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SARTRE COC — Simulado ENEM 1 INSTRUÇÃO: Para responder às questões, identifique APENAS UMA alternativa correta e marque a letra correspondente na Folha de Respostas. LINGUAGENS INGLÊS 01. Things to Do on an Elevator -----Original Message----- From: Sent: Thursday, June 22, 2000 4:27 PM To: Subject: FW: CRAZY THINGS TO DO ON AN ELEVATOR CRAZY THINGS TO DO ON AN ELEVATOR 01) When there’s only one other person in the elevator, tap them on the shoulder and then pretend it wasn’t you. 02) Ask if you can push the buttons for other people, but push the wrong ones. 03) Drop a pen and wait until someone reaches to help pick it up, then scream, “That’s mine!” 04) Bring a camera and take pictures of everyone in the elevator. 05) Pretend you are a flight attendant and review emergency procedures and exit with the passengers. 06) Ask, “Did you feel that?” 07) Listen to the elevator walls with your stethoscope. 08) Make explosion noises when anyone presses a button. 09) Get in the elevator and say: “Keep your distance, I’ve the flu.” 10) Stop at every floor, run off the elevator, then run back on. (adapted from http://ges7184.tripod.com/id60.html and http://www. goodreads.com/topic/show/920170-crazy-things-to-do-on-an-elevator.) Hoje em dia, milhares de mensagens de todos os tipos circulam por e-mail. O objetivo de quem enviou a mensagem acima é: A) provocar o riso do leitor. B) ensinar etiqueta no elevador. C) criar regras para evitar problemas. D) mostrar como lidar com emergências. E) explicar por que se devem usar escadas. 02. Hope of Greater Global Food Output, Less Environmental Impact of Agriculture ScienceDaily (Aug. 29, 2012) – Can we have enough to eat and a healthy environment, too? Yes - if we’re smart about it, suggests a study published in Nature this week by a team of researchers from the University of Minnesota and McGill University in Montreal. Global demand for food is expected to double by 2050 due to population growth and increased standards of living. To meet this demand, it is often assumed we will need to expand the environmental burden of agriculture. The paper, based on analysis of agricultural data gathered from around the world, offers hope that with more strategic use of fertilizer and water, we could not only dramatically boost global crop yield, but also reduce the adverse environmental impact of agriculture. (http://www.sciencedaily.com/releases/2012/08/120829151241.htm) A pergunta feita no início do texto se refere à relação entre: A) fertilização dos pastos e uso de água. B) produção agrícola e saúde da família. C) expectativa de vida e gasto de energia. D) aumento da plantação e redução de espaço. E) produção de alimentos e impacto no ambiente. Photo: Jean Scheijen. http://www.sxc.hu/Photo/658429

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  • SARTRE COC Simulado ENEM 1

    INSTRUO: Para responder s questes, identifique APENAS UMA alternativa correta e marque a

    letra correspondente na Folha de Respostas.

    LINGUAGENS

    INGLS

    01.

    Things to Do on an Elevator -----Original Message----- From: Sent: Thursday, June 22, 2000 4:27 PM To: Subject: FW: CRAZY THINGS TO DO ON AN ELEVATOR

    CRAZY THINGS TO DO ON AN ELEVATOR 01) When theres only one other person in the elevator, tap them on the shoulder and then pretend it wasnt you. 02) Ask if you can push the buttons for other people, but push the wrong ones. 03) Drop a pen and wait until someone reaches to help pick it up, then scream, Thats mine! 04) Bring a camera and take pictures of everyone in the elevator. 05) Pretend you are a flight attendant and review emergency procedures and exit with the passengers. 06) Ask, Did you feel that? 07) Listen to the elevator walls with your stethoscope. 08) Make explosion noises when anyone presses a button. 09) Get in the elevator and say: Keep your distance, Ive the flu. 10) Stop at every floor, run off the elevator, then run back on.

    (adapted from http://ges7184.tripod.com/id60.html and http://www. goodreads.com/topic/show/920170-crazy-things-to-do-on-an-elevator.)

    Hoje em dia, milhares de mensagens de todos os tipos circulam por e-mail. O objetivo de quem enviou a mensagem acima :

    A) provocar o riso do leitor. B) ensinar etiqueta no elevador. C) criar regras para evitar problemas. D) mostrar como lidar com emergncias. E) explicar por que se devem usar escadas.

    02. Hope of Greater Global Food Output, Less Environmental Impact of Agriculture

    ScienceDaily (Aug. 29, 2012) Can we have enough to eat and a healthy environment, too? Yes if were smart about it, suggests a study published in Nature this week by a team of researchers from the University of Minnesota and McGill University in Montreal.

    Global demand for food is expected to double by 2050 due to population growth and increased standards of living. To meet this demand, it is often assumed we will need to expand the environmental burden of agriculture. The paper, based on analysis of agricultural data gathered from around the world, offers hope that with more strategic use of fertilizer and water, we could not only dramatically boost global crop yield, but also reduce the adverse environmental impact of agriculture.

    (http://www.sciencedaily.com/releases/2012/08/120829151241.htm)

    A pergunta feita no incio do texto se refere relao entre:

    A) fertilizao dos pastos e uso de gua. B) produo agrcola e sade da famlia. C) expectativa de vida e gasto de energia. D) aumento da plantao e reduo de espao. E) produo de alimentos e impacto no ambiente.

    Photo: Jean Scheijen. http://www.sxc.hu/Photo/658429

  • SARTRE COC Simulado ENEM 2

    03. One thing is certain, not only do we have to sleep, but it is good for your mind and body as well. Although everyone needs a different amount of sleep, the average is about seven hours and people who sleep a lot less than this are at a higher risk of various illnesses, such as heart disease, and a shortened lifespan. So instead of feeling guilty the next time you fancy a nap, think about how much good it will do you.

    (Fonte: http://www.bbc.com/future/story/20120228-why-do-we-need-to-sleep.. Acesso em 05.04.2014.)

    O sono requisito indispensvel do bem-estar do sujeito, repercutindo diretamente sobre nosso corpo e mente. Sua privao pode ocasionar prejuzos sade humana, dentre os quais:

    A) o aumento dos riscos de quedas. B) doenas cardacas. C) maior incidncia de acidentes de trnsito. D) reduo aproximada de sete anos de vida. E) apages de memria, tambm conhecidos como blackouts.

    04.

    Nosso querido gato Garfield est conosco h algum tempo. A partir das datas e do texto no balo, correta a alternativa:

    A) Garfield nasceu em 1980. B) Garfield nasceu em 1978 e se gaba de ter suas prprias estrias e travessuras. C) Garfield no aparece de forma diferente nas gravuras e o texto do balo no tem relao com ele. D) Garfield no demonstra prazer em ter suas prprias estrias e isso se confirma no texto do balo. E) Garfield expressa tristeza na sua fala do balo.

    05.

    Podemos ver uma apresentao na tirinha acima. Dentre as falas, a nica correta a partir do dilogo inteiro :

    A) Somos Jon e meu co Garfield B) Ol Pessoal, sou Jon Arbuckle, sou cartunista e este meu gato, Garfield C) Oi Pessoal, sou Garfield e este meu motorista D) Nosso nico pensamento lhe fazer estudar ingls E) Me d gua

  • SARTRE COC Simulado ENEM 3

    ESPANHOL 01.

    Texto I

    Una herida grave a la credibilidad de Brasil

    Si los brasileos recibieron como un cierto rubor y hasta verguenza el resultado de una encuesta que pona en evidencia el machismo de este pas, no deben estar hoy menos preocupados con la credibilidad de los resultados de otros sondeos llevados a cabo por otros institutos, relativos por ejemplo, a las elecciones polticas. Cmo creer en ellos despus del patinazo del Ipea, que adems ha tardado una semana en reconocer su error?

    Brasil fue de alguna forma ofendido en el respeto que merece un pas de su importancia econmica, poltica y humana ya que la noticia de que un 65% de sus ciudadanos justificaban la violacin de las mujeres que se presentaran en pblico con poca ropa acab manchando su imagen. La noticia que recorri el mundo y que ya ser difcil de reparar adquiere ahora una nueva responsabilidad. Con qu respeto sern recibidos de ahora en adelante los resultados de otros sondeos ms importantes, por ejemplo, en el mbito econmico y poltico?

    Si la metedura de pata del Ipea ha podido dar motivo dentro y fuera del pas para que Brasil sea visto como un pas atrasado y anclado en la Edad Media en cuestin de respeto a la mujer, ahora el tema de la credibilidad va ms all. Estamos en un ao electoral tenso, con los nervios a flor de piel. Cmo sern ahora recibidos por los ciudadanos y los mercados, por el mundo poltico, dentro y fuera de Brasil, el bombardeo de encuestas sobre las elecciones presidenciales realizadas por otros institutos de investigacin?

    (Extrado de: http://internacional.elpais.com/internacional/2014/04/05/actualidad/1396651828_440239.html, em 05/04/2014.)

    O texto publicado no jornal espanhol El Pas deixa explcita uma fraqueza do Brasil diante da comunidade internacional e diminui a credibilidade do pas em relao segurana das informaes veiculadas por rgos governamentais. A concluso que o autor do texto chega a que:

    A) as pesquisas sobre as eleies podem ser colocadas em cheque. B) a populao brasileira sente vergonha do nvel do machismo no pas. C) o ano eleitoral ficou mais tenso devido exposio da fragilidade de rgos de pesquisa do governo. D) 65% da populao mundial cr que o Brasil est preso Idade Mdia no que se refere ao machismo. E) a credibilidade internacional do Brasil diminuiu devido aos resultados das pesquisas.

    02.

    Texto II

    Para la FIFA los brasileos no son serios

    Las diez advertencias a los espectadores que vendrn a las 12 ciudades brasileas donde se disputarn los partidos son como mnimo ftiles y hasta de mal gusto. Quines creen que son los brasileos, estos seores que se consideran los rbitros mundiales del baln? Se han olvidado de que este pas es la sptima potencia econmica del Planeta, con islas de modernidad que envidian muchos de los pases desarrollados? Hubiesen redactado una cartilla semejante si la Copa se celebrase en Alemania, por ejemplo?

    La prensa brasilea no ha hecho un drama con esta cartilla de intiles e infantiles consejos a los turistas que vendrn a Brasil, donde, como en cualquier otro lugar del mundo, encontrarn cosas buenas y malas, gentes maravillosas y maleducadas; riqueza y pobreza, descuido y traso y tambin una tecnologa de punta, por ejemplo en la medicina, en no pocos casos ms avanzada que en la misma Europa. La FIFA ha preferido no tomarse en serio a este gigante americano. Mejor que lo hubiese criticado seriamente, si es lo que deseaba, pero no tomarlo a chacota como lo ha hecho.

    El sentido ldico de la vida no es un pecado, puede ser la mejor vlvula de escape para los trancazos y amarguras de la vida, que desgraciadamente no le faltan a millones de brasileos. Pero ellos, con la atvica sabidura africana e indgena que corre por sus venas, saben como pocos endulzarlas.

    (Extrado de: http://deportes.elpais.com/deportes/2014/03/25/actualidad/1395709195_594556.html, em 05/04/2014.)

  • SARTRE COC Simulado ENEM 4

    O texto II discute a questo da cartilha lanada pela FIFA para aqueles que viro Copa no Brasil. De acordo com a viso do autor a respeito do tema, como ele v a atitude da FIFA nessa situao?

    A) A atitude da instituio j que ela s quis advertir aos estrangeiros que no conhecem o Brasil? B) Todo o interesse da FIFA em trazer o mundial para o Brasil foi somente financeiro, pois j faturou muito

    dinheiro. C) A FIFA imparcial j que age dessa maneira com qualquer pas. D) A FIFA leva a srio seu trabalho, motivo pelo qual a levou a explicitar o comportamento do brasileiro. E) A FIFA subestimou o potencial do Brasil.

    03.

    Texto III

    (Extrado de www.gaturro.com, em 05/04/2014.)

    A tirinha acima faz uma aluso situao da escola na atualidade. Levando em considerao a linguagem verbal e no verbal exposta na mesma, chega-se a concluso que esta tem como objetivo explicitar:

    A) os problemas de disciplinas nas escolas, onde se perdeu o respeito pelo professor. B) as dificuldades da escola para atrair o interesse dos estudantes pelo conhecimento. C) o baixo nvel da educao no nosso tempo. D) a falta de preparo dos professores que no conseguem acabar com o fracasso escolar. E) a necessidade da reforma do sistema educativo que est prejudicado pela falta de recursos.

    04.

    Texto IV

    Las creaciones

    La cultura no es apenas un conjunto de obras de arte, ni de libros, ni tampoco una suma de objetos materiales cargados con signos y smbolos. La cultura se presenta como procesos sociales y parte de la dificultad de hablar de ella deriva de que se produce, circula y se consume en la historia social. No es algo que aparezca siempre de la misma manera.

    (Extrado de: http://odebrechtnoticias.com.br/OI/162/es.html, em 05/04/2014.)

    O texto acima fala sobre a cultura e sobre seu processo de criao na sociedade, nele sugerido que a cultura:

    A) nasce dos conflitos sociais. B) est em constante mudana. C) mostra a dimenso da criao humana. D) manifesta-se atravs de smbolos predeterminados. E) o acervo que vem documentado em livros ilustrados.

  • SARTRE COC Simulado ENEM 5

    05. Texto V

    La anexacin de Crimea a la Federacin Rusa

    Tras la anexin de la pennsula de Crimea a la Federacin Rusa, el Gobierno de Vladmir Putin ha sacado la chequera para nacionalizar todo lo que en la regin se encuentra.

    Mosc ha anunciado que se gastar varios miles de millones de dlares en aumentar las pensiones de los

    crimeanos y en construir infraestructuras que faciliten el movimiento entre Rusia y la pennsula, entre otras muchas iniciativas.

    Pero no todo sern gastos para Mosc. Una de las ventajas para Rusia de la anexin de Crimea es que queda anulado el acuerdo de alquiler de la base naval de Sebastopol por la que Ucrania reciba miles de millones de dlares por lo que la economa ucrania dejar de ingresar dinero.El acuerdo, que implicaba el alquiler de la base hasta 2042, le costaba al Gobierno ruso alrededor de 4.000 millones de dlares al ao. Tras la anexin de Crimea, Rusia ha instado a Ucrania la devolucin de 11.000 millones de dlares que le haba adelantado a Ucrania por el alquiler de la base correspondiente al perodo 2010-2013, cuando el descuento del gas se aplic por adelantado para extender el alquiler de la base hasta 2017. Respecto a esto, Kiev contesta que el contrato an sigue teniendo validez y ha anunciado que llevar a Rusia a los tribunales por su violacin.

    (Extrado de http://internacional.elpais.com/internacional/2014/04/08/actualidad/1396960690_068243.html?rel=rosEP, em 05/04/2014.)

    O texto V fala a respeito da incorporao da Crimeia Rssia citando os custos e os benefcios financeiros disso. Dentre os benefcios para a Rssia, est:

    A) aumento na receita bruta do pas j que a Crimeia uma grande produtora de petrleo. B) o cancelamento do aluguel de uma base naval. C) aumento na quantidade de impostos recolhidos. D) a reduo de salrios pblicos. E) a construo de uma ponte que ligue a Rssia a pennsula e assim aquecer o comrcio.

    PORTUGUS E SUAS TECNOLOGIAS

    06. A lngua produzida socialmente. Sua produo e reproduo fato cotidiano, localizado no tempo e no

    espao da vida e dos homens: uma questo dentro da vida e da morte, do prazer e do sofrer. Numa sociedade como a brasileira que, por sua dinmica econmica e poltica, divide e individualiza as pessoas, isola-as em grupos, distribui a misria entre a maioria e concentra os privilgios nas mos de poucos , a lngua no poderia deixar de ser, entre outras coisas, tambm expresso dessa mesma situao.

    Misria social e misria da lngua confundem-se. Uma engendra a outra, formando o quadro triste da vida brasileira, vale dizer, o quadro deprimente da fala brasileira. A economia desumana praticada no Brasil mata antes de nascer milhares de futuros falantes. A taxa de mortalidade infantil do Brasil uma das maiores do mundo, a voz de milhares de brasileiros calada antes mesmo de conseguir dar o primeiro choro. Mas alguns ainda conseguem chegar at os dois anos e a apropriar-se de um instrumental importante, a lngua, a linguagem.

    (ALMEIDA, Milton Jos. Ensinar portugus?. In: GERALDI, Joo Wanderley (Org). O texto na sala de aula. 3. ed. So Paulo: tica, 2004. p. 14.)

    No texto acima, Milton Jos Almeida discute as relaes entre linguagem e sociedade, enfatizando que as desigualdades sociais e econmicas do Brasil repercutem na realidade lingustica nacional. Para defender seu ponto de vista, o autor:

    A) apresenta fenmenos lingusticos caractersticos do portugus brasileiro, indicando os valores sociais que

    esses fenmenos recebem. B) compara usos lingusticos de regies distintas, evidenciando a disseminao nacional da depreciao do

    idioma. C) expe problemas sociais da realidade brasileira, indicando de que modo esses problemas afetam a lngua

    nacional. D) relaciona os problemas sociais precariedade do acesso cultura letrada, justificando o estado deprimente

    da lngua portuguesa no Brasil. E) explicita as semelhanas entre os falares de indivduos de mesma classe social, destacando a influncia da

    economia na vida social.

  • SARTRE COC Simulado ENEM 6

    07. Por razes que at hoje no so completamente claras, o imaginrio de muita gente identifica lngua a lngua escrita (a fala seria cheia de vcios...). Essa identificao reforada quando se discute grafia, ou quando, por alguma razo, ela vai para o primeiro plano. Por exemplo, foram comuns, nos tempos em que se discutiu a ltima reforma ortogrfica, at hoje encruada, manchetes que anunciavam como ia ficar a lngua portuguesa. As matrias listavam amostras da mudana preconizada. Por exemplo, o trema cairia (e linguia ficaria linguia), que cairia o hfen em certos casos (e ento ultra-sonografia ficaria ultrassonografia) etc. No entanto, era fcil verificar que a lngua no mudaria em rigorosamente nada, que apenas seriam modificadas algumas regras de sua representao escrita, sem nenhuma correspondncia para a sintaxe, para a morfologia, para o sentido das palavras e nem mesmo para sua pronncia. Evidentemente, apesar de algumas gafes.

    (POSSENTI, Srio. Lngua na mdia. So Paulo: Parbola, 2009. p. 59.)

    Ao discutir a relao entre lngua e lngua escrita, o linguista Srio Possenti manifesta: A) um ponto de vista preconceituoso, pois defende que os usos do registro oral so inferiores aos usos do

    registro escrito. B) uma viso reduzida, pois associa os usos da fala noo de vcios, sem se apropriar com mais

    profundidade da questo. C) um olhar crtico, pois, diferentemente do que prega o senso comum, faz uma anlise interessada em uma

    concepo de lngua mais ampla. D) uma postura purista, pois defende que a mudana lingustica deve ser controlada e, em determinadas

    situaes, at impedida. E) uma compreenso idealizadora da lngua, pois critica as alteraes lingusticas provocadas por usos

    concretos dos falantes.

    08. Um fenmeno caracterstico do portugus, sobretudo falado, a dupla negao, enftica, que aparece em

    covariao com a negao simples, feita com partcula negativa anteposta ao verbo (forma padro) ou proposta ao verbo (variedade nordestina). Por exemplo:

    Quer um pedao de bolo? No./No quero. (forma padro) x No quero no (centro-sul-sudeste). X Quero no. (nordeste).

    A dupla negao um fenmeno geral em portugus, ou seja, comum tambm na escrita, ocorrendo a partcula de negao com outras formas negativas, como nada, ningum, como acontece tambm em algumas outras lnguas, especialmente romnicas:

    No havia nada dentro do armrio. No entrou ningum na loja. Em estilo culto formal, teramos: Nada havia dentro do armrio. Ningum entrou na loja.

    (KOCH, Ingedore. Villaa. O texto e a construo dos sentidos. So Paulo: Contexto, 2005. p. 140.)

    O fenmeno da dupla negao tratado, no texto acima, como: A) uma realidade comum a todos os idiomas conhecidos. B) um fenmeno especfico de algumas regies do Brasil. C) um trao especfico da fala dos grupos populares. D) uma marca da norma culta formal brasileira. E) um uso comum na lngua portuguesa.

  • SARTRE COC Simulado ENEM 7

    09. Atingimos o incio do milnio com crescimento efetivo dos indcios de escolarizao e com intensa

    penetrao dos meios de comunicao de massa, fatores esses que poderiam, se no anular, pelo menos atenuar a chamada polarizao sociolingustica. utopia, contudo, pensar que o ensino de lngua portuguesa se dar em contexto de homogeneidade e que se poder chegar algum dia a uma globalizao lingustica, mesmo que em uma sociedade globalizada.

    Se qualquer falante j possui uma gramtica internalizada sistema de regras e princpios universais ao ingressar na escola, ele deve desenvolver a sua competncia comunicativa de tal modo que possa utilizar melhor a sua lngua em todas as situaes de fala e escrita, isto , possa ser capaz de refletir sobre a capacidade lingustica que ele j possui e domina o nvel intuitivo, mas sobre a qual nunca antes se tinha debruado para a analisar o funcionamento. A aula de portugus seria ento um exerccio contnuo de descrio e anlises desse instrumento de comunicao. Para isso, vrias estratgias podem ser utilizadas, entre elas, a de levar o aluno a reconhecer a variao inerente lngua que faz com que cada grupo social possua sua prpria variedade mas ao mesmo tempo seja capaz de conviver com todas as outras. Viver conviver, sobretudo em matria de linguagem, j dizia Rosenblat em 1967.

    (CALLOU, Dinah. Gramtica, variao e normas. In: VIEIRA, Silvia Rodrigues; BRANDO, Silvia Figueiredo.

    Ensino de gramtica: descrio e uso. So Paulo: Contexto, 2009. p. 27.)

    A escola , como se sabe, um espao privilegiado para a educao lingustica. Nesse processo, sua tarefa, segundo o texto, a de: A) atenuar as diferenas lingusticas entre os falantes de uma comunidade, estimulando o acesso gramtica

    padro da lngua. B) desenvolver estratgias de globalizao lingustica que possam colaborar no combate aos preconceitos

    sociais e, em especial, ao preconceito lingustico. C) neutralizar as diferenas lingusticas entre os estudantes, a fim de que eles se aproximem tanto quanto

    possvel do registro padro da lngua. D) potencializar a variao da lngua, estimulando trocas lingusticas e culturais entre os estudantes. E) promover reflexes sobre os usos da lngua, fazendo com que os estudantes aprimorem sua competncia

    comunicativa.

    10. Trabalhar com o ensino de Lngua Portuguesa muito mais do que relacionar o que certo e o que

    errado: compreender seu funcionamento hoje, e no passado, em um processo dinmico de capacitao dos alunos para a produo de textos orais e escritos os mais variados. Falamos do aprimoramento de uma habilidade a servi-los tanto na eficiente concatenao de tpicos para uma atividade em sala de aula quanto para uma reunio de negcios com seus futuros empregos; tanto para a redao em um vestibular que venham prestar quanto para a elaborao de relatrios tcnicos em suas profisses vindouras. Falamos do aprimoramento que, pouco a pouco, conduz o alunado formao de seu prprio estilo de escrever cartas, dirios, pginas eletrnicas.

    Trabalhar com o ensino da lngua , ainda, capacitao desses mesmos alunos para a decodificao de sentidos em estruturas mais complexas, comuns em gneros textuais mais eruditos. Esse o caso, por exemplo, da erudio do lxico e da sintaxe em textos jurdicos, no conseguir minimamente entender seu contedo pode atrapalhar, em algum momento, de alguma forma sua vida. Numa realidade mais imediata vida dos alunos, essa capacitao se aplica na compreenso de textos de outras pocas com os quais entram em contato em sala de aula quando estudam os sculos de produo literria. Estudar um texto do barroco brasileiro envolve, entre outras coisas, ter de compreender textos do sculo XVII, assim como ler uma obra do romantismo leva-nos ao contato com os textos do sculo XIX. Evidentemente, nesses textos, nem toda diferena em relao linguagem escrita atual se explica pelo estilo de cada autor, e sim pela mudana natural por que qualquer lngua passa com o tempo.

    (BARBOSA, Afrnio Gonalves. In: VIEIRA, Silvia Rodrigues; BRANDO, Silvia Figueiredo. Ensino de gramtica: descrio e uso. So Paulo: Contexto, 2009. p. 31-2.)

    Em sua reflexo, Afrnio Gonalves compreende que o ensino da lngua deve estar centrado no trabalho com:

    A) a correo gramatical, que a base para o bom domnio do idioma. B) a variao lingustica, que o fenmeno mais relevante de uma lngua. C) os textos, na dimenso da escrita e da interpretao. D) a nomenclatura gramatical, nas dimenses morfolgica e sinttica. E) o lxico, na dimenso das relaes entre sentido e cultura.

  • SARTRE COC Simulado ENEM 8

    11. Juntamente com o portugus europeu que chega ao Brasil em 1500, e nos sculos subsequentes, e que com os luso-descendentes brancos perfazem no perodo colonial uma base mdia de 30% da populao brasileira nos trs sculos de colonizao, juntamente com as lnguas gerais indgenas que aqui se formaram, a populao africana e os afro-descendentes o outro conjunto de falantes que importa considerar ao se observar a dinmica do multilinguismo/multidialetalismo do Brasil colonial.

    Tentarei argumentar em favor de um ponto de vista segundo o qual teria sido essa significativa parcela de africanos e afro-brasileiros da populao colonial o agente principal de difuso do que estou designando de portugus geral brasileiro, antecedente histrico do chamado portugus popular brasileiro.

    (MATTOS E SILVA, Rosa Virgnia. Ensaios para uma scio-histria do portugus brasileiro.

    So Paulo: Parbola, 2004. p. 82.)

    Na percepo de Rosa Virginia Mattos e Silva, o portugus popular brasileiro : A) derivado da dinmica do portugus europeu, que, como toda e qualquer lngua, sempre apresentou um

    tendncia interna mudana. B) resultado dos contatos lingusticos ocorridos nos dois primeiros sculos da colonizao, especialmente

    entre a lngua europeia e as lnguas indgenas. C) produto de transmisso irregular e das condies precrias ou inexistentes dos processos de

    escolarizao no Brasil Colonial. D) fruto do processo histrico e dos efeitos da escravido, os quais promoveram a disseminao dos usos

    lingusticos do chamado portugus geral brasileiro. E) efeito do aprimoramento dos usos lingusticos da lngua geral, que, por meio dos indgenas e dos africanos,

    somou-se lngua europeia na construo da realidade multilngue que sempre caracterizou o territrio brasileiro.

    12. O e-mail remonta aos incios dos anos 70, portanto, uma forma de comunicao que tem hoje pouco

    mais de 30 anos. [...] Populariza-se apenas nos anos 80 para assumir a feio atual em meados dos anos 90. Surgiu casualmente nos computadores do Departamento de Defesa dos EUA (ARPANET). Durante quase uma dcada no tinha mais do que algumas linhas e, embora sua emisso fosse relativamente rpida, a recepo era muito lenta. Foi grandemente aperfeioado e vem sendo extremamente utilizado, tendo sido vaticinado como o fim dos correios tradicionais e das cartas escritas. Contudo, isso no se verificou, assim como os e-livros (livros eletrnicos) no representam a menor ameaa aos livros impressos. Isto se deu tambm com o surgimento do telefone que parecia ser o coveiro dos correios. No entanto, pouco mudou nesse particular, assim como a televiso no suplantou o rdio. Em comunicao, parece que as tecnologias mais colaboram que competem.

    (MARCUSCHI, Luiz Antnio. Gneros textuais emergentes no contexto da tecnologia digital. In: ____. Hipertexto e gneros digitais. 2. ed. Rio de Janeiro: Lucerna, 2005. p. 39.)

    A partir da caracterizao do gnero e-mail, Luiz Antnio Marcuschi defende que a relao entre as tecnologias marcada por uma lgica de: A) coexistncia, j que gneros mais atuais no conseguiram substituir gneros mais tradicionais. B) competio, uma vez que livros eletrnicos e livros impressos disputam a preferncia de leitores e

    consumidores. C) hierarquia, pois as tecnologias digitais se mostram superiores s outras formas de comunicao. D) complementao, porque as tecnologias compensam as limitaes dos gneros impressos. E) concorrncia, visto que os correios, por exemplo, tiverem de mudar de funo social com a popularizao

    do telefone.

    13. Uma derivao do mito da lngua primitiva a ideia de que as pessoas que no tm educao formal e no se valem das formas lingusticas padronizadas e prescritas pela gramtica tradicional falam tudo errado. Assim como os europeus se consideravam superiores aos negros, aos ndios, aos polinsios, aos aborgenes australianos etc., tambm muitas pessoas das camadas dominantes da sociedade consideram que os pobres, analfabetos, os habitantes da zona rural (e, em alguns lugares, as mulheres, os jovens, os judeus, os imigrantes etc.) no sabem falar, tm vocabulrio pobre e so incapazes de raciocnio lgico. a expresso mais clara e vigorosa do preconceito lingustico, conjunto de ideias que se manifesta concretamente na discriminao pela linguagem.

    Como j repeti vrias vezes, esse preconceito foi e (infelizmente) continua sendo transmitido e preservado pela pedagogia tradicional de lngua. Muitas e muitas pessoas abandonam os estudos porque ficam traumatizadas ao entrar na escola e, logo em seus primeiros contatos com o mundo escolar, ser alvo de discriminao, de deboche, de piada por causa de seu jeito de falar discriminao praticada no s pelos colegas, mas tambm por muitas professoras e muitos professores.

    (BAGNO, Marcos. Gramtica pedaggica do portugus brasileiro. So Paulo: Parbola, 2011. p. 96.)

  • SARTRE COC Simulado ENEM 9

    No texto, o autor discute questes relacionadas quilo que chama preconceito lingustico. Em sua concepo, esse fenmeno: A) est generalizado na sociedade brasileira, especialmente entre os grupos mais cultos. B) deve ser combatido por formadores de opinio e profissionais da educao. C) segue a lgica de tantos outros preconceitos, decorrendo da tendncia social de inferiorizao do diferente. D) nasce de concepes tradicionais e conservadoras no ensino de gramtica. E) diz respeito especificamente a questes internas da linguagem, limitando-se aos julgamentos sociais em

    torno do bem falar. 14.

    (Disponvel em . Acesso em: 06 abr. 2014)

    O olhar da professora sobre o falar de Chico Bento representativo do modo como, socialmente, certos usos de linguagem so percebidos. Na cena em questo, a pergunta Isso l portugus que se fale? evidencia uma postura de:

    A) acolhimento diversidade lingustica. B) compreenso da potncia da heterogeneidade para a histria das lnguas. C) reflexo sobre os valores sociais dos usos de linguagem. D) respeito variedade lingustica caracterstica da regio do outro falante. E) imposio de uma norma de prestgio sobre uma norma estigmatizada.

  • SARTRE COC Simulado ENEM 10

    15. O texto abaixo parte de uma entrevista de Marcos Bagno, professor do Instituto de Letras da Universidade de Braslia.

    Um dos pontos centrais da sua gramtica a proposta de que o ensino do idioma nas escolas seja feito a partir da norma urbana culta real e no da norma padro clssica. O que constitui a norma urbana culta brasileira? A norma padro clssica se baseia exclusivamente no uso literrio, e mesmo assim num uso literrio muito restrito, numa literatura consagrada e tradicional que os gramticos consideram vlida para entrar em seu trabalho. As gramticas de uso tentam primeiro estabelecer um corpus, um material exemplar da lngua viva falada e escrita. Quando falamos da norma urbana culta brasileira contempornea, temos um acervo com mais de cinco mil horas de gravao de lngua falada, que serve de base para trabalhos feitos nos ltimos 30 ou 40 anos. Em vez de especular como falava Ea de Queirs, verificamos como so as construes das frases do portugus brasileiro contemporneo. Podemos fazer o mesmo com a lngua escrita. Nessa gramtica me vali tambm de textos de jornal, revistas, artigos acadmicos, produo escrita literria e no literria. O material mostra que existe um portugus brasileiro escrito culto, bastante homogneo no pas todo, mas bem diferente da norma padro que continua sendo veiculada nas escolas pelas gramticas normativas.

    (Disponvel em < http://oglobo.globo.com/blogs/prosa/posts/2012/03/24/educacao-tem-grandes-nos-ha-500-anos-diz-marcos-bagno-437358.asp>. Acesso em: 07 jul. 2013.)

    A resposta do linguista Marcos Bagno pergunta sobre O que constitui a norma urbana culta brasileira evidencia:

    A) uma postura preconceituosa, que nega a heterogeneidade da lngua portuguesa praticada no Brasil. B) uma crtica aos critrios utilizados pelos tericos para atribuir valores aos textos literrios. C) a necessidade de um ensino da lngua portuguesa voltado para a anlise e aprendizado dos usos

    lingusticos dos grandes escritores. D) a necessidade de se incorporar o estudo das prticas de oralidade no ensino do Portugus. E) a existncia de um portugus brasileiro culto diferente da modalidade padro, ensinada e repetida em

    prticas e atividades escolares.

    16.

    As diferentes esferas sociais de uso da lngua obrigam o falante a adapt-la s variadas situaes de comunicao. Uma das marcas lingusticas que caracterizam a linguagem oral utilizada por Mnica neste texto : A) a inverso da ordem dos termos da passagem Ficou muito legal esse papel de parede que voc colocou no

    seu quarto!. B) a acentuao da palavra qu em funo de sua posio na frase. C) o uso da forma voc para fazer referncia segunda pessoa do discurso. D) o emprego da reduo t em lugar da forma verbal est. E) o uso do termo onde para fazer referncia a um lugar.

  • SARTRE COC Simulado ENEM 11

    17. Notcias

    Jos Carlos Limeira

    Por menos que conte a histria No te esqueo meu povo Se Palmares no vive mais Faremos Palmares de novo Ontem um distinto senhor me disse: Filho no pense nessas coisas (naturalmente mandei-o merda)

    (Disponvel em: . Acesso em: 06 abr. 2013.)

    As escolhas lingusticas feitas pelo autor conferem ao texto:

    A) carter atual, pelo uso de linguagem prpria da Internet. B) cunho poltico, pelas escolhas lexicais. C) tom de dilogo, pela recorrncia de grias. D) espontaneidade, pela predominncia de registro informal. E) originalidade, pela recorrncia de traos regionais.

    18. importante levar em conta o fato de ter a gramtica normativa um objeto bem definido (a lngua

    exemplar, que uma variedade ideal construda pela tradio culta da comunidade), e por isso mesmo no espelha todas as possibilidades vigentes e correntes do idioma, nas suas variedades regionais sociais e estilsticas.

    Alis, todo estudo srio tem de delimitar seu corpus de aplicao. Da cometer-se uma injustia com a gramtica normativa quando ela chamada retrgrada por no agasalhar certos fatos que ocorrem, por exemplo, na variedade popular, ou na familiar ou na regional.

    (Revista Lngua Portuguesa. Ano 9, num. 100, fev. 2014. p. 25.)

    O texto acima defende que a gramtica normativa tem um objeto bem definido. Para o autor, esse objeto : A) retrgrado, pois no acolhe a diversidade de normas da lngua. B) especfico, por ser representativo de determinada variedade lingustica de uma comunidade. C) incompleto, por no agasalhar a variedade popular. D) democrtico, por incluir as demandas lingusticas de distintos grupos sociais. E) excludente, por desprezar a tradio culta e as normas familiares ou regionais.

    19. O estilo barroco utiliza frequentemente a aproximao de palavras opostas (anttese) como recurso potico. Tal recurso pode ser encontrado tambm como a essncia da imagem:

    A)

    B)

    C)

    D)

    E)

  • SARTRE COC Simulado ENEM 12

    20. Carta de Pero Vaz

    A terra mui graciosa, To frtil eu nunca vi. A gente vai passear, No cho espeta um canio, No dia seguinte nasce Bengala de casto de oiro. Tem goiabas, melancias. Banana que nem chuchu. Quanto aos bichos, tem-nos muitos. De plumagens mui vistosas. Tem macaco at demais. Diamantes tem vontade, Esmeralda para os trouxas. Reforai, Senhor, a arca. Cruzados no faltaro, Vossa perna encanareis, Salvo o devido respeito. Ficarei muito saudoso Se for embora d'aqui.

    (Murilo Mendes)

    H, nesse poema, relacionado ao processo de colonizao:

    A) uma descrio de novo mundo configurando um cenrio de paraso tropical. B) um olhar estrangeiro que definir os futuros smbolos da nacionalidade brasileira. C) uma revelao para submeter os indgenas ao domnio da f catlica. D) uma crtica aos interesses portugueses de extrair e explorar as riquezas brasileiras. E) uma apresentao compreensvel de uma realidade estranha da nova terra.

    21. Texto I

    a vaidade, Fbio, nesta vida, Rosa, que da manh lisonjeada, Prpuras mil, com ambio dourada, Airosa rompe, arrasta presumida.

    Texto II

    Depois que nos ferir a mo da morte, ou seja neste monte, ou noutra serra, nossos corpos tero, tero a sorte de consumir os dous a mesma terra.

    O texto I barroco; o texto II arcdico. Comparando-os, possvel afirmar que os rcades optaram por uma expresso:

    A) impessoal e, portanto, diferenciada do sentimentalismo barroco, em que o mundo exterior era projeo do

    caos interior do poeta. B) despojada das ousadias sintticas da esttica anterior, com predomnio da ordem direta e de vocbulos de

    uso corrente. C) que aprofunda o naturalismo da expresso barroca, fazendo que o poeta assuma posio eminentemente

    impessoal. D) em que predominam, diferentemente do Barroco, a anttese, a hiprbole, a conotao poderosa. E) em que a quantidade de metforas e de torneios de linguagem supera a tendncia denotativa do Barroco.

  • SARTRE COC Simulado ENEM 13

    22. Leia a letra da msica Casa no Campo de Z Rodrix e Tavito, consagrada na voz de Elis Regina na dcada de 70, e conclua:

    Casa no Campo

    (Z Rodrix e Tavito)

    Eu quero uma casa no campo Onde eu possa compor muitos rocks rurais E tenha somente a certeza Dos amigos do peito e nada mais Eu quero uma casa no campo Onde eu possa ficar no tamanho da paz E tenha somente a certeza Dos limites do corpo e nada mais Eu quero carneiros e cabras pastando solenes No meu jardim Eu quero o silncio das lnguas cansadas Eu quero a esperana de culos E um filho de cuca legal Eu quero plantar e colher com a mo A pimenta e o sal Eu quero uma casa no campo Do tamanho ideal, pau-a-pique e sap Onde eu possa plantar meus amigos Meus discos e livros E nada mais

    A letra da cano faz referncia ao estilo:

    A) barroco, porque apresenta conflito entre f e razo e expresses rebuscadas. B) rcade, devido ao cenrio, linguagem cotidiana e fuga da realidade. C) romntico, apresentando traos nacionalistas, destacando o indianismo e o folclore. D) quinhentista, exaltando a natureza e buscando a catequizao. E) moderno, marcado pela denncia das agruras da seca e da migrao, dos problemas do trabalhador rural,

    da misria, da ignorncia. 23. Leia os excertos abaixo, relacionando-os, respectivamente, s geraes e aos poetas representativos. Aps as

    devidas consideraes, marque a opo que associa o estilo a seu respectivo poeta.

    A) Como dormia! Que profundo sono! ... Tinha na mo o ferro do engomado ... Como roncava maviosa e pura! ... Quase ca na rua desmaiado! ...

    3a gerao romntica: Castro Alves. A mulher para esse poeta um ser corporificado. O amor uma experincia vivel, concreta, capaz de trazer tanto a felicidade e o prazer como a dor.

    B) Tu choraste em presena da morte?

    Na presena de estranhos choraste? No descende covarde do forte; Pois choraste, meu filho no s! Possas tu, descendente maldito De uma tribo de nobres guerreiros, Implorando cruis forasteiros, Seres presa de vis Aimors.

    1a gerao romntica : Gonalves Dias. O heri do poema no apenas um ndio, e sim, a representao mais direta do nosso passado medieval com a concepo idealizada do bom selvagem. Por isso lhe so atribudos valores como a honra, a bondade, a coragem, a fora, o apego s tradies culturais primitivas de sua raa.

  • SARTRE COC Simulado ENEM 14

    C) Boa noite! ... E tu dizes Boa noite, Mas no mo digas assim por entre beijos ...

    Mas no mo digas descobrindo o peito, Mar de amor onde vagam meus desejos.

    2a gerao romntica: lvares de Azevedo. O eu-lrico observa a mulher amada, sem ter com ela nenhum comprometimento. Trata-se de um comportamento resultante do modo de amar, ligado dvida e ao prazer reprimido, e cuja sada a sublimao pela morte.

    D) V como ali beijando-se os Amores

    Incitam nossos sculos ardentes! Ei-las de planta em planta as inocentes, As vagas borboletas de mil cores!

    Barroco. Gregrio de Matos. O eu-lrico faz uso de situaes ambivalentes que possibilitam dupla interpretao, alm de constatar a fragilidade humana.

    E) O cu deixemos; vs naquele prado

    A rosa com razo desvanecida? A aucena por alva presumida? O cravo por gal lisonjeado?

    Arcadismo. Toms Antnio Gonzaga. A natureza caracterizada de modo positivo pelo eu-lrico, de modo alegre e acolhedor.

    24. Do pedacinho de papel ao livro impresso vai uma longa distncia. Mas o que o escritor quer, mesmo, isso:

    ver o seu texto em letra de forma. A gaveta tima para aplacar a fria criativa; ela faz amadurecer o texto da mesma forma que a adega faz amadurecer o vinho. Em certos casos, a cesta de papel melhor ainda. O perodo de maturao na gaveta necessrio, mas no deve se prolongar muito. 'Textos guardados acabam cheirando mal', disse Silvia Plath, (...) que, com esta frase, deu testemunho das dvidas que atormentam o escritor: publicar ou no publicar? guardar ou jogar fora?

    (Moacyr Scliar. O escritor e seus desafios.) Nesse texto, o escritor Moacyr Scliar usa imagens para refletir sobre uma etapa da criao literria. A ideia de que o processo de maturao do texto nem sempre o que garante bons resultados est sugerida na seguinte frase:

    A) "A gaveta tima para aplacar a fria criativa." B) "Em certos casos, a cesta de papel melhor ainda." C) "O perodo de maturao na gaveta necessrio, (...)." D) "Mas o que o escritor quer, mesmo, isso: ver o seu texto em letra de forma." E) "ela (a gaveta) faz amadurecer o texto da mesma forma que a adega faz amadurecer o vinho."

    25. Os poemas do Romantismo, sobretudo os de Gonalves Dias e Casimiro de Abreu, revelam uma conscincia

    altamente positiva do pas, expressando uma vertente ufanista da literatura brasileira. Essa postura de valorizao da terra origina-se de uma experincia de pas novo, pas do futuro, pleno de esperana e de realizaes, ainda maravilhado diante de suas grandiosidades naturais. Alm disso, a atitude nativista tem um lastro histrico: a independncia do Brasil, ainda recente, por isso este pas precisava marcar sua posio diante do antigo colonizador.

    (Adlia Bezerra de Menezes, O Poema: Leitores e Leituras)

    Entre as alternativas abaixo, assinale aquela cujos versos correspondem ao que se afirma no texto.

    A) Vontade de beijar os olhos da minha ptria/ De nin-la, de passar-lhe a mo pelos cabelos.../ Vontade de mudar as cores do vestido (auriverde!) to feias/ De minha ptria, de minha ptria sem sapatos e sem meias, ptria minha/ To pobrinha!

    B) Minha terra no tem palmeiras/ E em vez de um mero sabi,/ Cantam aves invisveis/ Nas palmeiras que no h. (...) Terra ingrata, ingrato filho,/ Sob os cus da minha terra/ Eu canto a Cano do Exlio.

    C) No amo a terra do exlio,/ Sou bom filho,/ Quero a ptria, o meu pas, / Quero a terra das mangueiras/ E as palmeiras, / E as palmeiras to gentis!/ Como a ave dos palmares/ Pelos ares / Fugindo do caador;/ Eu vivo longe do ninho,/ Sem carinho,/ Sem carinho e sem amor!

    D) Eu morro sufocado/ em terra estrangeira./ Nossas flores so mais bonitas/ nossas frutas mais gostosas/ mas custam cem mil-ris a dzia.

    E) Correi pras bandas do sul./ Debaixo de um cu anil/ encontrareis um gigante deitado:/ Santa Cruz, hoje o Brasil./ Mas um dia o gigante despertou./ Deixou de ser gigante adormecido./ E dele um ano se levantou. /Era um pas subdesenvolvido

  • SARTRE COC Simulado ENEM 15

    Texto para as questes 26 e 27. Quem examina a atual literatura brasileira reconhece-lhe logo, como primeiro trao, certo instinto de nacionalidade. Poesia, romance, todas as formas literrias do pensamento buscam vestir-se com as cores do pas e no h negar que semelhante preocupao sintoma de vitalidade e abono de futuro. (...) No h dvida que uma literatura, sobretudo uma literatura nascente, deve principalmente alimentar-se dos assuntos que lhe oferece a sua regio, mas no estabeleamos doutrinas to absolutas que a empobream. O que se deve exigir do escritor antes de tudo, certo sentimento ntimo, que o torne homem do seu tempo e do seu pas, ainda quando trate de assuntos remotos no tempo e no espao.

    (Machado de Assis) 26. No texto, o autor:

    A) defende e relativiza, ao mesmo tempo, a importncia da temtica nacional ou regional. B) defende a ideia de que os temas nacionais devem ser explorados por escritores de qualquer poca. C) critica os artistas que tematizam o prprio pas sem obter xito. D) demonstra atitude irnica na passagem sobretudo uma literatura nascente. E) considera que os temas nacionais empobrecem a literatura.

    27. O primeiro pargrafo do texto poderia ter sido sugerido pela leitura de versos como:

    A) Em um castelo doirado

    Dorme encantada donzela; Nasceu e vive dormindo Dorme tudo junto dela.

    B) O pobre leito meu, desfeito ainda, A febre aponta da noturna insnia. Aqui lnguido noite debati-me Em vos delrios anelando um beijo...

    C) Oh! que saudades que tenho Da aurora da minha vida, Da minha infncia querida Que os anos no trazem mais!

    D) Sou filho das selvas, Nas selvas cresci; Guerreiros, descendo Da tribo Tupi.

    E) Quando eu morrer... no lancem meu cadver No fosso de um sombrio cemitrio... Odeio o mausolu que espera o morto Como o viajante desse hotel funreo.

    28.

  • SARTRE COC Simulado ENEM 16

    A imagem da revista de Chico Bento do autor Mauricio de Sousa reflete como um todo:

    A) a literatura de informao, pois descreve a natureza virgem do litoral brasileiro. B) o barroco, pois mostra uma situao antittica entre as personagens. C) o arcadismo, porque apresenta o pastoralismo ligado ao inutiliza truncat. D) o romantismo, apresentando o sentimentalismo apoiado pela bela natureza. E) a literatura dos jesutas, ilustrando o sentimento cristo da unio.

    29. Observar, atentamente, a mensagem a seguir:

    No que diz respeito s funes da linguagem, percebe-se que predomina no texto a:

    A) emotiva, pois visa comover o pblico em relao ao cotidiano da criana. B) referencial, pois pretende informar o pblico acerca dos males que acometem os fumantes. C) metalingustica, pois explica os males causados pela fumaa txica. D) conativa, pois de modo impactante, flagra a criana recusando-se a alimentar-se ante a presena da

    fumaa do cigarro. E) potica, pois os perigos do cigarro so apresentados de modo criativo, inventivo, numa linguagem

    inaugural.

    Textos para questes 30 e 31.

    A importncia de conhecermos os estilos de poca consiste em nos habilitar a perceber o dilogo que pode ocorrer entre textos de pocas diferentes. Texto I A vez primeira que fitei Teresa, Como as plantas que arrasta a correnteza, A valsa nos levou nos giros seus... E amamos juntos... E depois na sala Adeus eu disse-lhe a tremer coa fala...

    (Castro Alves)

    Texto II A primeira vez que vi Teresa Achei que ela tinha pernas estpidas Achei tambm que a cara parecia uma perna

    (M. Bandeira)

  • SARTRE COC Simulado ENEM 17

    30. Os dois textos dialogam atravs da abordagem da mulher. Observa-se neles que: A) em ambos, a expresso potica valorizada pelas rimas e ritmos. B) a linguagem erudita valoriza literariamente os dois poemas. C) os dois poetas retratam a mulher igualmente como um ser superior. D) no texto I, o sentimento mais acentuado, e a mulher sublimada na sua fora de seduo. E) nos dois textos, a mulher destacada na sua expresso de materialidade e erotismo.

    31. Os dois textos apresentados se relacionam:

    A) pelo contraste de linguagem e tratamento. B) por partirem de temticas opostas. C) por tratarem a mulher com respeito D) por ausncia de erotismo. E) pela ausncia do olhar masculino.

    32.

    Para criticar a possvel aprovao de um novo imposto pelos deputados, o cartunista adotou como estratgias

    A) polissemia das palavras e onomatopeia. B) traos caricaturais e eufemismo. C) paradoxo e repetio de palavras. D) metonmia e crculo vicioso. E) preterio e prosopopeia.

  • SARTRE COC Simulado ENEM 18

    33.

    Na campanha de conscientizao apresentada no folheto, possvel inferir que, ao usar aparelho celular enquanto dirige, o condutor do veculo: A) deve ter, alm de coordenao motora, bastante controle emocional. B) causa acidentes mais por inexperincia que por falta de precauo. C) pe em risco tanto a segurana de motoristas quanto a de pedestres. B) precisa redobrar sua ateno, principalmente em permetros urbanos. C) pode se acidentar sem atingir outras pessoas. Texto para as questes 34 e 35.

    Choro

    Eram todos negros: uma viola, um clarinete, um pandeiro e uma cabaa. Juntaram-se na varandinha de uma casa abandonada e ali ficaram chorando valsas, repinicando sambas. E a gente veio se ajuntando, calada, ouvindo. Algum mandou no botequim da esquina trazer cerveja e cachaa. E em p na calada, ou sentados no cho da varanda, ou nos canteiros do jardinzinho, todos ficamos em silncio ouvindo os negros.

    Os que ouviam no batiam palmas nem pediam msica nenhuma; ficavam simplesmente bebendo em silncio aquele choro, o floreio do clarinete, o repinicado vivo e triste da viola.

    S essa msica que nos arrasta e prende, nos d alegria e tristeza, nos leva a outras noites de emoes e grtis. Ainda h boas coisas grtis, nesta cidade de coisas to caras e de tanta falta de coisas. Grtis um favor dos negros.

    Alma grtis, poesia grtis, duas horas de felicidade grtis sim, s da gente do povo podemos esperar uma coisa assim nesta cidade de ganncia e de injustia. S o pobre tem tanta riqueza para dar de graa.

    (Texto adaptado de BRAGA, Rubem. Um p de milho. 5 ed., Rio de Janeiro: Record, 1993, pp. 104-105.)

    34. No texto acima h, do incio ao fim, presena de imagens, despertando o sensorial do leitor. Tais sensaes

    no ocorrem em:

    A) Eram todos negros: uma viola, um clarinete, um pandeiro e uma cabaa. B) ... e ali ficaram chorando valsas, repinicando sambas. C) Algum mandou no botequim da esquina trazer cerveja e cachaa. D) ... ficavam simplesmente bebendo em silncio aquele choro, o floreio do clarinete, o repinicado vivo e triste

    da viola. E) Alma grtis, poesia grtis, duas horas de felicidade grtis...

  • SARTRE COC Simulado ENEM 19

    35. Uma leitura atenta do texto, evidencia que o discurso do cronista Rubem Braga apresenta procedimentos relacionados ora com a descrio, ora com a narrao, ora com a dissertao.

    A linguagem empregada de forma argumentativa, conforme convm dissertao, ocorre em: A) ... sim, s da gente do povo podemos esperar uma coisa assim nesta cidade de ganncia e de injustia. S

    o pobre tem tanta riqueza para dar de graa. B) Algum mandou no botequim da esquina trazer cerveja e cachaa. C) Os que ouviam no batiam palmas nem pediam msica nenhuma; D) Juntaram-se na varandinha de uma casa abandonada... E) Eram todos negros: uma viola, um clarinete, um pandeiro e uma cabaa.

    36. (ENEM)

    A figura uma adaptao da bandeira nacional. O uso dessa imagem no anncio tem como principal objetivo:

    A) mostrar populao que a Mata Atlntica mais importante para o pas do que a ordem e o progresso. B) criticar a esttica da bandeira nacional, que no reflete com exatido a essncia do pas que representa. C) informar populao sobre a alterao que a bandeira oficial do pas sofrer. D) alertar a populao para o desmatamento da Mata Atlntica e fazer um apelo para que as derrubadas

    acabem. E) incentivar as campanhas ambientalistas e ecolgicas em defesa da Amaznia.

    37. O fragmento a seguir foi extrado do poema sida, do poeta portugus Al Berto. Seu ttulo a sigla da doena Sndrome de Imuno-Deficincia Adquirida que no Brasil designada pelo correspondente em ingls AIDS.

    aqueles que tm nome e nos telefonam um dia emagrecem partem deixam-nos dobrados ao abandono no interior duma dor intil muda e voraz

    Aps a leitura atenta, fica evidente que:

    A) os versos usam de humor para falar de um tema delicado. B) o trecho trata da impotncia humana diante da morte. C) o texto faz uma crtica moralista da podrido humana. D) o poema explora basicamente a decepo amorosa. E) a crtica ao sistema de vida atribulado, dando um carter moderno do texto.

    38. Modos de xingar Biltre! O qu? Biltre! Sacripanta! Traduz isso para portugus. Traduzo coisa nenhuma. Alm do mais, charro! Onagro! Parei para escutar. As palavras estranhas jorravam do interior de um Ford de bigode. Quem as proferia era um senhor idoso, terno escuro, fisionomia respeitvel, alterada pela indignao. Quem as recebia era um garoto de camisa esporte; dentes clarinhos emergindo da floresta capilar, no interior de um fusca. Desses casos de toda hora: o fusca bateu no Ford. Discusso. Bate-boca. O velho usava o repertrio de xingamentos de seu tempo e de sua condio: professor, quem sabe? Leitor de Camilo Castelo Branco. Os velhos xingamentos. Pessoas havia que se recusavam a usar o trivial das ruas e botequins, e iam pedir a Rui Barbosa, aos mestres da lngua, expresses que castigassem fortemente o adversrio (R). Ladro, simplesmente, no convencia. Adotavam-se formas sofisticadas, como ladravaz, ladroao. Muitos preferiam larpio (R)

    (Carlos Drummond de Andrade, As palavras que ningum diz. Record: Rio de Janeiro, 1997, p. 23-24.)

  • SARTRE COC Simulado ENEM 20

    A partir da leitura atenta do texto, pode-se afirmar que a funo da linguagem predominante no texto a:

    A) emotiva, j que a crnica exprime a subjetividade do cronista, por meio de adjetivos e da 1a pessoa do singular.

    B) apelativa, uma vez que o cronista indiretamente pede ao leitor que no use palavras difceis. C) referencial, visto que conta uma histria com objetividade, usando a 3a pessoa e palavras de sentido

    denotativo. D) metalingustica, porque reflete sobre o prprio cdigo, no caso, os diferentes usos da lngua. E) potica, pois foi escrita pelo poeta Carlos Drummond de Andrade, preocupado com a construo expressiva

    da mensagem. 39. Observe a tira do cartunista Laerte, publicada no jornal Folha de S. Paulo, e a letra da cano Maracangalha,

    composta pelo baiano Dorival Caymmi em 1956.

    Maracangalha

    (Dorival Caymmi)

    1 Eu vou pra Maracangalha Eu vou! 3 Eu vou de uniforme branco Eu vou! 5 Eu vou de chapu de palha Eu vou! 7 Eu vou convidar Anlia Eu vou! 9 Se Anlia no quiser ir Eu vou s! 11 Eu vou s! Eu vou s! 13 Se Anlia no quiser ir Eu vou s! 15 Eu vou s! Eu vou s sem Anlia 17 Mas eu vou!... Eu vou s!...

    Analisando a relao existente entre os dois textos, pode-se afirmar que:

    A) h intertextualidade, embora os textos faam referncia a fatos diferentes, vivenciados por personagens diferentes.

    B) no h intertextualidade, j que os textos foram produzidos em diferentes pocas. C) h intertextualidade, pois os autores dos dois textos partilharam de uma experincia igual e criaram juntos

    obras literrias. D) no h intertextualidade porque as pocas diferentes nas quais os textos foram criados descaracterizam a

    relao entre eles. E) h intertextualidade haja vista que os textos dialogam entre si e fazem referncia s mesmas personagens,

    embora produzidos em momentos distintos.

  • SARTRE COC Simulado ENEM 21

    40. O Cinema Novo foi um importante movimento para a histria do cinema brasileiro. Considerando as caractersticas da produo dos cineastas que se associaram s ideias do Cinema Novo, assinale o que for correto.

    A) De forma antropofgica, o Cinema Novo buscou uma esttica universalista, ao enfocar temticas internacionais com o objetivo de inserir o Brasil no cenrio do cinema mundial.

    B) Glauber Rocha foi o cineasta mais influentes do Cinema Novo, tornando obscura a participao dos demais integrantes.

    C) Uma das principais caractersticas do Cinema Novo foi a representao da realidade brasileira, atravs de uma linguagem adequada situao da poca.

    D) O Cinema Novo s foi possvel de ser realizado graas aos caros recursos tcnicos provenientes da falncia dos estdios cinematogrficos de So Paulo e de grande multinacionais.

    E) Um dos filmes mais importantes para a esttica do Cinema Novo, que contribuiu para o reconhecimento do grupo, foi O Auto da Compadecida, dirigido por Guel Arraes.

    41.

    Zefa, chegou o inverno! Formigas de asas e tanajuras! Chegou o inverno! Lama e mais lama! Chuva e mais chuva, Zefa! Vai nascer tudo, Zefa! Vai haver verde, verde do bom; verde nos galhos, verde na terra, verde em ti, Zefa! Que eu quero bem! Formigas de asas e tanajuras! O rio cheio, barrigas cheias, mulheres cheias, Zefa! ..................................

    trovo, corisco terras cadas, corgos [crregos] gemendo, os cabors piando, Zefa! Os cururus [sapos] cantando, Zefa! Dentro da nossa casa de palha: carne de sol chia nas brasas, farinha dgua, caf, cigarro, cachaa, Zefa... ... rede gemendo... Tempo gostoso! Vai nascer tudo!

    Nos versos em negrito encontramos a gradao, isto , a exposio de uma sequncia de ideias, neste caso, crescente. Este recurso da linguagem permitiu a Jorge de Lima destacar:

    A) a fora das guas que traz, ao mesmo tempo, alegria e destruio. B) o fim dos trabalhos na lavoura e o momento de, enfim, descansar. C) a cor dos frutos que j pendem das rvores prontos para amadurecer. D) a chegada de uma poca de abundncia vinda com o inverno. E) a surpresa do eu-lrico com a paisagem at ento desconhecida.

    42. Texto

    Tecendo a manh

    Um galo sozinho no tece uma manh: ele precisar sempre de outros galos. De um que apanhe o grito que um galo antes e o lance a outro; e de outros galos que com muitos outros galos se cruzem os fios de sol de seus gritos de galo, para que a manh, desde uma teia tnue, se v tecendo, entre todos os galos. E se encorpando em tela, entre todos, se erguendo tenda, onde entrem todos, se entretendendo para todos, no toldo (a manh) que plana livre de armao. A manh, toldo de um tecido to areo que, tecido, se eleva por si: luz balo.

    (MELO, Joo Cabral de. In: Poesias Completas. Rio de Janeiro, Jos Olympio, 1979.)

  • SARTRE COC Simulado ENEM 22

    Nos versos:

    E se encorpando em tela, entre todos, se erguendo tenda, onde entrem todos, se entretendendo para todos, no toldoe tem-se exemplo de:

    A) eufemismo B) anttese C) aliterao D) silepse E) sinestesia

    43.

    Quem tivesse um amor, nesta noite de lua, para pensar um belo pensamento e pous-lo no vento! Quem tivesse um amor longe, certo e impossvel para se ver chorando, e gostar de chorar, e adormecer de lgrimas e luar! Quem tivesse um amor, e, entre o mar e as estrelas, partisse por nuvens, dormente e acordado, levitando apenas, pelo amor levado... Quem tivesse um amor, sem dvida nem mcula, sem antes nem depois: verdade e alegoria... Ah! quem tivesse... (Mas, quem teve? Quem teria?)

    (Meireles, C. Os melhores poemas de Ceclia Meireles. 5ed. So Paulo: Global, 1993. p 68.)

    Paradoxo um recurso semntico por meio do qual se relacionam expresses antnimas com a finalidade de tentar conciliar conceitos contraditrios. Dentre os exemplos do texto, constitui um paradoxo o verso:

    A) para pensar um belo pensamento (v. 2). B) para se ver chorando, e gostar de chorar, (v. 5). C) e adormecer de lgrimas e luar (v. 6). D) Quem tivesse um amor sem dvida nem mcula, (v. 10). E) sem antes nem depois: verdade e alegoria... (v. 11).

    44.

    P E R I G O

    rvore ameaa cair em Praa do Jardim Independncia Um perigo iminente ameaa a segurana dos moradores da Rua Tonon Martins, no Jardim Independncia. Uma rvore, com cerca de 35 metros de altura, que fica na Praa Conselheiro da Luz, ameaa cair a qualquer momento. Ela foi atingida, no final de novembro do ano passado, por um raio e, desde este dia, apodreceu e morreu, a rvore, de grande porte, do tipo Cambu e est muito prxima rede de iluminao pblica e das residncias. O perigo so as crianas que brincam no local, diz Srgio Marcatti, presidente da associao do bairro.

    (Juliana Vieira, Jornal Integrao, 16 a 31 de agosto de 1996.)

    Sobre a fala de Srgio Marcatti, pode-se afirmar que:

    A) suficientemente clara e permite apenas uma interpretao. B) possui carter polissmico, pois o termo perigo admite dupla leitura. C) admite mais de uma interpretao por causa da ambiguidade do termo brincam. D) admite um nico entendimento, pois somente as crianas brincavam no local. E) possui uma ambiguidade, pois o perigo est na possibilidade da queda da rvore, e no na presena das

    crianas.

  • SARTRE COC Simulado ENEM 23

    45.

    A conversa entre Mafalda e seus amigos:

    A) revela a real dificuldade de entendimento entre posies que pareciam convergir. B) desvaloriza a diversidade social e cultural e a capacidade de entendimento e respeito entre as pessoas. C) expressa o predomnio de uma forma de pensar e a possibilidade de entendimento entre posies

    divergentes. D) ilustra a possibilidade de entendimento e de respeito entre as pessoas a partir do debate poltico de ideias. E) mostra a preponderncia do ponto de vista masculino nas discusses polticas para superar divergncias.

    MATEMTICA E SUAS TECNOLOGIAS

    46. Dois irmos, Joana e Bruno, saem de casa juntos para ir escola. Joana pensa estar atrasada e sai correndo.

    Sentindo-se cansada, a partir de determinado instante, continua o trajeto caminhando. Bruno sai caminhando e, ao aproximar-se da escola, em determinado momento, comea a correr. Considere que os dois irmos quando correm ou caminham, o fazem com velocidade constante.

    Dentre os grficos a seguir,

    (Disponvel em: www.penta.ufrgs.br. Acesso em: 23 jun. 2010. Adaptado.)

  • SARTRE COC Simulado ENEM 24

    O que melhor representa a distncia percorrida desde a sua casa at a escola, durante o tempo de percurso de:

    A) Joana, o grfico 4. B) Bruno, o grfico 1. C) Joana, o grfico 3. D) Bruno, o grfico 2. E) Joana, o grfico 5.

    47. A Copa do Mundo da frica do Sul registrou a pior mdia de gols em uma primeira rodada dentre todos os

    mundiais que tiveram primeira rodada j realizados. Foram marcados apenas 25 gols em 16 jogos.

    O grfico a seguir mostra a evoluo da mdia de gols, na primeira rodada, nos mundiais de 1990 a 2010.

    De acordo com o grfico, para que a mdia de gols na primeira rodada da Copa do Mundo do Brasil, em 2014, seja aproximadamente a mesma de 2002, a mdia registrada em 2010 dever ter um aumento de:

    A) 30% B) 40% C) 60% D) 80% E) 100%

    48. Em uma festa com n pessoas, em um dado instante, 31 mulheres se retiraram e

    restaram convidados na razo de 2 homens para cada mulher. Um pouco mais tarde, 55 homens se retiraram e restaram, a seguir, convidados na razo de 3 mulheres para cada homem. O nmero n de pessoas presentes inicialmente na festa era igual a:

    A) 100 B) 105 C) 115 D) 130 E) 135

    49. Doenas como o diabetes, hipertenso e osteoporose, quando diagnosticadas juntas, podem gerar no paciente

    a necessidade de consumo de diversos medicamentos. A desorganizao para saber qual remdio deve ser tomado, a que horas, e em que intervalo, pode gerar grandes problemas para a manuteno dos padres e nveis saudveis do indivduo. Um paciente deve tomar trs medicamentos distintos, em intervalos de 120 min, 150 min e 200 min respectivamente. Se esse paciente tomou os trs medicamentos s 07:00, ento dever voltar a tomar os trs, ao mesmo tempo, s:

    A) 17:00 B) 16:30 C) 15:00 D) 12:50 E) 10:00

  • SARTRE COC Simulado ENEM 25

    50. A dengue uma doena de notificao compulsria, ou seja, tem de ser contada. Pacientes com suspeita de dengue devem fazer exames sorolgicos. Quando uma regio est em epidemia, basta o diagnstico clnico para que o caso seja contado como positivo.

    Os dados apresentados acima mostram que, nos primeiros seis meses de 2010, considerando apenas os estados de Minas Gerais, So Paulo, Gois, Mato Grosso do Sul e Paran, o valor mdio do nmero de notificaes da dengue :

    A) inferior a 85.000 casos. B) superior a 85.000 casos, mas inferior a 95.000 casos. C) superior a 95.000 casos, mas inferior a 105.000 casos. D) superior a 105.000 casos, mas inferior a 115.000 casos. E) superior a 115.000 casos.

    51.

    Mitsubishi: Poucas pessoas percebem, mais o smbolo da Mitsubishi uma figura composta por trs diamantes, que refletem o nome da marca. Mitsu, significa trs, Hichi ( Hichi mesmo, depois veio a ser Bichi.) significa rhombus, que um quadriltero de quatro lados iguais, chamado tambm de diamante. O logotipo reflete preciosidade e resistncia de seus carros.

  • SARTRE COC Simulado ENEM 26

    Os rhombus da marca so formados por dois tringulos equilteros congruentes, cujas alturas valem 6 cm,

    logo a rea total do smbolo da mitsubishi em cm, considerando 7,13 , :

    A) 122,4 B) 120,3 C) 100,6 D) 124,6 E) 123,4

    52. Um fazendeiro possua um terreno no formato de um triangulo equiltero com lado medindo 6 km e comprou do

    vizinho mais uma rea triangular issceles cuja base mede 4 km, de acordo com a figura abaixo.

    O nova rea adquirida pelo fazendeiro vale em km:

    A) 26

    B) 24 C) 12 D) 10

    E) 28 53.

    Um economista foi fazer uma anlise das propostas oferecidas por um determinado banco a seus correntistas para quitao de possveis emprstimos. A taxa anual de juros simples ou compostos utilizada pelo banco para a quitao de emprstimos de 12% ao ano. A melhor proposta verificada pelo economista, se o correntista tiver o valor para quitar a dvida em 4 meses, :

    A) a quitao da dvida em 5 meses a juros simples. B) a quitao da dvida em 5 meses a juros compostos. C) a quitao da dvida em 15 meses a juros simples. D) a quitao da dvida em 15 meses a juros compostos. E) a quitao da dvida em 12 meses a juros simples.

    54. Seja S a regio do plano cartesiano ortogonal cujos pontos satisfazem o seguinte sistema:

    1y

    xy

    0x3

    A rea da superfcie S, em unidades de superfcie, :

    A) 7,5 B) 7,0 C) 6,5 D) 6,0 E) 5,5

    6 km 4 km

    Cansado de Pagar Juros?

    Consulte o nosso gerente.

  • SARTRE COC Simulado ENEM 27

    55. Um determinado estado da Unio tomou um emprstimo de 1 bilho junto ao BNDES, a ser pago em 2 anos, considerando a taxa de juros de compostos de 10% ao ano. No momento de quitar a dvida, a mesma foi renegociada por mais 12 meses, taxa de 1% ao semestre. A taxa de juros efetiva para toda a operao igual a: A) 10,2% B) 11,22% C) 21,2% D) 22,21% E) 23%

    56. Todo aluno passa por um processo de avaliao constante durante o perodo escolar. Em uma prova com duas questes foi dada a uma classe de

    quarenta alunos. Dez alunos acertaram as duas questes, vinte e cinco acertaram a primeira questo e vinte acertaram a segunda questo. O nmero de alunos que erraram as duas questes de:

    A) 0 B) 3 C) 5 D) 8 E) 12

    57. Qual a origem da pizza?

    Seus criadores foram mesmo os italianos. Mas existem vrias hipteses para explicar a chegada do ancestral da pizza Itlia. A principal delas conta que, trs sculos antes de Cristo, os fencios costumavam acrescentar ao po coberturas de carne e cebola. S que o po deles era parecido com o po srio, redondo e chato como um disco. A mistura tambm foi adotada pelos turcos, que preferiam cobertura base de carne de carneiro e iogurte fresco. "Durante as Cruzadas, no sculo XI, o po turco foi levado para o porto italiano de Npoles", conta o socilogo Gabriel Bollaffi, da USP. Os napolitanos tomaram gosto pelo petisco e foram aperfeioando-o com trigo de boa qualidade para a massa e coberturas variadas, especialmente queijo. Nascia, ento, a pizza quase como a conhecemos hoje. Faltava s o tomate, introduzido na Itlia no sculo XVI, vindo da Amrica, e incorporado como ingrediente to bsico quanto o queijo.

    Um pai ao conversar com seu filho sobre nmeros racionais aproveitou que estava numa pizzaria e disse a seu filho que j tinha comido o equivalente a 0,333... da pizza e ele 0,444... da mesma pizza. A parte da pizza que ainda faltava ser comida de:

    A) 7/9 B) 3/8 C) 4/9 D) 2/3 E) 2/9

    58. (UFV-MG) Os pares ordenados (1,2), (2,6), (3,7), (4,8) e (1,9) pertencem ao produto cartesiano A X B. Sabendo que A X B tem 20 elementos, correto afirmar que a soma dos elementos de A : A) 9 B) 11 C) 10 D) 12 E) 15

  • SARTRE COC Simulado ENEM 28

    59. Gerao da poluio A poluio gerada nas cidades de hoje so resultado, principalmente, da queima de combustveis fsseis como, por exemplo, carvo mineral e derivados do petrleo (gasolina e diesel). A queima destes produtos tem lanado uma grande quantidade de monxido de carbono e dixido de carbono (gs carbnico) na atmosfera. Estes dois combustveis so responsveis pela gerao de energia que alimenta os setores industrial, eltrico e de transportes de grande parte das economias do mundo. Por isso, deix-los de lado atualmente extremamente difcil. Mais uma cidade chinesa, Hangzhou, decidiu limitar a compra de automveis, um luxo at h pouco tempo inacessvel, mas que nos ltimos trs anos se tornou grande fonte de poluio e um quebra-cabeas urbano . Notcias como esta so mais do que comuns no nosso dia a dia. Se cada litro de gasolina contm, em mdia, de 0,1 a 0,4 g de chumbo. Admitindo-se que o consumo mdio de gasolina de um carro seja de 20000 a 24000 litros, a quantidade de chumbo em toneladas produzida por 3500000 carros de uma grande metrpole ficar entre: A) 1 milho e 2 milhes B) 2 milhes e 3 milhes C) 4 milhes e 5 milhes D) 5 milhes e 6 milhes E) 7 milhes e 33,6 milhes

    60. O regime composto de capitalizao , na verdade, uma forma adequada de representar matematicamente o

    que a vida nos ensina todos os dias. Aquilo que voc conquista hoje pode e deve ser usado para que voc conquiste mais coisas amanh.

    (Publicado pelo Consultor de Gesto Financeira Empresarial Tibrio Rocha Junior em 07/11/2013, disponvel em: www.dinheirama.com)

    Um investimento rende juros mensais com taxa de 2%, com capitalizao composta. Ao final de 3 meses, o percentual de juros, em relao ao capital inicial aplicado, mais prximo de: A) 6,00% B) 6,08% C) 6,12% D) 6,18% E) 6,24%

    61. Uma aplicao de R$ 12 000,00 resultou, em 4 meses, no montante de R$ 13 920,00. A taxa mensal de juros

    simples que permitiu esse resultado foi A) igual a 3%. B) igual a 3,5%. C) igual a 4%. D) igual a 5%. E) igual a 5,5%.

    62. Medio de ngulos

    O mecnico tem necessidade de medir ou verificar ngulos nas peas que executa, afim de usinar ou preparar determinadas superfcies com rigor indicado pelos desenhos. O instrumento que usado para medir ou verificar ngulo chamado GONIMETRO ou TRANSFERIDOR. A unidade de medida para os ngulos obtm-se dividindo uma circunferncia em 360 partes iguais. A unidade de medida o ngulo, que representado com o numero correspondente e um pequeno zero colocado acima direita desse nmero. Exemplo: 1o (um grau) 25o (vinte e cinco graus).

    (Extrado de http://mvsoldas.blogspot.com.br/2011/01/medicao-de-angulos.html. Data de acesso: 26/03/2014.)

  • SARTRE COC Simulado ENEM 29

    O qudruplo do complemento de um ngulo excede o suplemento da tera parte desse ngulo em 25. A medida desse ngulo, em graus, aproximadamente:

    A) 43,53 B) 42,27 C) 41,33 D) 44, 62 E) 40, 55

    63. Para a preparao do Rio de Janeiro para as Olimpadas de 2016, a prefeitura est investindo muito dinheiro, principalmente no que diz respeito mobilidade urbana. O projeto do metr prev a ampliao da linha 1, que acrescentar mais 6 estaes no trajeto entre Ipanema e Barra da Tijuca e facilitar ainda mais o deslocamento dentro da cidade. Com 14 quilmetros de extenso, a ampliao do metr do Rio poder transportar mais 230 mil passageiros por dia e est prevista para ser concluda em dezembro de 2015.

    (Extrado de http://www.rio2016.com/. Data de acesso: 26/03/2014.)

    A figura abaixo representa duas ruas principais e paralelas do bairro de Ipanema, cortadas por duas outras ruas transversais a elas. Assim, a medida do ngulo x : A) 123 B) 137 C) 145 D) 154 E) 148

    64. Tales de Mileto (em grego antigo: ) foi um filsofo da Grcia Antiga, o

    primeiro filsofo ocidental de que se tem notcia. De ascendncia fencia, nasceu em Mileto, antiga colnia grega, na sia Menor, atual Turquia, por volta de 623 a.C. ou 624 a.C. e faleceu aproximadamente em 556 a.C. ou 558 a.C..

    (Extrado de http://pt.wikipedia.org/. Data de acesso: 26/03/2014.)

    Considerando o feixe de paralelas abaixo, e sabendo que m + n + p = 20,5 cm, o valor de n igual a: A) 3,625 B) 4,25 C) 3,125 D) 4,125 E) 3,55

    65. O circuito triangular de uma corrida est esquematizado na figura a seguir.

  • SARTRE COC Simulado ENEM 30

    Rua km3TS = Rua km2PQ =

    Rua km3SQ = Rua km4QR =

    As ruas TP e SQ so paralelas. Partindo de R, cada corredor deve percorrer o circuito sucessivamente por R, Q, P, T e retornando, finalmente, a S. Assinale a opo que indica o permetro do circuito. A) 4,5 km B) 13,5 km C) 20,0 km D) 22,5 km E) 24,0 km

    66. Se em um painel retangular foi afixado um cartaz de formato triangular, como mostra a figura, a rea S

    ocupado pelo cartaz igual a:

    A) 2m2

    35

    B) 10 m2 C) 5 m2

    D) 2m310

    E) 2m35

    67. Uma empresa, ao construir uma linha frrea, acaba por deparar-se com uma nascente de gua e seu curso

    ser alterado para garantir um custo menor de construo (figuras 1 e 2).

    Sabe-se que o aumento do custo de construo depende da diferena entre a distncia efetiva de construo (soma das distncias dos segmentos AC e BC) e a distncia inicialmente planejada (medida do segmento AB). O valor encontrado pela construtora nessa diferena de percurso, em km, :

    A) )13(5

    B) )32(5

    C) )13(10

    D) )32(10

    E) )33(10

  • SARTRE COC Simulado ENEM 31

    68. Na matemtica da Teoria dos Ns, um entrelaamento Brunniano uma trama de ligao entre trs ou mais elementos geomtricos que se separam caso um desses elementos seja removido. O adjetivo deriva do artigo ber Verkettung (Sobre entrelaamento), escrito em 1892 pelo matemtico alemo Hermann Brunn. O n borromeano um caso particular, onde o entrelaamento de trs elementos circulares (extrema direita da figura abaixo). Os anis de Borromas constituem um enlace de trs componentes. Veja duas de suas representaes, onde usamos uma cor para cada componente.

    Na teoria dos conjuntos, podemos representar a parte hachurada da figura 1 por: A) A U B B) (A U B) C C) (A B) C D) (A C) B E) (B C) A

    69. O Stomachion, tambm conhecido como Caixa de Arquimedes, um dos mais antigos quebra-cabeas

    geomtricos que se conhece e sua inveno atribuda a Arquimedes, sbio grego que viveu em Siracusa, Siclia, no sculo III a. C.. constitudo de 14 peas poligonais que formam um quadrado como o representado na figura 1.

    Suponha que na figura 2 o encontro das diagonais BD e AC sejam na origem do plano cartesiano, o simtrico do ponto H em relao segunda bissetriz : A) H(0, 3) B) H (3, 3) C) H(3, 0) D) H(3, 0) E) H(0, 0)

  • SARTRE COC Simulado ENEM 32

    70. O grfico de setores a seguir representa o resultado de uma pesquisa feita em uma empresa para saber o nmero de filhos por funcionrios. A empresa conta com 1.000 funcionrios pais.

    A partir dessa informao, pode-se dizer que: A) 250 funcionrios tm exatamente 3 filhos cada um. B) a moda do nmero de filhos 1. C) a mediana do nmero de filhos 1. D) 200 funcionrios tm exatamente 2 filhos cada. E) o nmero de funcionrios que tm mais de 4 filhos igual ao nmero de funcionrios que tm exatamente 4

    filhos. 71. Leia o texto a seguir.

    O primeiro shopping inaugurado no Brasil, em 1966, foi o Iguatemi, em So Paulo. Desde ento, o setor brasileiro de shopping centers apresenta um notvel crescimento em termos de rea Bruta Locvel (ABL), faturamento e empregos gerados. A tabela a seguir apresenta o crescimento da ABL em shopping centers no Brasil, no perodo de 2005 a 2010.

    Shopping centers Brasil 2010

    Ano ABL (milhes m2)

    2005 6,5

    2006 7,5

    2007 8,3

    2008 8,6

    2009 9,1

    2010 9,5

    Disponvel em: http://www.portaldosshopping.com.br. Acesso em: 10 jun. de 2011.

    De acordo com os dados da tabela, para o perodo considerado, o valor mdio da ABL, em milhes de metros quadrados, igual a:

    A) 6,75 B) 7,25 C) 7,75 D) 8,25 E) 8,75

  • SARTRE COC Simulado ENEM 33

    72. O grfico abaixo apresenta a distribuio salarial dos funcionrios de uma empresa.

    No quadro a seguir, temos indicadas a pretenso salarial de cada um dos cinco candidatos selecionados para a funo de gerente administrativo a ser contratado pela empresa.

    Candidato Pretenso salarial

    (em reais) A 6.000

    B 6.200

    C 6.500

    D 6.800

    E 7.000

    Considere que apenas um desses candidatos ser contratado e ainda a determinao da diretoria dessa empresa para que o valor da nova mdia salarial aps a contratao seja R$ 1.200,00. Nessas condies, ser contratado o candidato:

    A) A B) B C) C D) D E) E

    73. O grfico a seguir mostra o faturamento do setor de eletroeletrnicos (linhas branca, marrom e equipamentos

    portteis), em bilhes de reais, a partir de 2008.

    A partir da anlise do grfico, correto afirmar que:

    A) o faturamento de 2009 supera, em aproximadamente 9%, o faturamento de 2008. B) uma vez confirmadas as projees, o faturamento ter se mostrado sempre crescente no perodo 2008-2013. C) o faturamento mnimo ocorreu em 2008. D) o faturamento previsto para 2011 vai superar o de 2010 em, aproximadamente, 10%. E) espera-se em 2013 um faturamento superior ao de 2012 em, aproximadamente, 3%.

  • SARTRE COC Simulado ENEM 34

    74. Sendo os conjuntos finitos A, B e C representados na figura abaixo, a regio pintada est representada por: A) A U B U C B) A (B U C) C) B (A U C) D) A B C E) (A B) U (A C)

    75. Se A = {x R/x < 1}, B = {x R/ 1 < x 3} e C = {x R/x 0}, ento o conjunto que representa (A B) C :

    A) {x R / 1 < x < 0}

    B) {x R / 1 < x 0}

    C) {x R / 1 < x < 1}

    D) {x R / x 3}

    E) {x R / x > 1} 76. (UEL-PR) Sejam os conjuntos A = {0, 1, 2, 3, 4} e B = {2, 8, 9} e a relao R, de A em B, definida por R = {(x, y)

    A X B / x divisor de y}. Nestas condies, R o conjunto: A) {(0, 2), (0, 8), (0, 9), (1, 2), (1, 8), (1, 9), (2, 2), (2, 8), (3, 9), (4, 8)}. B) {(1, 2), (1, 8), (1, 9), (2, 2), (2, 8), (3, 9), (4, 8)}. C) {(2, 1), (2, 2), (8, 1), (8, 2), (8, 4), (9, 1), (9, 3)}. D) {(0, 2), (0, 8), (0, 9), (2, 2)}. E) {(2, 0), (2, 2), (2, 4)}.

    77. Em abril um determinado brinquedo custava R$ 50,00. Devido a queda das vendas sofreu uma reduo de 10%, mantendo-se este valor at novembro. Com o aquecimento das vendas de natal, houve um aumento de 20%. O brinquedo passou a ser comercializado por:

    A) 54 reais B) 55 reais C) 56 reais D) 57 reais E) 58 reais

    78. A marca de uma empresa fabricante de sucos formada por um tringulo. A depender da quantidade de suco

    em uma embalagem, as caixinhas que contm o produto mudam de tamanho e, consequentemente, a marca da empresa tambm, sempre de forma proporcional. Considere que um tipo de caixinha tenha essa marca com os seus lados medindo 1,5 cm, 2,5 cm e 3 cm, enquanto que uma outra, tenha a marca da empresa com um permetro de 21 cm. Dessa forma, o menor lado da marca da segunda caixinha tem: A) 7,5 cm B) 9 cm C) 3 cm D) 1,5 cm E) 4,5 cm

  • SARTRE COC Simulado ENEM 35

    79. Em virtude das especulaes do comrcio sobre o aumento das vendas no perodo pr-Copa do Mundo, o dono de uma empresa de material esportivo resolveu aumentar o preo da camisa da Seleo Brasileira em 20%. Porm, preocupado com algumas notcias sobre atraso de finalizao de obras em estdios e as consequentes crticas das FIFA sobre a organizao do evento no pas, o mesmo empresrio decidiu colocar novamente as camisas da Seleo no mesmo preo anterior ao aumento. Assim, a reduo no preo atual da camisa canarinho deve ser aproximadamente de: A) 20% B) 22% C) 17% D) 10% E) 15%

    80. Segundo o Cdigo de Defesa do Consumidor, as indstrias que alterarem as quantidades dos produtos que vendem so obrigadas a informar a mudana ao consumidor, de forma clara e visvel na embalagem, por um perodo mnimo de trs meses. O extrato de tomates teve, em sua embalagem tradicional, a quantidade reduzida de 370 g para 350 g e o preo mantido, sem que tal modificao fosse informada ao consumidor. Com base nessas informaes, pode-se concluir que o preo de extrato de tomates teve um aumento de, aproximadamente: A) 4,5% B) 5,4% C) 6,2% D) 7,5% E) 8,6%

    81.

    Sem previso de desembarcar no Brasil, a atual gerao do Citron C4 hatch vendido na Europa j tem uma reestilizao agendada para o fim deste ano. Quem confirmou a informao foi Robin Michelena, diretor regional da PSA Peugeot Citron na Austrlia. Pela lgica, o modelo realmente precisa de uma reestilizao meia vida. Afinal, ele foi lanado na Europa h trs anos e um tapa no visual poderia ajudar a animar as vendas. Considere que um dos bumerangues da marca acima seja representado na figura abaixo, sendo O o incentro do tringulo ABC. Dessa forma, a medida do ngulo x igual a: A) 60 B) 80 C) 100 D) 75 E) 50

  • SARTRE COC Simulado ENEM 36

    82. (ENEM) Os dados do grfico seguinte foram gerados a partir de dados colhidos no conjunto de seis regies metropolitanas pelo Departamento Intersindical de Estatsticas e Estudos Socioeconmicos (Dieese).

    (Disponvel em: http://g1.globo.com. Acesso em: 28 abr. 2010 (adaptado).)

    Supondo que o total de pessoas pesquisadas na regio metropolitana de Porto Alegre equivale a 250 000, o nmero de desempregados em maro de 2010, nessa regio foi de: A) 24 500 B) 223 000 C) 25 000 D) 227 500 E) 220 500

    83. Os tempos realmente so outros. As brincadeiras de crianas como esconde-

    esconde, bolinhas de gude, empinar pipa, entre outras, cada vez mais perdem espao para as cyber-brincadeiras, como jogos on-line em computador e videogames. O Playstation e o X-Box so os mais bem quistos pela garotada. Considere que dois dos botes do controle do Playstation sejam representados por um tringulo equiltero de lado 2 cm e um quadrado de diagonal congruente altura desse tringulo. Dessa forma, o lado do quadrado que estampa esse boto do controle tem:

    A) cm2

    6

    B) cm6

    C) cm3

    D) cm2

    3

    E) 1 cm

  • SARTRE COC Simulado ENEM 37

    84. (ENEM) A vazo do Rio Tiet, em So Paulo, constitui preocupao constante nos perodos chuvosos. Em alguns trechos, so construdas canaletas para controlar o fluxo de gua. Uma dessas canaletas, cujo corte vertical determina a forma de um trapzio issceles, tem as medidas especificadas na figura I. Neste caso, a vazo da gua de 1.050 m/s. O clculo da vazo, Q em m/s, envolve o produto da rea A do setor transversal (por onde passa a gua), em m, pela velocidade da gua no local, v, em m/s, ou seja, Q = Av.

    Planeja-se uma reforma na canaleta, com as dimenses especificadas na figura II, para evitar a ocorrncia de enchentes.

    Na suposio de que a velocidade da gua no se alterar, qual a vazo esperada para depois da reforma na canaleta?

    A) 90 m/s. B) 750 m/s. C) 1.050 m/s. D) 1.512 m/s. E) 2.009 m/s.

    85. (PUC-SP) Estudando a viabilidade de uma campanha de vacinao, os tcnicos da Secretaria de Sade de um municpio verificaram que o custo da vacinao de x por cento da populao local era de, aproximadamente,

    ( )x400x300

    y

    = milhares de reais. Nessa expresso, escrevendo-se x em funo de y, obtm-se x igual a:

    A) 3

    4

    B) y400

    y300

    C) y400

    y300

    +

    D) y300

    y400

    E) y300

    y400

    +

    86. A bandeira de um determinado clube de futebol formada por um tringulo retngulo de hipotenusa 10 cm e cateto 8 cm. Intrigados com as medidas das trs alturas desse tringulo, e sabendo que duas delas so os prprios catetos, o atacante do time resolveu calcular a altura relativa hipotenusa desse tringulo. Tal altura calculada por esse atacante mede:

    A) 6 cm B) 2,4 cm C) 4,8 cm D) 3 cm E) 1,6 cm

  • SARTRE COC Simulado ENEM 38

    87. A vista lateral de uma casa do bairro de Periperi, em Salvador, representa um trapzio retngulo de base maior 20 m e base menor 8 m. Se a altura desse trapzio de 5 m, o permetro dessa figura plana , em metros, igual a: A) 41 B) 13 C) 46 D) 51 E) 42

    88. Considerando a figura plana no desenho abaixo, correto afirmar que a regio negritada pode ser

    representada por:

    A) (B C) U (C A) B) (A C) U (B C) C) (C B) U (A C) D) (C A) U (B A) E) (C B) U (C A)

    89. Ano de eleies um corre-corre para que os polticos consigam a simpatia dos eleitores. So promessas e

    promessas e muitas delas at impossveis de se concretizarem. Suponha que os polticos A, B e C concorram a uma liderana de um certo partido poltico. Para escolher o lder, cada eleitor votou em apenas dois candidatos de sua preferncia. Houve 100 votos para A e B, 80 votos para B e C e 20 votos para A e C. Em consequncia: A) venceu A, com 120 votos. B) venceu A, com 140 votos. C) A e B empataram em primeiro lugar. D) venceu B, com 140 votos. E) venceu B, com 180 votos.

    90. Durante um programa nacional de imunizao contra uma forma virulenta de gripe, representantes do

    Ministrio da Sade constataram que o custo de vacinao de "x" por cento da populao era de,

    aproximadamente, x200

    x150)