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  • 8/13/2019 Aula0 Comercio Int AFRFB 65110

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    COMRCIO INTERNACIONAL CURSO REGULAR 2013PROFESSORES: LUIZ MISSAGIA E RODRIGO LUZ

    Conforme E!"#$ AFRF% 2012

    Prof. Luiz Missagia &&&'(on"oo)*on*+r)o)'*om',r 1

    APRESENTA-.O

    Ol, pessoal.

    Aps o Concurso da Receita Federal em 2012, estamos aqui novamente paraministrar a disciplina Comrcio Internacional.

    Alm de ter sido corada na prova de AFRF!, esta disciplina tamm temsido e"i#ida em outros concursos, como o de Analista de Comrcio $"terior, do%&IC, dos Correios, do I'%$(RO, entre outros.

    O *on"e/o # )er #(re)en"#o #+! "em *omo ,#)e o e!"#$ eA+!"orF!)*#$ # Re*e!"# Feer#$ o %r#)!$ 2012.

    !em, antes de )alarmos do curso propriamente dito, importante nosapresentarmos* somos +ui Roerto %issa#ia e Rodri#o +u, Auditores-Fiscaisda Receita Federal do !rasil AFRF!/, aprovados nos concursos de 1 e1, respectivamente, e pro)essores dessa matria 3 quase 14 anos. Aquino 5onto estamos praticamente desde a sua )unda67o. 8omos tamm autoresde livros pela $ditora Campus-$lsevier sore Comrcio Internacional, Rela69es$con:micas Internacionais, Contailidade e %atemtica Financeira/ e temosatuado como instrutores em al#uns cursos de )orma67o da Receita Federal 2;etapa/ em disciplinas da rea aduaneira, desde o concurso de 200itria-$8 e eu, Rodri#o, estou lotado na Inspetoria da Receita Federal no Riode ?aneiro.

    8e#uiremos a pro#rama67o de aulas prevista no site, a menos que se@apulicado o edital do concurso da RF! antes do )inal desse curso, situa67o naqual providenciaremos os a@ustes necessrios e possveis de serem )eitos.

    O candidato ter ainda o )rum para solu67o de dBvidas como apoio.

    Como sempre )aemos, em cada aula apresentaremos uma srie dee"erccios de provas anteriores, relativos aos assuntos da aula, com oscomentrios pertinentes.

    5or )im, sempre 3 alunos que, apesar de termos aordado o conteBdocompleto dos editais da Receita Federal, pedem-nos para indicar livros, poisn7o #ostam de se limitar a uma Bnica )onte de estudo. Resolvemos nosantecipar e, para estes alunos, listamos os se#uintes*

    1/ $conomia Internacional e Comrcio $"teriorD, ?aEme de %ari %aia, 1

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    2/ Comrcio Internacional e C=mioD, !runo Ratti, 11; edi67o 200/,$di69es Aduaneiras

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    POL=TICAS COMERCIAIS

    ;PONTO 1 DO PROGRAMA AFRF%>2012III/. (ratava-se de uma orienta67o poltico-econ:mica aseada nos estudos de ?o3n+ocPe/, que indicava que o crescimento do pas s seria possvel pela

    acumula67o de moedas preciosas ouro e prata/. Alm das minas e"istentesnas metrpoles e nas col:nias, a outra )orma de #erar essa acumula67o seriae"portando mais do que importando. $ra o (ro"e*!on!)mo *omer*!#$ aqualquer custo.

    $ra uma poca de )ortalecimento ou )orma67o/ de $stados 'acionais

    Resumidamente, se#undo a vertente mer*#n"!$!)"#, um pas A/ deveriaacumular e n7o poderia perder ouro e prata, pois isso reduiria a rendainterna, #erando desempre#o. Alm disso, se um pas A/ perdesse ouro eprata comprando mercadorias do pas !/, este o pas !/ certamente estariaacumulando os metais. Isso traria um e)eito em cascata, pois o pas com

    #rande quantidade de moedas !/ teria pre6os altos de mercadorias, e assimos importados )icariam cada ve mais caros para o pas A.

    Hual a consequKncia dissoQ 5ases e"tremamente (ro"e*!on!)"#), querendoe(or"#r # +#$+er *+)"o, e restrin#indo soremaneira as importa69es. 'osistema mercantilista, 3avia for"e !n"erBen9o e)"#"#$ na economia. Asatividades de importa67o e e"porta67o eram controladas pelo $stado, a quemcaia promover o em-estar da na67o.

    Alm do !n*en"!Bo ) e(or"#9?e) e re)"r!9o ;+#)e "o"#$< )!m(or"#9?e), tamm se acumulava ouro e prata por meio da e"tra67o das

    minas das col:nias, prtica comum para 5ortu#al e $span3a. A In#laterra, porsua ve, n7o tendo sido contemplada com col:nias )ornecedoras de metal

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    precioso, tin3a de e"portar produtos industrialiados/ para receer ouro eprata.

    5orm, esse sistema de acBmulo inde)inido de ouro e prata veio a sercontestado, primeiramente por D#B! +me 10/. 8e#undo ele, o )ato deos pre6os internos carem com a perda de ouro e prata n7o era t7o ruim assim.Isso porque essa queda de pre6os levava a um aumento nas e"porta69es.Assim, o pas de)icitrio na !alan6a Comercial tenderia e mel3orar sua situa67onaturalmente com o tempo e com o comrcio/. 5or outro lado, os pasessuperavitrios, devido ao alto pre6o dos seus produtos, tenderiam a en)rentaruma redu67o nas e"porta69es. Assim, sem que 3ouvesse interven67o estatalna economia, o (r(r!o mer*#o "r#"#r!# e #+)"#r o) e)e+!$4,r!o) n#%#$#n9# Comer*!#$ o) (#4)e). Come6ava a ruir a @usti)icativa protecionista.

    Outro camarada a contestar o mercantilismo )oi A#m Sm!"H. >e@amos. Oseconomistas clssicos a)irmavam que o $!Bre *omr*!oelevava o padr7o devida mundial em )un67o do aumento da produ67o. A produ67o em #randeescala possiilita alcan6ar novos mercados, por meio do aumento da o)erta eredu67o do custo. Adam 8mit3 era o #rande cone desta turma. 5orm, o quese oserva na 3istria e ainda 3o@e/ que os pases a#iam de acordo comseus interesses, ou se@a, pre#avam a liera67o comercial apenas quando estal3es era )avorvel. 'a prtica, quando o pas A de)ende o livre-camismoaertura comercial/ porque est interessado em que os outros pases !, C,&,.../ aram seus mercados para as mercadorias e"portadas por ele A/, caso

    tpico dos $stados Nnidos da Amrica $NA/ e de al#umas das #randespotKncias da Nni7o $uropeia. J o que se c3ama de neomercantilismo, ondeos pases tendem a impor medidas restritivas Ms importa69es, visando Moten67o de supervits comerciais.

    'a se#unda metade do sculo , diversos pases inclusive o !rasil/tentaram incrementar seu parque industrial, por meio da implanta67o de umsistema de restri69es Ms importa69es para viailiar o processo deindustrialia67o e crescimento. 'esse perodo, diversas na69ese"perimentaram polticas (ro"e*!on!)"#) com o o@etivo de se desenvolveremeconomicamente. Outras na69es, como $NA, In#laterra e Fran6a, @ possuamindBstrias maduras e potencial e"portador em mais avan6ado nessa poca.%as estes os pases desenvolvidos/ tamm se utiliaram da poltica derestri69es Ms importa69es, prote#endo suas !n/)"r!#) n#)*en"e) e seusempre#os, com o o@etivo de )omentar o crescimento econ:mico. Alm disso,os $NA e a $uropa sempre )oram muito protecionistas em rela67o tamm asuas produ69es a#rcolas.

    O $!,er#$!)mo tamm pode ser apontado como caracterstica dos ,$o*o)e*on@m!*o) e !n"e6r#9o 'AF(A, Nni7o $uropia, %ercosul, etc./, queo@etivam a liera67o e o crescimento do volume de trocas entre os pases-

    memros, por meio da redu67o de oa parcela destes entraves ao comrcio.>e@amos as caractersticas principais destas duas polticas comerciais livre-

    camismo e protecionismo/, con)erindo suas vanta#ens e desvanta#ens.

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    LIRECAM%ISMO

    O termo Slivre-camismoS se re)ere a um pensamento econ:mico no qual os

    #overnos devem eliminar todo e qualquer entrave ao comrcio internacional.$ssa a essKncia do pensamento. J o que seria o $!Bre*#m,!)mo (+roouterico/Q. 'a prtica, saemos que isso n7o e"iste, pois os #overnos,amparados ou n7o pelas re#ras da O%C Or#ania67o %undial do Comrcio/,mesmo se diendo lierais economicamente, em maior ou menor escala,acaam intervindo no comrcio e"terior impondo al#um tipo de restri67o ouprote67o.

    'os idos de 10, interessava para a ur#uesia o aumento do volume decomrcio e, consequentemente, a mnima interven67o estatal para que oscomerciantes pudessem e"ecutar suas atividades sem urocracia e semimpedimentos. Isso aplicado ao comrcio internacional implica queda dearreiras, ou livre comrcio. P#r# o) e*onom!)"#) *$7))!*o), o livrecomrcio levar ao crescimento econmicoD. 8eu pensador mais ilustre )oiAdam 8mit3, que pre#ava em seu livro A Riqueza das Naes que, oindivduo, ao procurar o seu prprio interesse (ucro!, ta"#$" estariapro"ovendo o interesse e o #e"%estar da sociedadeD. Isso si#ni)ica que o#overno deve estimular a atividade privada, e intervir o mnimo possvel.

    Ora, esse pensamento si#ni)ica que seria mel3or o $stado dei"ar a economiase re#ular por si s, ou se@a, de acordo com as $e!) e mer*#o o)erta e

    procura/, pois os empresrios, ao criarem seus ne#cios empresas/, com oo@etivo de #era67o de lucro, iriam, naturalmente, #erar empre#os, o que porsua ve aumentaria a renda dos traal3adores, que poderiam consumirprodutos )aricados pelas indBstrias de outros pases, a pre6os mnimos, eassim a coisa camin3aria, num ciclo virtuoso/ de #era67o de renda, seminterven67o estatal, rumo ao crescimento, elevando o em-estar da sociedadecomo um todo. 5ensamento tipicamente capitalista, certoQ

    >eremos que, na contram7o desse pensamento, 3avia os ideaisprotecionistas.

    Aps &avid Tume ter contestado as vanta#ens do sistema protecionista,

    Adam 8mit3 passou a a)irmar que o pas que levantasse arreiras paraprote#er suas indBstrias perderia economicamente com tal medida.

    >e@amos. Adam 8mit3 criou a Teoria das Vantagens Absolutas&, por meioda qual os pases deveriam se e)(e*!#$!8#r n# (ro+9odaqueles ens emque )ossem mais e)icientes. $ssa maior e)iciKncia na produ67o, se#undo ateoria de 8mit3, era medida pela quantidade de 3oras #astas na )arica67o deum determinado em, ou se@a, quanto menora quantidade de m7o-de-ora#asta para produir o produto , m#!) ef!*!en"eseria o pas na produ67o de.

    2 $sse assunto n7o consta mais no pro#rama do concurso AFRF! e"plicitamente, masentendemos que sua compreens7o, ainda que super)icial, se@a importante para a prova.

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    >e@a no quadro aai"o o e"emplo 3ipottico. Os nBmeros representam aquantidade de 3oras #astas em cada pas para )aricar uma unidade do

    produto. $ssa quantidade representa o custo do mesmo.

    P#4)>Pro+"o C#f Te$eB!)or

    %r#)!$ 2 e@amos as situa69es protecionistas toleradas pelo LA((.

    Nm pas poder impor restri69es ao comrcio de arti#os consideradosessenciais M )e6+r#n9# n#*!on#$ ;!"em 1

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    ser atin#ida a redu67o das importa69es. 5orm, em uma se#unda etapa, n7ose ter o ene)cio dese@ado, con)orme as e"plica69es acima. %uitos recursos

    seriam #astos com uma atividade ine)iciente.Assim, os pases, por meio do LA((, entenderam que esse tipo de

    @usti)icativa n7o pode perdurar a vida inteira. 8e um pas est com prolemascr:nicos em seu !alan6o de 5a#amentos, deve procurar investir em in)ra-estrutura, recursos 3umanos, tecnolo#ia etc., para que tamm possa au)erir#an3os com o comrcio naturalmente, em ve de impor arreiras Mse"porta69es dos demais pases. O GATT #))!m *omo o FMI ;F+noMone"7r!o In"ern#*!on#$

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    Outro caso de @usti)icativa prevista no LA(( para imposi67o de arreira s7oas E*e9?e) Ger#!) ;!"em imos ent7o os casos previstos no LA(( para imposi67o de arreiras aocomrcio. >ale ressaltar que outras @usti)icativas s7o ale#adas por al#unspases para impor arreiras ao comrcio, porm )em +e H## +m# (reB!)ono) #r"!6o) o GATT (#r# "#$, vale dier, tais ar#umentos n7o s7o aceitos noacordo, uma ve que o sistema lieral n7o prima pela prote67o aos setoresine)icientes por meio da imposi67o de arreiras. J o caso, por e"emplo, de*

    - re+9o o e)em(re6o, uma ve que, com o setor industrial domstico

    prote#ido por arreiras comercias, as empresas )aris se desenvolveriam,#erando mais empre#os

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    - !m!n+!9o # !feren9# )#$#r!#$entre os traal3adores do campo e dacidade/, por meio do incentivo da mi#ra67o de pessoas do campo para cidade.

    Os traal3adores uranos 3istoricamente receiam salrios maiores. Com ami#ra67o, aumentaria a o)erta de m7o-de-ora na cidade, reduindo o salrio.5or outro lado, no campo 3averia menor o)erta de m7o-de-ora, e o salriotenderia a suir

    - me$Hor!# o) "ermo) e "ro*#modelo de sustitui67o das importa69es,a ser visto a se#uir/.

    ......

    MODELOS DE INDUSTRIALIZA-.O

    Acerca da @usti)icativa de mel3oria dos termos de troca modelo de

    sustitui67o de importa69es/, em 14, no =mito da Comiss7o $con:mica daO'N para a Amrica +atina CEPAL/, o economista ar#entino RaBl 5reisc3criou uma teoria c3amada de Deteriorao dos Termos nternacionais deTroca. Se6+no e))# "eor!# o) (#4)e) em e)enBo$B!men"o;(ro+"ore) #6r4*o$#)< ) "!nH#m # (erer *om o moe$o o $!Bre*#m,!)mo e *om # !B!)o !n"ern#*!on#$ o "r#,#$Ho.

    $m seus estudos, ele constatou que os pre6os dos produtos industrialiadosao lon#o do tempo aumentava proporcionalmente mais do que o pre6o dosprodutos primrios. Isso porque a demanda pelos produtos primriosproduidos e o)erecidos pelos pases em desenvolvimento/ n7o cresce tantoquanto a procura por produtos industrialiados o)erecidos pelos pasesindustrialiados/, quando ocorre aumento na renda do consumidor, ou se@a, oproduto primrio possui ai"a e$#)"!*!#eren# da demanda. 'essasitua67o, satis)eitas as condi69es sicas de sorevivKncia alimenta67o,moradia e vesturio/, a procura por alimentos n7o so)rer #randes varia69es apartir de ent7o. 5or outro lado, a procura por ens mais so)isticados, de altovalor a#re#ado, o)erecidos pelos pases desenvolvidos, ser tanto maiorquanto maior a renda do consumidor.

    >amos ver um e"emplo 3ipottico* uma pessoa #an3a salrio mnimo no

    !rasil. Como saemos, sua renda mal d pra comer e morar. Alis, n7o dnem pra isso. 'o m"imo, conse#ue p:r arro e )ei@7o na mesa para sua)amlia, mas n7o todos os dias. A, )inalmente, o su@eito conse#ue um empre#oum pouco mel3or e passa a incluir no cardpio carnes, le#umes, verduras e)rutas. &epois, conse#ue outro empre#o ainda mel3or, que l3e permite pa#arplano de saBde e alu#ar uma casa mel3or. $m se#uida, o su@eito promovido,e seu salrio @ d pra pa#ar um col#io particular para os )il3os e pra comprarum carrin3o vel3o. 8e o salrio aumentar, talve possa querer comprar umcarro mel3or, 'o"e%t'eater, noteooP, ip'one, ipod, ipad etc. 8e aumentarmais ainda, talve queira comprar um outro carro e trocar seus aparel3oseletr:nicos por outros mel3ores, alm de comprar novos video%ga"espara os)il3os, e assim por diante. '7o 3 limite, n7o mesmoQ 5or isso a demandapor produto industrialiado acaa sendo e$7)"!*#em rela67o M renda.

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    $ o arro com )ei@7oQ 5or que o indivduo, quando teve aumento de salrio,n7o comprou mais e mais arro e )ei@7oQ 5orque ele n7o precisava mais disso.

    A comida uma necessidade sica do ser 3umano. 5orm, quando atendidaessa necessidade, vocK n7o vai querer )icar comprando mais e mais comida.C3e#a um momento em que essa demanda estaciona. ? o consumo de ensmais elaorados eletr:nicos, por e"emplo/ n7o tem limite. 8e a renda doindivduo aumentar, ele vai querer carros mel3ores, novos computadores,eletrodomsticos mais so)isticados, 3ue%Ra:, 0P'one, ;"artp'oneetc.

    >e@am outro )ato que contriuiu para reduir ainda mais a demanda mundialpelas matrias-primas e"portadas pelos pases sudesenvolvidos. Huando sedesenvolve um novo produto sinttico nos pases desenvolvidos, o mercado)ica ainda pior para os pases e"portadores de produtos sicos. Ora, se o

    !rasil e"portava al#od7o, por e"emplo, para )arica67o de roupas, adescoerta de )ios sintticos polister, n:on, poliamida etc./ como sustitutosprticos e aratos certamente teve um impacto ne#ativo nas nossase"porta69es de al#od7o.

    $ assim, em pocas de onan6a, os pre6os dos produtos industrialiadostendiam e tendem/ a suir mais do que os pre6os dos produtos primrios etendem a cair menos em pocas de crise, uma ve que s7o produidos empases desenvolvidos pelo menos naquela poca/, onde a m7o-de-ora maisescassa e os sindicatos, mais or#aniados. Isso o que 5reisc3 c3amou deDe"er!or#9o o) Termo) e Tro*#, ou se@a, com o tempo, o que os pases

    sudesenvolvidos receiam pelas e"porta69es de seus produtos sicos dariapara comprar uma quantidade cada ve menor de produtos industrialiadosoriundos dos pases desenvolvidos.

    5reisc3 de)endeu ent7o que esses pases deveriam se industrialiar aqualquer custo, pois a riquea s seria distriuda di)undida aos pasesperi)ricos/ com a e"porta67o de ens industrialiados. $"portar produtosprimrios n7o estava com nada. 'a situa67o em que se encontravam, ospases sudesenvolvidos tin3am que, pela mesma quantidade de produtosindustrialiados, o)erecer uma quantidade cada ve maior de seus produtosprimrios aos pases desenvolvidos. J a e"er!or#9o o) "ermo)!n"ern#*!on#!) e "ro*#.

    Foi implantado na re#i7o Amrica +atina/, em consequKncia dessa tese, omoe$o e !n+)"r!#$!8#9o con3ecido como )+,)"!"+!9o #)!m(or"#9?e), utiliado com certo sucesso, at a dcada de 10. (rata-se deum modelo (ro"e*!on!)"#, onde asicamente os pases restrin#iam asimporta69es que pudessem concorrer com os produtos )aricados por suasindBstrias incipientes. A ideia era sustituir o importado pelo produto nacional.$sse modelo de industrialia67o )icou con3ecido como !n+)"r!#$!8#9oBo$"## (#r# en"ro para aastecer o mercado interno/. O modelo que se

    contrap:s a esse )oi o modelo e"portador, ou !n+)"r!#$!8#9o Bo$"## (#r#for#. Amos ser7o estudados na aula se#uinte.

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    'o mesmo conte"to, para n7o ter de concorrer diretamente com aseconomias avan6adas $NA, In#laterra, Fran6a etc./, sur#iu a ideia de inte#rar

    o continente em uma s re#i7o econ:mica, sem arreiras na comercialia67ode ens entre as partes, que procurariam desenvolver suas indBstrias de )ormacomplementar, e n7o concorrente. 5or outro lado, para que essas indBstriaspudessem soreviver em suas )ases iniciais de implanta67o, sistemas deprote67o seriam aplicados Ms importa69es de pases de )ora do loco. 8ur#ia aALALC ;A))o*!#9o L#"!noAmer!*#n# e L!Bre Comr*!o

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    POL=TICAS COMERCIAIS NA ISTRIA RECENTE

    At o sculo >III, a poltica econ:mica dos #randes pases era

    )undamentalmente aseada no mercantilismo. (ratava-se de uma orienta67opoltico-econ:mica onde a Bnica )orma possvel de crescimento era aacumula67o de moedas preciosas ouro e prata/. Alm das minas e"istentesnas metrpoles e nas col:nias, a outra )orma de #erar essa acumula67o seriae"portando mais do que importando. $ra o (ro"e*!on!)mo *omer*!#$ aqualquer custo.

    Apesar do pensamento lieral de Adam 8mit3 ter suplantado omercantilismo, diversos )oram os pases que se utiliaram de polticasprotecionistas para se desenvolverem, n7o mais com o ar#umento daacumula67o de ouro e prata, mas com as @usti)icativas analisadas na aula.

    Os $stados Nnidos, mesmo sendo uma na67o de e"tens9es territoriais e solo)avorveis M a#ricultura, imp:s arreiras pesadas Ms importa69es com oo@etivo de desenvolver suas indBstrias no sculo >III.

    A Aleman3a, por estar em situa67o des)avorvel na $uropa com rela67o aIn#laterra e Fran6a no sculo I, )e o mesmo, amparado pelo estudo de F.+ist, que determinava que os pases em est#ios menos avan6ados deindustrialia67o somente atin#iriam novos de#raus se adotassem al#um tipo deprote67o Ms suas indBstrias nascentes.

    O ?ap7o e a e"tinta Nni7o 8ovitica tamm se desenvolveram limitando alierdade comercial.

    5ercee-se que, para atin#ir o patamar de desenvolvimento das atuaispotKncias industriais, por al#um perodo de tempo na 3istria, invariavelmentese )e necessria a ado67o de sistemas protecionistas nos momentos iniciaisde implanta67o do parque industrial.

    Isso n7o vai na contram7o das tendKncias do comrcio mundial. Aps a 2;Luerra %undial, para comater o vis protecionista dos pases que tentavamse recuperar e se industrialiar, )oi assinado o LA(( Acordo Leral de (ari)as eComrcio/, cu@o o@etivo principal era a lierdade nas transa69es comerciais

    entre pases e a re#ula67o das medidas de e"ce67o. Assim, o LA(( eposteriormente a O%C/ determinava quando, como, porque e por quantotempo poderia ser imposta uma restri67o ao comrcio por parte de al#um passi#natrio.

    >imos que a CEPAL de)endeu a ado67o de um moe$o (ro"e*!on!)"#como)orma de sorevivKncia do parque industrial das economias da Amrica +atina,re#ime aplicado at os anos 1U0, quando se iniciaram os processos deaertura econ:mica na re#i7o. $ra o modelo de )+,)"!"+!9o #)!m(or"#9?e), implantado em parte no !rasil, @ que possuamos um sistema3rido, tamm voltado para as e"porta69es, a ser estudado na aula se#uinte.

    Aps a consolida67o da O%C e a re#ula67o e limita67o do montante dasarreiras tari)rias imposto de importa67o/, os pases passaram a procurar

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    rec3as nos te"tos do Acordo, onde re#ras de e"ce67o estaelecem aimposi67o de medidas restritivas Ms importa69es por outros motivos medidas

    sanitrias, )itossanitrias, de se#uran6a etc./.'esse sentido, come6aram a se utiliar de arreiras com esses ar#umentos,

    com o o@etivo de acoertar o real interesse das na69es, qual se@a, a prote67oa setores espec)icos da economia, como o caso da a#ricultura americana eeuropia. $sse o (ro"e*!on!)mo moerno, quando, por e"emplo, umana67o determina que n7o pode permitir a importa67o de um tipo de )rutaporque esta n7o se enquadra nas normas tcnicas daquele pas.

    Outro caso interessante na 3istria recente o da C3ina, na67o que at osanos 101U0 encontrava-se mer#ul3ada no comunismo e )ec3amentocomercial e"terno. O pas tornou-se memro da O%C em 2001, aps < anos dene#ocia67o. Foram implantadas em territrio c3inKs inBmeras indBstrias dease e #rande quantidade de multinacionais, impulsionadas pelo o@etivoempresarial de redu67o de custos de produ67o, principalmente de m7o-de-ora. Apesar de a ditadura poltica ter continuado, a C3ina ariu seu mercadoe"terno, instituindo uma poltica comercial a#ressiva de e"porta69es emmassa, #erando com isso incremento na demanda por importa69es de matria-prima e produtos intermedirios.

    !om, pessoal, resta claro que esta aula trata o assunto polticas comerciaisde )orma introdutria, uma ve que temas espec)icos como de)esa comercial

    du"ping, susdios e salva#uardas/, LA((, O%C e outros ser7o apro)undadosem tpicos prprios no decorrer do curso.

    RESUMO

    Po$4"!*# *omer*!#$ ou poltica econ:mica e"terna de um pas a )ormacomo este re#ula as transa69es comerciais entre entes situados no pas compessoas situadas no e"terior. Consiste em incentivar ou restrin#ir as atividadesde importa67o e de e"porta67o de acordo com os o@etivos #overnamentais.

    L!Bre*#m,!)mo ;(+ro

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    se especialiar na produ67o daquilo em que )osse mais e)iciente, tornando-seum e"portador desse produto, alm de aandonar suas indBstrias ine)icientes

    para adquirir a pre6os mais aratos no e"terior importar/ os produtos quedei"asse de )aricar. A conseqXKncia disso uma divis7o internacional dotraal3o especialia67o da produ67o/.

    5osteriormente, Ricardo criou a Teor!# #) #n"#6en) Com(#r#"!B#),se#undo a qual o comrcio seria en)ico para dois pases mesmo na situa67oem que um deles produisse os dois produtos de )orma mais e)iciente do que ooutro pas.

    Pro"e*!on!)mo e*on@m!*o a doutrina que sustenta que o livre-camismon7o tem condi69es de levar ao crescimento econ:mico, sendo necessria aimposi67o de arreiras para se atin#ir o desenvolvimento. Os de)ensores doprotecionismo ale#am que o livre-camismo s #era vanta#ens para os pasesque possuem indBstrias maduras.

    T diversos ar#umentos protecionistas, sendo que al#uns deles viraramre#ras de e"ce67o no LA(( para imposi67o de arreiras, tais como* se#uran6anacional, prote67o de indBstria nascente, de)esa comercial e mel3oria doalan6o de pa#amentos.

    5rolemas que podem ser #erados pelo protecionismo* indBstria nacionaline)iciente com pre6os altos, tomando renda da popula67o, limita67o da o)ertaao consumidor, )orma67o de monoplios e oli#oplios.

    '7o 3 uma re#ra sore a de)ini67o de qual o mel3or sistema comercial, seprotecionista ou livre-camista. A prote67o total asurda, mas a 3istriamostra que as #randes potKncias industriais, em al#um perodo, utiliaramal#uma )orma de arreira comercial para desenvolver suas indBstriasnascentes. Isso quer dier que o livre-camismo puro ideal/ tamm al#outpico.

    EERC=CIOS

    1' ;AFTN>Q

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    a/ O livre-camismo incapa de promover a @usti6a social

    / 'o livre-camismo, somente se ene)iciam do comrcio os pases que

    apresentam uma pauta de e"porta69es onde a maioria dos produtos possuidemanda inelstica. Huando isso n7o ocorre, a concorrKncia predatria

    c/ O livre-camismo om para os pases de economia madura, mas ospases com indBstrias nascentes necessitam de al#uma )orma de prote67o

    d/ O livre-camismo atende apenas aos interesses dos #randese"portadores, que usam a lierdade econ:mica para estaelecer monoplios ecartis

    e/ 'a verdade n7o e"iste livre-camismo na prtica. (odos os pases s7oprotecionistas em ra7o da interven67o do $stado.

    2' ;AFRF>Q< No Ber#e!ro em re$#9o #o L!BreC#m,!)mo+e:

    a/ (odas as moedas devem ser conversveis em ouro.

    / O #overno deve remover todos os ostculos le#ais para o)uncionamento de um comrcio livre.

    c/ $"iste uma divis7o internacional do traal3o.

    d/ O #overno deve se limitar M manuten67o da lei e da ordem.

    e/ $"iste uma especialia67o de )un69es, motivada pela distriui67odesi#ual de recursos naturais ou por outros motivos.

    3' ;AFRF>Q< In!+e # o(9o +e no e)"7 re$#*!on## *om #(r7"!*# o mer*#n"!$!)mo:

    a/ O comrcio e"terior deve ser estimulado, pois um saldo positivo naalan6a )ornece um estoque de metais preciosos.

    / O princpio se#undo o qual o $stado deve incrementar o em-estarnacional.

    c/ O con@unto de concep69es que inclua o protecionismo, a atua67o ativado $stado e a usca de acumula67o de metais preciosos, que )oram aplicadasem toda a $uropa 3omo#eneamente no sculo >II.

    d/ A riquea da economia depende do aumento da popula67o e do volumede metais preciosos do pas.

    e/ Nma )orte autoridade central essencial para a e"pans7o dos mercadose a prote67o dos interesses comerciais.

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    K' ;AFRF>Q< En"re #) o(9?e) #,#!o !n!+e #+e$# +e no*on)"!"+! #r6+men"o +"!$!8#o (e$o (ro"e*!on!)mo:

    a/ J preciso manter as indBstrias de um pas em um nvel tal que possamatender M demanda em caso de um corte de )ornecimento e"terno devido auma #uerra.

    / O comrcio e a indBstria s7o mais importantes para um pas do que aa#ricultura e, portanto, devem ser sumetidos a tari)as para evitar aconcorrKncia com produtos estran#eiros.

    c/ A ado67o de tari)as )avorece a cria67o de empresas nacionais.

    d/ Huando 3 capacidade ociosa, as tari)as contriuem para aumentar onvel de atividade e de empre#o, e, portanto, de renda de um dado pas.

    e/ As indBstrias-c3ave da de)esa nacional devem ser prote#idas para evitara a67o de )ornecedores estran#eiros.

    ' ;AFRF>2000< +$6+e #) o(9?e) #,#!o e #))!n#$e # *orre"#:

    a/ O livre-camismo uma doutrina de comrcio estaelecida atravs detari)as protecionistas, a suven67o de crditos, a ado67o de c=miosdi)erenciados.

    / O livre-camismo s ene)icia os pases em desenvolvimento, que

    apresentam uma pauta de e"porta69es onde a maioria dos produtos possuidemanda inelstica.

    c/ O livre-camismo uma doutrina pela qual o #overno n7o provK aremo67o dos ostculos le#ais em rela67o ao comrcio e aos pre6os.

    d/ O livre-camismo de)ende a ado67o de tari)as em situa67o de de)esanacional.

    e/ O livre-camismo re#e que a livre troca de produtos no campointernacional, os quais seriam vendidos a pre6os mnimos, num re#ime demercado, se apro"imaria ao da livre concorrKncia per)eita.

    ' ;AFRF>2000< P#r# e($!*#r # re$#9o en"re *omr*!o e (ro+"o)(r!m7r!o) e !n+)"r!#$!8#o) # Com!))o E*on@m!*# (#r# Amr!*#L#"!n# ;CEPAL< #(re)en"o+ +m# )r!e e e)"+o) e (ro(o)"#)' A*er*## CEPAL (oe)e f#8er #) )e6+!n"e) #f!rm#"!B#) #,#!o e*e"o:

    a/ A C$5A+ teve um papel decisivo na cria67o da A+A+C.

    / Os pases produtores de ens primrios deveriam diversi)icar suaprodu67o, dei"ando de ser produtores de monoculturas.

    c/ Os pases em desenvolvimento deveriam arir suas economias paratorn-las mais competitivas e assim conquistarem espa6o no comrciointernacional.

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    d/ Os pases em desenvolvimento deveriam procurar e"portar produtosmanu)aturados.

    e/ O comrcio internacional tendia a #erar uma desi#ualdade sica nasrela69es de troca uma deteriora67o nas rela69es de troca/ pois os pre6os dasmatrias-primas dos pases em desenvolvimento/ tendia a declinar a lon#oprao, enquanto o pre6o dos produtos manu)aturados )aricados em #eral empases desenvolvidos/ tendia a suir.

    ' ;AFRF>2000< En"re #) r#8?e) #,#!o !n!+e #+e$# +e no $eB# #o9o e "#r!f#) #$f#ne67r!#)'

    a/ Aumento de arrecada67o #overnamental

    / 5rote67o M indBstria nascente

    c/ $stmulo M competitividade de uma empresa

    d/ 8e#uran6a nacional de)esa/

    e/ $quilrio do !alan6o de 5a#amentos.

    ' ;ACOME>2002< O #r6+men"o em f#Bor # (ro"e9o ) !n/)"r!#)n#)*en"e) 6#nHo+ for9# *om # (+,$!*#9o o Report on!anu"actures5 e A$e#ner #m!$"on +e efene+ oe)enBo$B!men"o no) E)"#o) Un!o) # Amr!*# e o +)o e "#r!f#)(#r# (romoBJ$o' A re)(e!"o o) !n)"r+men"o) e (ro"e9o # !n/)"r!#)n#)*en"e) *orre"o #f!rm#r +e:

    a/ o ar#umento que analisa as economias de escala produidas pelaprote67o a indBstrias nascentes de)ende como instrumento principal as )irmas,em ve de indBstrias, uma ve que, ao concentrar os ene)cios nas m7os depoucos a#entes privados, pre)erencialmente um monoplio, criam-se condi69espara que a indBstria local se desenvolva mais rapidamente.

    / desde que ocorra, a prote67o a indBstrias nascentes atin#e os resultados

    pretendidos a custos semel3antes, n7o importando muito se utiliainstrumentos tais como cotas, susdios ou tari)as.

    c/ o ar#umento que analisa a aquisi67o de e"periKncia pela economianacional, aseado no princpio de se aprender )aendoD, o que permite

    @usti)icar a prote67o a tais indBstrias por tempo indeterminado,pre)erencialmente lon#o, @ que a inova67o condi67o necessria Mmanuten67o da competitividade industrial.

    d/ entre as principais crticas aos instrumentos utiliados para prote#erindBstrias nascentes est7o os ar#umentos que apontam al#umas de suas

    implica69es, a e"emplo da di)iculdade de se escol3er corretamente asindBstrias que devem receer prote67o, a relut=ncia das indBstrias a dispensara prote67o receida e seus e)eitos deletrios sore outras indBstrias.

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    e/ entre as principais crticas aos instrumentos utiliados para prote#erindBstrias nascentes est7o os ar#umentos que apontam al#umas de suas

    implica69es, a e"emplo da di)iculdade de se cominar as indBstrias que devemreceer prote67o com o modelo de sustitui67o de importa69es, aconcord=ncia das indBstrias em dispensar a prote67o receida e seus e)eitosdeletrios sore outras indBstrias.

    Q' ;ACE>MDIC>200< +$6+e o !"em )e6+!n"e re$#"!Bo #o)!n)"r+men"o) ,7)!*o) e (o$4"!*# *omer*!#$'

    $mora o LA(( proa, como re#ra #eral, a aplica67o de medidas restritivasde carter quantitativo, a imposi67o de cotas de importa67o recon3ecida

    como medida de poltica comercial le#tima, quando de carter condicional,e"cepcional e temporrio, para a corre67o de desequilrios do mercadodomstico.

    10' ;ACE>MDIC>200< +$6+e o !"em )e6+!n"e re$#"!Bo #o)!n)"r+men"o) ,7)!*o) e (o$4"!*# *omer*!#$'

    A ausKncia de um sistema )inanceiro e)iciente, que permita canaliar apoupan6a dos setores tradicionais para as novas indBstrias, por representaruma )al3a de mercado, @usti)ica o uso de restri69es comerciais, tais como

    tari)as e susdios, para prote#er a indBstria nascente.

    >e@amos a#ora al#umas quest9es inditas que preparei para vocKs*

    11' ;INDITA< O GATT>K fo! #))!n#o (#r# eB!"#r +e o) (#4)e)#o"#))em me!#) (ro"e*!on!)"#) e form# e)*on"ro$## e #))!m o*omr*!o !n"ern#*!on#$ (+e))e Bo$"#r # *re)*er em 6r#ne e)*#$#'Me)mo #))!m #$6+m#) ,#rre!r#) #o *omr*!o for#m (reB!)"#) (e$o(r(r!o #*oro (#r# +"!$!8#9o (e$o) (#4)e) em )!"+#9?e) e)(e*4f!*#)'

    A))!n#$e +#$ #) #$"ern#"!B#) N.O *on"em($# +m# e))#) me!#)(ro"e*!on!)"#) (reB!)"#) no GATT*

    a. %edidas antidumpin# e compensatrias

    . %edidas para #arantir o aastecimento interno de produtos consideradosestrat#icos

    c. %edidas para conter o desempre#o

    d. %edidas de salva#uarda

    e. %edidas de prote67o Ms indBstrias nascentes aplicadas por pases em

    desenvolvimento

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    1K' ;INDITA< O (er4oo +e #n"e*ee+ # 2 G+err# M+n!#$eB!en*!#B# *r!)e e*on@m!*# !m(+$)!on## (e$o *r#)H # %o$)# e

    NoB# orV' Em re$#9o #o *omr*!o !n"ern#*!on#$ !Ber)#) me!#)er#m #o"##) (e$o) (#4)e) B!)#no #o enfren"#men"o # *r!)e' Den"ree$#) (oemo) e)"#*#r ECETO:

    a. Ntilia67o de ases de clculo aritrrias ou )ictcias para clculo doimposto de importa67o

    . Aumento desre#rado da alquota do imposto de importa67o

    c. &esvaloria69es competitivas da ta"a de c=mio

    d. Ntilia67o de cotas de importa67o

    e. Ntilia67o de medidas compensatrias

    1' ;INDITA< So,re # +)"!f!*#"!B# (ro"e*!on!)"# (reB!)"# noGATT>K (#r# (ro"e9o ) !n/)"r!#) n#)*en"e) N.O (oemo) #f!rm#r+e:

    a. A prote67o deveria ser aplicada somente pelos pases emdesenvolvimento

    . Nma nova empresa industrial que quisesse ser constituda teria o direitode pedir prote67o ao #overno sore a importa67o dos concorrentes, para que

    ela pudesse se instalar no mercadoc. As arreiras poderiam ser levantadas, porm provisoriamente, pelo

    perodo de tempo necessrio M instala67o do novo ramo industrial

    d. $sse ar#umento sur#iu devido M constata67o de que os pases seencontravam em nveis distintos em rela67o ao parque )aril

    e. A imposi67o de arreiras Ms importa69es seriam a Bnica )orma dedesenvolver indBstrias novas que pudessem competir com a concorrKnciaestran#eira.

    1' ;INDITA< Den"re #) +)"!f!*#"!B#) (#r# !m(o)!9o e ,#rre!r#)#o *omr*!o (reB!)"#) no GATT (oemo) e)"#*#r *om e*e9o e*

    a. %edidas de de)esa comercial

    . Corre67o temporria de de)icit no !alan6o de 5a#amentos

    c. %el3oria dos termos de troca

    d. 5rote67o Ms indBstrias nascentes

    e. 8e#uran6a nacional

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    1' ;INDITA< So,re # Te)e e De"er!or#9o o) Termo) e Tro*#;1QQ

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    (r#"# (#r# m#n"er o) (re9o) e )e+) (ro+"o) B#$or!8#o) em re$#9o#o (re9o o (ro+"o !m(or"#o' E))# +)"!f!*#"!B#

    a/ come6ou a perder )or6a quando )oi colocada a tese de que, mantendo ospre6os internos ai"os, o pas e"portaria mais, e assim acumularia ouro eprata, compensando o d)icit acumulado

    / )oi derruada inicialmente pela teoria das vanta#ens comparativas, de&avid Ricardo

    c/ vi#orou at a assinatura do LA((, ocasi7o em que os pases dei"aramde utiliar o mercantilismo

    d/ )oi corroorada pela (eoria das >anta#ens Asolutas, de Adam 8mit3

    e/ )oi utiliada para que os pases arissem seus mercados aos produtosimportados

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    GA%ARITO

    1 G C2 G A< G C G !

    4 G $ G C G CU G &

    G C10 G C

    11 G C

    12 G !

    1< G A

    1 G $

    14 G !

    1 G C

    1 G $

    1U G &

    1 G A

    RESOLU-.O DOS EERC=CIOS

    1' ;AFTN>Q

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    e/ 'a verdade n7o e"iste livre-camismo na prtica. (odos os pases s7oprotecionistas em ra7o da interven67o do $stado.

    RESOLU-.O*

    At o sculo >III, a maioria dos pases acreditava que a mel3or )orma deproporcionar o crescimento econ:mico seria por meio do aumento dase"porta69es, a qualquer custo, e a restri67o das importa69es, #erando, dessa)orma, uma acumula67o de riquea nas na69es. Assim, os pases procuravamproduir internamente as mercadorias em sustitui67o Ms importa69es, mesmoque essa produ67o )osse a um custo em maior do que a compra no e"terior.$ra o mercantilismo, que visava apenas a acumula67o de ouro e prata, com

    um )orte cun3o protecionista e interven67o estatal na economia.$m oposi67o a esse pensamento, Adam 8mit3 pre#ava, em seu livro a

    Riquea das 'a69es, que o indivduo, ao procurar o seu prprio interesselucro/, tamm estaria promovendo o interesse e o em-estar da sociedadeD.Isso si#ni)icou uma completa invers7o na dire67o do pensamento econ:mico,ou se@a, o $stado n7o deveria mais intervir na economia, nem no comrcioe"terior. Os pases deveriam se especialiar na produ67o daquilo em que)ossem mel3ores, para produir maiores quantidades a pre6os menores. 8ur#iaa especialia67o da produ67o, e o $stado n7o deveria intervir nas rela69esprivadas, dei"ando o )lu"o do comrcio internacional a car#o do mercado.

    &entre as correntes contrrias ao livre-camismo +ist e Tamilton/,destacou-se o ar#umento de que, sem a devida prote67o Ms indBstriasnascentes, os pases em desenvolvimento n7o conse#uiriam se estaelecer nomercado internacional, pois os #randes concorrentes, com seus pre6osin)eriores, sempre venceriam a disputa com os produtores @ovens.Ar#umentava-se que toda indBstria nascente necessita de al#uma )orma deprote67o para se estaelecer no mercado.

    >amos Ms alternativas, oservando que o enunciado usca saer opensamento do economista alem7o F. +ist*

    a/ $RRA&A/ &ier que o livre-camismo era incapa de produir a @usti6asocial at poderia ser dito pelas correntes contrrias ao pensamento, mas issonem o protecionismo era capa de #arantir. Os pensamentos eramecon:micos, e n7o de cun3o social. Assim, esse @amais )oi o principalar#umento contra o livre-camismo, colocado por +ist.

    / $RRA&A/ A demanda inelstica aquela que n7o se altera ou se alterapouco/ con)orme o pre6o do produto, dada a essencialidade do mesmo, ou a)alta de concorrKncia. J o caso dos produtos a#rcolas e"portados pelos pasesem desenvolvimento, pois a procura por esses produtos n7o so)re #randesvaria69es, nem mesmo em )un67o da renda do consumidor. 'a verdade, quem

    se ene)icia mais do livre-camismo s7o os pases que e"portam produtos comem#n# e$7)"!*# # ren#aumenta a demanda com o aumento da renda

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    do consumidor/, como o caso dos pases e"portadores de produtosindustrialiados.

    c/ CORR$(A/ Os pases cu@os produtores-e"portadores @ se estaeleceramno comrcio internacional indBstrias maduras/ se ene)iciam mais do livre-camismo, pois tKm condi69es de en)rentar a concorrKncia com pre6osreduidos. ? as indBstrias nascentes podem querar se tiverem de en)rentar,inicialmente, a concorrKncia internacional sem a devida prote67o. $sse era oar#umento de +ist para a imposi67o de arreiras ao comrcio.

    d/ $RRA&A/ &e )ato os #randes e"portadores podem se ene)iciar do livre-camismo, mas os pequenos que conse#uirem penetra67o em mercadose"ternos tamm podem oter ene)cios com o comrcio. %uito cuidadoquando aparecerem palavras como somenteD, apenasD, nuncaD, @amaisD,

    sempreD e semel3antes nas alternativas. $ esse tamm n7o era o a#umentode +ist.

    e/ $RRA&A/ &e )ato al#uma )orma de interven67o estatal, mesmo quemnima, sempre 3aver. 5orm, este @amais )oi um ar#umento contra o livre-camismo, que era o que se per#untava na quest7o.

    Resposta* +etra C

    2' ;AFRF>Q< No Ber#e!ro em re$#9o #o L!BreC#m,!)mo

    +e:a/ (odas as moedas devem ser conversveis em ouro.

    / O #overno deve remover todos os ostculos le#ais para o)uncionamento de um comrcio livre.

    c/ $"iste uma divis7o internacional do traal3o.

    d/ O #overno deve se limitar M manuten67o da lei e da ordem.

    e/ $"iste uma especialia67o de )un69es, motivada pela distriui67odesi#ual de recursos naturais ou por outros motivos.

    RESOLU-.O*

    a/ $RRA&A/ A convers7o das moedas em ouro caracterstica de sistemamonetrio, no caso o sistema de 3retton

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    aplicados de )orma 3omo#Knea na $uropa do sculo >II, o que n7o verdade, pois os pases se encontravam em est#ios di)erentes de

    desenvolvimento, e a acumula67o de ouro e prata dependia, em parte, dosestoques oriundos das col:nias. Como nem todos os pases possuam col:niasricas em ouro e prata como $span3a e 5ortu#al, a )orma de acumular riqueavariava de um pas para o outro.

    Resposta* +etra C

    K' ;AFRF>Q< En"re #) o(9?e) #,#!o !n!+e #+e$# +e no*on)"!"+! #r6+men"o +"!$!8#o (e$o (ro"e*!on!)mo:

    a/ J preciso manter as indBstrias de um pas em um nvel tal que possam

    atender M demanda em caso de um corte de )ornecimento e"terno devido auma #uerra.

    / O comrcio e a indBstria s7o mais importantes para um pas do que aa#ricultura e, portanto, devem ser sumetidos a tari)as para evitar aconcorrKncia com produtos estran#eiros.

    c/ A ado67o de tari)as )avorece a cria67o de empresas nacionais.

    d/ Huando 3 capacidade ociosa, as tari)as contriuem para aumentar onvel de atividade e de empre#o, e, portanto, de renda de um dado pas.

    e/ As indBstrias-c3ave da de)esa nacional devem ser prote#idas para evitara a67o de )ornecedores estran#eiros.

    RESOLU-.O*

    Reparem que as alternativas assinaladas como corretaD s7o aquelas quecaracteriam ar#umentos utiliados pelos protecionistas. A resposta aalternativa que norepresenta ar#umento a )avor do protecionismo.

    a/ CORR$(A/ A imposi67o de arreiras para manter indBstrias de produtosestrat#icos e #arantir o aastecimento em caso de corte de )ornecimentoe"terno previsto como um das quest9es de se#uran6a nacional. $sse cortepode ocorrer nos casos de #uerra, por e"emplo.

    / $RRA&A/ 'en3um dos de)ensores do protecionismo declarou quecomrcio e indBstria s7o mais importantes que a a#ricultura. 5reisc3 diia queos pases produtores a#rcolas teriam perdas internacionais cada ve maiorescom suas trocas em rela67o aos produtos industrialiados que adquirissem. 5orisso pre#ava a sua industrialia67o a qualquer custo. &i#amos que elede)endeu que seria )undamental o pas possuir indBstrias para competir no

    mercado e"terno, mas n7o que estas )ossem mais importantes do que aa#ricultura. &e )orma oposta, a a#ricultura de )ato t7o importante para umpas que o LA(( previu a imposi67o de arreiras a importa69es de produtos

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    a#rcolas em al#umas situa69es, pois a produ67o de alimentos consideradaestrat#ica para os pases.

    c/ e d/ CORR$(A8/ A imposi67o de tari)as )ar, teoricamente, com que asindBstrias se desenvolvam, #erando renda e empre#o para o pas que asimp:s, a despeito dos e)eitos ne#ativos que essa tari)a possa causar.

    e/ CORR$(A/ A prote67o Ms indBstrias-c3ave do pas, como a indBstrialica ou a produ67o de alimentos, considerada uma quest7o de se#uran6anacional, sendo por esse motivo um dos casos previstos de imposi67o detari)as no LA((O%C. A a)irmativa da letra A uma conseqXKncia dessaprevis7o.

    Resposta* +etra !

    ' ;AFRF>2000< +$6+e #) o(9?e) #,#!o e #))!n#$e # *orre"#:

    a/ O livre-camismo uma doutrina de comrcio estaelecida atravs detari)as protecionistas, a suven67o de crditos, a ado67o de c=miosdi)erenciados.

    / O livre-camismo s ene)icia os pases em desenvolvimento, queapresentam uma pauta de e"porta69es onde a maioria dos produtos possuidemanda inelstica.

    c/ O livre-camismo uma doutrina pela qual o #overno n7o provK aremo67o dos ostculos le#ais em rela67o ao comrcio e aos pre6os.

    d/ O livre-camismo de)ende a ado67o de tari)as em situa67o de de)esanacional.

    e/ O livre-camismo re#e que a livre troca de produtos no campointernacional, os quais seriam vendidos a pre6os mnimos, num re#ime demercado, se apro"imaria ao da livre concorrKncia per)eita.

    RESOLU-.O*

    a/ $RRA&A/ (ari)as protecionistas, suven67o de crditos susdios/ ec=mio di)erenciado s7o e"atamente caractersticas de sistemas comerciaisprotecionistas, e n7o de livre-camismo. O c=mio di)erenciado pode seraplicado so mais de uma )orma* pode ser uma ta"a para importa67o e outrapara e"porta67o, ou utiliar uma ta"a para produtos essenciais e outra paraprodutos supr)luos. J um instrumento de corre67o do d)icit do !5 !alan6ode 5a#amentos/ proiido pelo F%I e pela O%C.

    / $RRA&A/ 8e ao invs de o livre-camismo s ene)icia os pases emdesenvolvimento...D constasse o livre-camismo norm#$men"e no

    ,enef!*!# os pases em desenvolvimento...D, estaria correta a assertiva, deacordo com a tese de 5reisc3, pois a pauta de e"porta69es dos pases emdesenvolvimento em #eral contempla uma maioria de produtos sicos. A

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    demanda por esse tipo de em arro, )ran#o, laran@a etc./ n7o aumenta namesma propor67o que a renda do consumidor, pois #arantido o aastecimento

    essencial roupa, comida, 3aita67o/, o consumidor que dispuser de e"cedentede renda n7o comprar mais comida ou outros produtos sicos, masprocurar ens mais so)isticados. Isso si#ni)ica que a demanda por esses enssicos/ inelstica varia pouco/ em rela67o M renda do consumidor.

    c/ $RRA&A/ J e"atamente o oposto. O livre-camismo pre#a a elimina67odas arreiras ao comrcio.

    d/ $RRA&A/ Aten67o WWW A doutrina do livre-camismo puro n7o prevKado67o de tari)asW J claro que isso utpico, n7o e"iste. O ar#umento deprote67o M indBstria nacional, como o prprio nome di, um ar#umentoprotecionista, inclusive previsto na O%C.

    e/ CORR$(A/ J a essKncia do sistema livre-camista. 8em interven67oestatal na economia, os produtores se especialiariam na )arica67oprodu67ode ens nos quais )ossem mais e)icientes. O consumidor, por sua ve, poderiaescol3er o mel3or produto entre o nacional e o importado, considerandoqualidade e pre6o, em um mercado com uma in)inidade de compradores evendedores. Como n7o 3 tari)a, a competi67o entre produtores domsticos eestran#eiros seria equiparada, apro"imando-se do re#ime de concorrKnciaper)eita.

    Resposta* +etra $

    ' ;AFRF>2000< P#r# e($!*#r # re$#9o en"re *omr*!o e (ro+"o)(r!m7r!o) e !n+)"r!#$!8#o) # Com!))o E*on@m!*# (#r# Amr!*#L#"!n# ;CEPAL< #(re)en"o+ +m# )r!e e e)"+o) e (ro(o)"#)' A*er*## CEPAL (oe)e f#8er #) )e6+!n"e) #f!rm#"!B#) #,#!o e*e"o:

    a/ A C$5A+ teve um papel decisivo na cria67o da A+A+C.

    / Os pases produtores de ens primrios deveriam diversi)icar suaprodu67o, dei"ando de ser produtores de monoculturas.

    c/ Os pases em desenvolvimento deveriam arir suas economias paratorn-las mais competitivas e assim conquistarem espa6o no comrciointernacional.

    d/ Os pases em desenvolvimento deveriam procurar e"portar produtosmanu)aturados.

    e/ O comrcio internacional tendia a #erar uma desi#ualdade sica nasrela69es de troca uma deteriora67o nas rela69es de troca/ pois os pre6os dasmatrias-primas dos pases em desenvolvimento/ tendia a declinar a lon#oprao, enquanto o pre6o dos produtos manu)aturados )aricados em #eral empases desenvolvidos/ tendia a suir.

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    RESOLU-.O*

    a/ CORR$(A/ A A+A+C )oi conceida no conte"to dos estudos de Raul

    5reisc3 @unto M C$5A+ sore a di)iculdade dos pases latino-americanos emcompetirem com as indBstrias dos pases desenvolvidos. $nt7o a idia )oiinte#rar economicamente o continente, aplicando arreiras Ms importa69es deterceiros pases, mas lierando o comrcio intra-loco, de )orma que aseconomias se complementassem.

    / CORR$(A/ 5reisc3 entendia que n7o 3avia outra )orma que n7o aindustrialia67o para mel3orar os termos internacionais de troca, e assim oter#an3os com o comrcio. 'a realidade a assertiva n7o est per)eita, pois )altoucitar que os pases deveriam se industrialiar.

    c/ $RRA&A/ J e"atamente o oposto. 8e#undo a C$5A+, os pases emdesenvolvimento deveriam impor arreiras Ms importa69es de produtosindustrialiados, para poderem desenvolver suas prprias indBstrias. Aaertura seria somente entre os pases do continente, ou se@a, da A+A+C.

    d/ CORR$(A/ A e"porta67o de produtos manu)aturados traria maisene)cios aos 5$& pases em desenvolvimento/ do que se estes e"portassemsomente produtos a#rcolas, se#undo a C$5A+, pois os pre6os desse tipo deproduto manu)aturado/ tendem a aumentar com o tempo, ao contrrio dosprodutos primrios, cu@os pre6os decrescem com o tempo, #erandodeteriora67o dos termos de troca para os pases que dependem de e"porta69es

    de produtos sicos.e/ CORR$(A/ ? comentado. J a tese de deteriora67o dos termos

    internacionais de troca.

    Resposta* +etra C

    ' ;AFRF>2000< En"re #) r#8?e) #,#!o !n!+e #+e$# +e no $eB# #o9o e "#r!f#) #$f#ne67r!#)'

    a/ Aumento de arrecada67o #overnamental

    / 5rote67o M indBstria nascentec/ $stmulo M competitividade de uma empresa

    d/ 8e#uran6a nacional de)esa/

    e/ $quilrio do !alan6o de 5a#amentos.

    RESOLU-.O*

    a/ CORR$(A/ Apesar de n7o ser o o@etivo principal de uma tari)a de

    importa67o, se mesmo com a tari)a o volume de importa69es )or si#ni)icativo,o pas re#istrar um aumento em sua arrecada67o triutria.

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    / CORR$(A/ $m vrias ocasi9es nesse traal3o @ )oi citado o ar#umentode prote67o M indBstria nacional nascente como )avorvel ao protecionismo.

    c/ $RRA&A/ J e"atamente o oposto. Com a tari)a, os )ornecedorese"ternos acaam n7o participando do mercado domstico, e as empresasnacionais n7o so)rer7o com essa competi67o estran#eira. Foi o que ocorreu no!rasil durante muitos anos com diversos ens, como os automveis e os ensde in)ormtica, devido M reserva de mercado.

    d/ e e/ CORR$(A/ (amm @ )oram citados esses dois ar#umentosse#uran6a nacional e equilrio do !5/ como )avorveis ao protecionismo,incentivando a ado67o de tari)as.

    Resposta* +etra C

    ' ;ACOME>2002< O #r6+men"o em f#Bor # (ro"e9o ) !n/)"r!#)n#)*en"e) 6#nHo+ for9# *om # (+,$!*#9o o Report on!anu"actures5 e A$e#ner #m!$"on +e efene+ oe)enBo$B!men"o no) E)"#o) Un!o) # Amr!*# e o +)o e "#r!f#)(#r# (romoBJ$o' A re)(e!"o o) !n)"r+men"o) e (ro"e9o # !n/)"r!#)n#)*en"e) *orre"o #f!rm#r +e:

    a/ o ar#umento que analisa as economias de escala produidas pelaprote67o a indBstrias nascentes de)ende como instrumento principal as )irmas,

    em ve de indBstrias, uma ve que, ao concentrar os ene)cios nas m7os depoucos a#entes privados, pre)erencialmente um monoplio, criam-se condi69espara que a indBstria local se desenvolva mais rapidamente.

    / desde que ocorra, a prote67o a indBstrias nascentes atin#e os resultadospretendidos a custos semel3antes, n7o importando muito se utiliainstrumentos tais como cotas, susdios ou tari)as.

    c/ o ar#umento que analisa a aquisi67o de e"periKncia pela economianacional, aseado no princpio de se aprender )aendoD, o que permite

    @usti)icar a prote67o a tais indBstrias por tempo indeterminado,pre)erencialmente lon#o, @ que a inova67o condi67o necessria Mmanuten67o da competitividade industrial.

    d/ entre as principais crticas aos instrumentos utiliados para prote#erindBstrias nascentes est7o os ar#umentos que apontam al#umas de suasimplica69es, a e"emplo da di)iculdade de se escol3er corretamente asindBstrias que devem receer prote67o, a relut=ncia das indBstrias a dispensara prote67o receida e seus e)eitos deletrios sore outras indBstrias.

    e/ entre as principais crticas aos instrumentos utiliados para prote#erindBstrias nascentes est7o os ar#umentos que apontam al#umas de suasimplica69es, a e"emplo da di)iculdade de se cominar as indBstrias que devem

    receer prote67o com o modelo de sustitui67o de importa69es, a

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    Q' ;ACE>MDIC>200< +$6+e o !"em )e6+!n"e re$#"!Bo #o)!n)"r+men"o) ,7)!*o) e (o$4"!*# *omer*!#$'

    $mora o LA(( proa, como re#ra #eral, a aplica67o de medidas restritivasde carter quantitativo, a imposi67o de cotas de importa67o recon3ecidacomo medida de poltica comercial le#tima, quando de carter condicional,e"cepcional e temporrio, para a corre67o de desequilrios do mercadodomstico.

    RESOLU-.O*

    Con)orme vimos, o LA(( pre#a, como re#ra #eral, a n7o aplica67o demedidas restritivas principalmente cotas/. 5orm, 3 diversos casos dee"ce69es le#timas previstas pelo prprio acordo vide arti#os I e II do LA((

    na aula respectiva/, como no caso de salva#uardas, utiliadas para comaterum aumento inesperado nas importa69es de produtos com concorrentes com onacional.

    Resposta* Certa

    10' ;ACE>MDIC>200< +$6+e o !"em )e6+!n"e re$#"!Bo #o)!n)"r+men"o) ,7)!*o) e (o$4"!*# *omer*!#$'

    A ausKncia de um sistema )inanceiro e)iciente, que permita canaliar apoupan6a dos setores tradicionais para as novas indBstrias, por representar

    uma )al3a de mercado, @usti)ica o uso de restri69es comerciais, tais comotari)as e susdios, para prote#er a indBstria nascente.

    RESOLU-.O*

    >imos que a imposi67o de arreiras comerciais como )orma de prote67o MsindBstrias nascentes est autoriada pelo LA((. O detal3e da quest7o, que,nesse caso, o LA(( autoria apenas a ado67o de tari)as, e n7o de susdios.%esmo assim, o #aarito )inal )icou indevidamente/ como certo.

    Resposta* Certa so protesto/

    11' ;INDITA< O GATT>K fo! #))!n#o (#r# eB!"#r +e o) (#4)e)#o"#))em me!#) (ro"e*!on!)"#) e form# e)*on"ro$## e #))!m o*omr*!o !n"ern#*!on#$ (+e))e Bo$"#r # *re)*er em 6r#ne e)*#$#'Me)mo #))!m #$6+m#) ,#rre!r#) #o *omr*!o for#m (reB!)"#) (e$o(r(r!o #*oro (#r# +"!$!8#9o (e$o) (#4)e) em )!"+#9?e) e)(e*4f!*#)'A))!n#$e +#$ #) #$"ern#"!B#) N.O *on"em($# +m# e))#) me!#)(ro"e*!on!)"#) (reB!)"#) no GATT*

    a. %edidas antidumpin# e compensatrias

    . %edidas para #arantir o aastecimento interno de produtos consideradosestrat#icos

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    c. %edidas para conter o desempre#o

    d. %edidas de salva#uarda

    e. %edidas de prote67o Ms indBstrias nascentes aplicadas por pases emdesenvolvimento

    Comen"7r!o*

    +emrem-se. A @usti)icativa para conter o desempre#o nore, mas n7o )oiprevista pelo LA((. At porque, se )osse prevista, possivelmente, a todoinstante, diversos pases a ale#ariam para impor arreiras. As demaisalternativas est7o previstas no LA((.

    Resposta* +etra C

    12' ;INDITA< A" o )*+$o III #) 6r#ne) (o"Jn*!#)m+n!#!) #o"#B#m o )!)"em# mer*#n"!$!)"#' So,re e))e )!)"em#o,)erBe #) #))er"!B#) #,#!o e #))!n#$e # o(9o *orre"#:

    / O $stado era o responsvel por #arantir o em-estar da na67o.

    / Os pases deveriam acumular ouro e prata a qualquer custo, de )orma amanter seus pre6os altos e sua mercadoria valoriada no mercadointernacional

    / Os metais preciosos e"trados das col:nias deveriam ser utiliados paraimporta67o de ens para #arantir o desenvolvimento e a mel3oria do padr7ode vida da popula67o das col:nias.

    / 5ara que 3ouvesse #era67o de renda, o comrcio e"terior deveria serincentivado nos dois sentidos, sendo as importa69es consideradas en)icaspara estimular o empre#o e o desenvolvimento.

    / Os de)ensores do protecionismo contestavam o sistema mercantilista,por entenderem que deveria 3aver arreiras para reduir ou impedir asimporta69es de mercadorias.

    a. > F F F >

    . > > F F F

    c. F > F F F

    d. > > > > F

    e. F F > > >

    Comentrio*

    1; assertiva* >/.

    2; assertiva* >/.

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    . Aumento desre#rado da alquota do imposto de importa67o

    c. &esvaloria69es competitivas da ta"a de c=mio

    d. Ntilia67o de cotas de importa67o

    e. Ntilia67o de medidas compensatrias

    Comentrio*

    %edidas compensatrias )oram institudas com o LA(( aps a 2; Luerra/e"atamente para comater os e)eitos danosos #erados pelos susdios.

    Resposta* +etra $

    1' ;INDITA< So,re # +)"!f!*#"!B# (ro"e*!on!)"# (reB!)"# noGATT>K (#r# (ro"e9o ) !n/)"r!#) n#)*en"e) N.O (oemo) #f!rm#r+e:

    a. A prote67o deveria ser aplicada somente pelos pases emdesenvolvimento.

    . Nma nova empresa industrial que quisesse ser constituda teria o direitode pedir prote67o ao #overno sore a importa67o dos concorrentes, para queela pudesse se instalar no mercado.

    c. As arreiras poderiam ser levantadas, porm provisoriamente, peloperodo de tempo necessrio M instala67o do novo ramo industrial.

    d. $sse ar#umento sur#iu devido M constata67o de que os pases seencontravam em nveis distintos em rela67o ao parque )aril.

    e. A imposi67o de arreiras Ms importa69es seriam a Bnica )orma dedesenvolver indBstrias novas que pudessem competir com a concorrKnciaestran#eira.

    Comentrio*A prote67o Ms indBstrias nascentes prevista para viailiar a instala67o de

    um novo ramo industrial no pas e"* setor tK"til/. Isso si#ni)ica que o pas n7opossui nen3uma indBstria desse novo ramo e dese@a possuir. '7o pode seraplicada a arreira para a instala67o de uma nova empresa industrial de umramo @ e"istente no pas.

    Resposta* +etra !

    1' ;INDITA< Den"re #) +)"!f!*#"!B#) (#r# !m(o)!9o e

    ,#rre!r#) #o *omr*!o (reB!)"#) no GATT (oemo) e)"#*#r *ome*e9o e*

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    a. %edidas de de)esa comercial

    . Corre67o temporria de d)icit no !alan6o de 5a#amentos

    c. %el3oria dos termos de troca

    d. 5rote67o Ms indBstrias nascentes

    e. 8e#uran6a nacional

    Comentrio*

    '7o precisa comentar mais, nQ. $st literal no te"to da aula. %el3oria dostermos de troca @usti)icativa para imposi67o de arreiras, mas n7o estprevista nos arti#os do LA((.

    Resposta* +etra C

    1' ;INDITA< So,re # Te)e e De"er!or#9o o) Termo) eTro*# ;1QQ

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    e/ Correta/ J o modelo de industrialia67o voltado para dentro sustitui67ode importa69es/

    Resposta* +etra $

    1' ;INDITA< A*er*# #) o+"r!n#) (ro"e*!on!)"# e $!Bre *#m,!)"# e*omr*!o e"er!or #n#$!)e #) #))er"!B#) #,#!o e #))!n#$e # #$"ern#"!B#*orre"#:

    / Com a assinatura do LA((, )oram anidas todas as )ormas dearreiras Ms importa69es, com e"ce67o do caso em que um pas ten3a que

    instituir prote67o a sua indBstria nascente. / O sistema livre camista n7o estava #erando os ene)cios esperadosaos pases em desenvolvimento no perodo que antecedeu M 2; Luerra%undial. 5or esse motivo, no LA(( )oi delineada uma poltica #eralprotecionista visando ao desenvolvimento daqueles.

    / Tistoricamente, na se#unda metade do sculo , oservou-se quetanto o protecionismo quanto o livre-camismo s surtiram e)eitos quandoadotados em suas )ormas puras, sendo totalmente )ec3ado no caso doprotecionismo, e totalmente aerto no caso do livre-camismo.

    a. > F >. F F >

    c. > > F

    d. F F F

    e. F > F

    Comentrio*

    1; assertiva F/* n7o )oram anidas todas as arreiras. O LA(( instituiu aliera67o como re#ra e al#uns casos espec)icos onde se pode aplicar arreiraMs importa69es.

    2; assertiva F/* a poltica por trs do LA(( lieral, e n7o protecionista

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    (r#"# (#r# m#n"er o) (re9o) e )e+) (ro+"o) B#$or!8#o) em re$#9o#o (re9o o (ro+"o !m(or"#o' E))# +)"!f!*#"!B#

    a. come6ou a perder )or6a quando )oi colocada a tese de que, mantendo ospre6os internos ai"os, o pas e"portaria mais, e assim acumularia ouro eprata, compensando o d)icit acumulado.

    . )oi derruada inicialmente pela teoria das vanta#ens comparativas, de&avid Ricardo.

    c. vi#orou at a assinatura do LA((, ocasi7o em que os pases dei"aramde utiliar o mercantilismo.

    d. )oi corroorada pela (eoria das >anta#ens Asolutas, de Adam 8mit3.

    e. )oi utiliada para que os pases arissem seus mercados aos produtosimportados.

    Comentrio*

    a/ Correta/ $ssa tese )oi levantada por &avid Tume/ $rrada/ Antes da (eoria das >anta#ens Comparativas sur#iu a (eoria das

    >anta#ens Asolutas.

    c/ $rrada/ 'a poca da assinatura do LA(( 1/, o mercantilismo @3avia dei"ado de ser a ase do pensamento econ:mico-comercial.

    d/ $rrada/ O mercantilismo )oi *on"e)"#o pela (eoria das >anta#ensAsolutas, e n7o corroorado por ela.

    e/ $rrada/ O mercantilismo era um sistema protecionista, e n7o lieral.Resposta* +etra A

    Nm ara6o.%issa#ia