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SINDHRIO Planos de Saúde no Brasil A visão dos empregadores Laïs Perazo Abril de 2004

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Page 1: SINDHRIO Planos de Saúde no Brasil A visão dos empregadores Laïs Perazo Abril de 2004

SINDHRIO

Planos de Saúde no Brasil

A visão dos empregadores

Laïs PerazoAbril de 2004

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Agenda

O benefício saúde no contexto de recursos humanos

Desafios e tendências na gestão do beneficio saúde para as empresas

Como os prestadores de serviços podem ajudar

Page 3: SINDHRIO Planos de Saúde no Brasil A visão dos empregadores Laïs Perazo Abril de 2004

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Page 4: SINDHRIO Planos de Saúde no Brasil A visão dos empregadores Laïs Perazo Abril de 2004

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O benefício saúde deve ser entendido dentro do conceito de recompensa total

Recompensa Total

Salário Base

Remuneração Variável

Remuneração

Assistência Médica

Previdência

Outros

Benefícios

Ambiente de Trabalho

Clima Organizacional

Liderança

Apoio ao Desempenho

Qualidade de Vida

Carreira

Gestão do Desempenho

Sucessão

Treinamento

Treinamento e Desenvolvimento

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Os benefício não são mais importantes?

Sim, porque:

São muito valorizados pelos funcionários

Fazem parte de uma plataforma mínima de RH

Têm eficiência tributária

Mas o foco das empresas é muito forte na gestão do custo (risco)

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Principais resultados da 22º Pesquisa de Benefícios da Towers Perrin

100% das empresas pesquisadas oferecem o benefício de assistência médica

82% das empresas compartilham o custo do plano com o usuário

47% dos planos são auto-segurados ou mistos

Apenas 29% oferecem o benefício aos aposentados, mas somente 13% das empresas subsidiam totalmente os custos com assistência médica

É comum as empresas oferecerem planos diferenciados por nível hierárquico

Em 48% das empresas, o custo do plano representa mais do que 7% da folha salarial (sem encargos)

A maior preocupação das empresas é o custo

Prática de mercado

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7

Prática de mercado (cont.)

Principais resultados da 22º Pesquisa de Benefícios da Towers Perrin (cont.) Tipo de sistema

15%

53%

32%

Segurado (pré-pagamento)

Auto-segurado(pós-pagamento)

Misto

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Prática de mercado (cont.)

Principais resultados da 22º Pesquisa de Benefícios da Towers Perrin (cont.) Tipo de sistema

49% 48%

59%

53%

37%40%

30% 32%

14% 13% 11%15%

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

Segurado (pré-pagamento) Auto-segurado (pós-pagamento) Misto

200220012000 2003

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Prática de mercado (cont.)

Principais resultados da 22º Pesquisa de Benefícios da Towers Perrin (cont.) Tipo de operadora

19%16%

14%

22%

14% 14%17% 16%

30%

24%23%

31%

27%28%

26% 27%

43% 45%

51%50%

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

Administradora dePlanos

Autogestão Cooperativa Médica Medicina de Grupo Seguradora

200220012000 2003

Page 10: SINDHRIO Planos de Saúde no Brasil A visão dos empregadores Laïs Perazo Abril de 2004

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Prática de mercado (cont.)

Principais resultados da 22% Pesquisa de Benefícios da Towers Perrin (cont.) Vidas por tipo de operadora

0

100.000

200.000

300.000

400.000

500.000

600.000

700.000

Vidas

Administradora de Plano Autogestão

Cooperativa Médica Medicina de grupo

Seguradora

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Prática de mercado (cont.)

Principais resultados da 22º Pesquisa de Benefícios da Towers Perrin (cont.) Vidas por padrão de plano

0

100.000

200.000

300.000

400.000

500.000

600.000

700.000

800.000

Vidas

Básico Intermediário

Superior Executivo

6 %

15 %

35 %

44 %

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Prática de mercado (cont.)

Principais resultados da 22º Pesquisa de Benefícios da Towers Perrin (cont.)

Custo médio por usuário/empresa

Custo médio por usuário/vida

Obs.: Em função da grande variabilidade dos fatores que afetam o custo médio, este indicador não é bom comparativo de performance nesta amostra

Administradora de planos

20%

110,48 91,55Autogestão

36%

79,11 64,90Cooperativa Médica

14%

60,49 50,97Medicina de grupo

15%

99,91 81,96Seguradora

15%

162,99

Tipo de Operadora

% Vida

s

Custo bruto (R$)

Custo líquido (R$)

143,99

Administradora de planos 20% 115,56 99,07Autogestão 36% 110,33 83,66Cooperativa Médica 14% 46,22 37,27Medicina de grupo 15% 72,63 54,92Seguradora 15% 99,08 80,87

Tipo de Operadora%

Vidas Custo bruto

(R$)Custo líquido

(R$)

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Prática de mercado (cont.)

Principais resultados da 22º Pesquisa de Benefícios da Towers Perrin (cont.) Participação da empresa por plano

74%

76%

78%

80%

82%

84%

86%

88%

90%

Básico Intermediário

Superior Executivo

Participação média: 83%

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Desafios e tendências na gestão do beneficio saúde para as empresas

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Alguns fatos …

A entrada da GOL neste mercado trouxe mais competitividade levando as empresas a alianças nunca antes imagináveis

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Alguns fatos …

GENÉRICOS - esta categoria de medicamentos tem um impacto bastante significativo para o setor farmacêutico.

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17

4% 5%

7% 7%

12%

6%

13%

7%

14%

6%

16%

7%

12%

5%

0%

5%

10%

15%

20%

1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004

Assistência Médica Assistência Odontológica

Fonte: Health Care Costs Survey - Towers Perrin 2003

Alguns fatos … Evolução dos custos de Assistência Médica e Odontológica

para empregadores americanos

Page 18: SINDHRIO Planos de Saúde no Brasil A visão dos empregadores Laïs Perazo Abril de 2004

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Alguns fatos …

Nova regra de contabilização benefício para aposentados Balanços

2001

Empresa Passivo atuarialcom benefício

saúde

% da ReceitaBruta

A 3.270.000 4,09%

B 1.454.944 7,49%

C 250.403 14,00%

D 205.726 14,75%

E 193.424 16,35%

F 107.507 14,03%

Fonte: Balanços 2001 (www.CVM.gov.br)

Nota: Valores em mil reais

Page 19: SINDHRIO Planos de Saúde no Brasil A visão dos empregadores Laïs Perazo Abril de 2004

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Conclusão

Custo do Custo do benefício benefício saúde afeta saúde afeta o custo do o custo do produto produto finalfinal

Meios de Transporte

Telecomunicões

Eletro-eletrônicos

Alimentos

Farmácia

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Um olho no peixe e outro no gato...

AO MENOR CUSTO

POSSÍVEL

Estar em linha com a prática de

mercado

Alinhar o benefício à estratégia de

recursos humanos da Empresa

Atender a necessidade de seus usuários

Melhorar a produtividade

Promover a saúde do funcionário e

familiares

Objetivos do RH com relação ao benefício saúde

Page 21: SINDHRIO Planos de Saúde no Brasil A visão dos empregadores Laïs Perazo Abril de 2004

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Principais desafios

Aumento de custos Desafio que é potencializado pela falta de perspectiva de gestão e

controle no futuro

Benefício muito valorizado pelo empregado

Falta de informações gerenciais e baixo controle de utilização e custos

Inflexibilidade de coberturas e gerenciamento do plano

Pressão sindical

Redução nas margens

Legislação atual para planos de saúde

Forte presença da mídia

Page 22: SINDHRIO Planos de Saúde no Brasil A visão dos empregadores Laïs Perazo Abril de 2004

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O que as empresas tem feito?

Redesenho do benefício (acesso a recursos, cobertura, etc.)

Compartilhamento de custo com o usuário

Revisão dos contratos com as operadoras

Negociação com a rede credenciada

Gerenciamento da utilização

Gerenciamento da demanda (consumerismo)

Gere

ncia

men

to Cu

st o

As ações de maior impacto de redução de custo são aquelas relacionadas ao acesso ao prestador de serviços e ao

compartilhamento de custo com o usuário

Page 23: SINDHRIO Planos de Saúde no Brasil A visão dos empregadores Laïs Perazo Abril de 2004

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Redesenho do benefício

Custo per capita em R$, por padrão de rede (população fixa)

Regional Enfermaria

38,90%

26,60%

44,40 60,10 56,20 78,05 164,30

110,50%29,87%

Regional Quarto

Nacional Enfermaria

Nacional Quarto

Nacional TOP

Page 24: SINDHRIO Planos de Saúde no Brasil A visão dos empregadores Laïs Perazo Abril de 2004

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Redesenho do benefício

118%

R$3.400 R$7.400

Nacional Quarto Nacional TOP

Custo médio por evento internação por padrão de rede

Page 25: SINDHRIO Planos de Saúde no Brasil A visão dos empregadores Laïs Perazo Abril de 2004

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Compartilhamento de custo com o usuário

Funções (co-participação variável ou fator moderador) Redução de custo Envolvimento do usuário com a prestação de serviços Controle de fraudes Redução da utilização indevida Tangibilização do serviço

Participação dousuário no custeio do planopode ser de dois tipos:

Participação dousuário no custeio do planopode ser de dois tipos:

Contribuições fixas mensais

Co-participação variável por evento

Page 26: SINDHRIO Planos de Saúde no Brasil A visão dos empregadores Laïs Perazo Abril de 2004

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Comunicação com o empregados

“Curva da fronteira da eficiência” Como alterar o benefício gerenciando a percepção do empregado

Investimento no benefício

Aumento de satisfação

Atual relação custo/benefícioAtual relação

custo/benefício

Nível possível de satisfação para o

investimento atual

Volume de investimento necessário para manter o nível de satisfação atual

Nível de satisfação

Redução do investimento

Page 27: SINDHRIO Planos de Saúde no Brasil A visão dos empregadores Laïs Perazo Abril de 2004

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Gerenciamento da utilização e da demanda

Programas específicos

Gerenciamento da

utilização “Gatekeeper”

Gerenciamento de casos

Gerenciamento de

doenças

Benefício farmácia

Protocolos

Page 28: SINDHRIO Planos de Saúde no Brasil A visão dos empregadores Laïs Perazo Abril de 2004

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Muita preocupação com custo

Compartilhamento de custos e responsabilidade

Muito gerenciamento Gerenciamento do risco

(postura pró-ativa)

Tendências

Postura do mercado comprador de serviços de saúde

TendênciasTendências

Pouca preocupação com custo Postura paternalista Pouco gerenciamento Ações reativas

PassadoPassado

Page 29: SINDHRIO Planos de Saúde no Brasil A visão dos empregadores Laïs Perazo Abril de 2004

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Tendências

??

GESTÃO DA RECEITA

GESTÃO DA DESPESA

GESTÃO DO CUSTO

Repasse do custo

Negociação de tabelaRedes restritasRedesenho do plano

PacotesCapitaçãoGerenciamento da utilização, etc.

Gerenciamento Médico

Consumerismo

GESTÃO DO RISCO

Gerenciamento de doençasGerenciamento de casosPrevenção, etc.

Evolução da gestão de custos em saúde

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Tendências

Conhecer o perfil de risco da população (características epidemiológicas)

Definir a relação custo versus benefício das possíveis ações de controle

Implementar soluções e acompanhar resultados

Desafios para a gestão do risco

Page 31: SINDHRIO Planos de Saúde no Brasil A visão dos empregadores Laïs Perazo Abril de 2004

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Tendências

O desafio maior que o mercado enfrenta O desafio maior que o mercado enfrenta os dias de hoje é o gerenciamento dos os dias de hoje é o gerenciamento dos aumentos potenciais de custo numa aumentos potenciais de custo numa demanda por um sistema de livre demanda por um sistema de livre escolha com pagamento por serviçosescolha com pagamento por serviços

Page 32: SINDHRIO Planos de Saúde no Brasil A visão dos empregadores Laïs Perazo Abril de 2004

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A capitação pode ser uma saída...

Transferência/compartilhamento de riscos entre operadora e prestador de serviço

Risco para o prestador de

serviço

Pacotes

Diárias globais

“Case rates”

Capitação

Qualidade Questões operacionais

Page 33: SINDHRIO Planos de Saúde no Brasil A visão dos empregadores Laïs Perazo Abril de 2004

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É um meio comprovado de reduzir custos

Transfere a responsabilidade do gerenciamento dos pacientes para o prestador de serviços

Permite uma previsão orçamentária acurada

Encoraja a reengenharia do atendimento

Alinha incentivos entre hospitais, médicos, especialistas, generalistas (?)

... mas deve ser analisada com cuidado

Motivos para se fazer a capitação

Motivos para se fazer a capitação

Alguns prestadores são incapazes de gerenciar riscos

Pode encorajar o não referenciamento

Subutilização Falta de informação adequada

sobre custos Dificuldades operacionais/custo

de mudança

Motivos para não se fazer a

capitação

Motivos para não se fazer a

capitação

Page 34: SINDHRIO Planos de Saúde no Brasil A visão dos empregadores Laïs Perazo Abril de 2004

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Otimizando a relação custo/qualidade Melhorando o cuidado à saúde ao menor custo (ou mantendo o custo

atual) - desenvolvendo soluções que caibam no orçamento das empresas

Desenvolvendo programas para melhor gerenciar o risco Gerenciamento de doenças Gerenciamento de casos de alto custo Protocolos Etc.

Compartilhando riscos (?)

Como os prestadores de serviço podem ajudar

Page 35: SINDHRIO Planos de Saúde no Brasil A visão dos empregadores Laïs Perazo Abril de 2004

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Fatores críticos

As mudanças requerem uma implementação planejada

O ambiente onde a saúde está inserido é dinâmico. Os “atores” precisam adaptar-se a esse contexto de mudanças

Não existe solução mágica

O sucesso requer: Uma estratégia que suporte a cultura e os objetivos da organização Excelência operacional

Page 36: SINDHRIO Planos de Saúde no Brasil A visão dos empregadores Laïs Perazo Abril de 2004

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UsuáriosUsuários

OperadorasOperadoras

HospitaisHospitais

Governo (ANS)Governo (ANS)

Associações de classe / sindicatosAssociações de

classe / sindicatos

Fabricantes de equipamentos

médicos

Fabricantes de equipamentos

médicos

Auditorias MédicasAuditorias Médicas

Gerenciadores de casos / doenças

Gerenciadores de casos / doenças

MédicosMédicos

CorretorasCorretoras SADTsSADTs

O mercado de saúde é complexo...

Órgãos de defesa do consumidor

Órgãos de defesa do consumidor PBM’SPBM’S

LaboratóriosLaboratórios

ConsultoriasConsultorias