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SIMULADO OBJETIVO 2018 9º ano - Ensino Fundamental Gramática/Interpretação de Texto/Produção de Texto Livro Paradidático/Inglês Dia: 02/05 - quarta-feira 1º Trimestre Nome completo: Turma: Unidade: S1

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SIMULADO OBJETIVO

2018

9º ano - Ensino Fundamental

Gramática/Interpretação de Texto/Produção de TextoLivro Paradidático/Inglês

Dia: 02/05 - quarta-feira

1º Trimestre

Nome completo:

Turma: Unidade:

S1

FORMA

ERRADA DEPREENCHIMENTO

FORMA

CORRETA DEPREENCHIMENTO

É PROIBIDO COLOCAR QUALQUER TIPO DE INFORMAÇÃO NESTE LOCAL

PREENCHIMENTO DO CARTÃO RESPOSTA

SOMENTE COM CANETA AZUL

ORIENTAÇÕES PARA APLICAÇÃO DA PROVA OBJETIVA - 1º TRI

1. A prova terá duração de 2 horas e 30 minutos.

2. Prova e gabarito só poderão ser devolvidos após uma hora do início do simulado. 3. O aluno só poderá sair para ir ao banheiro ou beber água após 1 hora e 30 min de início da prova. 4. O aluno não poderá levar a prova para casa.

5. O preenchimento do gabarito deve ser feito com caneta AZUL. NÃO É PERMITIDO O USO DE

CANETAS COM PONTAS POROSAS. 6. O preenchimento incorreto do gabarito implicará na anulação da questão ou de todo o gabarito. 7. Durante a prova, o aluno não poderá manter nada em cima da carteira ou no colo, a não ser lápis,

caneta e borracha. Bolsas, mochilas e outros pertences deverão ficar no tablado, junto ao quadro. Não será permitido empréstimo de material entre alunos.

8. O aluno que portar celular deverá mantê-lo na bolsa e desligado, sob pena de ter a prova recolhida se o mesmo vier a ser usado ou tocar. Caso não tenha bolsa, o aluno deverá colocá-lo na base do quadro durante a prova.

9. O fiscal deverá conferir o preenchimento do gabarito antes de liberar a saída do aluno.

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LÍNGUA PORTUGUESA O texto a seguir diz respeito às próximas três questões:

A FOTO

Foi numa festa de família, dessas de fim de ano. Já que o bisavô estava morre não morre, decidiram tirar uma fotografia de toda a família reunida, talvez pela última vez. A bisa e o bisa sentados, filhos, filhas, noras, genros e netos em volta, bisnetos na frente, esparramados pelo chão. Castelo, o dono da câmara, comandou a pose, depois tirou o olho do visor e ofereceu a câmara a quem ia tirar a fotografia. Mas quem ia tirar a fotografia?

— Tira você mesmo, ué. — Ah, é? E eu não saio na foto? O Castelo era o genro mais velho. O primeiro genro. O que sustentava os velhos. Tinha que estar na

fotografia. — Tiro eu – disse o marido da Bitinha. — Você fica aqui – comandou a Bitinha. Havia uma certa resistência ao marido da Bitinha na família. A Bitinha, orgulhosa, insistia para que o marido

reagisse. “Não deixa eles te humilharem, Mário César”, dizia sempre. O Mário César ficou firme onde estava, ao lado da mulher.

— Acho que quem deve tirar é o Dudu. O Dudu era o filho mais novo de Andradina, uma das noras, casada com o Luiz Olavo. Havia a suspeita,

nunca claramente anunciada, de que não fosse filho do Luiz Olavo. O Dudu se prontificou a tirar a fotografia, mas a Andradina segurou o filho.

— Só faltava essa, o Dudu não sair. Tinha que ser toda a família reunida em volta do bisa. Foi quando o próprio bisa se ergueu, caminhou

decididamente até o Castelo e arrancou a câmara da sua mão. — Dá aqui. — Mas seu Domício... — Vai pra lá e fica quieto. — Papai, o senhor tem que sair na foto. Senão não tem sentido! — Eu fico implícito – disse o velho, já com o olho no visor. E antes que houvesse mais protestos, acionou a câmara, tirou a foto e foi dormir.

Luis Fernando Verissimo. Comédias para se ler na escola. Rio de Janeiro: Objetiva, 2001, pp. 37-38. 1. O texto sugere que a reunião da família para tirar a fotografia com o bisavô ocasiona a) desejo de promover novos encontros. b) grandes homenagens ao bisavô. c) demonstração de capricho e vaidade. d) inesperados atos de reconciliação. e) manifestações de compreensão e entendimento na família. GABARITO: C RESOLUÇÃO: De acordo com o que sugere o texto, a ocasião em que toda a família se reúne para tirar uma fotografia propicia demonstrações de capricho e vaidade, pois ninguém queria ficar de fora daquela que poderia ser a última fotografia tirada com o bisavô em família. 2. Em “... acionou a câmara, tirou a foto e foi dormir”, a oração destacada classifica-se como a) coordenada assindética b) coordenada sindética explicativa c) coordenada sindética conclusiva d) coordenada sindética adversativa e) coordenada sindética aditiva GABARITO: E RESOLUÇÃO: A oração “e foi dormir” é uma oração independente das outras, por isso recebe o nome de coordenada, e pelo fato de conter a conjunção “e”, classifica-se como coordenada sindética aditiva. 3. No trecho “Havia a suspeita, nunca claramente anunciada, de que não fosse filho do Luiz Olavo.”, é possível

identificar a presença de uma figura de linguagem, denominada a) Anáfora. b) Catacrese. c) Eufemismo

d) Sinestesia. e) Perífrase.

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GABARITO: C RESOLUÇÃO: No trecho “Havia a suspeita, nunca claramente anunciada, de que não fosse filho do Luiz Olavo.”, percebemos a presença de um eufemismo, figura de linguagem caracterizada pela suavização de uma ideia considerada ruim, nesse fragmento, suaviza-se a ideia de traição. 4. Os trechos abaixo são as frases iniciais de algumas crônicas de Luís Fernando Veríssimo presentes no livro

Comédias para se ler na escola. Identifique em qual deles há um tratamento metalinguístico. a) “Sou fascinado pela linguagem náutica, embora minha experiência no mar se resuma a algumas passagens

em transatlânticos, onde a única linguagem técnica que você precisa saber é “a que horas servem o bufê?” (O jargão, p. 67)

b) “Esta ideia para um conto de terror é tão terrível que, logo depois de tê-la, me arrependi. Mas já estava tida, não adiantava mais. Você, leitor, no entanto, tem uma escolha. Pode parar aqui, e se poupar, ou ler até o fim e provavelmente nunca mais dormir.” (Sozinhos, p. 33)

c) “Sandrinha nunca esqueceu o seu primeiro dia na redação. Os olhares que recebeu quando se encaminhou para a mesa do editor. De curiosidade. De superioridade. Ou apenas indiferença. Do editor não recebeu olhar nenhum.” (A novata, p. 79)

d) “– O sexo pode ser masculino ou feminino. A palavra “sexo” é masculina. O sexo masculino, o sexo feminino.” (Sexa, p. 53)

e) “Quando a gente aprende a ler, as letras, nos livros, são grandes. Nas cartilhas – pelo menos nas cartilhas do meu tempo – as letras eram enormes. Lá estava o A, como uma grande tenda. O B, com seu grande busto e sua barriga ainda maior.” (ABC, p. 113)

GABARITO: B RESOLUÇÃO: Tendo em vista que metalinguagem se define como o código que explica o próprio código, percebe-se na segunda alternativa que o autor preocupa-se em mostrar os bastidores do processo de produção do conto. O texto a seguir serve de base para as próximas duas questões:

PAPOS - Me disseram.. - Disseram-me. - Hein? - O correto é disseram-me . Não me disseram . - Eu falo como quero. E te digo mais... Ou é digo-te ? - O quê? - Digo-te que você... - O te e o você não combinam. - Lhe digo? - Também não. O que você ia me dizer? - Que você está sendo grosseiro, pedante e chato. E que eu vou te partir a cara. Lhe partir a cara. Partir a sua cara. Como é que se diz? - Partir-te a cara. - Pois é. Parti-la hei, se você não parar de me corrigir. Ou corrigir-me. - É para o seu bem. - Dispenso as suas correções. Vê se esquece-me. Falo como bem entender. Mais uma correção e eu... - O quê? - O mato. - Que mato? - Mato-o. Mato-lhe. Mato você. Matar-lhe-ei-te. Ouviu bem? - Eu só estava querendo... - Pois esqueça-o e para-te. Pronome no lugar certo é elitismo! - Se você prefere falar errado... - Falo como todo mundo fala. O importante é me entenderem. Ou entenderem-me? - No caso... não sei. - Ah, não sabe? Não o sabes? Sabes-lo não? - Esquece. - Não. Como esquece? Você prefere falar errado? E o certo é esquece ou esqueça? Ilumine-me. Me diga. Ensines-lo-me, vamos. - Depende. - Depende. Perfeito. Não o sabes. Ensinar-me-lo-ias se o soubesses, mas não sabes-o.

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- Está bem, está bem. Desculpe. Fale como quiser. - Agradeço-lhe a permissão para falar errado que mas dá. Mas não posso mais dizer-lo-te o que dizer-te-ia. - Por quê? - Porque, com todo este papo, esqueci-lo.

VERÍSSIMO, Luís Fernando. Comédias para se Ler na Escola. Objetiva, Rio de Janeiro, 2001 5. Essa crônica brinca com o uso do padrão culto da língua. Assim, a) pode-se dizer que o autor quis criticar as padronizações da chamada linguagem culta. Dessa maneira, ele se

utiliza da ironia. b) é apresentado que os dois personagens dominam a norma padrão da língua, portanto, são falantes cultos. c) podemos entender que ambos os personagens são intransigentes e se fecham entre si. d) o título é inadequado, pois há um diálogo simples entre duas pessoas. e) há um consenso entre os dois personagens de que pôr os pronomes no lugar correto é elitismo. GABARITO: A RESOLUÇÃO: Percebe-se, pelo diálogo entre os dois personagens, na crônica, a divergência entre a linguagem coloquial e a linguagem formal, padrão. Para isso, o autor usa de ironia. 6. No fragmento “Ensinar-me-lo-ias se o soubesses, mas não sabes-o.” a conjunção em destaque introduz uma

oração coordenada. Nas alternativas abaixo, aquela que contém o mesmo valor semântico é: a) “Não tem juízo, ou, se já teve, hoje não tem mais.” (Projota) b) “Chegaste, e desde logo foi manhã.” (Manoel Bandeira) c) “Ta aí porque não consegue mais dormir direito.” (Simone e Simaria) d) “Amor é ferida que dói e não se sente.” (Luiz de Camões) e) “Eu abro a porta e puxo a cadeira do jantar.” (Wesley) GABARITO: D RESOLUÇÃO: Na frase “Ensinar-me-lo-ias se o soubesses, mas não sabes-o.”, percebe-se que o valor da conjunção é adversativo, isto é, demonstra contraste e oposição, semelhante à letra “d”, “Amor é ferida que dói e não se sente.”, que estabelece uma quebra de expectativa. A letra de canção a seguir é a base das questões 7 e 8:

MUROS E GRADES Engenheiros do Hawaii

Nas grandes cidades, no pequeno dia a dia O medo nos leva a tudo, sobretudo à fantasia Então erguemos muros que nos dão a garantia De que morreremos cheios de uma vida tão vazia Nas grandes cidades de um país tão violento Os muros e as grades nos protegem de quase tudo Mas o quase tudo quase sempre é quase nada E nada nos protege de uma vida sem sentido

Um dia super Uma noite super Uma vida superficial Entre as sombras Entre as sobras Da nossa escassez Um dia super Uma noite super Uma vida superficial Entre cobras Entre escombros Da nossa solidez

Disponível em: https://www.letras.mus.br/engenheiros-do-hawaii/45733/ Acesso em 1 de abr. 7. A temática dessa canção assemelha-se a um conto da obra “Comédias para se ler na escola”, de Luis

Fernando Verissimo, chamado a) Direitos Humanos. b) Hábito Nacional. c) Pode acontecer. d) Fobias. e) Segurança. GABARITO: E RESOLUÇÃO: A canção da banda Engenheiros do Hawaii se assemelha ao conto Segurança, que narra a história de um condomínio que, para aumentar a segurança de seus condôminos, transformou-os em prisioneiros.

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8. No fragmento: “Então erguemos muros que nos dão a garantia”, a conjunção em destaque introduz uma oração

a) coordenada sindética aditiva b) coordenada sindética adversativa c) coordenada sindética alternativa d) coordenada sindética conclusiva e) coordenada sindética explicativa GABARITO: D RESOLUÇÃO: A conjunção “então”, introduz uma oração cuja ideia é de conclusão, podendo ser substituída por “logo” e “portanto”.

AQUARELA

O corpo no cavalete é um pássaro que agoniza exausto do próprio grito. As vísceras vasculhadas principiam a contagem

regressiva.

No assoalho o sangue se decompõe em matizes

que a brisa beija e balança: o verde – de nossas matas o amarelo – de nosso ouro

o azul – de nosso céu o branco o negro o negro

CACASO. In: HOLLANDA, H. B (Org.). 26 poetas hoje. Rio de Janeiro: Aeroplano, 2007

9. O poema de Cacaso foi composto no contexto da Ditadura Militar no Brasil, na década de 1970, e representa

a bandeira nacional transfigurada pelas marcas do medo e da violência. Nos dois primeiros versos do poema, verifica-se uma figura de linguagem classificada como

a) comparação. b) metonímia. c) metáfora. d) personificação. e) hipérbole. GABARITO: C RESOLUÇÃO: Espera-se que o aluno saiba identificar e classificar a figura de linguagem presente no trecho. O gabarito é a letra C, já que se trata de uma “comparação implícita” entre “corpo” e “pássaro que agoniza”. O fragmento a seguir, de autoria de Gabriel, o Pensador, relaciona-se às questões 10 e 11:

1 Até quando? 2 Não adianta olhar pro céu Com muita fé e pouca luta 3 Levanta aí que você tem muito protesto pra fazer E muita greve, você pode, você deve, pode crer Não adianta olhar pro chão Virar a cara pra não ver

GABRIEL, O PENSADOR. Seja você mesmo (mas não seja

sempre o mesmo). Rio de Janeiro: Sony Music, 2001 (fragmento)

10. Os enunciados destacados que compõem o texto acima são classificados, respectivamente, quanto à

entonação, em a) 1: frase declarativa negativa; 2: frase imperativa; 2: frase declarativa negativa. b) 1: frase interrogativa; 2: frase declarativa negativa; 3: frase declarativa afirmativa. c) 1: frase exclamativa; 2: frase declarativa negativa; 3: frase imperativa. d) 1: frase interrogativa; 2: frase declarativa negativa; 3: frase imperativa. e) 1: frase declarativa afirmativa; 2: frase imperativa; 3: frase declarativa afirmativa.

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GABARITO: D RESOLUÇÃO: Espera-se que o aluno saiba classificar frases, quanto a sua entonação, dependendo do contexto em que estão empregadas. O gabarito é a letra D, já que o primeiro enunciado apresenta o sinal de interrogação, o segundo apresenta um termo de negação “não”, e o terceiro apresenta um verbo no imperativo, que designa uma ordem. 11. Entre os dois últimos versos da canção, há uma figura de linguagem classificada como

a) Inversão. b) Zeugma. c) Polissíndeto.

d) Pleonasmo. e) Elipse.

GABARITO: B RESOLUÇÃO: Espera-se que o aluno saiba identificar e classificar a figura de linguagem presente no trecho. O gabarito é a letra B, pois o termo “Não adianta” foi apresentado uma vez e, no verso seguinte, poderia aparecer novamente, mas foi omitido. O texto que segue servirá de base para as questões 12, 13 e 14:

DA TIMIDEZ

Ser um tímido notório é uma contradição. O tímido tem horror a ser notado, quanto mais a ser notório. Se ficou notório por ser tímido, então tem que se explicar. Afinal, que retumbante timidez é essa, que atrai tanta atenção? Se ficou notório apesar de ser tímido, talvez estivesse se enganando junto com os outros e sua timidez seja apenas um estratagema para ser notado. Tão secreto que nem ele sabe. É como no paradoxo psicanalítico, só alguém que se acha muito superior procura o analista para tratar um complexo de inferioridade, porque só ele acha que se sentir inferior é doença. [...]

O tímido tenta se convencer de que só tem problemas com multidões, mas isto não é vantagem. Para o tímido, duas pessoas são uma multidão. Quando não consegue escapar e se vê diante de uma plateia, o tímido não pensa nos membros da plateia como indivíduos. Multiplica-os por quatro, pois cada indivíduo tem dois olhos e dois ouvidos. Quatro vias, portanto, para receber suas gafes. Não adianta pedir para a plateia fechar os olhos, ou tapar um olho e um ouvido para cortar o desconforto do tímido pela metade. Nada adianta. O tímido, em suma, é uma pessoa convencida de que é o centro do Universo, e que seu vexame ainda será lembrado quando as estrelas virarem pó.

VERISSIMO, L. F. Comédias para se ler na escola. Rio de Janeiro: Objetiva, 2001. 12. Considerando que o desenvolvimento da ideia central do texto gira em torno de um paradoxo e sabendo em

que consiste essa figura de linguagem, verifica-se que ela ocorre em: a) “Ser um tímido notório é uma contradição”. b) “...que retumbante timidez é essa...” c) “Tão secreto que nem ele sabe”. d) “só alguém que se acha muito superior procura o analista...” e) “só ele acha que se sentir inferior é doença”. GABARITO: A RESOLUÇÃO: Espera-se que o aluno saiba identificar e classificar a figura de linguagem mencionada, em um dos fragmentos do próprio texto. O gabarito é a letra A, pois as palavras “notório” e “tímido” apresentam uma contrariedade de ideias e, assim, caracterizam um paradoxo. 13. O primeiro período do segundo parágrafo do texto de Veríssimo apresenta uma oração coordenada que se

caracteriza por apresentar uma ideia que a) se soma à ideia anteriormente expressa. b) explica a ideia das orações anteriores. c) se opõe à ideia anteriormente exposta. d) fecha a ideia das orações anteriores. e) exclui a ideia anteriormente expressa. GABARITO: C RESOLUÇÃO: Espera-se que o aluno saiba identificar o período, identificar as orações que o compõem e compreender o sentido que uma oração coordenada pode conferir ao contexto em que se insere. O gabarito é a letra C, pois a oração é introduzida pela conjunção coordenativa MAS, que confere ao enunciado uma ideia de contraste ou oposição em relação ao que foi declarado na oração anterior.

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14. Na frase “Quatro vias, portanto, para receber suas gafes”, a palavra em destaque poderia ser substituída, sem alteração de sentido, por

a) logo. b) porém. c) porquanto.

d) todavia. e) entretanto.

GABARITO: A RESOLUÇÃO: Espera-se que o aluno consiga estabelecer relação de sentido entre diferentes conjunções coordenativas. O gabarito é a letra A, visto que é a única que apresenta uma conjunção de mesmo valor semântico que a conjunção destacada no contexto: conjunção coordenativa conclusiva.

15. A figura de linguagem predominante nos quadrinhos

a) Catacrese b) Antítese c) Sinestesia

d) Pleonasmo e) Zeugma

GABARITO: B RESOLUÇÃO: Pela utilização de palavras opostas, como dia e noite, configura-se, aqui, o uso da antítese. 16. Sobre a obra “Comédias para se ler na escola”, de Luis Fernando Verissimo, o resumo correto está em: a) PODE ACONTECER: Vários políticos famosos brasileiros morrem em um desastre de avião. São Pedro quer

levá-los direto para o inferno, mas Deus lhes perdoa. “Sabe como é, Brasileiro...”. b) O MARAJÁ: Um garoto de 7 anos ganha uma espada misteriosa no dia de seu aniversário. Ele fala ao pai

que agora era um “Thunder boy”. O pai não o leva a sério, mas se surpreende quando escuta um forte estrondo e vê seu filho cumprindo sua missão de “Thunder boy”.

c) ABC: Os personagens, preocupados em arrumar uma sigla para seu novo partido, esquecem-se de seus princípios e de suas lutas e, em nome de uma boa sigla para o partido, mudam seus ideais políticos.

d) ANEDOTAS: Dois amigos que não se viam há muitos anos porque estavam brigados e nem se lembravam do porquê. Pensaram que deveria ser bobagem. Conversaram, beberam, marcaram um outro encontro, mas um deles não compareceu porque havia se lembrado da bobagem que os fez brigar.

e) HISTÓRIA ESTRANHA: Um homem de quarenta anos se reconhece em uma criança que está brincando no parque. A criança também o identifica, eles se abraçam e o garoto pensa em como seria sentimental quando crescesse.

GABARITO: E RESOLUÇÃO: De fato, a letra E está correta, pois o título da crônica condiz com o pequeno resumo apresentado. De fato, uma história esquisita de um homem de quarenta anos se reconhece em uma criança que está brincando no parque. A criança também o identifica, eles se abraçam e o garoto pensa em como seria sentimental quando crescesse.

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O Soneto a seguir, de Vinicius de Moraes, serve de base para responder às questões 17 e 18:

Soneto de fidelidade

De tudo, ao meu amor serei atento Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto Que mesmo em face do maior encanto

Dele se encante mais meu pensamento.

Quero vivê-lo em cada vão momento E em seu louvor hei de espalhar meu canto

E rir meu riso e derramar meu pranto Ao seu pesar ou seu contentamento.

E assim, quando mais tarde me procure

Quem sabe a morte, angústia de quem vive Quem sabe a solidão, fim de quem ama

Eu possa me dizer do amor (que tive):

Que não seja imortal, posto que é chama Mas que seja infinito enquanto dure.

Vinicius de Moraes 17. Nos dois primeiros quartetos do soneto de Vinicius de Moraes, delineia-se a ideia de que o poeta a) não acredita no amor como entrega total entre duas pessoas. b) acredita que, mesmo amando muito uma pessoa, é possível apaixonar-se por outra e trocar de amor. c) entende que somente a morte é capaz de findar com o amor de duas pessoas. d) concebe o amor como um sentimento intenso a ser compartilhado, tanto na alegria quanto na tristeza. e) vê, na angústia causada pela ideia da morte, o impedimento para as pessoas se entregarem ao amor. GABARITO: D RESOLUÇÃO: Há de se fazer uma interpretação em relação ao sentimento sublime “amor”, que ao mesmo tempo que agita, acalma; que apesar de todas as adversidades da vida, supera alegrias e tristezas. 18. De acordo com o 1º terceto desse poema, quem ama acabará a) feliz, pois o eu lírico está ao lado de quem ama. b) triste, pois não tem por perto a pessoa amada. c) sozinho, porque está sem a pessoa que ama. d) infeliz, pois foi trocado por outra pessoa. e) angustiado, pois foi abandonado pelo amor de sua vida. GABARITO: C RESOLUÇÃO: O eu lírico mostra-se sozinho, por estar sem seu grande amor, mas satisfeito por ter aproveitado enquanto existiu tal sentimento.

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19. De acordo com o texto, podemos dizer que a charge a) faz um elogio à implementação da nova ortografia da Língua Portuguesa. b) ironiza a falta de hábito de leitura do povo brasileiro de modo geral. c) faz uma crítica contra uma decisão política que não resolverá problemas educacionais para a maioria do

povo brasileiro. d) traz o personagem de óculos feliz e muito otimista com a notícia sobre o acordo ortográfico, e isso se

evidencia em todas as suas falas. e) demonstra que o povo brasileiro vai se beneficiar dessa aprovação feita pelo presidente. GABARITO: C RESOLUÇÃO: Há uma nítida crítica política presente na charge, pois não adianta fazer mudanças na ortografia e não existir investimentos na área educacional do país, construção de mais escolas públicas para que os menos favorecidos tenham oportunidade de estudar e aprender. Abaixo, está o artigo 5º da Constituição Federal: Art. 5º - Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade (...) 20. A leitura desse artigo nos permite concluir que o direito à vida é a) garantido pelos estrangeiros que não moram no Brasil. b) exclusivo de brasileiros. c) exclusivo de estrangeiros. d) exclusivo de brasileiros e quaisquer estrangeiros. e) exclusivo de estrangeiros que moram no Brasil e brasileiros. GABARITO: E RESOLUÇÃO: O aluno precisa saber interpretar e analisar diferentes tipos de textos, como um artigo da Constituição, e, além disso, ficar atento a palavras como “exclusivo” e “garantido”. Direito à vida, à liberdade... não é para todos. A canção a seguir, de autoria de Caetano Veloso, Sampa, é uma exaltação à cidade de São Paulo:

Alguma coisa acontece no meu coração Que só quando cruza a Ipiranga e a avenida São João É que quando eu cheguei por aqui eu nada entendi Da dura poesia concreta de tuas esquinas Da deselegância discreta de tuas meninas (...) Quando eu te encarei frente a frente não vi o meu rosto Chamei de mau gosto o que vi, de mau gosto, mau gosto É que Narciso acha feio o que não é espelho E à mente apavora o que ainda não é mesmo velho Nada do que não era antes quando não somos Mutantes E foste um difícil começo Afasta o que não conheço E quem vem de outro sonho feliz de cidade Aprende depressa a chamar-te de realidade Porque és o avesso do avesso do avesso do avesso Do povo oprimido nas filas, nas vilas, favelas Da força da grana que ergue e destrói coisas belas Da feia fumaça que sobe, apagando as estrelas Eu vejo surgir teus poetas de campos, espaços Tuas oficinas de florestas, teus deuses da chuva Pan-Américas de Áfricas utópicas, túmulo do samba Mais possível novo quilombo de Zumbi E os Novos Baianos passeiam na tua garoa E novos baianos te podem curtir numa boa

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21. A letra de Sampa permite perceber o estranhamento que se dá àqueles que vêm do interior no primeiro contato com uma grande metrópole. A partir de uma análise global da canção, é possível afirmar que São Paulo

a) inspira amor à primeira vista, uma vez que a mudança de rotina é fundamental na vida do ser humano. Isso é evidente em “E novos baianos te podem curtir numa boa”.

b) é uma cidade feia que inspira aversão, devido à sua paisagem moderna que retira a beleza do entorno. O verso “Da feia fumaça que sobe, apagando as estrelas” deixa isso claro.

c) é uma cidade que não inspira amor à primeira vista, porque o eu lírico busca, na cidade, a si mesmo, mas logo percebe que a beleza de São Paulo consiste no avesso de si: “É que Narciso acha feio o que não é espelho”.

d) é uma cidade que abarca a todos, as pessoas sentem-se acolhidas, de imediato, pois encontram nas ruas dessa cidade a lembrança de seus locais de origem. Isso é evidente em: “Aprende depressa a chamar-te de realidade”.

e) deixa as pessoas indiferentes a qualquer sentimento, por ser uma cidade fria que trata a todos com indiferença. Não é possível ver nessa cidade nenhuma beleza atrativa aos olhos: “Da dura poesia concreta de tuas esquinas”.

GABARITO: C RESOLUÇÃO: Na canção Sampa, de Caetano Veloso, percebe-se que a cidade de São Paulo causa, à primeira vista, um espanto devido ao fato de não se reconhecer, já que vem de uma cidade pequena (supõe-se da Bahia), na imensidade de São Paulo. Entretanto, ao decorrer de seu caminhar pelas avenidas da cidade, encanta-se por ela.

PRODUÇÃO DE TEXTO O texto a seguir refere-se às três questões seguintes:

Betsy Rubem Fonseca

Betsy esperou a volta do homem para morrer. Antes da viagem ele notara que Betsy mostrava um apetite incomum. Depois surgiram outros sintomas,

ingestão excessiva de água, incontinência urinária. O único problema de Betsy até então era a catarata numa das vistas. Ela não gostava de sair, mas antes da viagem entrara inesperadamente com ele no elevador e os dois passearam no calçadão da praia, algo que ela nunca fizera.

No dia em que o homem chegou, Betsy teve o derrame e ficou sem comer. Vinte dias sem comer, deitada na cama com o homem. Os especialistas consultados disseram que não havia nada a fazer. Betsy só saía da cama para beber água.

O homem permaneceu com Betsy na cama durante toda sua agonia, acariciando o seu corpo, sentindo com tristeza a magreza das suas ancas. No último dia, Betsy, muito quieta, os olhos azuis bem abertos, fitou o homem com o mesmo olhar de sempre, que indicava o conforto e o prazer produzidos pela presença e pelos carinhos dele. Começou a tremer e ele a abraçou com mais força. Sentindo que os membros dela estavam frios, o homem arranjou para Betsy uma posição confortável na cama. Então ela estendeu o corpo, parecendo se espreguiçar, e virou a cabeça para trás, num gesto cheio de langor. Depois esticou o corpo ainda mais e suspirou, uma exalação forte. O homem pensou que Betsy havia morrido. Mas alguns segundos depois ela emitiu outro suspiro. Horrorizado com sua meticulosa atenção o homem contou, um a um, todos os suspiros de Betsy. Com o intervalo de alguns segundos ela exalou nove suspiros iguais, a língua para fora, pendendo do outro lado da boca. Logo ela passou a golpear a barriga com os dois pés juntos, como fazia ocasionalmente, apenas com mais violência. Em seguida, ficou imóvel. O homem passou a mão de leve no corpo de Betsy. Ela se espreguiçou e alongou os membros pela última vez. Estava morta. Agora, o homem sabia, ela estava morta.

A noite inteira o homem passou acordado ao lado de Betsy afagando-a de leve, em silêncio, sem saber o que dizer. Eles haviam vivido juntos dezoito anos.

De manhã ele a deixou na cama e foi até a cozinha e preparou um café puro. Foi tomar o café na sala. A casa nunca estivera tão vazia e triste.

Felizmente o homem não jogara fora a caixa de papelão do liquidificador. Voltou para o quarto. Cuidadosamente, colocou o corpo de Betsy dentro da caixa. Com a caixa debaixo do braço caminhou para a porta. Antes de abri-la e sair, enxugou os olhos. Não queria que o vissem assim.

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22. Sobre o conto “Betsy” é possível dizer que a) apresenta narrador onisciente, como pode ser visto pela certeza na narração dos fatos, de quem sabe tudo o

que se passa e já se passou, além do que os personagens estão sentindo. b) apresenta narrador observador, o que pode ser observado pela intimidade que parece ter com os

personagens, como se os conhecesse pessoalmente e pudesse narrar o que testemunha na vida deles. c) apresenta narrador personagem, o que pode ser notado pela limitação no olhar de quem narra, podendo

relatar apenas aquilo que estava presente para ver. d) não apresenta um narrador claro, por ser uma narrativa breve e com poucos personagens, sem muito a dizer. e) apresenta uma alternância de ponto de vista entre Betsy e o homem, mudando, também, o tipo de narrador à

medida que a narrativa avança. GABARITO: A COMENTÁRIO: O narrador de “Betsy” é onisciente, ou seja, ele tem controle total sobre a história, podendo até mesmo falar o que cada um dos personagens estão sentindo. 23. Na conclusão, há uma pequena quebra de expectativa. Sobre ela, é possível dizer que a) é criada a possibilidade de que o homem tenha sido o responsável pela morte de Betsy, visto que ele

demonstra uma frieza incomum após sua morte. b) por algum motivo, a morte de Betsy será mantida em segredo pelo homem, o que levante suspeitas sobre

relacionamento que eles mantinham. c) Betsy não era humana, pois a caixa providenciada para seu corpo era menor do que uma mulher precisaria. d) Betsy não era, de fato, uma mulher, apenas um fruto da imaginação do homem, o que fica óbvio pois apenas

ele consegue vê-la. e) Betsy era, na verdade, um eletrodoméstico, mostrando que a intenção do autor era falar sobre o amor

excessivo que as pessoas têm pelos seus bens e a tecnologia. GABARITO: C COMENTÁRIO: No final da história, o homem providencia uma caixa de liquidificador para pôr o corpo de Betsy, o que nos indica que ela provavelmente era um animal de estimação.

24. Em uma narrativa, os personagens podem ser classificados de formas distintas de acordo com sua função dentro do enredo. Sabendo disso, é correto afirmar que

a) tanto Betsy quanto o homem têm uma participação de igual importância, portanto ambos são coadjuvantes, já que não pode haver mais de um protagonista.

b) por vermos toda a história do ponto de vista de Betsy, ela é, obviamente, a única protagonista da história. c) Betsy e o homem são ambos protagonistas da história, não havendo qualquer outro tipo de personagem. d) há um antagonista oculto na história, representado pela morte, que destrói o relacionamento dos dois. e) apesar do conto ser nomeado “Betsy”, ela é uma personagem secundária, já que toda a história gira em torno

do homem. GABARITO: C COMENTÁRIO: A história fala dos momentos finais do relacionamento entre Betsy e o homem, como ambos estão sendo afetados pela doença que a está matando. Logo, os dois são igualmente importantes e com um papel central, por isso são protagonistas.

25. Os cinco elementos que compõem uma narrativa são a) narrador, tempo, enredo, argumento e fim. b) narrador, espaço, personagem, tempo, enredo. c) narrador, intriga, espaço, coesão, quebra de expectativa. d) narrador, resumo, enunciador, desfecho, clímax. e) narrador, personagens principais, personagens secundários, espaço, tempo. GABARITO: B COMENTÁRIO: As narrativas são compotas por narrador, espaço, personagem e tempo, que podem ser de tipos variados, além de um enredo.

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26. Sobre a tirinha de “A turma da Mônica” é correto dizer que a) tem apenas uma imagem, não conta uma história. b) conta uma história completamente incoerente, pois não apresenta falas para contextualizar o leitor sobre a situação. c) por não haver falas, não é possível dizer nada sobre os personagens, incluindo a sua função dentro da história. d) não há elementos fantásticos dentro da história, pois se passa em um ambiente real, a praia. e) apesar da ausência de falas, a imagem expõe um ambiente e personagens passando por uma situação,

compondo uma narrativa. GABARITO: E COMENTÁRIO: O fato de não apresentar falas não significa que não há uma história sendo contada na tirinha, pois basta observá-la para entender que há uma narrativa se desenrolando ali.

27. “Tempo. Inesperadamente, inventei uma máquina do” (Alan Moore)

O texto acima é um microconto, e sobre ele é possível dizer que a) é considerado um microconto justamente por não apresentar um final claro, podendo ser completado pelo

leitor como preferir. b) o final é um elemento opcional nos microcontos. c) a palavra “tempo” representa o título do microconto, também servindo como sua introdução. d) “tempo” seria o final do microconto, que aparece no início, fora de ordem, justamente para representar a

viagem no tempo. e) por não apresentar todos os elementos narrativos, o microconto não pode ser considerado um tipo

de narrativa. GABARITO: D COMENTÁRIO: O autor coloca o fim do microconto logo no início, para mostrar, de forma econômica, como a máquina do tempo citada está, de fato, funcionando.

O outro lado do paraíso – capítulo de 17 de abril Clara relata ao Juiz sobre seu relacionamento com Beatriz e a herança que recebeu da amiga. A pedido de

Patrick, o Juiz convoca Hermínia para depor e todos se surpreendem. Amaro volta a enxergar e afirma que ama Estela. Estela aceita se casar com Amaro. Juvenal e Desirée planejam o casamento. Hermínia revela ao juiz que Fabiana manteve Beatriz internada à força e afirma que a paciente era sã. Clara agradece Patrick por ter vencido o processo. Sophia ironiza Amaro por se casar com Estela, que sofre com o desamor da mãe. Rosalinda conforta Estela. Raquel confronta Nádia, que propõe amizade à futura nora. Nádia se decepciona com a atuação de Odair na cama. Clara desconfia da proximidade entre Helder e Suzy. Beth é operada e Clara dá força para a mãe. Adriana se prepara para o transplante. Gael afirma a Bruno que Clara precisa saber da investigação sobre Sophia.

28. Sobre o texto em destaque, é possível dizer que a) é uma narrativa, pois apresenta todos os elementos narrativos, como narrador e personagem. b) apesar de apresentar apenas alguns dos elementos narrativos, ainda se trata de uma narrativa, pois

apresenta um clímax e um desfecho. c) trata-se de um resumo, pois apresenta os acontecimentos do capítulo da novela de forma imparcial e objetiva. d) trata-se de um resumo, pois há uma exposição dos acontecimentos feita de forma parcial, com um ponto de

vista subjetivo. e) trata-se de uma resenha, por apresentar também uma crítica dos acontecimentos da novela. GABARITO: C COMENTÁRIO: O texto em destaque é apenas a seleção de todos os momentos mais importantes de um capítulo da novela, por isso é um resumo.

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29. A paráfrase é um elemento importante para a elaboração de resumos, e ela pode ser definida como a) um texto argumentativo, no qual o autor pode ter liberdade para se posicionar sobre o produto

cultural analisado. b) um recurso obrigatoriamente utilizado para a elaboração de resumos, resenhas e narrativas em geral. c) uma readaptação livre do texto original, podendo adicionar novos sentidos a ele, dependendo da intenção do

autor da paráfrase. d) um texto que reúne de forma seletiva informações diversas do texto-base, traduzindo-o para seu público-alvo,

os jovens. e) uma atividade de reformulação de textos, que parte de um texto-base e utiliza palavras diferentes para se

referir ao mesmo que já havia sido dito antes. GABARITO: E COMENTÁRIO: A paráfrase tem por objetivo manter o sentido do seu texto base, mas alterando as palavras e termos utilizados originalmente.

A seguir, um trecho do conto de Julio Cortazar, referente às duas questões seguintes:

Carta a uma senhorita em Paris Julio Cortázar

[...] Mudei-me na quinta-feira passada, às cinco da tarde, entre névoa e tédio. Fechei tantas malas em

minha vida, passei tantas horas preparando bagagens que não levavam a parte nenhuma, que a quinta-feira foi um dia cheio de sombras e correias, porque quando vejo as correias das maletas é como se visse sombras, partes de um látego que me açoita indiretamente, da maneira mais sutil e mais horrível. Mas fiz as malas, avisei sua criada que viria instalar-me e subi de elevador. Precisamente entre o primeiro e segundo andar, senti que ia vomitar um coelhinho. Nunca lhe contara antes, não acredite que por deslealdade, mas naturalmente a gente não vai ficar explicando a todos que, de quando em quando, vomita um coelhinho. Não me censure, Andrée, não me censure. De quando em quando me acontece vomitar um coelhinho. Não é razão para não viver em qualquer casa, não é razão para que a gente tenha de se envergonhar e estar isolado e andar se calando.

[...]

30. A fantasia é introduzida no texto de Cortázar a partir a) da mudança para outra casa, que representa um lugar mágico. b) da introdução de elementos sombrios, como a névoa e as sombras. c) do uso do narrador personagem, que é o narrador tipicamente utilizado em narrativas fantásticas. d) da menção ao coelhinho, que surge de forma um tanto incomum, possível apenas em uma história fantástica. e) da descrição de ambiente, que nos informa que se trata de um ambiente fantástico. GABARITO: D COMENTÁRIO: Ao mencionar casualmente que, vez ou outra, vomita coelhinhos, a personagem introduz o aspecto fantástico na história.

31. Sobre o gênero fantástico, afirma-se que a) a fantasia é típica de gêneros voltados para o público infantil, como a fábula e o conto maravilhoso, pois seu

uso em narrativas deixa a história mais leve e superficial, tirando qualquer complexidade que a história poderia ter. Por isso, normalmente ela não faz parte de textos voltados para o público adulto.

b) usa, tradicionalmente, o tempo psicológico, pois o tempo cronológico só deve ser utilizado em narrativas que estão situadas no “mundo real”.

c) envolve elementos do mundo da fantasia, como fadas, monstros e sereias, além de uma trama não-linear, o que resulta em uma história inverossímil e, até mesmo, incoerente.

d) pode utilizar elementos fantásticos para ajudar a contar a história, empregando-os de forma simbólica, como uma crítica social ou política, para trazer maior complexidade.

e) a fantasia pode aparecer em textos diversos, para os mais variados tipos de público, sempre com o objetivo único de entreter, pelo absurdo que ela traz para a história, sem qualquer intenção de despertar a reflexão.

GABARITO: D COMENTÁRIO: Muitas vezes, a fantasia é utilizada como uma forma de representar alguma outra coisa, criando simbolismos que podem deixá-la mais complexa e interessante.

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32. O resumo é um gênero que a) utiliza apenas a terceira pessoa, para haver a certeza de que o texto continuará apenas informativo, sem

qualquer parcialidade. b) pode apresentar adjetivos que façam uma descrição subjetiva, desde que os adjetivos utilizados sejam

apenas parar falar as qualidades positivas do texto. c) pode utilizar qualquer tipo de linguagem, dependendo do seu público-alvo, incluindo abreviações e traços

de oralidade. d) deve manter a mesma linguagem do texto original, como uma forma de respeito à integridade do material de

origem e seu autor. e) deve fazer uma apresentação geral de todos os pontos mais importantes do texto-base, desde que não

apresente o final, para não estragar a experiência do leitor. GABARITO: A COMENTÁRIO: O propósito de um resumo é apenas descrever e informar, sem qualquer traço de subjetividade. Portanto, ele só deve ser escrito na 3ª pessoa.

“Na poça da rua, o vira-lata

lambe a lua” (Millôr Fernandes)

33. Sobre o haicai de Millôr Fernandes, em destaque, é possível dizer que a) é uma narrativa que apresenta elementos fantásticos, como pode ser visto pela relação entre o cachorro e a lua. b) expõe uma crítica social sobre a difícil situação dos animais de rua, mostrando como muitas vezes eles não

têm sequer como se alimentar. c) pode ser considerado um resumo, por ser um texto conciso e objetivo. d) usa a rima para fazer um contraste entre dois ambientes bem distantes um do outro, extraindo humor de uma

situação comum. e) não pode ser entendido como uma narrativa, pois não oferece elementos suficientes para ser considerada

como tal. GABARITO: D COMENTÁRIO: O autor contrasta os termos rua/lua a partir do som parecido que eles têm, trazendo também humor para a história ao falar de um cão que parece lamber a lua, mas está lambendo apenas o seu reflexo em uma poça d’água. 34. A característica mais importante de um resumo é a) a concisão b) o ritmo c) a construção de personagens. d) a argumentação. e) o aspecto fantástico. GABARITO: A COMENTÁRIO: Os resumos devem ser concisos e destacarem apenas aquilo que há de mais significativo no texto de origem.

35. Os três principais tipos textuais são a) argumentativo, dissertativo e coesivo. b) argumentativo, descritivo e narrativo. c) conto, novela e romance. d) crônica narrativa, crônica argumentativa e novela. e) poema, prosa e poesia. GABARITO: B COMENTÁRIO: A alternativa B é a única que apresenta apenas tipos textuais, ao contrário das demais, que apresentam pelo menos um gênero textual.

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INGLÊS 36. The sentence in the correct structure in the present perfect is (A frase abaixo que está na estrutura correta do

presente perfeito é): a) Anne went to the zoo. b) Karen has play golf with her dad c) Lucas decided to travel to Cancun. d) Emily has never been to Paris, or London. e) Daniel and Camila have do the dishes lately. GABARITO: D COMENTÁRIO: A única resposta que apresenta o auxiliar “Has”, concordando com o sujeito, e o verbo no Past Participle é a alternativa D, sendo, assim, a única opção que está no presente perfeito corretamente. 37. Choose the correct genre to the movie below (É o gênero correto para o filme abaixo):

a) War. b) Horror. c) Comedy. d) Animated. e) Romance. GABARITO: A COMENTÁRIO: O gênero do filme em questão é de guerra, de acordo com imagem do pôster. 38. The best answer to the question below is (A melhor resposta para a pergunta abaixo é):

Has she been to the new club?

a) She already be there b) She have been there c) She hasn’t be there yet d) She already been there e) She hasn’t been there yet GABARITO: E COMENTÁRIO: Somente a letra E traz a resposta correta de uma frase com a estrutura do presente perfeito + yet.

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39.

As línguas têm um papel importante na comunicação entre pessoas de diferentes culturas. Diante do movimento de internacionalização no ensino superior, a Universidade Politecnico di Milano decidiu a) elaborar exames em língua inglesa para o ingresso na universidade. b) ampliar a oferta de vagas na graduação para alunos estrangeiros. c) investir na divulgação da universidade no mercado internacional. d) substituir a língua nacional para se inserir no contexto da globalização. e) estabelecer metas para melhorar a qualidade do ensino de italiano. GABARITO: D COMENTÁRIO: Essa questão trata da importância da língua inglesa no mundo. Ela fala sobre a globalização. Para chegar a essa conclusão, não precisamos ir longe. Basta olhar o título do texto, “ITALIAN UNIVERSITY SWITCHES TO ENGLISH”, para chegar à reposta. Para tal, o vocabulário era importante, já que a palavra-chave é SWITCH, que significa MUDAR. Lendo o texto, também nos deparamos com “– the Politecnico di Milano – is going to switch to the English language”. Mais uma vez, o verbo “switch”, que significa “mudar”, “substituir”, como encontramos na opção D. Na frase “The university has announced … will be taught and assessed in English rather than Italian.”, em que “rather than” significa “no lugar de”, ou seja, inglês no lugar de italiano. 40.

Cartuns são produzidos com o intuito de satirizar comportamentos humanos, e assim oportunizam a reflexão sobre nossos próprios comportamentos e atitudes. Nesse cartum, a linguagem utilizada pelos personagens em uma conversa em inglês evidencia a a) predominância do uso da linguagem informal sobre a língua padrão. b) dificuldade de reconhecer a existência de diferentes usos da linguagem. c) aceitação dos regionalismos utilizados por pessoas de diferentes lugares. d) necessidade de estudo da língua inglesa por parte dos personagens. e) facilidade de compreensão entre falantes com sotaques distintos. GABARITO: B COMENTÁRIO: Quando o segundo homem fez seus comentários no diálogo do primeiro sugerindo evitar o uso de duplas negativas, ele simplesmente não aceitou a forma com que o colega se expressou. Portanto, essa é a opção correta.

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41. The sentence with the correct use of the underlined term is (A frase que possui o termo em destaque corretamente utilizado é):

a) It must rain earlier. b) It must rained earlier. c) It must raining earlier. d) It must have rain earlier. e) It must have rained earlier. GABARITO: E COMENTÁRIO: A letra E traz a estrutura correta dos modais com o past participle. Must+have+particípio. 42. The traslation to the sentence “Ela acabou de terminar a prova” is (A tradução correta para a frase “Ela

acabou de terminar a prova” é): a) She’s finish the test b) She just finished the test c) She have finished the test d) She has just finished the test e) She have just finished the test GABARITO: D COMENTÁRIO: A alternativa D é a única opção que traz a tradução correta para a pedida, fazendo o uso do Just com o presente perfeito. 43. The sentence that contains the correct structure is (É a sentença que contém a estrutura correta): a) I has never danced forró. b) I have never dance forró. c) Has you ever danced forró? d) Have you ever danced forró? e) I have not never danced forró. GABARITO: D COMENTÁRIO: A única frase que contém a estrutura correta é a letra D. Em frases interrogativas no Present Perfect, devemos sempre começar com o auxiliar, no caso, “have” (acordando com o sujeito “you”) e a expressão “ever”. 44. The simple past of this sentence is (O passado simples dessa frase é):

I have played soccer before

a) I play soccer in the past. b) I played soccer in the past. c) I has play soccer in the past. d) I have play soccer in the past. e) I has played soccer in the past. GABARITO: B COMENTÁRIO: A única frase que está no passado simples é a letra B. No passado simples, não há necessidade dos auxiliares “have/has”. 45. Which option contains an expression of possibility? (Qual das opções é uma expressão de possibilidade?) a) Just. b) Ever. c) Never. d) Already. e) Perhaps. GABARITO: E COMENTÁRIO: A alternativa E é a única que apresenta uma expressão de possibilidade.

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