setembro/2013 manejo integrado de pragas para combater a...

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Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia - Aiba | SETEMBRO/2013 - ANO 21 - Nº 213 - www.aiba.org.br Páginas 07 e 08 Página 03 Todas as espécies de plantas e animais têm inimigos naturais (parasitóides, pre- dadores e patógenos), sendo assim, o método de controle biológico, baseado no uso de organismos vivos (inimigos na- turais), deverá ganhar força e importân- cia pela potencial efetividade no controle que pode apresentar. Nesta safra 2012/2013, 18 propriedades do estado da Bahia foram certificadas pela Intertek do Brasil e cerca de 274 mil selos serão utilizados. Irrigação e desenvolvimento Página 06 e 07 Antecipação do plantio da Soja _________________________________________________________________________ Página 03 Programa Jovem Aprendiz na Propriedade Rural _________________________________________________________________________ Página 04 Cultura do algodão no Vale do Iuiú _________________________________________________________________________ Página 08 Manejo Integrado de Pragas para combater a Helicoverpa Algodão da Bahia recebe selo ABR NESTA EDIÇÃO:

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Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia - Aiba | SETEMBRO/2013 - ANO 21 - Nº 213 - www.aiba.org.br

Páginas 07 e 08

Página 03

Todas as espécies de plantas e animais têm inimigos naturais (parasitóides, pre-dadores e patógenos), sendo assim, o método de controle biológico, baseado no uso de organismos vivos (inimigos na-turais), deverá ganhar força e importân-cia pela potencial efetividade no controle que pode apresentar.

Nesta safra 2012/2013, 18 propriedades do estado da Bahia foram certificadas pela Intertek do Brasil e cerca de 274 mil selos serão utilizados.

Irrigação edesenvolvimento

Página 06 e 07

Antecipação do plantio da Soja_________________________________________________________________________ Página 03Programa Jovem Aprendiz na Propriedade Rural_________________________________________________________________________ Página 04Cultura do algodão no Vale do Iuiú_________________________________________________________________________ Página 08

Manejo Integrado de Pragaspara combater a Helicoverpa

Algodão da Bahia recebe selo ABR

NESTA EDIÇÃO:

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Ano 21 - Nº 213 - SETEMBRO/13Publicação mensal pela Associação de Agricultores e irrigantes da Bahia - Aiba

Redação e Edição:Rassana Milcent

Aprovação Final:Thiago Pimenta

Ivanir Maia

Editoração Eletrônica:Eduardo Lena

Impressão:Gráfica Irmãos Ribeiro

Tiragem:2.500 exemplares

Comentários sobre o conteúdo editorial desta publicação, sugestões e críticas, devem ser encaminhadas através de e-mail para: imprensa@

aiba.org.br

A reprodução total ou parcial do conteúdo desta publicação é permitida e até recomendada, desde que citada a fonte.

AIBA - Av. Ahylon Macêdo, 11, Boa Vista, Barreiras-BA CEP: 47.806 - Tel.: (77) 3613-8000 Fax: (77) 9613-8020

ANO 21 Nº 213 SETEMBRO/13 2

Especialistas, doutores, produtores, pesquisadores, estudante, profissionais do setor de irrigação e drena-gem e autoridades políticas vão participar, de 13 a 18 de outubro de 2013, do XXIII Congresso Nacional de Ir-rigação e Drenagem (Co-nird), em Luís Eduardo Ma-galhães, Oeste da Bahia.

O objetivo do evento é fortalecer o debate em fa-vor do desenvolvimento sustentável do agronegó-cio calcado na agricultura irrigada através do fomen-to a pesquisa, uma vez que investir em estudos e difusão de conhecimento sobre irrigação é diminuir o risco agrícola e garantir maior segurança alimentar e energética para o país. O uso racional da irriga-ção na agricultura permite a ampliação da produção por área, diversificação de culturas e cumprimento de cronogramas de plantio. A racionalidade também inclui a drenagem como recurso para minimizar problemas de excesso de água. Mas para que todo o sistema funcione plena-mente, é fundamental o cuidado com as nascen-tes, recargas de aquíferos e reserva da água.

XXIII Conird discute irrigação e drenagem no Oeste da Bahia

A solenidade de abertu-ra acontecerá no dia 13 de outubro, às 19h, no Hotel Saint Louis. Entre os dias 14 e 16, serão realizados seminários, conferências e oficinas. Paralelo à par-te científica, haverá a par-ticipação de expositores de empresas de máquinas agrícolas, equipamentos para irrigação, insumos e serviços e a apresentação de pôsteres de profissio-nais que inscreveram seus trabalhos previamente.

Irrigar para crescer - “A Importância da cadeia de negócios da agricultura irrigada para o desenvol-vimento municipal”. Este será o tema da conferên-cia de abertura do XXIII Conird, que será proferida pelo prefeito de Luís Edu-ardo Magalhães, Humber-to Santa Cruz.

O município de Luís Eduardo Magalhães está localizado no Oeste da Bahia, região que possui 116 mil hectares irrigados, o que representa muito pouco dentro dos 2,5 mi-lhões de hectares da área total que ainda poderá ser explorada, cumprindo to-das as exigências ambien-tais. O potencial hídrico do Oeste da Bahia é enorme,

considerando-se a exis-tência de rios perenes e do aquífero Urucuia. As áreas com índice pluviométrico entre 1.500 e 1.800 mm de chuva por ano já foram ocupadas com culturas de sequeiro; nas áreas com chuva entre 1.000 e 1.100mm, que estão jus-tamente localizadas onde o aquífero Urucuia é mais raso, serão as novas áreas incorporadas ao sistema produtivo com a implanta-ção da irrigação.

Neste cenário, Luís Eduardo Magalhães vem se destacando. Sua eco-nomia é movimentada, em grande parte, pela pro-dução agrícola, impulsio-nando as indústrias, o co-mércio e os serviços. Com isso a população cresce exponencialmente. Em 2010 o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) estimava para Luís Eduardo Magalhães uma população de 60.105 ha-bitantes. Três anos depois, após atualização dos da-dos do censo, a população do município é de 73.061 habitantes. Luís Eduardo Magalhães é um dos pólos do agronegócio do país. Seu Produto Interno Bruto (PIB) saltou de R$ 841 mi-

lhões em 2006 para R$ 1,5 bilhão em 2008.

Dia de campo - Os dois últimos dias do XXIII Co-nird (17 e 18 de outubro) estão reservados para o Dia de Campo, quando os congressistas conhecerão as experiências com irriga-ção no Oeste da Bahia e o trabalho feito com agricul-tores familiares.

No primeiro dia, os par-ticipantes visitarão uma fazenda do grupo Agronol, onde passarão por quatro

estações temáticas: re-servação de água, psicul-tura e agricultura irrigada; cafeicultura irrigada; citri-cultura irrigada e culturas temporárias irrigadas: mi-lho, algodão e soja.

No segundo dia, serão visitados quatro projetos da Companhia de Desen-volvimento do Vale do São Francisco (Codevasf) onde existem projetos de irriga-ção em pequenas áreas e empreendimentos com agricultura familiar.

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ANO 21 Nº 213 SETEMBRO/13 3

A Adab publicou, no dia 01 de outubro, a portaria no199, que autoriza a an-

Plantio da Soja é antecipado na Bahiatecipação do período de plantio da soja para 10 de outubro de 2013. A publi-

cação está de acordo com as determinações do Co-mitê Estadual de Controle

Este é o primeiro ano que o algodão certificado pelo Programa ABR - Algo-dão Brasileiro Responsá-vel, após passar pelo pro-cesso de beneficiamento recebe o selo de identifica-ção. Nesta safra 2012/13, 18 propriedades do estado da Bahia foram certifica-das pela Intertek do Brasil e cerca de 274 mil selos serão utilizados.

O Programa visa unificar o protocolo de certificação de sustentabilidade na pro-dução de algodão no Bra-sil, englobando ações nos três pilares: ambiental, so-cial e econômico. O ABR foi implantado na Bahia

Fardos de algodão da Bahia recebem selo do Programa ABR

pela Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa), com a coordena-ção da Associação Bra-sileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) e com o apoio do Instituto Brasilei-ro do Algodão (IBA).

Na Fazenda Indepen-dência, do produtor João Carlos Jacobsen, os far-dos de algodão estão re-cebendo os selos do ABR. De acordo com ele, a cer-tificação é uma consequ-ência da adequação da propriedade a legislação e da responsabilidade social do produtor. “A certificação do algodão é importan-te não apenas pelo sim-

ples certificado, mas para o produtor mostrar que está socialmente e am-bientalmente adequado à legislação brasileira. Isso pode contribuir para um reconhecimento e maior procura pelo seu algodão”, disse.

Segundo o coordena-

dor do Programa ABR na Bahia, Maurício Lopes, os resultados foram sa-tisfatórios. “Os produto-res fizeram importantes adequações em suas pro-priedades que contribuem para a sustentabilidade. Os interessados em fazer a adesão na próxima safra

podem entrar em contato com a Abapa para receber as primeiras orientações”, disse Maurício.

Em novembro, a Abapa realizará um evento de mo-bilização para esclarecer e incentivar os produtores a aderirem o Programa ABR na safra 2013/14.

da Ferrugem Asiática da Soja (CTR) que analisou a solicitação feita pela Aiba e aprovou a antecipação, desde que não haja planta emergida até o dia 09 de outubro. A autorização ser-ve tanto para produtores irrigantes, quanto para se-queiros.

O direito da antecipação do plantio foi concedido aos agricultores que cadastra-ram, na Aiba, até o dia 03 de outubro,o tamanho da área que pretendem plan-tar soja.

Os produtores com his-tórico de autuações durante o vazio sanitário por conta de descumprimento de nor-mas estabelecidas no ter-mo de compromisso, não

foram beneficiados com a antecipação do plantio nes-ta safra 2013.

O diretor de Defesa Ve-getal da Adab, Armando Sá Nascimento Filho, ressal-ta que “a antecipação do plantio está de acordo com o Programa Fitossanitário elaborado por entomolo-gistas do Oeste da Bahia e apresentado, publicamente, no dia 30 de julho de 2013, durante o Seminário Brasi-leiro sobre Helicoverpa”.

A Aiba fará o monitora-mento das áreas planta-das e desenvolverá, junto com a Fundação Bahia e as universidades da região, acompanhamento e estu-dos diversos inerentes à antecipação do plantio.

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ANO 21 Nº 213 SETEMBRO/13 4

A Lei 10.097/2000 determina a formação de jovens aprendizes com idades entre 14 e 24 anos nas proprie-dades rurais com Ca-dastro Específico do INSS (CEI) ou através do Cadastro Geral de Empregados e Desem-pregados (CAGED) e que tenham um nú-mero igual ou acima de sete funcionários registrados na sua pro-priedade. A aplicação desta lei foi a principal pauta da reunião entre a Associação de Agri-cultores e Irrigantes da Bahia (Aiba), Federa-ção da Agricultura e Pecuária do Estado da Bahia (Faeb) e Serviço Nacional de Aprendi-zagem Rural (Senar), realizada no dia 18 de setembro, em Salva-dor. Representando os 1.600 produtores do Oeste da Bahia, par-ticiparam da reunião o presidente da Aiba, Júlio Cézar Busato, o vice presidente Celes-tino Zanella e o diretor de Responsabilidade Social e Extensão, Hel-muth Kieckhofer.

De acordo com o artigo 429, a Lei da Aprendizagem, envol-ve todas as empresas de médio e grande porte que devem con-tratar um número de aprendizes equivalente a um mínimo de 5% e um máximo de 15% do seu quadro de funcio-nários, cujas funções demandem formação na aprendizagem pro-fissional, conforme indicado na Classifica-ção Brasileira de Ocu-pações (CBO).

Projeto “Jovem Aprendiz na Propriedade Rural” em pautaDiante deste desafio

para atender a lei e pre-ocupados em formar mão-de-obra qualifica-da para as proprieda-des rurais do Oeste da Bahia, a Aiba apresen-tou a Faeb e ao Senar, o Projeto do “Jovem Aprendiz na Proprie-dade Rural”, que está sendo articulado da se-guinte maneira:

a) Recrutamen-to de jovens, no meio rural e urbano, para fazerem parte do pro-grama de formação do “Jovem Aprendiz” para a propriedade rural nos municípios da região Oeste da Bahia;

b) Celebração de convênio com o Centro Territorial de Educação Profissional da Bacia do Rio Grande (CETEP BRG) de Barreiras, Sin-dicato dos Produtores Rurais de Barreiras e órgãos do governo do estado para oferecer local de aprendizagem e oferta de professores para a formação teóri-ca e prática do curso de capacitação profis-sional dos jovens;

c) Envolvimento-dos produtores rurais associados da Aiba, para que possam apoiar o programa e efetuar o registro em Carteira de Trabalho, os jovens se-lecionados para o pro-grama e atender a Lei 10.097/2000;

d) Trabalho em parceria com o Minis-tério do Trabalho, para dar sustentabilidade ao projeto de formação prática em uma Fa-zenda Modelo de sete hectares, localizada no projeto da Codevasf –

Barreiras Norte, onde todas as atividades serão desenvolvidas em ambiente contro-lado, permitindo uma capacitação profissio-nal na cultura da soja e do milho;

O vice presidente da CNA e presidente da Faeb, João Martins, co-locou a estrutura da en-tidade à disposição do projeto, disponibilizan-do material pedagógico e instrutores para capa-citar 60 jovens a partir de outubro de 2013. A coordenadora pedagó-gica, Daniela Lago, fez uma apresentação da metodologia de ensino do Senar para a capaci-tação de “jovens apren-dizes” na área rural. O superintendente do Senar, Geraldo Macha-doe o vice-presidente de Desenvolvimento

Agropecuário da Faeb, Guilherme Moura, para-benizaram a Aiba pela iniciativa.

João Martins anun-ciou a implantação de uma coordenação regional do Senar, no município de Luís Edu-ardo Magalhães, para fortalecer a aprendiza-gem rural e as deman-das dos produtores do Oeste da Bahia. Ele enfatizou a necessida-de de aproximação e união entre as entida-des envolvidas com o agronegócio como úni-ca forma de enfrentar os problemas e as difi-culdades que atingem o setor. “Isso só vai forta-lecer as entidades para seguirem juntas nesta luta e fazerem com que o governo e a socieda-de deem à agricultura a importância que ela

merece”, afirmou Mar-tins lembrando que a Aiba e o Sindicato dos Produtores Rurais de Barreiras já demons-tram esta união, tendo o produtor rural Moisés Schmidt como membro da diretoria das duas entidades.

O presidente da Aiba, Júlio Cézar Busa-to, também falou sobre a importância da união e do apoio entre as as-sociações e sindicatos rurais. “Só com ações coordenadas podere-mos resolver as de-mandas da agricultura nos aspectos econô-mico, social e ambien-tal. Precisamos formar uma frente de batalha coesa e forte para en-frentarmos as adversi-dades que nos são im-postas diariamente. Os produtores estão tra-

balhando muito, prin-cipalmente no que se refere à logística, área que precisa de melho-rias urgentes”, disse o presidente da Aiba.

Na ocasião, o presi-dente da Aiba convidou a Faeb para participar do XXIII Congresso Na-cional sobre Irrigação e Drenagem (Conird), que será realizado de 13 a 18 de outubro, no município de Luís Eduardo Magalhães. O convite foi aceito e o apoio garantido.

Encerrando a visita, a Aiba e Faeb firmaram o compromisso de um encontro em Brasília, para que juntos, fos-sem a Confederação Nacional da Agricultu-ra (CNA) conhecer as principais ações da en-tidade em prol do agro-negócio brasileiro.

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ANO 21 Nº 213 SETEMBRO/13 5

China vai investir um bilhão de dólares na BahiaA missão da Bahia na

China está trazendo bons frutos para o Estado. Após 10 dias de viagem, o gru-po retorna ao Brasil com o compromisso de investi-mentos chineses nas áre-as de portos, indústria, ar-mazenagem e logística. O setor agrícola será o maior beneficiado com os inves-timentos chineses.

O Chongqing Grain Group Co. Ltda, respon-sável pelo investimento de US$ 300 milhões, na Bahia, com a esmagado-ra que esta sendo insta-lada emBarreiras (BA); vai investir mais US$ 1 bi-lhão no Estado. Segun-do o presidente do Gru-po, Yinfeng Wang, existe pressa nos investimentos. Na ocasião, ele esclare-ceu dúvidas da missão baiana sobre a diferença entre o sistema governa-mental e legal do Brasil e da China.

A implantação do com-plexo industrial de proces-samento de soja da em-presa Universo Verde, em Barreiras, represen-ta um marco nas relações do Brasil com a China no segmento do agronegó-cio e abre grandes possi-bilidades de outros inves-timentos, principalmente

na área têxtil e de fertili-zantes.

O presidente da CQLT Indústrias Têxteis, após ouvir do vice presidente da Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa), Luiz Carlos Ber-gamaschi, sobre a produ-ção e qualidade do algo-dão do Oeste baiano, soli-citou que seja feito um es-tudo para a formação de uma” Joint Venture” entre a CQLT e empresas brasi-leiras que queiram transfe-rir uma unidade têxtil com-pleta queesta ociosa em Chongqing para o Oeste baiano. A unidade tem ca-pacidade para produzir fio, tecido e confecções, além de uma previsão de gerar cerca de cinco mil empre-gos na região.

Para o presidente da Associação de Agriculto-res e Irrigantes da Bahia (Aiba), Júlio Cézar Busa-to, a missão à China foi muito positiva e proveito-sa. “Mostramos aos nos-sos compradores einves-tidores quem somos e o que fazemos. Possuímos, hoje, uma produção tanto-de fibras como de grãos em quantidade e qualida-de e podemos triplicaras oito milhões de toneladas produzidas, com a incor-

poração de novas áreas ao sistema produtivo, am-pliação da área irrigada e melhoramento da infraes-trutura de logística”, disse Busato.

O vice-presidente da Aiba, Celestino Zanella, comentou que a visita foi uma oportunidade extra-ordinária de ver como é grande o crescimento da economia chinesa. “É im-pressionante a moderni-dade das rodovias, edifí-cios, aeroportos, portos, universidades, escolas e centros comerciais. O crescimento da renda dos chineses é visível. A ne-cessidade deles aumen-tarem os relacionamentos comerciais será o foco. Is-to inclui investimentos no Brasil e principalmente na Bahia”, concluiu Zanella.

Brazilian Day – A mis-são baiana formada pe-lo deputado federal João Leão; secretário da Agri-cultura do Estado da Bahia, Eduardo Salles; presidente da Associação de Agricultores e Irrigan-tes da Bahia (Aiba), Júlio Cézar Busato; vice-pre-sidente da Aiba, Celesti-no Zanella; vice-presiden-te da Abapa, Luiz Carlos Bergamaschi; presidente da Pinheiro Zuttion Agro-

pecuária, o produtor Cé-lio Zuttion; superintenden-te de Agronegócios do Es-tado da Bahia, Jairo Vaz; prefeito do município de Luís Eduardo Magalhães, Humberto Santa Cruz e o prefeito do município de Barreiras, Antônio Henri-que, chegou a China no dia 25 de setembro. Eles foram recepcionados pe-lo secretário geral do Par-tido em Chongqing, Sun Zhengcai e o vice gover-nador, Liu Qiang.

No dia 26 de setembro, foi realizado em Chon-gqing, importante cida-de do sudoeste da China, o “Brazilian Day”, even-to que contou com a pre-sença do Embaixador do Brasil na China, Valdemar Carneiro Leão. Dentro da programação, ocorreu o seminário “Invest in Brazil” promovido pela Embaixa-da Brasileira e Apex. Na ocasião, o secretário da Agricultura, Eduardo Sal-les, fez uma palestra so-bre o potencial de produ-ção emercado da Bahia nos setores de grãos, fi-bras, carne, açúcar, eta-nol, entre outros. “A Bahia pode exportar muito para Chongqing bem comore-cebermos investimentos chineses”, afirmou Eduar-

do Salles. Segundo o superinten-

dente de Agronegócios do Estado da Bahia, Jairo Vaz, forammeses de pre-parações e agendamen-tos para que a missão pu-desse ser realizada.

“Estamos aqui bus-cando uma forma de po-dermos exportar nossos produtos agrícolas, bem como atrair investimentos da China para a Bahia, quer seja em indústrias li-gadas a agricultura ou em infraestrutura de logística, área em que temos carên-cia e que nos torna pou-cos competitivos frente a nossos concorrentes in-ternacionais”, disse Vaz.

Após o evento foram marcadas várias reuni-ões e visitas a empresas chinesas, entre elas, al-guns grupos como Chon-gqing Grain Group co.,ltd, Hubei Fertilizantes, Chon-gqing Red Dragon flay oil. co, CQLT Industrias Têx-teis onde os participantes da comitiva da Bahia pu-deram trocar informações sobre quais as formas e possibilidades de comér-cio e investimentos entre Chongqing e o estado da Bahia.

Chongqing - O Go-verno do Estado da Bahia,

através da secretaria da Agricultura, construiu uma relação de negócios e atração de investimentos com a China, especial-mente com a Província de Chongqing, através de viagens, missões, semi-nários, visitas do governa-dor e do escritório de re-presentação na Apex.

A província de Chon-gqing possui mais de 30 milhões de habitantes e mantém sua importância regional em defesa, po-lítica, comércio e logísti-ca no sudoeste da China. Tornou-se o “hub” de liga-ção do vasto oeste chinês com a costa leste e o mun-do. A construção da Barra-gem de Três Gargantas e a ligação com o porto de Shanghai através do Rio Yangtze torna esta pro-víncia a mais importante do interior chinês com um crescimento anual acima damédia chinesa e com uma grande concentração industrial, destacando-se aindústria automobilísti-ca, química e de proces-samento de óleos vege-tais. Aempresa Chongqing GrainGroup, com cerca de 10.000 funcionários, é asegunda maior distribui-dora de óleos vegetais co-mestíveis da China.

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ANO 21 Nº 213 SETEMBRO/13 6

Produtos Biológicos para o Controle de Helicoverpa sppAdriano Lupinacci1

vários debates técnicos acerca da importância do manejo integrado de pra-gas, das estratégias de resistência dos insetos em relação a determinados in-seticidas, da importância do refúgio estruturado para a preservação da tecnolo-gia (cultivares Bt), etc.. De tudo o que foi debatido, em diversas oportunidades (reuniões técnicas, seminá-rio e congresso) realizadas entre janeiro e agosto de 2013, organizadas pelas mais importantes entidades do agronegócio regional (Aiba, Abapa, Fundação Bahia, Adab, AEAB, Agro-lem, etc.), um ponto parece ser comum a todos, isto é, o uso exclusivo de insetici-das como ferramenta para o controle efetivo de inse-tos-praga será insuficiente, ineficiente e insustentável no curto, médio e longo

prazos.Na prática, esse cená-

rio deverá conduzir os ato-res da produção agrícola a uma profunda revisão acerca da filosofia, dos pro-cedimentos e dos métodos de controle de pragas, com um impacto direto na cons-trução do planejamento e na condução das estraté-gias de controle de pragas exercido pelos produtores, os quais, na maioria dos casos, se utilizam quase que exclusivamente do método químico (baseado no uso de inseticidas) para esta finalidade.

Na contramão deste cenário, as estratégias de manejo integrado de pra-gas (MIP), pela concepção sistêmica, alicerçada na in-teração de conhecimentos, procedimentos (monitora-mento eficaz e pontual) e métodos de controle, de-verão ganhar espaço nas propriedades rurais. Ainda

que o MIP requeira co-nhecimento sólido sobre a biologia das pragas, sobre as condições predisponen-tes de ocorrência de cada praga, sobre a aplicabili-dade de cada método de controle e, ainda, sobre os detalhes técnicos relativos aos produtos que podem ser utilizados no controle de pragas (mecanismos de ação, momento adequa-do para a aplicação, etc.), exigindo maior preparo das equipes responsáveis pela condução do controle de pragas em nível de proprie-dade, o mesmo se mostra cada dia mais necessário para que possa alcançar algum sucesso no controle das pragas agrícolas.

Como parte dos progra-mas de MIP, o método de controle biológico, baseado no uso de organismos vivos (inimigos naturais), deverá ganhar força e importân-cia pela potencial efetivi-

dade no controle que pode apresentar em determina-das circunstâncias. Como premissa básica, todas as espécies de plantas e ani-mais têm inimigos naturais (parasitóides, predadores e patógenos), acometendo-os em diversos estágios da vida. Assumindo-se que o equilíbrionatural entre as populações de organismos foi desestruturadopela ação do homem com a implanta-ção de sistemasde produ-ção baseados no uso de culturas em largas exten-sões territoriais e visando-se, ainda que parcialmente, retomar o equilíbrio inicial entre as espécies, o contro-le biológico implica no uso de inimigos naturais (orga-nismos vivos)para aumen-tar a população de inimigos naturais dos insetos-praga e mantê-los abaixo do nível de dano econômico. Este método pode serassociado a outros métodos de con-

O aparecimento da He-licoverpa armigera, lagarta exótica, polífaga e voraz, no terço final da safra 2011/12 e durante a safra 2012/13, inclusive durante a safri-nha, na região Oeste da Bahia, maior produtora de grãos e fibras do Nordeste brasileiro, trouxe prejuízos diretos que ultrapassaram os R$ 2 bilhões, até o pre-sente momento, resultantes da perda de produtividade associada ao gasto adicio-nal com o uso de insetici-das nas culturas de soja, algodão, feijão, café, entre outras. Ademais, na safra 2012/13, a referida praga foi identificada em 10 Es-tados do país, promovendo danos em diversas culturas agrícolas (incluindo café, laranja e hortaliças).

Além dos prejuízos com-putados, a Helicoverpa spp deu início e fez ressurgir

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ANO 21 Nº 213 SETEMBRO/13 7

trole (físicos, comportamen-tais, genéticos, químico, etc.), a partir da interação de critérios econômicos, ecológicos e sociais, para que haja maior possibilida-de de sucesso.

Neste contexto, conside-rando-se a Helicoverpa spp como praga alvo, até o pre-sente momento, os princi-pais produtos biológicos dis-poníveis para a composição de estratégias de MIP são:

1. Parasitóides de Ovosa. Trichogrammapretio-

sum – é um endoparasi-tóide de ovos de insetos, isto é, as fêmeas de Tri-chogramma colocam seus ovos no interior dos ovos de lepidópteros (mariposas e borboletas) e ao invés de eclodir uma lagarta, emer-ge um adulto da vespinha. Desta forma, para se obter êxito no controle é neces-sário que a liberação da vespinha seja feita quando houver ovos da praga no campo. Caso contrário o Trichogramma não encon-trará o seu hospedeiro e a liberação não controlará a praga. Além disso, é ne-cessário que a liberação seja feita logo após a emer-gência dos adultos, pois sua longevidade é de cerca de cinco dias em condições de campo. Os resultados parciais relativos ao uso da vespinha na região Oeste da Bahia têm sido satisfató-rios, ainda que alguns pon-tos requeiram aperfeiçoa-mento (forma e momento de liberação, intervalo de uso de inseticidas, etc.).

2. Vírusa. NPV (Vírus de Po-

liedrose Nuclear) – é um vírus de ocorrência natu-ral que infecta as lagartas-praga. As lagartas que se alimentam de uma cultura pulverizada com o produto tornam-se infectadas pela ingestão de partículas do vírus depositadas sobre as plantas. Uma lagarta

infectada interrompe a ali-mentação conforme o vírus se replica dentro do seu corpo, destruindo os seus órgãos internos. Quando a lagarta morre, o corpo se desintegra, libertando bi-lhões de novas partículas virais que podem ser inge-ridas por larvas da mesma ou de posteriores gerações que estejam se alimentan-do na mesma área. Não obstante, embora alguns produtos a base de ví-rus estejam registrados e sendo comercializados no Brasil, é necessário que se façam testes de validação, urgentemente,sob condi-ções de campo (Oeste da Bahia) para que se compro-ve a eficácia do vírus sobre a Helicoverpa.

3. Feromôniosa. São semioquímicos

(sinalizadores químicos) de atuação intraespecífica, ou seja, atua entre indiví-duos da mesma espécie e, para o caso da Helicoverpa armigera, deverão servir para o monitoramento com armadilhas, tornando pos-sível estimar a população da praga. Sendo assim, os feromônios, até a pre-sente data, servirão como

ferramenta auxiliar, para o monitoramento da popu-lação da praga. Da mes-ma forma como foi citado para o uso do NPV, tam-bém é necessário que se façam testes de validação, urgentemente,sob condi-ções de campo (Oeste da Bahia) para que se com-prove a eficácia do feromô-nio sobre a Helicoverpa.

Ainda que se tenha cita-do somente esses produ-tos, não se poderia deixar de citar uma gama de al-ternativas que poderão, em (muito) breve, reforçar as opções para controle bio-lógico de pragas. Fungos, bactérias, vírus e outros agentes entomopatogêni-cos estão sendo pesqui-sados e testados para uso específico contra a Helico-verpa e, desta forma, em pouco tempo poderão re-forçar as opções para con-trole desta praga.

Diante do cenário atual, as estratégias de contro-le de pragas baseadas no

uso efetivo do método bio-lógico para a composição do MIP deverão, cada vez mais, estar presentes nas propriedades rurais. Não obstante, ainda que exista um apelo notório pelo uso deste método de controle, muitos desafios precisam ser superados. Questões culturais e técnicas preci-sarão ser ultrapassadas. A adequação destas ferra-mentas para a realidade lo-cal, a capacitação intensiva e contínua das equipes e a mudança na filosofia pre-dominante baseada no uso maciço e quase que exclu-sivo de inseticidas serão questões pelas quais pas-sará o sucesso na adoção de estratégias mais efica-zes.

O trabalho, neste senti-do, será exaustivo e longo, porém necessário, caso se queira construir um modelo agrícola sólido, competiti-vo, duradouro e sustentá-vel no curto, médio e longo prazos.

1Adriano Lupinacci é Engenheiro Agrônomo e Mestre em Produção Animal pela USP/ESALQ. Pós-graduado em Estratégia Empresarial

pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Presidente da Associação dos Engenheiros Agrônomos de Barreiras (AEAB). Membro Titular do Con-

selho Técnico da Aiba. E-mail: [email protected]

Devido à urgência de novas substâncias para controle da ferrugem da soja, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abas-tecimento (Mapa) autorizou no dia 26 de setembro, o registro do agrotóxico Orkestra SC.

Esse foi o primeiro registro de agrotóxico do grupo das car-boxamidas, com o ingredien-te ativo fluxapiroxade. Outras duas moléculas se encontram em regime de prioridade máxi-ma para análise e registro den-tro do sistema de agrotóxico, que são de responsabilidade da Agência Nacional de Vigilân-cia Sanitária (Anvisa), Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Reno-váveis (Ibama) e do Mapa.

Produto para conter Ferrugem da Soja é liberado

A Agência de Defesa Agro-pecuária da Bahia (Adab) implantou dois novos postos fixos, além de substituir uma estrutura em Rosário, distri-to de Correntina, na divisa da Bahia com Goiás.

Adab instala novos postos fixos defiscalização na Bahia

A gerente comercial de ven-das da Bamagril, Ida Barcellos, é a nova presidente da Asso-ciação dos Revendedores de Máquinas e Implementos Agrí-colas do Oeste da Bahia (As-somiba). A cerimônia de posse foi no dia 27 de setembro. Ela substitui o diretor da Lavobrás, Felipe Faccioni, que esteve à frente da associação por dois anos. A Aiba parabeniza a nova presidente!

Assomiba com nova direção

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ANO 21 Nº 213 SETEMBRO/13 8

Com a finalidade de orientar os cotonicultores quanto à educação sanitá-ria nas lavouras, a Associa-ção Baiana dos Produtores de Algodão – Abapa apoiou o Seminário da Cultura do Algodão do Vale do Iuiu, que aconteceu em Palmas de Monte Alto, Urandi, Gua-nambi e Malhada, nos dias 18, 19, 20 e 21 deste mês.

Além dos aspectos de manejo da cultura do algo-doeiro, apresentados pelo Programa Fitossanitário da Abapa, o evento abordou as principais pragas, o uso

Buscando estimular o bom resultado dos negó-cios de algodão no Esta-do, a Associação Baiana dos Produtores de Algodão – Abapa promoveu, nes-te fim de semana, de 13 a 15, o curso Avaliação de Empresa e Projetos Agroin-dustriais, que faz parte do calendário de treinamentos do Programa de Desen-volvimento em Gestão do Agronegócio. As aulas são ministradas pela Fundação Getúlio Vargas – FGV e têm o apoio do Instituto Brasilei-ro do Algodão – IBA.

Aos alunos, foram apre-sentados os métodos de gestão de projetos e todas as etapas de viabilidade, conceitos sobre gastos, despesas e investimentos, além de estudos de caso, dentre outros tópicos, de modo que o participante, ao final do programa, esti-vesse apto a compreender o significado de expressões elementares, como Balanço Patrimonial (BP), Demons-trações de Resultado do Exercício (DRE) e de Fluxo de Caixa (DFC).

Segundo o diretor da empresa Schimdt Agrícola, David Schimdt, que partici-pou do curso, “o Programa de Desenvolvimento em Gestão do Agronegócio é muito importante para a re-gião, pois traz uma visão mais avançada de gestão

Abapa promove curso de Avaliação de Empresa e Projetos Agroindustriais

aos profissionais das fazen-das. O treinamento capaci-ta o funcionário a fazer um diagnóstico das proprieda-des e a procurar soluções para elas”.

O curso proporciona um aprendizado sobre sistema de gestão também para quem não é da área e para gestores que necessitam se atualizar com relação às atuais demandas. Ain-da de acordo com David, “há uma exigência externa por parte de parceiros. Os bancos, por exemplo, estão escolhendo as empresas que apresentam as melho-res gestões para liberar um financiamento, diferente do que acontecia antes, quan-do para se conseguir um empréstimo era mais fácil”, lembra.

Para o auxiliar adminis-trativo da Fazenda Pedras, Valdir Aquino, embora mui-tos projetos de gestão sejam terceirizados, o curso habili-ta o profissional a analisá-los e ver se eles atendem, de fato, às necessidades da empresa.

Os próximos cursos do Programa serão Direito Tri-butário e Trabalhista, de 18 a 20 de outubro, e Gestão Estratégica, de 29 de no-vembro a 1º de dezembro. São disponibilizadas 30 va-gas por turma, sendo uma vaga por grupo de produto-resassociados da Abapa.

Seminário no Vale do Iuiu orienta cotonicultores do Sudoeste baiano

correto e seguro de agro-tóxicos, a legislação fitos-sanitária e técnicas para o cultivo do algodão colorido em pequenas propriedades rurais.

O Programa Fitossani-tário vem sendo executado desde a safra 2004/2005. De acordo com o coordena-dor, José Lima, um dos pila-res é o monitoramento para controle de pragas. “Onze técnicos ficam responsá-veis por visitar as lavouras a cada duas semanas. Eles fazem o levantamento do nível de infestação de pra-

gas e doenças existentes e, a depender dos resultados, são tomadas as providên-cias para evitar um ataque severo”, diz Lima.

O Seminário da Cultu-ra do Algodão é mais uma iniciativa de mobilização e capacitação direcionada aos produtores de algo-dão da região sudoeste da Bahia. Os eventos foram realizados pela ADAB, com o apoio, também, do Funde-agro, EBDA, Embrapa, Fun-dação BA e das Prefeituras Municipais, através de suas Secretarias da Agricultura.

O governador Jaques Wagner declarou que a Bahia não participará do horário de verão que começa no dia 20 de outubro. Ele justificou que o desconforto que causa a população é muito maior do que a economia que o Estado faz. Sen-do assim, é preciso ficar atento a horários de vôos, bancos e bolsas de valores.

A Bahia está fora do Horário de Verão

A Aiba envia, todos os dias, a seus associa-dos, cotações atualizadas dos produtos agríco-las. As cotações são feitas através de consultas a produtores, compradores e na bolsa de Chi-cago. Quem tiver interesse em receber as cota-ções, é só enviar um pedido para [email protected].

Cotações diárias

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ANO 21 Nº 213 SETEMBRO/13 9

A implantação de uma in-dústria esmagadora de ca-roço de algodão e extração de óleo na Região Oeste da Bahia irá gerar 50 empregos diretos e 200 indiretos, com capacidade inicial de 400 toneladas de matéria-prima processada por dia. Com um investimento da ordem de R$ 40 milhões, o projeto foi desenvolvido pela Asso-ciação Baiana dos Produto-res de Algodão (Abapa) em parceria com o Instituto Bra-sileiro do Algodão (IBA).

A carta de apresentação

Projeto para implantação de uma esmagadora de caroço de algodão é apresentado a prefeituras do Oeste

do projeto foi entregue pela Abapa para as prefeituras de São Desidério (10/09), Luís Eduardo Magalhães (18/09) e Barreiras (19/09), com o objetivo de pleitear junto aos municípios, bene-fícios que possibilitem viabi-lizar e concretizar o empre-endimento.

“A esmagadora será uma parceira do agricultor para agregar valor ao seu pro-duto. Apresentamos o pro-jeto para as principais pre-feituras do polo produtor e tivemos boa receptividade.

Iremos analisar a melhor contrapartida”, disse a pre-sidente da Abapa, Isabel da Cunha. “Com o apoio dos municípios, pretendemos até o final do ano lançar a pedra fundamental deste grande empreendimento”, completa o diretor executi-vo da Abapa, UilhamHille-brand.

Segundo prefeito de São Desidério, Demir Barbosa, o município vai contribuir e buscar parcerias para im-plantação da esmagadora. “Parabenizamos a Abapa

pela iniciativa que vai be-neficiar o agricultor e toda a sociedade. Temos interesse e já estamos trabalhando na desapropriação de uma área localizada em Roda Velha para a criação de um distrito industrial municipal. Ainda este mês teremos no-vidades”, assegurou.

O prefeito de Luís Edu-ardo Magalhães, Humber-to Santa Cruz, afirma que está disposto a agregar valor aos subprodutos das culturas agrícolas da região oeste. “Essa esmagadora

é um grande avanço, pois a semente do algodoeiro é uma das principais matérias primas para a indústria de óleo e será mais uma opção de comercialização para o agricultor”.

De acordo com o prefeito de Barreiras, Antonio Hen-rique, toda a região será beneficiada. “O projeto é excelente. Vamos levantar as áreas estratégicas do município para apresentar como proposta e contribui-remos com o que for possí-vel”, disse.

res vazões naturais, já que o período chuvoso termina em maio”, explicou Cisino. Segundo ele, existem dados da Suvale que mostram,em 1962, a vazão de 26m³/seg no rio de Ondas, próximo a Barreiras. Nesta época, ainda não existia irrigação na região. Atualmente, com cerca de 160 pivôs instala-dos no mesmo rio, a vazão continuanos mesmos pata-maresdos 26m³/seg, mos-trando que o efeito de bai-xa vazão é devido ao ciclo

que, este ano, a Associação se fez presente no evento por reconhecer a importân-cia dele para Barreiras e sugeriu que a pecuária do Oeste da Bahia seja valori-zada.

Em relação à agricultura familiar, o vice presidente da Aiba, disse que o vale oferece muitas oportunida-des para o sucesso do pe-queno agricultor, porém é necessário organização e a busca da diversificação da produção. “A Aiba está buscando realizar uma par-ceria com a Codevasf para viabilizar a adoção, em pe-quenas propriedade, de tecnologias eficientes prati-cadas nos cerrados”, infor-mou Zanella.

Sobre a baixa vazão dorio Grande, Cisino Lopes explicou que a principal causa é a variação climática que existe normalmente na região. “Entre os meses de agosto, setembro e outubro, é quando ocorrem as meno-

O primeiro vice-presiden-te da Aiba, Celestino Zanella e o diretor de Águas, Cisino Lopes, participaram da Tri-buna Popular da Câmara de Vereadores de Barreiras, no dia 11 de setembro. O con-vite foi feito pelo presidente da Casa, vereador Tito.

Os vereadores e os de-mais presentes à sessão ouviram o pronunciamento de Zanella sobre as ações que a Aiba tem desenvol-vido para promover e im-pulsionar o agronegócio do Oeste da Bahia, resolvendo problemas como a falta de infraestrutura de estradas e de portos. O vice-presi-dente também falou sobre o trabalho social dos produ-tores rurais através do Fun-do para o Desenvolvimento Integrado e Sustentável do Oeste da Bahia – Fundesis. Segundo Zanella, em sete anos, já foram investidos quase R$ 3 milhões em 63 projetos de 38 instituições, sem fins lucrativos, nos mu-

Aiba é convidada a participar da Tribuna Popular da Câmara de Vereadores de Barreiras

nicípios de Barreiras, Luís Eduardo Magalhães, Angi-cal, São Desidério, Tabocas do Brejo Velho, Mansidão, Santa Rita de Cássia, Cor-rentina, Santa Maria da Vi-tória e Santana.

O diretor de Água da Aiba, Cisino Lopes, tambem esteve na Tribuna e fez um pequeno resumo das pro-postas da Associação para a estruturação da questão ambiental na região, como a demarcação de APP’s nas veredas e a recarga do aquí-fero Urucuia. Ele ressaltou ainda a importância do en-volvimento dos municípios nas questões ambientais, buscando parcerias e ativi-dades diretas com os pro-dutores.

Após os pronunciamen-tos, foi aberto espaço para que os vereadores fizessem perguntas. Questionado so-bre de que maneira a Aiba pretende apoiar a Expo Bar-reiras e que perfil a feira de-veria ter, Zanella recordou

hidrológico que a região é submetida.

Ao final, o vice presiden-te da Aiba agradeceu o con-vite. “Foi muito importante podermos apresentar o tra-balho da Aiba. Agradeço ao presidente da Câmara de Vereadores, senhor Tito e a todos os vereadores pela oportunidade e pela gentile-za com que fomos tratados. A Associação está disponí-vel caso sejam necessários mais esclarecimentos”, con-cluiu Celestino Zanella.

Celestino Zanella, vice-presidente da Aiba, na Tribuna da Câmara de Vereadores de Barreiras

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ANO 21 Nº 213 SETEMBRO/13 10

No Dia Nacional do Cer-rado, produtores, órgãos governamentais do Meio Ambiente, universidades e ONG´s estiveram reunidos para falar sobre legislação, novo Código Florestal, Ca-dastro Estadual Florestal de Imóveis Rurais (Cefir), reserva legal, APP’ s, Pla-no de Bacias Hidrográficas e a Lei Complementar no 140/2011. Eles participaram do Seminário sobre Cerra-do e Legislação Ambiental, realizado no dia 11 de se-tembro, em Barreiras.

O evento foi aberto pelo presidente da Aiba, Júlio Cézar Busato, que ressal-tou a importância de se de-bater questões de ordem econômica, social e, prin-cipalmente, legal sobre o Cerrado, bioma tão impor-tante para a região Oeste da Bahia.

“A diretoria da Aiba en-tende que só resolveremos as questões ambientais através do diálogo. Esta-mos, hoje, dando início a uma série de conversas entre as entidades envolvi-das no processo e tenho a certeza de que todos sairão ganhando com isto, princi-palmente o cerrado baiano”

Legislação ambiental e sustentabilidadesão tema de evento na Bahia

disse Júlio Cézar Busato.Em seguida, a diretora

de Meio Ambiente da Aiba, Alessandra Chaves, falou sobre a importância de es-tar atento à legislação am-biental no que se refere à manutenção de áreas nati-vas destinadas a Reserva Legal e Áreas de Preserva-ção Permanente (APP) em propriedades rurais. Dentro deste contexto, Alessan-dra destacou as ações de mobilização da Aiba para adesão dos associados a programas de regularização ambiental no Estado. “Entre estas iniciativas, podemos citar, como exemplo, as adesões ao Plano de Ade-quação e Regularização Ambiental (Para) e, mais recente, ao Cadastro Es-tadual Florestal de Imóveis Rurais (Cefir), que vemos como instrumentos impor-tantes de gestão territorial e monitoramento. Toda a área produtiva e áreas nativas destinadas à Reserva Le-gal e Áreas de Preservação Permanente são declara-das e, na existência de pas-sivos, estes terão que ser corrigidos em prazos defi-nidos na adesão”, explicou Alessandra.

O ciclo de palestras teve início com a apresentação do diretor de Relações Ins-titucionais da Aiba, Ivanir Maia, com o tema “Desen-volvimento e Sustentabilida-de no Oeste da Bahia”. Ele fez um panorama da produ-tividade da região e falou sobre técnicas agrícolas de baixo impacto. “Para atingir a sustentabilidade, é neces-sário atenção a três pilares: desenvolvimento econômi-co, progresso social e pro-teção ambiental. Contudo, torna-se importante o inves-timento em pesquisas que contribuam para diminuir incertezas quanto à produ-tividade e aos impactos am-bientais”, disse Ivanir Maia.

O secretário estadual de Meio Ambiente, Eugê-nio Spengler, falou sobre o Cefir e como ele será feito nos municípios. “A iniciativa tem como principal objetivo cadastrar os imóveis rurais do estado da Bahia e con-tribuir para um maior mo-nitoramento ambiental no Estado. Precisamos pensar no desenvolvimento econô-mico sem deixar de lado a preocupação com a susten-tabilidade ambiental.”

Mudanças na Legisla-ção - Durante o Seminá-rio foram destacadas as mudanças ocorridas, nos últimos dois anos, na legis-lação ambiental, em espe-cial a Lei Complementar n° 140/2011. Este assunto foi apresentado pelo assessor técnico sênior da Área Am-biental da CNA, Rodrigo de Brito. Segundo ele, a Lei Complementar no 140/2011 definiu as competências ori-ginárias e comuns para os entes federativos municipal, estadual e federal, quanto

à gestão ambiental - Licen-ciamento, Autorização, Fis-calização e Monitoramento – para atividades que cau-sam impacto ambiental, fi-cando o Conselho Estadual de Meio Ambiente respon-sável por definir os parâ-metros para classificação de cada empreendimento, individualmente. Na Bahia, esses critérios estão esta-belecidos por resolução do CEPRAM.

O Código Florestal tam-bém está entre as mudan-ças da legislação ambien-tal e foi comentado pelo superintendente do Ibama na Bahia, Célio Costa Pin-to. Publicado em 2012, ele trouxe algumas mudanças quanto à reserva legal, áre-as de preservação perma-nentes (APP’s) e a obrigato-riedade de cadastramentos em propriedades rurais. Sobre as Reservas Legais foi estabelecido que serão feitas em Ato Declaratório, realizado diretamente no (Cefir), o correspondente ao nacional Cadastro Ambien-tal Rural (Car), desobrigan-do a averbação em cartório. Para propriedades com até quatro módulos fiscais, a Reserva Legal deverá ser a mesma que existia em 22 de julho de 2008, isen-

tando o produtor de recu-peração em área destinada a Reserva Legal. Contudo, as Áreas de Preservação Permanente deverão ser recuperadas, considerando a margem prevista no Pro-grama de Regulamentação Ambiental (Para). Para as demais áreas que não se enquadram neste critério, o código também trouxe novos procedimentos de regularização da Reserva Legal, que poderão ser por regeneração natural, por re-composição em até 20 anos e por compensação.

Também participaram do evento a presidente esta-dual da Associação Nacio-nal de Órgãos Municipais de Meio Ambiente (Anam-ma) e secretária de Meio Ambiente do município de Luís Eduardo Magalhães, Fernanda Aguiar, que falou sobre a atuação da Anam-ma na Bahia, ressaltando a importância da gestão am-biental municipal para ativi-dades de impacto local; e a vice presidente do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Grande, Eliza Zancana-ro Zanella, que apresentou o Plano de Bacias Hidrográ-ficas como uma importante ferramenta para gestão dos recursos hídricos.

Júlio Cézar Busato, presidente da Aiba

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ANO 21 Nº 213 SETEMBRO/13 11

Reitores, diretores, pro-fessores e coordenadores de instituições de ensino superior do Oeste da Bahia participaram de um café da manhã, organizado pela As-sociação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba), no dia 16 de setembro. O objetivo do evento foi estrei-tar as relações entre produ-tores rurais e universidades para promover a produção científica na região.

“O que queremos é dizer quais são as necessidades do agronegócio, ouvir as de-mandas das universidades e buscar caminhos e parce-rias para que os pleitos pos-sam ser atendidos. Vamos unir ações para incentivar a pesquisa, disseminar o co-

Produtores rurais e universidade do Oeste da Bahia fazem parceria para fomentar pesquisa científica

nhecimento e estruturar o agronegócio e as universi-dades do Oeste da Bahia”, afirmou Júlio César Busato, presidente da Aiba.

Dentro da estrutura ofe-recida pelos produtores, existe o apoio da Abapa e Fundeagro, este último re-presentado pela diretora executiva, Jussara Ventu-ra. Nesta lista está ainda a Fundação Bahia, repre-sentada pelo pesquisador Murilo Pedrosa que dispo-nibilizou a estrutura da Fun-dação. “Temos laboratórios que podem ser utilizados por alunos e professores das universidades, além de diversos pesquisadores para dar suporte aos traba-lhos. Estabelecer parcerias

na área de pesquisa com as universidades é muito bom”, disse Murilo.

Todos os representantes da Ufob, Uneb, Faahf, Fasb, Ifba, Cetep, Unyahna se pronunciaram e reafirmaram o interesse em participar desta ação de cooperação. A diretora do Campus IX da Uneb, professora Marilde Guedes, falou que a univer-sidade tem uma produção de pesquisa muito grande e que, em breve, trará mais um curso importante para a região. “Dentro da deman-da da região, nós oferece-mos Biologia, Engenharia Agronômica e já temos a autorização para implantar Medicina Veterinária. Isso é muito bom para a agrope-cuária do Oeste da Bahia”, anunciou Marilde.

A diretora do Ifba, Dicíola Baqueiro, comunicou que, com a mudança na institucio-nalidade do Ifba, ele passa a oferecer cursos universitá-rios também. “Essa parceria nos interessa muito, princi-palmente agora. A implan-tação de pesquisa e tecno-logia é sim nossa intensão”,

comemorou Dicíola.A proposta de parceria

também foi aprovada pela coordenadora de Agrone-gócios da Faahf, Danielle Cantelle, que destacou a necessidade da união entre as instituições de ensino. “A necessidade de pes-quisa existe, o desejo dos professores existe, mas os recursos são poucos. Preci-samos unir forças”, explicou Danielle Cantelle.

O diretor geral do Cetep, José Luiz Scheidegger, dis-se que a parceria vai trazer um incentivo muito grande aos professores da região. A diretora administrativa da Unyahna, Ana Luiza Men-des, disponibilizou o núcleo de extensão da universi-dade e o diretor da Fasb, Tadeu Bergamo, disse que a instituição participará por-que “a Aiba é o grande re-presentante do agronegócio na região e será fundamen-tal este trabalho”.

Foi solicitado aos repre-sentantes das universida-des que a Aiba faça parte da CPA de cada uma das instituições, o que foi aca-

tado por todos. O passo se-guinte será a indicação, por parte das universidades, de um professor e um aluno para comporem a equipe que definirá os termos da parceria.

Primeiro passo – Duran-te o café da manhã, foi as-sinado o primeiro convênio entre Ufob e Aiba para viabili-zação de estágio aos alunos da universidade. Também foi assinado um protocolo de intensões para coopera-ção técnica entre as duas instituições. “Os produtores tem muito conhecimento e a universidade valida isso. Acabamos de assinar a par-ceria para estágio e vamos caminhar para troca de co-nhecimento”, disse Iracema Veloso, reitora da Ufob.

O presidente da Aiba, Júlio Cézar Busato, assina o termo de parceria

Na dia oito de outubro, uma operação da polícia civil de Luís Eduardo Ma-galhães, Oeste da Bahia, prendeu em uma casa no bairro Mimoso, quatro suspeitos de roubo de fazendas no município. Com eles foi apreendido um caminhão com defen-sivos agrícolas. A carga está avaliada em R$ 1 milhão.

Segundo o delegado

Presa quadrilha que assaltava fazendas no Oeste da Bahiatitular da 11ª DP, Rivaldo Luz, o trabalho de investi-gação já vinha sendo de-senvolvido há cerca de dois meses e que os sus-peitos são apenas parte de uma quadrilha que deve ter em torno de 10 elementos. “É um grupo especializado em roubo de fazendas e cargas. Somente no muni-cípio de Luís Eduardo Ma-galhães, cerca de cinco fazendas foram assaltadas

nos últimos dois meses. Nosso trabalho de investi-gação vai continuar”, afir-mou o delegado.

Essa ação da polícia ci-vil em Luís Eduardo Maga-lhães é resultado de uma solicitação da Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba) junto aos secretários estaduais da Agricultura, Eduardo Sal-les, e de Segurança Pú-blica, Maurício Telles Bar-

bosa, por mais atenção e estrutura para a segurança no Oeste da Bahia.

“Há alguns meses ve-nho mantendo contado com o comando da polícia militar em Barreiras e Luís Eduardo Magalhães, bus-cando a melhor maneira de combater os roubos em fazendas na região, que já provocaram prejuízos de mais de R$ 5 milhões aos produtores rurais. Mas este

trabalho de articulação vem desde o mês de ju-lho quando, o presiden-te da Aiba, Júlio Cézar Busato, esteve em Sal-vador para uma audi-ência com o secretário estadual de Segurança Pública. A reunião foi articulada pelo secretá-rio da Agricultura Eduar-do Salles”, disse Odacil Ranzi, vice-presidente da Aiba.

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