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SILVIA MARINA ANARUMA PROAMA Depto de Educação Universidade Estadual Paulista 2011 REDES SOCIAIS Fundamentos para a formação da Rede Social de Mulheres Negras de Rio Claro

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Page 1: SILVIA MARINA ANARUMA PROAMA Depto de Educação Universidade Estadual Paulista 2011 REDES SOCIAIS Fundamentos para a formação da Rede Social de Mulheres

SILVIA MARINA ANARUMAPROAMA

Depto de EducaçãoUniversidade Estadual Paulista

2011

REDES SOCIAISFundamentos para a formação

da Rede Social de Mulheres Negras de Rio Claro

Page 2: SILVIA MARINA ANARUMA PROAMA Depto de Educação Universidade Estadual Paulista 2011 REDES SOCIAIS Fundamentos para a formação da Rede Social de Mulheres

• “Nunca duvide de que um pequeno grupo de cidadãos conscientes e engajados consiga mudar o mundo. Na verdade, essa é a única via que conseguiu produzir mudanças até agora”

• Margaret Mead (in: Diskin,s/d)

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Conceito de rede

• REDE GLOBO

• REDE DE SUPERMERCADOS

• REDE DE TV

• ORKUT (idéia das comunidades)

• FACEBOOK,TWITTER

Page 4: SILVIA MARINA ANARUMA PROAMA Depto de Educação Universidade Estadual Paulista 2011 REDES SOCIAIS Fundamentos para a formação da Rede Social de Mulheres

• NOVO PARADIGMA

• NOVA VISÃO SOBRE A SOCIEDADE

• NOVA CIÊNCIA DAS REDES

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Exatamente como a natureza da vida

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Tipos de organização ( BARON, 1964)

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TIPOS DE RELACIONAMENTOS EM GRUPO

vertical horizontal

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• A maioria das pessoas usa o conceito erroneamente

• Se denominam redes, mas são instituições verticais que tentam se conectar horizontalmente

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Porque as “redes” verticais não funcionam?

• Porque geralmente se conectam instituições hierárquicas e não pessoas

• Porque tem um centro coordenador mesmo que espontâneo que decide pela rede

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Como as pessoas se conectam umas às outras

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Idéia de teia

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• A medida que a conectividade aumenta o mundo diminui

• small word phenomenon = mundo pequeno

A evidência de que há poucos graus de separação entre as pessoas do planeta

Modelo de rede social: cada indivíduo tem amigos e conhecidos em todo mundo, que por sua vez..

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COMO SE FORMAM AS REDES SOCIAIS

• Experiência com 40 pessoas de diversas regiões do mundo

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• A rede não é um lugar para pescar pessoas e levá-las a seguir determinada orientação

• Não há votação

• Não há o predomínio de uma vontade

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Quatro tentações que devem ser evitadas para quem quer formar uma rede

• Resistir a tentação de fazer redes de instituições• Fazer reuniões para discussão ou deliberação

com os membros da rede• Ter sempre presente que fazer rede é fazer

amigos, não um grupo sem a identidade individual

• Levar em conta que rede é um campo para a emergência do fenômeno da multiliderança

Franco (2008)

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• Uma rede é dinâmica • Os limites são permanentemente renegociados• Não é eterna • As redes são, não há a preocupação com o

fazer – por isso, o número de pessoas não importa – o importante é o alcance e as mudanças que consegue promover

• As redes tem auto-regulação – se adaptam às mudanças internas e externas

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Rede Social

•Seres humanos que se conectam entre si formam redes

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• Pressupõe a interação social

• Conexão sem interação não é rede social (RECUERO, 2004)

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Uma rede não é um instrumento para fazer mudança

Ela já é a mudança

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Leymah Gbowee

Trailer - Pray the Devil Back To Hell vídeos trailers.flv

Formou a Rede Mulher de Paz em 2002 (Woman in Peacebuilding Network, ou WIPNET)

Libéria – África

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• “ Seu movimento pôs fim à Segunda Guerra da Libéria em 2003 e levou à eleição Ellen Johnson Sirleaf na Libéria, a primeira mulher presidenta de uma nação da Africa”

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Rede de mulheres Liberianas

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•VIDEO

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Redes Sociais virtuais

• Mulheres negar- do umbigo para o mundo http://www.mulheresnegras.org/

• Rede Mulheres Negras do Paraná• http://www.redemulheresnegraspr.org.br/new/publico/PT/

sobrenos_pt.php• Projetos: 1. Quarta do fuxico; 2. Quilombola Saudáveis; 3.

Prevenção em Cena; 4. Garantindo Direitos Sexuais e Direitos Reprodutivos; Banda Setembrina/ Mulheres da Prevenção

• Rede Social Religiosidade Afro-Brasileira http://religiaoafro.ning.com/

• Observatório Negro – Nordeste http://www.observatorionegro.org/blog/page/3/

• Rede Nacional de Controle Social e Saúde da População Negra• http://redesaudedapopulacaonegra.org/quem-somos

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Bibliografia BARAN, Paul (1964). On distributed communications: I. introduction to

distributed communications networks. In: Memorandum RM-3420-PR, August 1964. Santa Mônica: The Rand Corporation, 1964.

DISKIN, L. Cultura de paz. Redes de Convivência. `SP, SENAC. S/D.

FRANCO, Augusto (2008): Escola de Redes: Novas Visões. Disponível em: http://migre.me/gWJA. Acesso em: 18/10/2010

• RECUERO, R.da C.Redes Sociais da Internet: Considerações iniciais (2004?). Disponível em: www.bocc.ubi.pt. Acesso em: 07/02/2011

• SPYER,J. (org) Para entender a Internet. Noções, práticas e desafios da comunicação em rede. 2009. Disponível me: http//www.next.icict.fiocruz.be/arquivos/ára+entender+a+Internet.pdf. Acesso em: 07/02/2011

• SENAC. Escola de Redes. Disponível em: http://escoladeredes.ning.com/

• As figuras são do site de domínio público google