sexta-feira, 7 de marÇo de 2014 carnaval contraria o mau ... · ocasião da festa de são...

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PUBLICIDADE JORNAL DE SINTRA PUBLICAÇÕES PERIÓDICAS AUTORIZADO A CIRCULAR EM INVÓLUCRO FECHADO DE PLÁSTICO OU PAPEL PODE ABRIR-SE PARA VERIFICAÇÃO POSTAL TAXA PAGA PORTUGAL Sintra PROPRIEDADE: TIPOGRAFIA MEDINA, SA - ANO 79 - N.º 4017 PREÇO AVULSO 0,60 (c/ IVA) DIRECTORA: IDALINA GRÁCIO DE ANDRADE SEXTA-FEIRA, 7 DE MARÇO DE 2014 SEMANÁRIO REGIONALISTA INDEPENDENTE ANTÓNIO MEDINA JÚNIOR (fundador) e JORNAL DE SINTRA galardoados com a Medalha de Mérito Municipal (Grau Ouro) pág. 5 pág. 4 História Local As festas reais no Palácio Nacional de Queluz pág. 2 fotos: ventura saraiva PUB. PUBLICIDADE INSTITUCIONAL Desde 1934 que o JORNAL DE SINTRA é um meio de comunicação social credível, pontual e de referência CONTACTOS PARA PUBLICAÇÕES: Loja do Jornal de Sintra, na Av. Heliodoro Salgado, n.º 6 - Sintra • Telef. 21 910 68 30 e pelo e-mail: [email protected] MODO DE PAGAMENTO: NIB - 004553804020024310465; cheques ou em numerário Divulgação na edição em papel e on-line Cartórios notariais, advogados/solicitadores, finanças, tribunais, empresas,poder local, associações, clubes, particulares, entre outros Carnaval contraria o mau tempo Os festejos de Carnaval 2014, malgrado o tempo mobilizaram em todo o concelho escolas, sociedades recreativas, associações. Desde o almoço de confraternização na Terrugem, passando por bailes carnavalescos em Aruil, Covas de Ferro, Queluz, Albogas, Anços, Abrunheira, Sabugo, Monte Abraão, Albarraque, Casal de Cambra em muitos locais realizaram-se desfiles alusivos, nomeadamente, em Pêro Pinheiro, MTBA (que nada ficam a dever a muitos que as televisões noticiaram) e Algueirão a comprovar que a folia e a tradição têm muita força. Também os bailes da rainha recuperam fôlego. O mais emblemático realizou-se no dia 28 de fevereiro, na Sociedade Filarmónica “Os Aliados” onde foram coroados os novos “reis caracolinos” para 2014-2015. Agualva / Cacém Bombeiros prestam homenagem à mulher Desporto / Hóquei em Patins HCSintra com três equipas nos nacionais jovens LOJA DO JORNAL DE SINTRA JORNAL DE SINTRA JORNAL DE SINTRA JORNAL DE SINTRA JORNAL DE SINTRA Av. Heliodoro Salgado, n.º 6 – 2710-572 Sintra Telef. 21 910 68 30 • [email protected] VENDA DE JORNAIS E REVISTAS págs. 4, 16 pág. 6 Cultura / Teatroesfera / Monte Abraão “Apara, o rapaz que vai e vem” pelos Valdevinos, teatro de marionetas sábado, 8, 16h – domingo, 9, 11h.

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Page 1: SEXTA-FEIRA, 7 DE MARÇO DE 2014 Carnaval contraria o mau ... · ocasião da festa de São Lourenço, ... da Santa Sé em Portugal, o cardeal patriarca de Lisboa e outros clérigos,

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JORNAL DE SINTRA PUBLICAÇÕESPERIÓDICAS

AUTORIZADOA CIRCULAR

EM INVÓLUCROFECHADO

DE PLÁSTICOOU PAPEL

PODE ABRIR-SEPARA VERIFICAÇÃO

POSTAL

TAXA PAGAPORTUGAL

Sintra

PROPRIEDADE: TIPOGRAFIA MEDINA, SA - ANO 79 - N.º 4017 PREÇO AVULSO 0,60 (c/ IVA) DIRECTORA: IDALINA GRÁCIO DE ANDRADE SEXTA-FEIRA, 7 DE MARÇO DE 2014

SEMANÁRIO REGIONALISTA INDEPENDENTE ANTÓNIO MEDINA JÚNIOR (fundador) e JORNAL DE SINTRA galardoados com a Medalha de Mérito Municipal (Grau Ouro)

pág. 5pág. 4

História LocalAs festas reaisno PalácioNacionalde Queluz

pág. 2

fotos: ventura saraiva

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PUBLICIDADE INSTITUCIONALDesde 1934 que o JORNAL DE SINTRA é um meio de comunicação social credível, pontual e de referência

CONTACTOS PARA PUBLICAÇÕES: Loja do Jornal de Sintra, na Av. Heliodoro Salgado, n.º 6 - Sintra • Telef. 21 910 68 30 e pelo e-mail: [email protected]

MODO DE PAGAMENTO: NIB - 004553804020024310465; cheques ou em numerário

Divulgação na edição em papel e on-line

Cartórios notariais, advogados/solicitadores, finanças, tribunais, empresas,poder local, associações, clubes, particulares, entre outros

Carnaval contraria o mau tempo

Os festejos de Carnaval 2014, malgrado o tempo mobilizaram em todo o concelho escolas, sociedades recreativas, associações. Desde o almoço deconfraternização na Terrugem, passando por bailes carnavalescos em Aruil, Covas de Ferro, Queluz, Albogas, Anços, Abrunheira, Sabugo, MonteAbraão, Albarraque, Casal de Cambra em muitos locais realizaram-se desfiles alusivos, nomeadamente, em Pêro Pinheiro, MTBA (que nada ficam adever a muitos que as televisões noticiaram) e Algueirão a comprovar que a folia e a tradição têm muita força. Também os bailes da rainha recuperamfôlego. O mais emblemático realizou-se no dia 28 de fevereiro, na Sociedade Filarmónica “Os Aliados” onde foram coroados os novos “reis caracolinos”para 2014-2015.

Agualva / CacémBombeirosprestamhomenagemà mulher

Desporto / Hóqueiem PatinsHCSintra comtrês equipas nosnacionais jovens

LOJA DO JORNAL DE SINTRAJORNAL DE SINTRAJORNAL DE SINTRAJORNAL DE SINTRAJORNAL DE SINTRA

Av. Heliodoro Salgado, n.º 6 – 2710-572 SintraTelef. 21 910 68 30 • [email protected]

VENDA DE JORNAISE REVISTAS

págs. 4, 16

pág. 6

Cultura / Teatroesfera / Monte Abraão“Apara, o rapaz que vai e vem”pelos Valdevinos,teatro de marionetassábado, 8, 16h – domingo, 9, 11h.

Page 2: SEXTA-FEIRA, 7 DE MARÇO DE 2014 Carnaval contraria o mau ... · ocasião da festa de São Lourenço, ... da Santa Sé em Portugal, o cardeal patriarca de Lisboa e outros clérigos,

2 JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 7 DE MARÇO DE 2014

HISTÓRIA LOCAL

onstruído para mo-rada do infante D.Pedro, futuro D. Pe-dro III e príncipeconsorte de D. Ma-

As festas reais no Palácio Nacional de Queluz1

Nuno Miguel Sousa Jesus *

C

Q u i n t i n o e M o r a i s

A F U N E R Á R I A

ATENDIMENTO PERMANENTE: 21 961 85 94

SEDE: Rua da Oliveira, 1 – Aldeia Galega2705-416 S. João das Lampas - SINTRATelef. 21 961 85 94 - Fax 21 961 85 80 - Telem 96 40 59 106 / 96 58 04 826

FILIAL 1: Rua Moínho de Fanares, 10 - 2725-394 Mem Martins - SINTRATelef. 21 921 43 40 - Fax: 21 926 01 34

FILIAL 2: Rua Visconde d’Asseca, n.º 25 - MUCIFALTelef. 21 928 23 95/6 - Fax: 21 928 23 97

Encerra à Quinta-feira

Avenida Miguel Bombarda, 3-ATelef. 219 231 804 – 2710 SINTRA

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Especialidadesda casa:

– Arroz de Tamboril

– Açorda de Marisco

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foto: wikipédia

ria I, o Palácio de Queluz du-rante o século XVIII palco deimportantes festas da famíliareal. Não estando ainda edi-ficada a totalidade do edifício,já o príncipe D. Pedro insistiaem celebrar na sua casa deQueluz o seu aniversário e osdias de São João e São Pedro,o Natal, um casamento oubaptizado real, acontecimen-tos para os quais toda afamília real era convidada. Porocasião da festa de SãoLourenço, que se realizava a12 de Agosto, organizaram-senos jardins do palácio umacorrida de touros e cavalha-das, espécie de torneio me-dieval recriando episódios daReconquista Cristã, onde osnobres, vestidos a rigor, de-monstraram a sua habilidadena sela ou a mestria no manejodas armas.Em 1758 a Gazeta de Lisboainforma-nos de que as festasdesse ano haviam decorridomuito bem e agradado atodos os convidados. Porém,dois anos depois, as festastiveram de ser canceladasdevido ao mau tempo que seabateu sobre a região sin-trense. Quatro anos depois,em 1764, para comemorar odia de São Pedro foi organi-zada nos jardins do paláciouma corrida de cavalos atre-lados a pequenos carros, se-guida de fogo de artifício eiluminação nocturna, comple-mentadas por um festim decomidas e bebidas finas.As celebrações em Queluzpossuíam um carácter clara-mente elitista de uma socie-dade do Antigo Regime aindano seu pleno vigor, uma vezque apenas a alta nobreza, o

libertos nos espólios e arqui-vos da Biblioteca Nacional deLisboa e da Biblioteca daAjuda. Não raras vezes assessões de ópera chegavama durar mais de 3 horas, o quecausava grande transtorno àassistência, forçada a assistirde pé ao espectáculo, umavez que apenas a família realtinha direito a sentar-se, numestrado colocado na Sala dasSerenatas, onde decorria oespectáculo. Era maestronestas ocasiões o napolitanoDavid Perez, que tinha vindopara Portugal a pedido dacorte. Na festa de São Pedrode 1772, decorreu nessa salaa audição de uma obra de IlParnaso Confuso, da autoriade Metastasio e musicada porGluck, tendo marcado presen-ça entre os convidados, onúncio Conti, representanteda Santa Sé em Portugal, ocardeal patriarca de Lisboa eoutros clérigos, que haviamoficiado a missa da manhã naCapela do Palácio, os habi-tuais frequentadores do PaçoReal de Lisboa como o condede Rezende, o mestre-sala D.Antão d´Almada, o conde deSoure, o conde de Redondo,D. Frei Ignácio de São Cae-tano, Frei Mathias da Con-ceição, o bispo de Penafiel,Frei José Mayne, o desem-bargador José Alberto Leitão,Pedro José da Silva Botelho,Estêvão Pinto de MoraesSarmento, Miguel Franzini,Felicianno Marques Perdi-gão, António Domingues doPaço, João Lucas de Barros.Marcavam igualmente pre-sença personalidades doscampos da ciência, da arte, damúsica, ou da medicina comoo Dr. Manoel da Silva MoreiraPaisinho, Felicianno Antóniode Oliveira, António JoséSoares, Pedro Alvellos, Ma-nuel Constâncio, o estatuárioMachado, Francisco Vieira, eVaz Velho, João d´OliveiraLeite de Barros, José R. Perei-ra da Castro, juristas como B.José Nunes Cardoso Geral-des, Gonçalo José da SilveiraPreto, João Xavier Telles, oMarquês de Tancos, figurasdos meios militares comoMacklean, os príncipes deReuss e de Mecklemburg,conde de Oyenhausen e omajor Bernam e figuras daliteratura nacional como JoséIsidoro Olivieri, DomingosVandelli, Diniz, Gonzaga, J.Basílio da Gama, João Xavierde Mattos, Nicolau Tolentino,António Ribeiro dos Santos,José Anastácio da Cunha ePaulino Cabral. Após a actua-

ção musical seguiu-se, comojá era costume, um grandiosofogo de artifício, com que seencerrou a festa.As enfermidades do rei D.José interromperam breve-mente este ciclo de festas,retomadas no reinado de D.Maria I, que escolheu Queluzpara festejar o 19.ºaniversáriodo seu filho, o Infante D.José. Em 1782 as festas foramabrilhantadas pela actuaçãodo artista Pedro Delaval, quea todos maravilhou com assuas habilidades. Três anosdepois, um concerto dirigidopor João Seabra da Silva, quesubstituía o carismático DavidPerez naquelas funçõesmaravilhou a assembleia comum concerto onde os artistas,todos de nacionalidade ita-liana, maravilharam a assis-tência, que mais maravilhadaficou quando, escassos se-gundos após a actuação dosmúsicos profissionais, assis-tiu a uma actuação musicalimprovisada pelas infantas epela rainha, o que espantouos representantes dos gover-nos de França e de Inglaterra,que nunca tal tinham visto.O triunfo do liberalismo veiocolocar um fim às festas nopalácio, espaço que simbo-lizava o luxo, a ostentação deoutros tempos que se preten-diam esquecer.Queluz continuaria porém afazer parte das deslocaçõeshabituais da família real, masapenas para férias, veraneioou simples saídas do buliçoda capital, mas já sem o faustode outros tempos.

* Licenciado em História pelaUniversidade Lusófona de

Humanidades e Tecnologias,Mestre em Espaço Lusófono,

Lusofonia e RelaçõesInternacionais pela mesmaUniversidade. Investigador

Bibliografia Consultada:BEIRÃO, Caetano; D. Maria I(1777-1792), Imprensa Nacionalde Publicidade, Lisboa, 1934BRAGA, Paulo Drummond; D.Pedro III, colecção ReisConsortes de Portugal, Círculode Leitores, Lisboa, 2013

1 O presente artigo continua eaprofunda alguns aspectosrelativos à própria história doPalácio Nacional de Queluz, járeferidos no artigo publicado em14 de Fevereiro deste ano. Paranão sobrecarregar o texto actualcom notas de rodapé ereferências bibliográficas podemos leitores mais interessadosconsultar as notas e bibliografiado artigo anterior, a maior partedas quais se utilizaram tambémpara a redacção deste texto

clero e o corpo diplomático, apar de alguns outros convi-dados seleccionados, toma-vam parte nelas. Ao povoapenas era dada a oportuni-dade de assistir, ao longe, osgrandiosos fogos de artifício,muitos deles mandados vir deItália ou fabricados já emPortugal, ou a uma touradaimprovisada para sua recrea-ção, mas nada mais.Para que tudo decorresseesplendidamente nesse diatudo era preparado e pensadocom muita antecedência.Escolhiam-se e convidavam-se os músicos, nacionais eestrangeiros, que actuariamdurante a missa solene queocorreria pela manhã, e à noi-te, em grandiosos concertosou em sessões de óperas,preparavam-se os elaboradosbanquetes e as ceias dessedia, enfeitavam-se as salas eos jardins com todo o cui-dado. Em 1771, D. Pedro gas-tou somas avultadas com ospreparativos e organizaçãodas festas desse ano, nãotendo deixado nenhum por-menor ao acaso.As festas iniciavam-se comuma missa solene na Capelado palácio, a que assistiam afamília real e todos os con-

vidados, diplomatas e aspersonalidades frequentado-ras do Paço Real. A missa eraacompanhada por um coroque entoava os cânticoslitúrgicos e trechos de músicasacra. Os ensaios musicaiseram alvo de supervisãoprévia pelo próprio príncipeD. Pedro, havendo provasdocumentais de que tal terásido feito a 22 de Junho de1779, poucos dias antes de serealizar a festa de São Pedro.Durante a tarde decorriamtouradas ou cavalhadas,onde os nobres demonstra-vam os seus dotes comocavaleiros ou a sua mestriadas armas. Noutras ocasiõesdavam-se alegres correriasnos jardins do palácio, ondetodos apreciavam o ar puro,admiravam as estátuas e avegetação em redor, ou sim-plesmente falavam uns comos outros. William Beckford,viajante inglês que visitouPortugal, Sintra e Queluzdurante o século XVIII, con-ta que chegou mesmo a parti-cipar numa corrida nos jardinsdo palácio juntamente com asaias da rainha, tendo estaassistido ao longe à correria.A audição de uma ou maisóperas fazia igualmente parte

do programa da festa, sendomuito apreciadas por todosos convidados. Estas inspi-ravam-se fundamentalmenteem temas clássicos ou damitologia greco-romana. Paraque o espectáculo fosse omais completo possível che-gavam-se a montar cenáriosalusivos às representações.Entre 1761, data da primeiraactuação musical conhecida,e 1785, escutaram-se mais dequarenta óperas em Queluz:foram elas La Vera Felicitá,L´Amante Ridicolo de Luso,Gli Orti Esperidi, Ercole SulTago, Il Natal de Giove,L´Isola Disabitata, Il Signodi Scipione, Le Cinesi, IlPalladio Conservato, Isea, IlRitorno di Ulisse in ItacaAscanio in Alba, Archeleo,La Finta Ammalata, Giana eBernardoni, Alcide al Bivio,L´Angelica, Perseo, Ati eSangaride, La Galatea, Tes-toride Argonauta, L´Endimi-nione, Seleuco Rei di Siria,Il Natal d´Apollo, Palmira diTebe, Téseo, Siface e Sefonis-ba, Ezione, Adrasto re degliArgievi, Il Ratto di Proser-pina, Cadmo, Evererardo II,re di Lituannia, Culliore inSiria, Birenno ed Olimpia,conservando-se alguns dos

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3JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 7 DE MARÇO DE 2014

OPINIÃO

DIRECTORAIdalina Grácio de Andrade (TE-712)[email protected]

REDACÇÃOPaulo Aido (CPJ n.º 2455)Bernardo de Brito e Cunha (CPJ n.º 2211)Graça PedrosoCulturaFilomena Oliveira, João Cachado, Luís Martins,Sérgio Luís de CarvalhoOpiniãoJoão CachadoJosé Jorge LetriaPoder Local / ReformaAdministrativaLuís GalrãoDesportoAntónio José, Ventura [email protected]

Telef. 21 910 68 31 / 30Telef. 21 924 62 00 (alternativo)Telem. 96 243 14 18Telefax: 21 910 68 [email protected]

GRAFISMOJosé Manuel Figueiredo

PAGINAÇÃOPaula [email protected]

LOJA / COMERCIAL / PUBLICIDADEMama Seidi (Loja)[email protected]. 21 910 68 30 (Loja)Telef. 21 924 62 00Telefax: 21 910 68 38

ASSINATURASMama SeidiTelef. 21 910 68 [email protected]érie de 25 números (7,55 euros)Série de 50 números (15,10 euros)Série de 50 números - Estrangeiro (20,00 euros)Preço avulso (0,60 euros)

JORNAL DE SINTRATIPOGRAFIA MEDINA SAAv. Heliodoro Salgado, n.º 6, 2710-572 SINTRAwww.jornaldesintra.com

Impressão na Empresa GráficaFunchalense, SAMorelena - Pero Pinheiro

PROPRIETÁRIO E EDITORTIPOGRAFIA MEDINA, S.A.COM O CAPITAL SOCIAL DE 50.000,35 EurosNIPC - 501087036 - Conselho de Administração:Idalina Grácio de Andrade, Maria MadalenaAlegre Miguel.Mesa da Assembleia Geral – Francisco HermínioPires dos Santos e Vanessa Alexandra LopesSilvestre.Detentores de mais de 10% do capital daempresa – Idalina Grácio de Andradee Veredas – Cooperativa Cultural de Sintra CRL.

REGISTO N.º 100128Tiragem média: 8.000 exemplaresDepósito Legal n.º 371272/14

Os artigos assinados são da responsabilidadedos seus autores. As opiniões expressas nosmesmos não são, necessariamente, a opinião dadirecção e da redacção.

JORNAL DE SINTRA

ASSOCIAÇÃO PORTUGUESADA IMPRENSA REGIONAL

ANDRÉ BRUNE A MEMÓRIADE PORTUGALNAS TRINCHEIRASJosé Jorge Letria

Portugal entrou na I Grande Guerraem 1916, mas estando já este ano aser assinalado o centenário daque-le conflito, faz sentido que se re-cordem os portugueses que ali

combateram, que perderam a vida ou foramheróis, podendo a evocação ir do SoldadoMilhões a André Brun.André Francisco Brun, de ascendênciafrancesa, nasceu em Lisboa em 1881 e mor-reu na mesma cidade em 1926, poucosmeses após o golpe militar e que instaurouuma ditadura de décadas. Foi um notávelhumorista, dramaturgo, guionista de cinemae cronista de jornais, sempre com o olharatento aos hábitos, tiques e aspectos risíveisda pequena-burguesia lisboeta, que tão bemconhecia. Na carreira militar atingiu apatente de major e veio dos campos da Flan-dres com louvores, distinções e com a Cruzde Guerra, condecoração que poucosalcançaram.Dessa experiência única e traumática, retirouo material para escrever “A Malta dasTrincheiras”, uma memória de guerra quetraz a marca do grande cronista e humorista.Nunca André Brun se deixa resvalar para alamechice ou para o tom melodramático,sendo sempre fiel ao seu registo natural queo tornou famoso na sua época.Ao contrário do notável livro de JaimeCortesão, oficial médico na I Grande Guerra,que relata uma verdadeira descida aosinfernos dos homens do Corpo Expedicio-nário Português na Flandres, André Brunconstrói uma anti-epopeia, na qual há,naturalmente, lugar para o sofrimento e paraa morte, mas também para o burlesco. E elesabia, como ninguém, preservar eaprofundar esse registo, construindo umanarrativa ímpar sobre a tragédia da I GrandeGuerra. “A Malta das Trincheiras” vai serreeditado muito em breve por iniciativa daSociedade Portuguesa de Autores, de queAndré Brun foi um dos fundadores, em 22de Maio de 1925, cerca de ano e meio antesde morrer prematuramente.Brun foi autor de verdadeiros clássicos doteatro e do cinema portugueses da primeirametade do século XX, como é o caso de “AVizinha do Lado”, que transformou em guiãocinematográfico, ou “A Maluquinha deArroios”, que Alice Ogando, a sua viúva,depois adaptou ao cinema. O escritor deixouvários livros e crónicas e de textoshumorísticos, demonstrando que tambémda adversidade se pode rir, desde que esseriso humanize, liberte e não impeça asolidariedade com quem sofre.André Brun foi um dos escritores, jornalistase artistas plásticos portugueses queestiveram nos campos de batalha de IGrande Guerra e a memória que com eletrouxe materializou-se em “A Malta dasTrincheiras”, um livro que vale pena desco-brir ou redescobrir, porque o momento é derevisitação e porque a situação instável domundo em que vivemos nos dá tudo menossegurança em relação a um futuro de paz.

Sintra,Festivais de Teatroe de Música em Março [I]João Cachado

Quanto ao primeiro refe-rido, por me parecer quemuito bem define a sin-gularidade da iniciativapromovida pelo “Chãode Oliva”, Centro de Di-

Não tenho a mais pequena dúvida de que, oportunamente, ao fazer-se a avaliaçãodas actividades culturais em Sintra promovidas durante o ano em curso, este mês deMarço, evidenciar-se-á como um período marcado por uma deveras gratificantevitalidade. Para já, necessário fosse demonstrá-lo neste preciso momento, aí estão,no âmbito do Teatro, o Festival Periferias, iniciado no passado dia 4 e, no outro caso,no domínio da Música, o da Temporada Tempestade e Galanterie, que arrancará já nopróximo sábado, dia 8, ao qual dedicarei um artigo a publicar já na próxima edição.

fusão Cultural em Sintra, passo acitar:“(…) Vindos de Matosinhos ouBrasília, do Mindelo ou da Beira,durante doze dias nos unirá a pa-lavra dita e a emoção declamada,a tonitruante experiência de ou-tros palcos em lutas pela so-brevivência ou por uma legítimaafirmação, e tudo sonoramentetransmitido nessa língua que é dePessoa e Craveirinha, Ondjaki ouJorge Amado.Em Sintra, terra onde diletante-mente se enche a boca de Culturamas a Cultura resiste na intermi-tência de iniciativas e avareza derecursos, o Chão de Oliva, pio-neiro hoje como no passado, voltaa dar o exemplo, e o seu pequenoteatro, singelo e resistente, serápor esses dias a ágora iluminadada língua na qual secularmentecelebramos, sofremos e lutamos.(…)” [Fernando Morais Gomes,Unir as periferias para uma novacentralidade, no blogue ‘O Reinode Klingsor’, 20.02.2014].Com esta minha chamada deatenção que, de modo algum,dispensa a consulta do programa,também gostaria de realçar como,em plena Estefânea, no coração dasede do concelho, foi possível arti-cular vários espaços culturais,dois dos quais, Vila Alda e Casino,são municipais, para acolher arelevante iniciativa cultural à qualSintra está associada, já pelo ter-ceiro ano, e que, desta feita,apresenta uma dimensão aindamais evidente do que no pas-sado.Tudo sucederá em três palcos,desde a Vila Alda-Casa do Eléctrico– onde, até 16 de Março, perma-necerá a estupenda e imperdívelexposição O secreto mundo dasmarionetas orientais, da colecçãoprivada de Elisa Vilaça (Macau) –à Casa de Teatro de Sintra, para

actuação dos grupos d’Orfeu,Associação Cultural (Águeda),Asta (Covilhã), Teatro Por QueNão (Brasil), Grupo de Teatro Ha-ya-Haya (Moçambique), JangadaTeatro (Lousada), As Caixeiras(Brasil), Te Atrito (Faro), GrupoTeatral Craq’ Otchod (Cabo Ver-de), Fantoches Baj (Galiza), e aoCasino de Sintra que acolherá oespectáculo da Cia Teatro Cons-tantino Nery (Matosinhos).

Primeiro êxitoA verdade é que já é possível refe-rir o sucesso reservado à primeirainiciativa, precisamente, a referidaexposição cuja abertura coincidiucom a inauguração do Festival.Trata-se de uma estupenda ini-ciativa que assume o princípioinequívoco de que a exposição éum lugar de formação. Só visto! Oque ali se aprende, as portas e ja-nelas que se abrem para um mun-do tão fascinante, confirma comofoi acertada a aposta.Indissociavel de Maria Elisa Ro-cha Vilaça, Directora da Escola deArtes e Ofícios da Casa de Portu-gal em Macau, incansável anima-dora deste universo espectacular,é um repositório extremamentebem montado, com um ritmo muitoadequado à aprendizagem detodos os públicos, com manifestapreocupação pedagógica. O fascí-nio de surpresas sucessivas es-preita o visitante, que não temqualquer hipótese senão permane-cer num bom estado de encan-tamento.Começar assim, precisamente, comum dos mais ricos suportesmilenares das artes performativas,é coisa de gente sábia. João DeMello Alvim e a sua equipa doChão de Oliva, estão de parabéns.E para lhos apresentar directa-mente, em nome de todos nós, láestiveram o Vice Presidente RuiPereira e mais três Vereadores daCâmara Municipal de Sintra, Mar-co Almeida, Pedro Ventura e LuísPatrício, cabalmente demons-trando como o mérito se reconhe-ce.

CasinoEmbora lateralmente, ainda a pro-pósito uma especial referência meseja permitida em relação ao casodo Casino de Sintra, para reforçare acrescentar informações já pro-duzidas noutras oportunidades,tanto no JS como nas redes so-ciais. É este o edifício que a Câ-mara Municipal de Sintra decidiucomprometer para o acolhimentoda Colecção Bartolomeu Cid dosSantos e do notabilíssimo núcleoadstrito de obras de famosos ar-tistas contemporâneos amigospessoais de Barto, tais comoPaula Rego, Júlio Pomar, Vieirada Silva, ou o galáctico FrancisBacon!!!Através de decisão do anteriorexecutivo autárquico, já honradoe confirmado pelo actual presididopelo Dr. Basílio Horta, cujo alcan-ce constituirá inequívoca mais-valia para Sintra, em resultado daatractividade que suscitará a nívelnacional e internacional, o Casinode Sintra voltará a disponibilizarobras de Arte Moderna e Contem-porânea, capitalizando o créditoque acumulou durante a vigênciado Protocolo com o ComendadorBerardo.Trata-se de um espaço físico tra-çado por Norte Júnior, cujas cara-cterísticas, em conjugação com oCentro Cultural Olga Cadaval,também da autoria do mesmo ar-quitecto, constitui um dos mais in-teressantes dispositivos culturaisa nível nacional. Pois bem, nestepreciso momento, o Periferias,cuja programação inclui umaexposição/feira do livro subor-dinada à temática teatral, além deum espectáculo no Casino, tam-bém vem lembrar que, futura-mente, nos termos do Protocolode Cedência da referida Colecção,sempre haverá espaço destinadoa iniciativas que a Câmara Mu-nicipal de Sintra decida patro-cinar.PS: Na próxima edição, Tempestade eGalanterie. [João Cachado

escreve de acordocom a antiga ortografia]

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4 JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 7 DE MARÇO DE 2014

SOCIEDADE

Agostinho Botelho e Natália da Costa, eleitosos Reis Caracolinos de 2014

São Pedro de Sintra – Baile da Rainha

Eleitos os “Reis Caracolinos” para o reinado de 2014-15

fotos: ventura saraivaPar vencedor na categoria de Principes

O convidado José Castelo Branco cria ondade entusiasmo e simpatia

Pedro Ernesto, Eduardo Casinhas, Jorge Torrese Carlos Vieira no papel de jurados da festa

Agualva-Cacém – Dia Internacional da MulherBombeiros de Agualva Cacém prestamhomenagem à mulherA direcção dos Bombeiros Voluntários de Agualva-Cacém convidam por intermédio do Jornalde Sintra todos os sócios e o público em geral a participarem na homenagem às mulheresbombeiras, integrada nas comemorações do Dia Internacional da Mulher – 8 de Março.Do programa consta, pelas 15 horas, da actuação do Grupo Coral da ARPIAC, RanchoFolclórico dos Recreios da Venda Seca, Grupo Kafé-Kafka e ainda do cantor José Baião.Intervêm também na citada homenagem a psicóloga Carmelita Dinis e Graça Rodrigues(AHBVAC).

s galerias da quasecentenária colecti-vidade de São Pe-dro de Sintra en-cheram por comple-

Agostinho Botelho, e Natália da Costa – um casal oriundo de Sernancelhe (Viseu), e residente no Estoril – mereceram a preferência do júri doconcurso do Baile da Rainha, realizado na sexta-feira, dia 28 de Fevereiro, na Sociedade Filarmónica “Os Aliados”, sendo por isso eleitos os reiscaracolinhos para o reinado que agora começa e que termina no carnaval do próximo ano.O novo monarca prometeu “reinar” até ao próximo Entrudo, e confessou ao JS que se fosse a sério, a sua grande preocupação seria «preservar o quede melhor existe em Sintra, e não seria uma tarefa fácil».

to, enquanto a sala de bailequase rebentava pelas cos-turas quando os candidatosfizeram a sua entrada triunfal,precedendo a “guarda dehonra” feita pelos BombeirosVoluntários de São Pedro deSintra. Com os tambores arufar, os concorrentes foramdesfilando sobre a passadeiravermelha que os conduzia aopalco principal merecendodesde logo os primeirosaplausos da noite, tal o rigorda indumentária apresentadaa concurso. O júri, presididopelo socialite José CasteloBranco que aceitou marcarpresença na iniciativa, em-

bora se ausentasse minutosdepois do seu aparecimento,alegando não se encontrar namelhor forma «devido a umproblema alimentar», contou

ainda com a presença deJorge Torres, presidente daMesa da Assembleia Geral de“Os Aliados”, Carlos Vieira,Chefe da Divisão da Cultura,

da Câmara Municipal deSintra, de Eduardo Casinhas,presidente da União de Fre-guesias de Sintra-Santa Ma-ria e S. Miguel, São Martinho

e S. Pedro de Penaferrim, dePedro Ernesto, Comandanteda A.B.V. São Pedro de Sintra,e do presidente da SF “OsAliados”, Rui Martins, nopapel de escrutinador.

«Um grande orgulhode pertencera esta família»Sem dúvida alguma, a ediçãodeste ano do Baile da Rainhafoi de longe a melhor dosanos recentes, com os maisvelhos a reviver com saudadeo que habitualmente se de-signa “dos bons e velhostempos”. Rui Martins, presi-dente da direcção da So-ciedade Filarmónica “Os

Aliados” estava radiante como sucesso e com a adesão dopúblico ao evento. «É umgrande orgulho pertencer aesta grande família caraco-lina que em cada ano se mo-biliza para reviver o que demelhor se fez nesta casa. Esteano, a direcção tem que estarmuito agradecida a uma co-missão que se formou para oBaile da Rainha formada porelementos da Banda Filarmó-nica e que foi a grande res-ponsável por todo este êxito.Esperamos manter a motiva-ção em alta para fazermos do“Encontro de Bandas Filar-mónicas” no dia 18 de Junho,mais um grande evento nestacasa» concluiu.

A

No próximo dia 16 (domingo), Grupo 142 de Camarões vai comemorar o seu 26.º Aniversário.As comemorações terão lugar no espaço junto à Igreja de N.ª Sr.ª da Piedade, em Almornos,Freguesia de Almargem do Bispo.O Programa das Comemorações é o seguinte: Das 9h30m às 13h00 - Actividades escotistascom a participação de escoteiros e familiares; 13h00 - Almoço convívio; 16h00 - Cerimóniaprincipal com a colocação da estrela dos 26 anos na Bandeira do Grupo e lanche convívio.

Almargem do Bispo / Escoteiros26.º Aniversário do Grupo 142 de Camarões

“DETIDO 3 VEZES EM 4 HORAS”A Divisão Policial de Sintra, procedeu à detenção, em flagrante delito, de um homem de 35anos de idade, pelo crime de Condução Sob o Efeito do Álcool.O homem, que circulava na Reta do Papel, Agualva, ao ser fiscalizado e submetido aoteste de alcoolemia acusou uma taxa de 1,79g/l, tendo sido detido e notificado da inibiçãode conduzir nas 12h subsequentes, bem como para comparência em tribunal.Alguns minutos após ter sido libertado, o suspeito foi avistado pela patrulha da esquadrado Cacém, novamente a conduzir a viatura, pelo que foi intercetado e detido pordesobediência.Finalmente e após ter sido libertado pela segunda vez, voltou a reincidir, sendo detido,cerca das 10h30, em Vale Mourão.

CASOS DE POLÍCIA

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5JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 7 DE MARÇO DE 2014

DESPORTO

O Seu café juntoao apeadeiro da Portela de Sintra

CAFÉCAFÉCAFÉCAFÉCAFÉPPPPPASASASASASTELTELTELTELTELARIAARIAARIAARIAARIA

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HORÁRIO: Das 07H00 às 24H00

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Hóquei em Patins – Campeonatos Nacionais de Iniciados e Juniores

Três equipas e estados de alma diferentes

Iniciados do HCSintra. Em cima: Fábio Pereira (treinador ), Ricardo Abreu, DuarteViana, André Cunha, Tiago Nunes, Paula Sobreira, Susan Nunes; em baixo: AlexandreLeitão, André Costa, Martim Cruz, Miguel Marques e Tiago Francisco. Faltam RodrigoPina, José Chapelas e Francisco Nunes de férias escolares

foto: ventura saraiva

om a grande maioriadas competiçõesjovens suspensasdevido às férias deCarnaval, o hóquei

O Hockey Club de Sintra conseguiu apurar três das suas equipas dos escalões de formação aos campeonatos nacionais, cujo inicio se deu nos dias 22e 23 de Fevereiro. Decorridas duas jornadas das respectivas provas, os Juvenis e Juniores somam duas vitórias e lideram a tabela classificativa,enquanto os Iniciados contam com duas derrotas, comprometendo o acesso à fase seguinte da competição.

em patins continua a cumprirsem pausas o calendário na-cional e distrital. No passadofim-de-semana, o HockeyClub de Sintra começou nosábado, dia 1, com a partici-pação dos Juvenis (Sub 17)na Zona Sul “ D”, do Cam-peonato Nacional (1.ª fase),vencendo fora a equipa lei-riense do CRC “Os Águias”da Memória, por 4-1. Com ostrês pontos da ronda inau-gural (5-3 frente ao CF Es-tremoz), a equipa soma agora6 pontos, dividindo a lide-rança com o HC Mealhada.Na jornada der amanhã, dia 8

(sábado), recebe em MonteSantos pelas 20h00, a ACRSanta Cita.Com duas vitórias seguemtambém os Juniores (Sub 20)que no domingo, dia 2, ga-nharam ao Sporting de Tomarpor 5-2, jogo realizado nopavilhão de Monte Santos,confirmando assim a vitóriana 1.ª jornada em Coimbrafrente à Académica por 7-6.Somam também 6 pontos edividiam o 1.º lugar- Zona Sul“C”, com o HC Turquel, equi-pa que recebem no próximodomingo, dia 9, às 17h00.Quanto aos Iniciados (Sub15) não foram felizes noarranque do nacional (ZonaSul “D”) ao perderem norinque do Paço de Arcos por5-2. No dia 2 (domingo)

receberam o Vasco da Gamade Sines e somaram novaderrota, desta feita por 5-3,depois de estarem em vanta-gem de 2-1. As duas jornadasque se seguem vão ser com-plicadas dado que jogam fora(dia 9) com o Sporting, e dia16, com o Benfica. Refira-seque frente ao Vasco da Gama,a equipa actuou desfalcadade três dos seus patinadoresdevido às férias escolares,limitando assim a rotação dosdisponíveis no tempo dejogo. Todavia, num grupo queconta com Benfica e Sporting,os dois lugares de apura-mento ficam muito limitadosaos restantes concorrentes eonde se incluem ainda o Paçode Arcos, Vasco da Gama, eHCP Grândola. VS

C

O Real, assegurou a pre-sença na quinta eliminatóriada Taça “Associação Futebolde Lisboa”, depois de vencerno passado Sábado o MemMartins, por três bolas auma, num jogo em que amaior determinação doslocais acabou por ser pre-miada. Antes do pontapé desaída, foi prestado um “mi-nuto de silêncio” em memóriade Mário Esteves Coluna, ex-jogador da Selecção Nacional

Taça “Associação Futebol de Lisboa” – 4.ª Eliminatória-Real Sport Clube, 3-Mem Martins, 1

Vitória do mais forteAntónio José e Sport Lisboa e Benfica. O

jogo iniciou-se numa toadabastante morna, com o ascen-dente atacante a pertenceraos donos da casa. Na se-quência de um pontapé-livre,sensivelmente junto à linhalateral do meio-campo, apon-tado por Morgado, já dentroda área Vasco, elevou-se e ca-beceou certeiro para o fundodas redes da baliza defendidapor Bruno. Quatro minutosdepois, o Real eleva para 2-0.Numa jogada de insistênciafora da grande área protago-

nizada por Djaló, este remataforte, Bruno, não conseguesegurar a bola, na recarga Fa-ti, não perdoou. Os forastei-ros não baixaram os braços eforam tentando entrar no últi-mo reduto da equipa orienta-da por Rui Sousa, mas compouca eficácia. Todavia, aos28´ o Real, ficou reduzido adez unidades, cartão verme-lho directo a Djaló. Mesmo ajogar com menos um jogador,o Mem Martins, não conse-guia alvejar o alvo. Por voltados 31´Morgado,cobra um

pontapé de canto, a defesaafasta a bola com Fati, sobrea linha da grande área a rema-tar certeiro. No segundo pe-ríodo, os “pupilos” de Fer-nando Rodrigues, vieramcom outra disposição e apon-taram o “tento” de “honra”aos 52´por Hélio, que apro-veitou uma desatenção da de-fesa local, para cabecear parao canto inferior da baliza àguarda de Hugo Pereira. Apartir daí o equilíbrio foi a no-ta dominante, com uma ouduas oportunidades para os

dois conjuntos até ao apitofinal da partida. Em suma, oMem Martins, caiu na Taça,ante um adversário mais expe-riente e com outros argumen-tos, sai de cabeça erguida daprova.Jogo no complexo desportivodo Real, em Monte Abraão.Árbitro: António Brito,auxiliado por António Lopese Francisco Gil (Lisboa).Real Sport Clube: HugoPereira; Bino (Nétinho, 81´),Vasco, Pedro Marques e ZéPaulo (Sousa,81´); Sérgio

(Mota, 65´),Ruben, Morgadoe Fati (Kabi,81´); Marcelo(Pelé,65´) e Djaló. Treinador:Rui Sousa.Mem Martins Sport Clube:Bruno; Varela, Marcelo (Ales-sandro, 38´), André e Vasco;Flávio, Odair, Pedro Tiago(Ailton,62´) e Miguel (Vilas,74´); Kevin (Amadu,74´) eHélio (Edi,74´).Treinador: Fer-nando Rodrigues. Ao inter-valo:3-0. Marcador: Vasco(15´), Fati (19´e 31´) e Hélio(52´).

Futebol – nacional de seniores (Série G)1.º Dezembro vence e Sintrense empata

Hóquei em Patins – 2.ª e 3.ª DivisãoSintra e Nafarros a ganhar

No grupo de clubes que joga a manutenção no CampeonatoNacional de Seniores, o Sintrense e 1.º Dezembro reforçarama pontuação com vista a esse objectivo. Na ronda do passadofim-de-semana, o Sintrense jogou nos Açores frente ao Sp.Ideal e empatou (2-2), e o 1.º Dezembro em casa venceu oOperário por 3-0, com golos de Angel, Luisinho e Rafael.

Na classificação, o Casa Pia lidera com 26 pontos, seguido dodo 1.º Dezembro (20), e Sintrense (19). Nos lugares de descidaestão o Praiense (12), e Futebol Benfica (4). Na jornada dopróximo domingo, dia 9, há dérbi na Portela, com o Sintrensea receber o 1.º Dezembro.

Na Zona Sul, da 2.ª Divisão nacional (21.ª jornada), o HCSintra deslocou-se no sábado, dia 1, a Oeiras e venceu aturma local por 4-3 (golos de Paulo Dias, Vasco Batista, JoãoBeja e Fábio Quintino), mantendo assim o 2.º lugar da classi-ficação, a um ponto de “Os Tigres” que lidera a prova e quefoi vencer a Académica (1-3). Na ronda de amanhã, sábado,dia 8, o Sintra recebe às 18h00, em Monte Santos, oAlcobacense.

Na 3.ª Divisão nacional-Zona Centro, a UDC Nafarros viajouaté à Marinha Grande e derrotou o SC Marinhense por 8-6(golos de André Lima (5), Dário Alexandre (2), e PedroLourenço), subindo assim ao 2.º lugar, em igualdade pontual(28), com o líder-Pessegueiro do Vouga, derrotado nos Açorespelo Marítimo por 3-1. Na ronda de domingo, dia 9, a equipade Nafarros recebe o FC Oliveira do Hospital, 3.º classificado,com 27 pontos, jogo com início pelas 18h00.

Jornal de Sintra,uma MARCA concelhia

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ALMANAQUE6 JORNAL DE SINTRA

SEXTA-FEIRA 7 DE MARÇO DE 2014

ANIVERSÁRIOSOs assinantes são parte importante nesta e em qualquer publicaçãoperiódica. Desde sempre, vêm assumindo não só a expressão deapoiantes como de fiéis leitores, a quem, naturalmente, estamos gratos.Por ocasião de mais um aniversário natalício e porque as relaçõesde cooperação têm base afectiva, o JS apresenta, aos assinantesabaixo mencionados, sinceros parabéns.

FARMÁCIAS DE SERVIÇO

CULTURA

Importância a transferir: ,NIB – 0035 0786 00066858630 07 (CGD)

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No Jornalde Sintra - Loja

Cheque

TELEF. URGÊNCIASCentro de Saúde de SintraHospital Amadora/SintraG.N.R. (Sintra)Polícia MunicipalSMASE.D.PTurismo - Est. de SintraCâmara Municipal de SintraCentro Regional Seg. SocialTribunal Judicial de Sintra

21 924 77 7021 434 82 0021 910 00 3021 910 72 10800 204 781805 506 50621 924 16 2321 923 85 00808 266 26621 910 48 00

21 914 00 4521 922 85 0021 928 81 7121 431 17 1521 929 00 2721 927 10 9021 434 69 9021 924 96 0021 923 62 00

Bombeiros VoluntáriosAgualva-CacémAlgueirão-M. MartinsAlmoçagemeBelasColaresMontelavarQueluzSão Pedro de SintraSintra

FORMAS DE PAGAMENTO – JORNAL DE SINTRADE ACTUAIS E NOVOS ASSINANTES

Sexta-feira, dia 7: Pinto Leal, Shopping Center de Massamá(214387580); Riomouro, Rinchoa (219169200); Ouressa, B.Ouressa, Mem Martins (219207594); Campos, Cacém(219180100).

Sábado, dia 8: Vasconcelos, Monte Abraão (214372649);Serra das Minas, Serra das Minas (219171216); RodriguesRato, Algueirão (219212038); Caldeira, Cacém (219147542).

Domingo, dia 9: Quinta das Flores, Massamá (214302063);Marques Rodrigues, Mem Martins (219229045); Marrazes,Estefânia, Sintra (219230058); Mira Sintra, Mira Sintra(219138290).

Segunda-feira, dia 10: Gil, Queluz (214350117); De

Sexta-feira, 7 de Março – Marta Sofia Domingues Inácio, Cacilda Alice Correia Diniz, deAlmoçageme, Gertrudes Duarte Laranjeira, Idalina Domingas Filipe, de Pero Pinheiro, Mariade Fátima Cardador Oliveira, Emília da Cunha Machado Ferreira, de Lisboa, Maria Ma-dalena Domingos Dias, de Pero Pinheiro, Rogéria Maria Gomes, Maria Teresa de Almeida,Anabela de Almeida; srs. Júlio Diniz da Silva Peixinho, José Dias do Amaral, José AméricoValente Coelho, Marco Paulo Quintino Mouro, de Santa Suzana, António Félix Vinagre, deMorelena, Francisco André Clemente Paulo Alegre Pedro, de Arneiro dos Marinheiros.

Sábado, 8 – Zulmira Maria Gomes Martins Rodrigues, de Fontanelas, Maria do CarmoLopes, Gertrudes da Silva Pinto, Manuela Cecília Santos Agostinho Barbosa, de Mem Martins,Maria Dulce Soares Fachadas, da Várzea de Sintra; António Maria Rodrigues de Matos,Manuel Duarte Cordeiro, do Cacém, Amílcar Acácio Salomé, de Pero Pinheiro,ErnestoMarques da Silva, de Colares, José Augusto da Cunha Júnior, de Pero Pinheiro, SilvinoRodrigues Figueiredo, da Godigana, Paulo Alexandre Alqueidão Barbosa, de Mem Martins,João André Roque Macedo.

Domingo, 9 – Maria Amaral, do Algueirão, Gracinda Castro da Fonseca, de Mem Martins,Maria Helena de Almeida Freitas, do Algueirão, Maria Manuel Souto Neves, da Rinchoa,Maria Fernanda Pacheco de Brito Gonzaga, de Vale de Lobos, Lídia da Silva Pedroso, Mariada Conceição Brás, de Sintra, Maria da Graça Oliveira Rocha, de Lisboa; Rogério da SilvaVistas, de Morelena, Francisco José da Rosa, Mário Luís Pedro, de Bolembre, JoaquimSilvestre Marcos, de Cabrela, André Alexandre Teixeira Esteves, de Sintra.

Segunda-feira, 10 – Joana Alexandre Roque Macedo, Ruth Figueiredo, Maria DeolindaSilvestre, Bárbara Duarte Mesquita, Virgínia da Luz Vieira, de Vila Nova de Gaia, MariaAdelaide de Sousa Magalhães, de Lisboa, Maria da Conceição Rodrigues, de Zurique-Suiça,Idalina Maria André Grilo, de Morelena, Vitalina Maria Antunes Tomás Pedroso; AntónioMartins, Hermenegildo Tomás, do Mucifal, Jacinto José Botelho Baeta, António FernandoRegueira Nunes, José de Jesus Coelho, José Marques da Silva, de Lisboa.

Terça-feira, 11– Mariana Filipa Serrão Fernandes, de Bolembre, Maria Manuela de OliveiraMota, da Fervença, Sónia Rute Ferreira Pereira Matias, Delfina Guerreiro, Ludovina Maria daSilva Santos, de Lourel, Amália de Lurdes Carvalho, Mariana de Assunção Amaral Guimarães,de Paiões, Maria da Piedade Pais Catalão Costa, Maria Susana Travassos Valdez Marques deLemos; Guilherme Nunes das Neves, Alfredo Silvestre Quintas, João António PascoalGuimarães, da Várzea, João Bernardes,José Nunes Coelho, do Banzão, Luís Filipe dos SantosCapote, Joaquim Nunes Sequeira, do Mucifal, Luís Alberto Marques da Silva, José AugustoBaleia Estevão, da Cabrela, .

Quarta-feira, 12 – Cândida Lage de Almeida Ribeiro, Maria da Conceição Mariano, deAruil de Baixo, Maria da Conceição Marques Félix, Maria de Lurdes Marques Pereira da Silva,Vichy-França, Maria da Conceição Castro Gonçalves Matias, de Nafarros, Irene MonteiroMascarenhas,de Tercena; Artur Pedro Soares, Manuel Artur,da Terrugem, José Carlos CostaPinto, de Lisboa, Alfredo Esteves de Oliveira Cardoso, de Brenha - Figueira da Foz, AntónioMartins Mascarenhas, de Tercena, José Augusto Faria de Oliveira, do Algueirão Velho, NunoJosé Justino Pascoal, Afonso Miguel Lúcio Simão, Carlos Costa Henriques, Cabecinhos -Assafora.

Quita-feira, 13 – Catarina Madeira, de Lyon, Dulce Maria Dias França, Alice da Silva SantosCunha, Natália da Silva Martins, Maria Augusta Silva Simões, da Abrunheira, Maria JoaquinaAbelha Louro, Maria Adelina Baleia Sequeira, do Mucifal, Mafalda Moreira Rato, do Casal deSto. Amaro, Domingas Duarte, da Suiça, Elsa Cristina Marques Trindade, de Mem Martins;srs. António Alberto Talento Coelho, João Manuel Cavalheiro Albano, de Montelavar,Duarte Domingos, José Luís da Conceição, de Sintra, José Fernando Duarte Cavalheiro, deGodigana, Silvino Manuel Sebastião Guindolas, de Vila Verde, João António Macedo Gomes,Rodrigo Silva, Gouveia.

Fitares, Fitares - Rinchoa (219154510); Químia, Mem Martins(219210012); Ascensão Nunes, Agualva (214323020).

Terça-feira, dia 11: Idanha, Idanha (214328317/8);Medeiros, Mem Martins (219214103); Simões, Estefânia, Sintra(219230832); Silva Duarte, Cacém (219148120).

Quarta-feira, dia 12: Zeller, Queluz (214350045);Cargaleiro Lourenço, Rinchoa (219162006); Fidalgo, CasalS. José - Mem Martins (219200876); São Francisco Xavier, S.Marcos (214260615).

Quinta-feira, dia 13: Dumas Brousse, Rinchoa(219160404); Claro Russo, Mercês (219228540); Tereza Garcia,Portela Sintra (219106700); Rico, Agualva (214312833).

Pingo a pingo se enche umgarrafão de água. “Apara orapaz que vai e vem”, conta aestória do dia-a-dia de umrapaz numa aldeia africana. Aágua é o que a aldeia tem demais importante. Este rapazchama-se Apara.No outro lado do mundo viveGedeão, um rapaz da mesmaidade que vive numa cidadeonde nada lhe falta. Gedeão

Queluz / Monte Abraão – Valdevinos, teatro de marionetas

Apara, o rapaz que vai e vemEspaço Teatroesfera, 8 sábado (16h) e 9 domingo (11h) de Março

que está sempre a pingar.Poderão os pingos destatorneira encher o garrafão deágua de Apara?

Espaço TestroesferaQueluz-Monte Abraão(Junto à estação da CP)Informações e Reservas:933280258 - [email protected]

tem tudo o que precisa bemperto de si. Água não é

problema. Corre facilmentepela torneira, torneira essa

O músico, Pedro Abrunhosa,a 1 de Março voltou ao CentroCultural Olga de Cadaval,desta vez com a Banda Comi-té Caviar, para apresentar oespectáculo “Contramão”.Abrunhosa manteve o seuestilo habitual, na sua formade cantar e no seu aspectovisual, com os característicosóculos escuros.Sobre este concerto e os seusdiscos, Abrunhosa disse:“Para mim, um disco é cadavez mais um livro, uma nar-rativa contínua de históriasdesencontradas que se reen-

Abrunhosa volta ao Olga Cadaval

foto: paulo escoto

Paulo Escoto

ASSEMBLEIA GERALSESSÃO ORDINÁRIA

De harmonia com o disposto na alínea a) do n.º 1 do Art.º19.º e alínea c) do Art.º 16.º dos Estatutos convoco osSócios da Associação Humanitária de BombeirosVoluntários de Almoçageme, para se reunirem emAssembleia Geral Ordinária na Av. Dr. Brandão deVasconcelos n.º 82, no dia 21 de Março de 2014, pelas20:30 Horas.Se à hora marcada não se registar a presença de, pelomenos, metade dos Sócios, a Assembleia reunirá umahora depois qualquer que seja o número de Sóciospresente (nº 3 do Artº 17º dos Estatutos), com a seguinte:

ORDEM DE TRABALHOS1 – Discussão e votação do Relatório e Contas daDirecção referentes ao Ano de 2013 e do Parecer doConselho Fiscal.2 – Diversos3 – Eleição dos Corpos Sociais para o Triénio de 2014/2017

a) Os livros, o relatório, as contas e demais documentospodem ser examinados pelos Sócios, nos quinze diasanteriores à reunião da Assembleia Geral, desde que orequeiram à Direcção por escrito (alínea d) do n.º 1 doArt.º 8.º dos Estatutos).

Almoçageme, 05 de Março de 2014.

O Presidente da Mesa da Assembleia Geral

António Fernando Correia de Campos

PUB. JORNAL DE SINTRA, 7-3-2014

ASSOCIAÇÃO HUMANITÁRIADE BOMBEIROS VOLUNTÁRIOS

DE ALMOÇAGEME

○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

PUB. JORNAL DE SINTRA, 7-3-2014

Associação de Reformados Pensionistase Idosos de Rio de Mouro

Assembleia-GeralConvocatória

Ao abrigo dos Art.º 25, ponto 1 e 2 e art.º 26, ponto 2, alínea a) dosEstatutos da Associação de Reformados Pensionistas e Idosos de Riode Mouro, convoco os Associados para uma Assembleia Geral, arelizar na sede Social da Associação, sita na Praceta da TerceiraIdade, em Rio de Mouro, no dia 15 de Março de 2014, pelas 14he 30m.Se à hora marcada não estiver presente a maioria dos Associados,com direito a voto, a Assembleia iniciar-se-á às 15h, com qualquernúmero de Associados, conforme o estabelecido nos Estatutos.

Ordem de TrabalhosPonto um: Apreciação e aprovação do Relatório e Contas daGerência do ano 2013 e apresentação do parecer do Conselho Fiscal;Ponto dois: Informações gerais.Rio de Mouro, 1 de Março de 2014.

A Presidente da Mesa da Assembleia-Geral,

(Maria Alice Monteiro da Silva)

contram na Música que es-crevo, de personagens, porvezes atormentados, outrasfelizes, de sentimento de per-da ou de conquista que aca-bam por ser comuns a muitosde nós.”Foi com este sentimento que

Abrunhosa abordou as letrase música de cada canção queinterpretou neste concerto.A sala Jorge Sampaio do OlgaCadaval, esteve quase cheiapara receber mais um vez emSintra, o artista Pedro Abru-nhosa.

JORNAL DE SINTRAUma presença desde 1934

nos acontecimentos que fazem história

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ROTEIRO Informações para esta página: tel. 219 106 831, fax 219 106 838 ou E-Mail: [email protected]

7JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 7 DE MARÇO DE 2014

CINEMAEXPOSIÇÕES

TEATRO

Sintra – “Periferias” – 3.º Festival Internacional de Artes Performativas em Sintra. Quando: De 4 a 16 de março. Informações: 21 923 37 19.

Sintra – “Ulisses”, a partir daOdisseia de HomeroQuando: Até 15 junho, sáb. às 16h.domingos às 11h.Onde: Quinta da Regaleira - JardimOficina das Artes. T. 219106650

Sintra – “Os Maias”, de Eça deQueirós - pela Éter ProduçãoCulturalQuando: 7 de março, 22h00Onde: Auditório Jorge SampaioCentro Cultural Olga CadavalContacto: 21 910 71 10

Sintra – “Instantâneos - DueloImprovisado”Quando: 15 março, 22h00Onde: Auditório Acácio BarreirosCentro Cultural Olga CadavalContacto: 21 910 71 10

Sintra – “Vitrais e Vidros”,Colecção de vidros do Rei D.Fernando IIOnde: Palácio da Pena

Sintra – “O Secreto Mundodas Marionetas Orientais”Exposição inserida na 3.ª ediçãodo Periferias – Festival de ArtesPerformativas em SintraOnde: Vila Alda / Casa do EléctricoQuando: Até 16 março

Mira Sintra – “Universos emPerspectiva: Artes Múltiplas”Exposição de fotografia,escultura e pinturaQuando: Até 16 marçoOnde: Casa da Cultura de MiraSintra

Telhal – “70 Anos de Missio-nação”Quando: Até 31 julhoOnde: Sala de Exposições Tem-porárias da Casa de Saúde do TelhalContacto: 219 179 200

MÚSICASintra – Gonçalo BiléQuando: 8 de março, 21h30Onde: Auditório Acácio BarreirosCentro Cultural Olga CadavalContacto: 219107110

Queluz – “Temporada deMúsica”Ronald Brautigam, pianoforte

DIVERSOS

“O Coelho do Kung Fu” VP,na sala 7, às 15.20h.“Winter’s Tale - Uma Históriade Amor”, na sala 7, às 17.20h,00.20h.“Amor Infinito”, na sala 7, às19.35h.“A Rapariga Que RoubavaLivros”, na sala 7, às 21.40h.

SINTRA – CENTRO CULTU-RAL OLGA CADAVALCinema Panorama InfantilQuando: 23 de março, 16h00Onde: Auditório Acácio BarreirosContacto: 219107110

Sintra – “Periferias”3.º Festival Internacional deArtes Performativas em Sin-traQuando: De 4 a 16 de marçoOnde: Casa de Teatro de Sintra,Casino de Sintra, Vila AldaInformações: Chão de OlivaContacto: 21 923 37 19

Informações: Parques de Sintra -Monte da Lua - 21 923 73 00

Sintra – Exposição não temá-tica que inclui diversas peças comobrindes promocionais do início doséc. XX.Onde: Museu do BrinquedoContacto: 21 924 21 71

Sintra – Sintra Arte Pública X“O Transcendente”,Exposição de Escultura ao ar liveQuando: Até 10 Junho 2014Onde: Volta do Duche

Sintra – “Burburinho”Exposição de escultura de MariaDel Mar e Marta GasparOnde: Galeria Municipal-CasaManteroContacto: 21 923 69 26

Sintra – Exposição documen-tal “O Eléctrico de Sintra”Quando: Até 31 março 2014Onde: Palácio ValençasContacto: 219236909

Sintra – “EnvolvimentosEscultóricos-Diferentes Épo-cas na Arte Contemporânea”Exposição de Escultura, Cerâ-mica, Medalhística, Tapeçaria ePintura tridimensional de ManuelaMadureira.Quando: Até 19 de marçoOnde: A Galeria Municipal deSintra (edifício do turismo)

CPE Bach, M. Clementi, Cramer,L.V. Beethoven Quando: 8 de Março, 21h00Onde: Sala da Música, Palácio deQueluzInformações: 21 923 73 00Parques de Sintra - Monte da Lua

Queluz – “Temporada de Mú-sica”Kristian Bezuidenhout, pianoforteCPE Bach, JS Bach, MozartQuando: 12 de Março, 21h00Onde: Sala da Música, Palácio deQueluzInformações: 21 923 73 00Parques de Sintra - Monte

Sintra – “Concertos para Be-bés – Cozinhar Histórias deSons”Quando: 16 março, 10h00 &11h30Onde: Palco do Auditório JorgeSampaioCentro Cultural Olga CadavalContacto: 219107110

CINEMA CITY BELOURAShopping: 2192476436 a 12 de março“Pompeia”, na sala 1, às 13.15h,

Tlm: 966 0Tlm: 966 0Tlm: 966 0Tlm: 966 0Tlm: 966 0777776 0956 0956 0956 0956 095OFICINAOFICINAOFICINAOFICINAOFICINAESPECIALIZADAESPECIALIZADAESPECIALIZADAESPECIALIZADAESPECIALIZADA

HÁ 10 ANOS ESCREVIA

(Esta crónica, por desejo do seu autor,não respeita o novo Acordo Ortográfico.)

televisão

N

E

MBernardo

de Brito e Cunha

PUB.

15.20h, 19.40h, 21.55h.“Pompeia”, na sala 3, às 00.25h.“Pompeia” 3D, na sala 1, às17.25h.“O Lego - O Filme” VP 3D, nasala 2, às 11.40h, 13.50h, 16h.“O Lego - O Filme” VP, na sala5K, às 13.20h, 19.30h, 21.40h.“O Lego - O Filme” VP, na salaVIP 8, às 11.20h, 15.30h, 17.40h.“300: O Início de um Império”3D, na sala 2, às 18.40h, 22h,00.10h.“300: O Início de um Império”3D, na sala 3, às 11.45h, 13.45h,16.10h.“300: O Início de umImpério”, na sala 5K, às 11.20h,15.30h, 17.30h.“300: O Início de umImpério”, na sala VIP 8, às13.30h, 19.50h, 21.50h, 23.55h.“Golpada Americana”, na sala3, às 18.45h, 21.35h.“The Monuments Men -Caçadores de Tesouros”, nasala 4, às 13.20h; 15.40h, 18.30h,21.45h, 00.05h.“O Lobo de Wall Street”, nasala 5K, às 23.50h.“O Lobo de Wall Street”, nasala 6, às 17.50h., 21.20h.Curta “Get a Horse” + Frozen- O Reino do Gelo VP, na sala 6,às 11.25h.“Chovem Almondegas 2” VP,na sala 6, às 13.40h, 15.45h.“Khumba”, VP, na sala 7, às11.30h, 13.25h.

ÃO AGUENTO (nem conheço quem possaaguentar) as reportagens especiais que servempara preencher os telejornais. Algumas até sãointeressantes e bem-feitas – não falo do exagerodas múltiplas reportagens, quase diárias, sobre

Tristezas de que não me liberto

«Tal como prometido a semana passada e valendo-me dosdados da Marktest, que em matéria de audiências televisivasé quem tem a última palavra, eis os dados relativos à famosafesta de aniversário da TVI e dos “muitos” milhões que, nodizer da estação, a seguiram pela televisão. A festa, a partirdo Centro Cultural de Belém foi transmitida pela TVI a partirdas 21 horas e 24 minutos prolongando-se durante 3 horase 22 minutos, contando com a participação da maior partedas caras da TVI que são mais familiares ao grande público.Mas acrescenta a Marktest, pormenorizando os números,que a transmissão do programa “TVI 11 Anos” obteve umaaudiência média de 14,1 por cento (apenas mais de 1,3 mi-lhões de indivíduos, em média, contra os mais de 4,3 milhõespropagandeados pela estação), e um share de audiência de43,1 por cento. Foi certamente com este número que a TVIfez as suas contas: mas isso foi uma operação tosca demerceeiro (que me perdoe a classe), porque não se podemmisturar alhos com bugalhos ou cebolas com batatas...»

STA SEMANA tive um choque: a notícia de que aRTP, televisão pública, vai brevemente ocupar asnoites de sábado (sábado, em que se consomemuito menos televisão do que nos outros dias??)com uma adaptação de um formato israelita (isso:

sequer estamos no Natal. Mesmosem ver já estou de pé atrás: é quenão me parece que seja a dar o flancodesta maneira que a televisãopública conseguirá crédito. Eprecisa dele: quem não ouve, todosos dias, a frase “É para isto quetemos de pagar uma taxa de tele-visão camuflada?” O senhor Pontedevia voltar para as cervejas – talcomo o senhor Lima – que isto cada qual é para o que nasce.

AS VOLTEMOS a “Ele É Ela”. Até porque andámos(andaremos) nisto seis meses, com a fulana em quefoi transformado a assumir as suas funções dedirector numa revista. E, de repente, como se nãosoubessem que rumo dar à coisa, vêm com uma

AS HÁ REPETIÇÕES que não perturbam… muito.Falo, por exemplo, de “Equador”, que não meimportaria (julgo…) de ver todos os anos. Não éo caso: a TVI repôs, perto da uma da manhã(depois de uma maratona de novelas), uma série

as praxes e o Meco – mas acontece que depois, eu sejaceguinho, as voltamos a ver nos dois serviços noticiososque se lhe seguirem. Isto é o mínimo: porque se um dia otema de uma dessas reportagens especiais voltar à baila, écerto e sabido que será mostrada mais uma vez – e, nessaaltura, com a data da transmissão inicial…

que em finais de 2009, ano da sua estreia, tivera honras dehorário nobre. E não era uma novela nem seu parente, comofoi o caso de “Equador”, nem concurso nem reality show.Chama-se “Ele É Ela” e é uma série de ficção, uma comédiasobre um mulherengo (Marco d’Almeida) que dá por sitransformado em mulher (Benedita Pereira) como vingançade uma conquista casual, uma mulher que desenvolveuuma fórmula científica que permite a mudança de sexo. Omais curioso neste pseudo-nacionalismo de que a TVIparecia acometida, esta “ficção nacional”, por assim dizer, éna verdade, e à imagem de “Anjo Selvagem” ou de“Floribella”, uma adaptação de um formato latino, no casoa comédia argentina “La Lola”. Quererá isto significar, porparte da TVI, que não há argumentistas portugueses capazesde terem boas ideias para ficção portuguesa que não sejamnovelas? Ou porque parece ser mais seguro apostar numformato estrangeiro? A verdade é que as audiências nãomentem: e quando as pessoas preferem “Conta-me comoFoi” (adaptação de um original espanhol) a “Liberdade 21”,

que era um original português e bem feito, parece que a TVItem toda a legitimidade para fazer o que faz. Mas isso levantaainda um outro problema: comprar os direitos de uma série eadaptá-la deve sair incomparavelmente mais barato do queencomendar uma ideia e uma série a um autor português. Queo digam os sul-americanos e outros consumidores de televisãopor esse mundo (já não me lembro quais), onde a série“Equador” foi dobrada.

Minvenção antiga que dava pelo nome de “Você Decide”. Quemais tarde foi usada para escolher quem saía e ficava no “BigBrother” e coisas do género. E então a TVI decidiu que oespectador, mediante uma módica quantia de uma chamadatelefónica, é que ia resolver se ele continuava mulher, ou sevoltava à sua condição de macho latino. E, depois de contasfeitas (foram mesmo?) a vingativa mulher do princípio… ora,não conto, que a série ainda terá mais uns tempos de vida e,também, porque nesta repetição provavelmente isso não senotará. Mas garanto que a ideia, que o cinema e a televisão játrataram (bem) inúmeras vezes, desta feita vai acabar de formachocha. E é pena, porque Benedita Pereira teve aqui umdesempenho muito bom e extremamente divertido.

de Israel) de mais uma coisa que me cheira a disparate: “EuConsigo Fazer Isso”, apresentado por Marco Horácio. Soa-me muito a um conjunto de números de circo quando nem

Page 8: SEXTA-FEIRA, 7 DE MARÇO DE 2014 Carnaval contraria o mau ... · ocasião da festa de São Lourenço, ... da Santa Sé em Portugal, o cardeal patriarca de Lisboa e outros clérigos,

JORNAL DE SINTRA Av. Heliodoro Salgado, n.º 6 – 2710-572 SINTRA | Redacção: 21 910 68 31 | Publicidade: 21 910 68 30 | Telefax: 21 910 68 38

Festejos de Carnaval atraem milhares de foliõesa muitas localidades do concelho de Sintra

Algueirão-Mem Martins entra nos carnavais do concelho com assinalável participaçãofoto: ventura saraivafoto: rodrigo fidalgo

fotos: ventura saraivaInício do desfile – Edifício Multiusos em Pero Pinheiro Passagem do corso carnavalesco por Montelavar Desfile pela Av. da Liberdade em Pêro Pinheiro

Milhares de pessoas ao longo das várias artérias das duas vilas. Pêro Pnheiro e Montelavar

Carnaval do MTBA volta a entusiasmar as quatro aldeias de S. João das Lampas

foto: ventura saraiva

esde o último diado mês de Feve-reiro (sexta-feira,28) que os festejosde Carnaval domi-

naram as atenções em muitasescolas do ensino básico doconcelho de Sintra, e naslocalidades onde predominaa tradição carnavalesca, comoo caso das 4 aldeias (Arneirodos Marinheiros, Bolembre,Tojeira, e Magoito) sob a ba-tuta do Grupo União MTBA.Este ano, também os RecreiosDesportivos do Algueirãolevaram os foliões à rua nosdias 1 e 4 deste mês, mobili-zando as associações da Vilade Algueirão-Mem Martins.Já em Pero Pinheiro, o Car-naval uniu-se com Monte-lavar sob o patrocínio danova União de Freguesias,onde se inclui Almargem doBispo, e levou milhares àsprincipais artérias das duasvilas, ganhando mais dimen-são e colorido.Apesar das condições me-teorológicas instáveis, o diade 3.ª feira, dia 4, foi de sol, o

D

que permitiu mais mobilizaçãoquer dos residentes, quer decentenas de visitantes de

outros concelhos, colocandoSintra entre os melhoreseventos de Carnaval do país,

projectados e criados porelementos locais, sem recur-so a figuras mediáticas ou a

grandes apoios económicosautárquicos.Estas iniciativas muito bene-

ficiam o comércio local e adivulgação das tradiçõeslocais.

O que é o CarnavalO Carnaval tem a sua origemna Grécia em meados dosanos 600 a 520 a.C.. Atravésdela os gregos realizavamcultos em agradecimento aosdeuses pela fertilidade dosolo e pela produção. Passoua ser uma comemoraçãoadotada pela Igreja Católicaem 590 d.C..1 É um períodode festas regidas pelo anolunar no cristianismo da IdadeMédia. O período do Car-naval era marcado pelo"adeus à carne" ou do latim"carne vale" dando origem aotermo "Carnaval". Durante operíodo do Carnaval haviauma grande concentração defestejos populares. Cadacidade brincava a seu modo,de acordo com seus costu-mes. O Carnaval moderno,feito de desfiles e fantasias, éproduto da sociedade vito-riana do século XIX.