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SÃO PAULO, 22 DE MARÇO DE 2016.

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SÃO PAULO, 22 DE MARÇO DE 2016.

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Auditório Ibirapuera tem apresentação de coral em comemoração à

Páscoa

O Coro de Luther King, coral tradicional de São Paulo, apresenta de 25 a 27 de março a

série Pranto, Riso e Júbilo, no foyer do Auditório Ibirapuera, na Zona Sul da cidade. A

performance faz parte de uma programação especial para o feriado de Páscoa,

comemorado neste domingo (27).

Na sexta (25), o Coro apresentará 'Pranto', ato em alusão ao sofrimento de Maria ao

perder seu filho, Jesus. No sábado (26), será a vez de 'Riso', representando louvor do

sábado de aleluia. Já no domingo (27), Coro encerra o ciclo pascoal com 'Júbilo'.

A cada dia da série, o Coro contará com a participação de diferentes instrumentistas.

No domingo, os convidados serão os músicos do Coral Paulistano Mário de Andrade,

do Teatro Municipal de São Paulo.

SERVIÇO

Apresentação de Páscoa com Coro Luther King

Onde: foyer do Auditório Ibirapuera

Endereço: Parque Ibirapuera - Av. Pedro Álvares Cabral

Quando: dias 25 a 27 de março, às 17h

Entrada gratuita, por ordem de chegada (capacidade: 800 lugares)

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Movimento pela Mulher em 20 fotos de Guto Gonçalves

Confira na galeria do fotógrafo Guto Gonçalves como foi a 2ª Edição do Movimento

pela Mulher, corrida e caminhada contra a violência doméstica e em prol da igualdade

de gênero, que reuniu duas mil pessoas na região do Parque do Ibirapuera.

Às 5h30 da manhã do domingo, 20 de março, começavam a chegar os participantes da

segunda edição da Movimento pela Mulher, corrida que celebra a Lei Maria da Penha,

que penaliza os agressores da violência contra a mulher, e também destaca a

igualdade de gênero. Nota dez em todos os quesitos: kit, concentração, hidratação,

dispersão, medalhas. Só faltou um bicicletário. A cada quilômetro, a placa sinalizadora

trazia, além da distância, uma frase de superação. Parabéns as guerreiras Gabi

Manssur, Débora Aquino e Paula Narvaez pela nobre iniciativa., que contou com a

participação de duas mil pessoas.

Por lá também estava o fotógrafo, mestre em retratos de atletas, Guto Gonçalves.

Pedi para ele uma galeria para mostrar aos leitores do #CorridaParaTodos como foi o

Movimento Pela Mulher, desde a entrega do kit. Guto é proprietário doEstúdio 13,

onde realiza há mais de 20 anos trabalhos editoriais e publicitários.

Aliás, Guto faz em parceria com a jornalista e corredora Yara Achôa livros de fotos

incríveis com a trajetória fotográfica de corredores, um presentaço para qualquer

runner.

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Infidelidade dos crocodilos é boa notícia para conservação

A infidelidade de crocodilos-do-orinoco (Crocodylus intermedius) reintroduzidos na natureza foi comprovada por testes de paternidade realizados em ninhos da Estação Biológica El Frio, na Venezuela. Esta é uma boa notícia para os esforços de reintrodução e conservação desta espécie considerada criticamente ameaçada de extinção pelos critérios da União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN, em inglês). O crocodilo-do-orinoco é o maior predador das Américas (maior do que o jacaré-açu amazônico), com registro de animais com mais de 6 metros de comprimento, mas devido à caça em busca de seu couro, a população dos animais foi bastante reduzida nos séculos XIX e XX. Hoje é uma das espécies de crocodilianos mais ameaçadas do mundo e está restrito a poucas populações no Vale do Orinoco, na Colômbia e Venezuela. O estudo foi publicado em março, no jornal científico de acesso aberto PLOS ONE, pela equipe da pesquisadora Natalia Rosse Laferriere, da Universidade de Columbia, Estados Unidos. Por meio de análises genéticas, os pesquisadores descobriram que 14 fêmeas e 16 machos eram responsáveis pelos filhotes encontrados em 20 ninhos

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diferentes e, em cada ninho, os ovos haviam sido fertilizados por dois ou três machos diferentes. De acordo com os pesquisadores, além de a paternidade múltipla contribui para aumentar a diversidade genética da espécie e, por ter sido registrada em uma população reintroduzida, atesta o sucesso do programa em curso. Mas eles admitem, no entanto, que são necessários mais estudos para descobrir outros fatores que podem ajudar nos esforços de conservação da espécie. Eles verificaram também que os machos contribuem de forma desigual para a prole, alguns são responsáveis por um número maior de filhotes. O resultado indicou que apenas seis machos eram responsáveis por 90% da prole. E apenas dois ou três machos eram responsáveis por 70% dos filhotes. Foi a primeira evidência de múltipla paternidade (quando vários pais são responsáveis por fecundar ovos de uma mesma ninhada) na população de crocodilos reintroduzida na Estação Biológica.

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Dia Mundial da Água: 78% dos empregos no mundo dependem de

recursos hídricos

A falta de fornecimento de água seguro, adequado e confiável para os setores

altamente dependentes de recursos hídricos resulta na perda ou no desaparecimento

de empregos e pode limitar o crescimento econômico mundial nos próximos anos, “a

menos que exista infraestrutura suficiente para gerenciar e armazenar a água”. O

alerta é feito hoje (22), Dia Mundial da Água, pela Organização das Nações Unidas

(ONU).

A edição de 2016 do Relatório Mundial das Nações Unidas para o Desenvolvimento de

Recursos Hídricos é produzido pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a

Ciência e a Cultura (Unesco), em nome da ONU Água. Com o tema a água e o emprego,

ele mostra que 78% dos empregos que constituem a força de trabalho mundial são

dependentes dos recursos hídricos. “Nós temos algo em torno de 1,5 bilhão de

pessoas no mundo que ainda têm problemas de acesso à água, seja em quantidade ou

em qualidade. Isso afeta o emprego delas também”, disse o coordenador do setor de

Ciências Naturais da Unesco no Brasil, Ary Mergulhão.

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A Unesco estima que mais de 1,4 bilhão de empregos, ou 42% do total da força de

trabalho mundial, são altamente dependentes dos recursos hídricos. Entre os setores

mais atingidos estão a agricultura, indústria, silvicultura, pesca e aquicultura,

mineração, o suprimento de água e saneamento, assim como quase todos os tipos de

produção de energia. Esta categoria também inclui empregos em áreas como cuidados

de saúde, turismo e setores de gestão de ecossistemas.

Também foi estimado que 1,2 bilhão de empregos, ou 36% do total da força de

trabalho mundial, são moderadamente dependentes dos recursos hídricos. São setores

para os quais a água é um componente necessário em suas cadeias de valores, como

construção, recreação e transporte.

Desde os anos 80, a captação de água doce tem aumentado mundialmente em cerca

de 1% ao ano, principalmente devido à crescente demanda em países em

desenvolvimento, segundo a Unesco. “A redução da disponibilidade hídrica vai

intensificar ainda mais a disputa pela água por seus usuários. Isso afetará os recursos

hídricos regionais, a segurança energética e alimentar e, potencialmente, a segurança

geopolítica, provocando migrações em várias escalas”.

Economia verde

Além do aumento da demanda, as mudanças climáticas são uma ameaça à

disponibilidade de recursos hídricos. “A mudança climática levará, inevitavelmente, à

perda de empregos em determinados setores. Uma abordagem proativa de adaptação

por meio de políticas pode amenizar algumas dessas perdas”.

A criação de oportunidades de emprego em atividades de mitigação e adaptação e o

mercado emergente de pagamentos por serviços ambientais pode oferecer às

populações de baixa renda a oportunidade de criar um tipo de empreendedorismo,

com aumento de renda e implementação de práticas de restauração e conservação.

“A urbanização acelerada e o aumento dos padrões de vida, o aumento da demanda

por água, alimentos e energia de uma população mundial em constante crescimento,

inevitavelmente, levarão à criação de postos de trabalho em determinados setores

(por exemplo, tratamento municipal de águas residuais) e à perda de postos de

trabalho em outros”, diz o relatório.

Segundo a oficial do Programa Mundial das Nações Unidas em Avaliação dos Recurso

Hídricos da Unesco na Itália, Angela Ortigara, as maiores potencialidade de emprego

estão relacionadas com a economia verde. “Há todo um trabalho para capacitar os

empresários para essa transição econômica”, afirma.

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A produção de energia, por exemplo, como um requisito para o desenvolvimento,

possibilita a criação de empregos diretos e indiretos por todos os setores econômicos.

Segundo a Unesco, o crescimento no setor de energia renovável leva ao crescimento

do número de empregos verdes e independentes de recursos hídricos. “Podemos dizer

que a geração de energia eólica e solar já cria mais empregos do que a de fonte

convencional”.

Questões de saúde e gênero

Segundo o relatório, investimentos em saneamento e em água potável de qualidade

fomentam o crescimento econômico, com altos índices de retorno. “O acesso ao

suprimento de serviços seguros e confiáveis de saneamento e de água potável de

qualidade, nas casas e nos locais de trabalho, em conjunto com a higiene adequada,

são essenciais para se manter uma força de trabalho saudável, educada e produtiva”.

A Unesco destaca as questões de direitos humanos, economia verde, desenvolvimento

sustentável e gênero, a serem consideradas pelos gestores de políticas públicas ao

tratar das relações entre recursos hídricos e trabalho. “Anualmente, 2,3 milhões de

mortes são relacionadas ao trabalho. Doenças contagiosas ligadas ao trabalho

contribuem para 17% dessas mortes e, nessa categoria, os principais fatores para a

proliferação dessas doenças, mas que podem ser evitados, são água potável de baixa

qualidade, saneamento inadequado, falta de higiene e falta de conhecimento”.

Segundo o relatório, cerca de 2 bilhões de pessoas necessitam de acesso a melhor

saneamento, com as meninas e as mulheres em situação ainda mais precária. Ortigara

diz que isso se deve ao fato de que, em lugares sem infraestrutura, as mulheres são

responsáveis pela coleta de água e destinação das fezes, ou quando precisam sair de

casa e se afastar da comunidade para cuidar da higiene, muitas vezes sofrem violências

nesses percursos.

“E não estamos falando só de zona de guerra”, disse a oficial, sobre os problemas

relativos à água, saneamento, higiene e emprego. Ela conta que um estudo feito em

Bangladesh, com a distribuição de absorventes íntimos em uma empresa onde 80%

dos empregados eram mulheres, diminuiu as faltas ao trabalho de 73% para 3%.

Políticas públicas

O relatório da Unesco recomenda que cada país, conforme a sua base de recursos,

potencialidades e prioridades, identifique e promova estratégias específicas e

coerentes, bem como planos e políticas para alcançar o equilíbrio ideal entre os

setores da economia e gerar o melhor resultado possível de empregos decentes e

produtivos, sem comprometer a sustentabilidade dos recursos hídricos e do meio

ambiente.

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“Com vistas a promover o crescimento econômico, a redução da pobreza e a

sustentabilidade ambiental, deve-se considerar os métodos que reduzem a perda de

empregos ou o deslocamento de pessoas, além daqueles que maximizam a criação de

empregos resultantes da implementação de uma abordagem integrada na gestão dos

recursos hídricos”, acrescenta o relatório.

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Florestas: essenciais para a estabilidade do clima global

Declaração foi feita pelo secretário-geral da ONU para marcar o Dia Internacional das Florestas; Ban Ki-moon afirmou que habitantes de grandes cidades, como Rio de

Janeiro, dependem das matas para obter parte da água potável.

O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, afirmou que as florestas são “essenciais para a prosperidade futura do mundo e para a estabilidade do clima global”.

A declaração foi feita para marcar o Dia Internacional das Florestas, comemorado esta segunda-feira, 21 de março.

Rio de Janeiro

Segundo Ban, os habitantes de grandes cidades, como Rio de Janeiro, Bogotá, Durban, Jacarta, Madrid, Nova York, entre outras, dependem das áreas florestais para obter uma parte significativa de água potável.

O chefe da ONU explicou que quando as autoridades protegem e restauram as bacias hidrográficas é possível economizar na construção de usinas para a purificação da água.

Ele disse que com o crescimento da população e o aumento da demanda, está se tornando cada vez mais urgente salvaguardar a capacidade de fornecimento de água das nascentes nas florestas.

Dados das Nações Unidas mostram que até 2025, quase 1,8 bilhão de pessoas vão viver em regiões com absoluta escassez de água e dois terços da população mundial podem enfrentar condições de dificuldade para obter o bem natural.

Mudança Climática

Ban Ki-moon deixa claro que as florestas são também fundamentais para combater a mudança climática. Elas fornecem um dos sistemas naturais mais baratos e eficazes para absorver carbono.

O secretário-geral disse que o investimento nas florestas representa uma apólice de seguro para o planeta.

Apesar dessa importância, Ban afirmou que as florestas continuam sendo desmatadas ou danificadas. A cada ano, 7 milhões de hectares de florestas naturais são perdidas e 50 milhões de hectares, queimados.

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O chefe da ONU pediu a governos, empresários e sociedade civil que adotem políticas e práticas que protejam, restaurem e mantenham as florestas saudáveis para o futuro comum do planeta.