shopping 81 - 20 anos de centros comerciais em revista

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Ano XX - 2011 - Edição 81 Distribuição gratuita Centros comerciais em revista Shopping 20 anos em Revista Entrevista António Matias Lopes - Multi Mall Management InRetail Congress 1.ª Edição a 22 de Novembro Footfall Outubro 2011

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Publicação Bimestral da Associação Portuguesa de Centros Comerciais

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Ano XX - 2011 - Edição 81Distribuição gratuitaCentros comerciais em revista

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20 anos em Revista

Entrevista António Matias Lopes - Multi Mall Management

InRetail Congress1.ª Edição a 22 de Novembro

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Propriedade

Associação Portuguesa de Centros Comerciais

MORADAAv. Eng.º Duarte Pacheco

Amoreiras Torre 2 - Piso 9 - Sala 21070-102 Lisboa

PortugalTel.: 21 319 31 88 - Fax: 21 354 34 01

E-mail: [email protected]

DirecçãoAntónio Sampaio de Mattos

Direcção ExecutivaPedro Teixeira

ShoppingCentros Comerciais em Revista

Bimestral • Ano XX - 2011 - Edição 81

Produção e Edição

Página Inteira, Lda.Av. dos Maristas, 82 A

2775-241 Parede211 545 910

[email protected]

Coordenação EditorialLuís Aragão

[email protected]

FotografiaPedro Cardoso

PublicidadeDirector-Coordenador

Manso [email protected]

Tlm: 91 600 58 32

Gestores de ContaFernando Rodrigues

[email protected]: 91 373 32 20

Guilherme [email protected]

Tlm: 91 607 29 42

Rui [email protected]

Tlm: 91 518 71 33

Pré-Impressão, Impressão e AcabamentoDirect Portugal

R. João Pinto Ribeiro, 97 - 1º Esq.1800-233 Lisboa

Tiragem: 15 000 exemplares

Distribuição GratuitaDepósito Legal n.º 54-808/92

Registo no ICS n.º 117131

No panorama de crise generalizada no mundo ocidental, os princi-pais players mundiais da indústria dos centros comerciais viraram-se definitivamente para as economias emergentes do extremo oriente, lideradas pelos gigantes China e Índia, mas com outros mercados a suscitar actualmente um grande interesse, como o Vietname.

No seguimento da Conferência regional do início do mês de Novem-bro em Xangai - ReCon Asia - o International Council of Shopping Centers registou a maior adesão de sempre a este acontecimento que vai já na sua sexta edição, fruto da elevada permeabilidade destes mercados ao retalho internacional. No contexto deste continente, onde vive mais de 60% da população mundial, as oportunidades de crescimento são incomensuráveis. Basta considerar que, apenas na China, em 1993 existiam 37 mil automóveis de propriedade privada e 20 mil telemóveis regis-tados. Hoje o cenário é bem diferente, com mais de 35 milhões de automóveis e 950 milhões de telemóveis, o que ilustra bem a dimensão e o potencial de crescimento.

O caso da Índia é igualmente interessante, pois o forte cresci-mento do sector dos centros comerciais não foi acompanhado pelo desenvolvimento infra-estrutural de estradas ou de redes eléctricas fiáveis, para além de somente um número reduzido de empreendimentos apresentar níveis de planeamento e execução de qualidade. Porém, avultados investimentos nestas infra-estruturas, colocam a Índia, definitivamente, na rota dos grandes promotores.

Sublinhemos pois a capacidade de crescimento global da nossa indústria, neste momento delicado que o mundo vive.

Por último, assinale-se o vigésimo aniversário da Revista Shopping, que desde 1991 tem sido veículo das principais notícias e eventos nacionais do sector dos centros comerciais.

António Sampaio de Mattos

Presidente

editorial

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12 20 anos a acompanhar o sectorNa celebração dos 20 anos desta publicação, a Shopping orgulha-se de ser o único meio que tem acompanhado de perto a evolução que se verificou junto da indústria dos centros comerciais. Este é um sector particularmente dinâmico e sobre o qual aqui desenvolvemos uma breve retrospectiva, assinalando os principais empreendimentos da indústria e comprovando o know-how que os promotores nacionais têm demonstrado desde a primeira hora.

22 Congresso inRetail com apoio da APCCO grupo IFE e o Instituto de Negociação e Vendas – INV, organizam, no próximo dia 22 de Novembro, a primeira edição do InRetail Congress. O evento, que conta com o apoio e participação da APCC, tem por mote “Retail in Montion & Interactions for Better Results” e conta com a pre-sença de importantes oradores internacionais e nacionais.

26 MK Soluções de iluminaçãoA MK Illumination é uma referência mundial na instalação e manutenção de iluminação decorativa e começou a operar em Portugal desde o início do ano de 2010. Presente em 23 países, a empresa celebra este ano 15 anos de existência, prosseguindo com aquela que, desde o início, foi a sua grande aposta estratégica – a inovação e eficiência orientada para o cliente. Fomos conhecer melhor a empresa.

30 Entrevista com António Matias Lopes - Multi Mall ManagementO ICSC criou um grupo de trabalho com o objectivo de discutir o cenário das taxas de serviço a nível europeu. Matias Lopes, da Multi Mall Mana-gement Portugal, explica, em entrevista, quais as principais conclusões.

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MMM Reforça Plano Operacional de SustentabilidadeA Multi Mall Management Portugal publicou o Relatório de Sustentabilidade 2010, onde são apresentadas as prá-ticas, acções e resultados da abordagem da empresa à sustentabilidade nos centros comerciais sob sua gestão e o Primeiro Plano Operacional de Sustentabilidade que ficará concluído em 2012. O Relatório de Sustentabilidade da Multi Mall Management Portugal 2010, que poderá ser consultado em http://www.multi-mallmanagement.pt/sus-tentabilidade/relatorio-de-sustentabilidade, é um canal pri-vilegiado de comunicação do desempenho e progresso da empresa nos três pilares da sustentabilidade: económico, social e ambiental. Elaborado com base nas normas GRI G3 – Global Report Initiative, este relatório reflecte a realidade da Multi Mall Management Portugal, reforçando o primeiro plano ope-racional a ser implementado em conjunto com os seus proprietários, lojistas, parceiros de negócios e visitantes, com o objectivo de gerir o futuro de forma cada vez mais sustentável.

Dolce Vita Tejo convida famílias a visitar KidZania

O Centro Comercial Dolce Vita Tejo e a KidZania Lisboa promo-veram uma campanha promo-cional dirigida às famílias, que decorreu entre 20 de Outubro a 6 de Novembro. Por cada com-pra de valor igual ou superior a 20 euros nas lojas aderentes do Dolce Vita Tejo, os visitan-tes receberam um bilhete de adulto para a KidZania). A oferta diária era limitada a 100 entradas para adultos, sendo necessário que as compras fossem realizadas no próprio dia em que se efectua o le-vantamento do bilhete. Para usufruir do bilhete, o adulto teria de se fazer acompa-nhar de uma criança.

Sonae Sierra inicia construção de novo projecto no BrasilA Sonae Sierra vai iniciar a construção de um novo projecto no Brasil, representando o 13º empreendimento da empresa neste país. Com inauguração prevista para 2013 na cidade de Goiânia, o Passeio das Águas Shopping representa um investimento de cerca de 164 milhões de euros para criar o maior e mais moderno centro comercial da região.O empreendimento contará com 78.100 m² de Área Bruta Locável (ABL) e 282 lojas, entre as quais 8 lojas de grande dimensão, 1 hipermercado, 10 restaurantes e 8 salas de cinema multiplex de última geração. O Passeio das Águas Shopping terá 4.000 lugares de estacionamento e tem já confirmadas a presença do Hipermercado Bretas, o Cine-mark e a Magic Games. A área de influência do empreendimento servirá uma população de aproximadamente 1,6 milhões de pes-soas. Durante o período de obras, serão criados cerca de 1.600 postos de trabalho e após a inauguração, o Passeio das Águas Shopping irá gerar mais de 6.300 empregos directos.

Freeport inova com cartão de créditoCom o lançamento do cartão Freeport, o ou-tlet assume-se como o primeiro centro co-mercial deste formato especializado a dis-ponibilizar aos seus visitantes um cartão de crédito que lhes permite comprar com melhores condições nas lojas ade-rentes do centro. Estes descontos estarão associados a melhores condições de pagamento através de um cartão de crédito privado que permite aos aderentes beneficiarem de pagamentos flexíveis, promoções, descontos extra e um leque de vantagens exclusivas.Com a adesão ao novo cartão os clientes passam também a usufruir de uma série de vantagens exclusivas que vão desde a oferta de bilhetes para os cinemas ZON Lusomundo do Freeport, a convites para antestreias e eventos, lugares reservados no parque de estacionamento coberto, oferta de vales para utilização no Espaço Infantil e descontos em mais de 150 parceiros da ONEY, parceiro financeiro do Freeport no lançamento deste cartão de crédito. Para assinalar o lançamento, o outlet de Alcochete as-sociou-lhe uma vantagem promocional: os clientes que aderiram ao cartão Freeport até 15 de Novembro, benefi-ciaram automaticamente de crédito sem juros para as suas compras em pagamentos fraccionados de 4, 6 ou 12 vezes.

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Oeiras Parque prolonga workshops de bem-estarNa sequência dos workshops gratuitos sobre temáticas de bem-estar, o Oeiras Parque decidiu prolongar a ini-ciativa até 17 de Novembro. Durante o mês de Novem-bro, os trabalhos incidem sobre “O poder da mente”, “Inteligência emocional” e “Inteligência espiritual”. Para proceder à sua inscrição poderá visitar o seguinte ende-reço Web: www.oeirasparque.com. Entretanto, o catálogo para Outono/Inverno do centro comercial está também já disponível, ao qual poderá aceder através do site acima referenciado.

Mais de mil visitantes radicais no Vivaci CaldasForam mais de mil os visitantes que se deslocaram até ao Vivaci Caldas da Rainha para assistir, ao vivo, às acrobacias radicais protagonizadas por mais de meia centena de praticantes profissionais de skate e BMX. No âmbito da iniciativa “Indoor Skate Tour 2011”, os atletas “desfilaram” todas as suas habilidades em cima de uma rampa instalada no interior do espaço comercial.Para a administração do centro comercial Vivaci Caldas da Rainha, as expectativas relativamente ao “Indoor Skate Tour 2011” foram amplamente superadas: “Com esta iniciativa pretendemos levar os desportos radicais até locais onde não é frequente apreciá-los. A moldura hu-mana que marcou presença no Vivaci Caldas da Rainha comprova que são modalidades apreciadas por todas as faixas etárias”.

Dolce Vita Tejo com de animação para os mais novosFoi a pensar na ocupação do tempo livre dos mais no-vos, que o Centro Comercial Dolce Vita Tejo preparou um conjunto de actividades divertidas e pedagógicas. A realização de um torneio de Beyblade, o espaço “ Mundo Bate Bola da Turma da Mônica”, ateliês infantis e sessões de cinema gratuitas para toda a família são os destaques da programação. Com esta programação, os Centros Comerciais Dolce Vita reforçam a componente familiar que constitui uma das suas marcas distintivas, promovendo acções que não só envolvem as crianças como os próprios pais em actividades simultaneamente divertidas e pedagógicas.

MAR Shopping recebeu Exposição “Fotos & Palavras”O MAR Shopping acolheu a Expo-sição “Fotos & Palavras”, um pro-jecto que combina textos de Ana Novo Pinhal, com design e fotogra-fia de IzAdora Jazz, e que esteve em exibição no MAR Lounge. Uni-das pelo gosto da fotografia e arte, as duas artistas apresentam um projecto comum que concilia as duas áreas num ensaio fotográfico e literário. A mostra reúne material fotográfico recolhido em viagens por diferentes continentes, feitas pelas artistas cuja actividade pro-fissional está ligada à Psicologia e ao Design Gráfico.

Get Vintage chega ao Freeport Apostando na diferenciação através da captação de marcas de luxo, o Freeport acaba de inaugurar na zona Premium do centro a nova loja multimarcas Get Vintage, que se destaca pela exclusividade e sofisticação da sua oferta de roupa e acessórios. Com uma área de 36m2, pautada por uma decoração elegante, a Get Vintage disponibiliza aos clientes colecções unissexo das marcas DrDenim, Dsquared, Fairly, Comme des Garçons, Nike e Faith, e as ainda peças únicas dos criadores Storytailors, Miguel Vieira, Nuno Gama e Beatriz Forest. Para além das colecções das marcas de referência, a Get Vintage dispõe ainda de uma linha própria de roupa para homens, que mantém a orientação por um elevado padrão de qualidade.

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Yo! Sushi abre no Colombo

A cadeia britânica YO! Sushi inaugurou a sua segunda loja em Portugal. O Centro Comercial Colombo foi o es-paço escolhido pela marca para reforçar a sua presença no mercado português. Com 120m2 e 47 lugares, o YO! Sushi do Colombo oferece sushi de qualidade a preços acessíveis assim como uma grande variedade de pratos quentes. Recorde-se que a primeira unidade havia aberto no recente Forum Sintra, estando prevista mais uma inau-guração até final do ano.

Odivelas Parque acolhe lançamento “The Gathering” O Odivelas Parque contou com a participação de mais de 100 pessoas no torneio de pré-lançamento das novas cartas ilustradas Magic: The Gathering que decorreu nos passados dias 24 e 25 de Setembro. Esta nova série de cartas intitula-se ”Innistrad” e será comercializada já a partir de 30 de Setembro.

Sonae Sierra distinguida com 4 prémiosA Sonae Sierra foi distinguida com quatro galardões na 7ª edição dos prémios “Real Estate Awards” da prestigiada revista Euromoney, publicação internacional líder em in-formação sobre banca e finanças. A Sonae Sierra foi con-siderada ‘Best Developer Overall’ e ‘Best Retail Developer’ em Portugal, e recebeu mais dois prémios de ‘Best Retail Developer’ no Brasil e na América Latina. As votações para os “Real Estate Awards” são feitas pelos leitores da revista, que nomeiam as empresas com maior dinamismo e capacidade de inovação na criação de opor-tunidades de investimento na área de imobiliário. Este é o terceiro ano consecutivo em que a Sonae Sierra é distin-guida pelos leitores da revista, importantes stakeholders da área financeira e do sector imobiliário de todo o Mundo.

Le Terrazze obtém certificação simultânea ISO 14001 e OHSAS 18001

O centro comercial Le Terrazze, localizado em Itália, e que está a ser desenvolvido pela Sonae Sierra e ING Real Estate Development, acaba de ser o primeiro no mundo a obter a dupla certificação durante a fase de construção pelas normas OHSAS 18001 e ISO 14001. Estas certificações emi-tidas pela Lloyd’s Register Quality Assurance comprovam a qualidade do Sistema de Gestão de Segurança, Saúde e Ambiente (SGSSA) implementado no Le Terrazze desde a fase inicial de desenvolvimento para garantir que o novo centro comercial cumpre rigorosamente as melhores prá-ticas internacionais, minimizando os riscos para todas as pessoas envolvidas no projecto, bem como os impactos sobre o ambiente e a comunidade local.“A obtenção simultânea destas duas certificações pelo Sistema de Gestão de Segurança, Saúde e Ambiente do centro comercial Le Terrazze reforça o forte empenho do projecto em termos de sustentabilidade, desde o início do seu desenvolvimento”, afirma Fernando Guedes de Oliveira, CEO da Sonae Sierra. “Estas certificações confirmam que os centros comerciais da Sonae Sierra estão na vanguarda da sustentabilidade e estabelecem o exemplo para todo o sector”, acrescenta o responsável.

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Alegro Alfragide apresenta Mundo Playmobil Durante o mês de Outubro, os pais, nascidos nas décadas de 70, 80 e 90, puderam desvendar aos filhos quais os brinquedos que marcaram a sua infância. Para isso ape-nas tiveram de ir ao Alegro Alfragide e entrar no fabuloso Mundo da Playmobil que tinha em exposição colecções antigas e também as mais recentes novidades da marca disponíveis para todos brincarem em conjunto.

Braga Parque leva “janelas de futuro” a Famalicão

No âmbito do rebranding da marca Braga Parque, o shop-ping “Feito de Futuro” leva o projecto “Janelas de Futuro” a Vila Nova de Famalicão: depois das cidades de Braga e de Barcelos terem sido palco de um desafio lançado a quatro talentos nacionais para desenvolver diferentes conceitos nas áreas da moda, música, consumo urbano e universo infantil, o Vale do Ave recebe uma exposição urbana que reúne os Storytailors, Tiago Bettencourt, Ale-xandre Farto e Filipe Pinto Soares.“Janelas de Futuro” é uma exposição urbana que procura a interactividade com o público em acções paralelas foca-das na partilha de experiências: na área circundante das montras, o Braga Parque cria um B Lounge Music onde podem ser apreciados os ritmos propostos pelo DJ, para além de desafios divertidos como a B TV, o Freeze B ou o Stop B, três passatempos que serão partilhados nas redes sociais e no site do shopping para serem votados pelo público.

Sessões de cinema gratuitas ao domingo no Dolce Vita Monumental A partir de 25 de Setembro, o final de manhã de domingo é mais animado no Dolce Vita Monumental, com o arranque das sessões de cinema gratuitas para toda a família. Para assinalar o início desta iniciativa, o Dolce Vita Monumental e o Cinema Medeia proporcionaram uma manhã diferente a mais de 50 pessoas apoiadas pela Fundação Gil, que foram convidadas a assistir ao filme “Kung Fu Panda 2”. Para usufruir desta oferta, basta passar pelo Balcão dos Cinemas Medeia e preencher uma ficha de inscrição (valido para duas crianças acompanhadas por um adulto ou dois adultos e uma criança). As sessões iniciam-se sempre pelas 11h30 e prolongam-se até 27 de Novembro.

Multi Mall Management lança MMM TicketA Mall Management Portugal oferece aos seus clientes um novo serviço: MMM Ticket. Disponível nos Balcões de Informações dos centros comerciais Almada Forum, Espaço Guimarães, Forum Algarve, Forum Aveiro, Forum Coimbra, Forum Madeira, Forum Montijo, Forum Sintra e Forum Viseu, este novo serviço consiste na venda de bilhetes para espectáculos, eventos e outros produtos ou serviços activos na rede Ticketline. Para além de oferecer uma maior conveniência aos seus clientes, o MMM Ticket possi-bilita ainda a reserva telefónica aos portadores do MMM Gift Card, o cartão pré-pago que pode ser adquirido em 10 dos centros comerciais geridos pela Multi Mall Management.

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Metro Kids e Nicola Premium reforçam Dolce Vita Coimbra O Centro Comercial Dolce Vita Coimbra acaba de ver re-forçada a sua oferta com a reabertura da loja de moda infantil Metro Kids Company e com a abertura da loja Nicola Premium, alargando o leque de produtos e serviços disponibilizados no shopping.A Metro Kids Company tem agora um espaço renovado, no piso 2, oferecendo uma colecção de moda que se dirige a crianças exigentes e com sentido estético, com idades compreendidas entre os 6 e os 24 meses e dos 2 aos 16 anos. A loja Nicola Premium, localizada também no piso 2, vem reforçar a oferta do Centro Comercial ao nível de cafetaria e pastelaria, oferecendo um novo conceito, que se distingue pelo requinte e sofisticação. Neste espaço os visitantes podem provar cafés dos lotes Premium da Nicola, uma selecção variada de chocolates quentes, chás e granizados, para além de pastelaria variada e gelados de fabrico italiano.

Novos associados Ases na Manga

A Ases na Manga é uma empresa de referência da orga-nização e produção de eventos em Portugal. Ao longo de 10 anos de existência a empresa consolidou a sua posição na indústria do entretenimento e eventos em Portugal, tornando-se player de referência no mercado. Fruto de um contínuo investimento em meios técnicos próprios da mais alta qualidade e eficiência, bem como de recursos humanos qualificados e com know-how orientado para o mercado e os seus clientes, a empresa assume-se como um parceiro estratégico de qualidade para a organização de qualquer evento.Através de uma estrutura sólida e com um vasto portefólio próprio, a empresa garante uma pronta e distinta resposta aos mais exigentes pedidos.Assumimos cada projeto como um Acontecimento.Como tal, o nosso compromisso é claro! Despertar emoções e sentimentos positivos, edificantes de uma cultura de crescimento e valorização constante dos nossos parceiros.

Deichmann

Oferta de calçado moderno e de qualidade para diversos grupos etá-rios a um preço competitivo, são os princípios que tutelam a actividade da marca alemã “Deichmann”, cujas sapatarias proporcionam a sua po-sição de líder no mercado alemão e em outros mercados europeus onde

está presente.Em 2010, o grupo Deichmann vendeu mais de 152 milhões de pares de sapatos a nível mundial. O lema empresarial é “a empresa deve ajudar as pessoas”.

Tarkett Portugal

Especialista mundial em pavimentos, a Tarkett tem solu-ções em revestimentos para profissionais, arquitectos, specifiers e distribuidores em todo o mundo. Com mais de 100 anos de experiência, apresenta uma das mais vastas gamas de produtos resilientes, concretamente Pavimento Vinílico com produtos heterogéneos e homogéneos, Li-noleum, Pavimentos VisionLine, Pavimento de borracha, Acessórios e Produtos desportivos. A Tarkett dirige-se praticamente a todos os segmentos de mercado, com especial destaque para a Saúde, Educação, Habitação, Promoção Imobiliária e Revenda.

Aqua Portimão lança revista “life”

O Centro Comercial Aqua Portimão, gerido pela Ségécé Portugal, coloca à disposição dos seus visitantes a revista “life”, uma publicação bimestral e de distribuição gratuita, com informações úteis sobre o centro, sugestões, vales de desconto e muito mais. Periodicamente, os visitantes do Aqua Portimão podem encontrar na “life” diversos conteú-dos úteis, com o melhor que o Centro Comercial tem para oferecer. A revista encontra-se dividida em três grandes áreas: “Tendências” – onde figuram as novas tendências na área da Moda e Decoração; “Novidades” – com divulga-ção de ações imperdíveis que fazem do Aqua um Centro sem comparação; e “Extra” – onde são destacados novos produtos e promoções.A “life” estará à disposição de todos os que visitarem o Aqua Portimão, junto do Quiosque de Informações, sendo também distribuída por drop mail aos munícipes de Porti-mão. Simultaneamente, o Aqua Portimão passa também a disponibilizar aos seus clientes uma Newsletter Electrónica, de periodicidade bimestral, com os principais destaques.

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Exposição “Tintin em Lisboa” visitada por centenas de fãs As Galerias Saldanha Re- sidence organizaram a

Exposição “TINTIN EM LIS-BOA” que esteve patente ao público entre os dias 24 de Outubro e 5 de Novembro e foi visitada por centenas de fãs, que puderam reviver um universo intempo-ral, que conta já com 82 anos de existência. A exposição reuniu mais de 300 artigos diferentes, todos de-dicados às Aventuras de Tintin e dos seus companheiros. Uma mostra riquíssima que incluiu peças quer da linha clás-

sica, quer da nova, referente ao filme de Spielberg e Peter Jackson.As peças mais populares entre os visitantes, pelo seu carácter clássico e peculiar, foram a mota que aparece no filme d’ ”As Aventuras de Tintin – O Segredo do Licorne” e o Citroen 2 CV em tamanho real, dos detectives Dupont e Dupond, do coleccionador Daniel Sasportes. Ao todo, participaram na exposição 17 coleccionadores.

Ana Mesquita assume imagem do Cidade do PortoO Shopping Cidade do Porto escolheu Ana Mesquita para personificar a sua nova imagem corporativa. Para celebrar a ocasião, Ana Mesquita iluminou a decoração natalícia do centro. Paralelamente, o Cidade do Porto vai desenvolver workshops criativos e com degustações sobre chocolate, dirigidos aos mais novos. Outra das acções nesta quadra será o Love New Me Kids Natal, a qual irá proporcionar, também aos mais novos, uma mudança de look. O evento ocorre dia 18 de Dezembro e proporciona compras no valor de 500 euros ao vencedor.

Anuário dos Centros Comerciais já está disponívelFoi publicado em Setembro a 12.ª edi-ção do “Anuário dos Centros Comerciais – Portugal 2011”. Este documento técnico da Associação Por-tuguesa de Centros Comerciais - APCC, constitui-se como a base de trabalho por excelência para todas as entidades que pre-tendam obter um pro-fundo conhecimento do mercado nacional do retalho imobiliário.O Anuário 2011 é cons-tituído por diversos ca-pítulos que vão desde as análises ao sector, nacional e internacional; fichas técnicas com todas as informações detalhadas referentes aos 108 Centros Comerciais afectos à APCC; pipeline a curto prazo; listagens de contactos; e uma última parte destinada ao “Quem é Quem” nos centros comerciais portugueses.

Para mais informações contactar a Associação Portuguesa de Centros Comerciais – APCC – www.apcc.pt

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Na celebração dos 20 anos desta publicação, a Shopping orgulha-se de ser o único meio que tem acompanhado de perto a evolução que se verificou junto da indústria dos centros comerciais. Este é um sector particularmente dinâmico e sobre o qual aqui desenvolvemos uma breve retrospectiva, assinalando os principais empreendimentos da indústria e comprovando o know-how que os promotores nacionais têm demonstrado desde a primeira hora.

A importância estratégica e económica da indús-tria dos centros comerciais em Portugal é hoje indiscutível. O sector tem protagonizado um grande desenvolvimento nos últimos anos, destacando-se como o motor da moderni-

zação do comércio em Portugal. O universo nacional de centros comerciais tem assumido um protagonismo social e económico assinalável, e encontra-se perfeitamente em linha com as melhores práticas europeias e mundiais, ao nível da concepção, construção, gestão e operação.Actualmente existem operadores nacionais que demons-tram capacidade de exportação de conceitos, estando a desenvolver diversos projectos a nível internacional. Este facto deve-se naturalmente à necessidade de ga-nhar escala e também a alguma concentração de certos formatos no mercado interno. Mas deve-se sobretudo ao elevado empreendedorismo sempre demonstrado pelos players nacionais.Neste momento, o panorama português apresenta uma diversidade de formatos muito interessante, com pre-sença de praticamente todas as tipologias de empre-endimentos de comércio integrado. A sua qualidade é

indiscutível, e os operadores são todos os anos reconhe-cidos internacionalmente, conseguindo diversos prémios atribuídos entre os pares, nomeadamente no âmbito do International Council of Shopping Centers – ICSC, a organização que congrega os profissionais desta área em termos globais. Para além dos empreendimentos, são reconhecidas igualmente as melhores práticas no âmbito da gestão, especificamente no que se refere às acções de marke-ting e comunicação, muitas delas premiadas em anos consecutivos, nos prestigiados Solal Awards, também atribuídos pelo ICSC.

Conceito muito flexívelO centro comercial é, do ponto de vista conceptual, uma estrutura de comércio integrado especialmente dinâmica. Não só assume diferentes formas arquitectónicas como implica elevada versatilidade e flexibilização ao nível da sua operação e exploração. Em termos conceptuais, cons-titui um edifício (ou um grupo de edifícios) que pressupõe um conjunto de características que se verificam de forma simultânea, assumindo uma integração espacial, uma

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gestão unitária (independentemente da micro-gestão de cada unidade comercial) e serviços comuns.Implica também uma perspectiva global de adequação ao público-alvo, possibilitando comodidades específicas, por exemplo o parque de estacionamento, horário alar-gado e uma diversidade de oferta capaz de responder aos anseios das idiossincrasias demográficas da região em que se insere. Desse ponto de vista, falamos de uma gestão extremamente complexa e que, por isso mesmo, permite múltiplas combinações.Mesmo dentro do mesmo grupo promotor, as fórmulas de sucesso não são passíveis de se repetirem e, por isso, não há dois centros iguais. Cada um assume uma especificidade e personalidade próprias, independente-mente de poder ser concebido e delineado de acordo com estratégias previamente definidas. A necessidade de adequação às populações, muito contribui para esta diversidade de formatos.Na sua génese, o centro comercial pressupõe os princí-pios da diversidade e complementaridade. Significa isto que beneficia da proximidade das diferentes ofertas, mas também da sua diferenciação, ainda que correspondendo a padrões de consumo semelhantes. A concentração da oferta comercial, serviços e lazer é, assim, um elemento de atractividade de público e um potenciador de vendas, algo que obviamente tem atraído as redes retalhistas para os centros comerciais.

Evolução permanenteNo seu primórdio, que em Portugal aconteceu no início dos anos 70, o conceito de centro comercial surgiu a partir de unidades de pequena dimensão, inseridas nos meios urbanos e com comércio de especialidade, raramente apresentando uma gestão integrada. Os empreendimen-tos eram constituídos por um agregado de arrendatários ou proprietários que geriam os seus negócios de forma individualizada, havendo um mínimo de serviços comuns, como por exemplo a limpeza, promovida por uma ad-ministração. Na realidade, a primeira fase da indústria assemelha-se à formação e expansão de um conceito de condomínio comercial, que os promotores começaram a abandonar devido aos problemas de propriedade que estes formatos levantavam.A partir de meados dos anos 80, os centros comerciais passam a assumir novas configurações e a dimensão começa a ser uma necessidade. A composição de mix comercial (o conjunto das lojas disponíveis considerando-se aqui a versatilidade da oferta) torna-se muito mais cuidada e dá-se a integração da vertente alimentar (su-permercado) como elemento gerador de visitas. Com isto, colocavam-se igualmente novas problemáticas ao nível da gestão do espaço como um todo, sendo imperativo agilizar a tomada de decisão. Mais tarde isso levaria à centralização da propriedade. Esta segunda fase da in-dústria é geralmente caracterizada pela expansão dos formatos designados de “Galeria”, em que um conjunto de lojas acompanhava uma âncora alimentar dominante, geralmente um supermercado de livre-serviço, e pos-

teriormente, unidades de maior dimensão designados hipermercados.

Amoreiras até hojeÉ a partir de meados dos anos 80 que se opera a grande revolução no sector, acompanhada pela imprescindível centralização da propriedade em apenas uma entidade. A principal expressão dessa evolução, na época, foi o Centro Comercial Amoreiras, inaugurado em 1985. Deu-se depois o processo de maturação durante alguns anos, sendo que o “Amoreiras” é, ainda hoje, dotado de características de modernidade muito atractivas quer para os retalhistas, quer para os visitantes. Quando surgiu, e para além da intensa discussão sobre o arrojado projecto arquitectónico de Tomás Taveira, muitos criticaram a sua localização periférica face ao centro da cidade. Hoje ninguém tem dúvidas em apontar esta infra-estrutura como um dos mais bem conseguidos modelos de centros comerciais edificados no país, para além da sua centralidade, que o próprio centro acabou por criar.Ainda sobre o empreendimento, e à imagem do que de melhor se fazia nos países do Norte da Europa, e mesmo indo além dos modelos de referência na época, optou-se por desenvolver um complexo multidisciplinar, onde habitação, escritórios e comércio convivem de forma integrada. Anos mais tarde, surgem os primeiros estu-dos sobre o sucesso dos empreendimentos designados

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“mixed-use”, perspectivas que muitas vezes esquecem que, anos antes, em Lisboa, o “Amoreiras” foi um dos pioneiros neste conceito.A estas características únicas, o “Amoreiras”, pertença da Mundicenter (Grupo Alves Ribeiro), foi o primeiro centro comercial gerido em moldes modernos, juntando um mix comercial estrategicamente elaborado, uma gestão con-junta a diversos níveis e âncora alimentar de assinalável dimensão. Era o prenúncio para o desenvolvimento que viria a marcar os anos 90, período em que começam a surgir centros de média e grande dimensão que conjugam todas as valências do retalho especializado e alimentar, incluindo serviços e estruturas de lazer.

Sonae Sierra: um player de sucessoNeste ponto, merece especial referência a “entrada em cena” da Sonae Sierra, através da inauguração do Cas-caiShopping, em 1991. Aquele que é hoje um actor com muita importância a nível internacional – e sem dúvida um grupo com um contributo inestimável para o de-senvolvimento do sector no nosso país – apresentava o primeiro grande shopping regional, aproveitando o balanço que o grupo já tinha da área da distribuição, após ter inaugurado os hipermercados de Matosinhos (1985) e da Amadora (dois anos depois) e dos centros comerciais de Albufeira e Portimão. Esta propensão para a dimensão acabará por marcar a evolução do sector nos anos seguintes. Mas obviamente não foi o único factor a contribuir para o processo de maturação. A arquitectura passa a ocupar um lugar de destaque – dará mais à frente lugar aos centos comer-ciais temáticos – e a racionalidade económica passa a

definir os investimentos. Os grupos começam a olhar para a massa crítica, para as diferentes localizações e respectivas rendibilidades. Os grandes centros surgem na periferia de Lisboa e Porto e avançam para os centros urbanos de média dimensão. O Centro Colombo - inaugurado em 1997 - é outro mo-mento decisivo no sector, impulsionando o sucesso da Sonae nesta área de negócio. Na altura, a sua dimensão trouxe um enorme impacto, face ao que o país estava habituado. Mostrou que os promotores tinham razão e ao longo dos anos surgiram novos centros comerciais de grande dimensão, naturalmente adaptados à escala dos locais onde estão integrados. Pelas mãos da Sonae Sierra, destaca-se ainda na época, pela sua dimensão regional, o NorteShopping em Matosinhos.

Âncoras emancipam-se do alimentar Ao mesmo tempo, o papel das âncoras começa a ser decisivo e, para além da unidade alimentar, que entre-tanto os consumidores não dispensavam nestes espaços, surgem as insígnias de retalho especializado, que vêem também aqui uma excelente oportunidade de expansão. A par disto, o centro comercial inicia uma nova dinâmica, criando novas âncoras como a praça de restauração, os cinemas ou os espaços de diversão.O lazer e entretenimento, será aliás, anos mais tarde, visto como um dos elementos centrais de toda a capacidade de gerar afluência de um centro comercial. Mais recen-temente, os serviços passam também a funcionar como um elemento estratégico. Ou seja, de um conjunto de lojas localizadas num mesmo espaço, o centro comercial evoluiu para uma infra-estrutura multidisciplinar, capaz

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No reabilitado edifício do antigo Palácio dos CTT, em Braga, nasce LIBERDADE STREET FASHION.

ADIDAS | BERSHKA | BLANCO | DIMODA | ERGOVISÃO GUESS | LS COFFEE | MASSIMO DUTTI | NESPRESSO

PANDORA | PEDRALUA | PERFUMES & COMPANHIAPULL & BEAR | PURIFICACION GARCIA | QUEBRAMAR | UTERQÜE

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de cativar diferentes públicos e abranger um leque de oferta que vai muito para além da mera compra. Actu-almente, são mesmo espaços de revitalização urbana e de melhoramento ambiental, uma das tendências a que mais se tem assistido neste sector.Por outro lado, este movimento de emancipação das lojas-âncora face ao predomínio do alimentar, criou, ainda, uma outra dinâmica no interior da grande distribuição. As áreas não-alimentares (como as zonas de bazar, têxteis-lar, pa-pelaria, menage, perfumaria/drogaria, moda, brinquedos, etc.), iniciaram aqui a conquista do espaço, no interior de um hipermercado. Este movimento natural promovido pela distribuição e cujo consumidor assimilou em pleno, tem retirado, cada vez mais, o cariz alimentar às grandes lojas. Como nota, importa ainda referir que, actualmente, assiste-se a uma especialização ainda maior no interior destas grandes lojas (Hipers), com a criação de diversas zonas autónomas e com tipologias de comércio diver-sificadas que vão desde a restauração à para-farmácia.

Procura de geografiasOs anos noventa foram particularmente dinâmicos, du-rante os quais o sector foi assumindo as suas geografias. Promotores como a Multi Development Portugal soube-ram sintetizar a necessidade de requalificação urbana das nossas cidades, com a capacidade de integração de empreendimentos comerciais em espaços outrora centrais, mas desqualificados, como foram os casos de Aveiro e Faro. Porém, neste particular, a experiência de requalificação mais mediática foi o da integração dos “Armazéns do Chiado” na Baixa/Chiado em Lisboa, tra-dicionalmente a zona comercial mais nobre da capital, devastada anos antes pelo grande incêndio.

Por seu turno, a Mundicenter, desenvolveu os seus mode-los integrados enquanto promotor, proprietário e gestor, para locais de elevado crescimento potencial como fo-ram os casos de Braga e Oeiras, e mais tarde Odivelas e Torres Vedras. Este grupo apostou ainda na zona oriental de Lisboa, com o actual Spacio Shopping, outrora Olivais

Shopping, anos antes do projecto da Expo 98 ter requali-ficado o imenso território de frente ribeirinha situado na zona de influência primária do Olivais. Nesta zona destacou-se naturalmente a abertura do Cen-tro Vasco da Gama, da Sonae Sierra, localizado no edifício que serviu como principal porta de entrada do recinto da Expo 98. Este é sem dúvida outro dos projectos que marcam fortemente a indústria nacional dos centros comerciais, quer pelo arrojo e beleza arquitectónica do centro, quer pelo sucesso comercial que representa.Ainda na zona de Lisboa, surgiram nos municípios do Sul do Tejo, infra-estruturas que mudaram a forma de olhar o comércio na “outra margem”, nomeadamente o Forum Almada, Forum Barreiro e Forum Montijo, da Multi Development, e o Rio Sul da Sonae Sierra. A par destes centros de tipologia tradicional, acrescente-se ainda o Freeport Outlet, localizado em Alcochete.

Por outro lado, e na busca de novas localizações e con-ceitos, respondendo à procura não-atendida, promotores como a Chamartín desenvolveram abordagens diferen-ciadoras, algumas das quais relacionadas com equipa-mentos desportivos como são os casos dos Dolce Vita de Coimbra, Dolce Vita Porto e Dolce Vita Ovar. A estratégia do promotor em criar um portfólio diversificado no que diz respeito aos conceitos e localizações, levaram-no a

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promover e a adquirir centros tão distintos como o Dolce Vita Douro em Vila Real, a primeira investida consistente no interior norte do país; o Dolce Vita Miraflores, localizado numa zona residencial de nível médio-alto, na periferia ocidental de Lisboa; ou do Dolce Vita Monumental em pleno centro de Lisboa, no Saldanha. Tudo culminaria, no que à dimensão diz respeito, na inauguração em 2009 do supra-regional Dolce Vita Tejo, o maior centro comercial da Península Ibérica, capaz de juntar valências nunca antes experimentadas, como a enorme praça central onde têm lugar espectáculos de grandes dimensões ou o acolhimento do projecto Kidzania, que fazia assim a sua estreia na Europa pelas mãos da Chamartín.Toda esta evolução representou a tomada de posição dos grupos nas diferentes zonas do território nacional. Foi o caso do Algarve, uma região que durante largos anos não foi alvo de avultados investimentos – mesmo na área da distribuição, quando já existiam hipermercados nas zonas do país mais densamente povoadas - e que em pouco tempo recebeu centros comerciais como o Algarve Shopping e o Forum Algarve. Mais recentemente, merece destaque o Aqua Portimão, que representa também a estreia da multinacional de origem francesa, Ségécé, como promotor de raiz no nosso país apesar da larga

experiência internacional nesta matéria ao nível europeu, e neste caso específico de Portimão, em associação com a Bouygues Imobiliária.A Ségécé Portugal, distinguiu-se assim, estrategicamente, dos restantes grupos por se especializar na gestão de empreendimentos para entidades terceiras. Esta orien-tação fez com que se tornasse no segundo maior gestor nacional em número de unidades, atrás da Sierra Ma-nagement Portugal. Mas para além da vocação desta empresa como gestora, importa ainda esclarecer que é igualmente proprietária de seis centros comerciais ao nível nacional, através da Klépierre, e agora, como foi referido, também promotora.Outro grupo, como é o caso da Immochan, empresa imobiliária do Grupo Auchan, detentor da marca de hi-permercados Pão de Açúcar/Jumbo, optou pela expansão dos empreendimentos onde outrora estavam localizados os hipermercados da marca, transformando estas unida-des no conceito “Alegro”, sendo que a mais emblemática destas unidades se localiza às portas de Lisboa, numa das mais cobiçadas zonas comerciais do país: Alfragide.Sublinhe-se, mais recentemente, o surgimento do conceito “Vivaci”, promovido pela FDO Imobiliária e que consiste no desenvolvimento de centros comerciais de pequena dimensão nos centros de cidades de pequena e média

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dimensão como são os casos das Caldas da Rainha, Guarda e Maia.

Diversificação de conceitosActualmente os Centros Comerciais são muito mais do que meros espaços de compras. São espaços de convívio, de vivência de experiências, como aliás é comummente assumido. Este crescimento levou também à diversificação dos conceitos, sendo criados novos formatos especializa-dos. Assim, o país recebeu os conceitos de Factory Outlet (Carregado, Alcochete e Vila do Conde) ou de Retail Park (nas periferias das cidades e actualmente disseminados por todo o país). No caso dos Factory Outlets, quer o Freeport, quer o Vila do Conde TheStyleOutlets, são se-guramente os projectos de maior notoriedade e, apesar destas marcas apenas terem um empreendimento em Portugal, ambas equacionam a abertura de uma segunda unidade, no Algarve. Mais uma vez, esta região surge como especialmente atractiva, face ao desenvolvimento mais tardio do tecido comercial. O outlet representa também uma oportunidade perante as actuais condicionantes eco-nómicas, ao mesmo tempo que serve para os retalhistas escoarem stocks não vendidos nos modelos full-price.Por outro lado, todo este processo de crescimento, espe-cialização e diversificação, baseia-se cada vez mais numa maior proximidade entre promotores e retalhistas, pois o sucesso de um, representa o sucesso de ambos. As gran-des marcas desenvolvem a sua expansão territorial e os centros trabalham essencialmente a oferta e a comunica-ção, garantindo a afluência. Paralelamente, surgem novos parceiros: os fundos de investimento entram no negócio como proprietários e conseguem alavancar os processos de expansão, desbloqueando as verbas necessárias para o efeito e adjudicando a gestão aos especialistas que bem conhecem os territórios geográficos, económicos e sociais. Por outras palavras, a uma crescente especialização dos conceitos, corresponde, uma também crescente, especia-lização no negócio do retalho imobiliário.

Drivers de sucessoNuma análise objectiva ao sector do retalho imobiliário em Portugal, poderemos considerá-lo genericamente como uma indústria de elevado sucesso. Os quase 3 milhões de metros quadrados de ABL representados pela APCC reflectem um volume total de negócios próximo dos 10 mil milhões de euros/ano (5,8% do PIB), sendo uma indústria que tem no activo mais de 100 mil postos de trabalho directos. Este desempenho foi naturalmente potenciado por diversos factores, a começar pelo profissionalismo dos promotores, que souberam criar conceitos capazes

de seduzir e de se adaptarem na perfeição aos hábitos dos portugueses. Se dúvidas houvesse sobre o sucesso desta indústria, sublinhe-se que a totalidade do sector representado pela APCC recebe cerca de 700 milhões de visitas por ano, o que corresponde a uma média próxima dos 2 milhões de visitas por dia, em todos os centros comerciais afectos à APCC.

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Mas a evolução foi igualmente potenciada por outros factores. Desde logo a existência de um tecido comercial muito atomizado e desajustado das necessidades dos consumidores, de uma legislação de arrendamento co-mercial caduca (até 2006) e que permitia uma actividade comercial desqualificada, antiquada, isenta de perspectiva empresarial e de estratégia, a qual beneficiou de rendas extremamente baixas que o quadro legal do arrendamento comercial urbano permitiu, durante muitas décadas. Este era o cenário em que os centros comerciais se afirmaram através de uma diferenciação acentuada e tornando-se o motor do desenvolvimento comercial. Por outro lado, o próprio país foi sendo alvo de fortes investimentos na rede viária. Tal facto abriu viabilidades e potenciou novas locali-zações, nomeadamente na periferia das grandes cidades, possibilitando ainda o desenvolvimento de formatos de maior dimensão, que dificilmente seriam enquadrados

no interior das urbes sem estes eixos viários.Deu-se também uma evolução significativa ao nível do poder de compra da população e uma dinâmica especial no que diz respeito à apetência de consumo. O perfil mudou e foram sendo criadas novas necessidades e tipologias. A somar a este contexto, regista-se a explosão da oferta do crédito ao consumo, o que exponenciou um cenário já de si favorável.Acresce a tudo isto a própria necessidade de expansão dos retalhistas. Os centros comerciais passaram a fun-cionar como um veículo de crescimento. A integração e desenvolvimento das grandes cadeias alimentares é talvez o melhor exemplo, sendo hoje fundamentais para o sucesso de um espaço desta natureza. Mas o progresso das insígnias de retalho especializado foi igualmente factor agregador de uma imagem sólida junto do consumidor.

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Desafios de futuroMais de 20 anos depois, considerando que a grande explo-são tem início precisamente na década de 90, o sector dos centros comerciais passa por uma nova fase, em virtude de toda uma situação económica que trespassa o país. A austeridade está a ditar leis e trará condicionantes ao consumo que obrigam a indústria a repensar estratégias.Contudo, olhando para todo o historial, é de salientar a enorme capacidade de resiliência do sector, assim como a sua elevada capacidade de adaptação. Estes foram aspectos a que todos os grupos sempre conseguiram responder com indiscutível eficácia. Assim, mesmo que a fase não seja particularmente dinâmica, o sector se-guramente não irá parar.Neste momento, ao nível da actividade dos grupos no mercado nacional, perspectiva-se o abrandamento do investimento e algum foco na optimização da gestão ope-racional e na remodelação dos espaços existentes, no tal processo contínuo de adequação. Em acréscimo, a indústria irá certamente criar novos conceitos, adaptando o modelo de negócio às novas realidades sociais e económicas.Os desafios do ambiente e da revitalização das cidades são disso um bom exemplo, sendo dois aspectos que têm sido particularmente relevados a nível internacional. Por outro lado, o desenvolvimento das novas tecnologias, com o forte impacto que a crescente mobilidade trará ao comportamento do consumidor, e as novas formas de comunicar com o mesmo, serão aspectos fundamentais para assegurar o futuro da indústria.Quanto a Portugal, desde sempre os nossos promotores souberam estar na vanguarda com as melhores práticas a nível internacional. Porém, a indústria dos centros comerciais não se resume apenas aos mais emblemáticos projectos e à actividade dos principais grupos promotores aqui referidos. Esta indústria é composta por 109 centros associados, mui-tos dos quais promovidos por empreendedores isolados e que, não tendo sido de algum modo referenciados, prestam diariamente um serviço notável às populações residentes nas áreas de influência destes centros. Cabe-nos enaltecer este espírito empreendedor e criador de emprego e riqueza aos níveis local, regional e nacional. A Revista Shopping (nesta fase em que celebra duas dé-cadas de existência), promete continuar a acompanhar de perto toda esta dinâmica.

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O grupo IFE e o Instituto de Negociação e Vendas – INV, organizam, no próximo dia 22 de Novembro, a primeira edição do InRetail Congress. O evento, que conta com o apoio e participação da APCC, tem por mote “Retail in Montion & Interactions for Better Results” e conta com a presença de importantes oradores internacionais e nacionais que partilharão a sua perspectiva de como reformatar e reinventar o retalho.

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O evento propõe-se debater o futuro do re-talho na perspectiva das principais tendên-cias que irão marcar o sector nos próximos anos, quais os novos modelos de formatos a desenvolver e a forma como estes terão

de se integrar na reabilitação urbana. A reconversão e o urbanismo comercial são, assim, vertentes que serão detalhadas pelos especialistas dos diferentes painéis, assim como quais as melhores estratégias de expansão e internacionalização e também quais as práticas que os operadores devem assumir no que diz respeito às suas políticas multicanal.O objectivo é que reputados profissionais a nível nacional e internacional partilhem a sua experiência, promovendo uma reflexão conjunta de modo a reinventar o retalho nos próximos anos e tendo como eixo central as formas de fidelização do cliente final, crescentemente táctico e menos leal na sua relação com as insígnias.

Temas em debateNo InRetail Congress estarão em debate temáticas como a Evolução de Espaços e Conceitos, a Criação de Expe-riências de Compra, a Interacção com o Consumidor, a Multicanalidade e a e-Revolution, bem como as Estra-tégias e Oportunidades de Internacionalização. Entre os oradores internacionais já confirmados, encontram-se José Carlos Hurtado-Gonzalez, COO do Grupo Carrefour, que explicará o novo conceito “Carrefour Planet” a que já chamaram de “reinvenção do hipermercado”; Henry Mason, Head of Research and Analysis da Trendwatching; o arquiteto Terry Davenport, partner da empresa BDP, que irá apresentar o “Liverpool One”, um projecto que recuperou comercialmente, e com enorme sucesso, parte da cidade de Liverpool.De salientar ainda que no evento serão apresentadas as World Commercial Trends, numa apresentação da respon-sabilidade de Ana Penim (INV) e João Catalão (SalesUp) que irão partilhar as principais conclusões da última edição do World Retail Congress. O evento conta também com a presença das mais importantes insígnias, casos da FNAC, IKEA, Staples, Jerónimo Martins Polónia, Amanhecer/Re-cheio, Sonae MC, Sonae Sierra, O Boticário, Danone, H3, Neinver, Grupo LVMH, Xarevision, Unicre, Grupo Regojo, Associação Portuguesa de Centros Comerciais ou Salsa, que estarão entre os oradores dos diversos painéis.O congresso enquadra-se também no âmbito das co-memorações do 25.º aniversário da Distribuição Hoje, revista especializada dirigida a profissionais da indústria

do Retalho e da Distribuição. De acordo com Filipe Gil, director editorial e de publicações do grupo IFE “quise-mos construir um evento único, profícuo em debate e de verdadeira utilidade prática para a indústria do retalho e distribuição. O InRetail Congress é também uma forma de agradecer a toda a indústria o facto de ter contribuído fortemente para ter tornado a Distribuição Hoje na revista profissional líder do sector”.

Formato inovadorSegundo Raquel Rebelo, responsável do IFE pela organi-zação do evento, “O InRetail Congress surgiu para marcar a diferença, com um formato inovador em Portugal neste sector, traduzindo-se num evento abrangente, no qual estão reunidos todos os quadrantes do retalho, tais como cadeias de retalho, insígnias de retalho independente, redes de franchising, lojas especializadas, centros comer-ciais, supermercados, hipermercados, cash & carries e indústria, adaptando um formato utilizado e testado com sucesso, em alguns congressos de topo de outras áreas, organizados pelo grupo IFE”.A responsável acrescenta ainda que “o formato combina painéis de debate, com entrevistas ao vivo, key note speeches e diversos momentos de networking ao longo do dia, nomeadamente ao almoço, criando um ambiente dinâmico, com maior interacção entre oradores e assis-tentes.” Raquel Rebelo acredita que “a notoriedade da revista Distribuição Hoje, aliada ao conhecimento técnico da IFE e do INV, irá assegurar um evento de elevada qualidade que, por sua vez, irá marcar uma nova etapa na organização de eventos no sector do retalho em Por-tugal”, e acrescenta: “durante o congresso surgirão ideias e conclusões orientadoras da estratégia de actuação do sector para os próximos meses”.Já Cristina Martins de Barros, administradora do Grupo IFE, reforça que o objectivo é o de “proporcionar uma experiência única a todos aqueles que verdadeiramente estão interessados em dinamizar o retalho com futuro. Tendências, casos de sucesso, testemunhos, ferramentas e interacções serão partilhadas entre todos aqueles que marcarem presença no InRetail 2011”.

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Programa

9h00 Recepção dos participantes

9h15 Abertura do inRetail Congress

9h20 World Commercial Trends: Partilha das principais conclusões apresentadas no World Retail Congress 2011

9h30 Intervenção Especial TENDêNCIAS, DESAFIOS E OPORTuNIDADES PARA O RETALhO

10h00 “Carrefour Planet”, a reinvenção dos hipermercados.Apresentação do case study

11h00 Painel de Especialistas NOVOS CONCEITOS, NOVOS FORMATOS

11h30 Networking Café

12h00 Painel de Especialistas ESTRATÉGIAS MuLTICANAL – A E-REVOLuTION

13h00 Almoço

15h00 intervenção EspecialLiverpool One – Caso exemplar mundialmente premiado

15h30 Painel de Especialistas RECONVERSÃO E uRBANISMO COMERCIAL

16h00 Networking Café

16h30 Interview panel

17h30 Intervenção especial A DISTRIBuIÇÃO E O RETALhO NA EuROPA

Os Associados da APCC interessados em participar, contam com um desconto de 25% no valor da inscrição. Para mais informações aceder à página da APCC na Internet: www.apcc.pt

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MK Iluminação - Portugal

Considerada por muitos a época mais simbólica e fascinante do ano, o Natal simboliza a luz e a magia.A decoração de Natal assume-se portanto como um fator determinante de atração de visitantes dos espaços comerciais, proporcionando a criação de ambientes deslumbrantes e encantadores.A escolha do parceiro para a instalação destes materiais é por isso uma decisão importante para o sucesso da iniciativa.

Decoração e iluminação de Natal – brilho e encanto em época de júbilo

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Natal é sinónimo de luz, encanto e magia. Conjugadas de forma harmoniosa, a luz e a decoração festiva de Natal, são foco de atração de milhares de vi-sitantes e garantem aos espaços comerciais um charme especial numa época de júbilo.É impossível ficar indiferente a estas verdadeiras mani-festações de arte e sedução.Muito mais do que atrair visitantes os responsáveis dos espaços comerciais procuram com a iluminação e decora-ção de Natal, uma forma de proporcionar aos seus convi-dados, momentos de manifesto bem-estar envolvendo-os num ambiente encantador e deslumbrante. Por isso mesmo, a MK Illumination – Portugal acredita que a escolha do fornecedor/parceiro para a instalação destas plataformas é uma decisão fundamental do su-cesso destas ações e que requer ponderação.

Conceitos de Iluminação MK

A MK Illumination é uma referência mundial na instalação e manutenção de iluminação decorativa a operar em Portugal desde o início do ano de 2010.Presente em 23 países, a empresa celebra este ano 15 anos de existência, prosseguindo com aquela que, desde o início, foi a sua grande aposta estratégica – a inovação e eficiência orientada para o cliente.Funcionalidade, simplicidade e emoção são caracterís-ticas que a MK Illumination - Portugal procura garantir, oferecendo soluções em iluminação que se combinam e proporcionam a envolvência perfeita para os espaços mais exigentes.Focada nas necessidades e no desenvolvimento sus-tentado dos seus parceiros e clientes, a MK Illumination apoia a sua prática comercial num pilar que considera fundamental – acrescentar valor ao longo de toda a cadeia do cliente/parceiro.

Reflexo disso é a aposta em materiais e produtos mais resistentes e seguros, mais eficientes do ponto de vista energético, ecológicos e de mais fácil manutenção e limpeza.A empresa investe ainda em práticas de montagem e manutenção mais eficazes, conseguindo uma diminui-ção quer do tempo, quer do número de intervenções técnicas, evitando os constrangimentos inerentes a estes processos.Para a MK Illumination, as decorações de iluminação são verdadeiros espetáculos que transformam espaços em locais mágicos e cheios de encanto. Espetáculos que merecem ser vistos e apreciados, que exigem de quem os prepara a maior determinação e qualidade.

Produtos de elevada qualidade e eficiência em consonância com uma logística sustentada e orientada para cada cliente

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Por isso a empresa acredita que mais que um negócio ou atividade comercial desenvolve um conceito: conceitos de Iluminação MK.

“Para a MK Illumination - Portugal não é possível ter algum tipo de vantagem competitiva sem entender a organização como um conjunto de atividades relacionadas”

Marçal Silva, Sales Project Manager da MK Illumination - Portugal, considera que “a grande aposta da MK Illu-mination - Portugal é a procura constante da simbiose entre a magia e o encanto que as decorações de natal proporcionam e a permanente valorização da cadeia de valor dos nossos clientes/parceiros. Para a MK Illumination - Portugal não é possível ter algum tipo de vantagem competitiva sem entender a organização como um conjunto de atividades relacio-nadas, que procuram agregar um valor específico aos nossos parceiros.

De facto, baseada numa experiência de 15 anos nos mais exigentes mercados europeus, a MK Illumination - Portugal tem desenvolvido esforços procurando intro-duzir na sua atividade, ferramentas e metodologias que permitem aumentar a eficiência e qualidade, garantindo enormes benefícios aos nossos parceiros.Julgo que este constante esforço da MK Illumination merece ser tido em consideração, e vai de encontro às melhores práticas empresariais. Relações de benefício mútuo é a forma de atuar da MK Illumination.”Marçal Silva destaca a particularidade e especificidade destes trabalhos, referindo o pormenor e cuidado ne-cessário para o seu correto desenvolvimento e imple-mentação. “Estamos a falar de trabalhos minuciosos, desenvolvidos e implementados por pessoas com for-mação e qualificação específica para o efeito, exclusi-vamente dedicadas a este mercado. Os nossos meios humanos dedicam-se todo o ano a preparar e aperfeiçoar o desenvolvimento de novas e melhores ferramentas de implementação assim como a inovação e vanguardismo dos projetos.”Marçal Silva conclui: “este modo de entender o propó-sito da MK Illumination - Portugal, combinado com uma total disponibilidade para compreender e entender as necessidades dos nossos parceiros, acabam por suportar a boa performance que a organização atravessa num ambiente particularmente difícil, quer para o país, quer para os próprios centros comerciais.”

MK Illumination Portugal

Sede:Rua Padre Manuel Guimarães, 121 - Real4700-284Braga

t | 253 098 022f | 253 098 456m | 915 654 136e | [email protected]

w | www.mk-illumination.pt

... the LIGHT behind the illumination www.mk-shoppingcenter.com | www.mk-illumination.com

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No âmbito do trabalho realizado com o ICSC-Europe, quais as principais con-clusões relativamente à questão das taxas de serviço ao nível pan-europeu?No âmbito do trabalho realizado com o ICSC-

Europe, podemos essencialmente concluir a existência de uma significativa disparidade nos modelos de gestão nos diferentes Países, a necessidade de clarificar o tipo de custos englobados nos Service Charges e por último a ausência de um modelo de gestão “matriz” adequado ao negócio.

Que importância tem este documento para o sector e o que justificou a sua elaboração?A importância consiste na necessidade de se ter uma retrospectiva europeia sobre o tema de forma a avaliar os diferentes modelos de gestão e o que justificou foi claramente a consciência da disparidade das organizações dos modelos de gestão de País para País e a necessidade de clarificar os diferentes modelos entre proprietários, lojistas e empresas de gestão.

Quais serão, no futuro, as acções do ICSC-Europe relativamente a esta questão das service char-

ges? Ou seja, que consequência prática terá este primeiro trabalho?Este primeiro trabalho teve como objectivo despertar todos os interessados para a necessidade de se analisar esta temática dando a conhecer as diferentes realidades para se poder definir estratégias para o futuro tendo em consideração os diferentes modelos implementados.

Da análise ao documento, verifica-se a crescente preocupação com as questões da sustentabilidade. De que modo este paradigma de acção em diver-sas esferas, está a integrar as preocupações dos gestores?Hoje mais do que nunca a preocupação de todos os investidores / gestores deverá consistir em gerir um activo / negócio com o menor risco possível, tentando naturalmente a obtenção do maior lucro possível, no entanto para a obtenção desse objectivo é essencial desenvolver toda a estratégia que envolve as diferentes organizações com modelos de gestão sustentáveis na vertente social e económica. Para uma maior segurança no êxito das organizações, a sustentabilidade deverá ser parte integrante aquando da definição da estratégia da empresa.

O ICSC criou um grupo de trabalho com o objectivo de discutir o cenário das taxas de serviço a nível europeu. Matias Lopes, do grupo da Multi Mall Management Portugal, explica, em entrevista, quais as principais conclusões do organismo.

ICSC discute taxasde serviço

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Dadas as diferentes realidades de país para país, faz sentido pensar numa maior harmonização das práticas a nível europeu, tendo em atenção, por exemplo, que muitos operadores (tanto Retalhistas, como Promotores/Gestores) estão presentes em diversos países, sendo confrontados com quadros distintos?Tendo em consideração a informação apurada faz sentido determinar um modelo que abarque o mais alargado possível as melhores práticas a nível euro-peu, no entanto nunca esquecendo as especificidades das realidades nos diferentes países, desde logo pelas limitações no que se refere à diferença da legislação dos diferentes países.

Quais as sensibilidades destes operadores, para uma eventual harmonização nesta matéria?Os diferentes operadores ficaram sensíveis quanto à necessidade de se analisar profundamente a informação esboçada no trabalho para posteriormente constatarem as diferentes realidades e as disparidades existentes, com o intuito de tentar viabilizar uma harmonização do modelo de gestão recorrendo às melhores práticas utilizadas.

Nesse caso, quais as acções prioritárias a tomar no sentido de se caminhar a convergência?Após um conhecimento aprofundado da informação

esboçada no trabalho, paralelamente devidamente in-formados das especificidades especificas de cada país, deverão todos os interessados reunirem-se em diferentes grupos de trabalho, para uma discussão alargada sobre esta temática, preferencialmente acompanhados por um conjunto restrito de pessoas com know-how reconhecido no mercado, para darem inputs e elaborarem um relatório final sobre as conclusões das diferentes reuniões dos gru-pos de trabalho, de forma a encontrarem um modelo de gestão o mais uniforme possível para os diferentes países.

Sabe-se que há questões culturais inerentes às próprias despesas comuns. Notam-se alguns pa-drões entre os países da Europa do Norte e os do Sul, digno de relevância? Quais?O presente estudo não teve como objectivo analisar os padrões entre os diferentes países da Europa do Norte e os do Sul, mas sim uma focalização numa análise qua-litativa no que se refere à distribuição dos custos nos orçamentos dos serviços comuns.

Falando especificamente do caso português, que características nos aproximam e afastam das prá-ticas nas outras realidades europeias?Sem excepção, todos os países analisados no presente es-tudo, incluindo Portugal, contemplam nos serviços comuns, os custos denominados por facilites “Energia, gás e água”.

António Matias Lopes Managing Director Southern Europe Multi Mall Management

António Matias Lopes, Managing Director Southern Europe - Multi Mall Management

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Também conforme a maioria dos países da Europa “entre 92% e 96%” em Portugal, os custos relacionados com a Segurança, limpeza, manutenção e jardinagem, fazem parte dos custos contemplados como serviços comuns.Contrariamente à maioria das práticas utilizadas nos restantes países, Portugal no que se refere aos custos relacionados com os impostos e seguros do imóvel, considera-os não recuperáveis.

Poderemos de algum modo afirmar que o desenvol-vimento tardio da indústria dos centros comerciais

em Portugal, fez-nos implantar procedimentos re-tirados das melhores práticas no que diz respeito às service charges?Foi importante a inculturação das melhores práticas já existentes aquando da implementação do negócio dos centro comerciais em Portugal, bem como a envolvên-cia de pessoas já com Know-how na área, oriundas de países onde este negócio já possuía alguma maturidade, no entanto estas razões não justificam por si só o êxito deste negócio em Portugal.

Ou seja, a indústria dos Centros comerciais em Portugal é, de algum modo, um exemplo a seguir?Claro que sim, soubemos abraçar este negócio com pai-xão e dedicação, o que nos levou a procurar todos os dias a perfeição do serviço prestado através de uma melhoria continua, sempre com o objectivo de fazer com que todos os intervenientes neste negócio “investidores, gestores, lojistas, clientes finais”se sentissem confortáveis com a qualidade do serviço prestado e rácios financeiros alcançados.Hoje claramente Portugal é uma referência a nível inter-nacional no modelo de gestão dos centros comerciais, sendo os lugares ocupados por um numero significativo de portugueses em diferentes países e diferentes organi-zações ligadas a este sector, ilustrativo do know-how que primeiramente conseguimos embeber e posteriormente criar na referida área.O desenvolvimento do negócio dos centros comer-ciais em Portugal, é dos poucos exemplos que pode-mos referir com orgulho, que quando os Portugueses se entregam a uma determinada temática, fazem-no bem!

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O Índice Footfall voltou novamente a situar-se dez pontos percentuais abaixo dos valo-res do ano passado, isto após um período de Verão onde este diferencial tinha sido menor, entre os 6 e os 7,5 pontos percen-

tuais. Mesmo face a Setembro, acentua-se a tendência negativa, com um decréscimo de 8,6 por cento que coloca Outubro como o pior dos últimos seis meses, ao registar um percentual de 74,25 pontos face à base de partida do índice.

A explicação para este cenário não parece ser muito difícil de encontrar. As medidas de austeridade estão de facto a condicionar o comportamento consumidor, para além de uma entrada tardia no Outuno. Numa altura em que nos aproximamos da época natalícia, será curioso verificar o comportamento do índice nesse período, o qual, histo-ricamente, revela sempre acréscimos significativos nas visitas aos centros comerciais. Seguramente, estas irão aumentar, mas resta saber qual a comparação com 2010, para efectivamente se compreender os efeitos da crise.

Outubro retoma tendência de quebra

Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro

Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro76,17 77,28 84,99 87,04 81,28 74,25

-5,8% 1,5% 10,0% 2,4% -6,6% -8,6%

-11,0% -9,0% -6,0% -7,2% -7,5% -10,8%

-9,01%

Indice FootFall - Portugal

Variação Mensal

Outubro 2011Variação Percentual

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Multi’s “Design & Development” vision has successfully developed 178 projects of enduring quality with 14 more in construction and 48 in development.

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