serviÇo de atendimento a acidentes com ...emílio ribas dr. francisco ivanildo de oliveira junior o...
TRANSCRIPT
SERVISERVIÇÇO DE ATENDIMENTO A O DE ATENDIMENTO A ACIDENTES COM MATERIAL ACIDENTES COM MATERIAL
BIOLBIOLÓÓGICOGICO:Experiência do Instituto de Infectologia Experiência do Instituto de Infectologia
EmEmíílio Ribaslio Ribas
Dr. Francisco Ivanildo de Oliveira JuniorDr. Francisco Ivanildo de Oliveira Junior
O Instituto de Infectologia EmO Instituto de Infectologia Emíílio Ribaslio Ribas
1726No internações com AIDS
2690No internações
1860No de treinandos/ano
1842No de funcionários
230No de leitos
Atendimento a acidentes com material Atendimento a acidentes com material biolbiolóógicogico
Programa de notificação, seguimento e profilaxia de acidentes ocupacionais com exposição a sangue e fluidos corporais, para profissionais da saúde desde 1985.
A partir de outubro de 1999: atendimento de profissionais de outras instituições.
Atendimento a acidentes com material Atendimento a acidentes com material biolbiolóógicogico
1º Período1985-1999Só IIERFicha de notificação
resumidaSorologias
Hepatite B e HIV Hepatite C: a partir de 1993
Seguimento dos PS por 12 meses
1º Período1985-1999Só IIERFicha de notificação
resumidaSorologias
Hepatite B e HIV Hepatite C: a partir de 1993
Seguimento dos PS por 12 meses
2º PeríodoA partir de 1999IIER e outras instituiçõesFicha de notificação
padronizada e completaSorologias
Hepatite B, hepatite C e HIV
Seguimento dos PS por 6 meses
1 ano, se fonte HIV e HCV positivos
2º PeríodoA partir de 1999IIER e outras instituiçõesFicha de notificação
padronizada e completaSorologias
Hepatite B, hepatite C e HIV
Seguimento dos PS por 6 meses
1 ano, se fonte HIV e HCV positivos
AmbulatAmbulatóório de acidentesrio de acidentes
Acidente ProfissionalAcidente Profissional
ProntoPronto--Socorro Socorro Tomada supervisionadaTomada supervisionada
Sorologias da fonteSorologias da fonte
AmbulatAmbulatóório rio –– CCIHCCIH
Reavaliar indicaReavaliar indicaçção PPE ão PPE
Sorologias e exames codificadosSorologias e exames codificados
VacinaVacinaçção (HBV, dT, MMR)ão (HBV, dT, MMR)
HBIgHBIg
OrientaOrientaçção clão clíínica e psicolnica e psicolóógicagica
Termo de ResponsabilidadeTermo de Responsabilidade
Seguimento clSeguimento clííniconico--laboratorial laboratorial (6 sem (6 sem -- 3 meses 3 meses -- 6 meses)6 meses)
ConvocaConvocaçção de faltosos de riscoão de faltosos de risco
- Aconteceu um acidente !
- E agora, o que fazer ?
O que fazer em caso de exposição a fluido biológico ?
- Interromper atividade- Lavar a pele
imediatamente com água e sabão
- Se houve respingo no olho ou na boca, lavar com água ou SF
- Procurar imediatamente o Pronto-Socorro
Quando pesquisar a sorologia do Quando pesquisar a sorologia do paciente fonte?paciente fonte?
Apenas pacientes com comportamento de risco?Idosos?Crianças?RN?
SEMPRE !SEMPRE !
O que pesquisar no pacienteO que pesquisar no paciente--fonte?fonte?
SEMPRE:
HIV: risco 0,3%
HCV: risco 1,8%
HBV: risco 6 a 30%
Quando fazer o teste rQuando fazer o teste ráápido?pido?
Sempre que disponível.
Somente no paciente-fonte.
NUNCA no funcionário acidentado.
Como fazer o seguimento?Como fazer o seguimento?
Período: poucos dias (fonte negativa) a 6 meses (até um ano)
Início ARV: o mais precoce possível
até 2 horas?até 72 horas?
AmbulatAmbulatóório rio
- Primeiro dia útil após o acidente.- Coleta de sangue para sorologias
do profissional: Anti-HIV, anti-HCV, HBsAg, anti-HBs, anti-HBcChagas, HTLV-1/2
- Outros exames:Hemograma, bioquímica
- Reavaliação da indicação de anti-retrovirais.
- Encaminhamento para vacinas (Hepatite B, dT adulto, MMR) e HBIg
RecomendaRecomendaçções pões póóss--acidente acidente com material biolcom material biolóógico:gico:
O acompanhamento será realizado após 6 semanas, 3 meses e 6 meses do acidente.Se foi prescrita medicação, siga as recomendações do médico que o atendeu e em caso de dúvida ou algum efeito colateral ligue para a CCIH. Não abandone o tratamento sem que alguém da equipe seja consultado.Não doe sangue durante o acompanhamento.Use preservativos e não compartilhe agulhas.Não engravide neste período.Em caso de dúvida entre em contato com a CCIH.
Horário da CCIH: 2a a 6a feira das 8:00 às 17hsTelefone: 2896-1347
Fora deste período, o Pronto Socorro do IIER irá orientá-lo.
Acompanhamento Acompanhamento AmbulatorialAmbulatorial
- Tempo de seguimento: 6 a 12 meses
- Retornos: 15 dias, 6 semanas, 12 semanas, 6 meses e 12 meses.
- Investigação de sinais e sintomas sugestivos de síndrome retroviral aguda.
- Manejo da toxicidade dos medicamentos.
- Acompanhamento sorológico.
Como fazer o seguimento?
Consultas:Considerar resultados da fonte
Data 0 – HIV, HBV, HCV Data 6 semanas – HIVData 3 meses – HIV, HCVData 6 meses – HIV, HCV (HBV)
Acidentes Ocupacionais com ExposiAcidentes Ocupacionais com Exposiçção ão a Fluidos Biola Fluidos Biolóógicosgicos
Atendimento desde 1985
> 5000 acidentes atendidos
Sem soroconversão documentada ao HIV; 03 soroconversões ao HBV;03 soroconversões ao HCV;1 óbito durante acompanhamento -suicídio
Acidentes Ocupacionais no IIER Acidentes Ocupacionais no IIER (1985(1985--1990)1990)
6 (0,9%)651Total
0247Profissionais com acidente
6 (1,5%)404Profissionais sem acidente
Resultados positivos (%)
Profissionais testados
Cavalcante et al. Aids Care, 1991;3:111-115
Acidentes Ocupacionais no IIER Acidentes Ocupacionais no IIER 19971997--19991999
35,6%48Médicos e Residentes
5,2%7Enfermeiros
100%135Total6,7%9Outros4,4%6Trabalhadores da limpeza
5,9%8Laboratoristas
42,2%57Auxiliares de enfermagem
%Número de acidentados
Profissionais
(Abboud et al, 4th Decennial International Conference, 2000)
Acidentes Ocupacionais no IIER Acidentes Ocupacionais no IIER 1997 1997 -- 19991999
64%03 doses de vacina HBV
30%Acompanhamento por 1 ano
72%Fonte HIV +
46,2%Tempo de trabalho < 1 ano
66%Acidentes percutâneos
(Abboud et al, 4th Decennial International Conference, 2000)
Atendimento de profissionais de Atendimento de profissionais de outras instituioutras instituiçções no IIERões no IIER
203 exposições ocupacionais –outubro-1999 a agosto de 2000.Entre 123 casos (61,5%) com fonte conhecida, o status sorológico quanto ao HIV não era conhecido em 79 casos (64,2%) durante a primeira consulta.Apenas 79 PAS (40,4%) tinham esquema completo de vacina contra hepatite B (3 doses).
(Abboud (Abboud etet al., VII al., VII CongCong BrasBras ContCont InfecInfec EpidEpid HospHosp, 2000 ), 2000 )
InstituiInstituiçção de origemão de origem
27%
19%
52%
1%
1%
Estadual (55)Municipal (38)Desconhecido (03)Privado (105)Federal (02)
Tipo de AcidenteTipo de Acidente
6%
92%
1% 1%Percutânea (184)M ucosa (13)Pele não-íntegra (3)Pele íntegra (2)
((AbboudAbboud etet al., VII al., VII CongCong BrasBras ContCont InfecInfec EpidEpid HospHosp, 2000 ), 2000 )
Categoria ProfissionalCategoria Profissional
15%
4% 4%
9%
4%
44%8%
8%
4%
Aux. Enfermagem (86) Limpeza (30)Médicos (18) Dent istas (17)Estudantes (17) Enfermeiras (9)Residentes (8) Laboratório(9)Out ros (08)
((AbboudAbboud etet al., VII al., VII CongCong BrasBras ContCont InfecInfec EpidEpid HospHosp, 2000 ), 2000 )
Tempo entre acidente e início da PPE
Foi indicada profilaxia pós-exposição ao HIV para 176 profissionais (86,7%).139 profissionais (80%) utilizaram AZT + 3TC.32 (18,2%) receberam AZT + 3TC + Indinavir.
27%
26%8%14%
25%< 1% < 2h (53)
2-6h (52)6-12h (17)12-24h (28)> 24h (51)Desconhecido(01)
((AbboudAbboud etet al., VII al., VII CongCong BrasBras ContCont InfecInfec EpidEpid HospHosp, 2000 ), 2000 )
Adesão Adesão àà PPE ao HIVPPE ao HIV
28%
33%
12%
27%
ARV por 28 dias (51)ARV < 28dias (48)Não avaliável (59)Desconhecido(22)
Motivos para interrupMotivos para interrupçção do ARVão do ARV
57%
26%
17% Fonte HIV- (26)
Efeitos colaterais (12)
Out ra (07)
((AbboudAbboud etet al., VII al., VII CongCong BrasBras ContCont InfecInfec EpidEpid HospHosp, 2000 ), 2000 )
Abandono do Abandono do AcompanhamentoAcompanhamento(76 casos (76 casos –– 37,4%)37,4%)
36%
16%8%
15 dias (27)6 semanas (12)3 meses (06)primeira consulta (31)
((AbboudAbboud etet al., VII al., VII CongCong BrasBras ContCont InfecInfec EpidEpid HospHosp, 2000 ), 2000 )
ConclusõesConclusões
A chegada ao PS, para o primeiro atendimento, ainda é muito lenta, considerando a introdução preferencial de ARV até 2h após a exposição.
Poucos PAS são vacinados para hepatite B, o que demonstra a necessidade de adequação dos serviços às normas de biossegurança.
As instituições devem intensificar o treinamento continuado em prevenção de acidentes e criar condições para atendimento inicial de seus funcionários.
Acidentes OcupacionaisAcidentes Ocupacionaisout/1999 out/1999 –– dez/2000dez/2000
Distribuição por categoria profissional (n = 394)
42,40%
12,70%12,70%
5,80%
5,10%
4,10%17,20%
Auxiliar de enfermagem MédicoAuxiliar de limpeza DentistaLaboratório EnfermeiraOutros
Oliva et al. VIII Cong Bras de Cont Infec Epid Hosp, 2002
Acidentes OcupacionaisAcidentes Ocupacionaisout/1999 out/1999 –– dez/2000dez/2000
Distribuição quanto à origem dos profissionais
13,70%
86,30%
IIER
Outrosserviços
Oliva et al. VIII Cong Bras de Cont Infec Epid Hosp, 2002
Acidentes OcupacionaisAcidentes Ocupacionaisout/1999 out/1999 –– dez/2000dez/2000
Tempo até o primeiro atendimento
29,80%
70,20%
Atendimento até 2 horas Atendimento após 2 horas
Oliva et al. VIII Cong Bras de Cont Infec Epid Hosp, 2002
Acidentes OcupacionaisAcidentes Ocupacionaisout/1999 out/1999 –– dez/2000dez/2000
A fonte era conhecida em 283 casos (72%)
Sorologias das fontes conhecidas
23,20%
3,10%
3,80%
HIV +
HBsAg +
HCV +
Oliva et al. VIII Cong Bras de Cont Infec Epid Hosp, 2002
Vacinação contra Hepatite B entre PAS
27,70%
72,30%
Não vacinados
Vacinados
13,20%1,40%
32%53,40%
1 dose
2 doses
3 ou + doses
Desconhecido
Oliva et al. VIII Cong Bras de Cont Infec Epid Hosp, 2002
Profilaxia pós exposição com ARV: indicada em 83,5 %.186 (77,5%) referiram algum efeito colateral após uso de ARV.
144 (61,7%) interromperam o uso do ARV61 (41,2%) – Fonte HIV-negativa33 (22,3%) – Efeitos colaterais
Seguimento de 6 meses completado em 208 casos (52,9%).Taxa de abandono – 47,1%.
Oliva et al. VIII Cong Bras de Cont Infec Epid Hosp, 2002
AvaliaAvaliaçção de efeitos colaterais pelos ão de efeitos colaterais pelos ARV e interrupARV e interrupçção da PPEão da PPE
IIER (out/99 a abr/03)189 acidentesFonte HIV+ 71,4%
- Indicação de ARV - 147 PAS (77,8%) - 100 (68%) - efeitos colaterais.- Sem diferença na freqüência de efeito colateral e esquema ARV utilizado. - Tempo de uso de ARV:
108 PAS tiveram o período de uso conhecido57 (52,7%) completaram 28 dias
- A presença de efeitos colaterais foi causa de interrupção precoce de ARV em 19,5% dos PAS.
Feijó et al. IX Congresso Brasileiro de Controle de Infecção e Epidemiologia Hospitalar, 2004
Abandono de SeguimentoAbandono de Seguimento
GRÁFICO I - Distribuição dos Pacientes Atendidos - IIER 2000
336190
131149
0 100 200 300 400
pacientes atendidos
abandono inicial
convocados
abandono f inal
situ
ação
número de pacientes
Varkulja et al. VIII Congresso Brasileiro de Controle de Infecção e Epidemiologia Hospitalar, 2002
56,5%
44,3%
Abandono de SeguimentoAbandono de Seguimento
G R Á F IC O I I - D esf echo d o s Pacient es C o nvo cad o s p o r 3 M ét o d o s - 2 0 0 0
0%
20%
40%
60%
80%
100%
recuperados
% pacientestelefonecartaambos
Varkulja et al. VIII Congresso Brasileiro de Controle de Infecção e Epidemiologia Hospitalar, 2002
49 (72%)Completaram acompanhamento após convocação
68 (67%)PAS convocados102 (54%)Abandonaram o seguimento189 (15%)IIER
1280 Total de atendidos: IIER + externos
Profissionais da área da saúde
N (%)
Situação do PAS
Descrição da situação dos PAS atendidos no ambulatório de acidentes,NE-CCIH. IIER, 1999 – 2003.
Rangel et al. IX Congresso Brasileiro de Controle de Infecção e Epidemiologia Hospitalar, 2004
0,41 (0,41 – 0,90), P=0,02Presença de efeitos colaterais0,38 (0,18 – 0,80), P<0,01Exposição percutânea
2,25 (1,0 – 5,2), P=0,04Acidente com exposição de mucosa
5,95 (178 – 21,95) , p <0,01Paciente-fonte conhecido
5,16 (2,11 – 13,0), P < 0,01Categoria médica (inclui residente)
OR (IC 95%) - pFatores Associados com abandono
Rangel et al. IX Congresso Brasileiro de Controle de Infecção e Epidemiologia Hospitalar, 2004
Fatores associados ao abandono do seguimento em PAS Fatores associados ao abandono do seguimento em PAS atendidos no ambulatatendidos no ambulatóório de acidentes.rio de acidentes.
IIER, 1999 IIER, 1999 –– 20032003
Sorologia Anti-HIV do Paciente-Fonte
20,4
31,5
48,0
100,0
209
323
492
1024
37,8
7,4
54,8
100,0
349
68
505
922
Positivo
Negativo
Não realizado/Sem informaçãoTotal
%
2º período
n%
1º período
n
Anti-HIV
Abreu. Dissertação de Mestrado, 2005
Sorologia Sorologia AntiAnti--HCVHCV do do PacientePaciente--FonteFonte
3,5
23,9
72,5
100,0
36
245
743
1024
1,8
6,1
92,1
100,0
17
56
849
922
Positivo
Negativo
Não realizado/Sem informação
Total
%
2º Período
n%
1º Período
n
Anti-HCV
Abreu. Dissertação de Mestrado, 2005
Sorologia HBsAg do Sorologia HBsAg do PacientePaciente--FonteFonte
73,775590,9838Não realizado/ sem informação
100,01024100,0922Total
24,02467,670Negativo
2,2231,514Positivo
%
2º Período
n%
1º Período
n
HBsAg
Abreu. Dissertação de Mestrado, 2005
VacinaVacinaçção do PS para hepatite B ão do PS para hepatite B antes do acidenteantes do acidente
73,0
26,0
1,0
100,0
%
748
266
10,0
1024
28,0
19,1
52,7
100,0
259
177
486
922
Sim
Não
Sem Informação
Total
2º período
n%
1º período
n
Vacina prévia de HBV
Abreu. Dissertação de Mestrado, 2005
Conduta PConduta Póóss--acidente acidente OcupacionalOcupacional
71,3730NDNDVacina dT
25,0257NDNDVacina SCR
75,877615,2141ARV
25,52625,047HBIg
45,646726,0247Vacina para HBV
%
2º período
n%
1º período
n
Conduta pós-
acidente
Abreu. Dissertação de Mestrado, 2005
Conclusão dos Casos em Profissionais AcidentadosConclusão dos Casos em Profissionais Acidentados
1,0114,441Alta indevida0,110,11Óbito3,5360,66Transferência
35,936844,7413Sem soroconversão17,51800,88Fonte negativa
0,110,00HCV
0,110,00HBV
0,220,00Com soroconversão0,000,00HIV
100,01024100,0922Total
41,642649,1453Abandono
%
2º período
n%
1º período
n
Tipos de Alta
Abreu. Dissertação de Mestrado, 2005
PROBLEMASPROBLEMASSUBNOTIFICAÇÃO
- Entre médicos residentes (1993 a 1998)→ 58 a 37%
(Oenning et al, VI Cong. Brasileiro de Controle de Infecção Hospitalar, 1998)
- Questionário anônimo, respondido por 47,3% dos profissionais (jan a out/99)→ 25,6%
(Brito et al, 4th Decennial International Conference, 2000)
FALTA DE ORIENTAÇÃO CLARA PARA O PROFISSIONAL ACIDENTADO
- O que fazer após o acidente ?- Quem procurar ?- Maioria dos serviços não
dispõe de programa para atendimento de acidentes ocupacionais.
PROBLEMASPROBLEMAS
PROBLEMASPROBLEMASRETARDO NA NOTIFICAÇÃO DO
ACIDENTE
- Profissionais de outros serviços que procuraram o PS-IIERTempo até atendimento: 1 h até 7 dias. Média: 30 horas; Mediana 6 h 30 min
- Profissionais do IIER no mesmoperíodo15 min até 22 horasMédia: 5 horas; Mediana 40 min.
PROBLEMASPROBLEMASEFEITOS COLATERAIS DAS
DROGAS
- 68 a 77% - Apresentaram efeitos colaterais
- 17 a 26% - abandonaram a profilaxia pós-exposição devido aos efeitos colaterais
DDÚÚVIDASVIDAS
Quais e quantas drogas usar?• Esquema com mais drogas é melhor ?- Para tratamento de pacientes infectados sim!• Este princípio é aplicável à profilaxia ?- Não existem dados- Considerar risco de toxicidade x risco de
transmissão
O benefício de completar o esquema com 2 drogas excede o risco de não aderência associado à adição de um terceiro ARV
Basset et al. Clin Infect Dis 2004;39:395-401
Toxicidade e aderência
• Menor tolerância aos ARV entre profissionais que recebem PPE que nos pacientes HIV +.
• NaSH (National Surveillance System for Health Care Workers) – 1995-2004:
• efeitos colaterais - 46,9% • interrupção pelos EC – 24%
• Italian Registry of Antiretroviral PEP:• Maior risco de abandono em esquemas que
incluem IP numa análise multivariada.
MMWR 2005;54 (RR-9)
PROBLEMASPROBLEMAS
ABANDONO DO SEGUIMENTO SOROLÓGICO
41 - 56%
- DESAFIO: Identificar o perfil de alto risco de abandono.
PROBLEMASPROBLEMASCUSTOS
Avaliação do custo (em dólares) de um programa de seguimento pós-exposição (Ribeirão Preto – 98 PAS)
- Testes laboratoriais: 97,191- Medicamentos: 8,927- Equipe de saúde: 30,766
TOTAL: 138,484
Custo por acidente: US$ 1,413(Canini et al,
4th Decennial International Conference, 2000)
DESAFIODESAFIOPREVENIR A OCORRÊNCIA DE ACIDENTES:- Analisar os acidentes e determinar riscos;- Estabelecer prioridades e estratégias através da
análise das ocorrências e de outras intervenções bem sucedidas;
- Assegurar treinamento adequado dos profissionais no uso e descarte de instrumentos perfuro-cortantes;
- Modificar práticas que representam risco de exposição a material biológico;
- Avaliar a eficácia dos esforços de prevenção e “devolver” a informação.
DESAFIOSDESAFIOS
COMO SUPERAR ESSES PROBLEMAS E DIFICULDADES?
- Orientar adequadamente os profissionais de saúde: os expostos e os responsáveis pelo atendimento.
- Facilitar o atendimento aos profissionais expostos a material biológico:- descentralização
- Garantir a realização dos testes sorológicos do paciente-fonte.
OBRIGADO