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1 Biossegurança 07/08/2013 Dra. Patricia Busko Di Vitta, Setor Técnico de Tratamento de Resíduos Químicos e Solventes STRES-IQUSP Bloco 0 Ramal 3081 [email protected] [email protected] STRES - IQUSP

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Biossegurança

07/08/2013

Dra. Patricia Busko Di Vitta,

Setor Técnico de Tratamento de Resíduos Químicos e SolventesSTRES-IQUSP Bloco 0 Ramal 3081

[email protected] [email protected]

STRES - IQUSP

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Objetivo

aDivulgar informações úteis e práticas sobrebiossegurança em laboratório:i Grupos de risco biológico e OGMs;i Redução de risco;i Normas Universais;i Descarte e descontaminação de material

biológico.

Áreas Críticas

aLaboratórios de manipulação de OGMaLaboratórios de manipulação de microorganismosaLaboratórios de radioisótopos com OGMaBiotérioaSalas de limpeza e descartes

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aTrata das regras e condutas para a utilização,

contenção, transporte e eliminação de OGMs.

aVisa a prevenção do escape de organismos

patogênicos, de substâncias nocivas e de OGMs;

aVisa e prevenção à saúde do trabalhador e ao

meio ambiente

Biossegurança

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Os OGMs são organismos cujo materialgenético (ADN) não foi modificado pormultiplicação e/ou recombinação natural, maspela introdução de um gene modificado ou deum gene pertencente a uma outra variedadeou espécie.

OGMs

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a Presente em agentes de origem biológica, capazes de produzirefeitos nocivos em humanos e animais:hMicroorganismos (virus, bactérias, fungos, protozoários)

hToxinas e alérgenos derivados de microorganismos, parasitas,insetos, animais e plantas

hPlantas, animais, bactérias, leveduras, fungos, protozoários,metazoários, etc.

hOGMs

hAmostras biológicas (Sangue, secreções, derrames e lavadoscavitários)

hPeças cirúrgicas, biópsias

Risco Biológico

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Biossegurança

aTreinamento;aPlanejamento e Organização:

hManuseio e transporte de vidrarias, reagentes, equipamentos, instrumentos e outros materiais;

hHigiene, limpeza, desinfecçãohResíduos biológicos, químicos,etc.

aUtilização de EPC e EPI;aSinalização;aProcedimentos operacionais;aRegistros de atividades;aRegistros e comunicação de acidentes

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Biossegurança

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Biossegurança

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Biossegurança

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Biossegurança

http://www2.iq.usp.br/bioquimica/index.dhtml?pagina=826&chave=UpP

http://www2.iq.usp.br/bioquimica/index.dhtml?pagina=827&chave=5FA

http://www2.iq.usp.br/bioquimica/Biosseguranca/diretrizes_biosseguranca_IQ.doc

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Classificação de OGMs

aOs OGMs são classificados em Grupo I e Grupo II. Aclassificação dos OGMs em Grupo I ou Grupo IIconsidera os riscos associados aos seguintes componentes:A classe de risco, de acordo e as características doorganismo receptor ou parental (hospedeiro), - o vetor, -o inserto, - o OGM resultante.

aDe acordo com o critério de patogenicidade o organismoreceptor ou parental a ser utilizado no trabalho queoriginará o OGM é classificado com base no seu potencialpatogênico para o homem e para os animais, em 4 classesde risco a saber:

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Classificação de OGMs

aSerá considerado como OGM do Grupo I aquele que se enquadrarno critério de não patogenicidade, resultando de organismo receptorou parental não patogênico (classificado como Classe de Risco 1, deacordo com o Apêndice 2 destas Normas), além da observância dosdemais critérios estabelecidos no Anexo 1 da Lei 8.974/95.

aSerá considerado como OGM do Grupo II qualquer organismo que,dentro do critério de patogenicidade, for resultante de organismoreceptor ou parental classificado como patogênico (classificados comoclasse de risco 2, 3, ou 4) para o homem e animais. Algunsorganismos são pragas quarentenárias de plantas. Aquelescompreendidos na Lista A1 não existem no país e têm a suaimportação terminantemente proibida, não podendo ser objeto detrabalho. Os da Lista A2 já entraram no País, porém, estão sobcontrole oficial do Ministério da Agricultura, e só podem sertrabalhados dentro da área endêmica.

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Classificação de OGMs

a(a) Classe de risco 1 - (baixo risco individual e baixorisco para a comunidade) - organismo que não causedoença ao homem ou animal.

a(b) Classe de risco 2 - (risco individual moderado erisco limitado para a comunidade) - patógeno que causedoença ao homem ou aos animais, mas que não consisteem sério risco, a quem o manipula em condições decontenção, à comunidade, aos seres vivos e ao meioambiente. As exposições laboratoriais podem causarinfecção, mas a existência de medidas eficazes detratamento e prevenção limitam o risco, sendo o risco dedisseminação bastante limitado.

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Classificação de OGMs

a(c) Classe de risco 3 - (elevado risco individual e riscolimitado para a comunidade) - patógeno que geralmentecausa doenças graves ao homem ou aos animais e poderepresentar um sério risco a quem o manipula. Poderepresentar um risco se disseminado na comunidade, masusualmente existem medidas de tratamento e deprevenção.

a(d) Classe de risco 4 - (elevado risco individual eelevado risco para a comunidade) - patógeno querepresenta grande ameaça para o ser humano e para aosanimais, representando grande risco a quem o manipula etendo grande poder de transmissibilidade de um indivíduoa outro. Normalmente não existem medidas preventivas ede tratamento para esses agentes.

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Classificação de microorganismos infectantes

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Nível de segurança em laboratórios

FCF/USP 18

http://www.who.int/csr/resources/publications/biosafety/BisLabManual3rdwebport.pdf

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aAgentes que não causam doenças em humanos.iE. Coli k12, Bacillus subtilis, Vírus

adenoassociado sorotipos 1-4, Maloneymurine leukemia virus (ecotropic, <50L)

aNão exige infra-estrutura especial;aNão exige equipamentos de contenção;aPode ser manipulado na bancada;aDescarte: Tratado, autoclavado ou incinerado

Grupo 1

- FCF/USP 20

Nível de Biossegurança 1

barreiras primárias

- FCF/USP 21

http://www.who.int/csr/resources/publications/biosafety/BisLabManual3rdwebport.pdf

Nível de Biossegurança 1

barreiras secundárias

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aAgentes de risco moderato e com poucaprobabilidade de provocar doença grave,tratamentos disponíveis (vacinas).i Salmonela, Hepatitis B, retrovírus (Moloney,

anfotrópico), adenovírus, vetoresrecombinantes de lentivírus, HeLa, HEK293

aSinalização adequada;aÁrea de acesso restrito durante experimentação;aUso do cabine de segurança biológica (CSB, fluxo

laminar), material não pode ser manipulado nabancada;

aDescarte: Tratado, autoclavado ou incinerado.

Grupo 2

- FCF/USP 23

Nível de Biossegurança 2

barreiras primárias

http://www.cavo.com.br

MH5

Slide 23

MH5 M. Hirata; 15/03/2009

FCF/USP 24

Nível de Biossegurança 2

barreiras secundárias

CSB

http://www.who.int/csr/resources/publications/biosafety/BisLabManual3rdwebport.pdf

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aAgentes com risco elevado de provocar doençagrave.

i HIV, HTLV, tuberculoseaÁrea de acesso restrito, ante-sala, fluxo de ar

direcionada, saída de ar com filtro;aUso de CSB (fluxo) apropriadoaDescarte: Tratado, autoclavado ou incinerado

(descontaminado antes de sair da sala)

Grupo 3

FCF/USP 26

Nível de Biossegurança 3

barreiras primárias

- FCF/USP 27

Nível de Biossegurança 3

barreiras secundárias

MH6

Slide 27

MH6 M. Hirata; 15/03/2009

FCF/USP 28

Sinalização

do LaboratórioNB-2 /NB-3

http://www.who.int/csr/resources/publications/biosafety/BisLabManual3rdwebport.pdf

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aAgentes de alto risco e sem tratamentoconhecidoiEbola zair, Rift Valley Virus

aÁrea de contenção totalaPráticas específicas

Grupo 4

FCF/USP 30

Nível de Biossegurança 4

barreiras primárias

Rosario Hirata -

FCF/USP 31

Nível de Biossegurança 4

barreiras secundárias

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Alexander Henning Ulrich Alicia Juliana Kowaltowski

Aline Maria da Silva Bettina Malnic Bianca Silvana Zingales@

Carla Columbano Oliveira Clélia Ferreira Glaucia Mendes Souza

Hugo Aguirre Armelin Mari Cleide Sogayar

Maria Julia Manso Alves@ Marisa Helena Gennari de Medeiros

Nadja Cristhina de Souza Pinto Lardner Ohara Augusto

Pedro Soares de Araujo Regina Lúcia Baldini

Ronaldo Bento Quaggio Sandro Roberto Marana

Sergio Verjovski Almeida@ Shaker Chuck Farah

Suely Lopes Gomes Walter Colli@ Walter Ribeiro Terra

@ Laboratórios com áreas de contenção nível II para trabalho com OGMs do Grupo II.

Laboratórios no IQUSP

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E. coli , S. cerevisae, células tumorais PC12, Xanthomonasaxonopodis pv citri, Dictyostelium discoideum,X. fastidiosa, T. Cruzi, Dictyostelium discoideum,Trichoderma reesei, pancreatic beta cells, Linhagens decélulas de camundongo, Pseudomonas putida 39D (ATCC70008), baculovirus, retrovirus, vetores de lentivirus,diversas celulas de mamiferos e de inseto que foramgeneticamente modificados (sf9), Saccharomycescerevisiae, Agrobacterium rhizogenes, Xanthomonasaxonopodis pv citri, Arabidopsis thaliana, Pichia pastoris,Xanthomonas axonopodis pv citri, Caulobacter crescentus

Laboratórios no IQUSP

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Laboratórios no IQUSP

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Redução de riscos

aEquipamentos de proteção individual (EPI)i Luvas, avental, máscara, botas, óculos de proteçãoi Usar e trocar!

aMedidas coletivasi Descarte e remoção de lixo, existência de extintores de

incêndio, lavador de olhos, sinalização, saídas de emergência.

aContenção primáriai Proteger o operador e o laboratório

aContenção secundáriai Proteger ambiente

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Redução de riscos

aOs acidentes em laboratórios de Microbiologia,normalmente ocorrem pela formação de aerossóis, porrespingos, pipetagens incorretas, injeções, trabalhos comgrandes quantidades e/ou concentrações elevadas de micro-organismos, laboratórios superlotados de pessoal e material,infestação por roedores, por insetos e entrada de pessoasnão autorizadas. Para evitar a maior parte destes riscos,devem ser tomados cuidados especiais, desde a concepçãogeral e instalação do laboratório.

aAs infecções por micro-organismos em laboratórios deMicrobiologia podem ocorrer através da pele, das viasdigestivas e mucosa bucal, das vias respiratórias e mucosanasal e dos olhos e ouvidos.

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aAntes de iniciar o trabalho:iDiscuta com seu orientador;iPlaneje o experimento;iIdentifique os perigos e tome medidas para

reduzir os riscos;iAntecipe e procure soluções para eventuais

problemas.

Redução de riscos

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Normas universais

a Procurar treinamento e informação antes de iniciar atividades ouutilizar equipamentos;

a Não comer, beber, armazenar alimentos em geladeiras, máquinasde gelo ou câmaras frias do laboratório;

a Usar EPIs;a Não aplicar maquiagem, pentear cabelo, manipular lentes de

contato, etc.;a Não pipetar com a boca;a Não tocar em maçanetas, telefones, olhos, nariz,bolsas, bolsos,

telefones, etc. com luvas;a Obedecer as regras de descarte de material biológico;a Lave as mãos sempre;a Não retirar canetas ou qualquer outro instrumento do laboratório

sem descontaminar antes.a Não mastigar lápis/caneta e não roer as unhas;a Etc.

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Mais Normas...aConheça o Mapa de Riscos de seu local de trabalho

aUm aviso na porta do laboratório deverá ser colocado indicando anatureza do agente patogênico com que se trabalha;

aO laboratório deve ser mantido limpo e em ordem, devendo seremdele retirados quaisquer materiais que não tenham relação com otrabalho;

aAs bancadas do laboratório devem ter a superfície muito lisa, demaneira a serem facilmente limpas e desinfectadas;

aAs superfícies das bancadas devem ser recobertas com papelabsorvente, sempre que exista a possibilidade de respingos dematerial perigoso;

aAs superfícies de trabalho devem ser descontaminadas pelo menosuma vez por dia e sempre que ocorrer caso de derramamento desubstâncias potencialmente perigosas;

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Mais Normas...

aUse sempre avental ou uniforme enquanto estiver no laboratório;estas roupas não devem sair do recinto de trabalho e, devem serdesinfetadas por procedimentos adequados;

aEm todos os trabalhos nos quais existe possibilidade de contatodireto acidental com sangue, material infeccioso ou animaisinfectados, devem ser usadas luvas; estas luvas, antes dedescartadas, devem ser esterilizadas em autoclaves;

aDeve ser desenvolvido no pessoal o hábito de conservar as mãoslonge da boca, nariz, olhos e rosto;

aDeve ser evitado o uso de barba quando se trabalha com micro-organismos perigosos

aTodos os procedimentos devem ser efetuados de maneira a seevitar, ao máximo, a formação de aerossóis;

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Mais Normas...

aSomente deverão ser autorizadas a entrar no laboratório pessoasque tenham sido informadas sobre os possíveis riscos e satisfaçamos requisitos que se exigem para o acesso; durante o trabalho, asportas devem ser mantidas fechadas; somente terão acesso ao localanimais e pessoas autorizadas; não se deve permitir a entrada decrianças no laboratório;

aNão se deve permitir a entrada no laboratório de animais que não tenham relação com os trabalhos que estão sendo efetuados;

aDeve ser estabelecido um programa de luta contra os insetos e roedores;

aAs sub-culturas de micro-organismos infecciosos devem ser feitasem capelas;

aNunca umedeça rótulos com a língua; use água ou rótulos auto-adesivos;

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Mais Normas...

aAs pipetas usadas devem ser imediatamente imersas emdesinfetantes;

aProteja a ponta superior das pipetas com algodão antes daesterilização;

aUtilize seringas com acessório especial para evitar que a agulha sesepare da seringa;

aNão empregue chumaços de algodão ao esvaziar uma seringacontendo ar ou excesso de líquido. Use um pequeno frasco cheio dealgodão embebido em desinfetante;

aUse seringas e agulhas hipodérmicas somente para injeção parental,aspiração de líquidos dos animais de laboratório e de vacinas contidasem frascos com tampas perfuráveis. Não as use para manipularlíquidos infecciosos; nestes casos, devem ser empregadas pipetasautomáticas;

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Mais Normas...

aAntes e depois de injetar materiais infecciosos em animais, esfregueo local da injeção com desinfetante;

aAs centrífugas usadas para material tóxico ou infeccioso devem serprotegidas por anteparos;

aUse para centrifugação somente tubos não danificados e tampados.Tenha certeza de que o líquido contido no tubo não transbordarádurante a centrifugação;

aCulturas líquidas de organismos altamente infecciosos requeremcuidados especiais, pois qualquer movimento que agite a superfície dolíquido, produzirá aerossol; os liquidificadores dão origem a pesadosaerossóis;

aAmostras de soro sangüíneo de todo o pessoal do laboratório edemais pessoas expostas aos riscos a ele inerentes, devem serconservadas como referência;

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Mais Normas...

aTodos os líquidos e sólidos contaminados devem serdescontaminados antes de eliminados ou então, reutilizados. Osmateriais esterilizados em autoclaves ou incinerados fora dolaboratório deverão ser acondicionados em recipientes fechados eimpermeáveis;

aOs meios de cultura sólidos e/ou líquidos utilizados paracrescimento de bactérias devem ser autoclavados antes de seremencaminhados ao lixo;

aSiga as instruções do IQUSP e do laboratório para descartarsubstâncias químicas, agentes biológicos, radioativos, resíduos e olixo; informe-se dos procedimentos junto às Comissões pertinentes;

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Mais Normas...

aTodos os derramamentos, acidentes e exposições reais oupotenciais por material infectado devem ser imediatamentenotificados ao chefe do laboratório. Devem existir protocolosescritos para estes episódios, onde são previstos avaliações,vigilância e tratamento médico apropriados;

aEm caso de respingos, cubra imediatamente a área comdesinfetante adequado. A toxina botulínica deve ser coberta comsolução saturada de carbonato de sódio;

aO chefe do laboratório deve providenciar para que o pessoalreceba uma formação apropriada sobre segurança no laboratório.Deve ser adotado um manual sobre segurança ou de operações, noqual sejam identificados os riscos a que o pessoal está exposto eindicadas as práticas ou procedimentos adequados par reduzi-los aomínimo ou eliminá-los. O pessoal também deve ser informado sobre aexistência;

- FCF/USP 46

Procedimentos de Descontaminação

aEsterilizaçãohUso de processos físicos ou químicos com a finalidade

de destruir microorganismos viáveis

aDesinfecçãohUso de processos físicos ou químicos, sobre objetos

inanimados, para eliminar microorganismos patogênicos conhecidos

aAntisepsiahAplicação de germicida sobre a pele ou tecido vivo com

a finalidade de destruir microorganismos ou inibir o ser crescimento

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aTratamento Químico (IQUSP);aTratamento Físico (IQUSP);aDesativação eletrotérmica (trituração e aquecimento análogo a microondas) (LIMPURB);

aIncineração;aOutros.

Descarte de material biológico

STRES - IQUSP

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Descarte de material biológico

aTratamento QuímicoiCloro ativoiPeróxido de HidrogênioiSais de amônio quaternárioiÓxido de etilenoiFormaldeídoiGlutaraleídoiFenoliEtc. STRES - IQUSP

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Descarte de material biológico

aTratamento Químico (Hipoclorito)

iCloro ativo (10-12% hipoclorito)Diluir antes de usar (1:10)

iÁgua sanitária (2-2,5% hipoclorito)Diluir (1:1) ou usar diretamente

iDesinfectante hospitalar (1% hipoclorito)Usar diretamente

STRES - IQUSP

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aTratamento Químico1) Para preparar o álcool a 70 % (± 5%) mistura-se 7 volumes do álcool etílicocomercial (92-96o GL) com 3 volumes de água.

2) O formol comercial (formalina) contém cerca de 37 a 40 % de formaldeído.As soluções de formol são corrosivas e não devem ser autoclavadas poisagridem as válvulas e os sensores da autoclave;

3) O hipoclorito de sódio comercial contém cerca de 10% de substância ativa,mas pode ser fornecido comercialmente em outras concentrações mais baixas.Já a água sanitária contém apenas 2 a 2.5 % de substâncias ativas,durante o prazo de validade. As soluções para descontaminação devem serpreparadas no mesmo dia de uso devido à instabilidade do hipoclorito de sódio.As soluções de hipoclorito são estáveis a pH elevado (em torno de 11), pelaadição, via de regra, de hidróxido de sódio .

OBS. O tempo de ação necessário para que os agentes químicos inativem ummicroorganismo varia muito. Deve-se procurar informações exatas paracadaagente a ser inativado por cada substância química.

Descarte de material biológico

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aTratamento de líquidos:iAplicar 10% do volume finaliDeixar agir durante 30 minutosiDescartar líquidos e enxaguar exaustivamente

Descarte de material biológico

STRES - IQUSP

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aTratamento físico:iRadiação (UV, gama)iTérmico: �Autoclave (sólidos, líquidos): 121˚C, mínimo de

15 minutos (volumes grandes podem requerer mais tempo)

�Incineração

Descarte de material biológico

STRES - IQUSP

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Descarte de material biológico

ESTERILIZAÇÃO E ACONDICIONAMENTO

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aPerfurocortantes (agulhas, vidro, ponteiras, etc.):iDescarpack ou recipiente adequado;iSem repor capa em agulhas;iSem dobrar agulhas.

aVidro quebrado: Não manipular com a mão, sempre usar pinça ou pá de lixoiDescarpack;iTratar quimicamente/autoclavar/lixo biológico

Descarte de material biológico

STRES - IQUSP

Descarte de material biológico

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bBactériasiPlacas: autoclavar/lixo biológicoiLíquido: Tratar com hipocloritoiTubos de ensaio/vidraria: Tratar com

hipoclorito antes de lavarbSangue

iSolução de hipoclorito 1-2%, 10% do volumefinal, 30 minutos

aCultura de célulasiLíquidos: Tratar com hipocloritoiPlacas, tubos e restos celulares:

autoclavar/lixo biológico

Descarte de material biológico

STRES - IQUSP

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Descarte de material biológico

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Material biológico:aMaterial exposto a agentes biológicos inclui

ponteiras, pipetas, tubos, luvas, meios decultura, frascos, placas de petri, restoscelulares, carcaça de animal, peças cirúrgicas,sangue, etc.

aSempre deve ser tratado/descontaminado,idealmente antes de sair do laboratório.

Descarte de material biológico

60

Descarte de material biológico

Descarte de material biológico

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Em caso de acidentes:

aNotificar colegas, sinalizar a área;aLavar pele com sabonete antimicrobiano;aCobrir material contaminado com papel toalha;aSaturar com solução de hipoclorito 1-2% (10%

volume final);a30 minutos;aDescartar material e lavar área de trabalho;aLavar as mãos;aPreencher relatório de acidente.

aBico de Bunsen para flambar (queimaduras, vazamentode gás, incêndios)

aAuto clave (certeza de desinfecção, tomadas, fechamento)aUV (usar óculos de proteção, cuidado com exposição)aCentrifugas (tubos inteiros, fechada)aBrometo de etídio (trabalhar em área designada; se for em

pó, trabalhar na capela; não colocar em microondas)aNitrogênio Líquido (EPIs, queimaduras)

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Cuidados especiais

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Sites de interesseaCTNBio

i http://www.ctnbio.gov.braCDC

i http://www.cdc.gov/od/ohs/biosfty/biosfty.htmaNIH Guidelines for rDNA

i http://www4.od.nih.gov/oba/rac/guidelines/guidelines.html

aUniversity of Wisconsini http://www2.fpm.wisc.edu/safety

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Referências

aAlguns slides dessa apresentação são de autoriado Prof. Dr. Bryan Strauss (INCOR) e dosProfessores Mario e Rosário Hirata (FCF)

aNR-32: Norma Regulamentadora 32aResolução CONAMA 283 (2001)aResolução RDC n.º 33, de 25 de fevereiro de

2003aAt the Bench, Kathy Barker, CSHL PressaAt the Helm, Kathy Barker, CSHL PressaLab Math, Dany Spencer Adams, CSHL

Press.html