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Guto Fidalgo Daumas Moraes Avaliação Histomorfométrica de diferentes tipos de macrogeometria em implantes dentais. Estudo em cães. Dissertação apresentada à Universidade do Grande Rio ``Professor José de Souza Herdy´´ como parte dos requisitos para obtenção do grau de Mestre em Odontologia. Área de Concentração: Implantodontia Orientador: Dr. Charles Marin Duque de Caxias 2014

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Guto Fidalgo Daumas Moraes

Avaliação Histomorfométrica de diferentes tipos de

macrogeometria em implantes dentais. Estudo em cães.

Dissertação apresentada à Universidade do

Grande Rio ``Professor José de Souza Herdy´´

como parte dos requisitos para obtenção do grau

de Mestre em Odontologia.

Área de Concentração: Implantodontia

Orientador: Dr. Charles Marin

Duque de Caxias

2014

CATALOGAÇÃO NA FONTE/BIBLIOTECA - UNIGRANRIO

M827a Moraes, Guto Fidalgo Daumas.

Avaliação histomorfométrica de diferentes tipos de macrogeometria

em implantes dentais : estudo em cães / Guto Fidalgo Daumas Moraes. –

2014.

29 f. : il. ; 30 cm.

Dissertação (mestrado em Odontologia) – Universidade do Grande Rio “Prof. José de Souza Herdy”, Escola de Ciências da Saúde, 2014. “Orientador: Prof. Charles Marin.” Bibliografia: f. 21-23.

1. Odontologia. 2. Implantes dentários. 3. Osseointegração. 4. Titânio. 5. Densidade óssea. 6. Histologia. I. Marin, Charles. II. Universidade do Grande Rio “Prof. José de Souza Herdy.” III. Título.

CDD – 617.6

AGRADECIMENTOS

À minha mãe, Luisa Helena Fidalgo Daumas Moraes, e ao meu pai, Antônio

José de Paula Moraes, pela dedicação e confiança, por serem meus exemplos de

vida e me apoiarem em todas as escolhas profissionais. Amo vocês.

Aos meus irmãos, Lívia e Fabrício, pelo apoio incondicional perante os

estudos.

À minha namorada Manuella, pelo carinho e incentivo nessa jornada,

paciência e compreensão nos períodos de ansiedade e ausência.

Ao meu orientador Charles Marin e ao professor Rodrigo Granato pelos

ensinamentos compartilhados e pela oportunidade concedida para realizar parte de

minha pesquisa em Boston, MA, EUA.

Aos professores Nicolas Homsi, Hernando Valentim, Fabrizio Albieri e Luiz

Fernando Magacho pela formação profissional e a confiança depositada em mim.

RESUMO

Objetivo: O objetivo desse estudo é realizar a avaliação histomorfométrica

de quatro diferentes tipos de macrogeometria em implantes dentais.

Materiais e Métodos: Setenta e dois implantes de 4 diferentes

macrogeometrias foram implantados no rádio esquerdo de cães beagle (4

implantes por cão, 6 cães por tempo in vivo). As 4 diferentes macrogeometrias

apresentavam um, dois, três ou quatro pontos de cortes em sua geometria. A

eutanásia foi realizada em uma, três e seis semanas após as instalações dos

implantes e foram submetidos à análise histomorfométrica através do contato osso-

implante (BIC) e fração de área óssea ocupada (BAFO). A análise estatística foi

realizada utilizando o teste GLM Anova.

Resultados: Para o BAFO houve aumento significativo (p ≤ 0,05) dos

implantes com dois pontos de corte para uma (26,69 ± 3,88), três (42,72 ± 4,19) e

seis (53,92 ± 4,6) semanas. Para implantes com três pontos de cortes houve

aumento significativo para uma (22,25 ± 3,88 ), três (38,86 ± 4,19) e seis(49,24 ±

4,6) semanas quando comparados aos implantes de um e quatro pontos de corte

em uma (26,52 ± 4,16 / 23,69 ± 3,88), três (41,36 ± 5,05 / 38,23 ± 4,19) e seis (48,48

± 4,6 / 45,88 ± 4,6) semanas respectivamente.

Conclusões: Os resultados demonstraram que todas as macrogeometrias

são biocompatíveis e os implantes com dois e três pontos de cortes apresentam

melhores resultados histomorfométricos quando comparados aos implantes de um

ou quatro pontos de corte.

Palavras – chave: Implantes dentários, Osseointegração, Titânio, Histologia.

ABSTRACT

Objective: The aim of this study is to perform the histomorphometric analysis

of four different macro-geometry of dental implants using animal model.

Materials and Methods: For the present study seventy-two implants of

different macro-geometry were tested in the left radius of eighteen beagle dogs (6

dogs per time in vivo, 4 implants per radius). The four different designs have one,

two, three or four entry points in the apex geometry. The euthanasia was performed

at one, three and six weeks and the implants were processed for histomorphometric

analysis by means of bone-implant contact (BIC) and bone area fraction occupied

(BAFO). For statistical analysis the GLM ANOVA was used.

Results: For BAFO measurements a progressive increase (p ≤ 0,05) was

observed for the implants with 2 entry-points to 1 (26.69 ± 3.88), 2 (42.72 ± 4.19)

and 6 (53.92 ± 4,6) weeks and progressive increase was observed for the implantes

with 3 entry-points 1 (22.25 ± 3.88), 3 (38.86 ± 4.19) and 6 (49.24 ± 4.6) weeks

compared to implants of a one and four entry-points 1 (26.52 ± 4.16 / 23.69 ± 3.88),

3 (41.36 ± 5.05 / 38.23 ± 4.19) and 6 (48.48 ± 4.6 / 45,88 ± 4,6) weeks respectively.

Conclusion: The results of the present study showed biocompatibility of all

design evaluated and the better histomophometric resuls for 2 and 3 entry-points in

the 1, 3 and 6 weeks.

Keyswords: Dental implants, osseointegration, titanium, histology.

LISTA DE ILUSTRAÇÕES

Figura 1. Desenho esquemático das 4 diferentes macrogeometrias de pontos

de cortes.

Figura 2. Carta do comitê de ética em animais

Figura 3. Amostras previamente e após o processamento histológico, blocos

(A) e lâminas (B).

Figura 4. Corte histológico de um implante de 2 pontos de cortes em 1

(A),3(B) e 6(C) semanas. (Mag. 10x).

Gráfico 1. Média do BIC (contato osso-implante) sem diferença estatística

para as 4 macrogeometrias avaliadas em 1,3 e 6 semanas (p ≥ 0,05).

Asteriscos representam grupos estatisticamente semelhantes.

Gráfico 2. Representação das diferentes macrogeometrias distribuídas por tempo

in vivo e os respectivos valores do BIC (contato osso-implante) (p ≤ 0,05). As letras

representam os diferentes grupos estatísticos.

Gráfico 3. Valores médios de BAFO para os implantes de 1, 2, 3 e 4 pontos

de cortes em 1,3 e 6 semanas (p ≥ 0,05). Os asteriscos demonstram os

grupos estatísticos.

Gráfico 4. Representação das diferentes macrogeometrias distribuídas por

tempo in vivo e os respectivos valores do BAFO (p ≤ 0,05). As letras

representam os diferentes grupos estatísticos.

LISTAS DE ABREVIATURAS E SIGLAS

Cm – Centímetro.

Mm – Milímetro.

µm – Micrômetro.

BIC – Bone to implant contact (contato osso implante).

BAFO – Bone area fraction occupied (Fração de área óssea ocupada).

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ...................................................................................................... 10

2 MATERIAIS E MÉTODOS .................................................................................... 12

2.1 IMPLANTES ...................................................................................................... 12

2.2 PROCEDIMENTO CIRÚRGICO ......................................................................... 12

2.3 PREPARO DAS PEÇAS E PROCESSAMENTO CIRÚRGICO .......................... 13

2.4 ANÁLISE HISTOMORFOMÉTRICA ................................................................... 14

3 RESULTADOS...................................................................................................... 15

4 DISCUSSÃO ......................................................................................................... 19

5 CONCLUSÃO ....................................................................................................... 21

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ........................................................................ 22

ANEXOS .................................................................................................................. 27

10

1 INTRODUÇÃO

O uso extensivo dos implantes osseointegrados se tornou possível desde a

descoberta do direto contato entre osso e a superfície do implante através da

microscopia ótica, permitindo o carregamento funcional do implante através de

próteses dentárias(Albrektsson e Zarb, 1993). Os implantes são um dos tratamentos

com maior taxa de sucesso em longo prazo descrito na literatura, com índices

superiores à 95% (Haas et al., 1995; Goodacre et al., 2003) e esta alternativa para

reposição de dentes perdidos tem sido uma modalidade de tratamento consolidada

nos últimos 40 anos(Chuang et al., 2001). Atualmente alguns fatores como a taxa de

insucesso, áreas de baixa densidade óssea e a redução do tempo total de

tratamento são motivos de pesquisa para aumentar os índices de

sucesso(Albrektsson et al., 1981; Sadowsky, 2010). Apesar da previsibilidade do

protocolo em dois estágios estabelecido por Branemark e colaboradores(Branemark

et al., 1969; Branemark et al., 1977), a busca pela diminuição do tempo de

tratamento entre a instalação do implante e a confecção da prótese levou a

modificações do design dos implantes em níveis macro, micro e manométrico, estas

tecnologias incluindo jateamento por micropartículas, ataque ácido, anodização,

recobrimentos ou combinações de técnicas, têm sido utilizados para alterar a

topografia da superfície do implante, na tentativa de otimizar o processo de

osseointegração(Coelho et al., 2009). O mercado de implantes dentais

contemporâneo possui mais de 1300 diferentes sistemas, com diferentes

macrogeometrias, padrões de rosca, composição, tratamentos de superfície e

conexão protética, com propostas de facilidade de uso clínico, curto período de

osseointegração e estabilidade em longo prazo(Binon, 2000; Esposito, Murray-

Curtis, et al., 2007). Estudos têm demonstrado que a macrogeometria pode

influenciar na estabilidade primária depois do procedimento cirúrgico, principalmente

em regiões de baixa densidade óssea(O'sullivan et al., 2000). A geração mais

recente de superfícies se apresenta quase que protocolarmente com algum tipo de

tratamento de superfície resultando em superfícies moderadamente rugosas, que

melhoraram o processo de integração óssea(Stanford, 2008; Granato et al., 2009;

Bonfante et al., 2011; Granato et al., 2011; Bonfante et al., 2013), permitindo

melhores condições na formação óssea e carga precoce, possuindo um papel

fundamental no processo de reabilitação(Abuhussein et al., 2010). A microgeometria

11

foi o principal alvo dos estudos da última década enquanto que a macrogeometria

teve nos últimos 5 anos a sua importância determinada para o processo de

osseointegração e técnica cirúrgica(Marin et al., 2010; Suzuki et al., 2010; Giro et

al., 2011; Giro, Tovar, Marin, et al., 2013; Witek et al., 2013). Considerando a

macrogeometria como importante constituinte do ato cirúrgico e da osseointegração,

os ápices dos implantes podem ter formatos diferentes conforme o número de

pontos de corte. Essas variações interferem diretamente na macroestrutura, na

técnica cirúrgica e por consequência no padrão de osseointegração(Jimbo et al.,

2014). As características macrogeométricas adicionadas aos implantes dentais

visam a simplificação da técnica cirúrgica, otimizando o tempo para inserção de

cada implante, visto que a duração do procedimento cirúrgico é uma preocupação

do paciente. É de extrema importância determinar se a facilidade de inserção vem

acompanhada de benefícios para osseointegração, para que novos produtos sejam

desenvolvidos baseados em evidências clínicas e biológicas racionalizadas. O

objetivo desse trabalho é avaliar a os diferentes tipos de macrogeometria (pontos de

corte) dos implantes em relação ao processo de osseointegração em diferentes

tempos in vivo, utilizando um modelo animal.

12

2 MATERIAIS E MÉTODOS

2.1 IMPLANTES

No presente estudo foram utilizados quatro diferentes macrogeometrias de

implantes osseointegráveis. A macrogeometria variou de acordo com a quantidade

de pontos de corte (1,2,3 ou 4) no ápice do implante. Todos confeccionados em liga

de Ti-6Al-4V grau V de formato cilíndrico com 4.0 mm de diâmetro e 10 mm de

comprimento (Emfils, Itu, Brasil) (Figura 1).

2.2 PROCEDIMENTO CIRÚRGICO

Foram utilizados 18 cães da raça beagle, machos, com aproximadamente 1,5

anos (com crescimento ósseo estabilizado) e em boas condições de saúde. Após

aprovação da Comissão de Ética no uso de animais da École Nationale Vétérinaire

d’Alfort (Paris, França) (Figura 2), os animais foram mantidos por duas semanas

nas instalações previamente aos procedimentos para aclimatação. A área de

eleição foi o rádio esquerdo, onde 04 implantes foram instalados, um implante de

cada macrogeometria distribuídos alternadamente para que não houvesse viés para

o sítio cirúrgico totalizando 4 implantes por cão. O primeiro implante foi posicionado

distalmente 2 cm da articulação rádio-úmero e os demais implantes distribuídos com

1 cm de distância entre si ao longo do rádio distalmente. Os animais foram divididos

em 3 grupos de 6 cães cada um para os tempos in vivo de 1,3 e 6 semanas

respectivamente. Todos os procedimentos cirúrgicos foram realizados sob anestesia

geral. A pré-medicação utilizada por via EV foi medetomidina 8,5µg/kg e morfina 0,2

mg/Kg, para indução foi utilizado propofol 4 mg/kg até a anestesia geral ser obtida.

Após entubação orotraqueal, a manutenção da anestesia foi realizada com

isofluorano 2% (ajustado para porcentagem exalada de 1,2%) com ventilação

mecânica e volume de aproximadamente 10 ml/kg. Após a tricotomia, foi realizada a

antissepsia do campo cirúrgico e regiões adjacentes com solução à base de iodo. A

incisão foi realizada na pele, com aproximadamente 5 cm de comprimento. Na

sequência a musculatura foi dissecada, o periósteo elevado e o rádio exposto.

Foram realizadas quatro osteotomias com 1 cm entre as mesmas ao longo do rádio

esquerdo. A primeira fresagem foi realizada com uma broca piloto de 2 mm de

diâmetro em baixa rotação (1200 rpm) sob irrigação salina na profundidade de 10

13

mm. As fresagens subsequentes foram realizadas também em baixa rotação sob

irrigação salina seguindo a sequência determinada pelo fabricante (2.0/2.5 , 2.5/2.8 ,

2.8/3.2 , 3.2/3.5 e 3.5 / 3.8). Os implantes foram inseridos com catraca manual do

sistema. Um parafuso de cobertura foi inserido sobre cada implante para evitar a

formação de calo ósseo sobre os mesmos obstruindo a conexão protética. Para o

fechamento tecidual foi utilizado a técnica de sutura por planos (vicryl 4.0 Ethicon

Johnson & Johnson, Miami, FL.) para camadas internas e nylon 4-0 (Ethicon

Johnson & Johnson, Miami, FL.) para pele. A medicação pós-operatória incluiu

Ketoprofeno 1ml/5kg e antibiótico (Penicilina, 20.000UI/Kg) por um período de 48

horas. A eutanásia foi realizada por overdose anestésica.

2.3 PREPARO DAS PEÇAS E PROCESSAMENTO HISTOLÓGICO

Durante a necropsia, o terço superior do rádio foi exposto através de

delicada dissecção, o tecido mole removido por lâminas cirúrgicas e realizada a

avaliação clínica dos implantes para verificar sua estabilidade. Se algum implante

estivesse clinicamente instável, este seria excluído do estudo. Após a necropsia os

rádios foram seccionados em uma porção contendo os quatro implantes e

posteriormente divididos em 04 blocos contendo um implante no centro de cada

bloco ósseo. As peças foram fixadas em solução de formalina a 10% durante 24

horas, desidratadas em uma sequência gradativa de soluções alcoólicas variando

de 70% a 100% e embebidas em resina a base de acrilato (Technovic 9100,

KulzerGmbH, Germany). Através de um disco diamantado (Isomet 1000, Buehler,

Lake Bluff, USA) foram obtidas secções de aproximadamente 300 µm de espessura.

Essas secções foram colocadas na placa de acrílico e gradativamente polidas por

uma máquina específica de secção (Metaserv 3000 , Buehler Ltd., Lake Bluff, USA)

até uma espessura final de aproximadamente 30 µm(Jimbo et al., 2014) (Figura 3).

A coragem das lâminas utilizada foi azul de Stevenel e fuccina de Van Giesons

Picro onde o tecido mole é corado de verde-azul e o tecido mineralizado de

vermelho-laranja (Vivan Cardoso et al., 2013).

14

2.4 ANÁLISE HISTOMOFOMÉTRICA

Com as laminas coradas, procedeu-se a aquisição das imagens Asperio

(Aperio Technologies, Vista, CA)(Figura 4). O contato osso/implante (BIC) foi obtido

através da subtração entre o perímetro total do implante e o perímetro de osso

formado em contato com a superfície do implante. A fração de área ocupada por

osso (BAFO) foi determinada pela subtração do perímetro total do interior das

espiras dos implantes pelo perímetro de osso formado no interior das mesmas.

Ambos os valores são mensurados em porcentagens e as lâminas histológicas são

avaliadas em 50x de magnificação por um software específico. (Image J, NIH,

Maryland, USA). O teste estatístico utilizado foi o GLM Anova.

15

3 RESULTADOS

Os procedimentos cirúrgicos e o pós-operatório transcorreram sem

complicações ou intercorrências. Durante o processamento histológico 03 implantes

do grupo de 01 ponto de corte foram perdidos e excluídos do trabalho, sendo

utilizado um total de 69 implantes no estudo.

O resultado total de BIC considerando os quatro tipos de implantes,

obtiveram-se resultados equivalentes: Implante de um ponto de corte 34,84 ± 2,73,

dois pontos de cortes 39,53 ± 2,52, três pontos de cortes 39,39 ± 2,52 e quatro

pontos de cortes 37,47 ± 2,52 (Gráfico 1).

Gráfico 1. Média do BIC (contato osso-implante) sem diferença estatística para as 4 macrogeometrias avaliadas em 1,3 e 6 semanas (p ≥ 0,05). Asteriscos representam grupos estatisticamente semelhantes.

Os implantes de 01 ponto de corte apresentaram aumento significativo do

BIC na comparação da primeira com a terceira e sexta semanas, com valores de

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Pontos de corte BIC %

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16,84 ± 4,27, 46,15 ± 5,14 e 41,52 ± 4,73 respectivamente. Os implantes de 02

pontos de cortes apresentaram valores 22,47 ± 4,00 na primeira semana, 45,15 ±

4,32 na terceira semana e de 50,98 ± 4,73 na sexta semana (Gráfico 2).

Gráfico 2. Representação das diferentes macrogeometrias distribuídas por tempo in vivo e os respectivos valores do BIC (contato osso-implante) (p ≤ 0,05). As letras representam os diferentes grupos estatísticos.

Os implantes de três pontos de cortes apresentaram valores de BIC de 18,02 ± 4,00

na primeira semana, 50,51 ± 4,32 na terceira semana e de 43,62 ± 4,73 na sexta

semana. Na avaliação dos implantes de quatro pontos de cortes este apresentou

BIC de 22,23 ± 4,00 na primeira semana, de 48,31 ± 4,32 na terceira semana e de

41,86 ± 4,73 na sexta semana, estes resultados estão representados no gráfico 2.

Quando comparados os valores da média do BAFO obtiveram-se 38,79 ± 2,66 para

um ponto de corte, 41,11 ± 2,44 para dois pontos de cortes, 36,78 ± 2,44 para três

pontos de cortes e de 35,93 ± 2,44 para quatro pontos de cortes não havendo

diferença estatisticamente significante entre os grupos (p ≥ 0,05) (Gráfico 3).

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BIC %

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b b b

b b

b

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Gráfico 3. Valores médios de BAFO para os implantes de 1, 2, 3 e 4 pontos de cortes em 1,3 e 6 semanas (p ≥ 0,05). Os asteriscos demonstram os grupos estatisticamente semelhantes.

O implante de dois pontos de cortes apresentou valores para o BAFO de

42,72 ± 4,19 para a terceira semana e de 53,92 ± 4,6 para a sexta semana, o

implante de três pontos de cortes apresentou valores para o BAFO de 38,86 ± 4,19

para a terceira semana e de 49,24 ± 4,6 para a sexta semana. Estas foram as

únicas macrogeometrias a apresentarem um aumento estatisticamente significante

entre a terceira e sexta semana para o BAFO (p ≤ 0,05). As demais

macrogeometrias apresentaram valores entre a terceira e sexta semana

estatisticamente semelhantes (p ≥ 0,05)(Gráfico 4).

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Pontos de corte

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Gráfico 4. Representação das diferentes macrogeometrias distribuídas por tempo in vivo e os respectivos valores do BAFO(p ≤ 0,05). As letras representam os diferentes grupos estatísticos.

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4 DISCUSSÃO

O Sucesso e a previsibilidade da reposição do elemento dental perdido

através de um implante endósseo dependem diretamente do material empregado

bem como a correta execução da técnica cirúrgica(Albrektsson et al., 1981). Muitos

fatores influenciam neste processo e atualmente há uma grande importância

atribuída para a macrogeometria dos implantes(Triplett et al., 2003; Coelho, Suzuki,

et al., 2010). O aprimoramento dos sistemas de implantes dentais atualmente

utilizados permitiu grandes avanços e melhores resultados nas fases iniciais da

osseointegração(Esposito, Grusovin, et al., 2007; Coelho, Granato, et al., 2010;

Coelho et al., 2011; Giro, Tovar, Witek, et al., 2013), fatores também observados

para as macrogeometrias propostas no presente estudo. Tais avanços permitem

que o profissional modifique o protocolo de atendimento diminuindo o tempo de

tratamento e o tempo de transoperatório, indo de encontro aos anseios dos

pacientes que necessitam de procedimentos menos invasivos e com menor tempo

de duração (Goiato et al., 2014). No presente estudo foi avaliada a resposta

biológica de quatro tipos diferentes macrogeometrias que determinam

especificamente o número de espiras ao longo do corpo do implante. As espiras se

estendem desde o ápice até a plataforma protética, diferenciando-se dos implantes

tradicionais chamados de auto-perfurantes com espiras apenas no ápice(Jimbo et

al., 2014), semelhantes ao implante de 1 ponto de corte utilizado no presente

estudo. Essas macrogeometrias inovadoras se diferenciam das tradicionais pela

velocidade de inserção no sítio cirúrgico, que aumenta de acordo com o número de

pontos de cortes. O maior número de cortes também permite um melhor

assentamento do implante após a osteotomia, diminuindo a chance de oscilação no

posicionamento final(Wu et al., 2012). No presente estudo os implantes de dois e

três pontos de cortes foram os que obtiveram melhores resultados para os

parâmetros histomorfométricos de BIC e BAFO, com valores semelhantes à

sistemas de bom retrospecto clínico e de pesquisas in vivo(Marin et al., 2008;

Granato et al., 2009; Coelho, Bonfante, et al., 2010; Marin et al., 2010; Campos et

al., 2012). O BIC dos grupos de 2 e 3 pontos de cortes apresentaram aumento

significativo entre a primeira e terceira semana e se mantiveram estáveis na

20

avaliação de seis semanas (Gráfico 2). Para o parâmetro BAFO também houve

aumento significativo entre a primeira e terceira semana com manutenção do

aumento significativo entre a terceira e sexta semana (Gráfico 4), demonstrando os

melhores resultados histológicos dentre os grupos avaliados. Os resultados também

demonstram que os valores histomorfométricos se mantiveram estáveis,

determinando que a alteração da macrogeometria não afetou o padrão de

osseointegração em todos os períodos analisados, que compreendem a transição

entre as estabilidades primária e secundária, de fundamental importância para o

sucesso da osseointegração(Campos et al., 2012).

21

5 CONCLUSÃO

O presente trabalho demonstrou uma melhor resposta para os parâmetros

histomorfométricos dos grupos de dois e três pontos de cortes. Estudos clínicos

futuros são sugeridos para avaliar o comportamento dos implantes de dois e três

pontos de cortes durante o processo de instalação, visto que os diferentes modelos

apresentaram performances diferentes.

22

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ABUHUSSEIN, H. et al. The effect of thread pattern upon implant osseointegration. Clin Oral Implants Res, v. 21, n. 2, p. 129-36, Feb 2010. ISSN 1600-0501 (Electronic)

0905-7161 (Linking). Disponível em: < http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/19709058 >.

ALBREKTSSON, T. et al. Osseointegrated titanium implants. Requirements for ensuring a long-lasting, direct bone-to-implant anchorage in man. Acta Orthop Scand, v. 52, n. 2, p. 155-70, 1981. ISSN 0001-6470 (Print)

0001-6470 (Linking). Disponível em: < http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/7246093 >.

ALBREKTSSON, T.; ZARB, G. A. Current interpretations of the osseointegrated response: clinical significance. Int J Prosthodont, v. 6, n. 2, p. 95-105, Mar-Apr 1993. ISSN 0893-2174 (Print)

0893-2174 (Linking). Disponível em: < http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/8329101 >.

BINON, P. P. Implants and components: entering the new millennium. Int J Oral Maxillofac Implants, v. 15, n. 1, p. 76-94, Jan-Feb 2000. ISSN 0882-2786 (Print)

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27

ANEXOS

Figura 1. Desenho esquemático das 4 diferentes macrogeometrias de pontos de

cortes.

28

Figura 2. Carta do comitê de ética

29

Figura 3. Amostras antes e depois do processamento histológico, blocos (A)

e lâminas (B).

30

Figura 4. Demonstra a histologia de um implante de 2 pontos de cortes em 1 (A),3

(B) e 6 (C) semanas. (Mag. 10x).