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Prof. Fábio Amorim 1 de 27
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01. (ESAF - Insp (CMV)/2010 (e mais 1
concurso) Assinale a opção que indica uma
exceção aos princípios fundamentais de ética
profissional relevantes para o auditor na
condução de trabalhos de auditoria das
demonstrações contábeis.
a) Independência técnica.
b) Confidencialidade.
c) Competência e zelo profissional.
d) Comportamento e conduta profissional.
e) Objetividade.
02. (FGV - AFRE RJ/2011) A atividade de
planejamento é fundamental em qualquer
atividade, revelando-se a etapa mais
importante do ciclo administrativo (planejar,
organizar, coordenar e controlar), segundo
Henry Fayol (Teoria Clássica da Administração).
Isso ocorre em função de o planejamento
considerar a definição de um objetivo, dos
caminhos alternativos para atingi-lo, da escolha
(processo decisório) e da formulação de um
plano de ação. Sobretudo na auditoria, tendo
em vista o número de transações a serem
validadas, de áreas a serem testadas, de saldos
a serem verificados, o planejamento bem
elaborado contribui para a otimização da
aplicação dos recursos materiais e humanos
(evitando desperdícios) e para minimização dos
riscos de auditoria. Dessa forma, embora não
seja garantia de sucesso, o planejamento,
quando bem elaborado, minimiza o risco de o
trabalho ser ineficaz e ineficiente. O
planejamento na auditoria é dinâmico, ou seja,
uma vez elaborado, deve ser revisado sempre
que surgirem novas circunstâncias ou os
resultados apontarem para uma direção
diferente da leitura feita inicialmente. Nesse
sentido, o planejamento deverá ser revisto, por
exemplo, quando os testes substantivos
revelarem uma quantidade de erros superior
àquela prevista quando do levantamento do
controle interno. Quando da auditoria pela
primeira vez, alguns cuidados especiais de
planejamento devem ser observados, tais como
os listados a seguir, À EXCEÇÃO DE UM.
Assinale-o.
a) leitura dos relatórios de auditoria anteriores
(como mecanismo de "conhecimento" da
auditada)
b) uniformidade de critérios contábeis (uma vez
que pode ter havido alterações de um exercício
para o outro, tais como mudança no método de
avaliação de estoques, uso de reavaliação,
mudança no critério de tributação - lucro
presumido para real, por exemplo)
c) valor da cotação da ação investida na bolsa
de valores, se companhia aberta
d) identificação de relevantes eventos
subsequentes ocorridos após a data-base do
exercício, revelados ou não
e) levantamento das principais alterações
ocorridas no sistema de controle interno
03. (ESAF - APOFP SP/2009) Sobre os temas
'risco de auditoria' e 'relevância', é correto
afirmar que:
a) quanto menor for o risco, menor será a
relevância.
b) quanto menor for a relevância, maior será o
risco.
c) não existe relação entre risco e relevância.
d) quanto maior for a relevância, maior será o
risco.
e) quanto maior for o risco, maior será a
relevância.
04. (FCC - AFTM SP/Gestão Tributária/2012) No
processo de Auditoria, o auditor
a) pode, após ter executado todos os testes, ter
a certeza da integridade da informação
atestando todas as demonstrações contábeis
exigidas em seu parecer de auditoria.
b) não pode ter certeza da integridade da
informação, embora tenha executado os
procedimentos de auditoria para obter certeza
de que todas as informações relevantes foram
obtidas.
Auditoria
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c) pode, tendo aplicado os procedimentos de
auditoria, atestar a integridade da informação,
mas não pode se eximir de certificar, por meio
de seu relatório, a exatidão das demonstrações
contábeis.
d) não deve atestar a integridade das
informações contábeis, das notas explicativas e
dos demais relatórios publicados pela empresa,
enquanto não obtiver uma carta da
administração atestando as demonstrações em
conjunto.
e) deve, em conjunto com a administração,
atestar que todos os processos, riscos e
possibilidades de fraudes foram avaliadas e ter
a certeza da integridade da informação.
05. (ESAF - AFRFB/2014) A empresa Orion S.A.
realizou a contagem de seus estoques
(inventário físico), em 31 de outubro de 2013.
O auditor foi contratado para realizar a
auditoria das Demonstrações Contábeis de 31
de dezembro de 2013. Em relação ao
inventário, deve o auditor:
a) validar a posição apresentada nas
demonstrações contábeis de 31 de dezembro de
2013, uma vez que foi atendida a exigência de
inventariar os estoques, uma vez ao ano.
b) solicitar nova contagem de inventário em 31
de dezembro de 2013 ou na data do início dos
trabalhos de auditoria, sendo sempre
obrigatória sua presença e participação na
contagem física e aprovação dos procedimentos
de inventário.
c) exigir que seja elaborada nota explicativa
evidenciando a posição do inventário em 31 de
outubro de 2013, ressalvando a posição do
inventário em 31 de dezembro de 2013,
esclarecendo que não houve contagem das
posições de estoques entre 31 de outubro e 31
de dezembro de 2013.
d) executar procedimentos para obter evidência
de auditoria de que as variações no estoque,
entre 31 de outubro de 2013 e 31 de dezembro
de 2013, estão adequadamente registradas.
e) limitar sua avaliação a posição de estoques
apresentada em 31 de outubro de 2013,
restringindo o escopo de seu trabalho na área
de estoques, aos saldos apresentados nesta
data.
06. (FEMPERJ - ACE TCE RJ/Controle
Externo/Controle Externo/2012) A partir do
conhecimento sobre os objetivos e as funções
da auditoria governamental, é correto afirmar
que:
a) a auditoria governamental tem como
objetivo principal garantir os resultados
operacionais, financeiros e econômicos da coisa
pública;
b) a auditoria governamental fiscaliza a
execução do programas de governo quanto à
sua economicidade, relevância social e
eficiência;
c) o controle interno é uma atividade
subordinada ao titular da entidade, e a auditoria
interna não pode fazer parte da estrutura
administrativa da entidade;
d) a auditoria interna tem entre as suas funções
assegurar a fidedignidade das informações
públicas divulgadas pelas entidades públicas;
e) a auditoria governamental em geral conta
com um órgão centralizador das atividades de
auditoria, que atua sobre os demais órgãos e
entidades.
07. (ESAF - AFRFB/2014) A administração da
empresa Elevação S.A. restringiu a alteração
das demonstrações contábeis aos efeitos do
evento subsequente que causou a alteração. A
legislação vigente, à qual a empresa está
subordinada, não proíbe a empresa de proceder
desta forma. Nesta situação, o auditor deve
alterar o relatório de auditoria para:
a) retificar a data definitiva em que a empresa
deverá fazer a publicação, ressalvando essa
alteração nas demonstrações contábeis, sem
emitir posição sobre o evento subsequente.
b) incluir data adicional restrita a essa alteração
que indique que os procedimentos do auditor
independente, sobre os eventos subsequentes,
estão restritos unicamente às alterações das
demonstrações contábeis descritas na
respectiva nota explicativa.
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c) substituir a data do término dos trabalhos,
ressalvando o evento subsequente,
mencionando a impossibilidade de avaliação dos
impactos.
d) adicionar parágrafo de outros assuntos,
evidenciando o evento subsequente,
mencionando a responsabilidade dos
administradores sobre os efeitos desse novo
evento.
e) determinar a data de término dos trabalhos,
evidenciando a reavaliação das demonstrações
contábeis de forma completa e evidenciando
que não há impactos nas demonstrações
anteriormente apresentadas.
08. (ESAF - AFRFB/2014) Em relação às
estimativas contábeis realizadas pela empresa
auditada, o auditor independente deve:
a) sempre que constatar possível
tendenciosidade da administração, concluir que
as estimativas contábeis estão inadequadas,
ressalvando o relatório.
b) periodicamente exigir da administração e de
seus advogados carta de responsabilidade pelas
estimativas efetuadas, eximindo a auditoria de
avaliar os cálculos e premissas.
c) revisar os julgamentos e decisões feitos pela
administração na elaboração destas estimativas
contábeis, para identificar se há indicadores de
possível tendenciosidade da administração.
d) reavaliar as premissas e cálculos e, quando
discordar, determinar a modificação dos valores
contabilizados, sob pena de não emitir o
relatório de auditoria.
e) aceitar os valores apresentados, por serem
subjetivos e de responsabilidade da
administração e de seus consultores jurídicos
ou áreas afins.
09. (FCC - AFTM SP/Gestão Tributária/2012) A
empresa brasileira Torucha S.A. elaborou as
demonstrações contábeis de 2011, consolidadas
e individuais, de acordo com as práticas
contábeis adotadas no Brasil para avaliação dos
investimentos em controladas, coligadas,
usando o método de equivalência patrimonial.
Dessa forma, o auditor ao emitir seu relatório
de auditoria sobre as demonstrações contábeis
deve
a) emitir um parecer adverso, ressalvando que
as demonstrações contábeis não atendem às
normas internacionais de contabilidade: IFRS,
de acordo com as práticas contábeis adotadas
no Brasil.
b) elaborar parágrafo de ênfase, evidenciando
que as demonstrações financeiras individuais
foram elaboradas de acordo com as práticas
contábeis adotadas no Brasil, ressalvando que
neste aspecto não atendem às normas
internacionais de contabilidade: IFRS.
c) emitir parecer sem ressalva, uma vez que as
demonstrações foram elaboradas de acordo
com as práticas contábeis adotadas no Brasil;
como essas práticas refletem os
pronunciamentos do CPC − Comitê de
Pronunciamentos Contábeis, estão em
conformidade com as normas internacionais de
contabilidade: IFRS.
d) abster-se de opinar em seu relatório de
auditoria, uma vez que as práticas adotadas no
Brasil divergem dos pronunciamentos
emanados pelas normas internacionais de
contabilidade: IFRS.
e) emitir um relatório de auditoria, com
limitação de escopo, uma vez que as práticas
contábeis adotadas no Brasil divergem dos
pronunciamentos emanados pelas normas
internacionais de contabilidade: IFRS.
10. (ESAF - AFRFB/2014) No relatório de
auditoria, deve ser divulgado que os
procedimentos selecionados dependem do
julgamento do auditor, incluindo a:
a) avaliação dos riscos de não conformidades
nas demonstrações contábeis, sempre causadas
por fraudes.
b) estimativa dos riscos de distorção relevante
nas demonstrações contábeis, exclusivamente
causadas por erro, sendo de responsabilidade
da administração a ocorrência de fraudes.
c) identificação de todos os riscos de distorção
nas demonstrações contábeis e no relatório da
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administração, independentemente se causada
por fraude ou erro, determinando sua
materialidade.
d) gestão dos riscos de distorção relevante nas
demonstrações contábeis, identificadas na
matriz de riscos, causada exclusivamente por
erro.
e) avaliação dos riscos de distorção relevante
nas demonstrações contábeis,
independentemente se causada por fraude ou
erro.
11. (ESAF - ACE/Grupo 1/2012 (e mais 1
concurso) Em relação ao patrimônio, objeto da
contabilidade, é correto afirmar que
a) o ativo patrimonial é composto dos bens,
direitos e obrigações de uma pessoa física ou
jurídica.
b) o patrimônio líquido pode ser entendido
como sendo a diferença entre o valor do ativo e
o valor do passivo de um patrimônio.
c) se calcularmos os direitos reais e os direitos
pessoais pertencentes a uma entidade,
estaremos calculando o ativo patrimonial dessa
entidade.
d) o capital social de um empreendimento
comercial é o montante de recursos aplicados
em seu patrimônio.
e) o montante dos bens e dos direitos de uma
pessoa física ou jurídica tem o mesmo valor de
seu passivo real.
12. (FCC - AFTM SP/Gestão Tributária/2012 (e
mais 1 concurso) Sobre a Estrutura Conceitual
para Elaboração e Divulgação de Relatório
Contábil-financeiro, considere:
I. As autoridades tributárias podem determinar
exigências específicas para atender a seus
próprios interesses e, consequentemente,
mudar a estrutura conceitual para elaboração e
divulgação de relatório contábil-financeiro de
propósito geral.
II. A avaliação da administração da entidade
quanto à responsabilidade que lhe tenha sido
conferida e quanto à qualidade de seu
desempenho e de sua prestação de contas é
uma das necessidades comuns da maioria dos
usuários dos relatórios contábil-financeiros de
propósito geral.
III. O regime de competência retrata com
propriedade os efeitos de transações e outros
eventos e circunstâncias sobre os recursos
econômicos e reivindicações da entidade que
reporta a informação nos períodos em que ditos
efeitos são produzidos.
IV. Comparabilidade é a característica
qualitativa que define o uso dos mesmos
métodos para os mesmos itens, tanto de um
período para outro, considerando a mesma
entidade que reporta a informação, quanto para
um único período entre entidades.
Está correto o que se afirma APENAS em
a) II, III e IV.
b) I e II.
c) II e III.
d) III e IV.
e) I, II e III.
13. (ESAF - ACE/Grupo 1/2012 (e mais 1
concurso) O lançamento de terceira fórmula é
chamado de lançamento composto porque é
formado de
a) duas contas devedoras e duas contas
credoras.
b) duas contas devedoras e uma conta credora.
c) uma conta devedora e duas ou mais contas
credoras.
d) duas ou mais contas devedoras e duas ou
mais contas credoras.
e) duas ou mais contas devedoras e uma conta
credora.
14. (ESAF - AFRFB/2009) Exemplificamos,
abaixo, os dados contábeis colhidos no fim do
Contabilidade Geral e Avançada
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período de gestão de determinada entidade
econômico administrativa:
Segundo a Teoria Personalística das Contas e
com base nas informações contábeis acima,
pode-se dizer que, neste patrimônio, está sob
responsabilidade dos agentes consignatários o
valor de:
a) R$ 1.930,00.
b) R$ 3.130,00.
c) R$ 2.330,00.
d) R$ 3.020,00.
e) R$ 2.480,00
15. (ESAF - Insp (CMV)/2010 (e mais 2
concursos) Ao apurar o resultado no fim do
período contábil, a empresa encontrou um lucro
líquido, antes dos tributos sobre o lucro e das
participações, no montante de R$ 1.520,00.
A planilha de custos trazida para compor o
resultado do período continha juros relativos a
dezembro de 2009, já pagos, no valor de R$
125,00; juros relativos a janeiro de 2010, ainda
não pagos, no valor de R$ 180,00; juros
relativos a dezembro de 2009, ainda não pagos,
no valor de R$ 160,00; juros relativos a janeiro
de 2010, já pagos, no valor de R$ 200,00.
Referida planilha já havia sido contabilizada
segundo o regime de caixa.
As demais contas estavam certas, com saldos
já contabilizados, segundo o regime de
competência.
A empresa, então, mandou promover o registro
contábil das alterações necessárias para
apresentar os eventos segundo o regime de
competência, em obediência à regulamentação
vigente.
Após os lançamentos cabíveis, o rédito do
período passou a ser lucro de
a) R$ 1.180,00
b) R$ 1.195,00
c) R$ 1.360,00
d) R$ 1.560,00
e) R$ 1.235,00
16. (ESAF - ATRFB/Geral/2012 (e mais 1
concurso) A companhia Metalgrosso S.A.
apresenta como extrato de seu Livro Razão, em
31.12.2011, a seguinte relação de contas e
respectivos saldos:
Contas saldos
01 - Ações de Coligadas 60
02 - Ações em Tesouraria 10
03 - Aluguéis Passivos 32
04 - Amortização Acumulada 25
05 - Bancos c/ Movimento 100
06 - Caixa 80
07 - Capital a Realizar 45
08 - Capital Social 335
09 - Clientes 120
10 - Comissões Ativas 46
11 - Custo das Vendas 200
12 - Depreciação 28
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13 - Depreciação Acumulada 45
14 - Descontos Concedidos 18
15 - Descontos Obtidos 17
16 - Despesas de Organização 90
17 - Duplicatas a Receber 85
18 - Duplicatas a Pagar 115
19 - Duplicatas Descontadas 35
20 - Fornecedores 195
21 - Máquinas e Equipamentos 130
22 - Mercadorias 145
23 - Móveis e Utensílios 40
24 - Obrigações Trabalhistas 18
25 - Prêmio de Seguros 40
26 - Prejuízos Acumulados 12
27 - Provisão para devedores duvidosos 30
28 - Provisão para Imposto de Renda 22
29 - Receitas de Vendas 350
30 - Reservas de Capital 65
31 - Reservas de Lucro 125
32 - Salários e Ordenados 60
33 - Seguros a Vencer 28
34 - Títulos a Pagar 20
35 - Veículos 180
Elaborando um balancete de verificação com os
saldos acima, certamente encontraremos saldos
credores no montante de
a) R$ 1.065,00.
b) R$ 1.308,00.
c) R$ 1.338,00.
d) R$ 1.373,00.
e) R$ 1.443,00.
17. (FCC - AFR SP/Gestão Tributária/2013 (e
mais 1 concurso) Considere:
I. O valor anormal de desperdício de materiais,
mão de obra ou outros insumos de produção.
II. Gastos com armazenamento de produtos em
fase de processo, aguardando próxima etapa.
III. Despesas de comercialização, incluindo a
venda e a entrega dos bens e serviços aos
clientes.
Deve compor os estoques das empresas o que
consta em
a) I, II e III.
b) II, apenas.
c) III, apenas.
d) I, apenas.
e) II e III, apenas.
18. (ESAF - AFRFB/2012) A empresa Controle
S.A. recebeu um laudo de avaliação da empresa
adquirida Invest S.A., com os seguintes dados:
Essa operação, de aquisição, gera um
lançamento contábil na empresa
a) Invest S.A. na conta de ativo intangível -
marcas e patentes de R$ 500.000,00.
b) Controle S.A. na conta de valores a receber
de R$ 150.000,00.
c) Invest S.A. na conta de intangível de R$
650.000,00.
d) Controle S.A. na conta de investimento –
ágio de R$ 1.200.000,00.
e) Invest S.A. na conta de imobilizado R$
2.000.000,00.
19. (FCC - AFTM SP/Gestão Tributária/2012 (e
mais 1 concurso) No reconhecimento inicial,
NÃO compõe o custo de um item do ativo
imobilizado os
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a) custos com a promoção de produtos gerados
por tal ativo.
b) impostos não recuperáveis sobre a compra.
c) custos de fretes e manuseio.
d) custos de montagem.
e) custos de preparação do local de instalação.
20. (ESAF - AFC (STN)/Contábil/2013) Não é
um gasto atribuível ao custo do intangível
gerado internamente:
a) materiais e serviços consumidos pelo ativo
intangível.
b) gastos com treinamento de pessoal para
operar o ativo intangível.
c) custos de benefícios a empregados,
relacionado ao ativo intangível.
d) amortização de licenças utilizadas na
geração do ativo intangível.
e) taxas de registro de direito legal.
21. (ESAF - AFRFB/2009) A diminuição do valor
dos elementos do ativo será registrada
periodicamente nas contas de:
a) provisão para perdas prováveis, quando
corresponder à perda por ajuste ao valor
provável de realização, quando este for inferior.
b) depreciação, quando corresponder à perda
do valor de capital aplicado na aquisição de
direitos da propriedade industrial ou comercial.
c) exaustão, quando corresponder à perda de
valor dos direitos que têm por objeto bens
físicos sujeitos a desgaste ou perda de utilidade
por uso, ação da natureza ou obsolescência.
d) provisão para ajuste ao valor de mercado,
quando corresponder à perda pelo ajuste do
custo de aquisição ao valor de mercado, quando
este for superior.
e) amortização, quando corresponder à perda
de valor, decorrente da exploração de direitos
cujo objeto sejam recursos minerais ou
florestais, ou bens aplicados nessa exploração.
22. (FCC - AFR SP/Gestão Tributária/2009) A
Cia. Alvorecer, ao analisar um determinado
ativo, identifica as seguintes características:
O valor recuperável desse ativo é, em R$,
a) 5.000.000,00
b) 5.100.000,00
c) 5.400.000,00
d) 5.600.000,00
e) 6.000.000,00
23. (ESAF - ATRFB/Geral/2012 (e mais 1
concurso) A empresa Merendaria Maria Ltda.
realizou, no banco em que é correntista, uma
operação de desconto de títulos com incidência
de juros. O lançamento necessário para
contabilizar essa operação no Diário da
empresa deverá ser
a) Bancos c/Movimento
a Diversos
a Duplicatas Descontadas xxx,xx
a Encargos da Operação x,xx xxx,xx
b) Diversos
a Duplicatas Descontadas
Bancos c/Movimento xxx,xx
Encargos da Operação x,xx xxx,xx
c) Bancos c/Movimento
a Diversos
a Duplicatas a Receber xxx,xx
a Encargos da Operação x,xx xxx,xx
d) Diversos
a Duplicatas a Receber
Bancos c/Movimento xxx,xx
Encargos da Operação x,xx xxx,xx
e) Duplicatas Descontadas
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a Duplicatas a Receber xxx,xx
e
Encargos da Operação
a Bancos c/Movimento x,xx
24. (ESAF - AFRFB/2012) A empresa Data
Power S.A. apura sobre sua folha de
pagamentos administrativa de R$ 100.000,00 o
total de 20% de INSS, correspondente a 12%
de contribuição da parcela de responsabilidade
da empresa e 8% da parcela do empregado. A
empresa efetuou a contabilização de R$
20.000,00 como despesa de INSS no resultado.
Ao fazer a conciliação da conta, deve o
contador
a) considerar o lançamento correto, uma vez
que a folha refere-se a despesas
administrativas.
b) estornar da despesa o valor de R$ 8.000,00,
lançando a débito da conta salários a pagar.
c) reverter da despesa o valor de R$ 12.000,00,
lançando contra a conta de INSS a recolher.
d) reconhecer mais R$ 8.000,00 a débito de
despesa de INSS pertinente a parcela do
empregado.
e) lançar um complemento de R$ 12.000,00 a
crédito da conta salários a pagar.
25. (FGV - AFRE RJ/2010) A Cia Nova Friburgo
recebeu em dezembro de 2009 uma intimação
de um cliente por um produto comprado ter
apresentado defeito. Os departamentos contábil
e jurídico da empresa analisaram a intimação,
apresentaram a defesa e julgaram que a perda
da causa é possível.
Ao mesmo tempo, foi verificado que se a Cia
Friburgo tiver que pagar a indenização ao
cliente, ela poderá exigir o ressarcimento de
cerca de 80% do valor da indenização cobrada
para a empresa fornecedora de matéria prima.
No momento da elaboração das Demonstrações
Contábeis de 31.12.2009 a empresa, de acordo
com as normas contábeis brasileiras
apresentadas no Pronunciamento CPC25,
aprovado pelo CFC, analisou a situação e
adotou o seguinte procedimento:
a) a empresa efetuou a Provisão para
Contingências pelo valor de 100% da
indenização cobrada.
b) a empresa apresentou sua posição em notas
explicativas.
c) a empresa não teve obrigação de evidenciar
o fato.
d) a empresa efetuou a Provisão para
Contingências pelo valor de 20% da
indenização cobrada.
e) a empresa constituiu uma Reserva para
Contingência pelo valor de 100% da
indenização cobrada.
26. (ESAF - Ana Tec (SUSEP)/Controle e
Fiscalização/2010) Assinale abaixo a opção
onde consta a única assertiva que não é
verdadeira neste quesito.
a) O saldo das reservas de lucros não poderá
ultrapassar o capital social. Do cômputo desse
saldo, entretanto, deverão ser excluídas as
reservas para contingências, de incentivos
fiscais e de lucros a realizar.
b) Quando o limite das reservas de lucros for
atingido, a assembleia deverá deliberar sobre a
aplicação do excesso na integralização ou no
aumento do capital social ou na distribuição de
dividendos.
c) A assembleia geral poderá destinar para a
reserva de incentivos fiscais a parcela do lucro
líquido decorrente de doações ou subvenções
governamentais para investimentos, mas esse
valor não poderá ser excluído da base de
cálculo do dividendo obrigatório.
d) Os saldos existentes nas reservas de
reavaliação deverão ser mantidos até sua
efetiva realização ou estornados até o final do
exercício social de 2008.
e) A legislação vigente, ao determinar a
composição dos grupos do balanço, afirma que
o patrimônio líquido será dividido em capital
social, reservas de capital, ajustes de avaliação
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patrimonial, reservas de lucros, ações em
tesouraria e prejuízos acumulados.
27. (ESAF - AFRFB/2012) A Demonstração do
Resultado Abrangente deve evidenciar
a) somente as parcelas dos resultados líquidos
apurados que afetem os acionistas não
controladores.
b) parcela dos outros resultados abrangentes
de empresas investidas, reconhecida por meio
do método de equivalência patrimonial.
c) ajustes de instrumentos financeiros de
participações societárias avaliadas pelo método
de custo.
d) o resultado líquido após tributos das
operações descontinuadas das entidades
controladas.
e) o resultado antes do imposto sobre a renda e
contribuições apuradas no período.
28. (ESAF - ATRFB/Geral/2012 (e mais 1
concurso) Assinale a opção correta.
a) São coligadas as empresas quando uma
participa com 10% ou mais do capital social da
outra sem exercer o controle acionário.
b) O investimento é considerado relevante
quando atinge ou ultrapassa 20% do patrimônio
líquido da investida (ou 15% se for considerado
um grupo de empresas).
c) Capital Social é o capital subscrito e pago
pelos acionistas quando adquirem ações, seja
no início da sociedade ou quando ela promove
aumento de capital durante seu funcionamento.
d) A operação de leasing é um arrendamento
mercantil ou aluguel de bens móveis; a
sociedade de leasing concede um bem à
empresa e essa lhe paga um aluguel mensal; o
bem não deverá ser contabilizado como ativo.
e) A expressão impostos a recolher é adequada
ao nome da conta Impostos a Pagar porque, na
verdade, quem paga o imposto é o consumidor;
a empresa apenas entrega ou recolhe o imposto
ao governo.
29. (ESAF - AFRFB/2009) Em fevereiro de 2008
a empresa Calcedônia Minerais S.A. investiu R$
350.000,00 em ações de outras companhias,
contabilizando a transação em seu ativo
permanente. Desse investimento, R$
200.000,00 deverão ser avaliados por
"Equivalência Patrimonial" e R$ 150.000,00,
pelo Método do Custo.
Durante o exercício em questão, as empresas
investidas obtiveram lucros que elevaram seus
patrimônios líquidos em 4%, tendo elas
distribuído dividendos de tal ordem que coube à
Calcedônia o montante de R$ 6.000,00, sendo
metade para os investimentos avaliados por
Equivalência Patrimonial e metade para os
investimentos avaliados pelo método do custo.
Com base nessas informações, podemos
afirmar que, no balanço patrimonial da empresa
Calcedônia Minerais S.A. relativo ao exercício
de 2008, deverá constar contabilizado um
investimento no valor de
a) R$ 350.000,00.
b) R$ 355.000,00.
c) R$ 358.000,00.
d) R$ 361.000,00.
e) R$ 364.000,00.
30. (ESAF - ATRFB/2009) Assinale abaixo a
opção que contém uma afirmativa falsa.
a) A legislação do imposto sobre a renda
dispensa determinadas pessoas jurídicas da
obrigatoriedade da manutenção de escrituração
contábil e fiscal.
b) O prejuízo do exercício será
obrigatoriamente absorvido pelos lucros
acumulados, pelas reservas de lucros e pela
reserva legal, nessa ordem.
c) Os bens de uso do ativo imobilizado deverão
ser depreciados a partir do momento de sua
aquisição, mesmo que permaneçam estocados
para utilização futura.
d) Existe um piso, atualizado periodicamente
pela Receita Federal, para incorporação de bens
ao ativo imobilizado. Os bens adquiridos para
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uso, com valor inferior, deverão ser
contabilizados como despesas operacionais.
e) Do resultado do exercício serão deduzidos,
antes de qualquer participação, os prejuízos
acumulados e a provisão para o imposto sobre
a renda.
31. (ESAF - ATRFB/2009) A Constituição
Federal de 1988 deu novo tratamento à
Previdência Social no Brasil em relação às
constituições pretéritas. O conceito de
Seguridade Social colocado no Título da Ordem
Social constitui em um novo paradigma
constitucional à medida que:
a) a Previdência Social é vista como um direito
social independente e não relacionado à
Assistência Social.
b) a Previdência Social é vista como um
subsistema da Saúde.
c) a Previdência Social é vista como um serviço
a ser prestado de forma integrada com a
Assistência Social e a Saúde.
d) Assistência Social e Previdência Social são
conceitos jurídicos idênticos.
e) Saúde e Assistência Social são direitos
sociais organizados da mesma maneira e com a
mesma finalidade.
32. (ESAF - ATRFB/2009) O art. 154, inciso I,
da Constituição Federal, outorga à União o que
se costuma chamar de competência tributária
residual, permitindo que institua outros
impostos que não os previstos no art. 153.
Sobre estes impostos, é incorreto afirmar que:
a) Estados e Municípios não possuem
competência tributária residual.
b) Terão de ser, necessariamente, não-
cumulativos.
c) Não poderão ter base de cálculo ou fato
gerador próprios dos impostos já discriminados
na Constituição Federal.
d) Caso sejam instituídos por meio de medida
provisória, esta deverá ser convertida em lei
até o último dia útil do exercício financeiro
anterior ao de início de sua cobrança.
e) Para a instituição de tais impostos, há que se
respeitar o princípio da anterioridade.
33. (ESAF - ACE/Grupo 3/2012) O Imposto
sobre a Exportação − IE, cuja competência
pertence à União, incide na exportação, para o
exterior, de produtos nacionais ou
nacionalizados. Sobre ele é incorreto afirmar
que:
a) nacionais são os produtos produzidos no
próprio país.
b) nacionalizados são os produtos que tenham
ingressado regularmente para incorporação à
economia nacional, submetendo-se ao
desembaraço aduaneiro, vale dizer, com a
respectiva tributação, sendo o caso.
c) incide também sobre operações relativas a
energia elétrica, serviços de telecomunicações,
derivados de petróleo, combustíveis e minerais
do país.
d) a exportação temporária, quando amparada
em regime especial de suspensão de impostos,
em que não se tenha a incorporação à
economia de outro país, não se sujeita à sua
incidência.
e) o fato gerador ocorre com a saída física do
produto do país, pouco importando, portanto, a
data do registro da operação no Sistema
Integrado de Comércio Exterior − SISCOMEX.
34. (ESAF - ATRFB/Geral/2012) Sobre o
Imposto de Importação, é incorreto afirmar
que:
a) o imposto não incide sobre mercadoria
estrangeira em trânsito aduaneiro de
passagem, acidentalmente destruída.
b) para efeito de cálculo do imposto, considera-
se ocorrido o fato gerador na data do registro
da declaração de importação de mercadoria
submetida a despacho para consumo.
Direito Tributário e Previdenciário
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c) para efeito de cálculo do imposto, considera-
se ocorrido o fato gerador na data do registro
da declaração de importação, inclusive no caso
de despacho para consumo de mercadoria sob
regime suspensivo de tributação e de
mercadoria contida em remessa postal
internacional ou conduzida por viajante, sujeita
ao regime de importação comum.
d) são contribuintes do imposto o importador,
assim considerada qualquer pessoa que
promova a entrada de mercadoria estrangeira
no Território Nacional, o destinatário de
remessa postal internacional indicado pelo
respectivo remetente e o adquirente de
mercadoria entrepostada.
e) o representante, no País, do transportador
estrangeiro é responsável subsidiário pelo
imposto.
35. (FEPESE - AFRE SC/Tributação e
Fiscalização/2010) Assinale a alternativa
correta.
a) Quanto ao ICMS, é correto afirmar que não
compreenderá, em sua base de cálculo, o
montante do imposto sobre produtos
industrializados, quando a operação, realizada
entre contribuintes e relativa a produto
destinado à industrialização ou à
comercialização, configure fato gerador dos dois
impostos.
b) Lei ordinária estadual deverá regular a forma
como, mediante deliberação dos Estados e do
Distrito Federal, isenções, incentivos e
benefícios fiscais referentes ao ICMS serão
concedidos e revogados, bem como definir os
combustíveis e lubrificantes sobre os quais o
imposto incidirá uma única vez, qualquer que
seja a sua finalidade, hipótese em que não se
aplicará a imunidade do artigo 155, § 2o, inciso
X, b, CF.
c) Sem prejuízo da possibilidade de adoção de
todas as faixas de receita previstas no art. 18
da Lei Complementar 123/2006, os Estados
cuja participação no PIB brasileiro seja de até
1% (um por cento) poderão optar pela
aplicação, para efeito de recolhimento do ICMS
na forma do Simples Nacional em seus
respectivos territórios, das faixas de receita
bruta anual até R$ 2.200.000,00 (dois milhões
e duzentos mil reais).
d) Nos termos da LC 123/2006, mediante
deliberação dos Estados e do Distrito Federal,
referendada pela União, poderá ser concedido
às pessoas jurídicas e àquelas a elas
equiparadas pela legislação tributária não
optantes pelo Simples Nacional crédito
correspondente ao ICMS incidente sobre os
insumos utilizados nas mercadorias adquiridas
de indústria optante pelo Simples Nacional.
e) As microempresas e empresas de pequeno
porte optantes do Simples Nacional
apresentarão, mensalmente ou
semestralmente, à seu critério, à Secretaria da
Receita Federal declaração única e simplificada
de informações socioeconômicas e fiscais, que
deverão ser disponibilizadas aos órgãos de
fiscalização tributária, observados prazo e
modelo aprovados pelo Comitê Gestor.
36. (ESAF - AFRFB/2009) Sobre as taxas,
podemos afirmar, exceto, que:
a) o fato gerador da taxa não é um fato do
contribuinte, mas um fato do Estado; este
exerce determinada atividade, e por isso cobra
a taxa das pessoas que dela se aproveitam.
b) a atuação estatal referível, que pode ensejar
a cobrança de taxa, pode consistir no exercício
regular do poder de polícia.
c) a atuação estatal referível, que pode ensejar
a cobrança de taxa, pode consistir na prestação
ao contribuinte, ou na colocação à disposição
deste, de serviço público específico, divisível ou
não.
d) as atividades gerais do Estado devem ser
financiadas com os impostos, e não com as
taxas.
e) o poder de polícia, que enseja a cobrança de
taxa, considera-se regular quando
desempenhado pelo órgão competente e nos
limites da lei aplicável, com observância do
processo legal e, tratando-se de atividade que a
lei tenha como discricionária, sem abuso ou
desvio de poder.
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37. (ESAF - AFRFB/2009) Tendo em vista a
classificação dos segurados obrigatórios na
legislação previdenciária vigente, assinale a
assertiva incorreta.
a) Como empregado - a pessoa física residente
no imóvel rural ou em aglomerado urbano ou
rural próximo a ele que, individualmente ou em
regime de economia familiar, ainda que com o
auxílio eventual de terceiros a título de mútua
colaboração.
b) Como trabalhador avulso - quem presta, a
diversas empresas, sem vínculo empregatício,
serviço de natureza urbana ou rural definidos
no Regulamento.
c) Como contribuinte individual - o síndico ou
administrador eleito para exercer atividade de
direção condominial, desde que recebam
remuneração.
d) Como empregado - o brasileiro ou
estrangeiro domiciliado e contratado no Brasil
para trabalhar como empregado em sucursal ou
agência de empresa nacional no exterior.
e) Como contribuinte individual - o sócio
solidário, o sócio de indústria, o sócio gerente.
38. (ESAF - AFRFB/2009) Analise os itens a
seguir, classificando-os como verdadeiros (V)
ou falsos (F). Em seguida, escolha a opção
adequada às suas respostas:
I. de acordo com a Constituição Federal, o
imposto sobre a renda e proventos de qualquer
natureza será informado pela generalidade,
universalidade e progressividade, na forma da
lei. Pode-se afirmar que o critério da
progressividade decorre dos princípios da
igualdade e da capacidade contributiva, na
medida em que contribuintes com maiores
rendimentos sejam tributados de modo mais
gravoso do que aqueles com menores
rendimentos;
II. a Constituição estabelece expressamente
que o imposto sobre a renda será progressivo,
enquanto o imposto sobre a propriedade
imobiliária poderá ser progressivo;
III. a Constituição traça uma dupla
progressividade para o IPTU, quais sejam,
progressividade em razão do imóvel e em razão
do tempo;
IV. o princípio da capacidade contributiva não
possui significado muito importante para o
IPTU, visto que este tributo se caracteriza por
ser um imposto real, sem relação com as
características pessoais do sujeito passivo.
a) Estão corretos somente os itens I e III.
b) Estão corretos somente os itens I, II e IV.
c) Estão corretos somente os itens I e II.
d) Estão corretos somente os itens II e IV.
e) Todos os itens estão corretos.
39. (ESAF - AFRFB/2012) Para preencher as
lacunas do parágrafo abaixo, assinale a opção
correta.
O __________ é qualquer pessoa colocada por
lei na qualidade de devedora da pestação
tributária, será sujeito passivo pouco
importando o nome que lhe seja atribuido. O
__________ é aquele que, sem ser sujeito
passivo, paga tributo em nome de outrem, e
não tem legitimidade para discutí-lo. Já o
__________ é aquele a quem é juridicamente
transferido o ônus econômico do tributo,
mediante destaque expresso do valor devido na
operação. O __________ , por sua vez, é quem
suporta o ônus da tributação, com ou sem
transferência jurídica. Finalmente, o
__________ é qualquer outra pessoa que
esteja obrigada, por força de lei, a pagar o
tributo, seja em lugar do contribuinte ou junto
a ele (direta, solidária ou subsidiariamente).
a) devedor/mero pagador/contribuinte de
fato/contribuinte econômico/responsável.
b) contribuinte/mero pagador/contribuinte
econômico/ contribuinte de fato/terceiro.
c) contribuinte/contribuinte de fato/contribuinte
econômico/ mero pagador/responsável.
d) devedor/contribuinte de fato/contribuinte
econômico/mero pagador/terceiro.
e) contribuinte/contribuinte
econômico/contribuinte de fato/mero
pagador/responsável.
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40. (ESAF - AFRFB/2009) Sobre a prescrição e
a decadência, como modalidades de extinção do
crédito tributário, assinale a opção correta.
a) O despacho do juiz que ordenar a citação em
execução fiscal suspende a prescrição.
b) A inscrição do débito em dívida ativa
constitui causa de suspensão do prazo
prescricional.
c) Notificado o sujeito passivo do lançamento,
inicia-se o prazo decadencial de cinco anos para
extinção do crédito.
d) A Constituição Federal autoriza que lei
ordinária, em situações específicas, estabeleça
normas gerais em matéria de legislação
tributária, especialmente sobre decadência e
prescrição.
e) O pagamento de débitos prescritos não gera
o direito a sua repetição, na medida em que,
embora extinta a pretensão, subsiste o direito
material.
41. (ESAF - AFRFB/2009) Sobre a
Administração Tributária e o poder de fiscalizar,
assinale a opção correta.
a) Iniciado o procedimento fiscalizatório pela
autoridade administrativa, com a lavratura de
Termo de Início de Fiscalização, tem-se a
antecipação do prazo decadencial que,
normalmente, ocorreria com o lançamento.
b) Diante de requisição da autoridade
administrativa de apresentação de informações
sigilosas, não pode o agente público
responsável pelo deferimento negar-se a
entregá-la.
c) Em que pese o dever de sigilo da autoridade
fiscal, o Código Tributário Nacional autoriza a
divulgação de informações relativas a
representações fiscais para fins penais,
inscrições na Dívida Ativa da Fazenda Pública e
parcelamento ou moratória.
d) A Constituição Federal estabeleceu que as
administrações tributárias da União, dos
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios
atuarão de forma integrada, inclusive com o
compartilhamento de cadastros e de
informações fiscais, independentemente da
existência de lei ou convênio.
e) Verificada a existência de crime contra a
ordem tributária, praticado por particular, deve
a autoridade administrativa representar ao
Ministério Público, mesmo antes de proferida
decisão final, na esfera administrativa, sobre a
exigência do crédito tributário.
42. (FCC - AFRE RJ/2014) O exame do histórico
tributário de uma determinada empresa,
fabricante de produtos voltados para a
alimentação infantil, revelou a existência das
seguintes ocorrências:
I. em 2008, fez o parcelamento, em 60 meses,
do valor reclamado em auto de infração,
lavrado pelo fisco fluminense. Até a presente
data, as parcelas têm sido pagas correta e
pontualmente;
II. em 2009, o Estado do Rio de Janeiro ajuizou
uma ação de execução fiscal contra ela, que
acabou sendo objeto de embargos, depois de a
empresa ter efetuado, no prazo legal, o
depósito integral da importância reclamada na
execução. O referido depósito não foi
levantado, nem convertido em renda, e ainda
não há decisão transitada em julgado nesse
processo;
III. em 2010, para poder importar mercadorias
do exterior, sem a incidência do ICMS, esse
contribuinte fluminense impetrou mandado de
segurança, no bojo do qual foi concedida
medida liminar para que o desembaraço
aduaneiro fosse feito sem a exigência do ICMS.
Essa liminar foi revogada em 2010 e, ao final
do processo, o contribuinte restou vencido.
Pagou a totalidade do crédito tributário
reclamado em 2011;
IV. em 2011, a autuada deixou de pagar
impostos federais, que estão sendo objeto de
execução fiscal, sem que tenha havido depósito
da quantia questionada, nem oferecimento de
bens à penhora;
V. em 2012, a fiscalização fluminense lavrou
auto de infração contra essa empresa, que foi
objeto de impugnação no prazo legal. Esse auto
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de infração teve resultado favorável à Fazenda
Pública estadual, em seu primeiro julgamento,
mas ainda pende de julgamento de recurso
interposto pelo contribuinte. Ainda nesse ano, a
Fazenda Pública fluminense ajuizou outro
executivo fiscal, relativo a crédito tributário
decorrente de falta de pagamento do ICMS,
sendo que, desta vez, a empresa em questão
não efetuou o depósito integral da quantia
pleiteada. Ao invés disso, ofereceu bens à
penhora, suficientes para cobrir o crédito
tributário exigido, motivo pelo qual a penhora
foi efetivada.
No início de 2013, essa empresa decidiu
participar de concorrência pública para fornecer
seus produtos a creches e escolas da rede
estadual fluminense. Um dos requisitos a ser
cumprido pelas empresas concorrentes, era a
apresentação de prova de quitação de todos os
tributos estaduais, até a data da abertura da
inscrição para participação nessa concorrência,
que ocorreu no dia 05 de abril de 2013.
Para tanto, a empresa apresentou, no órgão
público fluminense competente, requerimento
solicitando a expedição de certidão negativa
dos tributos estaduais.
Nesse caso hipotético, com base no CTN, o
órgão estadual competente para o fornecimento
dessa certidão
a) expedirá certidão positiva, com efeito de
positiva, pois a penhora não permite que a
certidão tenha efeito de negativa.
b) expedirá certidão negativa, com efeito de
negativa.
c) expedirá certidão positiva, com efeito de
negativa.
d) expedirá certidão negativa, com efeito de
positiva.
e) não a expedirá, pois os tributos devidos
ainda não estão quitados.
43. (ESAF - FR (Pref RJ)/2010) A Constituição
Federal prevê o tratamento diferenciado e
favorecido para micro-empresas e para as
empresas de pequeno porte, abrangendo
determinados tributos federais, e podendo
ainda se estender a impostos e contribuições da
União, dos estados, do Distrito Federal e dos
municípios.
Este regime, consoante a Constituição,
obedecerá às seguintes regras, exceto:
a) será opcional para o contribuinte.
b) não poderá ter condições de enquadramento
diferenciadas por estado.
c) terá seu recolhimento unificado e
centralizado.
d) a distribuição da parcela de recursos
pertencentes aos respectivos entes federados
será imediata, vedada qualquer retenção ou
condicionamento.
e) sua arrecadação, fiscalização e cobrança
poderão ser compartilhadas pelos entes
federados.
44. (ESAF - AFRFB/2014) Com a extinção do
chamado Regime Tributário de Transição (RTT),
foram efetuadas importantes alterações na
legislação vigente sobre o Imposto de Renda
das Pessoas Jurídicas (IRPJ), e sobre a
Contribuição Social sobre o Lucro Líquido
(CSLL). Entre as opções abaixo, assinale aquela
que não constitui uma dessas alterações.
a) Tratamento dos efeitos provocados em razão
da alteração significativa na forma de
contabilização do arrendamento mercantil
(leasing) na Lei das SA, com o reconhecimento
no ativo imobilizado do bem arrendado, desde a
formalização do contrato.
b) Disciplinamento de ajustes decorrentes dos
novos métodos e critérios contábeis
introduzidos em razão da convergência das
normas contábeis brasileiras aos padrões
internacionais.
c) Estabelecimento de multa específica pela
falta de apresentação da escrituração do livro
de apuração do lucro real em meio digital, ou
pela sua apresentação com informações
incorretas ou omissas, com base na capacidade
contributiva da empresa.
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d) Extinção da sistemática de ajustes em Livro
Fiscal para os ajustes do lucro líquido
decorrentes do RTT.
e) Avaliação dos investimentos pela
equivalência patrimonial. A MP dispõe sobre o
registro separado do valor decorrente da
avaliação ao valor justo dos ativos líquidos da
investida (mais-valia) e a diferença decorrente
de rentabilidade futura (goodwill).
45. (ESAF - AFRFB/2012) Sobre o Imposto
sobre a Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ) e de
acordo com a legislação tributária em vigor,
julgue os itens a seguir, classificando-os como
corretos (C) ou errados (E). Em seguida,
escolha a opção adequada às suas respostas.
I. Os juros, o desconto, o lucro na operação de
reporte e os rendimentos de aplicações
financeiras de renda fixa, ganhos pelo
contribuinte, serão incluídos no lucro
operacional e, quando derivados de operações
ou títulos com vencimento posterior ao
encerramento do período de apuração, poderão
ser rateados pelos períodos a que competirem.
II. Na fusão, incorporação ou cisão de
sociedades com extinção de ações ou quotas de
capital de uma possuída por outra, a diferença
entre o valor contábil das ações ou quotas
extintas e o valor de acervo líquido que as
substituir será computada na determinação do
lucro real como perda ou ganho de capital,
conforme o valor do acervo líquido, avaliado
segundo os parâmetros legalmente previstos,
seja menor ou maior que o valor contábil das
ações ou quotas liquidadas, permitido ao
contribuinte o diferimento dos efeitos tributários
resultantes dessa diferença, desde que
atendidos os requisitos legais.
III. A pessoa jurídica que tiver parte ou todo o
seu patrimônio absorvido em virtude de
incorporação, fusão ou cisão deverá levantar
balanço específico para esse fim, no qual os
bens e direitos serão avaliados pelo valor
contábil ou de mercado. No caso de pessoa
jurídica tributada com base no lucro presumido
ou arbitrado, que optar pela avaliação a valor
de mercado, a diferença entre este e o custo de
aquisição, diminuído dos encargos de
depreciação, amortização ou exaustão, será
considerada ganho de capital, que deverá ser
adicionado à base de cálculo do imposto de
renda devido.
IV. Os incentivos e benefícios fiscais concedidos
por prazo certo e em função de determinadas
condições a pessoa jurídica que vier a ser
incorporada poderão ser transferidos, por
sucessão, à pessoa jurídica incorporadora,
mediante requerimento desta, desde que
observados os limites e as condições fixados na
legislação que institui o incentivo ou o
benefício.
a) Os itens I e II estão corretos.
b) Os itens II e III estão corretos.
c) Os itens III e IV estão corretos.
d) Os itens II, III e IV estão corretos.
e) Todos os itens estão corretos.
46. (ESAF - ATRFB/Geral/2012) Avalie os itens
a seguir e assinale a opção correta.
I. O desembaraço aduaneiro de produto de
procedência estrangeira é fato gerador do
Imposto sobre Produtos Industrializados,
considerando-se ocorrido o referido
desembaraço quando a mercadoria consta
como tendo sido importada e o extravio ou
avaria venham a ser apurados pela autoridade
fiscal, inclusive na hipótese de mercadoria sob
regime suspensivo de tributação.
II. Considera-se ocorrido o fato gerador do
Imposto sobre Produtos Industrializados na
saída de armazém-geral ou outro depositário do
estabelecimento industrial ou equiparado a
industrial depositante, quanto aos produtos
entregues diretamente a outro estabelecimento.
III. Considera-se ocorrido o fato gerador do
Imposto sobre Produtos Industrializados na
saída do estabelecimento industrial diretamente
para estabelecimento da mesma firma ou de
terceiro, por ordem do encomendante, quanto
Legislação Tributária
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aos produtos mandados industrializar por
encomenda.
a) Somente o item I está correto.
b) O item I e o item II estão corretos.
c) Os itens I, II e III estão corretos.
d) Os itens II e III estão corretos.
e) Os itens I e III estão corretos.
47. (ESAF - ATRFB/Geral/2012) São
responsáveis solidários pelo pagamento do
Imposto sobre Produtos Industrializados
a) os possuidores ou detentores, em relação os
produtos tributados que possuirem ou
mantiverem para fins de venda ou
industrialização, acompanhados ou não de
documentação comprobatória de sua
procedência.
b) os adquirentes de mercadorias de
procedência estrangeira, no caso de importação
realizada por sua conta e ordem, por intermédio
de pessoa jurídica importadora.
c) os transportadores em relação aos produtos
tributados que transportarem, acompanhados
ou não de documentação comprobatória de sua
procedência.
d) os que consumirem ou utilizarem em outra
finalidade, ou remeterem a pessoas que não
sejam empresas jornalísticas ou editoras, o
papel destinado à impressão de livros, mesmo
que não alcançado pela imunidade prevista no
art. 150 da Constituição Federal.
e) os estabelecimentos equiparados a
industrial, quanto aos fatos geradores relativos
aos produtos que deles saírem, bem como
quanto aos demais fatos geradores decorrente
de atos que sejam por eles praticados.
48. (FCC - JE TJPE/2011) Em nosso sistema
tributário, a não-cumulatividade e a
essencialidade são atributos exclusivos
a) do ICMS.
b) do IR.
c) dos impostos residuais.
d) do ITR.
e) do IPI.
49. (ESAF - AFRFB/2014) Leia o texto abaixo:
"Anápolis-GO (17 de outubro de 2013) - O
ministro do Desenvolvimento, Indústria e
Comércio Exterior disse que o regime
automotivo em vigor desde janeiro de 2013
está atingindo os objetivos de atrair tecnologia
para o Brasil. "Com o Inovar-Auto, estamos
conseguindo atualizar nossas plantas
industriais", disse, durante inauguração de uma
linha de veículos em fábrica, em Anápolis-GO,
na manhã desta quinta-feira. Desde o
lançamento do regime automotivo, 11
montadoras anunciaram a construção ou
ampliação de plantas industriais e a vinda para
o Brasil. O investimento anunciado desde então
já soma R$ 8,3 bilhões, parte dele para a
produção de veículos do segmento de luxo. O
objetivo do governo federal ao lançar o plano é
produzir carros mais econômicos e mais
eficientes do ponto de vista energético e
aumentar a exportação de veículos.”
(Texto adaptado. Disponível
em:<http://www.mdic.gov.br/sitio/interna/noti
cia.php?area=1¬icia=12745>)
Com base na legislação tributária, assinale a
opção correta quanto ao Programa de Incentivo
à Inovação Tecnológica e Adensamento da
Cadeia Produtiva de Veículos Automotores
(Inovar-Auto).
a) O Inovar-Auto é exemplo de anomalia típica
do Imposto sobre Produtos Industrializados,
pois desonera a cadeia nacional, reservando
toda incidência tributária para o momento da
exportação dos veículos.
b) O Inovar-Auto é exemplo de seletividade
invertida do Imposto sobre Produtos
Industrializados, pois desonera a produção de
itens supérfluos, como carros de luxo, ao tempo
em que aumenta a incidência do tributo sobre
veículos utilitários de uso coletivo, tais como os
ônibus.
c) Mediante o cumprimento de certas
condições, o Inovar-Auto concede ao
contribuinte beneficiado crédito presumido de
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Imposto sobre Produtos Industrializados e
dedutibilidade de percentual investido em
tecnologia do Imposto de Renda da Pessoa
Jurídica.
d) Assim como em outras políticas públicas, tais
como o Programa Nacional de Apoio à Atenção
Oncológica (Pronon), o Inovar-Auto busca
metas alheias à arrecadação em troca da
dedutibilidade de percentuais de certas
despesas e custos do Imposto de Renda da
Pessoa Jurídica e suspensão da exigência do
Imposto sobre Produtos Industrializados.
e) Mediante o cumprimento de certas
condições, o Inovar-Auto concede ao
contribuinte beneficiado a suspensão de
Imposto sobre Produtos Industrializados
incidente no desembaraço aduaneiro de alguns
veículos importados.
50. (ESAF - ATRFB/Geral/2012) É pessoalmente
responsável pelo pagamento do Imposto de
Renda da Pessoa Física
a) o sucessor a qualquer título quando se
apurar, na abertura da sucessão, que o de
cujos não apresentou declaração de
rendimentos de exercícios anteriores, caso em
que responde por toda a dívida.
b) o espólio, pelo tributo devido pelo de cujos,
quando se apurar que houve falta de
pagamento de imposto devido até a data da
abertura da sucessão, sendo que, nesse caso,
não serão cobrados juros moratórios e multa de
mora.
c) o cônjuge meeiro, quando se apurar, na
abertura da sucessão, que o de cujos
apresentou declaração de exercícios anteriores
com omissão de rendimentos, mesmo que a
declaração tenha sido em separado.
d) o sucessor a qualquer título, pelo tributo
devido pelo de cujos até a data da partilha ou
da adjudicação, limitada esta responsabilidade
ao montante do quinhão, do legado ou da
herança.
e) o sucessor a qualquer título e o cônjuge
meeiro quando se apurar, na abertura da
sucessão, que o de cujos não apresentou
declaração de rendimentos de exercícios
anteriores ou o fez com omissão de
rendimentos, caso em que respondem por toda
a dívida.
51. (ESAF - AFRFB/2014) Julgue os itens abaixo
e, em seguida, assinale a opção correta.
I. As hipóteses legalmente previstas como
distribuição disfarçada de lucros constituem
presunção relativa, isto é, a pessoa jurídica
pode obter a revisão da presunção se lograr
comprovar que o negócio supostamente
fraudulento, simulado ou inexistente foi
realizado no seu interesse e em condições
estritamente comutativas.
II. Se uma empresa domiciliada no Brasil obtém
empréstimo de sua matriz domiciliada no
exterior, poderá deduzir os juros a ela pagos,
para fins de determinação do lucro real, desde
que estejam de acordo com o contrato
registrado no Banco Central do Brasil, não se
admitindo prova de que os juros pagos são
inferiores aos contratados.
III. A dedução dos custos e encargos relativos a
bens importados de pessoa jurídica domiciliada
no exterior para fins de determinação do lucro
real está limitada a montante que não exceda o
preço determinado pela aplicação de um dos
métodos previstos em lei para determinação
dos preços de transferência, sob pena de o
excedente ser adicionado ao lucro líquido, para
determinação do lucro real da pessoa jurídica
domiciliada no Brasil.
IV. Se o preço médio dos bens exportados por
empresa domiciliada no Brasil a pessoa
controlada domiciliada no exterior for superior
ao preço médio praticado na venda dos
mesmos bens no mercado interno,
considerando havida identidade de períodos e
similaridade de condições de pagamento, a
receita assim auferida fica sujeita a
arbitramento, presumindo-se que os preços
foram manipulados.
a) Apenas os itens I e II estão corretos.
b) Apenas o item IV está errado.
c) Apenas os itens II, III e IV estão errados.
d) Apenas os itens I, III e IV estão corretos.
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e) Apenas o item III está errado.
52. (ESAF - PFN/2012) Sobre o Imposto sobre a
Renda e Proventos de qualquer Natureza,
julgue os itens a seguir, para então assinalar a
opção que corresponda às suas respostas.
I. Como renda deve-se entender a aquisição de
disponibilidade de riqueza nova, na forma de
um acréscimo patrimonial, ao longo de um
determinado período de tempo.
II. Tanto a renda quanto os proventos de
qualquer natureza pressupõem ações que
revelem mais-valias, isto é, incrementos na
capacidade contributiva.
III. Limitações temporais ou quantitativas com
relação às despesas e provisões não
necessariamente guardam estrita
compatibilidade com a teoria do acréscimo
patrimonial e com a atividade do contribuinte.
IV. Embora haja diversas teorias que se
destinem a delinear o conceito de renda, em
todas prevalece a ideia de que haja a
necessidade de seu confronto com o conjunto
de desembolsos efetivados relativamente ao
conjunto das receitas.
V. Pode-se afirmar, a partir de alguns julgados
do Supremo Tribunal Federal, que o conceito
legalista/fiscalista de renda, assim considerado
aquilo que a legislação do imposto de renda
estabelecer que é, está ultrapassado.
Estão corretos apenas os itens:
a) II, IV e V.
b) I, II e III.
c) II, III, IV e V.
d) I, II, IV e V.
e) todos os itens estão corretos.
53. (ESAF - ATRFB/Geral/2012) Assinale a
opção incorreta quanto ao Imposto de Renda da
Pessoa Jurídica.
a) O sujeito passivo, demonstrando por meio de
balanços ou balancetes mensais, que o valor
acumulado já pago excede o valor do imposto
devido no período calculado com base no lucro
real, pode suspender ou reduzir o pagamento
do imposto devido em cada mês. b) Ficam
dispensadas do pagamento mensal as pessoas
jurídicas que demonstrarem, por meio de
balanços ou balancetes mensais, a existência de
prejuízos fiscais apurados a partir do mês de
janeiro do ano-calendário.
c) O pagamento do imposto de renda no mês
de janeiro do ano-calendário fica dispensado se
for demonstrado, por meio de balancetes
mensais relativos ao ano anterior, que o valor
já pago excedeu o valor devido no mês de
dezembro.
d) A inobservância do regime de competência
quanto a apuração de escrituração de receita,
rendimento, custo ou dedução, somente
constitui fundamento para lançamento de
imposto ou de diferença de imposto se dela
resultar a postergação de seu pagamento para
período de apuração posterior ao que seria
devido.
e) A inobservância do regime de competência
quanto a apuração de escrituração de receita,
rendimento, custo ou dedução ou do
reconhecimento de lucro, somente constitui
fundamento para lançamento de imposto ou de
diferença de imposto se dela resultar a redução
indevida do lucro real em qualquer período de
apuração.
54. (CESPE - AE ES/Ciências Contábeis/2013)
Com relação ao Imposto de Renda Retido na
Fonte (IRRF), é correto afirmar que são
rendimentos tributáveis
a) os rendimentos oriundos de depósitos em
conta poupança de pessoa física, que possuem
saldo superior a R$ 50.000,00.
b) os rendimentos provenientes de prestação
de serviços de transporte, em veículo próprio
ou locado, mediante, inclusive, arrendamento
mercantil; ou adquirido com reserva de domínio
ou alienação fiduciária.
c) os rendimentos pagos a título de décimo
terceiro salário, com base na tabela regressiva.
d) os proventos de aposentadoria ou reforma
por doença grave, especificada em lei, desde
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que tenha sido contraída após a aposentadoria
ou a reforma.
e) as diárias destinadas exclusivamente ao
pagamento de despesas de alimentação e
pousada, por serviço eventual realizado em
outro município, inclusive internacionalmente.
55. (CEPERJ - AFP (SEFAZ RJ)/2011) A
Presidenta da República, preocupada com o
avanço das importações brasileiras de produtos
fabricados em países europeus, da América do
Norte e asiáticos, resolve, em ato divulgado
pela mídia, editar decreto majorando a alíquota
do imposto sobre produtos industrializados para
os veículos em cuja composição não conste
determinado percentual de peças produzidas no
Brasil. A alíquota foi imposta com prazo de
trinta dias, a partir da publicação no Diário
Oficial do Decreto do Executivo Federal. À luz
das normas tributarias em vigor, é correto
afirmar:
a) O prazo de trinta dias revela-se acertado
diante da ausência de normas específicas para
a incidência da novel alíquota sobre a hipótese
versada.
b) Ao imposto sobre produtos
industrializados(IPI) aplica-se a regra da
anterioridade, o que permitiria a majoração de
alíquotas no exercício posterior à sua fixação.
c) Aplica-se ao caso em tela a regra geral dos
tributos, que impõe a instituição ou majoração
de tributos mediante edição de lei formal.
d) A majoração de alíquotas nos tributos em
que ocorre permissão para modificação por
decreto deve obedecer à anterioridade
nonagesimal.
e) À hipótese descrita no enunciado, o prazo
seria de trinta dias, caso houvesse delegação
legislativa inscrita na legislação pertinente.
56. (ESAF - AFRFB/2009) Sobre a valoração
aduaneira no Mercosul, é correto afirmar que:
a) são observados os mesmos critérios
estabelecidos no Acordo de Valoração
Aduaneira firmado no marco da Organização
Mundial do Comércio, com o que considera-se,
como referência primária, o preço efetivamente
pago ou a pagar pelos bens importados.
b) dadas as diferenças, entre os países
membros, quanto ao tratamento fiscal
dispensado às mercadorias importadas de
terceiros países, o Mercosul lhes faculta maior
discricionariedade quanto à aplicação das
regras de valoração aduaneira.
c) o Código Aduaneiro ora vigente no Mercosul
reporta-se às regras da Associação Latino-
Americana de Integração para a determinação
da origem de mercadorias importadas pelos
seus países membros do bloco.
d) não devem ser considerados, para efeitos do
cálculo do valor aduaneiro, gastos relativos ao
carregamento, descarregamento e manuseio
associados ao transporte das mercadorias
importadas até o porto ou local de importação.
e) o Código Aduaneiro do Mercosul é o
instrumento que, entre outras finalidades,
objetiva harmonizar os critérios de
determinação do valor aduaneiro de
mercadorias, sendo sua aplicação compulsória
para os países membros do bloco e facultativa
aos países associados à área de livre comércio.
57. (ESAF - ACE/Grupo 1/2012 (e mais 3
concursos) São competências da Secretaria de
Comércio Exterior (SECEX):
a) definir diretrizes e procedimentos relativos à
implementação da política de comércio exterior
do Brasil, coordenar e orientar as ações dos
órgãos que possuem competências na área de
comércio exterior e fixar direitos anti-dumping
e compensatórios e salvaguardas.
b) negociar e participar da implementação de
acordos, tratados e convênios internacionais
pertinentes à matéria tributária e aduaneira,
administrar, controlar, normatizar e avaliar o
Sistema Integrado de Comércio Exterior
(SISCOMEX) e apoiar o exportador brasileiro
submetido a investigações de defesa comercial.
Comércio Internacional
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c) formular propostas de políticas e programas
de comércio exterior e estabelecer normas
necessárias à sua implementação; propor
diretrizes que articulem o emprego do
instrumento aduaneiro com os objetivos gerais
de política de comércio exterior; implementar
os mecanismos de defesa comercial.
d) formular diretrizes básicas da política
tarifária na importação e exportação,
estabelecer diretrizes e procedimentos para
investigações relativas a práticas desleais de
comércio exterior e coordenar as ações de
promoção e de informação comercial.
e) fixar as alíquotas do imposto de importação,
fixar direitos anti-dumping e compensatórios e
acompanhar a execução das políticas tributária
e aduaneira.
58. (ESAF - ATRFB/Geral/2012) Sobre o
Sistema Integrado de Comércio Exterior –
SISCOMEX, e o Sistema Integrado de Comércio
Exterior de Serviços, Intangíveis e outras
Operações que Produzam Variações no
Patrimônio – SISCOSERV, analise os itens a
seguir, classificando-os como verdadeiros (V)
ou falsos (F). Em seguida, escolha a opção
adequada às suas respostas.
I. O art. 25 da Lei n. 12.546, de 14 de
dezembro de 2011, instituiu a obrigação de
prestação de informações para fins econômico-
comerciais ao Ministério do Desenvolvimento,
Indústria e Comércio Exterior relativas às
transações entre residentes ou domiciliados no
País e residentes ou domiciliados no exterior
que compreendam serviços, intangíveis e
outras operações que produzam variações no
patrimônio das pessoas físicas, das pessoas
jurídicas ou dos entes despersonalizados.
II. A prestação das informações de que trata o
caput do art. 25 da Lei n. 12.546, de 14 de
dezembro de 2011, também compreende as
operações de compra e venda efetuadas
exclusivamente com mercadorias e será
efetuada por meio de sistema eletrônico a ser
disponibilizado na rede mundial de
computadores.
III. O SISCOMEX é o instrumento
administrativo que integra as atividades de
registro, acompanhamento e controle das
operações de comércio exterior, mediante fluxo
único, computadorizado, de informações.
IV. No Brasil, em regra, o despacho aduaneiro é
processado no SISCOMEX.
a) Estão corretos somente os itens I e III.
b) Estão corretos somente os itens I, II e III.
c) Estão corretos somente os itens I, III e IV.
d) Estão corretos somente os itens II e IV.
e) Todos os itens estão corretos.
59. (ESAF - ATRFB/Geral/2012) Sobre os
regimes aduaneiros especiais e os regimes
aduaneiros aplicados em áreas especiais,
assinale a opção incorreta.
a) O Regime Especial de Trânsito Aduaneiro é o
que permite o transporte de mercadoria, sob
controle aduaneiro, de um ponto a outro do
território aduaneiro, com suspensão do
pagamento de tributos.
b) O Regime Aduaneiro Especial de Admissão
Temporária é o que permite a importação de
bens que devam permanecer no País durante
prazo fixado, com suspensão total do
pagamento de tributos, ou com suspensão
parcial, no caso de utilização econômica, na
forma e nas condições estabelecidas na
legislação.
c) No caso de extinção da aplicação do Regime
Aduaneiro Especial de Admissão Temporária
para Utilização Econômica mediante despacho
para consumo, os tributos originalmente
devidos deverão ser recolhidos deduzido o
montante já pago.
d) A concessão do Regime de Drawback, na
modalidade de restituição, é de competência da
Secretaria da Receita Federal do Brasil, e
poderá abranger, total ou parcialmente, os
tributos pagos na importação de mercadoria
exportada após beneficiamento, ou utilizada na
fabricação, complementação ou
acondicionamento de outra exportada.
e) Não é permitida a aplicação de regimes
aduaneiros suspensivos em Zonas de
Processamento de Exportação.
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60. (ESAF - AFRFB/2012) Sobre os regimes
aduaneiros, é incorreto afirmar que:
a) os regimes aduaneiros especiais se
distinguem do regime comum pela suspensão
ou isenção de tributos incidentes nas operações
de comércio exterior.
b) de acordo com a legislação em vigor, as
empresas instaladas em Zonas de
Processamento de Exportação (ZPE),
caracterizadas como áreas de livre comércio
com o exterior, não podem vender produtos
para o mercado interno.
c) o regime aduaneiro especial de drawback
objetiva desonerar de tributos os insumos
utilizados na produção de bens destinados à
exportação.
d) o regime de admissão temporária permite a
entrada no País de certas mercadorias, com
uma finalidade e por período de tempo
determinados, com a suspensão total ou parcial
do pagamento de tributos aduaneiros incidentes
na sua importação, com o compromisso de
serem reexportadas.
e) o regime de trânsito aduaneiro permite o
transporte de mercadorias, sob controle
aduaneiro, de um ponto a outro do território
aduaneiro, com suspensão de tributos.
61. (ESAF - ATRFB/2009) O Acordo sobre
Regras de Origem compôs o pacote de acordos
fechados no marco da Rodada Uruguai e
integra, consequentemente, o marco normativo
da Organização Mundial do Comércio. Sobre o
mesmo, é correto afirmar que:
a) o Acordo estabelece os princípios e as
condições segundo as quais as normas de
origem possam ser legitimamente empregadas
como instrumentos para a consecução de
objetivos comerciais e estabelece como objetivo
tornar uniformes os critérios empregados pelos
países individualmente para a determinação da
nacionalidade de um bem importado.
b) o Acordo, visando a efetiva implementação
dos compromissos e obrigações nele previstos,
estabeleceu um prazo de três anos para que os
países membros harmonizem entre si as regras
de origem que aplicam, instaurando, para
coordenar essa tarefa, o Comitê de Regras de
Origem, vinculado diretamente ao Conselho
para o Comércio de Bens.
c) o Acordo abrange primordialmente as regras
de origem empregadas em instrumentos
preferenciais, como acordos de livre comércio e
o Sistema Geral de Preferências Comerciais,
não alcançando instrumentos comerciais não
preferenciais como salvaguardas, direitos
antidumping e acordos de compras
governamentais.
d) a supervisão da aplicação do Acordo pelos
países parte é feita diretamente pelo Conselho
de Comércio de Bens da Organização Mundial
do Comércio, no que é assistido por um Comitê
Técnico constituído especificamente para tal
fim.
e) são objetivos essenciais do Acordo
harmonizar as regras de origem e criar
condições para que sua aplicação seja feita de
forma imparcial, transparente e previsível e
para que as mesmas não representem
obstáculos desnecessários ao comércio.
62. (ESAF - AFRFB/2012) Sobre práticas
desleais de comércio e medidas de defesa
comercial, é correto afirmar que:
a) a medidas antidumping se materializam na
cobrança de valores adicionais quando da
importação do produto objeto da medida.
b) para aplicar uma medida antidumping, é
suficiente comprovar a prática de discriminação
de preços em mercados nacionais distintos.
c) o subsídio específico não enseja a aplicação
de medidas compensatórias, pois apenas o
subsídio geral é considerado ilegal com base
nas regras da OMC.
d) as medidas de salvaguarda, destinadas a
proteger a indústria nacional que estejam sendo
afetadas por surtos repentinos de importações
de produtos concorrentes, devem vigorar pelo
prazo máximo de seis anos.
e) por se tratar de uma medida que impõe
exceção a um comércio que está sendo
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praticado de forma leal, a medida de
salvaguarda prescinde de processo prévio de
investigação.
63. (ESAF - ATRFB/Geral/2012) Sobre controle
aduaneiro de veículos, é incorreto afirmar que:
a) a entrada ou a saída de veículos procedentes
do exterior ou a ele destinados não poderá
ocorrer em porto, aeroporto ou ponto de
fronteira não alfandegado.
b) o agente de carga, assim considerada
qualquer pessoa que, em nome do importador
ou do exportador, contrate o transporte de
mercadoria, consolide ou desconsolide cargas e
preste serviços conexos, e o operador
portuário, também devem prestar as
informações sobre as operações que executem
e respectivas cargas.
c) o conhecimento de carga original, ou
documento de efeito equivalente, constitui
prova de posse ou de propriedade da
mercadoria.
d) a mercadoria procedente do exterior,
transportada por qualquer via, será registrada
em manifesto de carga ou em outras
declarações de efeito equivalente. O manifesto
de carga conterá a identifi cação do veículo e
sua nacionalidade; o local de embarque e o de
destino das cargas; o número de cada
conhecimento; a quantidade, a espécie, as
marcas, o número e o peso dos volumes; a
natureza das mercadorias; o consignatário de
cada partida; a data do seu encerramento; e o
nome e a assinatura do responsável pelo
veículo.
e) no caso de divergência entre o manifesto de
carga e o conhecimento de carga, prevalecerá o
conhecimento de carga, podendo a correção do
manifesto ser feita de ofício.
64. (ESAF - AFRFB/2009) Sobre a valoração
aduaneira no Mercosul, é correto afirmar que:
a) são observados os mesmos critérios
estabelecidos no Acordo de Valoração
Aduaneira firmado no marco da Organização
Mundial do Comércio, com o que considera-se,
como referência primária, o preço efetivamente
pago ou a pagar pelos bens importados.
b) dadas as diferenças, entre os países
membros, quanto ao tratamento fiscal
dispensado às mercadorias importadas de
terceiros países, o Mercosul lhes faculta maior
discricionariedade quanto à aplicação das
regras de valoração aduaneira.
c) o Código Aduaneiro ora vigente no Mercosul
reporta-se às regras da Associação Latino-
Americana de Integração para a determinação
da origem de mercadorias importadas pelos
seus países membros do bloco.
d) não devem ser considerados, para efeitos do
cálculo do valor aduaneiro, gastos relativos ao
carregamento, descarregamento e manuseio
associados ao transporte das mercadorias
importadas até o porto ou local de importação.
e) o Código Aduaneiro do Mercosul é o
instrumento que, entre outras finalidades,
objetiva harmonizar os critérios de
determinação do valor aduaneiro de
mercadorias, sendo sua aplicação compulsória
para os países membros do bloco e facultativa
aos países associados à área de livre comércio.
65. (ESAF - ADA (SRFB)/2012) A denominação
do Conhecimento de Carga está relacionada,
em via de regra, com o modal do transporte
das mercadorias. Assinale a opção em que a
relação está incorreta.
a) AWB - Air Way Bill – modal aéreo.
b) BL - Bill of Lading - modais maritimo,
lacustre e fluvial.
c) MAWB - Master Air Way Bill – modal aéreo.
d) CRT - Conhecimento Internacional de
Transporte – modal rodoviário.
e) RWB - Railroad Way Bill – modal ferroviário.
66. (ESAF - AFRFB/2014) Sobre a Tarifa
Externa Comum (TEC), é incorreto afirmar que:
a) pelo regime de ex-tarifário, pode haver
redução da TEC para bens de capital,
Legislação Aduaneira
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inicialmente por cinco anos, para projetos de
investimento aprovados pelas Autoridades
Nacionais do Mercosul.
b) faculta-se à Comissão de Comércio do
MERCOSUL (CCM) a adoção de medidas
específicas de redução de alíquota da TEC
tendentes a garantir um abastecimento normal
e fluido de produtos nos Estados Partes.
c) pode haver redução da TEC em razão de
desabastecimento de produção regional de uma
matéria-prima para determinado insumo, ainda
que exista produção regional de outra matéria-
prima para insumo similar mediante uma linha
de produção alternativa.
d) o regime de ex-tarifário permite a redução
temporária da alíquota do Imposto de
Importação, para 2%, por dois anos, de Bens
de Capital (BK) e Bens de Informática e de
Telecomunicações (BIT), assim como de suas
partes, peças e componentes, quando não
houver produção nacional.
e) o Brasil pode incluir até 100 códigos NCM em
sua Lista de Exceção até 31 de dezembro de
2015, mas deve v alorizar a oferta exportável
existente no MERCOSUL.
67. (ESAF - AFRFB/2014) Sobre Jurisdição
Aduaneira e Controle Aduaneiro de Veículos, é
correto afirmar:
a) o território aduaneiro compreende todo o
território nacional, exceto as Áreas de Livre
Comércio, sujeitas à legislação específica.
b) somente nos portos, aeroportos e pontos de
fronteira alfandegados poderá efetuar-se a
entrada ou a saída de mercadorias procedentes
do exterior ou a ele destinadas, mas isso não se
aplica à importação e à exportação de
mercadorias conduzidas por linhas de
transmissão ou por dutos, ligados ao exterior,
observadas as regras de controle estabelecidas
pela Secretaria da Receita Federal do Brasil, e a
outros casos estabelecidos em ato normativo da
Secretaria da Receita Federal do Brasil.
c) compete ao Ministro de Estado da Fazenda
definir os requisitos técnicos e operacionais
para o alfandegamento dos locais e recintos
onde ocorram, sob controle aduaneiro,
movimentação, armazenagem e despacho
aduaneiro de mercadorias procedentes do
exterior, ou a ele destinadas, inclusive sob
regime aduaneiro especial, bagagem de
viajantes procedentes do exterior, ou a ele
destinados, e remessas postais internacionais.
d) relativamente à mercadoria descarregada de
veículo procedente do exterior, o volume que,
ao ser descarregado, apresentar-se quebrado,
com diferença de peso, com indícios de violação
ou de qualquer modo avariado, deverá ser
objeto de conserto e pesagem, fazendo-se, ato
contínuo, a devida anotação no registro de
descarga, pelo depositário. A autoridade
aduaneira poderá determinar a aplicação de
cautelas fiscais e o isolamento dos volumes em
local próprio do recinto alfandegado, exceto nos
casos de extravio ou avaria, dado o estado já
verificado dos volumes, os quais não poderão
permanecer no recinto alfandegado.
e) o transportador deve prestar à Secretaria da
Receita Federal do Brasil, na forma e no prazo
por ela estabelecidos, as informações sobre as
cargas transportadas, bem como sobre a
chegada de veículo procedente do exterior ou a
ele destinado. A autoridade aduaneira poderá
proceder às buscas em veículos necessárias
para prevenir e reprimir a ocorrência de
infração à legislação, mas, em respeito à ampla
defesa e ao contraditório, as buscas poderão
ocorrer apenas em momento ulterior à
apresentação das referidas informações pelo
transportador.
68. (ESAF - AFRFB/2012) Acerca das isenções
do Imposto de Importação, e sobre a
internalização da legislação aduaneira aplicável
ao MERCOSUL, é incorreto afirmar que:
a) a isenção do Imposto aos bens importados
por instituições científicas e tecnológicas aplica-
se a máquinas, equipamentos, aparelhos e
instrumentos, e suas partes e peças de
reposição, acessórios, matérias-primas e
produtos intermediários, desde que destinados
às suas pesquisas.
b) para fins de aplicação da isenção para
bagagem de viajante procedente do exterior,
entende-se por bagagem acompanhada a que
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chegue ao País, amparada por conhecimento de
carga ou documento equivalente.
c) estão excluídos do conceito de bagagem os
veículos automotores em geral, as motocicletas,
as motonetas, as bicicletas com motor, os
motores para embarcação, as motos aquáticas
e similares, as casas rodantes, as aeronaves e
as embarcações de todo tipo; e as partes e
peças desses bens, exceto os bens unitários, de
valor inferior aos limites de isenção,
relacionados em listas específicas que poderão
ser elaboradas pela Secretaria da Receita
Federal do Brasil. Tais bens poderão ingressar
no País sob o regime de admissão temporária,
sempre que o viajante comprove sua residência
permanente em outro país.
d) a isenção para bens a serem consumidos,
distribuídos ou utilizados em evento esportivo,
e para premiações e objetos comemorativos
aplica-se na importação de material
promocional, impressos, folhetos e outros bens
com finalidade semelhante, a serem
distribuídos gratuitamente ou utilizados em
evento esportivo oficial.
e) segundo o Supremo Tribunal Federal, sob a
égide do modelo constitucional brasileiro,
mesmo cuidando-se de tratados de integração,
ainda subsistem os clássicos mecanismos
institucionais de recepção das convenções
internacionais em geral, não bastando, para
afastá-los, a existência da norma inscrita no
art. 4º, parágrafo único, da Constituição da
República, que possui conteúdo meramente
programático e cujo sentido não torna
dispensável a atuação dos instrumentos
constitucionais de transposição, para a ordem
jurídica doméstica, dos acordos, protocolos e
convenções celebrados pelo Brasil no âmbito do
MERCOSUL.
69. (ESAF - ADA (SRFB)/2012) Sobre o
despacho aduaneiro de exportação, assinale a
opção correta.
a) O prazo de validade do Registro de
Exportação (RE) é de sessenta dias, contados a
partir de sua efetivação.
b) A Declaração de Exportação (DE) é o
conjunto de informações de natureza cambial
que caracterizam a operação de exportação e
definem o seu enquadramento.
c) Cada Registro de Exportação (RE) deve
corresponder a uma única Declaração de
Exportação (DE).
d) Os dados específicos da mercadoria a ser
exportada, como sua quantidade e classificação
fiscal, são informados na Declaração de
Exportação (DE) a ser registrada para subsidiar
o despacho aduaneiro, sendo que no Registro
de Exportação (RE) são informados apenas
dados sobre o transporte da mercadoria.
e) O Registro de Exportação (RE) deverá ser
instruído com a fatura comercial e o
conhecimento de carga correspondente.
70. (ESAF - ADA (SRFB)/2012) Em relação aos
regimes aduaneiros especiais, assinale a
afirmação correta:
a) no drawback, os bens ficam sujeitos ao
pagamento de imposto de importação, IPI, Pis-
Pasep e Cofins pagos proporcionalmente ao
prazo de sua permanência no País em relação a
sua vida útil. As diferenças entre os tributos
recolhidos através desta proporcionalidade e o
total que seria devido no regime comum de
importação ficam com o pagamento suspenso e
estes valores suspensos ficam consignados em
um Termo de Responsabilidade.
b) na admissão temporária para
aperfeiçoamento ativo os bens ingressam com
suspensão do pagamento de tributos e são
destinados a operações de industrialização,
conserto, reparo ou restauração.
Posteriormente serão reexportados.
c) um trânsito aduaneiro, seguindo em um
caminhão lacrado pela RFB, pode ser
interrompido pela Policia Rodoviária Federal,
com o subsequente rompimento dos lacres para
averiguação da carga, sem a presença de
prepostos da Receita Federal do Brasil, no caso
de indícios de tráfico de drogas.
d) a aplicação dos regimes aduaneiros especiais
está condicionada à informação do pagamento
do adicional ao frete para renovação da
marinha mercante - AFRMM, pelo Ministério dos
Transportes e a apresentação de certidões
Simulado 2
Foco: AFRFB
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negativas quanto ao pagamento de tributos
federais.
e) nos regimes aduaneiros especiais em que a
destruição de um bem configurar a extinção da
aplicação do regime, o resíduo da destruição, se
inservível ou sem valor econômico, deverá ser
despachado para consumo, como se estivesse
no estado em que foi importado, sujeitando-se
ao pagamento dos tributos correspondentes ou,
alternativamente, ser reexportado.