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yggj_$gjfê&là Siiü iNNO XIV QUINTA-FEIRA 7 DE NOVEMBRO DE 1867 «. 3431 SuDsorflve-se na oscrlptorio da íypegraphia Imparcial, Rua da Imparatris n. 27, para a capital a .3| ri «por anno. 8 8J rs.por »8- sisitre, e para íóra a 15$ rs.por ««ine. A assignatura podo começar em qia&lquer dia do anno, mas acaba lampre em fim de Junho eDezem- oro. PAGAMENTO ADIANTADO rOCLICAQÕES. Annuncioi 100 ri. per linha Publicações litterarias 60 rs. » Ditas particularei 100 r». Noticias diversas 500 ri. » Folha avulsa custa 200 ri.. às correspondoncias e commt - nicados serão dirigidas sm carta fechada cscripterlo da rada»» |So„ Director im reòacçáo e proprietário bo estabelecimento—OQMWXIi fiSÍBlIÈtfíí M MQNIDQ BIüMlJML—Collaboraííoreg torso* iiMlllilAhlV Club sdentífico—Dá-se hoje a sessão de en-f lo, rei desse paiz, mandou construir uma fogueira de cerramentu e a distribuição de diplomas. Datas notável»—Cento e cincoenta e sete an- nos fizem hoje de um primeiro levante em Pernambu- co, sendo 31* governador Sebastião de Castro e Caldas, quo fugiu para a Bahia. Cento e dezenove annos que falleceu o 1* bispo de S. Paulo, D. Be.rnardo Rodrigues Nogueira, que linha sido confirmado pola bulla do Papa Benedicto 14" de 6 de Dezembro de 1746. Dezenove que principiaram actos revoltosos na cida- de da Olinda em Pernambuco, iatíindo a força revoltada para a villa do Iguarnssú, que occupou. Quinze, do conflicto e desordens na villa de S. José dos Pinhaes, comarca de Coritiba, por oceasião de elei- çõ^s, resultando seii mortes, o muitoi ferimentos. Tr.es annos da posse do 32' presidente de S. Paulo, conselheiro João Crispiniano Soares. Faculdade de Direito—Fizeram hontem acto e foram approvados: Itlatadouro publico—Foram mortas no dia do corrente 18 rezes. Correio—Hoje ãs 5 horas da tarde fecham-se malas da linha do norle o da marinha. Praça de mercado- vendidos hontem: Arroz Farinha de mandioca.... Dita de milho Feijão Milho -Preços de alguns gêneros íosooo 21)720 3f|200 78000 28400 5.' anno PolvilhoGS00O Batatas3S000 Fubi38000 Aipim18280 Ovos8240 Toucinho78000 Queijos18200 12800 alqueire. 38200 » 38520 » 8S000 » 28560 > 48000 > 38500 cargí. 8280 duzia. 88000 arroba, um. José Francisco de Araújo Macedo. Cândido Pereira Gustavo. João Vieira Machado da Cunha. Cândido Teixeira Tostes. 4. ° anno D. Francisco de Assis Mascarenhas. João Floriano Martins de Toledo. Vicente de Sousa Queiroz. Antônio Cândido da Cunha Leitão. 2.° anno Aureliano de Sonza e Oliveira Coutinho. Felix José da Costa e Souza. . Francisco José Ferreira Baptista. ' Joaquim Tavares Guerra. Pantaíeâo Paula Pereira. Eusebio Silveira da Motta. Falta d'agua—São numerosas as reclamações da população da capital a respeito da falta quasi abso- lutad'agua potável. A caixa d'água e os poucos chafarizes da cidade nao dão água, fácil de imaginar-se os soffrimentos que de semelhante facto resulta para todos. Este estado de comas, constante, chronico, e que não prometto ter fim obriga-nos ainda uma vez a pedir aos poderes competentes acurada attençâo em tal sontido. Exoneração—A bem do serviço publico foi exonerado do cargo ile subdelegado de policia de Ubatu- ba, o sr. Alexandre Manoel de Oliveira. Nomeação—Foi nomiado subdelegado de policia- da cidade de Ubatuba, o sr. Antônio José Pereira de Abreu. Ordem 3.» de S. Francisco-Hnje ás 7 ho- ras celebra-se missa por alma dos irmãos falecidos. Passageiros sahidos de Santos no dia 5 de No- vembro para o Rio de Janeiro. Brazileiros: Messias Will do Amaral—Francisco Antunes de Al- meida—Joaquim Corráa Moraes Silveira—Cezario Na- zianzeno de Aievedo M. Magalhães Júnior—Arthur Guatimuzi Azevedo M.Magalhães—José Joaquim da Sil va Araújo Júnior e sua mana D.Maria Joaquina Araújo —João Custodio dos Reis—Luiz Alves de Souza—Dr. Antônio Pereira Pinto Júnior—Paulo Emygdio dos San- tos Lobo—Firmino Estevão Pinheiro—Antônio José Vieira Ferraz e um escravo—Custodio Manoel Alves— Carlos Augusto Pereira Nunes—Antônio José Pinto— Antônio Leme da Silva—João Baptista Rodrigues—Fe- lisardo Antônio Cavalheiro e Silva—Fernando Antônio de Mello. Portuguezes: Custodio Fernandes da Cruz—Antônio Joaquim Go- mes—Henrique Alves Pereira Macedo—José Gomes Leal —Antônio Tavares Santiago. Francezes: Dr.Ph.de Cuvillon—Daniel Rast—William Rowland Mitchell—Thomaz J.L. Deyampers—Charlles A. Von Poelmitz-E.C.Demklin. F0LHHTL DO PORTO A. BRAGA Obituario—Sepultou-se no dia 5 os seguintes ca- daveres : Joaquim, preto forro, 70 annos, fallecido no hospital de santa casa, hydrnpesia. João Eldones. 70 anno», hydropesia. Viuvo. Benedicto, 18 annos, escravo de Lourenço Domingues Martins. quatro cantos pés de altura : sobre a fogueira mandou construir uma sala de cem pés de cumprido e oulros tantos do largo. Nessa sala foram preparados 150 leitos de repouso de ouro massiço guarnecidos de tapetes e outras tantas mesas do mesmo metal. Depois foram alli collocados mil myriades de talen- tos de ouro e 10,000 myriades do talentos de prata, isto é, 10,000 milhões de qulntaes de ouro, e 100 milhões de qulntaes de piata, sem contar os montes de vesti- dos, tapetes, e fuzendas de purpura. Mandou pôr fo- go a tudo, e tudo ardeu durando a fogueira quinze dias. Esta tradicção tem todos os visos de fabulosa : mas segundo o historiador Ctesias os despojos foram taes que os príncipes dos Medos puderam revestir de cha- pas de ouro as améas do recinto interno de seu palácio, e os deBabylonia puderam aceudir às mais grandiosas oonstrucções, e enriquecer e decorar o tnmplo de Bel como nunea foi enriquecido nem decorado, outro algum templo. Entre os romanos Cecilio Cláudio Iildoro, diz Plinio, deixou aos seus herdeiros 4,116 escravos, 3,600 juntas de bois, 257,000 cabeças de gado lanigero e seis centos mil arrateis de prata. Meios de medir o tempo—Um des primei ros foi o gnomon ou quadrante solar de que falia o 11- vio dos Reis p.726 antes de Christo. Na Grécia o gnomon foi conhecido duzentos annos mais tarde, em tempo de Anaximandro. Scipião Narica usava de cleprydro, ou relógio de água Vetruvio deixou-nos a deicripçâo de um cleprydro astronômico. Os cleprydrosegypcios tinham a fôrma de macacos ourinando. O templo dos ventos em Athenas era um clepsydro complicado e sábio, excedido pelo que dous séculos an- tes de Christo fabricou Ctesibio de Alexandria. A ampulheta, que os romanos chamavam «clepsam- mia,> era muito conhecida no tempo de S. Jerony- mo.. Alfredo o grande media o tempo com velas de tama- nho igual que fazia arder. Alguns attribuem os relógios da rodas a Archimedes: parece, porém, que não ha para Isto fundamento bas- tante. JPauta dos preços correntes dos gêneros no mercado que pngào direitos de exportação. Semana de 4 a 9 de Novembro de 1867 Aguardente de canna da terra 1208000 » de fora 858000 !> cachaça 8 Algodão om rama 88200 « « caroço 8 Arroz da terra 98000 « « Iguape e Paranaguá 78000 » < de serra acima 8 superior... 58600 Pr mB__. inferior..."28800 íl-mm- superior... 38600 interior... 28400 refinado fino 68000 « redondo 48800 Batatasalqueire Bolacha íina arroba « ordinária« superior arr. 58750 1.»* boa « 58100 regular « 48500 ordinário < 38700 escolha ou restolho Cal Moio Rs. Cangica Alqueire « Assucar branco mascavo Café bom pipa sacco » 48200 38000 arr. » 2S50Ó 58000 38000 4,f770 Riqueza—Ha por ahi multa gente que suppõe tor dilo luto, quando falia na fortuna do marquez de Westminster, ou do banqueiro Rotchild. Pois saib m que sào esses uns miseráveis comparados com os ricos de outras eras. Segundo as tradicções gregas quando os Medos e Babilônios entraram em Nlnive, Sardanapa- ron Camillo Castello Branco ' vi (Continuado do n. 3,430) Ouera ô i Aurora, e os seus maus costumes, e onde pára o^rime.ro marido delia, com grave escândalo das LKs honestas. Diz-se que o autor, se não adorme- fe era poeta. Falia do seu cão, e dos molusco, con- decorados. Elogio do diabo, autorisado pelo padre Antônio Vieira, e Jeremias. A civilisação em Braga provada pelo cafe-forte. Os dedos rosados da Aurora affastavam a cortina da D°Aq8ui principio eu por uma figura que enche as medi- das dos KOthicos admiradores passado. Ouem hoje quizer ser original ha de recuar quatro- cantos^.o , exhumar a linguagem fossil.sada nos b - rama tes da -lhe uma de mão desta moderna argamas- «^ airipúl-a, afarfalhal-a, e...tem um nome O n/lor ô se mão desatinada da critica vem ensaboar-lhe a FaSt .o p^stelleiro de cabidella. I se vae o refo- ho da boneca toda secia e fraiu una: descarna-se o viço e derrete-si-lhe o caio, desfeito «como posturas de fidalga velha por ventos de suào . palavras de F. E1Nâ'o"corre tal risco o escripior que se esteia em auto- ridades maiores de trezentos annos. Aurora «com dedos fr de ro" ô uma imagem contemporânea dos narizes: a- i ,«r ¦ ronfa<io-vos que não conheço outra mais del^ú normas Inda lloje diz-se d'outro modo a ^ííffWi»! L falsas as côres, e hy- nSioai as imagens. Eu p*nso que encontrei a mão Sfato/èSobo a generosidade de revelai-a, sem estopar °SíU<SS'os poetas, que vos dão em cada estio uma Adição nova do nascimento da Aurora, erguem-se regu- edição nov*I( t ldéâ da Aarora 'Co eu dWrotba marinha. Os que a podiam ver. Sida d'um baile, põem a cabeça fora da vidraça, e í nua tratam ó de dar largas a um calo, qua polkou en- uUdo em verniz. Desses, a maior parte são jornalistas, ioaleSwmé bMiWW a imaginação cançada exper- ? 2, IhT duas idéas para uma noticia local, que deve U? «di oelo tícioSo dono da casa. E' então que o es- 3*Ím& oVivo do fei, que lhe deram oV.ue.lu d.'vinho, cuja naturalidade fabulosa nem ao dubo lembra l Respostas Ingênuas—Compareceu perante um tribunal certo inuividuo aceusado da crime insig- nifiiants : —Tem defensor ? perguntou o juiz. —Não. senhor, respondeu o delinqüente ; como tinha de dizer a verdade não procurei advogado. Queixava-se uma mulher ao juiz local, de muitas brutalidade! commettidas contra ella por seu marido : —Mas com qua pretexto a maltrata ? perguntou a auctorldade. —Não ú. respondeu a mulher, não é com pretexto que elle me maltrata, ó com um páu. Emquantò á Aurora, essa pode nascer e morrer onde quizer, qua o poeta tanto se lhe que os seus dedos sejam côr de rosa como de açafrão. De mim digo que, se não fosse a Braga, tenho graves razões para crer que nunca teria o prazer de ver a Au- foral Os maus companheiros disseram-me que, com effeito, era ella. E. B. tem-a visto muitas vezes, por que é um madrugador incrível I convivemos um anno debaixo das mesmas telhas, e todas as vezes que me levantai ao meio-dia encontrei-o sempre... a dor- mir. Ainda hoje conserva esto amor á3 saluUres brisas da manhã, e não é raro encontral-o extasiado ante o crepúsculo... da tarde, se dormiu a sésta confortativa. voem que E. B. conhece a Aurora e toda a sua fa- milia._ B_ SU>a que ella é filha de Titan, donde vem chamar- lhe Titania. Sua mãe ó a Terra, donde lhe não vam grande honra, porque a Terra lambem é mie das bata- tas. Em rapariga, a Aurora fez travessuras que muito a desacreditaram na boa roda. Roubou um rapaz de casa dos pães, casou-se. com elle, contra lodo o direito cano nico e constituições do bispado, e houve um filho por nome Menmon que morreu sem descendência. A es- treina, que d*va sério cavaco pelo marido, disse-lhe que pedisse o qua quizesse. O tolo, se havia de pedir estradas de ferro, disse que queria ser eterno I Ainda vive pois, esta creatura, que foi a melhor cara do seu tempo. Não se persuadam, porém, qua o homem está em veteranos. Nâo, senhores. Converteu-se em cigarra, depois da muito velho. O marido da Aurora vive suo- terraneo paredes-meias com o nnlo, e recebo da formi- ga lições da moral econômica. Que fim tão ordinário I A Aurora era phylosopha, e desmandou-se da hones- lidada conjugai..... Uma visinha, chamada Prochns, vivia mansa e que- da com seu marido Cephalo (aos maridos de hoje, na sua maior parte, é preciso antepòr-lhes um a); a vae ella empalma-lhe o marido, faz que este mato a murro secco a consorte, e se casa com ella t Não pararam aqui as suas impudencias. Os jornaes da época fallaram de outros amantes, e E. B. eslá em dia com todos estes es- candalos; mas respeitador das conveniências, so os diz a ura ou outro amigo que não faça soalheiro delles. A mim coisa que me dizem cae n'um poço. Entendi que era obrigatório pôr-me em extasis dian- te da estrella que arraiava os confins azulados do céu. Olhar para o clarão crepuscular, sem coramnçâo, era rebaixar-me ao razo de ura passageiro da Diligencia, qu- vae ás Taypas amollecer o rheomalismo. Puchei orelhas á musa estrenoitada, e quiz in granzar um hymno matinal. O gemo, esporeado pela hora a pelo local, deu-me dous versos que poderiam remediar, tirando ao primeiro três syllabas que o se- gundo reclamava. Faltava-me uma rhima em ti. Penso qua a tinha filiado, quando, no mais fervido arrouba- mento da inspiração febril... adormeci I O que 4 uma vocação verdadeira I Cotüo eu nasci para os gozos pas- torls, e quão deslocado me vejo em véspera do escrever um tratado sobre industria fabril e agiol «On apprend á hurler, dit 1'autre, avec les loups. » Nos instantes agro-doces em que dormitava, assalta- ram-me saudades do meu quarto, onde, aquella hora, chegava apenas o guincho da leiteira, e o cacarejo de uma gallinha choca da minha visinha. Sonhava como meu cão, qua, durante a sua vida do seis annos, era esta a primeira vez que me via, com os olhos razos de lagrimas, partir sem ell». Nâo sei porque, è certo, po- róm, qua me sinto sem uma porção de vida necessária á minha, onde elle nâo está. E' um amigo que nunca me deu um desgosto, um apego que nunca me foi encargo, uma testemunha que nunca me trahiu. Tenho duvidado da minha alma, es tudando o entendimento delle. Tenho presumido que o Creador, arrepandeu-se de fazer o homem,—esta mas cia de orgulho, e de baixeza, de covardia e de ferocida- de, de amor e do ódio—ornou o ente, quo vaidosamen- te chauumos irracional, do attributos que nos sensibi lisamaalma, Imntando-a em raptos de admiração e respeito á omnipoteiicia que o tirou do b rro commum. Não ha respeito social que mo impeça de vos dizor que tenho nojo dos homens, e dou aos brutos, que não po- nham gravata nem commenda, o grande coração que preciso sagrar a algum affecto. Eu affago carinhosa- mente um gato, e choraria se visse pizar uma lôsraa dessas que se conservam na sua espécie, e não doe ou- tros molluscos que, pelo fado único da sua posição vertical, teimam em pertencer a uma espécie, que a zoologia, ainda pobre em classificação, denomina hu- mana. Impaciento-me contra os fibulistas que huma- nisaram os brutos para dizerem verdades amargas aos homens. Havia precisão da injuriar uma rapoza, impa- Undo-lhe as astucias atralçoadas do que é susceptível o animal carnívoro, que a mata, chamado homem, porque a rapoza lhe agadanha a gilhnha que elle quer co- mer?, , >Maldiclo seja o homem que confia no homem!' sâo palavras de Jeremias, que viveu ha cousa do dous mil annos e passou o seu temno a chorar a torpitude da sua raça, e da nossa, que peiorou muito com a excrescen cia do contraclo do tabaco e sabão, do cobrador da fa- zenda, e do conselho de saúde. O demônio para a convivência ó muito melhor sugei- to que o homem. Se me não cróem, leiam o que o pa- dre Antônio Vioira pregou no quarto sabbado da Qua- resma de 1652: cUln da ver que Deus Nosso Senhor, tentado pelo demônio, venceu o inimigo sem grande esforço; tenta- do pelo homem, viu-se em apertos de que o salvou a sua divina coragem.» Julgaes que o demônio não tenha uma consumada litteralura com que vos enriqueça o espirito? «O demônio ô maisletrado.mais theologo. mais pbylosopho, mais agudo, e mais snbtil que todos os ho- ' Boilean. 308000 48000 48» 100 860 508000 68000 Cera da terraLibra Cepas para tamancos.Par Chálibra Chifresmil Couros de boium Doce de qualquer qua- lidadearroba « 16&000 Farinha de mandioca da cimaalqueire < 48000 Farinha de mandioca da barra fora« « 38000 Farinha de milho....« « 48000 Feijãot « 48000 Fumo bom \\-[ sorfte«j«g§ | P'.md'. 7*500 « escolha ou rastolho arroba Rs. 28000 Fubáalqueire Gallinhasuma Gommaalqueire Lenha em achas.... ..cento Matearroba Milhoalqueire Pederneirasmil Queijoscento Solameio Tabaco em garrafa Toucinho de Minas....arroba « da Provincia.« 3fl000 18000 38000 18000 3fl000 28500 58000 1008000 108000 38000 98500 88500 mens.» Isto diz o Bossuet portuguez; nâo (he cha* ma «poeta»: mais uma razão para confiarmos no bom- sizo do demônio posto que eu muitas vezes pensei qua ella trazia, pelo menus a pontinha da cauda em algumas brochuras do meu conhecimento. Nestas, e n'outras cogitações scismava a alma, quan- do o frio me espertou daquellas somnolencias desagra- daveis. Vi que J. B. ia na táboa, ao lado do sota, com a orelha recatada da brisa. E. B. espancava o somno esfregando os olhos, rebeldes ás delicias matutinas. L. B. parecia-me de todos o mais mimoseado da poesia do local, porque levava os olhos no céu, e, do vez em quando, celebrava a belleza de uma moita tapetada da fentos, ou o recosto de uma coluna frondosa de carva- Ihos. O silencio era profundo, interrompido apenas pelo upa animador do cocheiro, que raras vezes aproveitava a sua apostrophe aos r.cins fleugmaticos. L. B. interrompeu desta modo: —E' preciso almoçar em Braga. Lembro-lhes que e necessário pedir no botequim café forte; não se pedln- do do forte, dio-nos do fraco. Eu tive a felicidade de apanhar este segredo de cafeteira a um admirador da civilisação bracharense no artigo «botequim.» Disse-ma elle, perguntando-lho eu so os cafés eram bem servidos, que não havia mais que pedir café forte, e davam por um vintém uma taça de café ao pintar.» Com esta consoladora noticia, sentimo-nos espirilua- lisados. A certeza do café forte deu-nos alma. J. B. veio sentar-se comnosco, e discorreu largamente sobra variidades de locomotivas que vira por esses mundos de Christo. Estávamos no zig-zag a uma légua de Braga. Encon- Iramos ahi a Diligencia parodiando em antithese a bal- lada: Os mortos correm depressa. Alli, alguns vivos, para não reahsarem a bailada, vinham a pé. Fez-ma impressão uma mulher incarapiUda na almofada «im- perial»: vista e*m cima, hirta de frio, com a cabeça debíixo do br«ço, dava o ar triste de uma esgonha no pico d'um fragoéiío. lia visões inimorredoiras I Dihi em diante, nào conheço em Portugal nada mais bello I Que luxo de arborisaçâol que verde Uo graüloso o dos campos marginaesl que borbulhar de águas tão claras, e que balsamica fresquidâo a daqoelle »r! O sol lastrava os cubeços dos montes, coava-se nas copas da quebrada, mosqueava o chão, e prateava os bagos do orvalhol Bello, meu Dousl é bollo o que fazeis, se o homem nâo «usa mutilar as vossas obras, & titulo de aperfeiçoal-as I Altos iam os nossos espíritos imbebidos em medita- ções silenciosas, que nâo se escrevem. Desta altura ca- himos, quando clncoe ta badalos, como em vasta olll- cina de caldeireiro, nos annunciaram que estávamos em Braga I Olhei... quatro homens de capots a correr para a primeira missa: era Braga efieclivamente 1 (Contínua.)

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iNNO XIV QUINTA-FEIRA 7 DE NOVEMBRO DE 1867 «. 3431

SuDsorflve-se na oscrlptorio daíypegraphia Imparcial, Rua daImparatris n. 27, para a capital a.3| ri «por anno. 8 8J rs.por »8-sisitre, e para íóra a 15$ rs.por««ine.

A assignatura podo começar emqia&lquer dia do anno, mas acabalampre em fim de Junho eDezem-oro. PAGAMENTO ADIANTADO

rOCLICAQÕES.Annuncioi 100 ri. per linha

Publicações litterarias 60 rs. »Ditas particularei 100 r». •Noticias diversas 500 ri. »Folha avulsa custa 200 ri..

às correspondoncias e commt -nicados serão dirigidas sm cartafechada a» cscripterlo da rada»»|So„

Director im reòacçáo e proprietário bo estabelecimento—OQMWXIi fiSÍBlIÈtfíí M MQNIDQ BIüMlJML—Collaboraííoreg torso*

iiMlllilAhlVClub sdentífico—Dá-se hoje a sessão de en-f lo, rei desse paiz, mandou construir uma fogueira de

cerramentu e a distribuição de diplomas.

Datas notável»—Cento e cincoenta e sete an-nos fizem hoje de um primeiro levante em Pernambu-co, sendo 31* governador Sebastião de Castro e Caldas,quo fugiu para a Bahia.

Cento e dezenove annos que falleceu o 1* bispo deS. Paulo, D. Be.rnardo Rodrigues Nogueira, que linhasido confirmado pola bulla do Papa Benedicto 14" de 6de Dezembro de 1746.

Dezenove que principiaram actos revoltosos na cida-de da Olinda em Pernambuco, iatíindo a força revoltadapara a villa do Iguarnssú, que occupou.

Quinze, do conflicto e desordens na villa de S. Josédos Pinhaes, comarca de Coritiba, por oceasião de elei-çõ^s, resultando seii mortes, o muitoi ferimentos.

Tr.es annos da posse do 32' presidente de S. Paulo,conselheiro João Crispiniano Soares.

Faculdade de Direito—Fizeram hontem actoe foram approvados:

Itlatadouro publico—Foram mortas no diado corrente 18 rezes.

Correio—Hoje ãs 5 horas da tarde fecham-semalas da linha do norle o da marinha.

Praça de mercado-vendidos hontem:ArrozFarinha de mandioca....Dita de milhoFeijãoMilho

-Preços de alguns gêneros

íosooo21)7203f|2007800028400

5.' anno

Polvilho GS00OBatatas 3S000Fubi 38000Aipim 18280Ovos 8240Toucinho 78000Queijos 18200

12800 alqueire.38200 »38520 »8S000 »28560 •

>48000 >

38500 •cargí.

8280 duzia.88000 arroba,

um.

José Francisco de Araújo Macedo.Cândido Pereira Gustavo.João Vieira Machado da Cunha.Cândido Teixeira Tostes.

4. ° annoD. Francisco de Assis Mascarenhas.João Floriano Martins de Toledo.Vicente de Sousa Queiroz.Antônio Cândido da Cunha Leitão.

2.° annoAureliano de Sonza e Oliveira Coutinho.Felix José da Costa e Souza.

. Francisco José Ferreira Baptista.' Joaquim Tavares Guerra.Pantaíeâo Paula Pereira.Eusebio Silveira da Motta.

Falta d'agua—São numerosas as reclamaçõesda população da capital a respeito da falta quasi abso-lutad'agua potável.

A caixa d'água e os poucos chafarizes da cidade naodão água, eé fácil de imaginar-se os soffrimentos quede semelhante facto resulta para todos.

Este estado de comas, constante, chronico, e que não

prometto ter fim obriga-nos ainda uma vez a pedir aos

poderes competentes acurada attençâo em tal sontido.

Exoneração—A bem do serviço publico foiexonerado do cargo ile subdelegado de policia de Ubatu-ba, o sr. Alexandre Manoel de Oliveira.

Nomeação—Foi nomiado subdelegado de policia-da cidade de Ubatuba, o sr. Antônio José Pereira de

Abreu.

Ordem 3.» de S. Francisco-Hnje ás 7 ho-

ras celebra-se missa por alma dos irmãos falecidos.

Passageiros sahidos de Santos no dia 5 de No-vembro para o Rio de Janeiro.

Brazileiros:Messias Will do Amaral—Francisco Antunes de Al-

meida—Joaquim Corráa Moraes Silveira—Cezario Na-zianzeno de Aievedo M. Magalhães Júnior—ArthurGuatimuzi Azevedo M.Magalhães—José Joaquim da Silva Araújo Júnior e sua mana D.Maria Joaquina Araújo—João Custodio dos Reis—Luiz Alves de Souza—Dr.Antônio Pereira Pinto Júnior—Paulo Emygdio dos San-tos Lobo—Firmino Estevão Pinheiro—Antônio JoséVieira Ferraz e um escravo—Custodio Manoel Alves—Carlos Augusto Pereira Nunes—Antônio José Pinto—Antônio Leme da Silva—João Baptista Rodrigues—Fe-lisardo Antônio Cavalheiro e Silva—Fernando Antôniode Mello.

Portuguezes:Custodio Fernandes da Cruz—Antônio Joaquim Go-

mes—Henrique Alves Pereira Macedo—José Gomes Leal—Antônio Tavares Santiago.

Francezes:Dr.Ph.de Cuvillon—Daniel Rast—William Rowland

Mitchell—Thomaz J.L. Deyampers—Charlles A. VonPoelmitz-E.C.Demklin.

F0LHHTLDO PORTO A. BRAGA

Obituario—Sepultou-se no dia 5 os seguintes ca-daveres :

Joaquim, preto forro, 70 annos, fallecido no hospitalde santa casa, hydrnpesia.

João Eldones. 70 anno», hydropesia. Viuvo.Benedicto, 18 annos, escravo de Lourenço Domingues

Martins.

quatro cantos pés de altura : sobre a fogueira mandouconstruir uma sala de cem pés de cumprido e oulrostantos do largo.

Nessa sala foram preparados 150 leitos de repousode ouro massiço guarnecidos de tapetes e outras tantasmesas do mesmo metal.

Depois foram alli collocados mil myriades de talen-tos de ouro e 10,000 myriades do talentos de prata, istoé, 10,000 milhões de qulntaes de ouro, e 100 milhõesde qulntaes de piata, sem contar os montes de vesti-dos, tapetes, e fuzendas de purpura. Mandou pôr fo-go a tudo, e tudo ardeu durando a fogueira quinzedias.

Esta tradicção tem todos os visos de fabulosa : massegundo o historiador Ctesias os despojos foram taesque os príncipes dos Medos puderam revestir de cha-pas de ouro as améas do recinto interno de seu palácio,e os deBabylonia puderam aceudir às mais grandiosasoonstrucções, e enriquecer e decorar o tnmplo de Belcomo nunea foi enriquecido nem decorado, outro algumtemplo.

Entre os romanos Cecilio Cláudio Iildoro, diz Plinio,deixou aos seus herdeiros 4,116 escravos, 3,600 juntasde bois, 257,000 cabeças de gado lanigero e seis centosmil arrateis de prata.

Meios de medir o tempo—Um des primeiros foi o gnomon ou quadrante solar de que falia o 11-vio dos Reis p.726 antes de Christo.

Na Grécia o gnomon só foi conhecido duzentos annosmais tarde, em tempo de Anaximandro.

Scipião Narica usava de cleprydro, ou relógio deágua

Vetruvio deixou-nos a deicripçâo de um cleprydroastronômico.

Os cleprydrosegypcios tinham a fôrma de macacosourinando.

O templo dos ventos em Athenas era um clepsydrocomplicado e sábio, excedido pelo que dous séculos an-tes de Christo fabricou Ctesibio de Alexandria.

A ampulheta, que os romanos chamavam «clepsam-mia,> já era muito conhecida no tempo de S. Jerony-mo. .

Alfredo o grande media o tempo com velas de tama-nho igual que fazia arder.

Alguns attribuem os relógios da rodas a Archimedes:parece, porém, que não ha para Isto fundamento bas-tante.

JPautados preços correntes dos gêneros no

mercado que pngào direitos deexportação.

Semana de 4 a 9 de Novembro de 1867

Aguardente de canna da terra 1208000» de fora 858000

> cachaça 8Algodão om rama 88200

« « caroço 8Arroz da terra 98000

« « Iguape e Paranaguá 78000 »< de serra acima 8

superior... 58600 Pr mB__.inferior..."28800 íl-mm-superior... 38600interior... 28400

refinado fino 68000« redondo 48800

Batatas alqueireBolacha íina arroba

« ordinária «superior arr. 587501.»* boa « 58100regular « 48500ordinário < 38700

escolha ou restolhoCal Moio Rs.Cangica Alqueire «

Assucar branco

mascavo

Café bom

pipa

sacco

»

48200

38000arr.»

2S50Ó5800038000

4,f770

Riqueza—Ha por ahi multa gente que suppõe tordilo luto, quando falia na fortuna do marquez deWestminster, ou do banqueiro Rotchild. Pois saib mque sào esses uns miseráveis comparados com os ricosde outras eras. Segundo as tradicções gregas quandoos Medos e Babilônios entraram em Nlnive, Sardanapa-

ronCamillo Castello Branco

' vi

(Continuado do n. 3,430)

Ouera ô i Aurora, e os seus maus costumes, e onde párao^rime.ro marido delia, com grave escândalo das

LKs honestas. Diz-se que o autor, se não adorme-

fe era poeta. Falia do seu cão, e dos molusco, con-

decorados. Elogio do diabo, autorisado pelo padreAntônio Vieira, e Jeremias. A civilisação em Braga

provada pelo cafe-forte.

Os dedos rosados da Aurora affastavam a cortina da

D°Aq8ui principio eu por uma figura que enche as medi-

das dos KOthicos admiradores dú passado.Ouem hoje quizer ser original ha de recuar quatro-

cantos^.o , exhumar a linguagem fossil.sada nos b -

rama tes da -lhe uma de mão desta moderna argamas-

«^ airipúl-a, afarfalhal-a, e...tem um nome O

n/lor ô se mão desatinada da critica vem ensaboar-lhe a

FaSt .o p^stelleiro de cabidella. I Lá se vae o refo-

ho da boneca toda secia e fraiu una: descarna-se o

viço e derrete-si-lhe o caio, desfeito «como posturas de

fidalga velha por ventos de suào . palavras de F.

E1Nâ'o"corre tal risco o escripior que se esteia em auto-

ridades maiores de trezentos annos. Aurora «com dedos

fr de ro" ô uma imagem contemporânea dos narizes:a- i ,«r ¦ ronfa<io-vos que não conheço outra maisdel^ú

normas Inda lloje diz-se d'outro modo a

^ííffWi»! L falsas as côres, e hy-

nSioai as imagens. Eu p*nso que encontrei a mão

Sfato/èSobo a generosidade de revelai-a, sem estopar

°SíU<SS'os poetas, que vos dão em cada estio uma

Adição nova do nascimento da Aurora, erguem-se regu-edição nov* ( t ldéâ da Aarora'Co

eu dWrotba marinha. Os que a podiam ver.

Sida d'um baile, põem a cabeça fora da vidraça, e

í nua tratam ó de dar largas a um calo, qua polkou en-

uUdo em verniz. Desses, a maior parte são jornalistas,ioaleSwmé bMiWW a imaginação cançada exper-? 2, IhT duas idéas para uma noticia local, que deveU?

«di oelo tícioSo dono da casa. E' então que o es-

3*Ím& oVivo do fei, que lhe deram oV.ue.lu

d.'vinho, cuja naturalidade fabulosa nem ao dubo

lembra l

Respostas Ingênuas—Compareceu peranteum tribunal certo inuividuo aceusado da crime insig-nifiiants :

—Tem defensor ? perguntou o juiz.—Não. senhor, respondeu o delinqüente ; como só

tinha de dizer a verdade não procurei advogado.Queixava-se uma mulher ao juiz local, de muitas

brutalidade! commettidas contra ella por seu marido :—Mas com qua pretexto a maltrata ? perguntou a

auctorldade.—Não ú. respondeu a mulher, não é com pretexto

que elle me maltrata, ó com um páu.

Emquantò á Aurora, essa pode nascer e morrer ondequizer, qua o poeta tanto se lhe dá que os seus dedossejam côr de rosa como de açafrão.

De mim digo que, se não fosse a Braga, tenho gravesrazões para crer que nunca teria o prazer de ver a Au-foral

Os maus companheiros disseram-me que, com effeito,era ella. E. B. tem-a visto muitas vezes, por queé um madrugador incrível I Já convivemos um annodebaixo das mesmas telhas, e todas as vezes queme levantai ao meio-dia encontrei-o sempre... a dor-mir. Ainda hoje conserva esto amor á3 saluUres brisasda manhã, e não é raro encontral-o extasiado ante ocrepúsculo... da tarde, se dormiu a sésta confortativa.Já voem que E. B. conhece a Aurora e toda a sua fa-milia. _ _

SU>a que ella é filha de Titan, donde vem chamar-lhe Titania. Sua mãe ó a Terra, donde lhe não vamgrande honra, porque a Terra lambem é mie das bata-tas.

Em rapariga, a Aurora fez travessuras que muito adesacreditaram na boa roda. Roubou um rapaz de casados pães, casou-se. com elle, contra lodo o direito canonico e constituições do bispado, e houve um filho pornome Menmon que morreu sem descendência. A es-treina, que d*va sério cavaco pelo marido, disse-lheque pedisse o qua quizesse. O tolo, se havia de pedirestradas de ferro, disse que queria ser eterno I Aindavive pois, esta creatura, que foi a melhor cara do seutempo. Não se persuadam, porém, qua o homem estáem veteranos. Nâo, senhores. Converteu-se em cigarra,depois da muito velho. O marido da Aurora vive suo-terraneo paredes-meias com o nnlo, e recebo da formi-

ga lições da moral econômica. Que fim tão ordinário IA Aurora era phylosopha, e desmandou-se da hones-

lidada conjugai. ... .Uma visinha, chamada Prochns, vivia mansa e que-

da com seu marido Cephalo (aos maridos de hoje, nasua maior parte, é preciso antepòr-lhes um a); a vaeella empalma-lhe o marido, faz que este mato a murrosecco a consorte, e se casa com ella t Não pararam aquias suas impudencias. Os jornaes da época fallaram deoutros amantes, e E. B. eslá em dia com todos estes es-candalos; mas respeitador das conveniências, so os diza ura ou outro amigo que não faça soalheiro delles. Amim coisa que me dizem cae n'um poço.

Entendi que era obrigatório pôr-me em extasis dian-te da estrella que arraiava os confins azulados do céu.

Olhar para o clarão crepuscular, sem coramnçâo, erarebaixar-me ao razo de ura passageiro da Diligencia,qu- vae ás Taypas amollecer o rheomalismo.

Puchei a» orelhas á musa estrenoitada, e quiz ingranzar um hymno matinal. O gemo, esporeado pelahora a pelo local, deu-me dous versos que poderiamremediar, tirando ao primeiro três syllabas que o se-gundo reclamava. Faltava-me uma rhima em ti. Pensoqua a tinha filiado, quando, no mais fervido arrouba-mento da inspiração febril... adormeci I O que 4 uma

vocação verdadeira I Cotüo eu nasci para os gozos pas-torls, e quão deslocado me vejo em véspera do escreverum tratado sobre industria fabril e agiol

«On apprend á hurler, dit 1'autre, avec les loups. »Nos instantes agro-doces em que dormitava, assalta-

ram-me saudades do meu quarto, onde, aquella hora,chegava apenas o guincho da leiteira, e o cacarejo deuma gallinha choca da minha visinha. Sonhava comomeu cão, qua, durante a sua vida do seis annos, eraesta a primeira vez que me via, com os olhos razos delagrimas, partir sem ell». Nâo sei porque, è certo, po-róm, qua me sinto sem uma porção de vida necessáriaá minha, onde elle nâo está.

E' um amigo que nunca me deu um desgosto, umapego que nunca me foi encargo, uma testemunha quenunca me trahiu. Tenho duvidado da minha alma, estudando o entendimento delle. Tenho presumido que oCreador, arrepandeu-se de fazer o homem,—esta mascia de orgulho, e de baixeza, de covardia e de ferocida-de, de amor e do ódio—ornou o ente, quo vaidosamen-te chauumos irracional, do attributos que nos sensibilisamaalma, Imntando-a em raptos de admiração erespeito á omnipoteiicia que o tirou do b rro commum.Não ha respeito social que mo impeça de vos dizor quetenho nojo dos homens, e dou aos brutos, que não po-nham gravata nem commenda, o grande coração quepreciso sagrar a algum affecto. Eu affago carinhosa-mente um gato, e choraria se visse pizar uma lôsraadessas que se conservam na sua espécie, e não doe ou-tros molluscos que, pelo fado único da sua posiçãovertical, teimam em pertencer a uma espécie, que azoologia, ainda pobre em classificação, denomina hu-mana. Impaciento-me contra os fibulistas que huma-nisaram os brutos para dizerem verdades amargas aoshomens. Havia precisão da injuriar uma rapoza, impa-Undo-lhe as astucias atralçoadas do que é susceptível oanimal carnívoro, que a mata, chamado homem, porquea rapoza lhe agadanha a gilhnha que elle quer co-mer? , ,

>Maldiclo seja o homem que confia no homem!' sâopalavras de Jeremias, que viveu ha cousa do dous milannos e passou o seu temno a chorar a torpitude da suaraça, e da nossa, que peiorou muito com a excrescencia do contraclo do tabaco e sabão, do cobrador da fa-zenda, e do conselho de saúde.

O demônio para a convivência ó muito melhor sugei-to que o homem. Se me não cróem, leiam o que o pa-dre Antônio Vioira pregou no quarto sabbado da Qua-resma de 1652:

cUln da ver que Deus Nosso Senhor, tentado pelodemônio, venceu o inimigo sem grande esforço; tenta-do pelo homem, viu-se em apertos de que o salvou asua divina coragem.» Julgaes que o demônio não tenhauma consumada litteralura com que vos enriqueça oespirito? «O demônio ô maisletrado.mais theologo. mais

pbylosopho, mais agudo, e mais snbtil que todos os ho-

' Boilean.

30800048000

48»100860

50800068000

Cera da terra LibraCepas para tamancos. ParChá libraChifres milCouros de boi umDoce de qualquer qua-

lidade arroba « 16&000Farinha de mandioca

da cima alqueire < 48000Farinha de mandioca

da barra fora « « 38000Farinha de milho.... « « 48000Feijão t « 48000Fumo bom

\\-[ sorfte «j«g§

| P'.md'. 7*500

« escolha ou rastolho arroba Rs. 28000Fubá alqueireGallinhas umaGomma alqueireLenha em achas.... .. centoMate arrobaMilho alqueirePederneiras milQueijos centoSola meioTabaco em pó garrafaToucinho de Minas.... arroba

« da Provincia. «

3fl0001800038000180003fl0002850058000

1008000108000380009850088500

mens.» Isto diz o Bossuet portuguez; só nâo (he cha*ma «poeta»: mais uma razão para confiarmos no bom-sizo do demônio posto que eu muitas vezes pensei quaella trazia, pelo menus a pontinha da cauda em algumasbrochuras do meu conhecimento.

Nestas, e n'outras cogitações scismava a alma, quan-do o frio me espertou daquellas somnolencias desagra-daveis. Vi que J. B. ia na táboa, ao lado do sota, coma orelha recatada da brisa. E. B. espancava o somnoesfregando os olhos, rebeldes ás delicias matutinas. L.B. parecia-me de todos o mais mimoseado da poesia dolocal, porque levava os olhos no céu, e, do vez emquando, celebrava a belleza de uma moita tapetada dafentos, ou o recosto de uma coluna frondosa de carva-Ihos.

O silencio era profundo, interrompido apenas peloupa animador do cocheiro, que raras vezes aproveitavaa sua apostrophe aos r.cins fleugmaticos.

L. B. interrompeu desta modo:—E' preciso almoçar em Braga. Lembro-lhes que e

necessário pedir no botequim café forte; não se pedln-do do forte, dio-nos do fraco. Eu tive a felicidade deapanhar este segredo de cafeteira a um admirador dacivilisação bracharense no artigo «botequim.» Disse-maelle, perguntando-lho eu so os cafés eram bem servidos,que não havia mais que pedir café forte, e davam porum vintém uma taça de café ao pintar.»

Com esta consoladora noticia, sentimo-nos espirilua-lisados. A certeza do café forte deu-nos alma. J. B.veio sentar-se comnosco, e discorreu largamente sobravariidades de locomotivas que vira por esses mundosde Christo.

Estávamos no zig-zag a uma légua de Braga. Encon-Iramos ahi a Diligencia parodiando em antithese a bal-lada: Os mortos correm depressa. Alli, alguns vivos,para não reahsarem a bailada, vinham a pé. Fez-maimpressão uma mulher incarapiUda na almofada «im-perial»: vista lá e*m cima, hirta de frio, com a cabeçadebíixo do br«ço, dava o ar triste de uma esgonha nopico d'um fragoéiío. lia visões inimorredoiras I

Dihi em diante, nào conheço em Portugal nada maisbello I Que luxo de arborisaçâol que verde Uo graülosoo dos campos marginaesl que borbulhar de águas tãoclaras, e que balsamica fresquidâo a daqoelle »r! O sollastrava os cubeços dos montes, coava-se nas copas daquebrada, mosqueava o chão, e prateava os bagos doorvalhol Bello, meu Dousl é bollo o que fazeis, se ohomem nâo «usa mutilar as vossas obras, & titulo deaperfeiçoal-as I

Altos iam os nossos espíritos imbebidos em medita-ções silenciosas, que nâo se escrevem. Desta altura ca-himos, quando clncoe ta badalos, como em vasta olll-cina de caldeireiro, nos annunciaram que estávamos emBraga I

Olhei... tí quatro homens de capots a correr para aprimeira missa: era Braga efieclivamente 1

(Contínua.)

Page 2: Siiü yggj $gjfê&là iNNO XIV QUINTA-FEIRA 7 DE NOVEMBRO DE ...memoria.bn.br/pdf/090972/per090972_1867_03431.pdf · yggj_$gjfê&là Siiü iNNO XIV QUINTA-FEIRA 7 DE NOVEMBRO DE 1867

CORRER) PÀÜLS5TARO

Preços de eafés-twsM nfáiaSuperior

' 5í520—6JOS3—ãJláO |

Bom «1. B te») 4$7<X>—5^00-õjlCO j ^j—,->R ein 1* 4íOM —õiOOO—í íãflO j

^Oídlaario 3íír>3-ií^"J>-3P>) i

Preço» de algodão em r a rua-'-ir no ctiii:1. a ca aluais "KO' |2." Si&yJl&íãX'3.» 9ll(»|

Ibor atüaga »o dTa qos mlriT»; mitoa » õtíUs^Io I -Ao chefe de policia.—Commanican-lo a

íe paaàal í íís vil» á cinlisKij da séíoãa a d» h j Jeroi5tã0 que o tenente José Rodrigues de Li-i,i:jlJi- ., . - ......... c^i.jaii-Ua. P«dio do cargo de 2.= supplente do de-

£»j»dUTi i enteada, legado de pobeia de Araraquára.rias ascestiii-1 _Ao mesmo.—Remettendo o oflicio do 1. -.r une *,.rada. s j~ psTO

a íipriulo aítidi s preãn in nus propr:ss e o (jaabõio ias ias.?ru Shhú a3 resamo fiel iis làfeú í ia irotnitm ianora pbüasapnia: .

«—Qaináo, pelo causo impetaôso ias revoleços oa-: aasas, íí toma íoáispeasave! qos qís P-><"j «pedaea m'ttjjj pcütóeo}. qo.» ô príaíes a 22 oaUro povo. t

do corrente, em qae o cidadão Raphael deAbreu Sampaio, pede ser exonerad) do cargo•Je 2. z supplente da subJelegacia do 2. ° dis-tricto de Campinas, psra fazer a competente

ipropuSla._Ao inspector da instrucçáo publica.—He-

PETIÇÕES DESPACHADAS PELA PRESI-DENCIA

Dia 5 de Novembro

Manoel Antônio da Silva.—A' thesouraria defazenda pari deferir conforme as ordens quetem.

Henrique Geraldo Muniz.—Ao sr. inspectordo th-"S''Uro pr 1 vincia!.

João Francisco Pereira.—Informe a thesou-ratia de fazenda.

João Lite Moreira Cezar.—Como requer,

L^q^dítóraittiíT^sepmçâa. . \ ^ mtítula Io -Breve notkria sobre o un-: disposição do artigo 123 da lei n. bU2 de 1917 7 , • r«D«eolham* «a» «^**™"'"S™'periodo Brasil em 1865. que foram remetlidos de Setembro de ISdU.

^Çi*SrirrS!â ffiff£«f«S pelo exm. sr. ministro do império. José Galvâo de Barros Franç. -Informe oS : í ££ 2b£ ?S?CrViior'-!* .& i-«i- H -Ao mesmo.-Para que. observe a regra sr.mspector da thesourana de fazendatssiaalieaiT^çaa d-.-s dirâtój provém us^sa- 2eràL 3 resn,;l0 das licenças aos professores, Joaquim Cândido de Nasconcellos.—A lhe-

iai. i

Movimento social iTAniericri. no ultimoemanei do século XVIII't4« latímínn; çaa a«i*s oiraw-p«w»eui;.»««»r oerar 3 respeito das licenças aos p™W*^£~^£r^a^^ll por quanto quer a licença seja até 15 dias

t.iTii, o pavoroso ep.uphk. i iMrtídj aser*Tidio,«w- sujada*, nos.» «»» JJf»^J

- §, e T;Ur._ . qaeT Se;a maior,em nem uma das bypothesesseSSSSSÜ*ÍKífio -1&! SSSS5; I «w-itato., ê , J o ^a !«• P^* ««*»«»: I **** o espirito do legislador em reterencia aos_^J3Eú£frdu o itiau do iriag,i3o ; »UfltiH,eoU> dcl S"^35^^ 9°". ?'«»d0 °,m f ^af ! vencimentos d .s licenciados.

1715 «ve^fiet», . | « iasvi, d, sa? nbd^ *__2?™^*_?_- \ _A„ mesmo. -Communicando que nomeou ,a Paes. daiüe do corpo provisório.

Padre Cassiano Rodrigues da Silveira.—A'asina, duranie a ausência do tenenle-corbnel ilbesouraria de Fazenda.

IR dri«o Carneiro déCamargo. Anionjo Pedro da Cruz.-Yenha por uiter

.. --ti'j por ;;.•;.*.;•! 3% ümiriji«nsidâ bnlbialí í»-s ínt^ügíflciü dí asns üsíío3íí.dija tíííííí &« grilhõa 4i íáíríTitars. » cs«j ri-díoiá Ei-af--i,.i^3 io proií-üío,'- inojalíçia dodirdlonu T55i.i Jí as poro, s pròeUmisã-i n Iibsrdsd».

A. Aaiariea *ri as £2í:obn i-upaudo do grsaiií.or-s

_ )SJíiQJO 32 T013 05:1301

q o direi.i dí o darrabir, -. í,:zjí\í>A-o no< ranisoUsobrasstei printipioi,. eorganisaüdo m poder ao cjpitai Joaquim Antônio ue Alm

laíamiqasmii! tontiaUate lha puiç* pirisaass | inspeclor da instrucção publica da cidade dií gafio-ji a feltcidide.

souraria de fazenda.Dia 6.

José Emygdio Ramos Junior.—Informe o sr.coronel coiiimíndante superior.

Joaquim Moreira.—Informe o sr. comman-

nua na-im

:>. Eosbra p^ros o re i —Ao mesmo.-

Qaeaáea iqQíllas aarseni 1 e^ríi d alfot5 asiiMií,—a 01 íõíqIos par-; niami mção risoo.oada ípreadãrain squetla

sobra tqaslii tí.sh : '.So nobre a migaslosi filtíTii ? E qae roj;; TíUdor pr»i'.55i ses fioaücos pnnuoos díCromw*! a |ei pronncial do corrunte anno, acliam-ie e:-i-o Dm da wüuresa-i atolaraoda, íos av-.iinúi' {-mf.,ra- a5 ,-.a|eira5 ,ie aue lr,tj em seu oflicio chefe de policia.P-íoa » josu sasetptibilidade dos poros livrar. 1 toooi '

estas bani dos, a tolos esses aventorairos,—o respeito | «e

il:riTi-:-:apíi-üiu: tJ^üipiíüaio, «mriünacr*p3ta ia í^aitü asassinadosa -oúl-xi:— EicriKi I

Atordoa' A.'*>"!oa iísiíperjiYa! ; lormsatoio s-oiídídaíVave o qa'»l a Eoropi 1 irrüUTi nas praçu poblíen,.

Declarando qne em execução .media do seu comm-jndanle.José Ignacio de S-jusa. — Iolorme o sr. dr.

unetas as caleiras ne quine 16 de Setembro próximo li n í

Atordoa, san^nso-sa iosnâtda da yüi até snlio ai-toah.cida: era ara opfo dè progresso t etríliuçáoqae a diisiiTi da saa«. {idigis;ari uon voz poierouqae lhe Draiara onturg:, * om braço mystóriosoqa«lhe pirtrs 33 elos d* cadíta qoalhe tiihii 01 moTimea-tos: é \tí a lióeriíde ê a tíia ii zraad? fa-n li» !icia'; éo.U;j qae, poraunndtrír/pranleo eoDjontoduaípira^õis reaíisadas cptn o io&aito dos sonsos ÜíiüIoplaoundó pela iasírais^o asgrand«s m*xia»ajqo!formam o doto código do b;íío porqaa to-dai a r-:;..it uio derager, iJeatiScad-vi n"aa sviibolo oníco,— 1eíoafl«p»eão de todas as eluses,—a fraternidade é.caaiaianluo absolaU de todos os espíritos qoe seiuso-cnm n-aía-Io da pahm arreaseçada ai mondo do altodo CíiTifio. .

Aíí, tmqoelHidu do aáariçor, qoando o ChristoeimeaUTaeoa] o sea sin^iai uLisíi do edifiéioeffl qo.2os povos batiam de Ur oo {ata«o o sea destino,—ali,qiiaòo se dísd-jbfiTi dos Utiios diriaos a lei ds Redeaip^io pi-a tnos osopprimíio»,—ali, naqaelle novoSuuy. por entre as convaleões de uai sociedade qae sederroem, qae t'u immirgir-se d'ucd abrsmo a co-óido sea Império,—o b r<^od» baaaniJídeerj embsladopela niio lamínosa do beilo, e as gerações qae j«iamadormecidas, tinaam o rosto v-eialo ao s.Dgoe qne êipadàaiva na locta do império romano. A morte doChristo foi a nesrologu da etcrr.i lio

I ilei, a hoerdade l'i apr-nsa,i a difína lei do p."ogre>sO?

Qaem, sinfim, de todo3 estes elámaitos impuros con-Uídícvonoa e sém homogeneidade, deste povo hetero-

jeito, eonsabstantíado em mildiversu formu, d im-imensos colonos «negadosdásqaalro partas do mando.! pole improTisar d'om para outro dia ama naçio admii rirei d'anijde? Qaem? O geaio aUevido dó secolo

jim: a igniçâp secreta da liberdade. O povo Jos Estabs

i Unidos nascea d'ama idéa; ê 1 força e a grandeza a'ompensamento. Nos demais povos, ha uma raça, e ahi

' sxiste um principio,—am Uçd de sangae: as-, pnnei

j pio é-lhe pátria, dá-lhe Tida e personalidade. Tirae-o.I e o poro desappirece.: Para aquelle qae tem interrogado nos seas actos e nas

raras confidencias qie nos d^iaram os funlaiores dai repabica americana, a saa genealogia intelleHual è fa-

cil de estabelecer. Derivam evidentemente dos livresI pensadores e dos poblicistas inglezes dos fins do secolo• ivin, revelam-se nas tradicções, no metholo e ms ha-l bitos espiritoies dos filhos rTAÍbion. As soa? relaçõesj com a França datam d'uma epocha posterior á mapifes-'

taçao de seas principios, qae mais tarde se prornaigari^m, embora sem a expedição de Ia F^yette, eda esta-Ia de P.artkliQ, de Jefferson a de John Adms em Paris.

A inüaeoeia dos pbllosophos francezes quasi foi in-uns vel aos seas espiriios, ídmittindo qaj operaram na

A:,na Tiiercsa de Jesus Carvalho.— Pa-

em .o e 05 respec- j Padre .Manoel Fernandes Sampaio.—A the-

tiros professores somente com diréiio a orde-;souraria de fazenda,nado da jubilação qne obtiverem confirme ajliquidação a quese proceder.—Ao mesmo.—Commonicando-lhe que ap-. Deolmda Bueno de Aguiar.—A suphcanieprovou a proposta de Luiz Nicoláo de Barros: deve ser paga do ordenado marcado em lei.

gue-se.

Lima, para reger por contracto a cadeira dej . r

O século svhi rev-rloi aos amirícanos a palavra qae { Americi antei da epocha em qae se pactuou a alliançaroloa emo oada ramorou nas plagas de occeano, do j franceza. Póle mesmo dizer-se sem temor d errar, qaealto dosffazaedb» do Golgotha. A liberdade, santo \ nio tiveram influencia alguma sobre o pensamento queorvalho que rociou de fraganc.osa laz ts flores emmar-1 presidiu á for macio da constituição _ americana, nemcháâdas de tio nobres aspirações! j ms leis qae foram o commentano da Declaração, e qae

É naqu-lus selvas, mudas aos hvmnoi do homem, | i parte o thema penal,qae Jefferson aproveitou dos pnn

Domingus Gomes Flores. —Vista a informa-primeiras leltras di frégueiià de Iiaqnaquece-Jção pague-se.iubi. licando dispensado dn exame de que' Joiquim Corrêa dos Sanlos.—Sim.trata o regúlaraenio, por já leW prestado. Joaquim Floriano Wanderley.-Informe o

—Ao administrador do correio.—Para que sr. dr. inspector üj Ihesoufario de fazenda,inf.rme s.ibre o pedido d 1 câmara municipal Henrique Aflonso de Araújo Macedo.—In-do Jahn, datado de 9 de Janeiro do correnie. forme o sr. dr. inspector di thesouraria de fa-anno, acerca da creação de uma agencia de zenda.correio naquella villa. Antônio Rodrigues Velloso Pimenta.—A' lhe-

nobilitindo a fraternidade das cr«nça«, onde retinia oe-uhdo do azorragoe, onde echoava o grito da mãe a(-flictaqainJo lhe me.cadejavam seu* filhos, via-se er-gaer, por entre os alvores de ama aurora de Redempçáo,

'a bandeira qae acclamava am povo escravo em rei

e tremular no espaço atravéz am frêmito magestosoque fez recjsr a Eiropa deslambranlü-a 1

Era a rsgtDer^ção!O invariavíl fundamento, o ponto de partida constan-

te e uniforme de todos os povos, e de todos osprincipios da philosophia, e a idéa da liberdade. Comopoderiam boje os altivos descendentes de C-zar, cons-iitaireaj-se sem repugnância legisladores de ama ordemde cousa;, sem qae nobiliíasstm primeiro a esoaiaemp:ó! úi grande reforma popular ? As situações tem umalógica suí generis: o povo conhece qua o poder abso-luto, qu< ia iLupenosis exigencus da soberania que sóelle pode dar, se tendem a gremial os no despotismo, éum suicídio lento do3 seus ureilos:

Em l""ò, dous annos antes da morte de Voluire e deRousseau, no momeoto era que 03 vôos a as cspiraçcnsde tantas cor-ções generosos e de tantas gloriosas iutel-ligeucias, se exhaUVam para o cea, qu*l aroma sabtildo cahce de um lyrio nas azas ethereas da aragem. ame :ho polerosoe sympathico despertsva, nas exlremida-d;s do inundo, dous povos:—o povo francez e o porodos Estados-Unidos:—doas naçôrs estranhas', e diremosqaasi epposlas urna á outra pelo caracter, pelos costjínes. pela linguagem, pela! tradicções, pelo interesse,p:fj clima, umratii-ie em fraternil abraço, e formavamum íó povo ou antea um só exercito,—o exercito do dire..'k->)_;QYergavam a tarda de soldado, militavam ptlamesma ciusa, ederram-iva seosanguejno mesmo campode batalho.. Foi um abalo electrico qne, de um a ou-tro pólo, fez tremer as gerações. Sublime arrojo ! santaembriago-jz! rápido momento em qae ao clarão deum relâmpago divino se inscreveu no bronze da arnafunerária dos séculos a lenda de am captiveiro, que illuuiinouem borbotõ.-s soberbos de laz todos os espirírr.os, e que a humanidade coatacomo o mais celebradodos «eus anmversanos!

O nascimento e aíorajaçio da republica americana énm destei raros instantes em que o homem af.inge aomaxin.o gráo de heroísmo e virtudesonhada pelo Creador. Nio ha époeba nenhuma no passado que mereçaser-lrn comparaJa, nem aconlecimeuto que lhe sejaigaal em poesia, em magestade, em grandeza.

Todos 01 grandiosos espectaculos da historia, todoí01 grandes assumptos qae o tempo offerece :-. aclividadehumana, isoladamente, e de secalo em século, como s*fosse avaro deprodigio«, nenhum tem a espantosa magestaie deste qaadro, bifejalo por am çuid dhinum:uma guerra emprehendida pela justiça epslo fraco con-tra o forte em face das conquistas pacificas da industriae da scíencia, das lucus da tribuna ao lado do crusarsangrento das espadas, um* n.cionalid«de a crear, ins-tituições a fundar, cidades a eJificar, tribos selvagens aciviliiar, nova fe e novíssimos dogmas a proclamar-lhao triumpho, a llberd.di e a independência a confirmar,n'uma palavra, corajosas voutaies dignai damissiodeinspirar, d'apostol,sar, de governar.

Franklin, Washington, Jefferson,—eis a triologia Iamino;. qae irradiou os grandes clarões da liberdade nafamília americana: eis os caracteres mais irreprehensi*veis que tem honrado a humanidade. Possuem essa bel-leza moral qae é um como que esplendor do bem eaaureola da virtude. Dis paginas daquella b.btii qaeu:. :. •¦ em boaissimas dootrinis os corações da fimiliado novo hemispherio, resalta a laz para e eterna dobeilo: satisfazem a consciência e iulciücam os espíritos,e dos primeiros códigos históricos é aqntlle o qus me-

cipaeide Beccana, foram inspiraçio original e aa-cional.

Uma das gravíssimas questões, qoe maito honram osamericanos, pela maneira com que foi tratada, foi aqoestão religiosa. Duas palavras sobre isto :

O que os philosophos tem atacado nas religiões dasua epo :ha, será o sentimento religioso em 11 ? Náo ;nunca conceberam o louco projecto de refazer a nature-za humana. Longe de contestar a legitimidade áetUinstineto tio ind as tr activa I em nos como a dor e a espe-rança, é preciso confessar que a maior parte delleseram deiítis. O que elles condemnavam era a pressãoexorbitante, tyranniea, odiosa, que a classe theocraticase tinha arrogado no munlo social, a custo d'um ele-mento moral, que só por si é lei e direito. Em f ace dosesp' ritos livrei de quaesquer prevenções, essas longaslutas só intentavam um fim : banir a idéa religiosa doEstalo, onde polia ser causa i'anarch.a e oppressio,para retomar na consciência individual o logar modes fiao as seguro que lhe assignava a in3Qffi:itncia da certez.e do valor uecessanamente bypotetlco da soas afíirmativas.

Eis aqai como Jeffirson traduzia este dciídera'umn'um projecto de lei que os legisladores dos Estados-Unidos adopuram miamraeT^nte;

« O congresso nio poderá fizer iienhumi ki relativaao estabelecimento ou prohibicio a'jma re;ig'ii.>

E>ti breve formula contém a unici garantia legalqae consagra e protege o grande principio da liberdadeUe consciência.

Em França, sob a influencia destas preoecupações ('os discursos de Mirabeaa sio uma prova exbaberante)as assembléts traduziram aiuelle pjojecto desti manei-ra: clíihgasm será persegui io p;Us sais opiniões reli-gios.scomtanto que das suas manifestações não prorenhia menor alteração da tranquiiliJade publica.»

(Conlinúi.)

ACTOS gjjjjgjEXPEDIENTE U PBESÍQENCIA

DIA A DE NOVEMBRO DE 1867.—Ao inspector da lhesouraria.—Remetien-

do a cópia do aviso expedido pelo ministérioda guerra em 31 de Outubro próximo passado.—Ao mesmo.— Mandando pagar sob res-ponsabilidade da presidência ao delegado depolicia do termo de Capivary, a quantia de263©220 rs., que despendeo com os soecor-ros prestados aos indigentes que alli foram ata-cados de bexigas.

—Ào mesmo.—Mandando lavrar o conlrac-to de que trata no oflicio de 31 de Outubrolindo, licando o mesmo conlracio dependenteda approvação do exm. sr. ministro da agri-cultura.

—Ao mesmo.—Mandando pagar sob a res-ponsabilidade da presidência, ao delegado dotermo de Porto Feiiz a quantia de 586C220rs., despendida com soecorros aos indigentesatacados de bexigas.

Ao mesmo.—Ordenando que fica registraros ollicios que dirige aus exras. srs. niiuislrosda fazenda e da justiça.—Ao 'Ir. Bjrnelly. — Remettendo a cópia doaviso dirigido pelo ministério da guerra em 2.Ó.de Outubro próximo passado.—Ao presidente do Rio de J-joeiro.—Accu-sando u recebimento de um exerapUr do rela-lorio que lhe foi apresentado pelo i.° vice-presidente daquella provincia, e outro apresen-lado a assembléa legislativa provincial— A câmara municipal de Tatuhy.— Com-mumeando que não pode ser satisfeito o nego-cio de que trata ern oflicio de "2-2 de Outubro,por não ser da competência da presidência.—Ao commissjrio vaccinador provincial.—Gorrimunicando a nomeação do dr. JoaquimFloriano de Godoy para commissatio vaccinu-dor da cidade de Jacarehy.

Ao commandante militar de Santos.—Orde-nando-lhe que remelta a esta c apitai para serinspeccionado o menor Benediclo Gypriano,recrutado em S. Sebastião pára o servtç« daarmada, e actualmente existente no arsenal da-quell-i cidade.

—Ao-juir de direito de \raraqnara.—Re-mettendo para sua intellig-mcia. e em respostaá consulta do oflicio de 2o de Fevereiro ullimo,a cópia du aviso de 31 de Agosto de 1861.

—Ao juiz de direito de Santos.-— R^sponden-do ao seu officio de 28 du mez passado, que fi-cam nesla daia expedidas ao aüenle dos paque-tes a vapor nessa cidade as ordens pelo mesmojuiz de direito solicitadas.

—Ao juiz municipal da Limeira.— Commu-nicando a nomeação de José Joaquim de Oli-veira para primeiro labelüão daquelle termo.

—Ao administrador do correio.—Para queinforme sobre a maieiia do oflicio de 21 de Ja-ueiro do correnie anno, em que. a caman mu-nicipal da villa da Piedade pede a creaçSo deuma agencia de correio naquella villa.

—Ao inspector do lliesouro.—Remeilendoo oflicio em que o administrador do hospíciode alienados apresenta a conla da despesa re-lati va ao mez (iodo, pira que a mande examinar,e julgando-a legaa mande pagar.

—Ao superintendente da estrada de ferro.—Reineiiendo-llie para os lios convenientes a có-pia do olücio do engenheiro fiscal, datado de 28do mez findo.

—A câmara municipal de Jacarehy.—Paraque organise e remetia um orçamento dos re-paros e melhoramentos indispensáveis á pontesobre o rio Parahyba nessa cidade.

—Ao capitno João da Cosia Gomes Lei-lão.—Agradecendo os serviços que prestoumandando fazer a expensas suas alguns repa-ros na ponte sobre o rio Parahyba naquella ci-dade.

—A câmara municipal de Apialiy.—Para quemande examinar a estrada de que trata em seuofficio de 11 de Outubro findo, e remetia oorçamento detalhado da despesa a fazer-se comos concertos e reparos de que a mesma estradanecessita.

zour.<ria de fazenda.Albino de Oliveira Neves.—Informe o sr. dr.

chefe de policia.José Antônio de Lima.—Informe o sr. dr-

chefe de policia.José Antônio Pidalva. — Inlorme o sr. dr.

chefe de policia.José Rodrigues Machado.—Em vista da infor-

ruação do sr. dr. cheie de policia, nâo tem lu-gar o que requer o supplicante.

Miguel Luiz .preso).—Informe o sr. dr. chefede policia.

Uelüno Arouche.—Informe o sr. dr. inspec-lor gerul da instrucção publica.

José Machado Pinheiro Limarisnno Galvâo Bueno.—Informepector do thesouro provincial.

e Carlos Ma-o sr. dr. ins-

km

julgando-a legal, e nos limites do orçamento

S. Luiz

O abaixo assignado, lendo sido eleito pelosseus companheiros p diticos para chefe do parti-do liberal d'esla localidade, vem por este modoagradecer essa prova de estima e confiança ma-Qifeslada por seus amigos.

Conhece o abaixo assignado quanto é impor-tante. difficil e espinhosa a empresa de que sevae encarregar, pois vendo o seu partido ape-nas em embrySo, encherga entretanto o partidoconservador grande e poderoso ; estas conside-rações, porém não desanimam ao abaixo assig-nado que, encontrando constância em seuscompanheiros, apoio do grêmio central, e dogoverno naquiih que fór licito, pretende ven-cer os grandes óbicese conseguira prompla res-taüraçao do parlido que o colocou á sua freute,provando assim que tem em grande considera-ção a honra que mereceu de seus amigos, e pro-lesiando envidar iodos os esforços para o en-grandecimerilp da política c para os fins a quenor ella se pretende atlingir.

29 de Outubro de 1867.Lúcio Lopes Figueira.

Abolição

Plutót Ia mort que 1'honte et 1'esclavage.m em humldo cárcere o sentenciado,Tendo o p5o negro escasso ministrado ;E Rotta a gotta a agoa o condemnado.Assim oma pnpnlaçào escrava,Pa«sa cabisbilia e miseranda,Com as cadeias ignóbeis manietadi.

Passa e curva Ia v -e bradando,Contra o século actual indignada ;Qae tem a sua liberdade coaretadâ.Clarxa contra os que a lem corado,E p'lo szorrague o ven-no infiltradoNas veias tem, a dôr o bnte armado.

E*coada a razào lem torturada,E a machina do castigo até a osiada ;Chega a dilacerar-lhe as carnes,E cruciadas a dor a clavicula estala.Jai ahi como fera irflatninada,Espera a vingança qoe aguarda.

Page 3: Siiü yggj $gjfê&là iNNO XIV QUINTA-FEIRA 7 DE NOVEMBRO DE ...memoria.bn.br/pdf/090972/per090972_1867_03431.pdf · yggj_$gjfê&là Siiü iNNO XIV QUINTA-FEIRA 7 DE NOVEMBRO DE 1867

f

'

PXnosta ao leilio como uma -limaria,

„híiân'«t. século j W.«"'?/.

Suieita á mercancia e degradada.Espera a hora da regeneração,piS vr nivelada á humanidade,Com direito jüBtigae com razão.

He Deus a epopéia christianissima,Perfumes evangélicos transluzindo ,Aconselha o solTrimento com re?gaç5o,Com na- f"'ernal e com hura,1Jdade >Que o triumpho breve a aguarda,E ha de ir soar à sua morada.

O sol dispontando lá na montanha,E' sol da liberdade está chegando ,Da, brenhas as trevas espancando.Com a coroa da liberdade vem toucando.E _ft no topo social sempre altanairo,Sòaogritosonoro-libertandol...

Breve o dia radiante ha de soar,Dispontando entre celestes -harmonias ;Enobilitaráseman:irchia7 1..E virtuosos seguireis com liberdade,Na estrada da vida com harmonia;Assim dourando os f_st<wda mpnarchia ? I...

Oue so desvende dos olhos a cegueira,Para nào ir sepultado no abysmo ;Eite grande estado e seu meçhanismo ? 1...Oa. não seja abolida a legislação,E deslmbrada venha a reforma em luz ,Sacrosanta abolindo a escravidão.

José' Joaquim Martins Guimarães.

—a tosse em tbisica—nem a rouquidão em as-llima, se desde logo em seus princípios forematalhados com esle balsamo vogêloí suavisadore sedativo; seus benéficos effeiios são prompta-mente executados nas enfermidades dos pul-mões; dos vasos bronchios e da pleura.

BitEstá a concurso com o praso de seis mezes

a contar do presente edital o logar vago dePiofessor substituto das cadeiras de Latim,Francez e Inglez.

Nenhum candidato poderá ser inscripto semque justifique previamente perante a directoria:

1.° Ser cidadão Brazileiro.2.o Maioridade legal.3.° Moralidade por meio de aileslados dos

pamclios, e folhas corridas etc.4.° Capacidade professional.Secretaria da Faculdade de Direito de S.

Paulo 11 de Julho de 18117.J.M. deAvellar Rrotcro

Secretario

PlfWnOtlOS BE PAUTEQUE SO' SE ACCENDEM NA CAIXA

O uso destes phosphoros oITerece a maiorgarantia contra o risco do fogo, porque elles sóse accendem pela fricção no lado da própriacaixa.

Elles possuem lambem ouiras vantagensmuilo importantes sobre os phosphoros com-muns; entre as quaes as seguintes :

Não contam massa pbosphorica c enxofre ;Não lem cheiro;Não süo venenosos.A' venda por atacado e á varejo pelos preços

seguintes :Caixa 60 rs. Dúzia 700 rs. grosa 7_)Q0Q

réis. Ditos, caixa SO rs. Dúzia 800 rs. Grosa8_?-l)0 réis. 12-12

46-B.UA DIREITA—46

Oliroiiica litteraria do Saol^aulo

Retkospecto do anno de 1866_. «_• IJiríco ffi-viiigli

1*35.000 o vol.Em casa de Garraux e Companhia e nesta

typographia. ___

cravosCompram-se de doze a vinte annos, paga-se

bem, rua Municipal n. 47. 6 kManoel Peixoto Pinlo.

____B^j_jft_(5____BJ-li niã__i

V:W

Um remédio vegetal assombroso

Afinal chegou-se á descobrir na essência con-centrada d'um produeto vegetal, um cfficassitnoremédio positivo, conlra Iodas as enfermidadesprecursoras da tisica. ,

A arvore da saude, pois que assim verdadei-ramenle é que se deveria chamar, dnqiial se ex-trahe esle inestimável tliesouro, é a Anacanni;ta do México, e o « Peitoral de Anacaliuita, .forma a preciosa composição que alcança sem-

pre a victoria sobre as enfermidades inimigasdos oruaos da respiração.

Jamais houve remédio algum que se fizessedentro em tão pouco tempo tão universalmentepopular. ,

Os «ratos testemunhos dos corações agrade-cidos,°que padecerão de tosses, esqu.nencias,rouquidão, i.dlammação do peito broncbiles,mm calarrhos, constipações, ih.sica etc,aOWI" ,. ,: _„i_.,ron íIp tniiHS asS

q

Amanhã, 7 de Novembro, celebra-se missa naVeneravel Ordem Terceira de S. Francisco poralma dos irmãos fallecido-, convidamos ato-dos ns irmãos a comparecerem.

Consisiorio da Veneravel Ordem Terceira deS. Francisco, 6 de Novembro de 1867.

O secretarioPereira Coutinho.

e recebem cada dia aos centenares de todas asuatro partes do mundo.

__Í_5S_»Q_«'_______.

Febre e Sezões. Curas ndml-raveis

Odr Egbert Simms, antigamente um dosmembros do Collegio Medico de Philadelphi»,e presentemente um dos médicos o mais popu-lar em Minnesota, escreve a um amigo emNova-York, que as Pilulas Assucaradas de Uris-tol estão produzindo maravilhas naquella re-

gião em casos de febres e sezões, e febres bill-osas e intermitlenles. ~ F ¦

O extracio seguinte de suas observações loipublicado com a divida permissão do tal amigo,aquém fora dirigida;-Coriíõ vmce, sabe, eusou mui pouco amigo de remédios annunciados,e principalmente pilulas; a maior parle dellas

para nada pr.-stão, c muitas são perigosas.Porem as Pílulas Assucaradasde Bristol, lor-

mão uma honrosa excepção.Não. se podia desejar melhor pílulas para o

uzo de familias. ,NUo ha, segundo não me engano, cm toda a

pharmacopeia cousa que com ellas se possaamparar, nem isto ainda é tudo; as qualidade,antibiliosas das pilulas as loruBo um remédioPositivamente inestima vèlpâra a cura das febresbiliosas e inlermiiientes e sezões, tao communsnesla latitude. „ ,

Eu as achei de uma eflicacia excellènte nocurativo de febres, calafrios e sezões.

Ellas são tanlo tônicas como apencnles, eMém ser administradas com grande vantagem,naquelles casos cm que os pürgat.vos drásticosnoderião ser altamente perigosos.

Elias se achão mellidas dentro de vidrinhos,epor isso conservão-se perleilas em iodos os° 'Em

todos os casos aggravados ou provenien-tes d'um eslado impuro do sangue, a . alsapar-rilha de Bristol, deve ser louvada conjunclamen-te com as Pilulas.

Mi«i^Sí\ «!_ti „V r^iai^iV"

^glm

€__

íhia (Iô llosario esquina daTravessa ã (Io legiò

Vendem-se paletots de casimira de còr de14 JTOOO para cima ; calças de casimira de còrdc9$0ü0a 10«j?000 ;—colleles de casimirade côr e prelos a 68-00 ;—diòts de seda a7^,000 ;—coitos de casimira de còr para cal-ça de 8_i000 á 9556000 ; dilos do seda para col-leies de SffiÓO.O á C$000 ;—ceroulas de li-nho a 2_)5-0 cad.i uma ;—camisas de llancllabranca e de côíá 3$000 cada uma e 30p00 ádúzia ;—paletots de alpaca de 8P0O á 1_#000 ;ditos de brim branco superior á 7_)Q00 ; dilosde seda de 23*000 a -(.$000 ;-morim fran-ccz de superior qualidade á .00 rs. a vara ;dito inglez á 7®(100—á peça de 24 jardas.

Encmitra-se na mesma casa um grande sor-timenlo ('e calçados para homens, senhoras emeninas, recentemente chegado como sejambotinas nacionaes de bezerro de solla grossa efina para homens á 7-7TOOO; ditas inglezHS desolla forte á 6©-ÒÜ ; ditas francezas gaspeadasa 8$>000 ; botinas IVanc zas gaspeadas de ver-niz para se ií li o ras á 5_)Ó0O ; dilas enfeitadas egaspeadas de verniz á 6.«_000 ; ditas de cores epretas para meninas á 4_)O0O.

Também se vende cerveja ingleza ligitima deBass & »',.a engarrafada por (Hilers & Bell) _8©500 á dúzia de garrafas.

A salsaparrilha de Bristol, e as pi-lulas vegetaes assucaradas de Bristol,tomadas allernadamenle uma com aoutra; curão com a maior prompli-

— | dão, Ioda a casta de ulceras e chagasantigas, moléstias dos ouvidos, oph-thalmia ou inflammação dos olhos,debilidade geral, rheumatismo, tu-mores e _fiecc.es cscrofulosas.

Garras para filiaNa rua Direita n. 9, casa do Vapor, acha-se

em grande porção, e por preço como nunca seb

vendeu 6-5

!*rFeirou© ImpenaAcabou de chegar uma nova remessa deste

afamadu oleo 12—11,0—Rua Direita—46

W. D. Pitt.

_r_les_oT,on rrolessaraPrecisa-se de um, de bons costumes, e habili-

tado para ensinar í." letras, francez, e geogra-phia, na chácara de Lucas Queiroz de Assumpçãodefronte á praça do Mercado, portão de gradesachará com quem tratar.

6—3

ANTÔNIO CARLOSGOMES

Do conservatório cie MilãoAcabam de chegar directamente de Mi'ão di-

versas composições deste insigne maestro bra-sileiro, das quaes apontamos algumas parapiano c liara piuno e canto, a saber: da opera

SE-S \-MlNGADiversos pedaços para piano, e para canlo e

piano.Quadrilha Se-sa-minga.A Cachoeira, linda quadrilha.

LalalayA. polka caraclcristicaEsta ullima composição Lalalayú-é de um

effeito prodigioso, de muito fácil execução eum dos primores que lem produzido neste ge-nero o distineto maestro.

Além dessas peças acima, chegou um grandesortimento de musicas para piano de differen-tes autores, as quaes se acham a venda.

N. ,-RUA DA IMPERATUIZ-N. Achegou lambem a engraçada e bonita polka

Capenga não forma.

Uma senhora de elevada posiçãoesposa d'um dos principaes homensd'Estado da Inglaterra, diz , « Devi-(lamente recebi a caixinha contendoa Água Florida de Murray e Lan-man, que vmrí. teve a bondade en-viar-me. Eu já tive a ocçasião de

provar o seu grande mérito, e achosèrum delicioso períume, ainda mui-to mais mimoso e delicado, do quetodas as mais preparações para o tou-cador, de que até aqui tenho feitouso, por conter em seu delicado eesquesito aroma, uma perfeita e ad-miravél analogia com as verdadeirasflores naturaes."

6„ô sIAs pessoas que fizeram encommendas de vo-

lumes anteriores e assignaluras do presente vo-lume podem mandjir procurar no escriptorio do«Correio Paulistano».

UNGUENTO MORELRemédio maravilhoso para curar

todas as chagas provenientes de feri-das, talhos, queimaduras, abscessossyphiliticos, frieiras, dentadas etc.

á 5$000 o rolo.Vende-se nesta typographia.

III®

€A

33o "Brasil

por •ROBERTO SOUTIIEY

6 vol. 25$000.Nesta typographia.

Na rua 25 de Março n. A., vende-se superiorleite a 120 o copo e a 200 rs. a garrafa. 5—1

_______._<___>«

©iir© c praia nacioAiiacali-iitn a*citoial

Uma simples tosse pôde chegar a ser mortalse não se atalhar á lempo; porém evitar-se-hacompletamente o perigo fazendo-se uso mime-tlialo da «Auacohuita Peitoral, » a qual median-Ta sua benéfica influencia faz ceder rápida-menle a irritação dos pulmões e garganta, e

restabelece sua acção vigorosa, regular e sau-davel. ,. , _•

Os que dizem que a asthma e incurável mui-to se piiK não. ..

Essa foriificante composiçHo vegetal subjugaessa aíllicüva moléstia, ainda mesmo quandodebaixo das fôrmas as mais obstinadas e aggra-v_tnt(_S i *

As anginas nunca terminarão em bronclntes

c estrangeiraCompra-se o ouro á 15 por cento e a praia à*

10 porcento de prêmio.NA RUA DO ROSÁRIO ESQUINA DA

TRAVESSA DO COLLEGIO

Club ScienliOcoSessão de encerramento hoje á larde na rua

da Freira n. 18.Convida-se ao corpo acadêmico para assistir

á distribuição de diplomas.~Haja toda a cautela a certeza de

se comprara genuina salsaparrilha deBristol.

Novas composições musicaesDO

Maestro A. Carlos Gomes.SanfAnha Gomes recentemente chegado de

Milão, lem á venda as seguintes composiçõesmusicaes de seu irmão artista do conservatóriode Milão.

A.. O. GomosEscolhidos números da opera cômica repre-

sentada em diversos theatros da Itália comcronde suecessos.

SE SA MINGApara piano e piano e canlo.

LALALAYUPolka caracterislica para piano, dedicada a

seus comprovincianns—Campineiros.CACHOEIRA, quadrilha dedicada ao com-

mendador Teixeira Vibdla.E outras composições manuscriptas que sao

propriedades do aulor, e que não se encontramá venda em casas mercantis.

Grande c variado sorlimento de musicas deoutros autores, para piano, canlo, e todos osinstrumentos. O mesmo incumbe-se de en-commendas tendentes a arte musical, median-te uma porcentagem rasoavel.

{'H-i-piiiasRua de Campinas Velhas, cm frente ao hospi-cio de S Benediclo cm em S. Paulo em casade H. Luiz, rua da Imperatriz n. h. 6-J

tüiado Ro arioesqní-:-_T-la travessadoUUcgio

Vende-se queijo snisso verdadeiro & muitofresco á 800 rs. a libra. 6~3

Vozes da America, porN. F.Varellà, 1 vol. 3».Caipira logrado, comedia, 500 rs.Romances de Castello Branco, a 2$ o volume,Cancioneiro de João de Lemos, 2 vols. 5_).Cousns e lousas, 1 _).Cânticos, por Mendes Leal, 3g.Poe ias de Nicoláo Tolentino, com gravuras,

Nesta typographia.

Crupções da pelle de Ioda anature-za, são prompla e perfeitamente cu-nulas mediante o uso da Salsaparri-lha de Bristol e suas Pilulas.

Archivo Piüor.S-0JORNAL ILLUSTRADO

a 7_)000 rs. por mino.Assigna-se nesla typographia.

NOÇÕES FUftDAMENTAESDE

IPlillosopl-ia tio DireitoPELO

DK. JOSÉ' DIAS FERRElnAVende-se nesta typographia a 5-2.000 rs. ovolume.

Não ha, nem existe remédio maisvalioso e seguro para a cura do malsyphlylico,mesmo quando na sua pei-or forma, do que seja a salsaparrilhade Bristcl,—ella purga e íaz expellir

para fora do corpo, o veneno do san-

gue, e deixa os humores puros e sàos.

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CORREIO PAULISTANO

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LIVREIRO DA ACADEMIA

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SOKTÍMESTO ESPECU1 p"aRTÍGOS D ESOUPIORIQ: d'0BJECTQ5 DE FAXTAS1A, DE PAPEIS PITADOS, DE LIVROS, ETC, ETC.

PAPEI: >" O. Lars:o da Sé. ZY

Pipd ARTIGOS .0 PAULO ARTIGOS

Uv-.úú C-i.

OBSERVAÇÃO :

E&TTELOPPES

brincos.d» cacas.

forradas c-e picncrzcãiÃrji.

PtsEtüMiEií.ds Tarias qsnSàt&s.

Lápis Faber.Cê f-rán-c-e oií-í*.

Canetas de p í-:-. dí bonadü,

dffíi&i «ks psasas <fe oaro,ponto ds feiDísaie.

Tíntàrw de rkiro.

de porídan*.

Arí-kiííí ce vidro, deceiia, etc

Ar-síi dourada, ii dns, ett.! Cirúreiís.!I r seis d-:- esrtar pipa, de aianm;.

de osso, ele

ABTIGOS -V) *- í~'¦ -—¦^;"|^"-

iü-

Cs'iü & costura.

Píjeltiraj ds laia.Ciiii: de gairâír jyksBskss pira seaborss.

GHAHDE SORTIMEXTO

De boaia» sngos d? rasai, c?TeUado , de raarSia. cie .

píopriss psra pres^ws, parifeass,e$c,éíc.

CEAHÜIEIRAS DE GOSTOfrrc, xtc

j':-:«í.i õe oBa,

Aiteá jsrs (teséüCí.

STEBEOSGOPIOS

LIVRARIA

I lims de (Src-ito.

— de dercçso.

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canním. í Maoda-íe grs^temeBte o cau-logo da casa, ea: qaalQiKrDonto dslBperii», soara ÍMdiáo.

PAPEIS PHfTADOS PARA FORME CASAS

Enoan-ega-se Ue qualquer eneünuncnda para a Europa. — Assitjnainras para os joi-ntiês csír„i:3oiros. - Preços módicos.

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SorvetesHoje do meio dia ás 3

horas da t«%rde

na

Serôa Paulista

Rua de S.Bento.

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1 S§TBAK:&E!RO 11

oihiiilias aemraertPARA

186Grande sorlimenlo na cosa Garrauxa

500 rs. cada uma. 20-10

IO RXJA. DIREITA IO»>H-^}í4aí

CUIíISTÍANO GliAUSEN participa a seus amigos e freguezes, quemudou o seu deposito <!e calçado para a rua e numero acima.

Participa lambem que acaba de receber um grande soriimento de cal-çadd de todas as rjuaplidades, tanto nacional como estrangeiro, pelo preçomais favorável possível.

10—RUA. D1REITA-10 12-7

I11

Precisa-se de uma senhr ra que disponha dealgumas Ik.-ms por dia, para en.-inar primeirasI;lra.s e princípios de musica.

Para ir-.ctar na rua de S. Bento n. 67.10—5

Vende-se a casa n. 15, sita na rua do Semi-nario, á direila daquella em que mora o sr. An-InnloRodrigues de Oliveira Netlo. Para tratar,

Eslrada de ferro de S. Paulo

na rua da Imperatriz n. 4í. 3-3

.Manoel Duarte de Oliveira, com casa de Iras-tes á rua do Ouvidor n. 18, compra e vendetrastes novos e com uso, bem como encarre-ga-se de fazer concertos e obra.nova, perten-cenie á sua arte.

A—h

Precisa-se de bons carpinteiros para as ofíici-nas de reparação em S. Paulo. Dirigir-se aoabaixo assignado na eslação da Luz. escriptoriodos Engenheiros.

S. Panló-31 de Oulubro de 1867.Rirhard F. WelbyChefe da TracçHo

3-3I,

O abaixo a>signado, retirando-se da villa deAraraquara, não pôde despedir-se das pessoasde sua amisade, pelo que pede-lhes desculpa,oflerecendo-ll.es nesta cidade o seu litniíaibiprestimo

Cidade do Tietê 30 de Outubro de 1867.Joaquim de Almeida Mello

3-3

lÕÕiÕOOrs. ~

A Domingos Leite Penteado fugiu no dia 15Ido corrente o escravo Francisco, crioulo do! Norte, com os signaes seguintes : bem preto,17 para 18 annos mais ou menos, altura remi-

MATHEOS DL 0LI\ LIRA. com iabrica de lar, corpulento e reforçado, rosto redondo, tes-chapéos á rua da Quitanda n. 2z. acaba de che-; ta pequena, bonita dentadura, beiços grossos :gar da corte trazendo um grande sortimento de i falia bem e lig-iro ; levou no corpo, camisa dèchapéos de sol inglezes, ditos finos para senlío- ;baêta vermelha, calças e camisa dê algodão mi-ras etc- | neiro. Gratifica-se com a quantia acima a

Coniinua a concertar e a cobiir os mesmos,: quem o appreliender e entregar em Sanios a-)slendo para isso um completo sortimento de ex-. srs. Manoel Joaquim Ferreira Netto & C.aou acellenies sedas. i seu s<*nhor em Campinas ; e protesta-se com o

10—7 rigor da lei conlra quem o tiver acoutado.Campinas, 28 de Outubro de 1867.

CL£-

Confeitaria oo LeãoRua i'oCommercion. 21, esquinada

da Qui anda0 dono deste bem conhecido estabeleci men-

lo fez uma reforma eerãl em iodos os aniisosempregados, e h<-je com *o novo pessoal acha-se habilitado a sei vir qualquer baile ou encom-n.enda por maior que seja. alíiançando aos seusnumerosos freguezes e amigos a boa qualidadedus gêneros e a modicidade dos preços.

Continua-se a vender assucar cryslalisadomuito claro a 2á0 rs. a libra e a 7-^000 is. aarroba.

i de tapiocaempadas de

6

Todus os domingos ba podins dtE ás sextas-feiraspalmito e camaião.

e domin os20-

I ¦aS*--*

L

Peitoral de Anacahuita é conheci-do como o melhor remédio para as'

3-3Para tisica—O mais seguro reme-

moléstias da garganta e dos pulmões, dio é o peitoral de Anacahuita.

No dia7 docorrenttá-* k horasda tarde,na ca-sa do Pateo da Sé n.7, haverá reunião da Socie-dade Promotora dos Voluntários da Pátria,para aquai con\ida-se aos srs. Sócios da mesmaa comparecerem.

S. Paulo õ de Novembro de 1867.O secretario

Br. Duarte de Azevedo2—2

Fugiu a 2 do corrente mez a escrava de nomeEmilia, preta, de nação, de 35 a \0 annos deidade, pertencente ao abaixo assignado que a liou-ve pr troca feita cm a sra. d. M tria Joaquinade Oliveira Salles. Gniitica se aqu<*m a captu-rar. S. Paulo 4 de Novembro de 1S67.

Joaquim José Gomes3-3

L M. MavlaskySorocaba

Compra sempre nesta cidade algodão enfar-dado menos 1C500 por arroba do mercado deSantos. 6_2

üjjUJOFugiu da Grota funda, estrada de ferro, o

escravo Ràymundo, de estatura regular, cabel-lios grenhos, olhos pequenos e pardos, tesla! pequena, pouca barba, d.-ntPS regulares, pernasj nm pouco arqueadas, pés grandes e chatos, de124 a -26 annos de idade, e é natural de Per-

nan.buco. Quem delle der infoimaçõès exnctas,ou o capturar e levar ao lugar donde fugiu e en-lregar ao feitor o sr. Joaquim Luiz, ou em S.Paulo na ladeira de Santo Antônio o. 4 ; serágratificado. (6—4

ôl;BO E PKATAGrande vantagem para o devedor, Ioda a

pes>oa que fòr devedor ao abaixo assignado, equizer pagar em praia lera de abatimento no de-bito dez. por ci-nto, e pagando em ouro se abate20 por cento no seu debito. E rogo aos meusdevedores que se acliâoem atraso com seus pa-gamentos, liajão de vir satisfazer quanto antPSos seus débitos, do contrario farei o que as leisme permillem.

S. Paulo 5 de Novembro de 18G7.Bernardo Martins Meira8-2

Roto mappa do lheatro da guerracom a mais exacta e minuciosa indicação das

posições ocrupadas pelos exércitos, traçadodas foitificações inimigas e de um projectadocanal que inutilisa a passagem de Humaitá.

A' venda no escriptorio do Correio Paulis-lano. a I r^OOO rs.

ACHA-SE Á VENDA um hotel,!uma cocheirae um armazém de molhadfis;iudo no centro dacidade; os quaes se vendem juntos ou separa-dos.

Trata-se na rua da Esperança n. 56 6—6

Henrique Fox6—urina da Imperatriz—6Acaba de receber directamenle da Inglater-

ra um bonito sorlimer.to deSellins Inglezes.Silhões.Cibeçadcse rédea de diversas qualidades é

preços.Loros e rabichos.Silha e sobresilhas.Alfmgese ma as para viagem a cavallo.Malas de couro pela eslrada de ferro.Dilas de tapeie.Frascos para espirito.Bolsas.Poláinas de couro envernisado.Esporas de aço finas.Freios.Guarda chuvas ingh-zes superiores. Tudo de

qualidade superior.Pelo primeiro paquete espera-se receber um

grande sortimento de capas, sobretudos, polai-nas e mais artigos de fazenda prova d'agua. 6-5IO—Rua Direita—IO

Grande sortimento de impermia-veis, constando dos seguintes objec-tos .•

Cavours de todos os (amanhos.Capas ditas.Sobretudos ditos.Ponches ditos.Poláinas ditos.Salvavidas ditos.Seringas ditos.Vende-se pelos preços do Rio de

Janeiro. 5

AInianarti de LembrançasLuso Brasileiro

PARA O ANNO DE 1868

vol. em brochura L^OOO.Encadernado I.^iOO.

NA CASA GARRAUXUHGO DA SÉ 10—5

Typographia Imparcial