sessão xiii - sobre a sagrada eucaristia (concílio de trento)

6
Sessão XIII (11-10-1551) Decreto sobre a Santíssima Eucaristia 873 a. O sacrossanto Concílio Ecumênico e Geral de Trento... — posto que não sem especial assistência e direção do Espírito Santo se reuniu para expor a verdadeira e antiga doutrina sobre a fé e os sacramentos, e para apresentar um antídoto contra todas as heresias e outras chagas gravíssimas, de que a Igreja de Deus se acha em nossos dias miseravelmente atribulada e dividida em muitas e variadas partes — já desde o inicio teve isto em mente: arrancar pela raiz o joio dos execráveis erros e cismas, semeados em nossos calamitosos tempos pelo homem inimigo (Mt 13, 25 ss) por entre a doutrina da fé, o culto e o uso da Santíssima Eucaristia. Desta mesma Eucaristia que outrora o Nosso Salvador deixou na sua Igreja como símbolo de sua unidade e caridade e quis também que por meio dela todos os cristãos estivessem intimamente unidos entre si. Assim é que o mesmo sacrossanto Concílio — declarando aquela verdadeira e sã doutrina a respeito deste venerável e divino sacramento da Eucaristia, que a Igreja Católica, instruída pelo próprio Nosso Senhor Jesus Cristo e por seus Apóstolos, ensinada pelo Espirito Santo que depois lhe inspirou ioda a verdade (Jo 14, 26), sempre manteve e manterá até a consumação dos séculos — proíbe a todos os fiéis de Cristo terem a ousadia de crer, ensinar ou pregar a respeito da Santíssima Eucaristia de um modo diverso do que se explica e define neste presente decreto. Cap. 1 — A presença real de Cristo na Santíssima Eucaristia 874. Ensina primeiramente o santo Concílio e confessa aberta e simplesmente que no augusto sacramento da Santa Eucaristia, depois da consagração do pão e do vinho, debaixo das espécies destas coisas sensíveis, se encerra Nosso Senhor Jesus Cristo, verdadeiro Deus e verdadeiro homem, verdadeira, real e substancialmente [cân. l ]. Nem repugnam entre si estas coisas: que o mesmo Nosso Senhor esteja sempre sentado à mão direita do Pai no céu, conforme o seu modo natural de existir, e assim a sua substância esteja presente entre nós em muitos outros lugares sacramentalmente com aquele modo de existir, que nós apenas podemos exprimir em palavras, e com a razão iluminada pela fé podemos conhecer e devemos firmemente crer ser possível a Deus. Pelo que, todos os nossos predecessores que viveram na verdadeira Igreja de Cristo, sempre que trataram deste sacramento, reconheceram abertamente que Nosso Redentor instituiu este admirável sacramento na última ceia quando, depois de benzer o pão e o vinho, testificou com palavras distintas e claras que ele lhes dava o seu próprio corpo e sangue. Estas palavras relatadas pelos santos Evangelistas (Mt 26, 26 ss; Mc 14, 22 ss; Lc 22, 19 ss) e repetidas depois por S. Paulo (l Cor 11, 23) têm seu sentido próprio e claro, no qual também os Padres as compreenderam. Pelo que seria sem dúvida alguma detestável crime torcê-las ou levá-las a uma figura ou símbolo, como fizeram alguns homens maus e rixosos que negam a real presença do Corpo e sangue de

Upload: kraytus

Post on 16-Dec-2015

5 views

Category:

Documents


2 download

DESCRIPTION

Decreto do concílio de Trento sobre a sagrada eucaristia

TRANSCRIPT

Sesso XIII (11-10-1551)Decreto sobre a Santssima Eucaristia873 a. O sacrossanto Conclio Ecumnico e Geral de Trento... posto que no sem especial assistncia e direo do Esprito Santo se reuniu para expor a verdadeira e antiga doutrina sobre a f e os sacramentos, e para apresentar um antdoto contra todas as heresias e outras chagas gravssimas, de que a Igreja de Deus se acha em nossos dias miseravelmente atribulada e dividida em muitas e variadas partes j desde o inicio teve isto em mente: arrancar pela raiz ojoiodos execrveis erros e cismas,semeadosem nossos calamitosos tempos pelohomem inimigo(Mt 13, 25 ss) por entre a doutrina da f, o culto e o uso da Santssima Eucaristia. Desta mesma Eucaristia que outrora o Nosso Salvador deixou na sua Igreja como smbolo de sua unidade e caridade e quis tambm que por meio dela todos os cristos estivessem intimamente unidos entre si. Assim que o mesmo sacrossanto Conclio declarando aquela verdadeira e s doutrina a respeito deste venervel e divino sacramento da Eucaristia, que a Igreja Catlica, instruda pelo prprio Nosso Senhor Jesus Cristo e por seus Apstolos, ensinada peloEspirito Santoquedepois lhe inspirou ioda a verdade(Jo 14, 26), sempre manteve e manter at a consumao dos sculos probe a todos os fiis de Cristo terem a ousadia de crer, ensinar ou pregar a respeito da Santssima Eucaristia de um modo diverso do que se explica e define neste presente decreto.Cap. 1 A presena real de Cristo na Santssima Eucaristia874. Ensina primeiramente o santo Conclio e confessa aberta e simplesmente que no augusto sacramento da Santa Eucaristia, depois da consagrao do po e do vinho, debaixo das espcies destas coisas sensveis, se encerra Nosso Senhor Jesus Cristo, verdadeiro Deus e verdadeiro homem, verdadeira, real e substancialmente [cn. l ]. Nem repugnam entre si estas coisas: que o mesmo Nosso Senhor esteja sempre sentado mo direita do Pai no cu, conforme o seu modo natural de existir, e assim a sua substncia esteja presente entre ns em muitos outros lugares sacramentalmente com aquele modo de existir, que ns apenas podemos exprimir em palavras, e com a razo iluminada pela f podemos conhecer e devemos firmemente crer ser possvel a Deus. Pelo que, todos os nossos predecessores que viveram na verdadeira Igreja de Cristo, sempre que trataram deste sacramento, reconheceram abertamente que Nosso Redentor instituiu este admirvel sacramento na ltima ceia quando, depois de benzer o po e o vinho, testificou com palavras distintas e claras que ele lhes dava o seu prprio corpo e sangue. Estas palavras relatadas pelos santos Evangelistas (Mt 26, 26 ss; Mc 14, 22 ss; Lc 22, 19 ss) e repetidas depois por S. Paulo (l Cor 11, 23) tm seu sentido prprio e claro, no qual tambm os Padres as compreenderam. Pelo que seria sem dvida alguma detestvel crime torc-las ou lev-las a uma figura ou smbolo, como fizeram alguns homens maus e rixosos que negam a real presena do Corpo e sangue de Cristo contra o universal sentir da Igreja que, sendocolunaebase da verdade(l Tim 3, 15), detesta como satnica esta doutrina, excogitada por esses homens mpios e, com sentimento de gratido, reconhece este incomparvel beneficio de Cristo.Cap. 2. O modo da instituio875. Nosso Salvador, tendo que se afastar deste mundo para o Pai, instituiu este sacramento no qual parece ter derramado as riquezas de seu divino amor para com os homens,fazendo memria das suas maravilhas(Sl 110, 4) e mandou que, ao receb-lo, honrssemossua memria(l Cor 11, 24)e anuncissemos sua morte,at que elevenhaa julgar o mundo (l Cor 11, 26). Quis, porm, que se recebesse este sacramento como alimento espiritual das almas (Mt 26, 26), com que se sustentassem e se confortassem [cn. 5], vivendo da vida daquele que disse:Quem me come viver por mim(Jo 6, 58) e como antdoto a nos livrar das culpas quotidianas e preservar dos pecados mortais. Ademais, quis que fosse penhor da nossa futura glria e perptua felicidade, e por isso smbolo daquelecorponico do qual ele a cabea(l Cor 11, 3; Ef 5, 23), qual ns, como membros, estivssemos unidos pelos estreitos laos da f, esperana e caridade,para que todos dissssemos o mesmo e no houvesse cismas entre ns(1 Cor l, 10).Cap. 3. A excelncia da Eucaristia sobre os outros sacramentos876. A Santssima Eucaristia tem de comum com os demais sacramentos o ser o smbolo de uma coisa sagrada e a forma visvel da graa invisvel. A sua excelncia e singularidade est em que os outros sacramentos s tm a virtude de santificar, quando algum faz uso deles, ao passo que na Eucaristia est o prprio autor da santidade, antes de qualquer uso [cn. 4]. Pois, no haviam ainda os Apstolos recebido das mos do Senhor a Eucaristia (Mt 26, 26; Mc 14, 22), quando ele afirmava ser na verdade o seu corpo aquilo que lhes dava. Foi tambm sempre esta a f na Igreja de Deus: que logo depois da consagrao esto o verdadeiro corpo de Nosso Senhor e seu verdadeiro sangue conjuntamente com sua alma e sua divindade, sob as espcies de po e de vinho, isto , seu corpo sob a espcie de po e seu sangue sob a espcie de vinho, por fora das palavras mesmas; mas o mesmo corpo tambm [est] sob a espcie de vinho, e o sangue sob a espcie de po, e a alma sob uma e outra, por fora daquela natural conexo e concomitncia, com que as partes de Cristo Nosso Senhor, que jressuscitou dos mortos para nunca mais morrer(Rom 6, 9), esto unidas entre si; e a divindade por causa daquela sua admirvel unio hiposttica com o corpo e a alma [cn. l e3]. Assim, bem verdade que tanto uma como outra espcie contm tanto quanto as duas espcies juntas. Pois o Cristo todo inteiro est sob a espcie de po e sob a mnima parte desta espcie, bem como sob a espcie de vinho e sob qualquer das partes desta espcie.Cap. 4. A Transubstanciao877. Uma vez, porm, que Cristo Nosso Redentor disse que aquilo que oferecia sob a espcie de po era verdadeiramente o seu corpo (Mt 26, 26; Mc 14, 22 ss; Lc 22, 19 ss; l Cor 11, 24 ss.), sempre houve na Igreja de Deus esta mesma persuaso, que agora este santo Concilio passa a declarar: Pela consagrao do po e do vinho se efetua a converso de toda a substncia do po na substncia do corpo de Cristo Nosso Senhor, e de toda a substncia do vinho na substncia do seu sangue. Esta converso foi com muito acerto e propriedade chamada pela Igreja Catlica detransubstanciao[cn. 2].Cap. 5. Culto e venerao que se devem tributar Eucaristia878. No h dvida alguma de que todos os fiis de Cristo, segundo o costume que sempre vigorou na Igreja, devem tributar a este santssimo sacramento a venerao e o culto de adorao (latria), que s se deve a Deus [cn. 6]. Nem se deve ador-lo menos pelo fato de ter sido institudo por Cristo Senhor Nosso como alimento. Pois cremos estar nele presente aquele mesmo, do qual o Eterno Pai, ao introduzi-lo no mundo, disse:Adorem-no todos os anjos de Deus(Hb l, 6; SI 96, 7) e a quem os Magos,prostrando-se, o adoraram(Mt 2, 11), aquele, enfim, do qual a Escritura testifica: os Apstolosadoraram-nona Galilia (Mt 28, 17). Declara mais o santo Concilio que, com muita piedade e religio, foi introduzido na Igreja este costume de celebrar-se todos os anos com singular venerao e solenidade, em dia festivo particular, este sublime e venervel sacramento, e de ser levado honorfica e reverentemente em procisses pelas ruas e lugares pblicos. Pois muito justo que haja alguns dias sagrados e estabelecidos, em que todos os cristos, com singular demonstrao de nimo, se mostrem lembrados e agradecidos para com seu comum Senhor e Redentor por to inefvel e verdadeiramente divino beneficio, em que se representa a vitria e o triunfo de sua morte. Deste modo convinha que a verdade vencedora triunfasse da mentira e heresia, para que seus adversrios, vista de tanto esplendor e alegria de toda a Igreja, debilitados e enfraquecidos se abatam, ou envergonhados e confundidos se convertam.Cap. 6. A Santssima Eucaristia e os enfermos879. O costume de guardar no tabernculo a sagrada Eucaristia to antigo, que at o sculo do Concilio de Nicia o conheceu. O uso [vigente] nas igrejas de se levar a Eucaristia aos enfermos e de a guardar com cuidado particular, alm de ser coisa muitssimo justa e racional, mandado em muitos Conclios e observado por costume antiqussimo na Igreja. Por isso tambm este santo Conclio determina que se mantenha este salutar e necessrio costume [cn. 7].Cap. 7. A preparao para a digna recepo da Eucaristia880. Se no convm que algum se aproxime de algumas funes sagradas a no ser santamente, por certo, quanto maior for o conhecimento de um homem cristo a respeito da santidade e divindade deste celestial sacramento, com tanto maior cuidado se deve acautelar a fim de que no se aproxime, sem grande reverncia e santidade, para receb-lo [cn. 11]; ainda mais quando lemos aquelas palavras do Apstolo, cheias de temor:Aquele que come e bebe indignamente, come e bebe o seu juzo, no distinguindo o corpo do Senhor(l Cor 11, 29). Assim, quem quiser comungar, deve lembrar-se do preceito:Prove-se o homem a si mesmo(1 Cor 11,28). O costume da Igreja manifesta que esta prova necessria, para que ningum, ciente de [estar em] pecado mortal, ainda que lhe parea estar contrito, se aproxime da Sagrada Eucaristia sem preceder a confisso sacramental. Assim o manda este santo Conclio a todos os cristos e queles sacerdotes, aos quais por ofcio incumbe celebrar, contanto que no lhes faltem confessores (copia confessoris). E que, se por necessidade urgente um sacerdote tiver celebrado sem a prvia confisso, confesse-se o mais cedo possvel.Cap. 8. O uso deste admirvel sacramento881. Quanto ao uso, com muito acerto e sabedoria distinguiram nossos Padres trs modos de receber este sacramento. Ensinaram que uns, como os pecadores, s o recebem sacramentalmente; outros, s espiritualmente, a saber: aqueles que pelo desejo (voto) comem aquele po celestial, que se lhes prope, comfviva,que obra por amor(Gal 5, 6), experimentando o seu fruto e utilidade; e mais outros o recebem ao mesmo tempo sacramental e espiritualmente. Estes so os que primeiro se provam e se preparam de modo que,vestidos da veste nupcial(Mt 22, 11 ss), se achegam a esta divina mesa. Na comunho sacramental sempre foi costume na Igreja de Deus receberem os leigos a comunho das mos do sacerdote, e os sacerdotes darem-na a si prprios, quando celebram [cn. 10]. Com razo e justia se deve conservar este costume como proveniente da Tradio apostlica.882. Finalmente o santo Concilio, com paternal afeto, admoesta, exorta, roga e pedepelas entranhas da misericrdia de nosso Deus(Lc l, 78) que todos os que tm o nome de cristos enfim concordem neste "sinal de unio", neste "vnculo de caridade"10, neste smbolo de concrdia, lembrados de tanta majestade e de to insigne amor de Nosso Senhor Jesus Cristo, que nos deu a sua dileta alma por preo de nossa salvao, e nos ofereceusua carneporcomida(Jo 6, 48 ss); e tambm creiam e venerem estes sagrados mistrios de seu corpo e sangue com tal constncia e firmeza de f, com tal devoo de nimo e com piedade e venerao tais, que possam receber freqentemente aquelepo sobre-substancial(Mt 6, 11). E que seja para eles verdadeiramente vida da alma e sade do esprito, econfortados com este vigor(3 Rs 19, 8) possam, pelo caminho desta miservel peregrinao, chegar ptria celestial para comeremdeste po dos anjos(Sl 77, 25) sem cobertura alguma, o que agora comem encoberto por vus sagrados.Mas, como no basta dizer a verdade, sem que sejam postos luz e refutados os erros, quis o santo Concilio ajuntar estes cnones para que, tendo todos entendido a doutrina catlica, saibam tambm contra que heresias se devem acautelar e [quais as que devem] evitar.(10) Cfr. S.Agostinho,Sn Io. tract. 26, 13 (PL 35, 1612).Cnones sobre a Santssima Eucaristia883.Cn. l.Se algum negar que no Santssimo Sacramento da Eucaristia est contido verdadeira, real e substancialmente o corpo e sangue juntamente com a alma e divindade de Nosso Senhor Jesus Cristo, e por conseguinte o Cristo todo, e disser que somente est nele como sinal, figura ou virtude seja excomungado[cfr. n 874 e 876].884.Cn. 2.Se algum disser que no sacrossanto sacramento da Eucaristia fica a substncia do po e do vinho juntamente com o corpo e o sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo; e negar aquela admirvel e singular converso de toda a substncia de po no corpo, e de toda a substncia do vinho no sangue, ficando apenas as espcies de po e de vinho, que a Igreja com suma propriedade (aptissime) chama de transubstanciao seja excomungado[cfr. n 877].885.Cn. 3.Se algum negar que no venervel sacramento da Eucaristia, debaixo de cada uma das espcies e debaixo de cada parte dessas espcies, aquando elas se dividem, est presente o Cristo todo seja excomungado[cfr. n 876].886.Cn. 4.Se algum disser que no admirvel sacramento da Eucaristia, depois da consagrao, no esto o corpo e o sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo, mas somente no uso, quando se recebe, e no antes nem depois; e que nas hstias ou partculas consagradas, que se guardam ou sobram depois da comunho, no permanece o verdadeiro corpo do Senhor seja excomungado[cfr. n 875].887.Cn. 5.Se algum disser que o principal fruto da Santssima Eucaristia a remisso dos pecados, ou que dela no procedem outros efeitos seja excomungado[cfr. n 875].888.Cn. 6.Se algum disser que no se deve adorar com culto de latria tambm externo o Unignito Filho de Deus no santo sacramento da Eucaristia; e que por isso tambm no se deve venerar com festividade particular, nem levar solenemente em procisso, segundo o louvvel rito e costume da Igreja universal; ou que no se deve expor publicamente ao povo para ser adorado, e que seus adoradores so idlatras seja excomungado[cfr. n 878].889.Cn. 7.Se algum disser que no lcito conservar no tabernculo a sagrada Eucaristia, mas que imediatamente aps a consagrao deve ser distribuda pelos circunstantes, ou que no lcito lev-la honrosamente aos enfermos seja excomungado[cfr. n 879].890.Cn. 8.Se algum disser que Cristo, dado na Eucaristia, s consumido espiritualmente, e no tambm sacramental e realmente seja excomungado[cfr. n 881].891.Cn. 9.Se algum negar que todos e cada um dos fiis de Cristo, de um e de outro sexo, quando chegarem ao uso da razo, so obrigados todos os anos a comungar ao menos pela Pscoa, conforme o preceito da Santa Igreja seja excomungado.892.Cn. 10.Se algum disser que no licito ao sacerdote celebrante dar a comunho a si mesmo seja excomungado[cfr. n 881].893.Cn. 11.Se algum disser que s a f suficiente preparao para se receber o santssimo sacramento da Eucaristia seja excomungado.E para que no se receba indignamente to grande sacramento e cause a morte e a condenao, determina e declara o mesmo santo Concilio que aqueles que se sentem com conscincia oprimida pelo pecado mortal, ainda que se julguem sumamente contritos, se puderem encontrar confessor, esto necessariamente obrigados a fazer primeiro a confisso. E se algum presumir ensinar, pregar ou afirmar com pertincia o contrrio, ou tambm o defender publicamente em discusses seja imediatamente, por este fato, excomungado[cfr. n" 880].