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Sistemas de Informação da Administração Pública / | Luís Vidigal Sistemas de Informação da Administração Pública Governação dos Sistemas e Tecnologias da Informação “IT Governance” 1 - Os estágios de maturidade dos CIO e do uso das TIC Luís Vidigal http://egovernment.no.sapo.pt

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Sistemas de Informação da Administração Pública Governação dos Sistemas e Tecnologias da Informação “IT Governance” 1 - Os estágios de maturidade dos CIO e do uso das TIC

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Sistemas de Informação da Administração Pública / | Luís Vidigal

Sistemas de Informação da Administração Pública

Governação dos Sistemas e

Tecnologias da Informação

“IT Governance”

1 - Os estágios de maturidade dos

CIO e do uso das TIC

Luís Vidigal

http://egovernment.no.sapo.pt

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Sistemas de Informação da Administração Pública / | Luís Vidigal

Os principais livros

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Sistemas de Informação da Administração Pública / | Luís Vidigal

O que é um CIO

• “Career Is Over”

• “Career In Obscurity”

• “Career In Overdrive”(sobrecarga ou aceleração)

• “Chief Integration Officer”

• “Chief Influencing Officer”

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Sistemas de Informação da Administração Pública / | Luís Vidigal

O que é um CIO

CIOChief Information Officer

CTOChief Technology Officer

ou

Executivo Tecnólogo

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Sistemas de Informação da Administração Pública / | Luís Vidigal

O que é um CIO

CIOChief Information Officer

CTOChief Technology Officer

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Sistemas de Informação da Administração Pública / | Luís Vidigal

Role Playing

Querocentralizarnum ERP

QueroPlanear e

Arquitectar

Queroresultadosvisíveis e acurto prazo

CEO CIO

CTO

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Sistemas de Informação da Administração Pública / | Luís Vidigal

Conceito de Governança de SI/TI

“Uma estrutura de relações e

processos para dirigir e controlar a

organização de modo a alcançar os

seus objectivos, acrescentando valor

através do adequado equilíbrio entre

risco e retorno das TI e respectivos

processos”

CobiTControl OBjectives for Information and related Technology

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Sistemas de Informação da Administração Pública / | Luís Vidigal

Novos desafios

para a Governança dos SI/TI

• O Perfil da equipe de TI deve mudar...

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

2000 2001 2002 2003 2004

Conhecimentos Técnicos

Skills para Gestão do Negócio

Skills para Gestão de TI

Governança

Tecnológica

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Sistemas de Informação da Administração Pública / | Luís Vidigal

Competências do CIO(Gartner – 1999)

• Visionário

• Embaixador

• Fornecedor de produtos

• Piloto do barco

• Arquitecto

• Adivinho

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Sistemas de Informação da Administração Pública / | Luís Vidigal

Benefícios do CIO

• Maior alinhamento das SI/TI com as necessidades do negócio;

• Maior eficiência na utilização dos recursos humanos, materiais e financeiros em TI;

• Redução do Total Cost of Ownership;

• Impacto positivo na melhoria da performance de TI;

• Redução do risco derivado das evoluções tecnológicas, permitindo abordagens faseadas e incrementais;

• Maior eficácia na gestão do Centro de Serviços Comuns de TI

• Maior capacidade de mobilização para a execução de projectos complexos.

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Sistemas de Informação da Administração Pública / | Luís Vidigal

Fornecedor ou Parceiro?

Fornecedor de serviços

• TI para a eficiência

• Os orçamentos são orientados por comparações externas

• TI separadas do negócio

• TI vistas como uma despesa a controlar

• Os gestores de TI são especialistas tecnológicos

Parceiro estratégico

• TI para o crescimento do negócio

• Os orçamentos são orientados pela estratégia de gestão

• TI inseparáveis no negócio

• TI vistas como um investimento a ser gerido

• Os gestores de TI resolvem problemas do negócio

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Sistemas de Informação da Administração Pública / | Luís Vidigal

A dinâmica das actividades tradicionais

do CIO

Suportar a Infra-estrutura

Fornecer Mudança

Conduzir a Inovação

Subcontratação a

Fornecedores Externos

Integração nas

unidades de Negócio

Responsabilidades tradicionais de SI/TI

Marianne Broadbent & Ellen S. Kitzis – “The New CIO Leader”, 2004

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Sistemas de Informação da Administração Pública / | Luís Vidigal

1. Testa de Ferro

2. Líder de Pessoas

3. Elemento de Ligação

4. Monitor

5. Disseminador

6. Conferencista

7. Empresário

8. Concertador de Distúrbios

9. Fornecedor de Recursos

10.Negociador

10 Papéis para os GestoresMintzberg - 1994

Interpessoais

Informacionais

Decisórios

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Sistemas de Informação da Administração Pública / | Luís Vidigal

Elementos da Liderança

•Visão

•Comunicação

•NetworkingMarianne Broadbent & Ellen S. Kitzis – “The New CIO Leader”, 2004

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Sistemas de Informação da Administração Pública / | Luís Vidigal

Diferentes Lideranças

para diferentes Situações

• Comandante – “Sigam-me porque eu digo isso”

• Exemplo – “Sigam-me, façam o que eu faço”

• Visionário – “Sigam-me porque eu vejo o futuro”

• Associado – “Sigam-me porque estamos nisto

juntos”

• Treinador – “Tentem fazer desta maneira”

• Democrático – “O que é que vocês pensam”Marianne Broadbent & Ellen S. Kitzis – “The New CIO Leader”, 2004

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Sistemas de Informação da Administração Pública / | Luís Vidigal

Sete passos para o Paraíso do CIOGartner – Março 2001

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Sistemas de Informação da Administração Pública / | Luís Vidigal

O novo CIO(O ciclo da Procura e da Oferta de SI/TI)

O novo

líder

CIO

LADO DA PROCURA LADO DA OFERTALiderar1

Perceber oAmbiente

2

Criar a suaVisão3

Configuree informe

Expectativas4

Crie uma claraGovernança TI5

Contextualizeo negócio e as

estratégias TI juntas

6

Construa uma novaorganização de SI 7

Desenvolva umaequipa SI de

elevado desempenho

8

Gestão da empresae dos riscos de TI

9

Comuniqueo seu desempenho

10

Marianne Broadbent & Ellen S. Kitzis

“The New CIO Leader”, 2004

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Sistemas de Informação da Administração Pública / | Luís Vidigal

Modelo Nolan(versão de 1973)

I. Iniciação - Compra de hardware

II. Contágio - Desenvolvimento de sistemas

III. Controlo - Gestão da crise criada pelo

estágio anterior

IV. Integração - Desenvolvimento orientado

para os utilizadores

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Sistemas de Informação da Administração Pública / | Luís Vidigal

Gibson e Nolan(Gibson e Nolan, 1974)

I. Iniciação - Compra de hardware

II. Expansão - Crescimento não planeado

III. Formalização - Gestores decidem ”actuar”

para resolverem os problemas criados

pelos estádios anteriores

IV. Maturidade - Recursos tecnológicos

atingiram a maturidade e têm potencial para

proporcionarem dividendos

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Sistemas de Informação da Administração Pública / | Luís Vidigal

Modelo Nolan(versão de 1979)

I. Iniciação - Aplicações para redução de custos

funcionais

II. Contágio - Proliferação de aplicações

III. Controlo - Actualização de documentação e

integração de aplicações

IV. Integração - Adaptação das aplicações para

passarem a utilizar tecnologias de bases de

dados

V. Administração de Dados - Organização e

integração das aplicações

VI. Maturidade - Integração das aplicações

”espelhando” os fluxos de informação

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Sistemas de Informação da Administração Pública / | Luís Vidigal

Modelo de McFarlan (McFarlan et al., 1983

• Fase 1 - Identificação das potenciais

tecnologias

• Fase 2 - Incentivar a utilização das

tecnologias

• Fase 3 - Desenvolver ferramentas para a

utilização eficiente da tecnologia

• Fase 4 - Adaptação e adopção da tecnologia

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Sistemas de Informação da Administração Pública / | Luís Vidigal

Modelo Earl(Earl, 1989)

I. Serviços requisitados pelos utilizadores

II. Avaliação de IS/IT

III. Suporte às necessidades do negócio

IV. Planeamento detalhado

V. Obtenção de vantagens competitivas das

TIs

VI. Ligação entre a estratégia do negócio e das

TIs

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Sistemas de Informação da Administração Pública / | Luís Vidigal

Modelo Hirschheim (Galliers e Sutherland, 1991)

I. Distribuição - Descontentamento com

desempenho da função SI/TI. Gestor de PD

é afastado

II. Reorientação - Alinham-se os

investimentos em TI com a estratégia de

negócio

III. Reorganização - Gestão de

relacionamentos entre função SI e o resto

da organização

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Sistemas de Informação da Administração Pública / | Luís Vidigal

Modelo Bhabuta(Galliers e Sutherland, 1991)

• Estádio I - Utilização de Aplicações para

aumento de produtividade

• Estádio II - Difusão das TIs a outras áreas da

organização

• Estádio III - Dados externos para suporte à

tomada de decisões

• Estádio IV - SIs interorganizacionais

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Sistemas de Informação da Administração Pública / | Luís Vidigal

Estádios de Crescimento Revisto(Galliers e Sutherland, 1991)

I. Compra Ad-hoc de hardware

II. Identificação e satisfação de necessidades

dos utilizadores

III. Eliminação de imperfeições

IV. Promoção da integração, coordenação e

controlo da função SI

V. Procura oportunidades estratégicas nas TIs

VI. Manutenção da vantagem competitiva

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Sistemas de Informação da Administração Pública / | Luís Vidigal

Características das organizações imaturas

• Os processos geralmente são improvisados por pessoas experientes;

• Se os processos de gestão foram especificados, não são seguidos com rigor ou não são obrigatórios;

• Postura reactiva. Os gestores normalmente estão focados na solução de problemas imediatos (acção mais conhecida como “apagar incêndios”);

• Os cronogramas e os orçamentos são frequentemente ultrapassados porque não são baseados em estimativas realistas;

• Quando prazos que não podem ser ultrapassados são impostos, as funcionalidades e a qualidade do produto são frequentemente comprometidas para que o cronograma seja cumprido;

• Altos níveis de re-trabalho, o que implica aumento de custos e enormes desgastes;

• A área de TIC é vista pelos membros da organização como “um fim em si mesma”;

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Sistemas de Informação da Administração Pública / | Luís Vidigal

Características das organizações imaturas

• Não existem bases objectivas para a avaliação da qualidade do produto e nem para a resolução de problemas a ele associados ou ao processo utilizado. É difícil antever a qualidade dos produtos ou serviços;

• As actividades que objectivam aumentar a qualidade, tais como revisões e testes, são frequentemente reduzidas ou eliminadas em função dos atrasos ocorridos no andamento do projecto;

• Traços de animosidade latente. Conflitos entre as áreas utilizadoras e TIC;

• É difícil antever o término dos projectos;

• Ausência de planeamento ou planeamento superficial.

“Projectos para toda a vida”

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Sistemas de Informação da Administração Pública / | Luís Vidigal

Características das organizações

amadurecidas

• Habilidade para gerir facilmente identificada. Processos que envolvem toda a organização são definidos e seguidos;

• Os processos de gestão são cuidadosamente comunicados à equipe já existente e aos novos funcionários;

• As actividades são realizadas de acordo com o planeamento;

• A forma de “fazer as coisas” é natural – sem complicações;

• As evoluções na “forma de fazer as coisas” são documentadas e comunicadas. Implementações de melhoria são feitas levando em consideração a análise de custo-benefício;

• As regras e os limites de responsabilidades são claras para todos;

• Os gestores monitorizam a qualidade dos produtos e serviços e a satisfação do cliente (interno ou externo);

• Os cronogramas e os orçamentos são baseados em estimativas realistas e nas experiências acumuladas. Filosofia do desvio mínimo;

• Existe infra-estrutura de suporte.

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Sistemas de Informação da Administração Pública / | Luís Vidigal

Níveis de Maturidade do CIOTarefa Principal Critério de Avaliação Entregas Organização

Prover tecnologia básica

Escritório electrónico

Operar com SLA

Eficiência operacional,

confiança, segurança

Eficiência financeira

Satisfação dos clientes

Operações diárias e

suporte ao utilizador

Todas as entregas podem

ser definidas como serviços

TIC

Departamento separado

como fornecedor ao cliente

com um interface com o

negócio e serviços

adquiridos externamente

Suportar a estratégia do

negócio

Suportar os processos do

negócio

Utilizar a tecnologia para

alcançar os objectivos do

negócio

Influência que as TIC têm

na base do negócio

Alcance dos objectivos

definidos pela gestão

Suporte como consultoria e

desenvolvimento de sistemas

Horas-homem ou chave na

mão; as entregas podem ser

empacotadas como serviços

Mais uma parceria do que

relações de fornecimento de

serviços

Estrutura do tipo centro de

excelência

Impulsionador do negócio

Uso da tecnologia para

tocar para a frente novos

objectivos de negócio

Influenciar a estratégia do

negócio

Partilha de contributos para

atingir vantagens

competitivas

Cooperação não “entregas”

Ser uma alavanca de

progresso não cobrindo

possíveis opções e

benefícios

Usar a tecnologia para o

valor do negócio

Unidade estratégica;

balanceamento entre

competências TIC e do

negócio

O negócio participa e é

corresponsável

Integra parte do negócio

As TIC como factor crítico

de sucesso do negócio

As TIC como uma das

disciplinas de gestão

Efeito de longo prazo na

organização

Contribuição para a

competência de sobreviver a

longo prazo

Integração não “entregas”

Desenvolver as TIC como

parte do desenvolvimento do

negócio

Integração da gestão e das

competências /

desenvolvimentos locais e

centrais

Responsabilidade do

negócio

Noralf Husby, IT – ledelse AS Noruega.

Nív

el

1N

ível

2N

ível

3N

ível

4

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Sistemas de Informação da Administração Pública / | Luís Vidigal

Ponto de Excelência do CIO

• G – Gestão

• T – Tecnologia

• P – Planeamento

• C – Controlo

• E – Externo

• I - InternoIE

T

G

C

P

Excelência

do CIO

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Sistemas de Informação da Administração Pública / | Luís Vidigal

Factores chave da gestão dos SI/TINorwegian School of Management (Norway)

1. Promover ligações entre a estratégia dos SI e a estratégia do negócio

2. Planear projectos de TI para vantagem competitiva

3. Promover o planeamento de SI inter-organizacional

4. Desenvolver e implementar a arquitectura de informação

5. Controlar uma infra-estrutura TI responsiva

6. Recrutar e desenvolver recursos humanos de SI

7. Garantir a qualidade do software

8. Garantir a qualidade através dos sistemas de informação

9. Reduzir o tempo de conclusão dos projectos de TI

10. Garantir o uso efectivo dos dados e dos recursos de SI

11. Medir os benefícios das aplicações TI

12. Gerir as aplicações Internet

13. Gerir o planeamento da arquitectura aplicacional

14. Promover o controlo, a segurança e as capacidades de recuperação

15. Promover o planeamento das operações computacionais

16. Implementar e gerir sistemas de trabalho do conhecimento

17. Promover o planeamento de infra-estruturas de TI

18. Planear as TI para o comércio electrónico

19. Promover práticas de engenharia de software

20. Implementar as TI para o comércio electrónico

21. Promover a disponibilidade de redes nacionais e internacionais

22. Gerir as fundações técnicas dos SI

23. Gerir e controlar as TI do utilizador final

24. Pesquisar tecnologias emergentes