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  • Portal infoEnem Primeiro Simulado Enem 2014

    Proposta de Redao

    Com base na leitura dos seguintes textos motivadores e nos conhecimentos construdos ao longo de sua formao, redija um texto dissertativo-argumentativo em norma culta escrita da lngua portuguesa sobre o tema: O respeito aos benefcios oferecidos aos idosos e deficientes fsicos brasileiros. Apresente uma proposta de interveno e/ou conscientizao social que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defender o seu ponto de vista.

    TEXTO 1Justificao de Projeto de Lei

    O Projeto de Lei em questo estabelece como infrao gravssima, com pena de multa e suspenso do direito de dirigir pelo prazo de 6 (seis) meses, bem como a remoo do veculo que estacionar em locais privativos de pessoas portadoras de deficincia fsica ou de pessoas idosas. O objetivo do projeto estabelecer penas para aqueles motoristas que estacionam em vagas de pessoas que realmente necessitam de vagas especiais, fazendo com que esse tipo de ocorrncia seja taxativamente descrito como infrao pelo nosso Cdigo de Trnsito Brasileiro. Desse modo, tipificar como infrao a conduta de estacionar veculos em vagas privativas de deficientes fsicos e de idosos no Cdigo de Trnsito Brasileiro, desde que o condutor do veculo estacionado no seja deficiente fsico ou idoso, acarretar em uma drstica diminuio desses acontecimentos, que vm se tornando corriqueiros no dia a dia das cidades brasileiras.BRASIL. Projeto de Lei n 3.800, de 3 de maio de 2012. Acrescenta o inciso XX ao caput do art. 181 da Lei n 9.503, de 23 de setembro de 1997, que institui o Cdigo de Trnsito Brasileiro, para proibir o estacionamento em locais privativos de pessoas portadoras de deficincia fsica e de pessoas idosas. Braslia, 2012.

    TEXTO 2Delegado Bate em Cadeirante

    [...] A briga comeou quando Morandini flagrou o delegado, que no tem deficincia, estacionado na vaga especial, [...] e foi tomar satisfaes. Ele [delegado] me chamou de aleijado e usou palavres. Eu fiquei enojado, e a nica coisa que consegui fazer foi cuspir no carro dele, porque me senti desrespeitado.AMATO, Fbio. Delegado bate em cadeirante em briga por vaga especial em So Jos dos Campos (SP). Folha de S.Paulo. So Paulo, 20 jan. 2011. Disponvel em: .(Adapt.).

    TEXTO 3

    http://www.putsgrilo.com.br/curiosidades/esta-vaga-nao-e-sua/

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    TEXTO 4O Antigo e o Novo Smbolo da Terceira Idade

    Como Voc se V aos 60 Anos?

    http://vovoantenada.com.br/

    TEXTO 5Acessibilidade e atendimento prioritrio

    O aumento da expectativa de vida do brasileiro representa um grande desafio para os governos, bem como para a sociedade civil. O implemento das polticas pblicas e a efetiva garantia dos direitos sociais da pessoa idosa certamente asseguraro um envelhecimento saudvel e com dignidade.[...] Para a incluso das pessoas idosas na sociedade necessrio que lhes sejam dadas garantias de atendimento prioritrio, como tambm condies de utilizar plenamente os ambientes, objetos e servios necessrios sua existncia, com autonomia, independncia e segurana.[...] Devem ser dadas, tambm, condies para que as pessoas com deficincia e mobilidade reduzida tenham garantida a sua participao na sociedade, com igualdade de condies [...].

    Cartilha do idoso . Universidade Aberta da Terceira Idade UERJ. Rio de Janeiro. Disponvel em: .

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    LINGUAGENS CDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS

    Questes 91 a 135

    Questes 91 a 95 (opo ingls)

    TEXTO PARA A PRXIMA QUESTO: Examine os anncios para responder questo.

    91. O anncio 2 refere-se a) a um incentivo para anncios mais iluminados. b) a uma empresa de eletricidade chamada Wisely. c) a um incentivo ao uso de lmpadas fluorescentes. d) ao uso mais consciente de energia eltrica. e) falta de iluminao suficiente em locais pblicos. TEXTO PARA A PRXIMA QUESTO:

    92. Segundo a tirinha, em uma entrevista de trabalho a) est cada vez mais difcil falsear informaes pessoais. b) a empresa contratante exige uma srie de exames clnicos que atestem a sade do candidato. c) a atitude do candidato comprovada atravs de detalhada investigao laboratorial. d) o desempenho do entrevistado de suma importncia para a construo de sua imagem. e) as informaes sobre o entrevistado, disponveis online, no so mais importantes do que sua atitude e apresentao

    pessoal.

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    93. Home is where the heart is

    The heart of psychosocial care is to be found in the home and it is here that the main trust of external efforts to improve the wellbeing of vulnerable children must be directed. The best way to support the wellbeing of young children affected by HIV/AIDS is to strengthen and reinforce the circles of care that surround children. Some children especially those living outside families, on the streets or institutions, with chronically ill caregivers, and orphans are more vulnerable and especially require psychosocial care and support. However, this social support needs to be provided in family settings, with the same characteristics of commitment, stability, and individualized affectionate care. The primary aim of all psychosocial support programmes should be an encouraging and enabling family support, including foster care, and placing and maintaining young children in stable and affectionate family environments. Only secondarily should direct services be provided to affected children.

    RICHTER, L.; FOSTER, G.; SHERR, L. Where the heart is: meeting the psychosocial needs of Young children in the context of HIV/AIDS. Holanda: Bernard van Leer Foundation, 2006 (adaptado)

    Ao tratar dos problemas psicossociais dos portadores do vrus HIV/AIDS, o texto argumenta que a) as crianas em ambiente familiar enfrentam melhor a doena. b) o suporte das instituies traz mais benefcios que o familiar. c) as famlias dos portadores do HIV aprendem umas com as outras. d) a recuperao dos portadores do vrus HIV exige internamento. e) o tratamento dos pacientes depende de financiamento externo. 94. The six-year molars

    The six-year molars are the first permanent teeth. They are the keystone of the dental arch. They are also extremely susceptible to decay.Parents have to understand that these teeth are very important. Over 25% of 6 to 7 year old children have beginning cavities in one of the molars.The early loss of one of these molars causes serious problems in childhood and adult life. It is never easy for parents to make kids take care of their teeth. Even so, parents have to insist and never give up.

    O texto aborda uma temtica inerente ao processo de desenvolvimento do ser humano, a dentio.H informao quantificada na mensagem quando se diz que as cries dos dentes mencionados a) acontecem em mais de 25% das crianas entre seis e sete anos. b) ocorrem em menos de 25% das crianas entre seis e sete anos. c) surgem em uma pequena minoria das crianas. d) comeam em crianas acima dos 7 anos. e) podem levar dezenas de anos para ocorrer. TEXTO PARA A PRXIMA QUESTO: (...)

    For about 25 years, I have had the opportunity to observe the efforts of many individuals applying digital image-processing techniques to problems offered by the real world. A few of these individuals have established an enduring track record of solid success on almost every attempt. They have consistently contributed innovative and effective solutions that creatively employ the tools of the discipline.

    These highly productive individuals demonstrably hold several characteristics in common. One can 1venture to assume that these characteristics constitute a formula for success, to whatever extent such a thing can exist in this field.

    Uniformly, these successful persons have (1) a genuine interest in - even a fascination with - the technology involved, (2) a thorough understanding of the fundamentals of this highly multidisciplinary technology, (3) a conceptual type of understanding (4as opposed to rote memorization of totally abstract theory), and (4) a 2knack for seeing problems visually, graphically, and from more than one viewpoint. 5In line with this last point, they often find themselves hard 3pressed to explain their ideas without the aid of a graph or drawing.

    This book is designed to help the reader develop the last three of these traits and perhaps enhance the first as well. The selection of materials for inclusion (and, equally important, for omission), the examples used, the references cited, and the exercises and suggestions for projects are all directed toward this goal.

    In the field of digital image processing, mathematical analysis forms the stable basis upon which one can make

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    definite predictions regarding the performance of a digital imaging system. In this treatment, 6however, mathematics is employed more as a faithful servant than as a ruthless master. The emphasis is on developing a conceptual understanding, and the analysis is used to support this goal.

    Castleman, K. R. Digital Image Processing. Prentice Hall, 1996

    95. Assinale a assero que NO indica possveis objetivos do livro. a) Auxiliar no desenvolvimento da compreenso conceitual da teoria de processamento de imagens digitais em

    contraposio memorizao mecnica da teoria. b) Aprofundar a compreenso dos fundamentos da tecnologia de processamento de imagens digitais. c) Desenvolver a capacidade de enxergar problemas relacionados a processamento de imagens sob pontos de vista

    variados. d) Apresentar exemplos, referncias, exerccios e sugestes para o desenvolvimento de projetos usando tecnologia de

    processamento de imagens digitais. e) Aumentar o interesse genuno pela tecnologia de processamento de imagens digitais.

    Questes 91 a 95 (opo espanhol)

    TEXTO PARA A PRXIMA QUESTO: El Sur tambin existe

    01. Con su ritual de acero 02. sus grandes chimeneas 03. sus sabios clandestinos 04. su canto de sirenas 05. sus cielos de nen 06. sus ventas navideas07. su culto de dios padre 08. y de las charreteras 09. con sus Ilaves del reino 10. el norte es el que ordena

    11. pero aqu abajo abajo12. el hambre disponible 13. recurre al fruto amargo14. de lo que otros deciden15. mientras el tiempo pasa16. y pasan los desfiles 17. y se hacen otras cosas18. que el norte no prohbe 19. con su esperanza dura20. el sur tambin existe

    (...)

    21. con su como francs 22. y su academia sueca 23. su salsa americana 24. y sus llaves inglesas 25. con todos sus misiles 26. y sus enciclopedias 27. su guerra de galaxias 28. y su saa opulenta 29. con todos sus laureles 30. el norte es el que ordena

    31. pero aqu abajo abajo 32. cerca de Ias races

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    33. es donde Ia memoria 34. ningn recuerdo omite 35. y hay quienes desaparecen 36. y hay quienes se desviven 37. y as entre todos logran 38. lo que era un imposible 39. que todo el mundo sepa 40. que el Sur tambin existe

    Adaptado de: BENEDETTI, Mano. Preguntas al azar. Buenos Aires: Editorial Sudamericana, 1986. p. 153-154.

    91. Considere as seguintes afirmaes a respeito do poema.

    I. O eu lrico faz uma comparao entre os hemisfrios norte e sul, destacando que o norte se caracteriza por sucumbir ordem do sistema mundial.

    II. O poema afirma ao mundo que os pases do hemisfrio sul, embora subjugados pelos pases do hemisfrio norte, so espaos de esperana e de conservao da memria.

    III. A concluso do poema demonstra a impossibilidade do reconhecimento dos pases do hemisfrio sul como componentes representativos de uma nova ordem mundial.

    Quais esto corretas? a) Apenas I. b) Apenas II. c) Apenas III. d) Apenas I e II. e) I, II e III. TEXTO PARA A PRXIMA QUESTO: Viajar y aprender espaolViajar por Espaa y Amrica Latina

    Viajar te da una visin ms profunda del mundo, de la gente y de sus culturas. 2Viajar tambin expande tus horizontes y te permite conocerte mejor a ti mismo y aprender ms acerca de lo que quieres. Combinar el aprendizaje de una lengua con el conocimiento de culturas y lugares es una forma fantstica, sobre todo para nuestros estudiantes, de divertirse y hacer que su ao sabtico sea realmente til.

    Mucha gente que opta por pasar un ao fuera no slo desea estar estudiando una lengua extranjera, 1sino que tambin quieren retarse a s mismos a visitar otros lugares. Seguro que un ao viajando representa un reto fantstico para ti, y eso te permitir obtener importantes habilidades en reas como la comunicacin, la toma de decisiones, la resistencia y la iniciativa.

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    Nuestro programa de ao sabtico te posibilitar hacer eso. Tenemos acuerdos con centros e institutos para el ao sabtico en Espaa y en Amrica Latina. En Espaa, un pas que nos ofrece una gran variedad y una enorme diferencia entre las regiones por ejemplo, las influencias rabes del sur comparadas con los paisajes del norte (que se parecen a paisajes britnicos, con tendencia a la lluvia y con muchas colinas llenas de vegetacin) ofrecemos ciudades en las que estudiar durante tu ao sabtico en tus estudios:

    La impresionante y artstica Barcelona; La preciosa ciudad estudiantil de Salamanca; Valencia, en la costa mediterrnea; El centro de la Costa del Sol, Mlaga, en Andaluca; Granada, donde se encuentra la Alhambra; San Sebastin en el Pas Vasco; o Alicante, donde ha sido excavada una ciudad Ibrica antigua, Lucentum.

    Viajar a un continente extranjero te expone a culturas muy diferentes y hace tu ao sabtico ms interesante, garantizando una experiencia extica. AIL Madrid tambin tiene un programa para el ao sabtico en los estudios en pases de Amrica Latina:

    Escuchar mariachis en Mxico; En Argentina, visitar la pintoresca Patagonia; Ver el desierto de Atacama en Chile; Viajar a la capital de Venezuela, Caracas; Nadar en el mar del Caribe en Costa Rica; o Visitar Cusco en Per.

    Para ms informacin, por favor, consulta a nuestros consejeros del ao sabtico en los estudios!

    Fonte: Disponvel em: . Acesso em 10 jul. 2012.

    92. Com base no texto, correto afirmar que a) a Espanha o pas ideal para aprender o espanhol, pois o bero do idioma. b) preciso, para aprender uma lngua, viajar e viver a cultura do povo que a fala. c) pessoas que viajam muito a turismo acabam aprendendo a lngua estrangeira dos pases visitados. d) a Amrica Latina possui os melhores destinos para quem quer aprender o espanhol em situao formal. e) viagens de estudo de lnguas podem ampliar tambm nosso conhecimento. 93. Observe o anncio e leia a seguir a transcrio do texto nele contido.

    (Telva, n. 759, jul. 2002.)

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    "Iliana tiene 7 aos, ojos miel y pelo negro. Fue vista por ltima vez en la Baha de Jiquilisco, El Salvador, donde recoge conchas por la noche para venderlas de da. Pero maana estar ah de nuevo. Y pasado tambin. Iliana es una nia perdida porque no tendr una oportunidad. Se la puedes dar t? 902 402 404 - Apadrina un nio."

    correto afirmar que o anncio trata: a) Da situao das crianas desaparecidas em El Salvador. b) Do trfico de crianas destinadas adoo ilegal em El Salvador. c) Da falta de perspectivas para o futuro de muitas crianas em El Salvador. d) De uma rede de pedofilia que atua em El Salvador. e) Do trfico de crianas destinadas prostituio em El Salvador. 94.

    Considere que, em cada sociedade, os indivduos esto inseridos em um sistema de sexo-gnero, isto , atuam de acordo com determinados padres de comportamento. Desse modo, o texto irnico por meio a) da demonstrao da inexistncia de padres de comportamento feminino em situaes cotidianas relacionadas ao

    universo gastronmico. b) da divulgao de esteretipos com vistas a consolidar padres de comportamento socialmente aceitveis. c) do rechao da importncia assumida pelo homem nos relacionamentos contemporneos em detrimento da mulher. d) da denncia do desconforto feminino ao deparar- se com situaes do cotidiano consideradas marcadamente

    machistas. e) da contraposio de um esteretipo de comportamento feminino em relao s mudanas vividas pela sociedade

    contempornea. TEXTO PARA A PRXIMA QUESTO:

    PROBLEMAS DE COMUNICACIN

    Del director General al Gerente:El viernes prximo, 2alrededor de las 5:00 pm, aparecer el Cometa Halley en esta zona. Se trata de un evento que ocurre cada 78 aos; por favor, 3rena a los trabajadores en el patio de la fbrica con cascos de seguridad, que 4all les explicar el fenmeno. 5Si estuviera lloviendo no podremos ver este raro espetculo a ojo descubierto. 1En tal caso, 6todos deben dirigirse al comedor donde se exhibir un documental sobre el Cometa Halley.

    Del Gerente al Director de Recursos Humanos:Por orden del Director General, el viernes a las 5 de la tarde aparecer sobre la fbrica, si llueve, el Cometa Halley. Rena a todo el personal con cascos de seguridad; pues ser presentado un documental sobre el problema de la lluvia y el director har la demonstracin en el patio de la fbrica.

    Del Jefe de Personal al Jefe de Turno:El viernes a las 5:00 pm. El director por primera vez en 78 aos, aparecer en el comedor, para filmar el documental "Halley Desnudo", junto al famoso cientfico y su equipo. Todos deben presentarse con cascos de seguridad, porque el

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    documental tratar sobre la seguridad en condiciones de lluvia.

    Del Jefe de Turno al Jefe de Brigada:Todo el mundo, sin excepcon, debe presentarse desnudo con los zapatos de seguridad de la fbrica, en el patio de la misma, este viernes a las 5:00 pm. El director vendr acompaado de Halley, un artista muy famoso y su grupo, que mostrar el documental "Bailando bajo la lluvia". En caso de que llueva de verdad, hay que ir al comedor usando cascos de seguridad. Esto ocurre cada 78 aos.

    7Aviso en el mural:El viernes cumple 78 aos el Director General, por lo cual se libera a todo el mundo para la fiesta que tendr lugar en el comedor a las 5:00 pm, con el grupo Halley y sus Cometas. Todos deben ir en cuero y usando zapatos de seguridad porque llover y se va a formar una tremenda fiesta en el patio de la fbrica.

    http://www.sht.com.archivo/humor/halley.htm

    95. A expresso "En tal caso" (ref. 1) refere-se a a) "... alrededor de las 5:00 pm, aparecer el cometa Halley en esta zona" (ref. 2) b) "...rena a los trabajadores en el patio de la fbrica..." (ref. 3) c) "...all les explicar el fenmeno." (ref. 4) d) "Si estuviera lloviendo..." (ref. 5) e) "...todos deben dirigirse al comedor..." (ref. 6)

    Questes 96 a 135

    TEXTO PARA AS PRXIMAS 2 QUESTES: Capim-guin (Raul Seixas)

    Plantei um stioNo serto de PiritibaDois ps de guatabaCaju, manga e cajTem abacate, jenipapoE bananeiraMilho verde, macaxeiraComo diz no CearCom muita raaFiz tudo aqui sozinhoNem um p de passarinhoVeio a terra semeAgora vejaCumpadi, a safadezaCume a marvadezaTodo bicho vem pr cSuuarana s fez perversidadePardal foi pra cidadePiru minha saquQu! Qu!Dona raposaS vive na mardadeMe faa a caridadeSe vire e d no pSagui trepadoNo p da goiabeiraSarigu na macaxeira

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    Tem int tamandu...Minhas galinhaJ num fica mais paradaE o galo de madrugadaTem medo de cant

    (Disponvel em: http://letras.mus.br/raul-seixas/90581/. Acesso em 22.10.2013. Adaptado)

    96. Sobre o texto, correto afirmar que a) o proprietrio do stio contou com a colaborao de amigos e de parentes no cultivo dos alimentos e na criao dos

    animais. b) a solido tornou o eu lrico uma pessoa amargurada que tem dificuldades de conviver em sociedade. c) o homem se mostra indignado com seus vizinhos pela falta de solidariedade com que foi recebido pela comunidade

    local. d) o campons se sente injustiado e explorado pelos animais da regio que resolveram invadir seu stio. e) a tristeza do eu lrico est no fato de ele ter adquirido galinhas ariscas e um galo medroso. 97. Sobre a letra da msica, correto afirmar que a) os animais selvagens passaram a frequentar e usufruir do stio depois que o proprietrio cultivou todo tipo de

    alimentos. b) o eu-lrico ficou satisfeito ao ver chegar em sua propriedade uma diversidade de animais, tais como a suuarana, a

    raposa e o sagui. c) o proprietrio construiu um stio a fim de encontrar sossego em meio natureza selvagem, onde existia at tamandu. d) o stio fica localizado no serto do Cear, da a dificuldade do agricultor em manter seu plantio longe dos animais

    silvestres. e) o stio se tornou um lugar inspito devido seca que assola muitas regies do Nordeste ainda hoje. 98. Leia os seguintes fragmentos de letras de canes, o primeiro extrado de Milonga de Sete Cidades, de Vitor Ramil, e o segundo de Noites do Serto, de Milton Nascimento e Tavinho Moura.

    1.

    Fiz a milonga em sete cidades Rigor, Profundidade, Clareza Em Conciso, Pureza, Leveza e Melancolia Milonga feita solta no tempo Jamais milonga solta no espao Sete cidades frias so sua morada Em Clareza o pampa Infinito e exato me fez andar [...]

    2.

    No se espante assim meu moo Com a noite do meu serto Tem mais perigo que a poesia Do que o julgo da razo A tormenta gera histria to vida quanto o sol So cavalos beirando o rio, o corpo da menina Ofegante ali do lado [...]

    Considere as seguintes afirmaes sobre esses segmentos.

    I. Tanto em Milonga de Sete Cidades quanto em Noites do Serto, um sentimento de melancolia associado a lembranas que caracterizam as paisagens da infncia dos autores, o pampa e o serto, respectivamente.

    II. Vitor Ramil faz uma apologia frieza das cidades, que transforma seus habitantes em seres solitrios; Milton Nascimento e Tavinho Moura, em contraste, acentuam a agitao noturna do serto, permeada de tristes acontecimentos.

    III. O ritmo dolente da milonga est relacionado s baixas temperaturas das cidades pampeanas; enquanto a noite perigosa do serto remete a situaes inusitadas, visto que a tormenta gera histria.

    Quais esto corretas? a) Apenas I. b) Apenas II. c) Apenas III. d) Apenas II e III. e) I, II e III.

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    99. Aqui o pas do futebol

    Brasil est vazio na tarde de domingo, n?Olha o sambo, aqui o pas do futebol[...]No fundo desse pasAo longo das avenidasNos campos de terra e gramaBrasil s futebolNesses noventa minutosDe emoo e alegriaEsqueo a casa e o trabalhoA vida fica l foraDinheiro fica l foraA cama fica l foraA mesa fica l foraSalrio fica l foraA fome fica l foraA comida fica l foraA vida fica l foraE tudo fica l fora

    SIMONAL, W. Aqui o pas do futebol. Disponvel em: www.vagalume.com.br. Acesso em: 27 out. 2011 (fragmento).

    Na letra da cano Aqui o pas do futebol, de Wilson Simonal, o futebol, como elemento da cultura corporal de movimento e expresso da tradio nacional, apresentado de forma crtica e emancipada devido ao fato de a) reforar a relao entre o esporte futebol e o samba. b) ser apresentado como uma atividade de lazer. c) ser identificado com a alegria da populao brasileira. d) promover a reflexo sobre a alienao provocada pelo futebol. e) ser associado ao desenvolvimento do pas. 100. Para divulgar a oferta de um plano de ligaes ilimitadas, uma operadora de telefonia mvel apresentou, em seu anncio publicitrio, a seguinte frase:

    Dentre as opes a seguir, a melhor substituio, no anncio, para "ASPAS" a) trapaas. b) cobranas. c) frescuras. d) burocracia. e) limite.

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    101.

    Vista de cima, a Terra parece uma superfcie enorme que pode ser compartilhada. Mas logo que se pisa em terra firme nos confrontamos com a rigidez das administraes de cada pas e com a realidade que as fronteiras impem aos homens smbolo da dificuldade de vivermos juntos. Hoje, a nica ao possvel ir em direo ao Outro, entend-lo. De agora em diante, no podemos ignorar o que nos une e as responsabilidades que nos impem. Somos mais de 6 bilhes na Terra! E no h desenvolvimento sustentvel se no conseguirmos viver juntos. Esta a razo pela qual eu acredito no projeto 6 bilhes de Outros, e ele me to caro. Ele emociona cada um de ns e nos encoraja a agir.

    Yann Arthus-Bertrand. Catlogo da Exposio.

    A proposta de ir em direo ao Outro, expressa pelo idealizador da Exposio, associa-se, na obra visual da Capa do catlogo, a alguns procedimentos.

    Assinale a alternativa que identifica adequadamente dois desses procedimentos. a) Diversidade visual dos rostos retratados, indicando diferenas de etnia e procedncia; disposio lado a lado das

    imagens, como forma de propor a aproximao entre as pessoas. b) Mosaico de imagens visuais, indicando diversidades e semelhanas entre os habitantes do Planeta; organizao

    fragmentada dos retratos, criando ideias de disperso e afastamento. c) Diferenas no modo de enquadrar e exibir cada imagem, identificando a diversidade tnica; destaque, em tamanho

    maior, de algumas imagens, comprovando a desigualdade do tratamento dado a cada personagem retratado. d) Igualdade dos rostos retratados, como forma de mostrar a monotonia da existncia humana; disposio lado a lado

    dos rostos, configurando a humanidade como um grande mosaico tnico. e) Repetio gemada de imagens, para assinalar a diferena tnica e religiosa entre as pessoas; organizao das imagens

    em sries que possibilitam a identificao de rostos conhecidos e famosos.

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    TEXTO PARA A PRXIMA QUESTO: Em 1816, sob os auspcios da Famlia Real Portuguesa, chegou ao Brasil um grupo de pintores que integrou a "Misso Artstica Francesa". Um desses artistas foi Jean Baptiste Debret, que retratou em aquarelas cenas do cotidiano da sociedade brasileira na cidade do Rio de Janeiro. Observe uma de suas obras:

    Agora leia o texto a seguir.

    Famlia pobre em sua casa apresenta uma cena ocorrida no interior de um ambiente domstico, onde os personagens esto todos no primeiro plano, com destaque suficiente 1para que suas aes sejam percebidas. Ao dividirmos a obra ao meio, dois personagens ficam esquerda da composio, para quem observa, e outro direita, o que poderia denotar, em princpio, certo desequilbrio. A luz distribuda de maneira uniforme entre todos os elementos da obra, e as paredes, em tons escuros, no so vazias. Ao contrrio, so carregadas de texturas e objetos que, no final das contas, contribuem para que a composio obtenha um novo equilbrio.

    Em p, prxima entrada da casa, vemos 5uma mulher negra, 2que talvez tenha acabado de entrar no ambiente. 3Ela 6alta, ocupando quase a totalidade do espao vertical do lado esquerdo da composio, e torna-se maior ainda em razo do recipiente que carrega, sem o apoio das mos, 11em 4sua cabea. Tal objeto 7grande e deve estar cheio, porque se nota uma penca de bananas em sua abertura [...]. Suas roupas so 8simples: um leno na cabea, que lhe d suporte para carregar o pesado objeto, uma saia azul, que cobre totalmente os membros inferiores, e uma blusa branca, que cai suavemente at o cotovelo, deixando mostra seu colo, no denotando, contudo, qualquer sensualidade, j que no se destacam as formas do seio, mas sim de costelas 12sob a pele, o que lhe d uma fisionomia esqueltica. Com a mo direita ela parece oferecer algo 13para uma mulher branca sentada no cho, e com a mo esquerda parece pegar o restante da oferta que guarda na sua blusa, que, cada at o ombro, funciona como um recipiente cncavo. Contudo, no possvel ver 9se ela est pegando realmente algo, se est 10apenas se coando ou ainda se est sentindo alguma dor no local, haja vista o esforo de carregar um pesado recipiente sobre a cabea [...].

    Fonte: TREVISAN, A. R. A pintura da vida prosaica: pobreza e escravido nas aquarelas de Debret. Baleia na rede - Revista online do Grupo de Pesquisa e Estudos em Cinema e Literatura, Unesp, v. 1, n. 3, p. 199-200, 2006. ISSN:

    1808-8473. Disponvel em http://www.marilia.unesp.br/home/revistaseletronicas/baleianarede/edicao03/pintura.pdf. 2011. (adaptado)

    102. Assinale a afirmativa correta sobre o texto. a) O texto verbal descreve elementos que compem a obra intitulada "Famlia pobre em sua casa", tais como:

    disposio e vestimentas das personagens, animais domsticos, luminosidade e objetos nas paredes. b) No primeiro pargrafo, so descritos aspectos que compem o cenrio e as aes executadas por cada uma das

    personagens retratadas. c) No segundo pargrafo, so apresentados detalhes sobre a aparncia fsica, roupas e possveis aes realizadas por

    uma das personagens. d) Nos excertos "em sua cabea" (ref. 11), "sob a pele" (ref. 12) e "para uma mulher branca" (ref. 13), as preposies

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    introduzem circunstncias de lugar, posio inferior e finalidade, respectivamente, e contribuem para a descrio da mulher negra.

    e) O autor do texto manifesta convico ao mencionar o momento da entrada da mulher negra no ambiente e as aes que essa personagem realiza com a mo esquerda.

    TEXTO PARA AS PRXIMAS 2 QUESTES:

    Texto I O sol

    Ei dor... eu no te escuto mais,Voc, no me leva a nada.Ei medo... eu no te escuto mais,Voc, no me leva a nada.E se quiser saber pra onde eu vou,Pra onde tenha sol, pra l que eu vou pra l que eu vou...Ei dor... eu no te escuto maisVoc no me leva a nadaEi medo... eu no te escuto maisVoc no me leva a nadaE se quiser saber pra onde eu vouPra onde tenha sol, pra l que eu vou pra l que eu vou...E se quiser saber pra onde eu vouPra onde tenha sol, pra l que eu vou pra l que eu vou...

    (Jota Quest)

    Texto II Dias Melhores

    Vivemos esperando dias melhoresDias de PazDias a MaisDias que no deixaremos para trsVivemos esperandoO dia em que seremos melhoresMelhores no AmorMelhores na DorMelhores em TudoVivemos esperandoO dia em que seremospara sempreVivemos esperandoDias Melhores pra sempreDias Melhores pra sempre...

    (Jota Quest)

    103. No Texto II, a repetio do trecho vivemos esperando sugere: a) incerteza b) passividade c) medo d) horror e) preconceito

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    104. O Texto I difere do Texto II na: a) constatao de que a dor e o medo no podem ser superados. b) exaltao da dor e do medo como parte da vida. c) expresso de esperana de dias melhores. d) rejeio da aceitao passiva da dor e do medo. e) assimilao da dor e do medo. TEXTO PARA AS PRXIMAS 5 QUESTES: Texto I Construo

    Amou daquela vez como se fosse a ltima / Beijou sua mulher como se fosse a ltimaE cada filho seu como se fosse o nico / E atravessou a rua com seu passo tmidoSubiu a construo como se fosse mquina / Ergueu no patamar quatro paredes slidasTijolo com tijolo num desenho mgico / Seus olhos embotados de cimento e lgrimaSentou pra descansar como se fosse sbado / Comeu feijo com arroz como se fosse um prncipeBebeu e soluou como se fosse um nufrago / Danou e gargalhou como se ouvisse msicaE tropeou no cu como se fosse um bbado / E flutuou no ar como se fosse um pssaroE se acabou no cho feito um pacote flcido / Agonizou no meio do passeio pblicoMorreu na contramo atrapalhando o trfego

    Amou daquela vez como se fosse o ltimo / Beijou sua mulher como se fosse a nicaE cada filho seu como se fosse o prdigo / E atravessou a rua com seu passo bbadoSubiu a construo como se fosse slido / Ergueu no patamar quatro paredes mgicasTijolo com tijolo num desenho lgico / Seus olhos embotados de cimento e trfegoSentou pra descansar como se fosse um prncipe / Comeu feijo com arroz como se fosse o mximoBebeu e soluou como se fosse mquina / Danou e gargalhou como se fosse o prximoE tropeou no cu como se ouvisse msica / E flutuou no ar como se fosse sbadoE se acabou no cho feito um pacote tmido / Agonizou no meio do passeio nufragoMorreu na contramo atrapalhando o pblico

    Amou daquela vez como se fosse mquina / Beijou sua mulher como se fosse lgicoErgueu no patamar quatro paredes flcidas / Sentou pra descansar como se fosse um pssaroE flutuou no ar como se fosse um prncipe / E se acabou no cho feito um pacote bbadoMorreu na contra-mo atrapalhando o sbado

    Por esse po pra comer, por esse cho pr dormir / A certido pra nascer e a concesso pra sorrirPor me deixar respirar, por me deixar existir, / Deus lhe paguePela cachaa de graa que a gente tem que engolir / Pela fumaa e a desgraa, que a gente tem que tossirPelos andaimes pingentes que a gente tem que cair, / Deus lhe paguePela mulher carpideira pra nos louvar e cuspir / E pelas moscas bicheiras a nos beijar e cobrirE pela paz derradeira que enfim vai nos redimir, / Deus lhe pague

    (Chico Buarque)

    Texto II Podres Poderes

    Enquanto os homens exercem / Seus podres poderesMotos e fuscas avanam / Os sinais vermelhosE perdem os verdes / Somos uns boais...

    Queria querer gritar / Setecentas mil vezesComo so lindos / Como so lindos os burguesesE os japoneses / Mas tudo muito mais...

    Ser que nunca faremos / Seno confirmarA incompetncia / Da Amrica catlicaQue sempre precisar / De ridculos tiranosSer, ser, que ser? / Que ser, que ser?Ser que esta / Minha estpida retricaTer que soar / Ter que se ouvir / Por mais zil anos...

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    Enquanto os homens exercem / Seus podres poderesndios e padres e bichas / Negros e mulheresE adolescentes / Fazem o carnaval...

    Queria querer cantar / Afinado com elesSilenciar em respeito / Ao seu transe num xtaseSer indecente / Mas tudo muito mau...

    Ou ento cada paisano / E cada capatazCom sua burrice far / Jorrar sangue demaisNos pantanais, nas cidades / Caatingas e nos geraisSer que apenas / Os hermetismos pascoaisE os tons, os mil tons / Seus sons e seus dons geniaisNos salvam, nos salvaro / Dessas trevas e nada mais...

    Enquanto os homens exercem / Seus podres poderesMorrer e matar de fome / De raiva e de sedeSo tantas vezes / Gestos naturais...

    Eu quero aproximar / O meu cantar vagabundoDaqueles que velam / Pela alegria do mundoIndo e mais fundo / Tins e bens e tais...

    Ser que nunca faremos / Seno confirmarNa incompetncia / Da Amrica catlicaQue sempre precisar / De ridculos tiranosSer, ser, que ser? / Que ser, que ser?Ser que essa / Minha estpida retricaTer que soar / Ter que se ouvir / Por mais zil anos...

    Ou ento cada paisano / E cada capatazCom sua burrice far / Jorrar sangue demaisNos pantanais, nas cidades / Caatingas e nos gerais...

    Ser que apenas / Os hermetismos pascoaisE os tons, os mil tons / Seus sons e seus dons geniaisNos salvam, nos salvaro / Dessas trevas e nada mais...

    Enquanto os homens / Exercem seus podres poderesMorrer e matar de fome / De raiva e de sedeSo tantas vezes / Gestos naturaisEu quero aproximar / O meu cantar vagabundoDaqueles que velam / Pela alegria do mundo...

    Indo mais fundo / Tins e bens e tais!Indo mais fundo / Tins e bens e tais!Indo mais fundo / Tins e bens e tais!

    (Caetano Veloso)

    105. A necessidade de justia social que revelada nas passagens dos Textos I e II: Por esse po pra comer, por esse cho pra dormir e Morrer e matar de fome / De raiva e de sede / So tantas vezes / Gestos naturais, pode ser constatada por situaes observadas todos os dias como: a) as dificuldades vivenciadas pelo cidado em acessar os meios e informao mais variados e modernos. b) as situaes vivenciadas pelo cidado em busca da garantia dos produtos adquiridos no mercado. c) os problemas enfrentados pelo cidado na utilizao de controles de comportamento social e prestao de servios. d) a negao ao cidado dos direitos sade, habitao, educao, assistncia social, entre outros. e) as imposies feitas ao cidado para garantir, no seio da comunidade, a sobrevivncia da famlia.

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    106. No Texto II h uma crtica severa ao sistema poltico do Brasil durante o regime militar (1964 a 1984), entretanto revela uma possibilidade de redeno por meio das passagens: a) Como so lindos / Como so lindos os burgueses. b) Os hermetismos pascoais / E os tons, os mil tons / Seus sons e seus dons geniais. c) Enquanto os homens exercem / Seus podres poderes. d) Ser que esta / Minha estpida retrica / Ter que soar / Ter que se ouvir. e) ndios e padres e bichas / Negros e mulheres / E adolescentes / Fazem o carnaval... 107. A instituio escola foi malvista por determinados segmentos da sociedade em alguns momentos, e, mais recentemente, busca na considerada marginlia da sociedade uma das formas de devolver a ela sua funo educativa. A passagem do Texto II que revela esta afirmativa : a) Queria querer gritar/Setecentas mil vezes/Como so lindos / Como so lindos os burgueses. b) Morrer e matar de fome / De raiva e de sede/So tantas vezes / Gestos naturais. c) Eu quero aproximar / O meu cantar vagabundo/Daqueles que velam / Pela alegria do mundo. d) Silenciar em respeito / Ao seu transe num xtase / Ser indecente / Mas tudo muito mau. e) Motos e fuscas avanam / Os sinais vermelhos / E perdem os verdes / Somos uns boais. 108. O Texto II faz referncia ao carnaval: a) como uma forma de autoritarismo atual, usada pelos movimentos populares, para difuso dos direitos ao lazer e

    livre expresso. b) como forma de enaltecer os movimentos populares atuais coagidos por classes empresariais mais abastadas. c) como um dos movimentos populares ainda usados pelos detentores do poder para a manuteno do seu status quo. d) como um dos movimentos populares em que se envolvem diversos segmentos sociais visando interligao dos

    discursos dominantes. e) como um dos movimentos populares sem perspectivas de evoluir ainda alm do j previsto pela estrutura social atual. 109. Observa-se, no Texto I, que o autor retrata:

    I. A vida do trabalhador sendo banal, sofrida, sem rumo, sem motivao quando relacionada ao sistema capitalista, a negao social que os operrios sofrem e que promove comportamentos de acordo com critrios e padres impostos a eles.

    II. O fim da tica cultural, pois os EUA passam a interferir na sociedade brasileira e mundial, impondo, de certa forma, seus ideais capitalistas, na tentativa de degradar ou controlar a classe operria por meio de condutas de intimidao e manipulao explcitas.

    III. A vida de um cidado trabalhador, no necessariamente da construo civil, que vive em funo de sua fora de trabalho: uma troca, na realidade, com os empresrios, que deixam transparecer o poder de seu discurso dominante sobre o proletariado.

    IV. A atual indiferena social quanto aos problemas alheios, configurada no momento em que o trabalhador cai da construo na rua e atrapalha o trfego, assim como o menino, drogado ou no, que pede moedas nas esquinas das ruas.

    V. O canteiro de obras como um lugar inseguro, pois sua infraestrutura inadequada, igualmente s ruas de Belm, que no oferecem segurana populao, o que evidencia a discriminao do governo em relao aos operrios em geral.

    De acordo com as afirmativas acima, a alternativa correta : a) I, II e III b) I, III e V c) II, III e V d) II, III e IV e) I, III e IV

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    110.

    No rush, carro est to veloz quanto galinha

    Velocidade mdia no pico da tarde em SP passou de 18 km/h para 15 km/h em um ano, segundo relatrio da CET concludo em fevereiro.

    No pico da manh, velocidade tambm caiu; principal explicao a expanso da frota - em 2009, SP ganhou mais de 335 mil veculos.

    (Folha de So Paulo, 05/03/2010)

    A respeito do ttulo No rush, carro est to veloz quanto galinha, correto afirmar que ele a) cria, por meio da polissemia da palavra rush, o pressuposto de que a lentido do trfego paulistano algo

    premeditado. b) apresenta uma variante coloquial de linguagem, incompatvel com a seriedade exigida por esse gnero textual. c) recorre ao grau superlativo analtico com o intuito de produzir um efeito de realce a um grave problema da capital

    paulista. d) emprega o grau comparativo de igualdade como recurso irnico, j que, em geral, o adjetivo veloz no se aplica a

    galinha. e) utiliza a comparao para criticar o aumento da frota paulistana, principal agente poluidor da cidade. 111. Leia, abaixo, a letra da cano Feitio da Vila, de Noel Rosa.

    Quem nasce l na Vila nem sequer vacila ao abraar o samba Que faz danar os galhos do arvoredo E faz a lua nascer mais cedo. O sol da Vila triste, Samba no assiste porque a gente implora: Sol, pelo amor de Deus, No venha agora que as morenas vo logo embora.

    A Vila tem um feitio sem farofa,sem vela e sem vintm, que nos faz bem; tendo nome de princesa transformou o samba num feitio decente, que prende a gente.

    L em Vila Isabel quem bacharel no tem medo de bamba:So Paulo d caf, Minas d leite E a Vila Isabel d samba. Eu sei tudo que fao, sei por onde passo, paixo no me aniquila. Mas tenho que dizer, modstia parte, meus senhores, eu sou da Vila!

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    Considere as seguintes afirmaes sobre a letra dessa cano.

    I. O sol da Vila Isabel testemunha o cotidiano de homens e mulheres que lutam para sobreviver; a lua, por sua vez, atrada pelo gingado das mulheres, surge antes do tempo para assistir o espetculo do samba.

    II. As tradies, os versos, as crenas, os conhecimentos e os costumes dos moradores de Vila Isabel so reforados atravs da referncia princesa que assinou a Abolio.

    III. Depois de mencionar que, na Vila, bacharel pode enfrentar um bamba, Noel Rosa exalta a Vila Isabel, ao compar-la a importantes estados da Federao.

    Quais esto corretas? a) Apenas I. b) Apenas III. c) Apenas I e II. d) Apenas II e III. e) I, II e III. 112.

    O humor da tira decorre da reao de uma das cobras com relao ao uso de pronome pessoal reto, em vez de pronome oblquo. De acordo com a norma padro da lngua, esse uso inadequado, pois a) contraria o uso previsto para o registro oral da lngua. b) contraria a marcao das funes sintticas de sujeito e objeto. c) gera inadequao na concordncia com o verbo. d) gera ambiguidade na leitura do texto. e) apresenta dupla marcao de sujeito. TEXTO PARA AS PRXIMAS 2 QUESTES:

    Ns adoraramos dizer que somos perfeitos. Que somos infalveis. Que no cometemos nem mesmo o menor deslize. E s no falamos isso por um pequeno detalhe: seria uma mentira. Alis, em vez de usar a palavra mentira, como acabamos de fazer, poderamos optar por um eufemismo. Meia-verdade, por exemplo, seria um termo muito menos agressivo. Mas ns no usamos esta palavra simplesmente porque no acreditamos que exista uma Meia-verdade. Para o Conar, Conselho Nacional de Autorregulamentao Publicitria, existem a verdade e a mentira. Existem a honestidade e a desonestidade. Absolutamente nada no meio. O Conar nasceu h 29 anos (viu S? no arredondamos para 30) com a misso de zelar pela tica na publicidade. No fazemos isso porque somos bonzinhos (gostaramos de dizer isso, mas, mais uma vez, seria mentira). Fazemos isso porque a nica forma da propaganda ter o mximo de credibilidade. E, c entre ns, para que serviria a propaganda se o consumidor no acreditasse nela? Qualquer pessoa que se sinta enganada por uma pea publicitria pode fazer uma reclamao ao Conar. Ele analisa cuidadosamente todas as denncias e, quando o caso, aplica a punio.

    Anncio veiculado na Revista Veja. So Paulo: Abril. Ed.2120, ano 42, n27, 8 jul. 2009.

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    113. Considerando a autoria e a seleo lexical desse texto, bem como os argumentos nele mobilizados, constata-se que o objetivo do autor do texto a) informar os consumidores em geral sobre a atuao do Conar. b) conscientizar publicitrios do compromisso tico ao elaborar suas peas publicitrias. c) alertar chefes de famlia, para que eles fiscalizem o contedo das propagandas veiculadas pela mdia. d) chamar a ateno de empresrios e anunciantes em geral para suas responsabilidades ao contratarem publicitrios

    sem tica. e) chamar a ateno de empresas para os efeitos nocivos que elas podem causar sociedade, se compactuarem com

    propagandas enganosas.

    114. O recurso grfico utilizado no anncio publicitrio - de disfarar a potencial supresso de trecho do texto - refora a eficcia pretendida, revelada na estratgia de a) ressaltar a informao no ttulo, em detrimento do restante do contedo associado. b) incluir o leitor por meio do uso da 1 pessoa do plural no discurso. c) contar a histria da criao do rgo como argumento de autoridade. d) subverter o fazer publicitrio pelo uso de sua metalinguagem. e) impressionar o leitor pelo jogo de palavras no texto. TEXTO PARA A PRXIMA QUESTO:

    115. O homem evoluiu. Independentemente de teoria, essa evoluo ocorreu de vrias formas. No que concerne evoluo digital, o homem percorreu longo trajeto da pedra lascada ao mundo virtual. Tal fato culminou em um problema fsico habitual, ilustrado na imagem, que propicia uma piora na qualidade de vida do usurio, uma vez que a) a evoluo ocorreu e com ela evoluram as dores de cabea, o estresse e a falta de ateno famlia. b) a vida sem o computador tornou-se quase invivel, mas se tem diminudo problemas de viso cansada. c) a utilizao demasiada do computador tem proporcionado o surgimento de cientistas que apresentam leso por

    esforo repetitivo. d) o homem criou o computador, que evoluiu, e hoje opera vrias aes antes feitas pelas pessoas, tornando-as

    sedentrias ou obesas. e) o uso contnuo do computador de forma inadequada tem ocasionado m postura corporal.

    116.

    Pela evoluo do texto, no que se refere linguagem empregada, percebe-se que a garota

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    a) deseja afirmar-se como nora por meio de uma fala potica b) utiliza expresses lingusticas prprias do discurso infantil. c) usa apenas expresses lingusticas presentes no discurso formal. d) se expressa utilizando marcas do discurso formal e do informal. e) usa palavras com sentido pejorativo para assustar o interlocutor. 117.

    A concluso que NO pode ser deduzida do texto a) Entre os brbaros, a hostilidade uma virtude cultivada desde a infncia. b) Para os brbaros, ser capaz de provocar medo nos outros um valor. c) Os pais se preocupam com o futuro de seus filhos e desejam que eles se enquadrem na sociedade. d) Por preferir os livros s guerras, Hamlet rompe com as tradies de seu meio social. e) Os amiguinhos de Hamlet so menos condicionados pelos valores de sua comunidade. 118. Ler bem ouvir o que as palavras nos dizem. O que dizem as palavras quando as despimos, quando perscrutamos seu passado, suas reentrncias, seu parentesco? No dizem tudo, verdade.Sempre falta palavra outra palavra que a complemente e que a explique. Nathalie Sarraute, no livro O uso das palavras, imagina as palavras produzindo inmeras ondulaes. Captar essas ondulaes, ler as entrelinhas, e as entreletras, instrutivo, divertido e trabalhoso. Capt-las com outras palavras o exerccio de quem quer ler para valer. Tal esforo se renova infinitamente.

    Gabriel Periss. Revista Lngua Portuguesa.

    Para compreender a passagem de lngua (sistema de signos) a discurso (produo de sentido), deve-se ler as entrelinhas, e as entreletras. Esse processo implica o conhecimento de mundo que, pela intertextualidade, enfatiza determinado desenvolvimento discursivo.Observe bem a foto e o ttulo da seguinte notcia jornalstica.

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    O Grito

    A governadora gacha Yeda Crusius (PSDB) bateu boca com cerca de 200 professores que, na porta de sua casa, pediam seu impeachment.Irritada, Yeda acusou os professores de torturar crianas porque seus netos ficaram com medo de sair para ir escola.

    O Globo, 17/07/09. p.11.

    Assinale a obra de arte que, pela intertextualidade, encaminha uma determinada compreenso da foto e do ttulo da notcia.

    a)

    b)

    c)

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    d)

    e)

    119. UM LUGAR COMUM, O EUFEMISMO E A FAVELA

    1Uma valorizao do eufemismo parece importante na dinmica das relaes sociais. Seu emprego permitiria, em parte, contornar o valor negativo que certas expresses espelham. O eufemismo, no entanto, no afronta o estigma. Seu uso indica uma relao de cortesia, necessria, no curso das trocas sociais que se passam com aqueles que no podem se desfazer de suas marcas.2Observamos que este uso generalizado entre diferentes grupos sociais a mesma preocupao pode levar a substituir o termo comunidade por outro equivalente, como morro ou bairro. 3Sabemos todos que nas trocas sociais o mais importante o sentido que se elabora no interior das suas dinmicas. 4O esforo continuado para no ferir as pessoas que acompanham as trocas sociais correntes motiva o uso do termo comunidade em muitos momentos, inclusive por aqueles diretamente concernidos as pessoas que moram em favelas , quando se referem a seus locais de moradia. Empregado pela mdia, pelo governo, pelas associaes locais, pelas ONGs, o termo comunidade muitas vezes explicita a dificuldade dessa operao de levar em conta o que pensam os que se veem nomeados de uma forma negativa.Se este uso eufemstico recorrente, vale observar que, em muitas circunstncias, do ponto de vista dos moradores, o que mais reivindicado a no identificao, ou seja, preferencialmente, a anulao de qualquer referncia identidade territorial em trocas sociais diversas.5O termo comunidade em seus usos eufemsticos no capaz de impedir a associao da pessoa com os traos negativos provenientes dessa identificao; somente indica a suspenso destes pelo uso momentneo de aspas que podem ser retiradas quando for preciso.

    BIRMAN, Patrcia. Favela comunidade? In SILVA, L.A.(org) Vida sob cerco. Violncia e rotina nas favelas do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2008, p.106-7. Adaptao.

    O fragmento de texto a seguir apresenta um dualismo na denominao de um morro no Rio de Janeiro.

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    O local suscita polmica desde o seu nome, que a prefeitura chama de Dona Marta, o que desagrada os moradores tradicionais que usam o nome da Santa encontrada na encosta pelos primeiros ocupantes do morro, no incio do sculo XX. Com a proliferao dos cultos evanglicos, para quem os santos no existem, a polmica tomou um cunho religioso, os catlicos dizem Santa e os protestantes Dona Marta.

    Assinale o trecho do Texto VIII que justifica claramente a explicao acima sobre o dualismo na denominao do morro Dona Marta e Santa Marta. a) Observamos que este uso generalizado entre diferentes grupos sociais a mesma preocupao pode levar a

    substituir o termo comunidade por outro equivalente, como morro ou bairro. (ref. 2) b) Uma valorizao do eufemismo parece importante na dinmica das relaes sociais. (ref. 1) c) Sabemos todos que nas trocas sociais o mais importante o sentido que se elabora no interior das suas dinmicas.

    (ref. 3) d) O esforo continuado para no ferir as pessoas que acompanham as trocas sociais correntes motiva o uso do termo

    comunidade em muitos momentos, inclusive por aqueles diretamente concernidos - (ref. 4) e) O termo comunidade em seus usos eufemsticos no capaz de impedir a associao da pessoa com os traos

    negativos provenientes dessa identificao; (ref. 5) TEXTO PARA AS PRXIMAS 2 QUESTES:

    Na minha frente, ficamos nos olhando. Eu tambm danava agora, acompanhando o movimento dele. Assim: quadris, coxas, ps, onda que desce olhar para baixo, voltando pela cintura at os ombros, onda que sobe, ento sacudir os cabelos molhados, levantar a cabea e encarar sorrindo. Ele encostou o peito suado no meu. Tnhamos pelos, os dois. Os pelos molhados se misturavam. Ele estendeu a mo aberta, passou no meu rosto, falou qualquer coisa. O que, perguntei. Voc gostoso, ele disse. E no parecia bicha nem nada: apenas um corpo que por acaso era de homem

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    gostando de outro corpo, o meu, que por acaso era de homem tambm. Eu estendi a mo aberta, passei no rosto dele, falei qualquer coisa. O que, perguntou. Voc gostoso, eu disse. Eu era apenas um corpo que por acaso era de homem gostando de outro corpo, o dele, que por acaso era de homem tambm.

    (Adaptado de: ABREU, C. F. Tera-feira gorda. In: . Morangos mofados. So Paulo: Companhia das Letras, 1995. p. 51.)

    120. Com base no texto e nas imagens, considere as afirmativas a seguir:

    I. A tera-feira gorda ou tera de carnaval um fator permissivo da homossexualidade pblica.II. O beijo no dia da Vitria representa o domnio masculino sobre a mulher e o clima romntico do ps-guerra.III. A recriao da foto de Eisenstaedt transforma uma foto de jornal em obra de arte contempornea.IV. O desejo no depende de gnero, pois resultado da individualidade humana.

    Assinale a alternativa correta. a) Somente as afirmativas I e IV so corretas. b) Somente as afirmativas II e III so corretas. c) Somente as afirmativas III e IV so corretas. d) Somente as afirmativas I, II e III so corretas. e) Somente as afirmativas I, II e IV so corretas. 121. Consideradas as fotos e o trecho do conto de Caio Fernando Abreu, correto afirmar: a) Em cerca de 60 anos, a sociedade perdeu seus valores morais, mas a opresso do homem sobre a mulher se mantm. b) A homossexualidade passou recentemente a ter espao na mdia, condenando comportamentos e incentivando

    preconceitos. c) A arte permite a reflexo a respeito das contradies dos valores sociais e das transformaes de padres morais. d) O amor, hetero ou homossexual, perdeu seu espao para as perverses sexuais exibidas pela mdia e retratadas na

    literatura. e) As interdies sociais so permitidas nas festividades, principalmente no carnaval e em comemoraes cvicas. TEXTO PARA A PRXIMA QUESTO:

    122. A crtica revelada na tira se d por meio da a) associao entre a palavra sonhos e significados como aspiraes e projetos de vida. b) revelao de que a personagem foi enganada ao adquirir um produto falsificado. c) relao de cumplicidade entre amigas que compartilham experincias ntimas. d) constatao da compradora de que a bolsa nova maior do que esperava. e) decepo da proprietria ao perceber que sua bolsa est fora de moda.

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    123. Observe a tirinha da personagem Mafalda, de Quino.

    O efeito de humor foi um recurso utilizado pelo autor da tirinha para mostrar que o pai de Mafalda a) revelou desinteresse na leitura do dicionrio. b) tentava ler um dicionrio, que uma obra muito extensa. c) causou surpresa em sua filha, ao se dedicar leitura de um livro to grande. d) queria consultar o dicionrio para tirar uma dvida, e no ler o livro, como sua filha pensava. e) demonstrou que a leitura do dicionrio o desagradou bastante, fato que decepcionou muito sua filha. 124. A leitura da charge permite inferir que:

    a) Na fala do av, est implcita a ideia de que ele admite seu completo desconhecimento da rea jurdica. b) O av tenta disfarar, por meio de suas respostas, seu desconhecimento sobre a origem etimolgica da expresso

    'habeas corpus'. c) A resposta deixa pressuposta a ideia de que, na opinio do av, o assunto em questo no deveria ser do interesse de

    uma criana. d) A fala do av deve ser compreendida como uma crtica explcita aos polticos de modo geral. e) O comentrio do av, no segundo quadrinho, contm uma crtica s iniquidades permitidas pelo judicirio.

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    125. Leia os textos e analise as afirmaes.

    TEXTO 1

    TEXTO 2

    ra terra terrat erra terrate rra terrater ra terraterr a terraterra terraraterra terraraterra terraraterra terraraterraterraraterra

    (Dcio Pignatari.)I - A graa do texto 1 decorre da ambiguidade que assume o termo concreta na situao apresentada.II - O texto 2 exemplo de poesia concreta, relacionada ao experimentalismo potico, no qual o poema rompe com o verso tradicional e transforma-se em objeto visual.III - Para a interpretao do texto 2, pode-se prescindir dos signos verbais.

    Est CORRETO o que se afirma em: a) I, apenas. b) III, apenas. c) I e II, apenas. d) I e III, apenas. e) I, II e III.

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    126. Os quadros abaixo fazem parte de um Manifesto criado por uma revista feminina:

    Em comum, eles apresentam a) o emprego da linguagem formal. b) a valorizao de uma aparncia natural, despojada. c) a desconstruo de clichs divulgados na mdia. d) a desconstruo da imagem de esposa perfeita. e) a desmistificao da famlia perfeita. TEXTO PARA A PRXIMA QUESTO:

    O QUE FAZ VOC FELIZ?

    A lua, a praia, o marA rua, a saia, amar...Um doce, uma dana, um beijo,Ou a goiabada com queijo?

    Afinal, o que faz voc feliz?

    Chocolate, paixo, dormir cedo, acordar tarde,Arroz com feijo, matar a saudade...O aumento, a casa, o carro que voc sempre quisOu so os sonhos que te fazem feliz?

    Um filme, um dia, uma semanaUm bem, um biquni, a grama...Dormir na rede, matar a sede, ler...Ou viver um romance? O que faz voc feliz?

    Um lpis, uma letra, uma conversa boaUm cafun, caf com leite, rir toa,Um pssaro, ser dono do seu nariz...Ou ser um choro que te faz feliz?

    A causa, a pausa, o sorvete,Sentir o vento, esquecer o tempo,O sal, o sol, um somO ar, a pessoa ou o lugar?

    Agora me diz,O que faz voc feliz?

    (Anncio publicitrio do Grupo Po de Acar, veiculado na Revista VEJA, edio de 21 de maro de 2007)

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    127. Podem-se destacar alguns elementos que caracterizam o texto como propaganda de uma rede de supermercados. Assinale a alternativa que cumpre melhor esse intento. a) Referncia explcita a produtos industrializados, tais como "saia", "doce", "goiabada", "queijo", todos potencialmente

    venda em supermercados. b) Apelo ideia de que a felicidade depende de elementos naturais, tais como "lua", "praia" e "mar", aonde s se chega

    por meio das relaes de compra e venda da sociedade de consumo. c) Meno aos atos de "dormir cedo e acordar tarde", que evocam, por oposio e contraste, o ciclo do trabalho, base da

    vida voltada para as necessidades do consumo. d) Citao dos sonhos, em "ou so os sonhos que te fazem feliz?", para simbolizar tudo aquilo que a noo do consumo

    leva as pessoas a almejar. e) Evocao da liberdade, na figura do pssaro, em "um pssaro, ser dono do seu nariz", a qual sugere abandonar as

    limitaes das pessoas compelidas a consumir mais. TEXTO PARA A PRXIMA QUESTO: Brasil

    Seu destino crescer.

    Nosso turismo j um produto de exportao com prestgio no mundo inteiro.Antes, para o resto do mundo, ramos apenas o pas do Carnaval e do futebol. Isso h muitos anos. Agora diferente, agora o pas tem rumo. Com o PNMT - Programa Nacional de Municipalizao do Turismo -, mais de 1.200 cidades tursticas esto sendo preparadas para que se tornem melhores para os turistas e para quem vive nelas. Treinamos e capacitamos mais de 500 mil profissionais, nas diversas reas ligadas ao turismo em todo o Brasil. Leis do tempo do Imprio foram atualizadas, abrindo novos horizontes, principalmente para o turismo martimo. S em 2001 tivemos 30 dos maiores transatlnticos do mundo navegando pelo nosso litoral. Com o cenrio brasileiro modernizado e mais atraente, de 2 milhes passamos para 5 milhes de turistas estrangeiros recebidos anualmente. O turismo traz os benefcios de um maravilhoso produto de exportao, ajudando a combater nossas dificuldades sociais com a gerao de mais emprego, mais renda e divisas para o pas.

    Consulte seu agente de viagens.

    (Embratur, Ministrio do Esporte e Turismo, Governo do Brasil.)

    128. Analisando as informaes apresentadas no texto e a forma como esto organizadas, podemos afirmar que:

    1) o texto comea por estabelecer uma oposio entre diferentes momentos da histria do turismo no Brasil.2) o discurso predominante visivelmente triunfalista e pretende ser altamente convincente.3) na concepo do autor do texto, o Carnaval e o futebol possibilitaram novos rumos para o incremento da economia brasileira.4) o vocbulo 'turismo' e outros seus cognatos ocorrem vrias vezes e, assim, marcam o tpico principal que d unidade ao texto.5) a voz que fala pelo texto se expressa na primeira pessoa do plural, do incio ao fim, embora no apaream as marcas explcitas do pronome pessoal.

    Esto corretas apenas: a) 1, 2, 3 e 5 b) 1, 2, 4 e 5 c) 2, 3, 4 e 5 d) 3 e 4 e) 1 e 2

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    TEXTO PARA A PRXIMA QUESTO: Portal do Assinante Estado. Aqui no h visitantes, s gente de casa.

    O Portal do Assinante Estado um lugar dedicado especialmente a voc, 24 horas por dia, feito para as pessoas se sentirem em casa. Veja alguns privilgios: entrega em dois endereos, transferncia temporria, interrupo de entrega, promoes exclusivas do Clube do Assinante, informaes sobre o jornal. Entre sem bater, fique vontade e acesse. Afinal, a casa sua.

    129. No texto, a) a expresso "gente de casa" poderia ser substituda, sem prejuzo do sentido original, pela expresso "donos da casa". b) "Afinal" pode ser substitudo, sem que haja alterao do sentido original, por "finalmente". c) expresses utilizadas comumente para visitantes bem-vindos so empregadas para transmitir os contedos de

    "aproximao", "familiaridade". d) "Afinal" pode ser substitudo, sem que haja alterao do sentido original, por "portanto". e) em "feito para as pessoas se sentirem em casa", o termo "as pessoas" tem como referncia "visitantes" e "assinantes",

    que, por sua vez, tm sentidos opostos. TEXTO PARA A PRXIMA QUESTO: Reflorestar as margens dos rios Pinheiros e Tiet, arborizar praas, ruas e escolas, criar novos parques, melhorar a qualidade do ar e da vida das pessoas, aumentar a conscincia ecolgica dos adultos e das futuras geraes. (...) Logo, logo voc vai ver o Pomar em cada canto da cidade. Projeto Pomar. Concreto aqui, s os resultados.

    (Adaptado de ISTO , 19/9/2001)

    130.

    Considerada no contexto do anncio, a imagem pretende indicar, principalmente, a) a integrao da cidade com a natureza. b) a confuso do trnsito urbano. c) a ausncia de conscincia ecolgica tpica das cidades grandes. d) a sofisticao representada pelos bairros mencionados nas placas. e) a impossibilidade de conjugar urbanizao e arborizao. TEXTO PARA A PRXIMA QUESTO: O texto a seguir foi publicado no caderno ILUSTRADA, da edio de 30/08/2001 da Folha de S. Paulo.

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    OS TRS GRANDES, EM NMEROS

    Aurlio (1975)Editora Nova Fronteira (3 edio)

    2.160 pgs. R$70 (preo promocional vlido at dezembro)- 160 mil verbetes (verso grande)- Brevemente, ter verso on-line, hospedada pelo UOL

    Destaques:- Existe em tamanho mini, mdio e grande, alm de variaes, como verso eletrnica, infantil ilustrado e de luxo, com encadernao em couro- A verso grande da edio atual vendeu 200 mil exemplares- 45 milhes de exemplares vendidos desde 75 (todas as verses)

    Michaelis (1988)Editora Melhoramentos (1 edio)

    2.280 pgs. R$117,10 (sugerido)- 201 mil verbetes (verso grande)- Tem verso on-line (http://www.uol.com.br/bibliot/dicionar)

    Destaques:- Existe nas verses grande, mdia (brochura e capa dura) e escolar- Avalia sugestes de novas palavras dadas por leitores on-line- 2,8 milhes de exemplares vendidos desde 98 (todas as verses)

    Houaiss (2001)Instituto Antnio Houaiss/Editora Objetiva

    3.008 pgs. R$125 (preo mdio estimado pela editora)- 228.500 verbetes- CD-ROM em testes

    Destaques:- Impresso na Itlia, com capa de tecido impermevel e em fonte (tipo de letra) criada s para ele.- Traz informaes enciclopdicas sobre a origem das palavras, como data, origem geogrfica e situao em que surgiram.

    Veja exemplo de palavra que s est no Houaiss

    SURREALADJETIVO, DOIS GNEROSDcada de 19201. que denota estranheza, transgresso da verdade sensvel, da razo, ou que pertence ao domnio do sonho, da imaginao, do absurdo- SUBSTANTIVO MASCULINO2. aquilo que se encontra para alm do real3. HIST. ART o que resulta da interpretao da realidade luz do sonho e dos processos psquicos do inconscienteETIM fr. surel (1924) "id. ", comp. de "sur" - "sobre, supra" + "raliste" - "realismo"

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    131. No texto, a palavra "verbete" usada com o seguinte significado: a) conjunto de informaes sobre os verbos da lngua. b) conjunto de informaes histricas sobre vocbulos de uma lngua. c) informao sobre o comportamento gramatical das palavras da lngua. d) anotaes sobre a origem enciclopdica e geogrfica das palavras. e) conjunto de significaes e explicaes a respeito de um vocbulo. TEXTO PARA A PRXIMA QUESTO:

    Business Intercontinental da Iberia.Mais espao entre as poltronas.

    Viajar virou sinnimo de relaxar. Principalmente quando voc tem sua disposio uma poltrona de design ergonmico com maior capacidade para reclinar e 132 cm de espao entre a sua poltrona e a da frente. Alm disso, voc conta com mais de 300 salas VIP em aeroportos no mundo todo e pode acumular e utilizar pontos no seu programa de milhagens voando com qualquer linha area da aliana oneworld. Business Intercontinental da Iberia. Sorria.

    132. Entre os recursos de persuaso empregados no texto verbal do anncio, s NO ocorre o uso de a) termos tcnicos. b) trocadilhos. c) apelo direto ao leitor. d) enumerao acumulativa de vantagens. e) expresses em ingls. TEXTO PARA A PRXIMA QUESTO:

    GOLS DE COCURUTO

    O melhor momento do futebol para um ttico o minuto de silncio. quando os times ficam perfilados, cada jogador com as mos nas costas e mais ou menos no lugar que lhes foi designado no esquema - e parados. Ento o ttico pode olhar o campo como se fosse um quadro negro e pensar no futebol como alguma coisa lgica e diagramvel. Mas a comea o jogo e tudo desanda. Os jogadores se movimentam e o futebol passa a ser regido pelo impondervel, esse inimigo mortal de qualquer estrategista. O futebol brasileiro j teve grandes estrategistas cruelmente trados pela dinmica do jogo. O Tim, por exemplo. Ttico exemplar, planejava todo o jogo numa mesa de boto. Da entrada em campo at a troca de camisetas, incluindo o minuto de silncio. Foi um tcnico de sucesso mas nunca conseguiu uma reputao no campo altura de sua reputao no vestirio. Falava um jogo e o time jogava outro. O problema do Tim, diziam todos, era que seus botes eram mais inteligentes do que seus jogadores.

    (L. F. Verssimo, O Estado de So Paulo, 23/08/93)

    133. No texto, a comparao do campo com um quadro negro aponta: a) o pessimismo do ttico em relao ao futuro do jogo. b) um recurso utilizado no vestirio. c) a viso de jogo como movimento contnuo. d) o recurso didtico preferido pelo tcnico Tim. e) um meio de pensar o jogo como algo previsvel. TEXTO PARA A PRXIMA QUESTO:

    SUAVE PRECONCEITO. MAS NS ENFRENTAMOS.Ivan ngelo

    Existe por a um preconceito contra os mineiros. Quem nasceu entre Espinosa e Extrema, entre Ituiutaba e Mantena, quem viveu nesse entremeio, pegou jeito e depois foi morar fora desses limites sabe disso. No nada grave, no. D para enfrentar com um sorriso: um suave preconceito.

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    To suave que s vezes a gente confunde com homenagem, vem junto um pode ser. Eles usam at a expresso: mineiro, no bom sentido. Mas uma coisa certa: em qualquer lugar do Pas algum tem sempre uma opinio sobre mineiro. Por isso que mineiro bem recebido, porque no tem mistrio, todo mundo sabe como ele . E no sabe, pois todo mundo aprendeu tambm que no bom ter certezas a respeito de mineiros.

    Ningum percebe que preconceito - j disse: suave, to suave que quem fala certas coisas sobre mineiros no pensa nunca em ofensa. Se a gente mostra o que h por trs da fala, eles no aceitam: imagine, eu adoro mineiros! Incrvel: eles contam com a nossa adeso.

    Se voc solta fcil algum dinheiro, dado ou emprestado, falam como se fosse elogio: p, voc no foi nada mineiro, hein? Se nega: "eh, mineiro!" Se pede uma garantia: mineiro no d ponto sem n.

    Se voc se exalta, encara algum no calor de uma discusso: qual , voc no est sendo nada mineiro. Se leva o desaforo pra casa: mineirinho, hein?

    O voto secreto para todo mundo, mas mineiro fora de Minas no tem direito: ah, deixa de ser mineiro, cara, fala logo em quem votou.

    Se voc chamado para rbitro de uma polmica, justamente por terem os mineiros certa fama de desatar controvrsias, e para um minuto pra pensar, logo vai ouvir: eh, no vai dar uma de mineiro, vai?

    Mas quando a inteno conciliar, e um de ns est por perto: vem c, voc que mineiro...No amor, na paixo, tambm cabe o - suave - preconceito. Se a gente se desatina, declama versos, rilha os

    dentes de cimes, chora ao telefone, se deita na linha do metr, est arriscado a ouvir: p, voc podia ser mais mineiro, no? Se voc se segura e no diz que ama, vem a queixa: ah, voc mineiro demais.

    Se voc no adere logo greve: mineiro assim, sempre em cima do muro. Se voc, pelo contrrio, joga coquetel molotov ou chuta granada de gs lacrimogneo de volta pra polcia: mineiro assim, a gente vai com o milho, ele j vem com o fub, ou: d um boi pra no entrar na briga e uma boiada pra no sair.

    E como esses, h dezenas de casos. Se voc estuda com calma um negcio: mineiro muito devagar; se doura um pouco a plula: mineiro d volta pra chegar; se d uma reuniozinha pra rever os amigos que no v h 15 anos: vocs, mineiros, sempre juntinhos, hein?, sempre conspirando; se compra um pouquinho de dlares de cada vez, porque no tem dinheiro pra comprar muito: mineiro assim, come pelas beiradas; se voc fala baixo por educao ou por discrio ou mesmo para dar uma liozinha de civilidade aos falastres nacionais: mineiro no fala, cochicha; se vai praia, depois de um ano de escritrio, s pra tirar aquele tom verde-mofo da pele, como qualquer brasileiro que more a mais de 50 quilmetros da costa: vocs mineiros so loucos por uma praia, hein?; se te pegam comendo um franguinho ao molho pardo ou uma couve com torresmo: vocs saem de Minas mas Minas no sai de vocs, no ?; se voc tem a delicadeza de se lembrar dos aniversrios, vai ouvir uma daquelas que podem parecer elogio: mineiro no esquece; mas se voc se lembra de que algum te fez uma sacanagem: mineiro vingativo.

    No captulo das comidas, o preconceito mais suave ainda: cozinheira tem que ser mineira, muito difcil satisfazer um convidado mineiro; no se pode oferecer cachaa da gente a esses mineiros porque eles s bebem aquela cachacinha l deles; como voc me convida para almoar e no serve uma comidinha mineira? Todas essas "gentilezas" deixam uma famazinha de que mineiro complica em matria de cozinha.

    No exerccio desse preconceito eles contam com a nossa cumplicidade. clssico isso, o preconceituoso ter tanta certeza do seu preconceito que acha impossvel a vtima do preconceito no reconhecer que ela como ele a v.

    E aqui que vem o pior: ns mineiros sabemos que mineiro tudo isso e mais alguma coisa, que a gente no conta pra ningum, pra poder usar quando for preciso.

    ISTO MINAS - 11/12/91

    134. O dito popular que melhor resume a ideia central do texto a) gua mole em pedra dura tanto bate at que fura. b) Deus escreve certo por linhas tortas. c) Nem tudo que reluz ouro. d) Quem no tem co caa com gato. e) Se correr o bicho pega, se ficar o bicho come.

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    TEXTO PARA A PRXIMA QUESTO: MEU CARO DEPUTADO

    O senhor nem pode imaginar o quanto eu e a minha famlia ficamos agradecidos. A gente imaginava que o senhor nem ia se lembrar de ns, quando saiu a nomeao do Otavinho meu filho. Ele agora est se sentindo outro. S fala no senhor, diz que na prxima campanha vai trabalhar ainda mais para o senhor. No primeiro dia de servio ele queria ir na repartio com a camiseta da campanha mas eu no deixei, no ia ficar bem, apesar que eu acho que o Otavinho tem muita capacidade e merecia o emprego. Pode mandar puxar por ele que ele d conta, trabalhador, responsvel, dedicado, a educao que ele recebeu de mim e da me foi sempre no caminho do bem.

    Fao questo que na prxima eleio o senhor mande mais material que eu procuro todos os amigos e os conhecidos. O Brasil precisa de gente como o senhor, homens de reputao despojada, com quem a gente pode contar. Meu vizinho Otaclio, a mulher, os parentes todos tambm votaram no senhor. Ele tem vergonha, mas eu peo por ele, que ele merece: ele tem uma sobrinha, Maria Lcia Capistrano do Amara, que professora em Capo da Serra e muito adoentada, mas o servio de sade no quer dar aposentadoria. Posso lhe garantir que a moa est mesmo sem condies, passa a maior parte do tempo com dores no peito e na coluna que nenhum mdico sabe o que . Eu disse que ia falar com o senhor, meu caro deputado, no prometi nada, mas o Otavinho e a mulher tem esperanas que o senhor vai dar um jeitinho. gente muito boa e amiga, o senhor no vai se arrepender.

    Mais uma vez obrigado por tudo, Deus lhe pague. O Otavinho manda um abrao para o senhor. Aqui vai o nosso abrao tambm. O senhor pode contar sempre com a gente.

    Miroel Ferreira (Mir)

    135. Expresses como "eu no deixei, no ia ficar bem", "ele tem vergonha, mas eu peo por ele", revelam a) a conscincia do autor da carta de que a todo direito corresponde uma obrigao. b) certa conscincia do carter antitico do clientelismo. c) convices de um eleitor que cumpriu seu dever. d) respeito norma liberal da igualdade de direitos. e) humildade de conduta e observncia das normas ticas.

    MATEMTICA E SUAS TECNOLOGIASQuestes 136 a 180

    136. Um circuito composto por uma bateria, cuja diferena de potencial eltrico (d.d.p.) vale V, alm de duas lmpadas idnticas e duas chaves (interruptores). Todos os componentes do circuito esto em perfeito funcionamento. A probabilidade de que a chave 1C esteja aberta de 60%. A probabilidade de que a chave 2C esteja aberta de 40%.

    Qual a probabilidade de que pelo menos uma das duas lmpadas esteja apagada? a) 76% b) 60% c) 52% d) 40% e) 24%

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    137. A pele o maior rgo de seu corpo, com uma superfcie de at 2 metros quadrados. Ela tem duas camadas principais: a epiderme, externa, e a derme, interna.

    (BREWER. 2013, p. 72).

    De acordo com o texto, a superfcie mxima coberta pela pele humana equivalente a de um cubo cuja diagonal, em m, igual a

    a) 13

    b) 33

    c) 32

    d) 1 e) 3

    138. No Paran, a situao do saneamento pblico preocupante, j que o ndice de tratamento de esgoto de apenas 53%, ou seja, quase metade das residncias no Estado ainda joga esgoto em fossas. Jos possui, em sua residncia, uma fossa sanitria de forma cilndrica, com raio de 1 metro e profundidade de 3 metros. Supondo que Jos queira aumentar em 40% o volume de sua fossa, assinale a alternativa que apresenta, corretamente, de quanto o raio deve ser aumentado percentualmente.

    Dado: 1,4 1,183= a) 11,8% b) 14,0% c) 18,3% d) 60,0% e) 71,2% 139. Um grupo de amigos, em visita a Aracaju, alugou um carro por dois dias.A locao do carro foi feita nas seguintes condies: R$ 40,00 por dia e R$ 0,45 por quilmetro rodado.No primeiro dia, saram de Aracaju e rodaram 68 km para chegar Praia do Saco, no sul de Sergipe.No segundo dia, tambm partiram de Aracaju e foram at Pirambu, no norte do estado, para conhecer o Projeto Tamar.Por uma questo de controle de gastos, o grupo de amigos restringiu o uso do carro apenas para ir e voltar desses lugares ao hotel onde estavam hospedados em Aracaju, fazendo exatamente o mesmo percurso de ida e volta.Nas condies dadas, sabendo que foram pagos R$ 171,80 pela locao do carro, ento o nmero de quilmetros percorrido para ir do hotel em Aracaju a Pirambu foi a) 68. b) 61. c) 50. d) 46. e) 34.

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    140. A figura abaixo mostra o fluxograma do processo que utilizado em uma cooperativa agrcola para definir o destino das frutas enviadas a ela pelos produtores da regio.

    De acordo com o fluxograma, se o peso de uma fruta recebida pela cooperativa 320 gramas, ento essa fruta, necessariamente, a) ser enviada para exportao. b) ser enviada para a fbrica de geleias. c) no ser enviada para comercializao no mercado interno. d) no ser enviada para compostagem. e) no ser enviada para a fbrica de geleias. 141. O passeio em telefrico uma opo turstica em vrias cidades do mundo.O telefrico mais alto e o segundo mais longo do mundo fica na cidade de Mrida, Venezuela, unindo a cidade ao Pico Espejo, cujo topo est a uma altura de 4 765 metros acima do nvel do mar.

    O telefrico sai da estao de Barinitas, a 1 577 metros acima do nvel do mar, na cidade de Mrida e, depois de se deslocar 12,5 km, atinge o topo do Pico Espejo.Considere que o cabo do telefrico seja completamente esticado e que seja o ngulo, com vrtice na estao de Barinitas, formado pelo cabo do telefrico e a horizontal, conforme a figura.

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    Nessas condies, o valor aproximado do ngulo

    Utilize:

    medida do ngulo seno cosseno tangente

    11 0,191 0,982 0,19415 0,259 0,966 0,26818 0,309 0,951 0,32522 0,375 0,927 0,40425 0,423 0,906 0,467

    a) 11. b) 15. c) 18. d) 22. e) 25.

    142. Considerando que, na figura a seguir, o quadrado ABDE e o tringulo issceles BCD (BC=CD) tm o mesmo permetro e que o polgono ABCDE tem 72cm de permetro, qual a medida de BC?

    a) 15,5cm b) 16cm c) 17,4cm d) 18cm

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    143. Dois retngulos foram superpostos, e a interseco formou um paralelogramo, como mostra a figura abaixo:

    Sabendo-se que um dos lados do paralelogramo mede 4,5 cm, quanto mede a rea desse paralelogramo? a) 12 cm2 b) 16 cm2 c) 24 cm2 d) 32 cm2 e) 36 cm2

    144. Uma doena D atinge 1% de certa populao. Um exame de sangue detecta a doena (d resultado positivo) em 95% das pessoas que a tm. Por outro lado, o exame detecta erroneamente (d resultado positivo) em 10% das pessoas que no a tm.Se uma pessoa, escolhida ao acaso na populao, fizer o exame e o resultado for positivo, a probabilidade de que ela tenha, de fato, a doena aproximadamente: a) 11% b) 13% c) 5% d) 7% e) 9%

    145. A Gesto Ambiental visa ao uso de prticas que garantem a conservao e a preservao da biodiversidade, a reciclagem das matrias-primas e a reduo do impacto ambiental das atividades humanas sobre os recursos naturais. Consciente da importncia de reaproveitar sobras de madeira, uma serraria que trabalha apenas com madeira de reflorestamento resolveu calcular a sobra de madeira na confeco de peas cilndricas. Para confeccionar uma pea cilndrica, a serraria faz os cortes adequados em um prisma quadrangular de arestas da base 5 cm e altura 0,8 m e obtm um cilindro de 5 cm de dimetro e 0,8 m de altura. A sobra de madeira na fabricao de mil destas peas , em cm3 (utilize = 3,14), a seguinte: a) 4,3 x 10-5. b) 430. c) 4,3 x 105. d) 1 570. e) 2 000.

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    146. Joo foi jantar em um restaurante com um cupom de promoo que diz dar 20% de desconto no preo das bebidas, 40% no preo do prato principal e 50% no da sobremesa. De acordo com instrues do cupom, os descontos no incluem os 10% de servios do garom que, portanto, devem ser calculados sobre os valores sem o desconto. Ao pedir a conta, Joo notou que ela veio sem valores em dois lugares, conforme indicado a seguir.

    Fil com arroz e fritas............... R$ (valor com desconto)Suco.......................................... R$ 6,00 (valor com desconto)Pudim caramelado................... R$ 4,25 (valor com desconto)Servios de garom.................. R$Total.......................................... R$ 32,85

    De acordo com as informaes do cupom e da conta, Joo conclui corretamente que o preo do prato principal, sem o desconto do cupom, em reais, foi igual a a) 28,50. b) 29,00. c) 30,00. d) 30,50. e) 31,00. 147. Na Fsica, as leis de Kepler descrevem o movimento dos planetas ao redor do Sol. Define-se como perodo de um planeta o intervalo de tempo necessrio para que este realize uma volta completa ao redor do Sol. Segundo a terceira lei de Kepler, Os quadrados dos perodos de revoluo (T) so proporcionais aos cubos das distncias mdias (R) do Sol aos planetas, ou seja, =2 3T kR , em que k a constante de proporcionalidade.Sabe-se que a distncia do Sol a Jpiter 5 vezes a distncia Terra-Sol; assim, se denominarmos T ao tempo necessrio para que a Terra realize uma volta em torno do Sol, ou seja, ao ano terrestre, a durao do ano de Jpiter ser a) 3 5 T b) 5 3 T c) 3 15 T d) 5 5 T e) 3 3 T 148. O joalheiro utiliza uma medida de pureza do ouro, o quilate. Sabe-se que uma pea de ouro ter 18 quilates se, dividindo seu peso em 24 partes, 18 partes corresponderem a ouro puro, e o restante, a outros metais. Uma pessoa pediu para um ourives avaliar sua joia e ficou sabendo que ela tinha aproximadamente 58% de ouro puro. Isso significa que uma joia de a) 14 quilates. b) 16,5 quilates. c) 18 quilates. d) 19 quilates. e) 19,2 quilates. 149. Na figura, esto representadas 5 barras em uma malha quadriculada.

    Tomando-se a barra 1 como unidade, pode-se concluir que os nmeros racionais associados s medidas das barras 2, 3,

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    4 e 5 so, respectivamente,

    a) 2 5 7

    , , 2 e .3 3 6

    b) 3 3 1 6

    , , e .2 5 2 7

    c) 1 1 1 1

    , , e .2 2 7 4

    d) 2 5 6 7

    , , e .3 3 3 3

    e) 2 3 7

    , , 2 e .3 5 6

    150. Os grficos abaixo apresentam, em milhes, o nmero de pobres em diferentes regies do planeta entre os anos 1981 e 2001 e a projeo do nmero de pobres para 2015.

    As regies do planeta correspondentes aos nmeros I, II, III, IV, V, VI, constantes nos grficos, so as seguintes:

    Regies do PlanetaI Amrica Latina e CaribeII Oriente Mdio e norte da fricaIII Europa e sia CentralIV leste da sia e PacficoV sul da siaVI frica Subsaariana

    Com base nas informaes contidas nesses grficos, correto afirmar que a) o sul da sia foi a regio que teve maior diminuio percentual no nmero de pobres no perodo de 1981 at 2001. b) o nmero de pobres na Europa e sia central apresentou um aumento entre 400% e 500% de 1981 at 2001. c) a regio com o menor nmero de pobres, em 2001, foi o leste da sia e Pacfico. d) a projeo de aumento do nmero de pobres da Amrica Latina e Caribe, no perodo de 1981 a 2015, de 120%. e) a projeo de decrscimo do nmero de pobres na frica Subsaariana, no perodo de 1990 a 2015, de 29%.

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    151. O ndice de Massa Corporal, abreviadamente IMC, uma medida internacional adotada pela Organizao Mundial de Sade (OMS) para indicar se uma pessoa est com peso excessivo para sua altura. O clculo do IMC

    dado pela frmula 2m

    IMC ,h

    = sendo m a massa da pessoa, medida em kg, e h a sua altura, em metros. Os valores da

    tabela foram ligeiramente adaptados com relao aos adotados pela OMS, para simplicidade nos clculos.

    Valor do IMC ClassificaoIMC IMC 19< Abaixo do peso19 IMC 25 < Peso normal25 IMC 30 < Sobrepeso30 IMC 40 < Obesidade do tipo 1

    IMC 40 Obesidade mrbida

    Assim, segundo a OMS, um indivduo de 2,10 metros de altura que pesa 80 kg tem IMC inferior a 19, sendo classificado como abaixo do peso.

    Se um indivduo de 144 kg e 2 metros de altura perder 64 kg numa dieta, ento este indivduo migrar da classe a) obesidade mrbida para a classe abaixo do peso. b) obesidade mrbida para a classe peso normal. c) obesidade do tipo 1 para a classe abaixo do peso. d) obesidade do tipo 1 para a classe peso normal. e) sobrepeso para a classe peso normal.

    152. O grfico a seguir apresenta dados de uma pesquisa realizada com todas as pessoas que se candidataram para trabalhar em certa empresa. Eles tiveram que informar o grau de escolaridade.

    Analisando os dados, a porcentagem que representa as mulheres que tm curso superior em relao ao total de candidatos entrevistados a) 75% b) 50%. c) 35%. d) 20%. e) 10%.

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    153. O grfico abaixo mostra a precipitao de chuva (em cm), acumulada por ms, ocorrida em Cascavel, no perodo de 1 de janeiro de 2011 a 30 de junho de 2011.

    Com base nas informaes, do grfico, possvel afirmar que a) quatro meses registraram queda da quantidade de chuva em relao ao ms anterior. b) o segundo trimestre do ano foi mais chuvoso que o primeiro trimestre. c) fevereiro acumulou mais chuva do que todos os outros meses juntos. d) em maio no choveu. e) fevereiro acumulou mais chuva que os quatro meses seguintes.

    154. Em um jogo infantil, dois dados no viciados de 6 faces, cada uma numerada de um a seis, so jogados simultaneamente, e o jogador A (que joga os dados) vence sempre que a soma das faces que caram para cima for igual a 6, 7 ou 8. Nos demais casos, vence o jogador B. Considerando que um jogo de dois jogadores chamado de justo, sempre que a chance dos dois jogadores de vencer for a mesma e injusto, caso contrrio, correto afirmar que o jogo a) justo, pois os jogadores A e B tm iguais chances de venc-lo. b) no pode ser dito justo ou injusto, pois tudo depender da sorte dos jogadores. c) injusto, pois o jogador A tem mais chances de venc-lo que o jogador B. d) injusto, pois o jogador B tem mais chances de venc-lo que o jogador A. e) justo, pois independentemente das probabilidades envolvidas, o jogador A vence apenas quando as faces somam 6,7

    ou 8, enquanto que o jogador B vence quando as faces somam 2,3,4,5,9,10,11 ou 12, ou seja, existem bem mais somas favorveis ao jogador B.

    155. Observe o slido S formado por 6 cubos e representado na figura abaixo.

    Dentre as opes a seguir, o objeto que, convenientemente composto com o slido S, forma um paraleleppedo

    a)

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    b)

    c)

    d)

    e) 156. Se a folha retangular ABCD for dividida conforme indicado na figura 1, obter-se-o 6 quadrados (Q) congruentes. Entretanto, se a mesma for dividida conforme indicado na figura 2, obter-se-o 6 retngulos (R) congruentes.

    Sabendo-se que o semipermetro de cada retngulo R mede 65 cm, ento a rea da folha ABCD igual a a) 20,54 m .

    b) 20,64 m .

    c) 20,72 m .

    d) 20,81 m .

    e) 21,08 m . 157. Como mostram vrios censos, nossa civilizao habita o globo terrestre de maneira muito desigual. A densidade demogrfica de uma regio a razo entre o nmero de seus habitantes e a sua rea. Atravs desse ndice, possvel estudar a ocupao de um territrio por uma determinada populao.Com relao densidade demogrfica, assinale a afirmativa incorreta. a) Se o nmero de habitantes de uma regio dobra e sua rea permanece a mesma, ento a densidade demogrfica dessa

    regio tambm dobra. b) Se duas regies possuem o mesmo nmero de habitantes, ento a regio com maior rea possui uma densidade

    demogrfica maior.

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    c) Se duas regies possuem a mesma rea, ento a regio com maior nmero de habitantes possui uma densidade demogrfica maior.

    d) Se duas regies possuem a mesma rea e o mesmo nmero de habitantes, ento elas possuem a mesma densidade demogrfica.

    e) Se uma regio tem 150 000 000 de habitantes e rea igual a 7 500 000 km2, ento sua densidade demogrfica igual a 20 habitantes/km2.

    158. Analise o desenho.

    Tendo em vista que, na planta acima, a quadra A possui uma rea de 21800 m , a escala numrica da planta : a) 1:10000 b) 1:1000 c) 1:100 d) 1:10 159. Um dia sideral corresponde ao tempo necessrio para que a Terra complete uma rotao em torno do seu eixo relativo a uma es