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Simulações computacionais de situações de risco no Second Life como apoio a um curso técnico em mecânica SILVIO CESAR VIEGAS SENAI CETEMP/FTEC/ULBRA RENATO PIRES DOS SANTOS ULBRA

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Page 1: Simulações computacionais de situações de risco no Second Life como apoio a um curso técnico em mecânica SILVIO CESAR VIEGAS SENAI CETEMP/FTEC/ULBRA RENATO

Simulações computacionais de situações de risco no Second Life como apoio a um curso

técnico em mecânica

SILVIO CESAR VIEGASSENAI CETEMP/FTEC/ULBRA

RENATO PIRES DOS SANTOSULBRA

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PROBLEMATIZAÇÃO

A inexperiência do aluno é uma das causas de inúmeros acidentes de pequenas e grandes proporções, que podem colocar suas vidas ou sua integridade física em risco, como comprovam os dados do Ministério de Previdência e Assistência Social (MPAS) de 2007 a 2009.

MESESAnos

QUANTIDADE DE ACIDENTES DO TRABALHO 

Total

Com CAT Registrada

Sem CAT Registrada

Total

Motivo

Típico TrajetoDoença do Trabalho

2007 659.523 518.415 417.036 79.005 22.374 141.108

TOTAL......... 2008 755.980 551.023 441.925 88.742 20.356 204.957

2009 723.452 528.279 421.141 89.445 17.693 195.173

Quantidade de acidentes do trabalho, por situação do registro e motivo - 2007/2009

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OBJETIVOS

Analisar a eficácia da utilização do design instrucional em simulações de situações de risco no SL, como recurso didático na aprendizagem de segurança do trabalho, durante a formação profissional do aluno, para sua conscientização na prevenção de acidentes.

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SENAIO Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial

(SENAI), foi criado em 22 de janeiro de 1942, o SENAI surgiu para atender a uma necessidade urgente: a formação de profissionais qualificados para a incipiente indústria de base. Já na ocasião, estava claro que sem educação profissional não haveria desenvolvimento industrial para o País. (CNI, 2012)

Hoje, de acordo com os dados obtidos através da CNI (2012) a média de 15 mil alunos dos primeiros anos transformou-se em cerca de 2,3 milhões de matrículas anuais, totalizando aproximadamente 52,6 milhões de matrículas desde 1942 até hoje.

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SEGURANÇAAs consequências de um acidente de trabalho, para o empregado, conforme a legislação vigente apresentada em Barreiros (2002) pode ser: Dor; Lesão, incapacidade e morte; Afastamento do trabalho e diminuição do salário; Mudanças dos planos familiares.

Meses na funçãoÓbitos por acidente no trabalho

Óbitos % % Acumulado

Menos de 1 10,00 4,48 4,481 61,00 27,35 31,842 a 6 39,00 17,49 49,337 a 12 27,00 12,11 61,4313 a 24 27,00 12,11 73,5425 a 36 16,00 7,17 80,7237 a 60 20,00 8,97 89,6861 a 120 15,00 6,73 96,41121 a 180 7,00 3,14 99,55181 a 240 0,00 0,00 99,55241 a 300 1,00 0,45 100,00

Total 223,00 100,00

Óbitos fonte MPAS

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SECOND LIFE“O Second Life é um mundo em 3D no qual todas as pessoas que você vê são reais e todos os lugares que você visita são construídos por gente como você.” (LINDEN, 2012).

Conforme sugere dos Santos (2012), essa discussão sobre SL ser um jogo ou não em breve tornar-se bastante imaterial. Enquanto isso, podemos considerar SL como uma plataforma de jogos com nenhum jogo, um simulador enorme e sofisticada de um mundo inteiro, usado por milhares de usuários para simular a vida real.

Grupo de estudos no Second Life. Fonte: Santos (2012).

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DESIGN INSTRUCIONALO design instrucional (DI) conforme explicado por Batista (2008), pode ser a concepção e o desenvolvimento de projetos para ambientes virtuais, que tem como produtos finais, além do projeto pedagógico em si, os materiais didáticos.

Fonte Filatro(2008)

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METODOLOGIA

Desenvolvimento da aplicação

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Design da aplicação no SL

Parte do código em LSL da aplicação

Turmas envolvidas: Alunos da Educação Profissional, 1º módulo, curso Técnico em Mecânica.

METODOLOGIA

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AMBIENTE

Ambiente com experimento, aluno B1 observando

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ANÁLISES

O experimento é iniciado, aluno A1O Aluno A1 observa o resultado de sua sequencia de trabalho

Aluno A do grupo de controle, sem protetor auricular Aluna B do grupo de controle, sem óculos de proteção e protetor auricular

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ANÁLISES

Aluno A1 do grupo experimental, usando todos EPI. Aluno B1 do grupo experimental, usando todos os EPI

Uma das peças da S.A. sendo conferida.

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CONCLUSÕES

Em relação às questões da segurança do trabalho, definidas na problematização, consideramos este experimento parcialmente atendido, nas atividades realizadas no processo de usinagem quanto ao uso do EPI, observamos uma diferença significativa na mudança de conduta dos alunos membros do grupo experimental (p=0,047) em relação ao grupo de controle.

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CONCLUSÕES

É possível prosseguirmos nesta linha de pesquisa e utilizarmos cada vez mais ferramentas que permitam simulações e virtualizações

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REFERÊNCIAS: ALMEIDA Delfina. Segunda Lei da Termodinâmica: Recursos Digitais e Ensino da Química. Tese de Mestrado de Química para o Ensino. FCUP, 2004.

ARANHA, A. V. S. Formação profissional nas empresas: locus privilegiado da educação do trabalhador?. S. M. Pimenta & M. L. Côrrea (Orgs.). Gestão, trabalho e cidadania. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2001.  _______________. Andragogia: avanço pedagógico ou pedagogia de resultados na educação profissional de alunos adulto-trabalhadores. Educação em Revista, Belo Horizonte, n. 36, 2002. Disponível em: <http://www.anped.org.br/reunioes/24/T1873927705492.doc>. Acesso em: 10 set. 2012.

BARDIN, L. Análise de Conteúdo. Lisboa: Ed. 70, 1977.

BARREIROS, Dorival. Gestão da segurança e saúde no trabalho: estudo de um modelo sistêmico para as organizações do setor mineral. São Paulo: USP, 2002.

BRASIL, MPAS. Anuário estatístico da previdência social: AEAT 2007. Brasília: MTE, 2008. Disponível em: <http://www.previdencia.gov.br/conteudoDinamico.php?id=480 >. Acesso em: 20 set. 2011. ___________.  Anuário estatístico da previdência social: AEAT 2010. Brasília: MTE, 2011. Disponível em: <http://www.previdencia.gov.br/conteudoDinamico.php?id=1214>. Acesso em: 27 out. 2012.

CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA INDÚSTRIA - CNI. Disponível em: <http://www.cni.org.br >. Acesso em: 22 de set. 2012.

CRAWFORD, S. R. Andragogy. Regis University – College for Professional Studies. Journal of International Education in Business. Colorado: RU, 2008.

FONTE, Maria Beatriz Galvão da. Tecnologia na escola e formação de gestores. São Paulo: PUCSP, 2005.

FREIRE, Paulo. Ação cultural para a liberdade e outros escritos. Tradução de Claudia Schilling. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1968. ____________. Pedagogia do oprimido. 17ed. Rio de Janeiro: Editora Paz e Terra, 1987. 

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REFERÊNCIAS:GUIMARÃES, P. R. B. Estatística não paramétrica. Curitiba: UFPR, 2004

LINDEN Labs. Second Life. Disponível em: <http://wiki.secondlife.com>. Acesso em: 22 de set. 2012.

PAIVA, J., As tecnologias de informação e comunicação: utilização pelos professores, 2002. Disponível em: <http://www.dapp.minedu.pt/nonio/estudos/utilizacao_tic_profs.pdf> acessado em 15/11/2012.

SANTOS, Renato Pires dos. Second Life Physics: Virtual, Real or Surreal? Journal of Virtual Worlds Research, v. 2, n. 1, Apr. 2009. Disponível em <https://journals.tdl.org/jvwr/article/view/383/455>. Acesso em: 21 set. 2012. ______________________. Second Life: Modelagem matemática e simulação computacional em Ensino de Física. Anais do V Congresso Internacional de Ensino de Matemática, Ulbra, Canoas, Brasil, 21 out. 2010. Canoas: ULBRA – Universidade Luterana do Brasil, 2010. Disponível em: <http://www.fisicainteressante.com/files/second-life-modelagem-matematica-simulacao-computacional-ensinode-fisica.pdf>. Acesso em: 21 set. 2012. ______________________. O Second Life como plataforma para micromundos físicos para o ensino de Física. RENOTE: Revista Novas Tecnologias na Educação. v. 9, n. 1, p. 44, 2011. Disponível em: <http://seer.ufrgs.br/renote/article/view/21965>. Acesso em: 23 set. 2012. ______________________. Physics Microworlds for Physics Teaching: A Case Study on Second Life as a Platform. International Journal of Virtual and Personal Learning Environments, 2012.

SENAI, DN. Metodologia [para] elaboração de perfis profissionais. 2. ed. Brasília: SENAI/DN, 2004. __________. Projeto politico pedagógico. Porto Alegre: SENAI, 2011. __________. Metodologia [para] formação profissional com base em competências: norteador das práticas pedagógicas. 3. ed. Brasília: SENAI/DN, 2011.

SOARES, Adauto Cândido. O Second Life na educação. 2009. 124 f. Dissertação (Mestrado em Educação). Brasília: UNB, 2009.  

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Simulações computacionais de situações de risco no Second Life como apoio a um curso

técnico em mecânica

SILVIO CESAR VIEGASSENAI CETEMP/FTEC/ULBRA

RENATO PIRES DOS SANTOSULBRA