ritual de profissÃodos clÉrigos regulares (teatinos)

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RITUAL DE PROFISSÃO DOS CLÉRIGOS REGULARES (TEATINOS)

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Chamados por Deus a “emitir os três votos substanciais da vida religiosa, a saber: Pobreza, Obediência e Castidade e a levar vida clerical!

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RITUAL DE PROFISSÃO

DOS

CLÉRIGOS REGULARES

(TEATINOS)

PREPÓSITO GERAL CLÉRIGOS REGULARES

(TEATINOS)

Roma, Solenidade de São Caetano, 1989. A todos os Padres e Irmãos Clérigos Regulares (Teatinos) Herdeiros do espírito litúrgico de São Caetano, que “propagou maravilhosamente a dignidade do culto de Deus”, devemos exercer todos os ritos e cerimônias “Apte, composite et decore”, como nos mandam as nossas Constituições (art. 71). Isto foi guardado com esmero desde o principio como patrimônio de nossa Ordem, chegando a ter importantes figuras neste campo, sobretudo, o “Príncipe dos Liturgistas Romanos”, São José Maria Tomasi. Queremos que os nossos celebrem com um “culto espiritual e sincero” e “traduzam em normas de vida as Ações sagradas que celebram”. Com essa intenção fazemos um esforço por usar livros dignos da celebração e distintos, como ensinava São José Maria Tomasi e há mandado o Vaticano II. Hoje nos cabe a honra de apresentar o novo Ritual de Profissão dos Clérigos Regulares (Teatinos), que, depois de ter experimentado, se há “Teatinizado” mais o texto e de novo há sido aprovado pela Congregação de Culto. Entre os “exercícios espirituais” de preparação à Profissão não deveria faltar nunca a explicação doutrinal de dito Ritual. Esperando ter de novo algum dia o Ritual dos Clérigos Regulares (Teatinos), desejamos que o presente Ritual de Profissão seja usado muito freqüentemente, que de agora em diante será obrigatório em nossa Ordem. (Const. 120 e 130.)

EUGENIO JULIO GÓMEZ, C. R.

Prepósito Geral

CONGREGATIO DE CULTU DIVINO ET DISCIPLINA SACRRAMENTORUM

Prot. n. 691/88

ORDINIS CLERICORUM REGULARIUM vulgo THEATINORUM

Instante Reverendissimo Patre Eugenio Iulio Gómez, Praeposito

Generali Ordinis Clericorum Regularium vulgo Theatinorum, litteris die 6 iulii 1989 datis, vigore facultatum huic Congregationi a Summo Pontifice IOANNE PAULO II tributarum, interpretationem hispanican textus proprii Ordinis Professionis Religiosae, prount exstant in adiecto exemplari, perlibenter probamus seu confirmamus.

In textu imprimendo inseratur ex integro hoc Decretum, quo ab

Apostolica Sede petita confirmatio conceditur. Eiusdem insuper textus impressi duo exemplaria ad hanc Congregationem transmittantur.

Contratiis quibuslibet minime obstantibus . Ex aedibus Congregationis pro Culto Divino et Disciplina

Sacramentorum, die 21 iulii 1989.

EDUARDUS CARD. MARTÍNEZ.

Praefectus

PETRUS TENA Secretis

CONGREGAZIONE PER GLI ISTITUTI DI VITA CONSAGRATA

E LE SOCIETÀ DI VITA APOSTOLICA

Prot. n. T 66-1/89

Roma, 5 Iulio 1989

Reverendo padre generale: Rispondo alla sua lettera del 20 giugno ultimo scorso con la quale chiede di poter usare per la professione solenne anche la formula “a Maiorbus tradita”. Le notifico vche questa congregazione per gli Istituti di vita consagrata e le Società di vita apostolica in merito non ha nulla in contrario. Colgo l’occasione per augurarLe ogni bene nel Signore.

Devotissimo + V. Gagiolo

Segretario _________________ reverendo Preposito Generale Chierici Regolari (Teatini) ROMA

ADVERTÊNCIAS PRÉVIAS. I

NATUREZA E VALOR DA PROFISSÃO

1- Chamados por Deus a “emitir os três votos substanciais da vida religiosa, a saber: Pobreza, Obediência e Castidade e a levar vida clerical -“sub solito et communi habitu clericali in unum habitantes et in communi viventes et Deo humilites et devote, quantum Ipse dederit, servintes sub Romani Pontificis et apostolical Sedis humili et imediata subiectione et sepeciali protectione”- e a dedicar-se à predicação da Palavra de Deus, ao serviço litúrgico das confissões e ao estudo da Sagrada Teologia e dos Sagrados Cânones”(1).Os Clérigos Regulares, seguindo mais de perto a Cristo sob a ação do Espírito Santo, pela profissão religiosa, se dedicam totalmente a Deus e a seu Amor Supremo para que, entregues por um novo e peculiar título a sua glória, à edificação da Igreja e à salvação do mundo, consigam a perfeição da caridade no serviço do Reino de Deus. (2)

2- Mediante a nossa Profissão Religiosa, nós, os Clérigos Regulares, abraçamos com voto

público, (3) prometendo a Deus observá-los, os conselhos evangélicos da Pobreza, Obediência e Castidade; somos ademais consagrados a Deus pelo ministério da Igreja e, finalmente, incorporados à Ordem de São Caetano com os direitos e deveres que determinam os nossos direitos próprios e comuns.(4)

3- Assim a nossa vida de Clérigos Regulares, enquanto consagração total da pessoa,

manifesta ante o mundo o desposório admirável estabelecido por Deus na Igreja, sinal da vida futura e o Teatino consome a plena do ação de si mesmo como sacrifício oferecido a Deus, pelo qual toda a sua existência se faz culto continuo a Deus na caridade. (5)

4- A Igreja eleva, com sua sanção, a vida religiosa dos Clérigos Regulares à dignidade de

um estado canônico, quando apresenta-a, na mesma ação Litúrgica ou Santa Missa - pela qual é laudável que se faça a profissão religiosa (6) – como um estado consagrado a Deus. Efetivamente, a mesma Igreja recebe os votos dos nossos professos, obtém-lhes do Senhor, com a oração pública, os auxílios e a graça divina, os encomenda a Deus e lhes imparte uma bênção espiritual, associando a sua oblação ao Sacrifício Eucarístico. (7) 1 Constitutiones Ordinis Clericorum Regularim 1984, art. 1. 2 Codex Iuris Canonici 1983, c. 573. 3 Cf. ibid., 654 e 1192. 4 Cf. ibid., 654. 5 Cf. ibid., 607/2 6 Sacrosantum Conciluim, 80 7 Lumem Gentium, 45.

II RITOS PARA AS DIVERSAS ETAPAS DA INICIAÇÃO NA VIDA TEATINA.

5- As etapas pelas quais deve avançar todo católico, dotado de reta intenção, que tenha as

qualidades exigidas pelo direito universal e pelo nosso próprio e esteja livre de impedimento, até ser admitido definitivamente na nossa Família Religiosa dos Clérigos Regulares, e assim entregar-se a Deus e à Igreja para uma incessante Busca do Reino de Deus e da sua Justiça, seguro de que todas as demais coisas ser-lhe-ão dadas por acréscimo (cf. Mt. 6,33), são: a) Postulantado (8); b) Noviciado (9); c) Profissão Temporal (10); d)Profissão Solene (11).

A isto se acrescenta, em coisas especiais, a renovação dos votos. 6- O POSTULANTADO, ao que se referem expressamente nossas constituições, é um

período de preparação ao Noviciado no qual admitem normalmente os nossos Prepósitos Locais. Convém que o dia “destinado ao ingresso do postulante, seu Diretor o conduza ao Padre Prepósito e, chamando o padre Mestre, vá ao Oratório da Casa, lhe exponham o sentido do Postulantado, comentando algum texto dos inícios da nossa Ordem, que falam desse período de prova (12).

Depois orem juntos.

Depois de ter orado, passarão ao Postulantado, onde o Prepósito, uma vez que tenha animado o Postulante à perseverança, confia-lo-á, oficialmente, ao cuidado e direção do Mestre de Postulantes” (13)

7- O NOVICIADO, onde começa a vida na nossa Ordem dos Clérigos Regulares, tem

como finalidade que os noviços conheçam melhor a vocação divina, aliás, o chamado que Deus lhes faz professar no Instituto dos Clérigos Regulares, e que foi inspirado por Deus aos nossos fundadores, bem como, promover o modo de vida da nossa Família religiosa na Igreja, conforme mente e coração com seu espírito e possam ser comprovadas a sua intenção e idoneidade. (14)

Ao começar, pois, o noviciado ter-se-á o rito descrito mais na frente, pelo qual se pede a

Graça de Deus para conseguir o objetivo próprio deste ano canônico de provação. O rito, por sua mesma natureza, deve ser sóbrio, breve e reservado exclusivamente à comunidade. Deve, ademais, realizar-se fora de toda celebração da Eucaristia. (15) 8 Cf. CIC 83, c. 597 e Const. 84, art.101-105 9 Cf. CIC 83, cc. 641-653 e Const. 84, art 106-122 10 Cf. CIC 83, cc 654-656 e Const. 84, art. 123-126 11Cf. Const. 84, art. 127-130 12 Notitae pro Theatinis 18 (1989) 7 13 CARLO DE PALMA, C. R., Istruttione perl’educazione dei Novitii nella Religione de’Chierici regolari, Venezia 1716 14 CIC 83, c. 646 15 Ordo Professionis religiosae 1970, Praenotada 4

8- Ao término do Noviciado, o candidato à Ordem dos Clérigos Regulares (Teatinos), faz a profissão temporal por um ano, comprometendo-se com os votos públicos a observar os conselhos evangélicos de Pobreza, Obediência e Castidade, segundo o modo determinado nas nossas Constituições e a ordenar sua vida segundo o direito próprio da Nossa Ordem, esforçando-se assim por alcançar a perfeição do seu estado. (16)

A emissão dos votos temporais, pode ser feito dentro da Missa, porém, sem especial

solenidade; usa-se a fórmula para emitir votos que apresenta o artigo 121 das Constituições. No rito se entrega o “Hábito Teatino”- pois, segundo um antigo costume, o Hábito, é sinal da consagração e deve ser entregue ao acabar o Noviciado- e as Constituições.

9- Terminado o segundo, e também necessário, período de prova, chamado Juniorato, o

jovem Teatino emite a Profissão Solene, pela qual, renunciando a todos os seus bens, perde a capacidade de adquirir e possuir e entrega-se perpetuamente ao serviço de Deus e da Igreja (17)

O rito da Profissão Solene celebra-se dentro de uma celebração festiva da Eucaristia,

precedida pelo Prepósito Provincial, ou seu delegado, procurando que todos os fiéis que participam da mesma ,tanto os Clérigos como leigos, concorram participando ativamente, cada um segundo seu próprio modo, de acordo com a diversidade das ordens e de funções liturgias. (18)

O rito desta Profissão Solene consta das seguintes partes:

a) A Petição, dos que irão professar; b) A Homilia, pela qual se instrui o povo e os que irão professar sobre a existência da vida consagrada religiosa e Teatina; c) As Perguntas, pelas quais o Prepósito se assegura de que os que irão professar estão dispostos a se entregar a Deus e a avançar pelo caminho da caridade perfeita, segundo o Direito próprio da Nossa Ordem; d) As Ladainhas, pelas quais se roga a Deus Pai invocando a intercessão da Santíssima Virgem Maria, de todos os Santos, porém, sobretudo, daqueles que fazem parte da Nossa Família Religiosa e têm sido devidamente canonizados; e) A emissão da profissão perante a Igreja, o Prepósito Provincial ou seu delegado, dois religiosos que são testemunhas e de acordo com a fórmula de profissão recebida dos Nossos Maiores; (19)

f) A Bênção Solene ou Consagração dos Professos, com que a Nossa Mãe, a Igreja, roga ao Pai Celestial que derrame com abundância os dons do Espírito Santo sobre os novos Professos, confirmando assim sua profissão religiosa com a consagração Litúrgica; g) A Entrega da Cruz, como insígnia da profissão, a qual significa, externamente, a incorporação Perpetua a uma sociedade que não tem outro escudo fora da Cruz, como escreve belamente nosso máximo historiador: “Haec pública nostri Ordinis tessera; hoc aedium nostrarum templorumque, hoc domenestici sacrique instrumenti symbolum, ut possimus Clerici Regulares iure optimo appellari, nempre, Religiosos: Crucis” (20) 16 CIC83, C. 598 17 Ibid., c. 668/5. 18 Ibid., c. 899/2. 19 CRIS, prot. N. T. 66-1/89 20 Silos, Hist. Congr. CC. RR. 1/42

10- Na nossa família religiosa a Renovação dos votos é dupla:

a) Ou com valor jurídico ao término do triênio de profissão temporal quando se outorga prorroga do juniorato; b) Ou devocional, segundo o teor do artigo 16 das nossas Constituições. A primeira renovação, com valor jurídico, pode ser feita dentro da Missa, porém sem especial solenidade.O costume de renovar os votos só por devoção pode ser feito de muitos modos, porém, não se recomenda fazer publicamente dentro da Missa, pois é devoção privada, sem embargo.Parece oportuno renovar publicamente os votos em determinados aniversários, como XXV o e L de vida Teatina, ou ao término dos exercícios espirituais ou de alguma outra circunstância extraordinária, adote-se o rito da renovação dos votos que pomos mais na frente. (21)

11- Cada um dos ritos, ou seja, o Rito de Admissão ao Noviciado, o da Profissão

Temporal, a Profissão Solene e a Renovação dos Votos por ser de índole distinta, requer a sua própria celebração. Portanto, deve se evitar, absolutamente, a acumulação de diversos ritos na mesma Ação Litúrgica. (22) 21 POR/70, Praenotada 7. 22 Ibid., 8.

III NORMATIVA LITÚRGICA PARA O RITO DA PROFISSÃO TEMPORAL OU SOLENE.

12- Sempre que a Profissão, sobretudo, a Solene, for celebrada no curso de uma

Eucaristia, convém adotar os textos de alguma das Missas Rituais, “no dia da Profissão religiosa” que apresenta o Missal Romano ou nos próprios das Missas, legitimamente aprovados; porém, se a Profissão coincide com uma Solenidade Litúrgica ou no Domingo de Advento, Quaresma ou Páscoa, com a Quarta-Feira de Cinzas ou durante a Semana Santa, então se celebra a Missa do dia, acrescentando oportunamente fórmulas próprias na Oração Eucarística e na Bênção Final. (23)

13- Por ter a Liturgia da Palavra, quando está adaptada à Celebração da profissão, uma

grande importância em ordem a riscar a natureza e função da vida religiosa na igreja, é preciso levar em conta que, quando se proíbe adotar os textos Litúrgicos de alguma Missa “no dia da Profissão religiosa” (cf. supra, Número 12), pode tomar-se uma das leituras do Lecionário da Profissão, exceto quando se trata dos dias do Tríduo Pascal ou das Solenidades de Natal, Epifania, Ascensão, Pentecostes, Santíssimo Corpo e Sangue de Cristo ou outras Solenidades que se celebram como dias de preceito. (24)

14- Para a Missa “no dia da Profissão”, são empregados parlamentos de cor branca. (25)

15- As normas dadas para o Rito da Admissão do noviciado (nn-13), não são estritamente

obrigatórias, a não ser que se diga o contrário, como, por exemplo, se o rito ocorre fora da Missa, que seja simples e breve, etc. Pode ter-se depois da leitura breve, dentro da celebração comunitária das Laudes, Vésperas, Tercia, Sexta ou Nona (26)

16- Sempre que se faz a profissão ou renovem os votos dentro da Missa, o Rito da

Profissão ou da Renovação, deve ser feito, imediatamente, depois do Evangelho (27)

17- Na eleição das diferentes leituras bíblicas ou dos textos Litúrgicos que aqui se

apresentam “ad libitum” do celebrante, observe-se cuidadosamente a diferença Litúrgica entre Profissão Temporal, Profissão Solene ou Renovação dos Votos. Na linha com o nosso Mestre, São Jose Maria Tomasi “anus instar amnium” no campo da liturgia, os nossos religiosos se adiram às formas mais puras da Liturgia e as seguem. Assim, se conseguirá a sobriedade, a dignidade e maior unidade, tão recomendadas neste ponto (28). 23 Ibid., 9 24 Ibid.,10 25 Ibid.,11 26 Ibid., 12 27 Ibid.,13-14 28 Ibid.,15

CAPITULO PRIMEIRO

RITUAL PARA A ADMISSÃO DOS NOVIÇOS NA ORDEM DOS CLÉRIGOS REGULARES

1- No dia que começa o noviciado, tem-se uma celebração onde se peça a graça de Deus para obter o fim próprio deste tempo de provação.

2- Este rito de iniciação se inserta, convenientemente, numa celebração da Palavra de Deus que esclareça a natureza da vida religiosa e a índole própria da nossa família religiosa. Pode ocorrer dentro da celebração comunitária da liturgia das horas, porém, se proíbe tê-lo dentro da Missa.

3- O rito deve ser simples, sóbrio e reservado à comunidade. 4- Nos textos do rito evite-se tudo o que, de algum modo, pareça atentar contra a

liberdade dos noviços ou deforme o verdadeiro sentido do Noviciado ou desta prova canônica. 5- Escolha-se para a celebração deste rito a sala capitular ou outro lugar apropriado. Em

caso de necessidade pode celebrar-se na Capela da casa religiosa.

RITOS INICIAIS 6- O rito começa com a saudação do Prepósito Provincial ou seu Delegado, podendo-se cantar, também, um Salmo ou Hino apropriado. 7- Depois, a comunidade se senta e o Prepósito, sentado, também se dirige aos Postulantes, que permanecem de pé, com estas palavras ou palavras parecidas: Queridos filhos, o que vós pedis? Os Postulantes contestam a uma só voz: Reverendíssimo Padre, Impulsionados pela bondade de Deus, Viemos aqui para provar o chamado divino Sob as peculiaridades da vossa Ordem. Pedimos-vos que nos ensineis a viver Na Pobreza, Castidade e Obediência Para seguirmos mais de perto a Cristo Segundo a forma de vida apostólica Que São Caetano instaurou na Igreja e, assim, Levarmos vida clerical e fraterna em comum Ao teor das Constituições dos Clérigos Regulares.

O Prepósito responde com estas palavras: Deus misericordioso vos ajude com sua graça e o Divino Mestre vos ilumine. Todos: Amém.

8- Depois desta petição, o Prepósito levanta-se e diz:

V. Nosso auxílio no nome está no Senhor. R. Que fez o céu e a terra. V. O Senhor esteja convosco. R. Ele está no meio de nós. O Prepósito: Oremos: Iluminai, Senhor, nossa mente Com a luz de vossa claridade A fim de que saibamos ver o que temos que fazer E consigamos realizar o que é bom. Por Jesus Cristo nosso Senhor. Todos: Amém. Ou: Oremos: De Vós, Senhor, nasce toda vocação religiosa Escutai as súplicas dos vossos filhos N. e N., Que desejam ingressar a nossa Ordem, Para servir-vos com mais fidelidade; Que a nossa vida de comunidade seja para eles Expressão sincera do Amor Fraterno. Por Jesus Cristo nosso Senhor. Todos: Amém.

CELEBRAÇÃO DA PALAVRA.

9- Lêem se textos apropriados da Sagrada Escritura intercalando a antífona Quaerite Primum (cf. Apéndice musical I) ou outra equivalente com algum salmo apropriado, v. gr. 62, 83, 33.

10- Concluídas as Leituras, o Prepósito expõe à comunidade e aos postulantes a natureza e

objetivos do Noviciado Teatino ou comenta algum capítulo apropriado das Constituições. Se crê oportuno, pode entregar aos Postulantes o Escudo ou Emblema da Ordem ou o mesmo livro das Constituições que vão estudar ou, também, o livro Teatino de ascética “O combate Espiritual”.

CONCLUSÃO DO RITO.

11- É de louvar que o rito finalize com a Oração Universal ou dos fiéis (preces),

previamente preparada, O Pai Nosso e a Oração conclusiva que segue:

Ó Deus, autor e dispensador da vocação religiosa, Sede propicio às súplicas dos vossos filhos E concedei a estes irmãos, Que desejam experimentar nossa vida, Conhecerem qual é a vossa vontade, E a nós, ajudai-nos a sermos sempre fiéis em vosso serviço. Por Jesus Cristo, nosso Senhor. Todos: Amém. Ou: Deus onipotente e eterno, Concedei vosso favor a vossos filhos N. e N. E conduzi-vos, na vossa bondade, Pelo caminho da salvação eterna, A fim de que, com vossa graça, Desejem e realizem dedicadamente O que a vós vos agrada. Por Jesus Cristo, nosso Senhor. Todos: Amém.

12-Canta-se a Antífona “Quaerite Primum”(Apêndice musical VIII), ou algum hino da Liturgia das Horas de São Caetano, ou algum canto vocacional. Terminado o canto, invoca-se a intercessão do Santo com estas palavras: Ó Deus que, constantemente nos alegras Com a proteção do nosso Pai São Caetano; Concedei-nos que, assim como honramos a sua memória, Saibamos imitar também os seus exemplos. Por Jesus Cristo, nosso Senhor. Todos: Amém.

13- Logo o Prepósito entrega os Postulantes ao Mestre de Noviços, inscrevendo os nomes deles no Livro “Ad Hoc” da Província. Ele e a comunidade presente no rito os cumprimentam, fraternalmente, e a celebração é finalizada.

CAPÍTULO SEGUNDO.

RITO DA PROFISSÃO TEMPORAL DENTRO DA MISSA.

14- O rito que se descreve neste Capítulo se realiza dentro da Missa. Somente podem utilizá-lo os que fazem a Primeira Profissão ao término do regular Noviciado. (Cf. Advertências Previas, número 8)

15- Celebra-se a Missa que corresponde à Liturgia do dia ou a Missa Ritual para o dia da

Primeira Profissão dos Religiosos conforme às rubricas. (Cf. Advertências Previas, número 12-17)

16- O Prepósito Provincial, a quem compete receber os votos em nome da Igreja, ou seu

Delegado, preside a celebração da Eucaristia. 17- Normalmente, a profissão se faz ante a sede, e esta, se pedem as circunstâncias, pode

colocar-se diante do altar. No presbitério são colocadas as cadeiras, para os noviços que vão professar, de maneira que os fiéis possam seguir perfeitamente toda Ação Litúrgica.

18- Prepara-se em abundância o Pão e o Vinho para consagrar, de maneira que tenha

suficiente para os ministros e demais fiéis que irão comungar sob as duas espécies. Emprega-se um só Cálice, o qual deve ser suficientemente capaz.

19- Além do que se necessita para a celebração da Missa, se prepare:

a) O Ritual da Profissão; b) O Hábito, que os Noviços vão receber como sinal da consagração; c) O Livro das nossas Constituições.

RITO DE ENTRADA.

20- Reunidos o povo e a comunidade Teatina e depois de preparar todo o necessário, avança a procissão pelo corredor central da Igreja até o Altar, enquanto o coral, alternando com os demais fiéis, entoa o cântico de entrada. A procissão é feita do modo acostumado e é recomendável que tomem parte nela os Noviços que irão professar, acompanhados do seu Mestre e do Mestre de Juniores da Província.

21- Ao chegar ao Presbitério fazem a devida reverência ao Altar e colocam-se nos seus

lugares, já preparados para eles. A saudação inicial do presidente da celebração, assim como o rito do Ato Penitencial da Missa, convém que sejam adaptados às circunstâncias.

LITURGIA DA PALAVRA.

22- A celebração da Liturgia da Palavra se procede do mesmo modo acostumado e prescrito, exceto o seguinte: a) As leituras tomam-se “da Missa” do dia ou dos textos que se enumeram neste ritual (Cf. Advertências Previas, Número 13); b) Não se diz “O Credo”, ainda que se prescreva nas rubricas da liturgia do dia.

PROFISSÃO RELIGIOSA.

PETIÇÃO. 23- Depois da proclamação do Evangelho, o Prepósito e os demais fiéis se sentam. Sem embargo; os que irão professar, permanecerão de pé ante a sede e farão a seguinte petição:

FORMULA I O Mestre de Noviço diz: Reverendíssimo Padre, Estes noviços aqui presentes, N. e N., Pedem respeitosamente ser admitidos Para formarem parte de nossa Ordem Religiosa Mediante a Profissão Temporal. O Prepósito: Foram exercitados diligentemente Na nossa disciplina regular E desejam permanecer fiéis a sua vocação? O Mestre de Noviço diz: Depois de transcorrer um ano inteiro de provação canônica E ao término do seu Noviciado, Julgam no Senhor bem dispostos e preparados. O Prepósito e os Teatinos ali presentes dizem: Demos graças a Deus!!!

FORMULA II

Um dos que irão professar, em pé, e em nome dos demais Noviços, se dirige ao Prepósito com estas palavras ou semelhantes palavras: Reverendíssimo Padre, Nós, N. e N., Depois de conhecermos as Constituições Da Ordem dos Clérigos Regulares E de termos vivido fraternalmente convosco O ano canônico de prova; Te pedimos ser admitidos Na Família religiosa de São Caetano Pela Profissão Temporal E assim abraçarmos os conselhos evangélicos De Pobreza, Obediência e Castidade Para nos dedicarmos, com novo e especial título, A Deus e à extensão do seu Reino. O Prepósito e os Teatinos ali presentes dizem: Demos graças a Deus!!!

HOMILIA E EXORTAÇÃO.

24- Logo se sentam também os que irão professar e o Prepósito faz a Homilia ou exortação. Nela se comentam, oportunamente, as leituras bíblicas anteriormente proclamadas e se apresenta a Profissão Religiosa como especial caminho de santificação e de bem para toda a Igreja e para a humanidade.

INTERROGATÓRIO.

25- Ao acabar a Homilia, os que irão professar levantar-se-ão. O Prepósito lhes perguntará se estão dispostos a entregar-se a Deus e a avançar pela estrada da Caridade Perfeita, segundo as Constituições da nossa Ordem, com estas palavras:

Queridos Filhos, No Batismo fostes já consagrados por Deus, Pela água e o Espírito Santo; Quereis agora unir-vos mais estreitamente a Ele Pela Profissão dos conselhos evangélicos Na nossa Ordem dos Clérigos Regulares? Os Noviços que vão professar respondem a uma só voz: Sim, quero.

O Prepósito: Conheceis a natureza dos votos, As obrigações da vida religiosa Teatina E já experimentais convenientemente As leis e Constituições da Nossa Ordem Na qual desejais professar? Os Noviços que vão professar: Sim, conheço-as e aceito-as de boa vontade. O Prepósito: Quereis guardar Castidade pelo Reino de Deus, Aceitar voluntariamente a Pobreza Teatina E prometeis Obediência Para seguir assim a Cristo com maior perfeição? Os Noviços que vão professar: Sim, quero. O Prepósito: Que Deus onipotente vo-lo conceda por sua graça. Todos: Amém.

PETIÇÃO DA AJUDA DIVINA.

26- Depois o Prepósito convida a pedir o auxilio divino dizendo: Oremos. Todos, como de costume, oram em silêncio durante uns momentos; logo o Prepósito diz: Olhai, Senhor, com bondade estes vossos filhos Que na presença da Igreja Querem consagrar hoje sua vida, Prometendo guardar os conselhos evangélicos. Que seu modo de viver, Senhor, vos glorifique E contribua à salvação dos homens. Por Jesus Cristo, nosso Senhor.

Todos: Amém.

PROFISSÃO.

27- Acabada a oração, dois religiosos presbíteros, como é de costume na nossa Ordem, se colocarão de pé junto ao Prepósito Provincial ou seu Delegado, que permanecerá sentado, para agirem como testemunhas.

Cada um dos que irão professar, se aproximarão do celebrante e lerá, de joelhos, a

seguinte fórmula e emissão de votos: (em Latim) Ego, N. e N. (nomini adponitur locus originis) cúpiens cum maióri ánimi quiéte Deo servíre, intímius Ei me consecráre pressiúsque tota vita sequi Christum, Qui me vocávit ad vivéndum Iuxta apostólicam vivéndi formam, A sancto Padre Caietáno in Ecclésia restítuam, Im mánibus tuis, Pater___________________ (nomem et munus Superioris) líbera voluntáte ad triénnium (ad annum vel aliud temporis spatium) paupertátem, castitátem et oboediéntiam vóveo; itémque spóndeo in fratérna caritáte vitam commúmnem dúcare secúndum Constitutiones Ordini Clericórum Regulárium. Quae ómnia, Spíritus Sancti grátia Atque Beáta María Vírgine adiuvánte, Perfícere exópto. (Locus)______________________________________________________die_______________ mensis_____________________anni________________________________________________ in Ecclésia_____________________________________________________________________ ego N. N. suprascríptus manu própria scripsi et ípsemet pronuntiávi.

28- Fórmula para emitir os votos religiosos na Ordem dos Clérigos Regulares, traduzido

ao Português:

Eu, N. N. (nome e lugar de nascimento) Desejando servir a Deus com maior serenidade de espírito, Consagrar-me a Ele mais intimamente E seguir por toda a minha vida, mais de perto a Cristo Que me chamou a abraçar a forma de vida apostólica, Instaurada na Igreja por nosso Pai São Caetano de Thiene, Em tuas mãos, Padre___________________ (nome e função que desempenha) Livre e voluntariamente Faço por um ano os votos De Pobreza, Castidade e Obediência Também prometo Fazer vida em comum no amor fraterno Segundo as Constituições Da Ordem dos Clérigos Regulares. Tudo isto espero cumpri-lo Com a graça do Espírito Santo, E com a ajuda da Bem-Aventurada Virgem Maria. Em (nome do lugar)_____________________________________________________________ O dia______________________ do mês de___________________ de _____________________ Na Igreja de ____________________________________________________________________ Eu, o escrevi, o pronunciei e eu mesmo o assinei. Logo se aproxima ao altar, assina a cédula sobre a ara santa, a deposita sobre a mesma e regressa ao seu lugar.

ENTREGA DAS INSIGNIAS DA PROFISSÃO TEMPORAL.

29- Ao acabar a parte do rito, o Prepósito, assistido pelo Mestre de Noviços, entrega a cada um dos professos o Hábito Teatino dizendo:

Que o Senhor te revista do homem novo, Criado por Deus na justiça e na santidade verdadeira. O Professo diz: Amém. Eles mesmos vestem o Hábito no presbitério ou em outro lugar apropriado.

30- O Hábito pode ser abençoado com anterioridade, fora da celebração, usando-se esta oração e aspergindo com água benta:

Oremos Ó Deus, Que revestistes de carne mortal ao vosso Filho Jesus Cristo No seio da Virgem Mãe, Derramai vossa copiosa bênção sobre estas vestes, E concedei a vossos filhos que, levando-as, Prefigurem na terra a futura ressurreição E mereçam ser vestidos de imortalidade. Por Jesus Cristo, nosso Senhor. Todos: Amém.

31- Durante a entrega e vestição do Hábito, o coral e os fiéis cantam alguma música: - Quaerite primum... (Apêndice Musical I) com o salmo 62 ou 83 - Quaerite primum... (Id. VII)

32- Logo os neoprofessos, revestidos com o Hábito Teatino, aproximar-se-ão ao Prepósito que entregará a cada um deles um exemplar das nossas Constituições com estas palavras: Recebei as Constituições da Nossa Ordem E observai-as fielmente, para que, Progredindo na caridade Descendam sobre vós a paz e a misericórdia divina. O Professo responde: Amém. E vai ao seu lugar, permanecendo ali em pé.

ORAÇÃO E RITO DE ADMISSÃO.

33- Terminado tudo isto, o Prepósito se levanta e, olhando aos neoprofessos, que estão ajoelhados, diz ou canta: Deus misericordioso e clemente, A quem agrada toda obra boa E sem a qual nada pode ser terminado; Escutai, piedoso, as nossas humildes súplicas E defendei de toda mundanidade e afeto pecaminoso Estes servos vossos, N. e N. Aos quais, em vosso nome, acabamos de receber Pela profissão dos conselhos evangélicos,

Na nossa Ordem dos Clérigos Regulares e, Pelos méritos da imaculada sempre Virgem Maria, De São José, nossos especiais padroeiros, Dos Santos Apóstolos Pedro e Pablo, De São Caetano e demais Santos da nossa Ordem, Concedei-lhes perseverarem firmemente na sua santa resolução E cheguem, assim, limpos de pecado Ao Reino dos Céus E gozem da companhia dos vossos escolhidos. Todos: Amém.

34- Dita esta oração, o Prepósito se sentará e dirigindo-se aos neoprofessos, que estarão de pé ante o Altar, rezará, sem canto, com voz clara, a fórmula de admissão à Ordem:

Para Glória de Deus e proveito espiritual de vós, Com licença do Prepósito Geral da Ordem, Recebemos-vos na Família dos Clérigos Regulares, Fundada por São Caetano, Para que, incorporados a ela temporariamente, Desfruteis conosco dos direitos e deveres Que vos concede a Igreja. Caminhai dignamente na vocação À qual fostes chamados E que este hábito, que acabais de receber das nossas mãos, Seja-vos defesa e escudo contra os ataques dos inimigos E, também, prenda e sinal De vossa pertencia peculiar a Jesus Cristo. Os novos Professos respondem: Amém. 35- Como sinal de sua admissão à Ordem, cada um dos Professos receberá o abraço do Prepósito e dos demais religiosos Teatinos que estarão no presbitério. Finalmente, o mesmo Prepósito os entregará ao Mestre de Juniores da Província, sob cujo cuidado e disciplina haverão de permanecer.

CONCLUSÃO DO RITO DA PROFISSÃO.

36- O rito da profissão se encerrará com a Oração dos fiéis ou Preces , podendo-se

escolher a fórmula proposta a continuação ou outra composta “ad hoc”.

ORAÇÃO DOS FIÉIS.

O Prepósito: Participando de uma mesma Fé e uma mesma caridade, unidos em um mesmo Espírito e em uma mesma esperança, elevemos a Deus, irmãos, nossa comum oração. R: Senhor, escutai a nossa prece. Pela Santa Igreja de Deus: para que todos os seus fiéis, de qualquer condição ou estado, guiados pelo Espírito de Deus e obedecendo à voz do Pai, sigam a Cristo, pobre e humilde, e cheguem a participar de sua glória. Nós vos pedimos Senhor, Pelos Sagrados Pastores da Igreja: para que cumpram sempre o seu dever ministerial segundo a Imagem do Sumo e Eterno Sacerdote, pastor e bispo das nossas almas. Nós vos pedimos Senhor, Por nossos irmãos: para que seu Amor a Jesus Cristo os faça dignos testemunhos e verdadeiros servidores do Evangelho. Nós vos pedimos Senhor, O Prepósito: Escutai, Deus misericordioso, nossas súplicas Para que, quem, assiduamente, quer servir-vos, Seja sempre enriquecido com os vosos dons. Por Jesus Cristo, nosso Senhor. Todos: Amém.

LITURGIA EUCARÍSTICA. 37- É recomendável que os neoprofessos que levem ao Altar o Pão, o Vinho e a Água para o sacrifício eucarístico. Enquanto isso, se poderá entoar um canto apropriado. 38- O Prepósito que preside a celebração eucarística dá a paz a cada um dos religiosos que fizeram a profissão temporal, seguindo o costume próprio do lugar. 39- Quando o Prepósito houver tomado o Corpo e o Sangue do Senhor, aproximar-se-ão ao altar os novos professos para receberem de suas mãos a comunhão sob as duas espécies. 40- Depois da Bênção Solene do Prepósito, a comunidade, que está fora do presbitério, e os familiares dos novos professos, em sinal de alegria, passarão a cumprimentar os que fizeram a Profissão Religiosa.

CAPÍTULO TERCEIRO.

RITO DA PROFISSÃO SOLENE DENTRO DA MISSA. 41- Para a celebração do rito da Profissão Solene, pela qual o Clérigo Regular entrega-se perpétua e definitivamente a Deus, são dias muito oportunos o 14 de Setembro, em que Nossos Fundadores deram principio à Ordem dos Clérigos Regulares na Igreja, os Domingos e as Solenidades do Senhor, da Puríssima e Imaculada Virgem Maria e dos nossos Santos. 42- A Profissão Solene deve ser celebrada, separadamente, de qualquer outro rito de iniciação ou de Profissão Religiosa (cf. Advertências Previas, número 11). Sem embargo, toda a Ação Litúrgica deverá ser celebrada com a Solenidade e caráter festivos próprios deste evento decisivo na vida do Teatino. 43- A Missa é celebrada de acordo com a Liturgia do dia ou a Missa Ritual para Profissão Perpetua dos religiosos, de acordo com o dito nas Advertências Previas, número 12. 44- Onde for possível e quando a utilidade pastoral dos fiéis não exija outra coisa, convidar-se-á a todos os sacerdotes presentes para celebrarem com o Prepósito ou o Delegado do qual se receberá profissão solene de suas mãos (cf. Advertências Previas, número 9). 45- Tem-se a Profissão Solene na Igreja da Casa-Juniorato da Província, ao menos que, com o objetivo de obter uma maior assistência de fiéis, não se prefira a Igreja Paroquial do Professo ou qualquer outra Igreja mais importante. 46- Dada a importância que reveste a Profissão Solene dos nossos juniores na vida da Ordem e na mesma da Igreja, comunique-se oportunamente aos outros fiéis o dia e hora de sua celebração para que possam vir em maior número possível. 47- A Profissão Solene normalmente se faz diante a sede. Quando pedirem as circunstâncias, cadeiras podem ser colocadas, diante do altar, no prebistério, para os Juniores que irão professar, de modo que os fiéis possam seguir perfeitamente toda a Ação Litúrgica. 48- Prepare-se em abundância o Pão e o Vinho que serão consagrados de maneira que sejam suficientes para os Ministros e demais fiéis que comungarão sob as duas espécies. Emprege-se um só Cálice, o qual deve ser suficientemente capaz. 49- Além do que se necessita para a celebração da Missa, prepare-se também:

a) O Ritual da Profissão; b) As insígnias ou cruzes da Profissão Solene que vão ser entregues.

RITO DE ENTRADA.

50- Reunidos o povo e a comunidade Teatina e depois de preparar tudo o necessário, avança a procissão pelo corredor central da Igreja até o Altar, enquanto o coral, alternando com os demais fiéis, entoa o cântico de entrada. A procissão é feita do modo acostumado e é recomendável que façam parte dela os Noviços que vão professar, acompanhados do seu Mestre e do Mestre de Juniores da Província.

51- Ao chegar ao Presbitério fazem a devida reverência ao Altar e se colocam nos lugares

preparados para eles. A saudação inicial do Presidente da celebração, assim como o rito do Ato Penitencial da Missa, convém que sejam adaptados às circunstâncias.

LITURGIA DA PALAVRA. 52- Na celebração da Liturgia da Palavra se procede do mesmo modo acostumado e prescrito, exceto o seguinte: a) As leituras tomam-se “da Missa” do dia ou dos textos que se enumeram neste ritual (Cf. Advertências Previas, Número 13); b) Não se diz “O Credo”, ainda que se prescreva nas rubricas da liturgia do dia. c) Também omite-se a Oração dos fiéis ou Preces,que serão substituídas pelas Ladainhas dos Santos

LITURGIA DA PROFISSÃO SOLENE.

CHAMADA E PETIÇÃO DOS CANDIDATOS.

53- Terminada a proclamação do Evangelho, o Prepósito e os fiéis se sentam; os que vão fazer a Profissão Solene permanecem em pé. Neste momento, o Mestre de Juniores chama, pelo nome, a cada um dos candidatos e eles respondem: Presente. 54- O Prepósito pergunta aos que irão professar: Queridos filhos, Que pedis a Deus e à sua Santa Igreja? Os que vão Professar respondem a uma só voz: Sermos admitidos perpetuamente Na Ordem dos Clérigos Regulares, Pela qual, com a ajuda de Deus, Queremos perseverar até a morte.

Todos: Demos graças a Deus!!!

HOMILIA. 55- Os que irão professar se sentarão também, e o Prepósito fará a Homilia, pela qual, a partir dos textos litúrgicos proclamados, apresentará o ministério da Consagração pela Profissão Solene dos conselhos evangélicos e exortará os candidatos a avançarem pela estrada da perfeição evangélica, tal como Deus inspirou aos Nossos Santos Fundadores.

INTERROGATORIO.

56- Ao acabar a Homilia, os que irão professar solenemente, se levantarão e o Prepósito lhes perguntará se estão dispostos a abraçar a vida Teatina, tal como o expressam as nossas Constituições. O Prepósito: Queridos filhos, Haveis terminado o segundo E também necessário tempo de prova, Anterior à Profissão Solene e perpétua na nossa ordem, Que as Constituições chamam de Juniorato. Quereis, agora, consagrar-vos definitivamente a Deus Pela Profissão Solene dos conselhos evangélicos, Segundo estão determinados no nosso direito? Os que vão professar: Sim, quero. O Prepósito: Quereis, sob o impulso do Espírito Santo, Dedicar generosamente toda vossa vida a Deus E fazer vida fraterna em comum, Para um melhor serviço ao Povo de Deus? Os que vão a professar: Sim, quero.

LADAINHAS. 57- Todos se põem em pé e o Prepósito, com as mãos juntas, frente ao povo, diz: Queridos irmãos, Oremos a Deus, Pai Todo-Poderoso, Para que derrame sua bênção sobre estes servos vossos, Os quais foram chamado ao perfeito seguimento de Cristo Na Ordem dos Clérigos Regulares, E os confirme piedosamente em seu santo propósito. Fora do tempo Pascal e entre a semana, o diácono diz: Fiquemos de joelhos. O Prepósito se põe de joelhos frente à sede; os que irão professar se prostram ante o altar; os demais se põem de joelhos no lugar onde estão. No tempo Pascal e no Domingo, todos, excetos os que irão professar, oram de pé, sem ajoelhar-se. 58- Os cantores entoam as Ladainhas próprias da Profissão Solene e os demais fiéis respondem cantando. Quando sob uma mesma letra se apresentam varias invocações , escolhe-se a mais adequada às circunstâncias do tempo e lugar. No lugar correspondente, podem ser introduzidas invocações àqueles Santos que o povo venera com mais devoção. E, crê-se oportuno, também, introduzir-se outras petições. Senhor, tende piedade de nós . Senhor, tende piedade de nós Cristo, tende piedade de nós. Cristo, tende piedade de nós Senhor, tende piedade de nós. Senhor, tende piedade de nós Santa Maria Mãe de Deus Rogai por nós São Miguel Rogai por nós Santos Anjos de Deus Rogai por nós São José Rogai por nós São Pedro e São Paulo Rogai por nós São João Rogai por nós Santa Maria Madalena Rogai por nós Santos Estevão e Lourenço Rogai por nós Santa Inês Rogai por nós São Basílio Rogai por nós São Benito Rogai por nós São Bernardo Rogai por nós São Francisco e São Domingos Rogai por nós São Caetano Rogai por nós Santo André Avelino Rogai por nós São José Maria Tomasi Rogai por nós Santo Inácio de Loyola Rogai por nós São Vicente de Paulo Rogai por nós São João Bosco Rogai por nós

Santa Catarina de Siena Rogai por nós Santa Teresa de Jesus Rogai por nós Santos e Santas de Deus Rogai por nós Mostra-te propício Livrai-nos, Senhor De todo mal Livrai-nos, Senhor De todo pecado Livrai-nos, Senhor Da morte eterna Livrai-nos, Senhor Pela tua encarnação Livrai-nos, Senhor Pela tua morte e ressurreição Livrai-nos, Senhor Pelo envio do Espírito Santo Livrai-nos, Senhor Nós que somos pecadores, para que faças mais fecunda a vida da Igreja, com a oblação e o apostolado de teus filhos, Rogamos-vos, ouvi-nos. Para que aumentes continuamente os dons do Espírito Santo em teu servo o Papa N. e nos demais Bispos Rogamos-vos, ouvi-nos. Para que ordenes a vida e o trabalho dos religiosos ao progresso da sociedade humana, Rogamos-vos, ouvi-nos. Para que leves todos os homens à plenitude da vida cristã, te rogamos, ouvi-nos . Para que conserves e aumentes em todas as congregações religiosas a caridade de Cristo e o espírito que animou seus fundadores, Rogamos-vos, ouvi-nos. Para que associes mais plenamente à obra da redenção todos os que professam os Conselhos Evangélicos, Rogamos-vos, ouvi-nos. Para que compenses com os teus dons o sacrifício que representa para os padres, estes servos teus, a entrega de seus filhos, Rogamos-vos, ouvi-nos. Para que no dia a dia configures estes filhos teus com Cristo, o progênito entre muitos irmãos, Rogamos-vos, ouvi-nos. Para que concedas a virtude da perseverança a estes filhos teus, Rogamos-vos, ouvi-nos. Para que bendigas, santifiques e consagres estes filhos teus, irmãos nossos, a Jesus, filho de Deus Vivo, Rogamos-vos, ouvi-nos.

Cristo, ouvi-nos. Cristo, ouvi-nos. Cristo, escuta-nos. Cristo, escuta-nos.

59- O celebrante se levanta, enquanto o povo permanece de joelhos e com as mãos juntas pronuncia esta oração: Escutai, Senhor, As súplicas do vosso povo, E com vossa graça Preparai os corações de vossos filhos, Para que o fogo do Espírito Santo Purifique os corações que se consagram a vós, E os encha vivamente de caridade. Por Jesus Cristo, nosso Senhor. Todos: Amém. O Diácono ou outra pessoa, diz: Podem se levantar.

PROFISSÃO.

60- Concluída a Oração das Ladainhas, dois religiosos presbíteros, segundo o que prescrevem as Nossas Constituições, se colocam junto ao Prepósito, que permanece sentado, para serem testemunhas do ato.

Neste momento, cada um dos que vão professar se aproximam ao Prepósito Provincial ou seu Delegado e lê, de joelhos, a fórmula de Profissão de nossos Maiores,a qual levará previamente escrita, de punho e letra, em uma cédula apropriada.

FÓRMULA PROFESSIONIS A MAIORIBUS TRADITA.

Ego, N.N.______________________________________________________________________ (hic apponitur nomen patriae) Profiteor hódie coram Dómino, Et promítto Deo, Beátae Maríae semper Vírgini, Beáto Petro Apóstolo, Beáto Caietáno Patri nostro, Romano Pontífici, Venerábili Congregationi Clericorum Regulárium

Eiúsque Praeláto Suísque successóribus canónice intrántibus Et tibi ádmodum, reveréndo Patri_________________________________________________ (nomen et munus superioris) Oboediéntiam et reveréntiam débitam Secúndum régulam Trium votórum sollémnium Paupertátis, Castitátis et Oboediéntiae Eiúsdem Congregationi Clericorum Regulárium. Hac in ecclésia civitátis__________________________________________________________ Ipso die _________________________ mensis ___________________ anni________________ Ego suprascríptus manu própria scripsi et ipse pronuntiávi.

FÓRMULA DA PROFISSÃO DOS NOSSOS MAIORES

Eu N.N._______________________________________________________________________ Natural de ____________________________________________________________________ Professo hoje ante o Senhor E prometo a Deus E à bem-aventurada sempre Virgem Maria, Ao Apóstolo São Pedro, A nosso Pai São Caetano, Ao Romano Pontífice, À Venerável Ordem dos Clérigos Regulares, A seu prelado e sucessores legítimos, E pela mesma razão a vós, Reverendíssimo Padre___________________________________________________________ (nome e cargo) A Obediência e reverência devida Segundo a regra Dos três Votos Solenes De Pobreza, Obediência e Castidade Da mesma Ordem dos Clérigos Regulares. Dia_________ do mês____________________ do ano______________ na Igreja __________ Da cidade de __________________________________________________________________ Eu Pronunciei essa fórmula que escrevi de minha própria mão. Logo se aproxima ao altar, assina-a, deixa sobre e altar e regressa ao seu lugar

61- Depois, todos os que fizeram sua Profissão, ajoelhados ante o altar, cantam e pronunciam com voz sonora:

Súscipe me, Dómine, Secúndum elóquim tuum et vivam Et non confúndas me ab exspectatióne mea. (Apêndice musical II) E todos respondem: Suscépimus, Deus, misericórdiam tuam In médio templi tui. (Apêndice musical II)

BÊNÇÃO SOLENE OU CONSAGRAÇÃO DO PROFESSO.

62- Terminada a bênção ou consagração, os professos permanecem de joelhos. O Prepósito, porém, se levanta e pronuncia a oração de bênção com as mãos estendidas diante do peito: Ó Deus, fonte e origem de toda santidade, Que de tal modo tendes amado aos homens, Que os fizestes partícipes de vossa divindade, E não tendes permitido que o pecado de Adão Extinguisse este desígnio de vosso Amor, Nem o mudasse os delitos do mundo. Já no começo dos tempos Destes-nos em Abel um exemplo de vida inocente; Suscitastes, ademais, no povo hebreu Homens santos e mulheres ilustres em toda virtude, Entre as que sobressai a Filha de Sião, A Santíssima Virgem Maria, Em cujas entranhas virginais se encarnou, Para a salvação do mundo, Vossa Palavra, Jesus Cristo nosso Senhor. Ele é a imagem querida por vós: Se fez pobre para enriquecer-nos, Se fez servo para devolver-nos a liberdade. Pelo seu ministério pascal Redimiu o mundo com amor inefável E santificou a sua Igreja, À qual prometeu os dons do Espírito. Vós, Senhor, sob a inspiração do Paráclito, Tendes atraído inumeráveis filhos Ao seguimento de Cristo, Para que, deixando todas as coisas E ligados com o vínculo do Amor,

Se unam a vós com ânimo fervente E estejam ao serviço de todos os irmãos. Olhai, Senhor, a estes filhos vossos, Aos quais tendes chamado segundo vossa Providência, E derramai sobre eles o Espírito Santo, Para que possam cumprir fielmente com vossa ajuda O que hoje, cheios de alegria, prometeram. Meditem atentamente e sigam com constância Os exemplos do Divino Mestre. (Abunde neles uma Castidade sem mancha, Uma pobreza alegre, Uma Obediência generosa. Agradem-vos por sua humildade, Sirvam-vos com sumiço coração, Amem-vos com caridade fervente. Sejam pacientes na tribulação, Firmes na Fé, Gozosos na esperança, Ativos no amor) Sua vida construa a Igreja, Promova a salvação do mundo, Seja signo preclaro dos bens celestiais. Senhor, Pai Santo, Sede para estes filhos vossos apoio e guia, E quando cheguem ao tribunal de vosso Filho, Sede recompensa e prêmio, Para que se alegrem De ter consumado a oferenda de sua vida religiosa; E assim, afiançados em vosso amor, Desfrutarão da companhia dos santos, Com os quais vos louvarão perpetuamente. Por Jesus Cristo, nosso Senhor. Todos: Amém Outra oração de benção solene ou de consagração dos professos: Deus Pai, Por vos floresce vossa Igreja santificada, A vos corresponde o louvor de toda criatura. No começo dos tempos criastes um mundo feliz, E ao ficardes derrubado pelo pecado de Adão, Vós prometestes céus novos e uma terra nova. Entregastes a terra aos homens, Para que fizessem-na fecunda com seu trabalho,

E caminhando por ela Dirigissem os seus passos à cidade celeste. Sobre vossos filhos, iniciados nos ministérios sagrados E reunidos na Igreja Santa, Distribuis os dons variados dos carismas, Para que uns vos sirvam na vida matrimonial, E outros, renunciando às núpcias, Sirvam-vos pelo Reino dos Céus, Comuniquem os seus bens com os irmãos, Se amem mutuamente em caridade e, Formando um só coração, Manifestem a imagem da assembléia eterna. Suplicamos-vos que derrames desde o céu O Espírito Paráclito sobre estes filhos vossos Que hão aceitado as palavras de Cristo com Fé constante. Revigorai seus espíritos E confirmai sua vida à doutrina do Evangelho. Abunde neles, Senhor, a Caridade mutua E brilhe o amor aos homens, Para que sejam signos claros De que vos sois o único Deus verdadeiro E amais a todos os homens com amor infinito. Concedei-lhes, Senhor, que, Resistindo firmemente os combates desta vida, Recebam já o cêntuplo que tendes prometido, E mereçam alcançar ao final o prêmio eterno. Por Jesus Cristo, nosso Senhor. Todos: Amém

ENTREGA DA INSIGNIA DA PROFISSÃO. 63- Depois, os recém professos se aproximam ordenadamente ao Prepósito, que entrega a cada um deles a cruz da Profissão. O mesmo Prepósito, tendo a seu lado o Mestre de Juniores que lhe ajuda, dá a cruz para o professo beijar e põe-na, dizendo-lhe: N. recebei a Cruz de Cristo, Emblema da nossa Ordem, E levai-a de tal maneira Que alcanceis a vida eterna. Em nome do Pai, + Do Filho e do Espírito Santo.

O professo responde: Amém. 64- Entretanto canta-se alguma das seguintes antífonas. Vos Qui reliquistis ómnia et secúti estis me, Céntuplum accipiétis, Et vitam aetérnam possidébitis.

(Apêndice musical III) Ou: Nos autem gloriári opórtet In cruce Dómini nostri Iesu Christi.

(Apêndice musical IV). Em caso de bendizer as cruzes da Profissão - o que deve ser feito fora da mesma celebração - pode utilizar-se a seguinte oração e aspergir as cruzes com água benta. Senhor, Pai santo, Que tendes posto a salvação do gênero humano Na árvore da cruz E tendo querido ser O único escudo da nossa Ordem; Abençoai + estas cruzes E concedei aos que vão levá-la, Gloriando-se na de nosso Senhor Jesus Cristo, Viverem de tal maneira Que alcancem a felicidade eterna. Por Jesus Cristo, nosso Senhor. Todos: Amém.

65- Depois o Prepósito, de pé e dirigindo-se à assembléia dos fiéis, declara perpetuamente incorporados à Ordem os que acabam de fazer a Profissão Solene com estas palavras:

Estes irmãos nossos que acabam de professar não foram ouvintes surdos do Evangelho,

foram imitadores daquela multidão, pela qual está escrito que todos tinham um só coração e uma só alma; imitadores daqueles que vendiam tudo o que possuíam e punham o preço aos pés dos Apóstolos para que estes distribuíssem segundo as necessidades de cada um.

Estes irmãos nossos, depois de renunciarem a todos os seus bens e de abraçarem a Cruz

desnuda para melhor se identificarem com Cristo, pedem agora ser incorporados definitivamente, e para sempre, no grupo dos que na Igreja são conhecidos com o nome de Clérigos Regulares Teatinos.

Assim, pois, com a Potestade recebida de Deus pelo ministério da Igreja e devidamente autorizado pelo nosso Prepósito Geral, recebemos a N. e N., na nossa Ordem religiosa para que, convertidos em verdadeiros e perpétuos filhos de São Caetano, busquem conosco o Reino de Deus e sua Justiça e, assim, cheios de méritos e boas obras, obtenham do Remunerador de todo bem o prêmio prometido.

Em nome do Pai, + do Filho e do Espírito Santo. 66- O Prepósito outorga aos neoprofessos o ósculo de boas-vindas e fazem o mesmo os religiosos teatinos que estão no presbitério. 67- Enquanto se prolonga o abraço fraterno outorgado aos novos professos, o coral canta com o povo.

68- Logo os religiosos que acabam de professar voltam aos seus lugares e continua a celebração da Missa. Omite-se a Oração dos fiéis ou Preces.

LITURGIA EUCARÍSTICA.

69- Se recomenda que os neoprofessos, que fizeram a oblação total e perpétua de si mesmos ao Pai, pelo Filho no Espírito Santo, sejam os que, hoje, levem, até o Altar, as oferendas do Pão, do Vinho e Água para o Sacrifício Eucarístico. Enquanto isso, pode ser entoado um canto apropriado. Evite-se toda procissão de oferendas que não esteja de acordo com a Liturgia. 70- Nas anáforas ou preces eucarísticas faz-se comemoração da oferenda pessoal dos novos professos, usando os formulários que aparecem no Missal Romano. 71- Depois que o Prepósito tomar o Corpo e o Sangue do Senhor, se aproximam do altar os novos neoprofessos para receber de suas mãos a Comunhão sob as duas espécies.

RITO DE DESPEDIDA.

72- Acabada a oração pós-comunhão, os novos professos se colocam frente ao altar e o celebrante, olhando para eles, pode dizer. Deus, autor de todos os dons, Encha-vos da sua graça e bênção Para que, a imitação de São Caetano, Edifiqueis o seu povo santo Com os trabalhos da vossa vida E a santidade de vossos costumes.

Todos: Amém. O mesmo Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo Faça-vos testemunhas e signo do Amor Divino Em meio do mundo. Todos: Amém. E Ele, que há se dignado chamar-vos Ao perfeito seguimento de Cristo Na Ordem dos Clérigos Regulares, Seja, ao final de vossa vida, Prêmio e coroa no Reino dos Céus. Todos: Amém.

73- Logo, dirigindo-se a toda a assembléia de fiéis, diz: E a todos vós, Que fizeram parte nesta Ação Litúrgica, Abençoei-vos Deus Todo-Poderoso Pai, Filho + e Espírito Santo. Todos: Amém. 74- Uma vez que os Ministros sagrados se retiraram do altar e terminada a Celebração da Eucaristia, a comunidade e os familiares cumprimentam os que fizeram sua Profissão.

CAPÍTULO QUARTO.

RITO PARA A RENOVAÇÃO DE VOTOS DENTRO DA MISSA.

75- Como já se disse nas Advertências Previas, número 10, a renovação de votos se faz ou com valor jurídico, quando se prolonga o tempo de Juniorato, ou por devoção em algumas circunstâncias especiais.

76- Em um ou outro caso, celebra-se o rito da renovação dentro da Missa com a máxima

sobriedade. 77- A renovação ao término do triênio do Juniorato, para quem fez a Profissão Temporal e

a outorga, recebe-a do Prepósito Provincial ou seu Delegado, devendo-se neste caso tomar em conta as rubricas nn. 26-28 deste Ritual.

78- A renovação devocional dentro da Missa requer determinadas adaptações que deverão

ser preparadas, cuidadosamente, para não empenhar a natureza da Ação que se realiza.

RENOVAÇÃO COM VALOR JURIDICO.

79- Faz-se na Missa da Comunidade, sem maior solenidade. Ao término do Evangelho, o Mestre de Juniores dirige-se ao Prepósito Provincial ou seu Delegado que preside a Celebração Eucarística com estas palavras: Reverendíssimo Padre, N. N. da nossa Ordem dos Clérigos Regulares, O qual outorgou prolongação de seu Juniorato Pede com respeito emitir nas suas mãos Os votos religiosos por... (se diz o espaço de tempo pelo que renovará) E prolongar assim o tempo de sua provação Na nossa Ordem.

80- O Prepósito convida todos a assentar-se e dirige aos presentes palavras de exorto e de estímulo.

Ao acabar a homilia, o celebrante pede a ajuda de Deus, dizendo, por exemplo:

Oremos, queridos irmãos, a Deus, Fonte de toda perseverança, Em favor destes filhos vossos, Que hoje vão renovar perante a Igreja Sua Profissão religiosa.

Todos oram em silêncio uns momentos. Logo o celebrante diz: Olhai, Senhor estes filhos vossos, Que em sua Providência Tendes chamado à perfeição evangélica, E concedei-lhes ,ó misericordioso, Que, perseverando sempre em vosso Amor, Cheguem à meta do caminho. Por Jesus Cristo, nosso Senhor. Todos: Amém. Logo, como de costume na nosso Ordem, dois religiosos sacerdotes se colocam de pé a seu lado, para testemunhar. Avança o que vai renovar os votos e com a cédula, previamente escrita, se ajoelha ante o Prepósito e a pronuncia com voz clara e forte. Assina-a, no altar, onde fica depositada durante a celebração do Sacrifício Eucarístico e se retira para o seu lugar. 81- O Prepósito convida a levantar-se e faz, devidamente adaptada, a oração dos fieis ou preces. 82- Todas as demais partes da celebração da Missa não apresentam outras modificações.

RENOVAÇÃO DEVOCIONAL.

83- A renovação devocional difere intrinsecamente da anterior nas Advertências Previas, a qual não se recomenda fazer publicamente dentro da Missa, já que só é devoção privada. Sem embargo se parece oportuno renovar os votos em determinadas ocasiões, pode-se fazer, depois da homilia, um rito sóbrio pela qual os religiosos emitam ante os fiéis, sem determinações de tempo e lugar. 84- A fórmula para estas ocasiões poderia dizer: Eu, N.N., (ao término destes Exercícios Espirituais). (no XXV ou L Aniversário da minha Profissão) (ou outra circunstâncias). Querendo servir a Deus com maior sossego de espírito, Consagrar-me a Ele mais profundamente E seguir, com toda minha alma, mais de perto a Cristo Na forma de vida Apostólica, Instaurada por São Caetano na Igreja, Renovo hoje, livre e voluntariamente, Meus votos de Pobreza, Castidade e Obediência, E prometo, ademais, levar fraterna vida comum

Segundo as Constituições da nossa Ordem. Deus me ajude a cumprir meu compromisso De modo que, Buscando ante todo seu Reino e Justiça, Mereça alcançar os prêmios do Céu. 85- Tanto a Oração dos fiéis ou as preces, como os textos litúrgicos empregados nesta celebração da Eucaristia devem estar devidamente selecionados e adaptados às circunstâncias.

CAPÍTULO QUINTO.

TEXTOS BÍBLICOS PARA A PROFISSÃO RELIGIOSA E A RENOVAÇÃO DOS VOTOS

LEITURAS DO ANTIGO TESTAMENTO. 86- Gn 12, 1-4a 87- 1 Sam 3, 1-10 88- 1 Rei 19, 4-9a 11-15a 89- 1 Rei 19, 16b 19-21 LEITURAS DO NOVO TESTAMENTO. 90- At. 2, 42-47 (tratando-se de uma Profissão Solene, jamais deve omitir-se) 91- At. 4, 32-35 92- Rm 6, 3-11 93- Rm 12, 1-13 94- 1 Cor 1, 22-31 95- 2 Cor 10, 1-18 96- Efes. 1, 3-14 97- Efes. 6, 10-18 98- Fil 2,1-4 99- Fil 3, 8-14 100- Col 3, 1-4 101- Col 3, 12-17 102- 1 Tes 4, 1-3a 7, 12 103- 1 Pe 1, 3-9 104- 1 Jo 4, 7-16 105- Apoc 3, 14b 20-22 106- Apoc 22, 12-14 16-17 20 SALMOS RESPONSORIAIS. 107- Sl 23, 1-2 3-4a 5-6 108- Sl 26, 1,4,5 8b –9abc e 11 109- Sl 32, 2-3 4-5 11-12 13-14 18-19 20-21 110- Sl 33 111- Sl 39 112- Sl 62 113- Sl 83 114- Sl 99

ALELUIA E VERSÍCULOS ANTES DO EVANGELHOS. 115- Sl 132,1 116- Mt. 11,25 117- Lc 11, 28 118- Jo 13, 34 119- Jo 15, 5 120- Jo 15, 5 121- Gal 6, 14 122- Fil 3, 8-9 EVANGELHOS. 123- Mt. 5, 1-16 124- Mt. 10, 37-38 125- Mt. 11, 25- 30 126- Mt. 16, 24-27 127- Mt. 19, 3-12 128- Mt. 19, 16-26 129- Mc 3, 31-35 130- Mc 10, 24b-30 131- Lc 11, 27-28 132- Lc 11, 27-28 133- Jo 12, 24- 26 134- Jo 15, 1-8 135- Jo 15, 9-17 136- Jo 17, 20-26.