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SÃO PAULO, 26 DE MARÇO DE 2013

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Page 1: SÃO PAULO, 26 DE MARÇO DE 2013...A dificuldade para encontrar produtos saudáveis e saborosos motivou a ... nas receitas. Em 2012, o empreendimento lançou a semente de chia, óleo

SÃO PAULO, 26 DE MARÇO DE 2013

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MP e supermercados fazem acordo contra carne ilegal

Um acordo assinado ontem entre o Ministério Público Federal e a Associação Brasileira de Supermercados (Abras) promete combater o consumo de carne bovina proveniente de áreas desmatadas na Amazônia ou outra origem que desrespeite leis socioambientais. O termo de cooperação técnica ainda prevê incentivos para que seja divulgado, nos locais de venda, a procedência dos produtos.

O objetivo principal é mobilizar as mais de 82 mil lojas associadas à Abras em todo o País para a valorização de fornecedores que adotem práticas sustentáveis na produção. Além da exploração ilegal na Amazônia, o termo tem como alvo fazendas onde foram constatadas irregularidades, como invasão de terras públicas ou exploração de trabalho escravo.

A Abras se comprometeu, ainda no primeiro trimestre, a publicar em seu site na internet e em publicações institucionais as ações do MPF e de outros órgãos do governo no combate à produção irregular.

Nesses veículos será informada a relação de frigoríficos e fazendas produtoras que já participam de programas de boas práticas e gestão ambiental organizadas pelo Sistema Nacional do Meio Ambiente (Sisnama).

"Esperamos que em pouco tempo as grandes cadeias de supermercados de todo o País empreendam ações, como certificação e um controle de seus provedores, que garantam que não aceitam aqueles que desmatam, praticam trabalho escravo ou atividades que prejudicam comunidades indígenas", afirmou o procurador Daniel César Azeredo Avelino, que faz parte do grupo de trabalho Amazônia Legal.

Na questão da carne produzida na Amazônia, a Abras ficará responsável por ampliar o programa Municípios Verdes, lançado há dois anos no Pará, que tem a missão de promover o desenvolvimento econômico da região considerando a meta de desmatamento zero.

Com a participação dos governos estadual e federal, prefeituras, empresários e produtores, a iniciativa conta com a adesão de 92 cidades paraenses. O objetivo do programa é que cada município não ultrapasse o desmatamento anual de 40 km2.

Plano de ação. Durante a cerimônia de assinatura do acordo, o presidente da Abras, Fernando Yamada, entregou aos procuradores a primeira versão do plano de ação, com sugestões de práticas a serem implementadas pelos supermercados em pontos de venda e nas bandejas de carne. As primeiras iniciativas devem ficar a cargo dos estabelecimentos de grande porte.

"O MPF espera que o consumidor brasileiro e as empresas representadas pela Abras se engajem em um esforço pela preservação do meio ambiente", diz Avelino.

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Empresa aposta em produtos naturais e já fatura R$ 4,2 milhões

De olho na tendência da alimentação saudável, Camila Fortes fundou a Monana e se associou ao Mercado Apanã

Empresária prepara o lançamento de novos produtos

A dificuldade para encontrar produtos saudáveis e saborosos motivou a empresária Camila Brennand Fortes a estudar esse mercado. Seis meses depois, e com um plano de negócios em mãos, a empreendedora inaugurou uma fábrica de alimentos orgânicos. A Monama já faturou R$ 4,2 milhões no ano passado e pretende alcançar R$ 7,5 milhões em 2013.

A ideia era começar a empresa com uma linha de sucos. Mas o relatório da consultoria contratada pela empresária mostrou que brigar com as grandes marcas do setor seria um caminho árduo e custoso. A saída foi apostar em granola e barras de cereais, inicialmente vendidas pela internet. “A estratégia é levar os produtos orgânicos para o maior número de pessoas. E a barra de cereal é um produto barato, fácil de levar e (o cliente) pode comer a qualquer hora”, explica.

O e-commerce idealizado pela empreendedora, entretanto, não deu os resultados esperados logo no início da operação, mas o faturamento foi alavancado pelas vendas em supermercados. Os empórios Santa Luzia e Santa Maria, em São Paulo, foram responsáveis pelos primeiros pedidos. “Hoje, a demanda do varejo representa 98% do nosso faturamento”, afirma Camila.

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A preocupação da Monama é lançar produtos orgânicos com um diferencial: eles não têm lactose ou glúten. A empresa também não usa açúcar refinado nas receitas. Em 2012, o empreendimento lançou a semente de chia, óleo de coco, chocolate, creme de avelã (feito com cacau orgânico e açúcar mascavo orgânico) e pão de chia - com textura semelhante a um pão de queijo e vendido congelado para assar em casa. Para este ano, a previsão é lançar uva passa, mel, castanha de caju e uma linha de 'baby food' com papinha, suplementos e biscoitos.

Parceria. No fim do ano passado, Camila ganhou como sócia a empresária Bia Antony. No mesmo período, elas iniciaram a busca por novos negócios e encontraram o Mercado Apanã, que funciona em Perdizes, também na capital.

“Eu já era cliente e vendíamos Monama no mercado. Lá encontramos o maior mix de produtos naturais e orgânicos em um só lugar", relata Camila. Chamou a atenção da empreendedora o fato de o comércio operar com delivery. "Em São Paulo você não tem tempo de ficar rodando a cidade para comprar os produtos que precisa", defende a empresária.

Camila e Bia entraram no negócio como sócias e planejam expandir o mercado: a ideia é abrir 20 lojas em cinco anos. A segunda unidade será inaugurada em maio, na Rua Augusta. “No primeiro ano e meio queremos focar em São Paulo para entender como realmente o negócio funciona. São Paulo é uma cidade que se você muda de bairro já encontra diferentes costumes”, destaca Camila.

De acordo com a empresária, o Apanã vende produtos até 30% mais baratos que o varejo tradicional. “Orgânico não tem que ser para um público elitizado. Não é para onde a gente quer levar o orgânico. Queremos levar os produtos para o maior número possível de pessoas e só conseguimos isso com preços acessíveis”, completa Camila.

As próximas lojas deverão ser instaladas no Itaim e zona leste. “Abrir franquias está nos nossos planos, mas não agora, no começo. Queremos amadurecer muito (a empresa) e formular bem esse DNA para o negócio não se perder”, diz.

Custo. O coordenador do Centro de Estudo em Empreendedorismo e Novos Negócios da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Tales Andreasi, aponta a busca por produtos naturais como uma tendência cada vez maior. Mesmo assim, o especialista faz uma ressalva: o custo. "As pessoas até aceitam pagar um pouco mais caro, mas existe um limite. É preciso tomar um certo cuidado e focar em processos para não encarecer muito o produto”, opina.

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Delivery sustentável usa bicicletas para

entregar comidas e bebidas Para vencer o trânsito ou colaborar com o meio-ambiente, três casas entregam cafés, doces e saladas com bike

Chocolat de Jour: bicicleta para entregar as guloseimas (Foto: Divulgação)

O uso de bicicletas nos serviços de entrega parece um caminho sem volta. Além de muito

procurado para o envio de documentos, esse sistema de delivery tem feito sucesso também no

meio gastronômico. Desde o início do mês, a cafeteria Santo Grão, no Itaim Bibi, e a butique

Chocolat du Jour, nos Jardins, apostam nas bikes para levar cafés, pratos quentes e guloseimas

aos clientes que moram ou trabalham nessas regiões.

Além de driblar o trânsito da cidade, esse tipo de serviço tem forte apelo ecológico. “A

preocupação com o meio-ambiente acaba agregando à imagem da marca”, afirma Patrícia

Landmann, diretora de marketing da Chocolat du Jour. Para dar conta das entregas, ela

contratou a recém-lançada Courrieros, primeira empresa especializada nas pedaladas. “O

preço do frete é bastante competitivo”, avalia Patrícia.

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O Santo Grão, por sua vez, usa uma bike própria para fazer as entregas. Como a unidade da

Rua Jerônimo da Veiga funciona também como restaurante, é possível encomendar refeições

completas. “A ideia é atender principalmente quem não tem tempo de sair na hora do almoço

e acaba pedindo a comida no escritório”, diz a sócia Daniela Salotti.

Saladerie: delivery verde no eixo Itaim-Jardim Paulistano (Foto: Divulgação)

Um dos primeiros endereços a apostar nesse delivery verde, a Saladerie, no mesmo bairro,

tem dois “bikeboys” à disposição. Cerca de seis meses atrás, a casa de saladas começou a

entregar todos os pratos do cardápio no Jardim Paulistano e arredores. “A espera gira em

torno de 25 minutos”, estima o gerente Carlos Augusto Miranda. “Como a demanda é alta,

devemos expandir a área de cobertura até Moema e Morumbi”, adianta.

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Descarte de lixo em rede de esgoto provoca transtornos e

prejuízo de R$ 28 milhões por ano em SP

Brinquedos e embalagens estão entre os objetos que costumam ser jogados no vaso sanitário

Bola, pente, prendedor de cabelo, potes de iogurte, esmalte, aparelho para barbear e chinelo recolhidos em estação de tratamento

Parece óbvio, mas muita gente ignora. Apesar de provocar transtornos e prejuízo, o descarte de lixo no vaso sanitário é uma prática comum. De acordo com a Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo), entre os materiais que mais obstruem as redes de esgotos estão óleos e gorduras, restos de comida, preservativos, absorventes, fraldas descartáveis, embalagens de remédios e de produtos de beleza, calcinhas, cuecas, panos de prato e de limpeza.

Alguns resíduos encontrados nas redes coletoras chamam a atenção por serem inusitados. Segundo a companhia, já foram recolhidos cápsulas de bala de revólver e de drogas, bolas (de parque de diversões e shoppings, de tênis e tênis de mesa) e até animais mortos. Brinquedos também são encontrados com frequência. Jairo Tardelli Filho, gerente de departamento da Sabesp, enfatiza que a principal consequência da utilização do vaso sanitário ou da pia da cozinha para o descarte de lixo é a obstrução das instalações domiciliares — que causa o refluxo do esgoto no interior do imóvel — e da rede coletora — que provoca refluxo de esgoto na rua e em casas vizinhas.

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— As redes de esgoto são construídas para receber 99% de material líquido e apenas 1% de material sólido, ou seja, as tubulações instaladas nos imóveis devem receber apenas a água que já foi utilizada na pia da cozinha e do banheiro, no chuveiro, no tanque ou no vaso sanitário. Prejuízos

Para as empresas de saneamento, a utilização inadequada das redes de esgoto resulta no aumento do número de atendimentos de manutenção, risco de danos às instalações das estações de tratamento, impactando na prestação de serviços, conforme destaca Tardelli.

— Ocorrem cerca de 42.000 obstruções de ramais de esgotos por ano. Os gastos somente com a desobstrução desses ramais domiciliares são de R$ 28 milhões por ano, na área operada pela Sabesp na região metropolitana de São Paulo.

O gerente de departamento lembra que a população também sofre consequências diretas, como risco de enchentes, mau cheiro, exposição a vetores e pragas urbanas, aumentando as chances de epidemias.

8,5 toneladas de resíduos

De acordo com estudo técnico realizado no ano passado pela Sabesp na ETE (Estação de Tratamento de Esgoto) ABC, por mês, cerca de 8,5 toneladas de resíduos ficam retidos nas grades durante o processo de tratamento preliminar do esgoto, etapa em que são removidos os sólidos que chegam à estação.

Entre os materiais encontrados com mais frequência estão fibras e fiapos (51%), seguidos de tecidos de algodão e celulose (23%) e plásticos (14%).

O estudo identificou ainda uma grande presença de TNT (Tecido Não Tecido), usado na confecção de fraldas descartáveis, absorventes, panos de limpeza e lenços umedecidos. Conexão clandestina

Além do descarte de lixo em vasos sanitários e pias, outro vilão, segundo a Sabesp, é a conexão clandestina de água de chuva nas redes de esgoto. Jairo Tardelli Filho destaca que essa situação é a principal causadora de transbordamentos de poços de visita em dias de chuva, “pois as redes coletoras de esgoto não são projetadas para transportar as águas de chuvas”.

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