simare 2014 rs rm · o trabalho e para a cidadania, uma gestão democrática da educação pública...
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ISSN 2359-5434
SIMARE2014
SISTEMA MUNICIPAL DE AVALIAÇÃO DO RENDIMENTO ESCOLAR DE CURITIBA
REVISTA DO SISTEMA DE AVALIAÇÃORede Municipal
PREFEITURA MUNICIPAL DE CURITIBAGustavo Fruet
SECRETARIA MUNICIPAL DA EDUCAÇÃORoberlayne de Oliveira Borges Roballo
SUPERINTENDÊNCIA EXECUTIVAAntonio Ulisses Carvalho
COORDENADORIA DE OBRAS E PROJETOS DO PROGRAMA DE DESCENTRALIZAÇÃOLuiz Marcelo Mochenski
DEPARTAMENTO DE LOGÍSTICAMaria Cristina Brandalize
DEPARTAMENTO DE PLANEJAMENTO E INFORMAÇÕESElizabeth Helena Baptista Ramos
SUPERINTENDÊNCIA DE GESTÃO EDUCACIONALIda Regina Moro Milléo de Mendonça
COORDENADORIA DE ATENDIMENTO ÀS NECESSIDADES ESPECIAISElda Cristiane Bissi
COORDENADORIA DE EDUCAÇÃO INTEGRADAEliane Aparecida Trojan Butenas
COORDENADORIA DE ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO DE ENSINOEliana Cristina Mansano
COORDENADORIA DE FORMAÇÃO CONTINUADACíntia Caldonazo Wendler
COORDENADORIA DE POLÍTICAS EDUCACIONAIS PARA JOVENS E ADULTOSMaria do Socorro Ferreira de Moraes
DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO INFANTILMaria da Glória Galeb
DEPARTAMENTO DE ENSINO FUNDAMENTALLeticia Mara de Meira
DEPARTAMENTO DE TECNOLOGIA E DIFUSÃO EDUCACIONALMarlon Misael Terres
PREFEITURA MUNICIPAL DE CURITIBAGustavo Fruet
SECRETARIA MUNICIPAL DA EDUCAÇÃORoberlayne de Oliveira Borges Roballo
SUPERINTENDÊNCIA EXECUTIVAAntonio Ulisses Carvalho
COORDENADORIA DE OBRAS E PROJETOS DO PROGRAMA DE DESCENTRALIZAÇÃOLuiz Marcelo Mochenski
DEPARTAMENTO DE LOGÍSTICAMaria Cristina Brandalize
DEPARTAMENTO DE PLANEJAMENTO E INFORMAÇÕESElizabeth Helena Baptista Ramos
SUPERINTENDÊNCIA DE GESTÃO EDUCACIONALIda Regina Moro Milléo de Mendonça
COORDENADORIA DE ATENDIMENTO ÀS NECESSIDADES ESPECIAISElda Cristiane Bissi
COORDENADORIA DE EDUCAÇÃO INTEGRADAEliane Aparecida Trojan Butenas
COORDENADORIA DE ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO DE ENSINOEliana Cristina Mansano
COORDENADORIA DE FORMAÇÃO CONTINUADACíntia Caldonazo Wendler
COORDENADORIA DE POLÍTICAS EDUCACIONAIS PARA JOVENS E ADULTOSMaria do Socorro Ferreira de Moraes
DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO INFANTILMaria da Glória Galeb
DEPARTAMENTO DE ENSINO FUNDAMENTALLeticia Mara de Meira
DEPARTAMENTO DE TECNOLOGIA E DIFUSÃO EDUCACIONALMarlon Misael Terres
CarosEDUCADORES,
Uma BOA ESCOLA é aquela que oferece escolarização para todos com condições equânimes de acesso e fruição do direito à educação, com múltiplas possibilidades de expressão e interação com o mundo. Assim sendo, a Rede Municipal de Ensino de Curitiba (RME) assume o desafio e a responsabilidade de realizar essa educação em suas escolas.
Nessa perspectiva, políticas e ações governamentais são mais efetivas à medida que os diagnósticos da ação pedagógica sejam mais precisos e eficientes. Essa é a razão de ter sido criado em 2014 o Sistema Municipal de Avaliação do Rendimento Escolar (Simare Curitiba), avaliação em larga escala que contempla análises a partir de informações de rendimento escolar, de contexto e de indicadores sociais. As informações obtidas a partir dessa avaliação permitem repensar e ressignificar as práticas pedagógicas aliadas ao planejamento e ao currículo.
Para levantar informações sobre o rendimento escolar dos estudantes da RME, o Simare Curitiba inovou com aplicação de testes orientados pela metodologia que se sustenta na Teoria de Resposta ao Item (TRI), também usada nas avaliações nacionais. Essa metodologia possibilita a comparação dos resultados alcançados pelos estudantes, ao longo dos anos, e também a comparação com aqueles levantados por outras avaliações em larga escala, a exemplo da Prova Brasil.
Em 2014, foram avaliados três componentes curriculares: história, geografia e ciências, e as questões dos testes foram elaboradas com base na matriz de referência, cujo conteúdo se constitui em um recorte do currículo trabalhado em nossas escolas municipais.
A comunicação dos resultados dos testes aplicados em 2014 foi organizada em um conjunto de publicações que serão encaminhadas às escolas, ao longo do ano de 2015. As revistas e cadernos publicados estarão disponíveis em material impresso e/ou on-line, e cada escola terá acesso ao próprio resultado e àquele obtido pelo conjunto das escolas do respectivo núcleo regional e ao total das escolas da RME. Além dos dados relativos à proficiência dos estudantes, divulgados neste início de ano, as publicações previstas para o segundo semestre terão dados contextuais, levantados pelos questionários do Simare Curitiba e obtidos de fontes secundárias, como o Censo Escolar, a Prova Brasil, a Avaliação Nacional da Alfabetização (ANA) e o Programa Bolsa Família. Esses dados irão possibilitar correlações entre a proficiência dos estudantes e os fatores intra e extraescolares, que influenciam o desempenho das unidades educacionais da nossa rede municipal.
Com a Revista do Sistema, orientada para divulgar aos departamentos, coordenadorias e núcleos regionais da SME os resultados de toda Rede Municipal de Ensino, espera-se propiciar reflexões que subsidiem a implementação de ações e práticas na direção da BOA ESCOLA. O esforço de todos é essencial para se qualificar essas ações e práticas, e todos são responsáveis por sua incorporação aos processos educativos que ocorrem na RME. Compartilhar dificuldades e conquistas é uma boa forma para encontrar soluções e propor novos desafios nas diferentes instâncias de gestão da SME.
Roberlayne RoballoSecretária Municipal da Educação
SUMÁRIO
16 2. A ESCOLA E A
AVALIAÇÃO EM LARGA ESCALA.
19 3. SUCESSO ESCOLAR
E EXPECTATIVAS.
21 4. TEORIA DE
RESPOSTA AO ITEM (TRI) E TEORIA CLÁSSICA DOS TESTES (TCT).
11 1. A AVALIAÇÃO COMO FERRAMENTA PARA O ALCANCE DAS METAS
EDUCACIONAIS.
27 5. MATRIZES DE REFERÊNCIA DA
AVALIAÇÃO
42 6. PADRÕES DE DESEMPENHO.
44 7. OS RESULTADOS DA
AVALIAÇÃO.
1Esta Revista apresenta os resultados gerais do Sistema Municipal de Avaliação do Rendimento Escolar de Curitiba (Simare) e discussões relacionadas à inter-pretação desses resultados, visando propor refl exões sobre a importância da avaliação educacional em larga escala para a melhoria da qualidade do ensino no município.
A AVALIAÇÃO COMO FERRAMENTA PARA O ALCANCE DAS METAS EDUCACIONAIS
A Secretaria Municipal de Educação (SME) defende a BOA ESCOLA como aquela que propicia escolarização, como o bem público, cujo acesso e fruição assegurem o direito à educação, reconhecido e garantido para todos. Nessa perspectiva, as ações da Secretaria da Educa-ção, dos Núcleos Regionais de Educação e das escolas devem ser articuladas sob a égide da DEMOCRACIA, EQUIDADE, TRABALHO COLETIVO, AUTONOMIA E IN-TERESSE PÚBLICO, e resultar em propostas e práticas educacionais mais justas e equânimes.
Em relação à distribuição do direito à educação em sociedades desiguais, exige-se do Estado a equalização das trajetórias educacionais. Dessa forma, a análise dos resultados do Simare, ainda que operados de-mocrática e coletivamente, perde o sentido se não estiver vincu-lado à equidade, que é o prin-cípio orientador de ações que busquem equalizar trajetórias dos estudantes. Dessa forma, o plano de ação das escolas, o planejamento dos professores e todas as decisões nos âmbitos da RME devem contemplar esse princí-pio, para, dessa maneira, diminuir diferen-ças nos processos de escolarização oriundas de pontos de partida diferentes ou diversos.
Os sistemas de avaliação educacional são responsá-veis pela produção de dados que podem ser utilizados de maneira singular pela equipe gestora e por profes-sores das redes de ensino. É possível considerar que as avaliações características desses sistemas apresen-tam resultados que, dentre outros aspectos, servem de orientação para a política educacional, pois indicam o desempenho alcançado pelos estudantes, permitem definir estratégias de formação continuada, entre outras.
Em meio a tantas possibilidades de uso dos dados des-sas avaliações, podemos relacionar e, principalmente, comparar os resultados alcançados nos testes com os resultados desejados pelas redes, levando em con-sideração o panorama socioeconômico do grupo de estudantes e a qualidade educacional satisfatória de formação dos indivíduos em uma sociedade. Atualmen-te, temos o conhecimento desses resultados por meio dos sistemas de avaliação nacional e dos sistemas pró-prios de avaliação, conduzidos pelas redes de ensino, os quais permitem observar a relação entre o perfil dos estudantes, por meio dos questionários contextuais, e
o seu desenvolvimento cognitivo nos testes de desempenho, bem como o desenvol-
vimento das habilidades e das com-petências dessa população.
Esses resultados, entretanto, ainda não refletem o cenário educacional esperado pelo Es-tado e, com base nos dados de cada edição desses sistemas,
são desenvolvidas e aplicadas políticas públicas em educação
nas diversas instâncias do ensino, representados pela infraestrutura,
formação de professores, metodologias, uso de recursos pedagógicos disponíveis na
escola, entre outros. Recomenda-se que todos esses elementos tomem como base as diretrizes e as metas elencadas no Plano Nacional de Educação, aprovado em junho de 2014.
A busca por uma educação de qualidade é ponto funda-mental nas políticas públicas em educação, mas sabe-mos que, no Brasil, outros aspectos ainda precisam ser observados. Esses movimentos consistem no desenvol-vimento de uma sociedade que busca, dentre suas di-retrizes, a redução das taxas de analfabetismo, a supe-ração de desigualdades educacionais, a formação para
Os sistemas de avaliação educacional são responsáveis pela produção de
dados que podem ser utilizados de ma-neira singular pela equipe gestora e por
professores das redes de ensino.
SIMARE 2014 12 REVISTA DO SISTEMA DE AVALIAÇÃO
o trabalho e para a cidadania, uma gestão democrática da educação pública e a valorização dos profissionais da educação.
Com base nessas e em outras diretrizes, metas são pro-jetadas, e espera-se que toda a comunidade escolar esteja ciente da necessidade do seu cumprimento. Em relação às metas nacionais, podemos mencionar aque-las referentes à oportunidade de acesso da população à escola.
Para o público da Educação Infantil, até 2016, espera--se a ampliação da oferta de vagas nas creches, de forma a atender, pelo menos, 50% das crianças de até 3 anos. No Ensino Fun-damental de 9 anos (população de 6 a 14 anos), propõe-se a universali-zação e a garantia de conclusão, até 2024, de pelo menos 95% dos estudantes. O percentual esperado de matrículas no Ensi-no Médio, que abrange a popula-ção de 15 a 17 anos, deve ser de, no mínimo, 85% do total de jovens nessa faixa etária.
Essas vagas também devem ser oferta-das aos estudantes com deficiência, em todas as etapas de escolaridade supracitadas. Para eles, de-vem ser tomadas medidas de acesso à educação e o atendimento educacional especializado, garantindo um sistema educacional inclusivo.
Por fim, para a Educação de Jovens e Adultos (EJA) e Educação Profissional Técnica de Nível Médio, também está previsto o aumento no número de vagas ofereci-das à população. Para a EJA, busca-se a oferta de, no mínimo, 25% de matrículas no Ensino Fundamental e Ensino Médio Integrado à Educação Profissional e, para a Educação Profissional, a meta é triplicar o número de matrículas, assegurando pelo menos 50% da expansão do segmento público.
Sabemos, entretanto, que o acesso à escola, embora essencial, não é condição suficiente para todos os pro-pósitos educacionais. Na busca por uma educação de qualidade e equânime para todos os estudantes, o tra-balho de abertura de vagas e matrículas oferecidas pelo sistema educacional deve ter um acompanhamento em relação ao fluxo escolar, entrada tardia na escola, eva-são e abandono dos estudantes, além do desempenho alcançado por eles.
Neste aspecto, retomamos a importância dos sistemas de avaliação, em relação aos dados extraídos do Censo
Escolar, que permitem observar características de fluxo, dado por indicadores de frequên-
cia às aulas, abandono da escola, pro-moção à série seguinte e conclusão
da Educação Básica. Esses docu-mentos apresentam, hoje, no Bra-sil, as altas taxas de retenção, de falta às aulas e de evasão esco-lar dos educandos e permitem o estabelecimento de indicadores
que possibilitam construir um pa-norama do funcionamento do siste-
ma educacional, apresentando, por exemplo, a distorção idade-série.
Esses dados são importantes para a escola, mas não representam os resultados suficientes da qualidade de ensino. Para este propósito, são observados outros aspectos, como os dados extraídos da aplicação das avaliações de desempenho, as quais buscam apreen-der o conhecimento adquirido pelos estudantes durante seu percurso escolar. Um resultado satisfatório nesses testes, associados ao acesso e à permanência da popu-lação na escola, consiste em uma formação adequada de todos os membros da sociedade, que adquirem co-nhecimentos para sua inserção no mercado de trabalho e sua participação crítica na comunidade.
Um resultado satisfatório nes-ses testes, associados ao acesso e à permanência da população na escola, consiste em uma formação adequada de todos os membros da
sociedade, que adquirem conhecimen-tos para sua inserção no mercado de
trabalho e sua participação crítica na comunidade.
REDE MUNICIPAL 13 SIMARE 2014
Trajetória
2008
96,6%percentual de participação
estudantes avaliados: 56.946
estudantes previstos: 58.958
etapas avaliadas: 2º, 3º e 5º anos EF / EJA Alfabetização e EJA 1º e 2º períodos
disciplinas envolvidas: Língua Portuguesa e Matemática
97,4%percentual de participação
estudantes avaliados: 21.058
estudantes previstos: 21.624
etapa avaliada: 3º ano EF
disciplinas envolvidas: Língua Portuguesa e Matemática
96,2%percentual de participação
estudantes avaliados: 61.009
estudantes previstos: 63.422
etapas avaliadas: 2º, 3º e 5º anos EF / EJA Alfabetização e EJA 1º e 2º períodos
disciplinas envolvidas: Língua Portuguesa e Matemática
2007 2009
O Simare Curitiba
Desde 2007, o processo de ensino-aprendizagem desenvolvido na Rede Municipal de Ensino de Curitiba tem sido avaliado por meio da aplicação de testes desenvolvidos por uma equipe de professores, sob a coordenação do Departamento de Ensino Fundamental.
Os testes são instrumentos de levantamento de dados para diagnosticar o nível de apropriação dos con-teúdos que integram o currículo das escolas, com base nas Diretrizes Curriculares para a Educação Muni-cipal de Curitiba e nos Critérios de Avaliação da Aprendizagem.
A experiência, ao longo dos anos 2007 a 2012, serviu como base para busca do aperfeiçoamento dos processos, de forma a avançar na solidez das informações, ou seja, produzir dados mais fi dedignos e com maiores condições de comparabilidade, o que garante que os esforços dos profi ssionais resultem em melhores condições de análise e utilização destes dados. Em 2014, foi criado o Sistema Municipal de Avaliação do Rendimento Escolar de Curitiba (Simare), que tem o objetivo de fomentar novas mudanças na educação oferecida pelo município, vislumbrando a oferta ainda maior de um ensino de qualidade. Neste ano, foram avaliados os estudantes das escolas municipais de Curitiba, nas disciplinas de Ciências, História e Geografi a. O Programa avaliou os estudantes do 4º, 6º e 8º anos do Ensino Fundamental.
2010 2012
97,8%percentual de participação
estudantes avaliados: 99.067
estudantes previstos: 101.247
etapas avaliadas: 1º ao 9º ano EF / EJA Alfabetização e EJA 1º ao 6º período
disciplinas envolvidas: Língua Portuguesa, Matemática, Ciências, História, Geografia e Inglês
99,1% percentual de participação
estudantes avaliados: 95.947
estudantes previstos: 96.823
etapas avaliadas: 1º ao 9º ano EF / EJA Alfabetização e EJA 1º ao 6º período
disciplinas envolvidas: Língua Portuguesa, Matemática, Ciências, História, Geografia e Inglês
98,8%percentual de participação
estudantes avaliados: 95.846
estudantes previstos: 97.051
etapas avaliadas: 1º ao 9º ano EF / EJA Alfabetização e EJA 1º e 2º períodos
disciplinas envolvidas: Língua Portuguesa, Matemática, Ciências, História, Geografia e Inglês
91,0%percentual de participação
estudantes avaliados: 18.334
estudantes previstos: 20.142
etapas avaliadas: 4º, 6° e 8º anos EF
disciplinas envolvidas: Ciências, Geografia e História
2011 2014
* Para a edição de 2014, foi considerada a contagem dos es-tudantes avaliados em Ciências, no primeiro dia de aplicação.
Para as edições anteriores, foram contabilizados os estu-dantes avaliados em Língua Portuguesa.
Trajetória
2008
96,6%percentual de participação
estudantes avaliados: 56.946
estudantes previstos: 58.958
etapas avaliadas: 2º, 3º e 5º anos EF / EJA Alfabetização e EJA 1º e 2º períodos
disciplinas envolvidas: Língua Portuguesa e Matemática
97,4%percentual de participação
estudantes avaliados: 21.058
estudantes previstos: 21.624
etapa avaliada: 3º ano EF
disciplinas envolvidas: Língua Portuguesa e Matemática
96,2%percentual de participação
estudantes avaliados: 61.009
estudantes previstos: 63.422
etapas avaliadas: 2º, 3º e 5º anos EF / EJA Alfabetização e EJA 1º e 2º períodos
disciplinas envolvidas: Língua Portuguesa e Matemática
2007 2009
O Simare Curitiba
Desde 2007, o processo de ensino-aprendizagem desenvolvido na Rede Municipal de Ensino de Curitiba tem sido avaliado por meio da aplicação de testes desenvolvidos por uma equipe de professores, sob a coordenação do Departamento de Ensino Fundamental.
Os testes são instrumentos de levantamento de dados para diagnosticar o nível de apropriação dos con-teúdos que integram o currículo das escolas, com base nas Diretrizes Curriculares para a Educação Muni-cipal de Curitiba e nos Critérios de Avaliação da Aprendizagem.
A experiência, ao longo dos anos 2007 a 2012, serviu como base para busca do aperfeiçoamento dos processos, de forma a avançar na solidez das informações, ou seja, produzir dados mais fi dedignos e com maiores condições de comparabilidade, o que garante que os esforços dos profi ssionais resultem em melhores condições de análise e utilização destes dados. Em 2014, foi criado o Sistema Municipal de Avaliação do Rendimento Escolar de Curitiba (Simare), que tem o objetivo de fomentar novas mudanças na educação oferecida pelo município, vislumbrando a oferta ainda maior de um ensino de qualidade. Neste ano, foram avaliados os estudantes das escolas municipais de Curitiba, nas disciplinas de Ciências, História e Geografi a. O Programa avaliou os estudantes do 4º, 6º e 8º anos do Ensino Fundamental.
2010 2012
97,8%percentual de participação
estudantes avaliados: 99.067
estudantes previstos: 101.247
etapas avaliadas: 1º ao 9º ano EF / EJA Alfabetização e EJA 1º ao 6º período
disciplinas envolvidas: Língua Portuguesa, Matemática, Ciências, História, Geografia e Inglês
99,1% percentual de participação
estudantes avaliados: 95.947
estudantes previstos: 96.823
etapas avaliadas: 1º ao 9º ano EF / EJA Alfabetização e EJA 1º ao 6º período
disciplinas envolvidas: Língua Portuguesa, Matemática, Ciências, História, Geografia e Inglês
98,8%percentual de participação
estudantes avaliados: 95.846
estudantes previstos: 97.051
etapas avaliadas: 1º ao 9º ano EF / EJA Alfabetização e EJA 1º e 2º períodos
disciplinas envolvidas: Língua Portuguesa, Matemática, Ciências, História, Geografia e Inglês
91,0%percentual de participação
estudantes avaliados: 18.334
estudantes previstos: 20.142
etapas avaliadas: 4º, 6° e 8º anos EF
disciplinas envolvidas: Ciências, Geografia e História
2011 2014
* Para a edição de 2014, foi considerada a contagem dos es-tudantes avaliados em Ciências, no primeiro dia de aplicação.
Para as edições anteriores, foram contabilizados os estu-dantes avaliados em Língua Portuguesa.
O Simare Curitiba compõe, juntamente com outros instrumentos, um Sistema de Avalia-ção Educacional. Como tal, não tem um fim em si mesmo, mas é meio ao se constituir em fonte de informações para a tomada de decisões nos diferentes âmbitos do sistema educacional, assim como nas unidades educativas.
A eficiência e credibilidade de um Sistema de Avaliação Educacional está associado a informações credíveis e de múltiplas fontes. Por isso, os instrumentos que compõem o sistema devem contemplar os diferentes aspectos que determinam ou influenciam os processos de ensino e aprendizagem nas unidades educativas. Trata-se, portanto, de colocar em discussão o contexto social, as formas de gestão e a aquisição escolar dos estudantes enquanto critérios que subsidiam a análise e elaboração de ações para a distribuição do direito à educação de qualidade para todos. A garantia de qualidade está expressa na Constituição Federal de 1988, no artigo 206, que trata do direito à educa-ção, em que ele é entendido como acesso, permanência e qualidade.
Assim, o sentido de um Sistema de Avaliação Educacional está vinculado à disponibi-lização de um diagnóstico preciso que permita uma análise consistente e confiável da educação ofertada na cidade de Curitiba. A precisão dos diagnósticos está diretamente associada a informações obtidas por instrumentos confiáveis.
O Simare Curitiba é composto por testes e questionários respondidos pelos estudantes, professores, pedagogos, diretores e também pelo Conselho de Escola e equipe gestora (composta pela equipe diretiva e pedagógica), os dois últimos respondidos coletivamen-te. Além dos resultados obtidos no Simare Curitiba, o Sistema de Avaliação Educacional utiliza informações sobre situação socioeconômica, inclusão, benificiários do Bolsa-Fa-mília, outras avaliações em larga escala (Prova Brasil e ANA), entre outras variáveis que possam contribuir para análise.
A ESCOLA E A AVALIAÇÃO EM LARGA ESCALA
2
As ações da SME, em qualquer âmbito, são planejadas a partir de subsídios teóricos e legais e pelo sistema de ava-liação, conforme o esquema a seguir:
LBD 9394/96OF 1998
PNE 2014-2024Legislaçãomunicipal
Subsídiosteóricos e
legais
PrincípiosEquidade,
Democracia,Trabalho coletivo,
Autonomia e intersse público
Literatura da
área Planejamento de ações
para garantia do direito à educação
Sistema de avaliação
educacional
SimareCuritiba
Parâmetros e indicadores
de qualidade
Informaçõescontextuais e
socioeconômicas
Dados de inclusão
IDEB
As avaliações em larga escala, por vezes, parecem distantes da realidade escolar, a começar pelo ritual da prova, do preenchimento do gabarito, entre outras coisas que os estudantes, principalmente os dos anos iniciais, não estão habituados. Além disso, também exis-te a preocupação com a divergência entre o conteúdo avaliado e o conteúdo curricular estabelecido. Nes-se sentido, cabem alguns esclarecimentos: o Simare Curitiba mede o desempenho do estudante por meio de uma esca-la, considerando a proficiência es-perada para cada ano avaliado. O teste prevê comparabilidade entre os anos que participarão dos teste. Então, por exemplo, os testes do 8.° ano tem algu-ma questão igual ao teste do 6.° ano, assim como o teste do 6.° tem questões também presentes no teste do 4.° ano.
Essa metodologia considera o processo de ensino e permite a comparabilidade entre os anos, informações essas importantes para compor o resultado dos testes. Além disso, os testes possuem elementos que possibilitam ao CAEd (Centro de Políti-cas Públicas e Avaliação da Educação), avaliar o próprio instrumento.
Portanto, os testes avaliam apenas uma parcela dos conteúdos e conhecimentos trabalhados pela escola,
considerando a distribuição destes ao longo dos anos e dos ciclos. Há questões comuns entre os anos ava-liados que servem de base para a comparabilidade, ou seja, o teste referente à avaliação de um determinado ano terá tanto questões com menor quanto com maior grau de complexidade.
As informações geradas pelos testes são de suma importância para formulação de
políticas públicas, desde cursos ofe-recidos aos professores, a ação
destes profissionais em sala de aula, até os encaminhamentos da equipe gestora para escola.
Os testes são compostos por questões relativas à matriz de referência (elaborada por pro-
fissionais da RME), com base nas diretrizes curriculares vigentes, ou
seja, mesmo com várias questões me-todológicas que influenciam, a avaliação
foi planejada para contemplar o maior número de questões que se relacionem com a proposta curricu-lar da SME e com os encaminhamentos pedagógicos.
Os testes do Simare Curitiba não substituem as avalia-ções feitas pelos professores em sala de aula, mas os resultados proporcionados por ele podem contribuir para reflexão do trabalho pedagógico, como um ins-trumento aliado aos outros mecanismos organizados pelos professores. A escola tem elementos importantes
Os testes avaliam apenas uma parcela
dos conteúdos e conhecimentos
trabalhados pela escola, considerando a
distribuição destes ao longo dos anos e
dos ciclos.
REDE MUNICIPAL 17 SIMARE 2014
para analisar os resultados in loco, pois conhece o es-tudante e tem instrumentos para ponderar o conceito recebido com elementos pontuais. Então, temos uma série de elementos que a escola pode usar para anali-sar os resultados do Simare Curitiba e planejar ações a partir dele, conforme o esquema a baixo:
Testesdo
SimareDados
contextuais PrincípiosAções para
garantia do direito à educação
Avaliaçõesescolares
Subsídiosteóricose legais
A SME defende a BOA ESCOLA como aquela que pro-picia escolarização, como o bem público cujo acesso e fruição assegurem o direito à educação, reconhecido e garantido para todos. Nessa perspectiva, as ações da SME, dos NREs e das escolas devem ser articula-das sob a égide da democracia, da equida-de, do trabalho coletivo, da autonomia e do interesse público, e resultar em propostas e práticas educacionais mais justas e equânimes.
Isto se justifica porque a de-mocracia é prerrogativa legal. Portanto, é necessário olhar as informações sobre a ação peda-gógica desenvolvida em determi-nada unidade educativa por todos os segmentos que integram aquela comunidade. A discussão e análise não podem estar ancoradas por critérios de cul-pabilização e vitimização individualizada, mas sim, de forma profissional, na busca de práticas para supera-ção que devem ser assumidas por todos coletivamente.
Por outro lado, também o estudante tem direito de ex-perimentar práticas democráticas no processo acadê-mico. Assim, a discussão e análise também devem se estender a eles, no sentido de compreenderem os re-sultados como responsabilidade de todos.
Nessa perspectiva, a democracia e o trabalho coletivo devem pautar todas as formas e espaços de discussão articulados para este fim. O trabalho coletivo é inerente ao trabalho pedagógico, seja no âmbito do sistema de ensino, da escola ou da sala de aula e está diretamente ligado à efetivação da gestão democrática.
A autonomia perpassa a ação de todos os profissionais da educação, considerando sua formação, seu conhe-
cimento e sua competência para tomada de decisões. Porém, a autonomia é embazada nas leis vigentes e não deve ferir a gestão democrática e a garantia do direito à educação do estudante. Nessa direção, também cabe à equipe gestora a promoção de formas autônomas no di-recionamento de ações pedagógicas. A apropriação do sentido dos resultados, de forma profunda e argumen-tada, dá elementos aos sujeitos da ação pedagógica de deliberar com mais autonomia.
Entretanto, a autonomia na deliberação deve estar sem-pre vinculada a garantia do direito a educação, ou seja, ao interesse público, e não privilegiando interesses pri-vados, seja de um grupo ou de indivíduos, pois a escola é um espaço público que pertence a todos.
Nesse viés, a distribuição do direito à educa-ção em sociedades desiguais exige do
Estado a equalização das trajetórias educacionais. Dessa forma, a análi-se dos resultados do Simare Curi-tiba, ainda que operado demo-crática e coletivamente, perde o sentido se não estiver vinculada ao princípio de equidade, que é
princípio orientador de ações que busquem equalizar trajetórias dos
estudantes. Assim, o plano de ação das escolas, o planejamento dos pro-
fessores e todas as decisões tomadas em todo âmbito da SME devem contemplar esse
princípio.
A análise das informações do Simare Curitiba, bem como a sua incorporação nas decisões sobre as práti-cas pedagógicas, deve conduzir ações que objetivam diminuir as diferenças nos processos de escolarização oriundas de pontos de partida diferentes ou diversos. Ainda que, historicamente, os sistemas de avaliação e testes de rendimento por vezes tenham sido usados para ranquear e responsabilizar unidades educacionais e professores pelo sucesso ou fracasso escolar, des-considerando as trajetórias e todos os elementos que influenciam o rendimento escolar, o Simare Curitiba busca superar esse modelo meritocrático e propõe a responsabilização de todos pelo ato educativo, nos di-ferentes níveis e âmbitos da SME, a partir do diagnósti-co fornecido pelos diferentes instrumentos avaliativos.
A apropriação do sentido dos
resultados, de forma profunda e
argumentada, dá elementos aos
sujeitos da ação pedagógica de
deliberar com mais autonomia.
SIMARE 2014 18 REVISTA DO SISTEMA DE AVALIAÇÃO
SUCESSO ESCOLAR E EXPECTATIVAS
3Por que as expectativas e aspirações são importantes para o desempenho dos estudantes?
A discussão sobre a avaliação educacional guarda estreita relação com a necessidade de pro-duzir resultados e reflexões sobre a qualidade da educação ofertada pelas escolas de determi-nado sistema de ensino. Em uma sociedade democrática como a brasileira, em que o acesso ao ensino de qualidade é um direito a ser garantido, os resultados das avaliações educacionais permitem identificar falhas e orientar o estabelecimento de ações com o objetivo de produzir melhores desempenhos escolares.
O percurso de consolidação do sistema nacional de avaliação, dos sistemas estaduais e, mais recentemente, dos sistemas municipais de avaliação da Educação Básica tem revelado que muitos estudantes apresentam deficiências de aprendizagem, principalmente nas etapas mais avançadas dos sistemas de ensino, em todos os conteúdos avaliados. Em geral, esses resulta-dos estão associados a características sociais, externas à escola, que afetam negativamente os estudantes em condições desfavoráveis. O desafio das pesquisas na área de avaliação educa-cional é identificar dimensões associadas à vida e ao ambiente escolar que impactam os resul-tados das escolas, de forma a colaborar com os diferentes atores na intervenção sobre fatores que são passíveis de alteração, o que deve produzir melhores resultados para cada estudante, para as escolas e para o sistema como um todo. Esse texto tem como objetivo enfatizar uma di-mensão contextual relevante para a avaliação dos resultados. Iremos discutir a importância das expectativas e aspirações dos estudantes para o seu sucesso e realização escolar.
Qual a relação entre as expectativas dos estudantes e seus resultados?
Vários estudos já demonstraram a importância das ex-pectativas para o desempenho, a partir da constatação de que elas podem garantir uma atitude mais positiva dos atores frente aos diversos desafios impostos pelos contextos nos quais os estudantes se encontram. Essas expectativas estão associadas à antecipação que os es-tudantes fazem dos resultados de determinada ativida-de que será (ou não) realizada por eles, podendo essa prospectiva representar uma previsão positiva (o sujeito antevê sucesso naquilo que se quer realizar) ou pes-simista (o fracasso). O que sabemos é que estudantes com poucas aspirações sobre seu próprio futuro refle-tem, mesmo que de forma inconsciente, essa posição em seu desempenho escolar. Aqueles com mais aspi-rações acabam por ser mais ambiciosos e mais cientes da necessidade de superar eventuais dificuldades nos estudos para atingir seus objetivos. O mesmo vale para as expectativas - aqueles estudantes que não têm ex-pectativas positivas sobre seu futuro tendem a apresen-tar menor ímpeto para a realização de suas aspirações.
Expectativas e aspirações são ideias muito próximas, mas diferenciam-se no seguinte sentido: aspiração tem relação com a antecipação de resultados em domínios relativamente amplos e objetivos de médio/longo pra-zo. Como exemplo, podemos citar o desejo de ingresso em alguma profissão que exija muito estudo ou em uma universidade. Dessa forma, pressupõe a disponibilidade para envolver-se em aprendizagens relativamente com-plexas e prolongadas. Expectativa, diferentemente, refe-re-se a previsões de resultados que se espera obter no curto prazo, em uma tarefa ou atividade relativamente restrita, refletindo na confiança que o estudante tem nas suas possibilidades de sucesso, bem como na sua to-lerância à frustração que o fracasso pode gerar: o estu-dante confia que vai conseguir ser aplicado nos estudos e, portanto, irá passar de ano com facilidade.
O aspecto das expectativas e aspirações dos estudantes que nos interessa especialmente é que elas apresentam uma característica relacional, ou seja, podem ser refor-çadas a partir de estímulos positivos (ou negativos) de
terceiros. No ambiente escolar, professores e diretores podem – e devem – reforçar as expectativas positivas dos estudantes, ou alertá-los para o descompasso entre suas aspirações e seu desempenho escolar. Assim, um estudante que aspire a cursar uma faculdade de maior concorrência no futuro deve apresentar um comporta-mento escolar condizente com essa aspiração. Com isso, deve ser alertado sobre a inadequação entre notas baixas, número excessivo de abstenções em relação aos anseios futuros etc. No sentido inverso, estudantes que eventualmente apresentem expectativas muito negati-vas em razão de sua origem, ou de sua trajetória escolar até o momento, podem ser estimulados positivamente por professores e diretores que depositam nele algum tipo de confiança. Esses incentivos podem vir, inclusive, a partir de cobranças por menor abstenção, mais partici-pação em sala de aula, pela melhora nos resultados em avaliações internas, entre outras ações.
Está ao alcance da escola, através de seus professores e da gestão, reforçar as expectativas e aspirações po-sitivas dos seus estudantes, sugerir adequação entre suas aspirações e seu desempenho escolar e estimular positivamente o desenvolvimento de aspirações sobre o futuro, cobrando maior comprometimento, persistência e dedicação.
Sem dúvida que outras características escolares, como o clima escolar, as atitudes frente à gestão e as práticas pedagógicas desenvolvidas na escola podem influen-ciar a relação entre expectativas e resultados. Além dis-so, as expectativas e as aspirações são projetadas a par-tir de diferentes perspectivas, já que o estudante pode ter expectativas em relação ao próprio comportamento e resultados que ele pode obter. Mas o resultado obti-do por ele também pode ser influenciado pelas expec-tativas que seus professores, diretores e familiares têm sobre ele. Assim, há condições da escola intervir sobre uma condição que tem efeito positivo sobre os resulta-dos escolares, promovendo a melhora dos resultados individuais e, em consequência, do sistema de ensino de uma maneira geral.
SIMARE 2014 20 REVISTA DO SISTEMA DE AVALIAÇÃO
O desempenho dos estudantes em um teste pode ser analisado a partir de di-ferentes enfoques. Através da Teoria Clássica dos Testes – TCT, os resultados dos estudantes são baseados no percentual de acerto obtido no teste, gerando a nota ou escore. As análises produzidas pela TCT são focadas na nota obtida no teste.
A título de exemplo, um estudante responde a uma série de itens e recebe um ponto por cada item corretamente respondido, obtendo, ao final do teste, uma nota total, representando a soma destes pontos. A partir disso, há uma relação entre a dificuldade do teste e o valor das notas: os estudantes tendem a obter notas mais altas em testes mais fáceis e notas mais baixas em testes mais difíceis. As notas são, portanto, “teste-dependentes”, visto que variam conforme a difi-culdade do teste aplicado. A TCT é muito empregada nas atividades docentes, servindo de base, em regra, para as avaliações internas, aplicadas pelos próprios professores em sala de aula.
TEORIA DE RESPOSTA AO ITEM (TRI) E TEORIA CLÁSSICA DOS TESTES (TCT)
4
PARÂMETRO “A”
Discriminação - envolve a capacida-de de um item de discriminar, entre os estudantes avaliados, aqueles que desenvolveram os conhecimentos avaliados daqueles que não os de-senvolveram.
PARÂMETRO “B”
Dificuldade - permite mensurar o grau de dificuldade dos itens: fáceis, médios ou difíceis. Os itens estão distribuídos de for-ma equânime entre os diferentes cader-nos de testes, possibilitando a criação de diversos cadernos com o mesmo grau de dificuldade.
PARÂMETRO “C”
Acerto ao acaso - realiza a análise das res-postas do estudante para verificar o acerto ao acaso nas respostas: se for constatado que ele errou muitos itens de baixo grau de dificuldade e acertou outros de grau elevado, situação estatisticamente impro-vável, o modelo deduz que ele respondeu aleatoriamente às questões e reestima a proficiência para um nível mais baixo.
A TCT e a TRI não produzem resultados incompatíveis ou excludentes. Antes, estas duas teo-rias devem ser utilizadas de forma complementar, fornecendo um quadro mais completo do desempenho dos estudantes.
O Simare utiliza a TRI para o cálculo da proficiência do estudante, que não depende unicamen-te do valor absoluto de acertos, já que depende também da dificuldade e da capacidade de discriminação das questões que o estudante acertou e/ou errou. O valor absoluto de acertos permitiria, em tese, que um estudante que respondeu aleatoriamente tivesse o mesmo resul-tado que outro que tenha respondido com base em suas habilidades, elemento levado em consideração pelo “Parâmetro C” da TRI. O modelo, contudo, evita essa situação e gera um balanceamento de graus de dificuldade entre as questões que compõem os diferentes cader-nos e as habilidades avaliadas em relação ao contexto escolar. Esse balanceamento permite a comparação dos resultados dos estudantes ao longo do tempo e entre diferentes escolas.
A Teoria da Resposta ao Item – TRI, por sua vez, adota um procedimento diferente, baseando--se em modelos matemáticos para estimar um determinado traço latente, uma característica não observável diretamente, como o conhecimento ou a aptidão de um estudante. A TRI atribui ao desempenho do estudante uma proficiência, não uma nota, que relaciona o conhecimento do estudante à probabilidade de acerto nos itens referentes aos domínios elencados em uma Matriz de Referência, que dá origem ao teste. A proficiência é uma estimativa do nível de desempenho dos estudantes nos conhecimentos dispostos em testes padronizados, formados por questões de múltiplas alternativas. Para estimar essa proficiência, a TRI leva em conta o padrão de respos-tas dos estudantes, de acordo com o grau de dificuldade dos itens respondidos por eles.
Através da TRI, é possível determinar parâmetros diferenciados para cada item, em um pro-cedimento chamado de calibração dos itens. A partir desses parâmetros, são estimadas as proficiências dos estudantes de acordo com os itens respondidos no teste. O modelo utilizado na avaliação foi o Modelo Logístico de 3 Parâmetros, que é o mais utilizado para testes de ava-liação educacional com itens dicotômicos, isto é, itens em que há apenas uma opção correta entre as alternativas de resposta.
SIMARE 2014 22 REVISTA DO SISTEMA DE AVALIAÇÃO
Composição dos cadernos para a avaliaçãoComposição dos cadernos para a avaliaçãoCiências 4EF
Ao todo, são 7 modelos diferentes de cadernos.
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Ciências
77 x
77 itensdivididos em
7 blocos por disciplinacom 11 itens cada
3 blocos (33 itens) de cada disciplina formam um caderno
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Geografia 4EF
Ao todo, são 7 modelos diferentes de cadernos.
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63 x
1 item =
1 item =
63 itensdivididos em
7 blocos com 9 itens cada
3 blocos (27 itens) formam um caderno
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Geografia
REDE MUNICIPAL 23 SIMARE 2014
História 4EF
Ao todo, são 7 modelos diferentes de cadernos.
iiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii
História
77 x
77 itensdivididos em
7 blocos por disciplinacom 11 itens cada
3 blocos (33 itens) de cada disciplina formam um caderno
iiiiiiiiiiiiiiii
iiiiiiiiiiiiiiiii
Ciências 6EF
Ao todo, são 7 modelos diferentes de cadernos.
iiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii
84 x
1 item
1 item
84 itensdivididos em
7 blocos com 12 itens cada
3 blocos (36 itens) formam um caderno
iiiiiiiiiiiiiiiiii
iiiiii iiiiiiiiiiii
Ciências
SIMARE 2014 24 REVISTA DO SISTEMA DE AVALIAÇÃO
Geografia 6EF
Ao todo, são 7 modelos diferentes de cadernos.
iiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii
70 x
1 item =
70 itensdivididos em
7 blocos com 10 itens cada
3 blocos (30 itens) formam um caderno
iiiiiiiiiiiiiii
iiiii iiiiiiiiii
Geografia
História 6EF
Ao todo, são 7 modelos diferentes de cadernos.
iiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii
84 x
1 item
84 itensdivididos em
7 blocos com 12 itens cada
3 blocos (36 itens) formam um caderno
iiiiiiiiiiiiiiiiii
iiiiii iiiiiiiiiiii
História
REDE MUNICIPAL 25 SIMARE 2014
História 8EF
Ao todo, são 7 modelos diferentes de cadernos.
iiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii
História
91 x
1 item
1 item
91 itensdivididos em
7 blocos com 13 itens cada
3 blocos (39 itens)
formam um caderno
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iiiiiii iiiiiiiiiiiii
Ciências 8EF
Ao todo, são 7 modelos diferentes de cadernos.
iiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii
Ciências
91 x
1 item
91 itensdivididos em
7 blocos com 13 itens cada
3 blocos (39 itens) formam um caderno
iiiiiiiiiiiiiiiiiii
iiiiiii iiiiiiiiiiiii
Geografia 8EF
Ao todo, são 7 modelos diferentes de cadernos.
iiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii
Geografia
77 x
77 itensdivididos em
7 blocos por disciplinacom 11 itens cada
3 blocos (33 itens) de cada disciplina
formam um caderno
iiiiiiiiiiiiiiii
iiiiiiiiiiiiiiiii
SIMARE 2014 26 REVISTA DO SISTEMA DE AVALIAÇÃO
MATRIZES DE REFERÊNCIA DA AVALIAÇÃO
5Apresentamos, nesta seção, as Matrizes de Referência que norteiam as avaliações do Simare 2014.
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SIMARE 2014 28 REVISTA DO SISTEMA DE AVALIAÇÃO
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os
níve
is d
e or
gani
zaçã
o do
cor
po h
uman
o.Re
conh
ecer
os
níve
is d
e or
gani
zaçã
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cor
po h
uman
o (c
élul
as, t
ecid
os,
órgã
os, s
iste
mas
e o
rgan
ism
os).
X
D2
8Re
conh
ecer
con
ceito
s bá
sico
s so
bre
repr
oduç
ão h
uman
a.Re
conh
ecer
con
ceito
s d
e e
jacu
laçã
o, m
enop
ausa
, m
enst
ruaç
ão,
perío
do fé
rtil,
fecu
ndaç
ão e
ovu
laçã
o.X
D2
9Re
conh
ecer
atit
udes
que
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abor
am p
ara
a p
rese
rvaç
ão d
a sa
úde
indi
vidu
al e
co
letiv
a.Re
conh
ecer
açõ
es n
eces
sária
s pa
ra a
pro
moç
ão d
a sa
úde
(alim
enta
ção
saud
ável
, ativ
idad
es fí
sica
s, d
esca
nso,
laze
r e a
mbi
ente
).X
D30
Iden
tifica
r os
com
pone
ntes
do
sang
ue.
Iden
tifica
r os
com
pone
ntes
do
sang
ue a
par
tir d
e su
as fu
nçõe
s.X
D31
Rela
cion
ar te
cido
s às
sua
s fu
nçõe
s.
Rela
cion
ar o
s di
fere
ntes
teci
dos
do o
rgan
ism
o hu
man
o (e
pite
lial,
conj
untiv
o, m
uscu
lar e
ner
voso
) às
suas
prin
cipa
is c
arac
terís
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(p
rese
nça
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asos
san
guín
eos,
pro
xim
idad
e da
s cé
lula
s e
mat
riz
inte
rcel
ular
).
X
REDE MUNICIPAL 29 SIMARE 2014
MAT
RIZ
DE
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CIA
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. F.
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8º
D32
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ção
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cad
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rgão
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sis
tem
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mas
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tório
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com
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mo
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be,
inte
rpre
ta e
rea
ge a
os
estím
ulos
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ambi
ente
atr
avés
da
rela
ção
entr
e ci
nco
sent
idos
e o
si
stem
a ne
rvos
o.X
D34
Reco
nhec
er a
rela
ção
entr
e os
sis
tem
as e
nvol
vido
s na
funç
ão d
e co
orde
naçã
o.Re
conh
ecer
que
os
sis
tem
as n
ervo
so e
end
ócrin
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tuam
co
njun
tam
ente
na
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ão d
e co
orde
naçã
o do
s de
mai
s si
stem
as.
X
D35
Reco
nhec
er a
rela
ção
entr
e os
sis
tem
as e
nvol
vido
s na
funç
ão d
e nu
triç
ão.
Reco
nhec
er c
omo
os s
iste
mas
dig
estó
rio, r
espi
rató
rio, c
ardi
ovas
cula
r e
excr
etor
atu
am c
onju
ntam
ente
na
funç
ão d
e nu
triç
ão.
X
D36
Rela
cion
ar o
s si
stem
as à
s su
as fu
nçõe
s.Re
laci
onar
as
funç
ões
de n
utriç
ão, c
oord
enaç
ão, r
epro
duçã
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si
stem
a do
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uman
o.X
D37
Rela
cion
ar o
s d
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e n
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mo.
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cion
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ntes
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a, c
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ruto
ra e
regu
lado
ra.
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D38
Reco
nhec
er o
s m
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de
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ençã
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s pr
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pais
doe
nças
que
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tam
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conh
ecer
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m
odos
de
pr
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ção
con
tra
doe
nças
in
fect
ocon
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osas
, par
asitá
rias,
deg
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ativ
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cupa
cion
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car
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ais
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Iden
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tifica
r ast
ros
do S
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s.X
Iden
tifica
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, da
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a do
Sol
,da
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e da
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sat
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s e
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s, o
s pl
anet
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lar.
X
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Dife
renc
iar a
stro
s lu
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osos
de
astr
os il
umin
ados
.D
ifere
ncia
r ast
ros
que
poss
uem
luz
próp
ria d
aque
les
que
não
poss
uem
.X
D41
Reco
nhec
er a
com
posi
ção
da a
tmos
fera
terr
estr
e.Id
entifi
car o
ar c
omo
uma
mis
tura
de
gase
s, c
onte
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prin
cipa
lmen
te
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io, o
xigê
nio
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Ord
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cion
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à o
rigem
e à
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luçã
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a na
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Ord
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ncia
de
acon
teci
men
tos
na T
erra
Prim
itiva
(res
friam
ento
do
pla
neta
, for
maç
ão d
os o
cean
os, s
urgi
men
to d
os p
rimei
ros
sere
s vi
vos,
ox
igen
ação
da
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osfe
ra e
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trib
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vid
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X
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Rela
cion
ar o
s m
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ento
s da
Ter
ra à
oco
rrên
cia
dos
dias
, noi
tes
e da
s es
taçõ
es d
o an
o.Re
laci
onar
o m
ovim
ento
de
rota
ção
aos
dia
s e
às
noi
tes
e o
m
ovim
ento
de
tran
slaç
ão à
s es
taçõ
es d
o an
o.X
D44
Rela
cion
ar a
est
rutu
ra fí
sica
da
Terr
a à
ocor
rênc
ia d
e te
rrem
otos
e v
ulca
nism
os.
Rela
cion
ar a
mov
imen
taçã
o da
s pl
acas
tect
ônic
as à
oco
rrên
cia
de a
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s sí
smic
os e
de
ativ
idad
e vu
lcân
ica.
X
D45
Iden
tifica
r as
esfe
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terr
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es.
Iden
tifica
r, em
situ
açõe
s co
ntex
tual
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as, a
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era,
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tosf
era,
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fera
e a
atm
osfe
ra.
X
D46
Rela
cion
ar a
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às fa
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da L
ua.
Rela
cion
ar o
mov
imen
to d
a Lu
a, T
erra
e S
ol à
s fa
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da L
ua.
X
D47
Iden
tifica
r as
cons
equê
ncia
s da
des
trui
ção
da c
amad
a de
ozô
nio
para
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hum
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Iden
tifica
r que
o a
umen
to d
o bu
raco
na
cam
ada
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zôni
o tr
az p
reju
ízos
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pele
hum
ana
(cân
cer d
e pe
le).
X
D48
Reco
nhec
er o
Sol
com
o fo
nte
de lu
z e
calo
r par
a a
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hum
ana.
Reco
nhec
er a
dep
endê
ncia
do
orga
nism
o hu
man
o em
rela
ção
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z so
lar
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ínte
se d
e vi
tam
ina
D.
X
D49
Rela
cion
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ant
rópi
cas
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ua.
Rela
cion
ar a
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uman
as (
desc
arte
ina
dequ
ado
de
resí
duos
, de
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goto
dom
éstic
o e
indu
stria
l) à
polu
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de
curs
os d
'águ
a.X
SIMARE 2014 30 REVISTA DO SISTEMA DE AVALIAÇÃO
MAT
RIZ
DE
REF
ERÊN
CIA
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CIÊ
NC
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- EN
SIN
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. F.
4º6º
8º
D5
0Id
entifi
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ssos
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de
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.Id
entifi
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mo
form
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e tr
atar
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ente
s do
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car a
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es v
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mo
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Iden
tifica
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que
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uam
par
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itar o
des
perd
ício
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água
.X
D5
2Re
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onar
o u
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os re
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os n
atur
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com
o c
onsu
mo
sust
entá
vel.
Rela
cion
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o, o
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sum
o e
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espe
rdíc
io d
e re
curs
os
natu
rais
ao
cons
umo
sust
entá
vel.
X
D5
3Re
laci
onar
açõ
es a
ntró
pica
s ao
s pr
ejuí
zos
no s
olo.
Rela
cion
ar a
tivid
ades
hum
anas
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icul
tura
, pec
uária
, obr
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e pa
vim
enta
ção
e qu
eim
adas
) aos
pre
juíz
os n
o so
lo (e
rosã
o, d
eser
tifica
ção,
al
tera
ções
da
perm
eabi
lidad
e e
fert
ilida
de e
con
tam
inaç
ão p
or
agro
tóxi
cos)
.
X
D5
4Id
entifi
car a
des
tinaç
ão c
orre
ta d
e re
sídu
os.
Iden
tifica
r a s
epar
ação
cor
reta
de
dife
rent
es ti
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de re
sídu
os (r
ecic
láve
l, nã
o re
cicl
ável
, org
ânic
o e
tóxi
co).
X
D5
5Id
entifi
car p
roce
ssos
de
trat
amen
to d
e re
sídu
os s
ólid
os.
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cion
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col
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sele
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a re
cicl
agem
e o
ate
rro
sani
tário
à d
imin
uiçã
o do
impa
cto
ambi
enta
l.X
D5
6Re
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onar
ativ
idad
es h
uman
as à
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caçã
o do
efe
ito e
stuf
a e
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imen
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al.
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cion
ar a
tivid
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hum
anas
à e
mis
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ases
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efei
to e
stuf
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D5
7Id
entifi
car m
edid
as d
e co
ntro
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o ar
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entifi
car a
titud
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imin
uir a
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o at
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D5
8Re
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ecer
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ação
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recu
rsos
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s.Re
conh
ecer
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recu
rsos
nat
urai
s co
mo
mat
éria
-prim
a na
fabr
icaç
ão d
e pr
odut
os d
o co
tidia
no.
X
D5
9Re
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cia
da
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ia p
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Reco
nhec
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stru
men
tos
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ia.
X
D6
0Id
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car a
s co
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ias
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imen
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r o
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ncia
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men
to g
loba
l.X
D6
1Id
entifi
car a
s et
apas
de
trat
amen
to d
e um
a Es
taçã
o de
Tra
tam
etno
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port
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s et
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ua.
X
D6
2Re
conh
ecer
pro
cedi
men
tos
que
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liam
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cura
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doen
ças.
Reco
nhec
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ifere
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pro
cedi
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tos
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iliam
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pre
venç
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D6
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os.
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X
REDE MUNICIPAL 31 SIMARE 2014
MAT
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8º
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s do
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front
al, o
bliq
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Iden
tifica
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iais
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fron
tal,
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tifica
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Iden
tifica
r que
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ção
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ical
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ibili
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car
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poss
ibili
dade
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orie
ntaç
ão n
o m
apa
ou
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utro
tipo
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imag
em.
X
Util
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as
dire
ções
car
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s e
cola
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is c
omo
refe
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dife
rent
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X
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X
SIMARE 2014 32 REVISTA DO SISTEMA DE AVALIAÇÃO
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RIZ
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8º
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mat
amen
tos,
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Iden
tifica
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Iden
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ístic
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os
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X
D15
Iden
tifica
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Iden
tifica
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s qu
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um
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a.X
Iden
tifica
r atr
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Iden
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Com
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nder
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REDE MUNICIPAL 33 SIMARE 2014
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X
Com
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amen
tos,
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Iden
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que
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hum
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ma
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anei
ras
o e
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X
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fere
ntes
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os a
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ansf
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s hu
man
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D2
3A
nalis
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util
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ão d
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X
D2
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ação
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hum
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Com
pree
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nos
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tifica
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X
D2
8A
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gráfi
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tifica
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X
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SIMARE 2014 34 REVISTA DO SISTEMA DE AVALIAÇÃO
MAT
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X
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REDE MUNICIPAL 35 SIMARE 2014
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SIMARE 2014 36 REVISTA DO SISTEMA DE AVALIAÇÃO
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REDE MUNICIPAL 37 SIMARE 2014
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SIMARE 2014 38 REVISTA DO SISTEMA DE AVALIAÇÃO
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SIMARE 2014 40 REVISTA DO SISTEMA DE AVALIAÇÃO
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REDE MUNICIPAL 41 SIMARE 2014
PADRÕES DE DESEMPENHO
6Os resultados obtidos nos testes de proficiência das avaliações educacionais podem ser agrupados em diferentes situações de desempenho. Para cada disci-plina e etapa de escolaridade avaliadas, esses agrupamentos apresentam des-crições de habilidades e competências diferentes e são elaborados com base em aspectos cognitivos que indicam o rendimento dos estudantes. Além de evidenciar um significado pedagógico, cada um desses grupos, denominados Padrões de Desempenho, possui elementos capazes de orientar os projetos de intervenção das equipes gestoras e equipes pedagógicas.
A seguir, são apresentadas as características gerais que norteiam as descrições dos Padrões de Desempenho, os quais poderão ser consultados com maior de-talhamento, de acordo com a etapa de escolaridade e disciplina avaliadas, nas revistas pedagógicas desta coleção. As análises baseiam-se na Matriz de Re-ferência para a avaliação, que tem sua origem nas propostas curriculares, mas não esgota o conteúdo a ser trabalhado em sala de aula. Por este motivo, as considerações a seguir referem-se às habilidades avaliadas nos testes de profi-ciência, cabendo ao professor, com base em sua análise pedagógica, realizar in-terpretações mais aprofundadas sobre os conteúdos disciplinares e o processo de aprendizagem desenvolvido pelos estudantes.
Abaixo do Básico
Os estudantes que se encontram neste Padrão de Desempenho demonstram um desen-volvimento ainda incipiente das principais habilidades associadas à sua etapa de escolari-dade, de acordo com a Matriz de Referência. Nos testes de proficiência, tendem a acertar apenas aqueles itens que avaliam as habilidades consideradas basilares, respondidos cor-retamente pela maior parte dos estudantes e, portanto, com maior percentual de acertos. A localização neste padrão indica carência de aprendizagem em relação ao que é previsto pela Matriz de Referência e aponta, à equipe pedagógica, para a necessidade de planejar um processo de recuperação com esses estudantes, a fim de que se desenvolvam em condições de avançar aos padrões seguintes.
Adequado
As habilidades básicas e essenciais para a etapa de escolaridade avaliada, baseadas na Matriz de Referência, são demonstradas pelos estudantes que se encontram neste Padrão de Desempenho. Esses estudantes demonstram atender às condições mínimas para que avancem em seu processo de escolarização, ao responder aos itens que exigem maior domínio quantitativo e qualitativo de competências, em consonância com o seu período es-colar. É preciso estimular atividades de aprofundamento com esses estudantes, para que possam avançar ainda mais em seus conhecimentos.
Básico
Neste Padrão de Desempenho, os estudantes ainda não demonstram o desenvolvimento considerado apropriado das habilidades básicas avaliadas pela Matriz de Referência, para a etapa de escolaridade em que se encontram. Contudo, respondem itens com menor percentual de acerto e que avaliam habilidades mais complexas, quando comparados com o verificado no padrão anterior. A equipe pedagógica deve elaborar um planejamento em caráter de reforço para os estudantes que se encontram neste padrão, de modo a conso-lidar aquilo que eles já aprenderam, sistematizando esse conhecimento e dando suporte para uma aprendizagem mais ampla e densa.
Avançado
Quando o estudante demonstra, nos testes de proficiência, ir além do que é considerado básico para a sua etapa escolar, como ocorre com os estudantes que se encontram neste Padrão de Desempenho, é necessário proporcionar desafios a esse público, para man-ter seu interesse pela escola e auxiliá-lo a aprimorar cada vez mais seus conhecimentos. Esses estudantes costumam responder corretamente, com base na Matriz de Referência, a um maior quantitativo de itens, englobando aqueles que avaliam as habilidades consi-deradas mais complexas e, portanto, com menor percentual de acertos, o que sugere a sistematização do processo de aprendizagem de forma consolidada para aquela etapa de escolaridade. Entretanto, há que se considerar que o desenvolvimento cognitivo é contí-nuo, permitindo aprendizagens constantes, conforme os estímulos recebidos.
REDE MUNICIPAL 43 SIMARE 2014
OS RESULTADOS DA AVALIAÇÃO
7Nas próximas páginas é possível conferir os resultados obtidos pelos estudantes na avaliação em larga escala do Simare Curitiba 2014. Os dados estão dispos-tos em infográficos e tabelas, para auxiliar na visualização e compreensão dos resultados.
Os dados apresentados a seguir se referem à Rede Municipal e fornecem informações para o município, como um todo, e para cada um dos Núcleos Regionais de Educação (NRE).
Dispostos em tabelas, estão reunidos dados sobre o desempenho e a participação dos estu-dantes na avaliação. Nessas tabelas, são apresentados a Proficiência Média, o desvio padrão, o Padrão de Desempenho, o número de estudantes previstos para a realização dos testes, o número efetivo de estudantes participantes, o percentual de participação e a distribuição per-centual de estudantes para cada Padrão de Desempenho.
Ao final de cada tabela, os resultados gerais da Rede Municipal são apresentados de três maneiras:
» ETI = Educação em Tempo Integral
» ETR = Educação em Turno Regular
» RME - Curitiba
O Anexo traz os resultados das escolas de cada NRE, e as tabelas também apresentam os da-dos daquele NRE específico sob essas três formas:
» ETI = Educação em Tempo Integral
» ETR = Educação em Turno Regular
» NRE
Resultados de participação e proficiência média por Núcleos Regionais de Educação - NRE
REDE MUNICIPAL 45 SIMARE 2014
� FICHA TÉCNICA
Equipe Técnica
Ana Maria Bastian Machado
Jokasta Pires Vieira Ferraz
Leandro Jiomeke
Marilene Zampiri
Renata Riva Finatti
Sirlei do Rocio Cavalli
Comissão de Coordenação Geral do Simare Curitiba
Ana Maria Bastian Machado
Andresa Cristina Pisa
Elizabeth Helena Baptista Ramos
Jokasta Pires Vieira Ferraz
Juciele Gemin Loeper
Leandro Jiomeke
Leticia Mara de Meira
Marilene Zampiri
Simone Regina Manosso Cartaxo
REITOR DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORAJÚLIO MARIA FONSECA CHEBLI
COORDENAÇÃO GERAL DO CAEdLINA KÁTIA MESQUITA DE OLIVEIRA
COORDENAÇÃO DA UNIDADE DE PESQUISATUFI MACHADO SOARES
COORDENAÇÃO DE ANÁLISES E PUBLICAÇÕESWAGNER SILVEIRA REZENDE
COORDENAÇÃO DE INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃORENATO CARNAÚBA MACEDO
COORDENAÇÃO DE MEDIDAS EDUCACIONAISWELLINGTON SILVA
COORDENAÇÃO DE OPERAÇÕES DE AVALIAÇÃORAFAEL DE OLIVEIRA
COORDENAÇÃO DE PROCESSAMENTO DE DOCUMENTOSBENITO DELAGE
COORDENAÇÃO DE CONTRATOS E PROJETOSCRISTINA BRANDÃO
COORDENAÇÃO DE DESIGN DA COMUNICAÇÃORÔMULO OLIVEIRA DE FARIAS
COORDENADORA DE PESQUISA E DESENVOLVIMENTO EM DESIGN DA COMUNICAÇÃOEDNA REZENDE S. DE ALCÂNTARA
REITOR DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORAJÚLIO MARIA FONSECA CHEBLI
COORDENAÇÃO GERAL DO CAEdLINA KÁTIA MESQUITA DE OLIVEIRA
COORDENAÇÃO DA UNIDADE DE PESQUISATUFI MACHADO SOARES
COORDENAÇÃO DE ANÁLISES E PUBLICAÇÕESWAGNER SILVEIRA REZENDE
COORDENAÇÃO DE INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃORENATO CARNAÚBA MACEDO
COORDENAÇÃO DE MEDIDAS EDUCACIONAISWELLINGTON SILVA
COORDENAÇÃO DE OPERAÇÕES DE AVALIAÇÃORAFAEL DE OLIVEIRA
COORDENAÇÃO DE PROCESSAMENTO DE DOCUMENTOSBENITO DELAGE
COORDENAÇÃO DE CONTRATOS E PROJETOSCRISTINA BRANDÃO
COORDENAÇÃO DE DESIGN DA COMUNICAÇÃORÔMULO OLIVEIRA DE FARIAS
COORDENADORA DE PESQUISA E DESENVOLVIMENTO EM DESIGN DA COMUNICAÇÃOEDNA REZENDE S. DE ALCÂNTARA
Ficha catalográfica
CURITIBA. Secretaria Municipal de Educação.
SIMARE – 2014/ Universidade Federal de Juiz de Fora, Faculdade de Educação, CAEd.
v. 3 ( jan./dez. 2014), Juiz de Fora, 2014 – Anual.
Conteúdo: Revista do Sistema de Avaliação - Rede Municipal
ISSN 2359-5434
CDU 373.3+373.5:371.26(05)