Fotos: Arquivo Sinergia CUT

Destaques desta edição

Greve naEletrobras

Em Furnas... tudo parado portempo indeterminado!

Página 03

CUT Nacional sobnova direçãoArtur Henrique é homenageadono 11º CONCUT

Página 04

www.sinergiaspcut.org.br

Stieec- filiado em 1988Gasistas- filiado em 1989

Sindprudente - filiado em 2005Sindlitoral - filiado em 2006Sindbauru - filiado em 2009

Sindluz AraraquaraSindMococa

Sinergia CUT - filiado em 12/12/99

Sindicato dos T rabalhadores Energéticos do Est ado de SPServiço essencial,Sindicato indispensável

Número 1 14623/07 a 05/08/2012

Capacidade de negociação, disposição de luta e mobilizações garantiram ACTs com avanços naElektro, CPFL, CPFL Jaguariúna, CESP , AES Tietê e CTEEP

Os trabalhadores energéticoscapricharam nesta Campanha Salarial.Em assembleias deliberativas, encami-nharam plano de lutas com mobilizaçõespara fazer com que as empresas deixas-sem a intransigência e negociassem comresponsabilidade.

CESP: mobilização suspensaO que era para ser uma mobilização

por duas horas em protesto contra os pro-blemas da última proposta feita pelaCESP no dia 12 de julho, transformou-se em dia de decisão em assembleiasdeliberativas nos locais de trabalho noúltimo dia 16. Um dos principais proble-mas era a extinção da cláusula de políti-ca de emprego.

A pressão dos trabalhadores levou aCESP a se antecipar à mobilização e aempresa, então, entrou em contato coma direção do Sinergia CUT no final da tar-de da sexta feira (13), com nova propos-ta para as pendências da reunião anteri-or. Ela alterou o teto salarial da cesta bá-sica, o que permitiu a inclusão de maisde 40 trabalhadores, uniformizou o valorde despesa de viagem, manteve a cláu-sula de gerenciamento de pessoal comos atuais 2,5% e se comprometeu a mon-tar um grupo de trabalho para discutirPEA, Risco Iminente e Fundação CESP(Cota de rateio e novo plano).

Mais: pela proposta o aumento real éde 0,55% em comparação com o índicedo Dieese nos salários, e de 1,94% emrelação á FIPE (esse índice é o aplicadohistoricamente pela CESP). Além disso,os valores reajustados para VA e VRatenderam as reivindicações da pautados trabalhadores.

Resultado: os trabalhadores da CESPaprovaram em assembleias realizadas nasemana passada, a proposta de ACT, queprevê entre outros pontos, vigência de umano, reajuste salarial de 6,21%, auxílioalimentação de R$ 535, cesta básica de

Na AES Tietê e na CTEEP...... apesar de não ter

sido necessária a reali-zação de mobilizações

na AES Tietê e naCTEEP, foi precisomuita disposição e ca-

pacidade de negociaçãona mesa para reverter a

posição intransigente dasdireções das empresas.

E, após cinco rodadas, o SinergiaCUT pode tirar da AES Tietê uma pro-posta final que foi levada para a delibe-ração dos trabalhadores na semana pas-sada. E a proposta foi aprovada. Entreoutros itens, o novo acordo prevê 6,55%de reajuste sobre salários e benefíci-os, 5% sobre VA e VR e 21,5% para oVA/13º (passando de R$ 510 para R$620). A vigência do ACT irá até 2014.Nas assembleias, foi deliberada tam-bém a cobrança da taxa negocial de6,55%. O período para protocolo de car-ta de oposição será definido após a as-sinatura do ACT.

CTEEP: os trabalhadores datransmissora aprovaram entre os dias

R$ 165 e ampliação do teto para con-cessão aos salários até R$ 4.646,90. Oauxílio creche será de R$ 454. Sindicatoe empresa continuarão o processo denegociação para adequar o horário de al-moço para os trabalhadores em turnos.

Foi aprovada também a cobrança dataxa negocial em 6,21%. O prazo para oprotocolo da carta de oposição será de01 a 10 de agosto próximo.

Aprovado ACT na Elektro...Também na Elektro os trabalhadores

foram à luta. O principal impasse parafechamento do ACT era a intenção da em-presa em implementar mudanças nas es-calas de diversas áreas. Uma greve es-tava programada para o dia 10 de julho,mas a empresa recuou e apresentou nodia 09 de julho proposta superando osproblemas apresentados.

Para a questão das escalas, a Elektroaceitou a proposta do Sinergia CUT depromover discussão com trabalhaddoresimpactados e propôs a formação de umacomissão específica com representantesdos trabalhadores das áreas, sindicatose empresa, que já foi estabelecida. A pró-xima reunião foi agendada para a terça(24), quando também continuarão as dis-cussões para reabertura do PEA e ou-tras pendências.

Diante da nova proposta, que, alémdessa comissão, contemplava 6,2% dereajuste de salários e demais benefíci-os, 8% no VA/VR e cesta base, o SinergiaCUT suspendeu a greve e realizouassembleias deliberativas de 10 a 12 dejulho. Proposta aprovada por ampla mai-oria dos trabalhadores, que receberão opagamento de salários e benefícios nofinal do mês de julho com correções re-troativas a 1o de junho.

Na ocasião, foi aprovada também acobrança de taxa negocial de 6,2%, so-bre as conquistas do Acordo da Elektroe sobre a antecipação da PLR 2012. O

período para pro-tocolo de cartade oposição àcobrança é de01 a 10 do pró-ximo mês deagosto.

PLR 2012:Sindicato e em-presa assinaramna última sexta(20), o termoaditivo da PLRcom melhorias.Assim, está ga-rantida a antecipação para o final do mêsde julho com valor de R$ 1.500 + 27% daremuneração (Salário Base, ATS e Incor-porações de Acordos Judiciais), manten-do-se 1,5% do Resultado de Serviço. Aconquista foi a cláusula que garante quea empresa colocará mais recursos naPLR, caso haja a contratação de novostrabalhadores em 2012.

... e também na CPFL!A luta foi árdua, mas valeu a pena. Só

na 11ª rodada é que saiu uma propostafinal digna de ser levada para a delibera-ção dos trabalhadores. E as assembleiasque aprovaram o novo ACT ocorreram en-tre os dias 05 e 11 de julho. Foi garantidoreajuste salarial de 6,3% (sendo 5,78%de ICV Dieese e 0,49% de aumento real),reajuste de 7% no Auxílio Refeição, Ali-mentação e no Auxílio Creche, manuten-ção da política de PLR, quadro mínimogarantido, entre outros itens.

A categoria aprovou também o valorde 6,3% para a Taxa Negocial, que incidirá

sobre os salários corrigidos em agosto ena parcela da PLR que será paga em abrilde 2013. O período para protocolo de car-ta de oposição somente será definidoapós a assinatura do Acordo.

Na CPFL Jaguariúna,mobilização resulta em aprovação

Os trabalhadores da CPFL Jaguariúnamantiveram a disposição de luta por trêsmeses, já que a database dessa empre-sa é abril. Nas assembleias realizadasnos dias 10 e 11 de julho, a proposta fi-nal foi aprovada por ampla maioria.

Estão garantidas, entre outras con-quistas, reajuste salarial de 6%, reajus-te médio no VA e VR de 6,90%, de formaque o valor líquido dos 2 benefícios fiqueem R$ 360 e PLR 2012 com valor médiode referência de R$ 3.600. Nasassembleias foi aprovada também a co-brança de taxa negocial de 6%, sobreas conquistas do Acordo. O período paraprotocolo de carta de oposição será defi-nido após a assinatura do Acordo.

CAPRICHAMOS!CAPRICHAMOS!

CPFLJaguariúna:três mesesdepois dadatabase,proposta deACTaprovada! Sófalta assinar!

CPFL: assembleia e mobilização emtodas as localidades.V aleu o capricho!CPFL: assembleia e mobilização em

todas as localidades.V aleu o capricho!

04 e 11 de julho, a última proposta ne-gociada com a empresa. A categoriaconquistou, entre outros pontos, rea-juste de 6% sobre salários, gratifica-ção de férias, ajudante de férias e fun-ção acessória. Auxílio Creche, Vale Re-feição e Cesta básica tiveram um rea-juste de 10%, com 6% de reajuste natabela de participação. Mais: a empre-sa disponibilizará R$ 600.000 para bol-sas de estudos e o montante para PLRa ser distribuído entre os trabalhado-res passa de R$ 10.800 milhões paraR$ 11.500 milhões. Nas assembleiasdeliberativas, além da proposta, os tra-balhadores aprovaram a cobrança dataxa negocial de 6%. O prazo para aentrega da carta de oposiçãoao desconto vai de 01 a 10de agosto.

Aposentados 4819:Vale lembrar que o reajus-te de 6% é também apli-cado aos aposentadoscomplementados da Lei4819. Agora só falta assinaro ACT!

Sinergia CUT - Página 2

Candidatos conquistam liminar na Justiça

A Justiça reconheceu, no dia 19 dejunho, o direito de inscrição de sete can-didatos apoiados pelo Sinergia CUT noprocesso eleitoral para a escolha de re-presentantes dos Participantes Ativos,Coligados e Autopatrocinados nos Con-selhos Deliberativo e Fiscal da Funda-ção CESP.

A eleição estava prevista para ocorrerentre os dias 21 e 23 de maio, mas opresidente do Conselho Deliberativo daFundação CESP, arbitrariamente suspen-deu o processo eleitoral, alegando irre-gularidades nas inscrições. Passou porcima, inclusive, das decisões da Comis-são Eleitoral que havia homologado a ins-crição de 18 das 19 chapas inscritas.

Candidatos apoiados pelo Sinergia CUT tem direito de inscreverem-se no processo eleitoral

Publicação de responsabilidade do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Energia Eétrica de Campinas e do Sindicato dos Energéticos do Estado de São Paulo.Sede: Rua Doutor Quirino, 1511 - Centro - Campinas,SP - CEP: 13015-082. Fones: Campinas (19)3739-4600 / 0800-171611; São Paulo (11) 5571-6175; Sind Gasist a (11) 3313-5299;

Bauru (14)3234-8445; Ilha Solteira (18)3742-2828; Presidente Prudente (18) 3903-5035; Ribeirão Preto (16)3626-8676 Rio Claro (19)3524-3712; Baixada Santist a (13)3222-6466; São José do R.Preto (17) 3215-1188 ; Vale do Paraíba (12)3622-4245;

SindLitoral (13)3422-1940; SindPrudente (18)3222-1986; SindLuz Araraquara (16) 3332-2074Diretor de C omunicação : Claudinei Ceccato

Redação e diagramação : Cecília Gomes (Mtb 42799), Débora Piloni (MTb 25172) e Elias Aredes Jr. (MTb 26850) Fotografia : Roberto Claro lustração : Ubiratan Dantas

E-mail: imprensa@sinergiaspcut.org.br Tiragem: 12 mil exemplaresEXPEDIENTE

Sindicato participa de audiência sobrerevisão tarifária da Elektro

O Sinergia CUT participou, no dia 28de junho passado, da audiência públicapromovida pela Aneel para discutir a Re-visão Tarifária Periódica da Elektro, apre-sentando contribuições e propostas queenglobam 11 tópicos importantes para aredefinição dos valores das tarifas.

A revisão tarifária tem o objetivo deobter o equilíbrio das tarifas com basena remuneração dos investimentos dasempresas e a cobertura de despesasefetivamente reconhecidas pela Aneel.

Nesta revisão, a redução tarifária é de6,2% em média, beneficiando mais osgrandes consumidores industriais (-17,76%) do que os residenciais (- 7,78%).

Problema antigoEste será o terceiro ciclo de Revisão

Tarifária Periódica. Desde asprivatizações ocorridas na década de 90,o Sinergia CUT tem participado com in-tervenções no processo regulatório pro-movido pela Aneel. Mais uma vez, foiapresentada a crítica à metodologia ado-tada pela Agência, que considera os tra-balhadores apenas como um dado dedespesa e não como um ator social. “Emmomento algum a Aneel considera a hi-

Eleição Fundação CESP

O presidente afirmou que havia base-ado-se em parecer jurídico para suspen-der o processo eleitoral e indeferir as ins-crições das chapas.

O Sindicato entrou com pedido deliminar para que as inscrições fossemconsideradas, uma vez que o ConselhoDeliberativo havia deferido participação dealgumas chapas e indeferido outras queestavam na mesma situação. Ou seja:dois pesos e duas medidas, prejudican-do os candidatos apoiados pelo SinergiaCUT. A Juíza do da 12a Vara do Trabalhode Campinas Érica Escarassatte legiti-mou a reclamação interposta pelo Sindi-cato e autorizou a inscrição dos sete can-didatos envolvidos no processo.

25/07: Divulgação das chapas elegíveis

26/07 a 02/09: Campanha Eleitoral

03/09: Início da votação às 9h

05/09: Encerramento da votação às 17h

10/09: Apuração dos votos

11/09: Divulgação do resultado final da

eleição

26/09: Posse dos membros eleitos dos

Conselhos Deliberativo e Fiscal

CALENDÁRIO PREVISTO PELACOMISSÃO ELEITORAL

pótese de ouvir a categoriaeletricitária e, menos ainda, de co-nhecer seus processos de negocia-ção coletiva, seu cotidiano nas rela-ções com as empresas, visando,dessa maneira, garantir que ametodologia aplicada considere as-pectos importantes do dia-a-dia des-se trabalhador no que se refere, prin-cipalmente, à jornada e aos proces-sos de trabalho, acidentes,terceirização, precarização, assédiomoral, dentre outros”, afirma o SinergiaCUT.

MudançasEste terceiro ciclo caracteriza-se

como transitório, com dificuldades aindamaiores em termos de assimetria de in-formações, dados e comparativos. Poroutro lado, na avaliação do Sindicato,essa nova metodologia deixa mais explí-citos os ganhos de produtividade das em-presas, mascarados pelo método anteri-or.

O Sinergia CUT alerta a Aneel sobreas análises positivas apontadas nos ba-lanços econômico-financeiros da Elektro.Houve a primarização de alguns serviços,

o que é um aspecto bastante positivo,porém à custa da demissão de trabalha-dores mais experientes e contratação deoutros com salário inferior.

Os elevados índices de acidentestambém estão registrados no documen-to que o Sinergia CUT entrega à Agên-cia.

“A Aneel não se posiciona em rela-ção a obrigatoriedade no cumprimento daNR10 tanto para o quadro próprio quantopara os terceirizados. Não estabelecemetodologia que dê conta de abrangerum dos itens mais importantes para aclasse trabalhadora e sociedade, que éa vida.”, denuncia o relatório do SinergiaCUT.

Demóstenes Torres (ex-DEM) cassado por 56 senadores

Aneel define em - 9,33% índice derevisão tarifária da EletropauloA Aneel aprovou no início de julho o

índice final do terceiro ciclo de revisãotarifária da Eletropaulo, com efeito mé-dio negativo de 9,33%. O índice seráaplicado de forma diferenciada por clas-se de consumo. As classes de consu-mos de alta tensão (indústria e gran-des estabelecimentos) tiveram aprova-dos índices que variam entre 10,51%(negativo) a 0,07% (positivo). Já os con-sumidores de baixa tensão, incluindoos consumidores de baixa renda, tive-ram um índice de revisão no terceirociclo de 9,41% (negativo). A direção daAneel explica que o efeito retroativo dosíndices dessa revisão serão sentidospelos consumidores somente nos rea-justes que vão ocorrer a partir de 2013.

Na CPFL Piratininga e na EDP ,propost as de Revisão T arifária

vão para Audiência PúblicaA proposta de revisão tarifária perió-

dica da CPFL Piratininga prevêreposicionamento tarifário de -3,40%,com efeito médio sobre as tarifas doconsumidor de -8,18%. Para a EDPBandeirante, o reposicionamento su-gerido é de -2,69%, com impactode médio de -3,55% sobre as tarifasfinais. Os índices preliminares foramapresentados pela diretoria da Aneel.O período para contribuições à audi-ência da Piratininga foi aberto dia 12passado e vai até 16 de agosto, comsessão presencial prevista para o dia16 de agosto, em Sorocaba. No casoda EDP Bandeirante, o período paramanifestações será de 12 de julho a17 de agosto, com reunião pública pre-vista para o dia 15 de agosto, em SãoJosé dos Campos.Governo Federal desonera Folha

de Pagamento...O governo federal acionou toda sua

base de deputados para aprovar asMedidas Provisórias (MPs) do PlanoBrasil Maior, que preveem até R$ 20 bi-lhões em incentivos ao setor produtivo etentam segurar o aumento da econo-mia em pelo menos 2,5% este ano. Nanoite do último dia 16 foi aprovada naCâmara a MP 563, que traz benefícioscomo desoneração de produtos e nafolha de pagamento para os setores dehotéis, móveis, autopeças, naval, aéreoe de empresas de call center e chips.

... mas, continua sem resp ostapara a isenção de IR da PLR

A proposta da CUT para a isençãodo imposto de renda da PLR dos tra-balhadores foi entregue ao governo em2011, mas a negociação não avança.A reivindicação é que a equipe econô-mica do governo da presidenta Dilmatrate a pauta dos trabalhadores com amesma prioridade e grau de urgênciacom que toma medidas na áreamacroeconômica. Isso porque, a isen-ção de IR na PLR vai colocar mais di-nheiro no bolso dos trabalhadores e,portanto, contribuir para que a econo-mia brasileira se mantenha robusta. Ouseja, é uma medida com potencial parase somar a outras medidas que o go-verno vem tomando para incentivar omercado interno, como a desoneraçãoda folha de pagamento e redução dastaxas de juros.

Roberto Claro

Sinergia CUT - Página 3

CS 2012

Diante da proposta de apenas 5,1%trabalhadores das empresas do SistemaEletrobras, entre elas Furnas,deflagraram no último dia 16 a greve portempo indeterminado e, até o fechamen-to desta edição, dia 19, o movimento ain-da continuava.

A greve faz parte do plano de luta e foiaprovado em assembleias deliberativasocorridas em todas as 14 empresas daHolding: Eletrobras, Eletronorte, Eletrosul,

Greve no Sistema Eletrobras!Trabalhadores de Furnas, da base do Sinergia CUT , integram

o movimento grevista por tempo indeterminado por um ACT digno

Eletronuclear, Chesf, Furnas, Cgtee,Cepisa, Ceal, Ceron, Amazonas Energia,Boavista Energia e Eletroacre.

Reivindicação é por 10,73%Vale lembrar que no dia 11, ocorreu a

quarta rodada negociação entre a dire-ção do Sistema Eletrobras e sindicatos,mas sem nenhum avanço. A proposta re-pete o que o governo federal tem ofereci-do como reajuste salarial: 5,1%, muitoabaixo dos 10,73% reivindicados pelacategoria. Não há o que esperar… é mo-mento de ação, união, garra e GREVE!Por um acordo digno e justo!

A disposição de luta dos trabalha-dores da Comgas e a capacidade denegociação do Sindicato renderamavanços na nona rodada ocorrida entrea empresa e o Sinergia CUT no dia 12passado, mesma data em que estavammarcadas mobilizações e assembleiasnos locais de trabalho para a aprova-ção de um Plano de Luta.

Na ocasião, a direção da Comgasapresentou uma proposta final comavanços no benefÍcio de VA, PLR, VRHora Extra, além de outros itens, bem

Na Comgas, proposta avançou!como carta de intenções garantindo be-nefícios praticados fora do ACT. Des-sa forma, o Sindicato aguarda o enviopela empresa do texto da proposta fi-nal para levá-la para a deliberação dostrabalhadores em assembleias.

Confira os principais itens da pro-posta final:

√ √ √ √ √ Vigência do Acordo 2 anos√ √ √ √ √ Reajuste no salário e benefícios:

6,2%√ √ √ √ √ Reajuste no VR: 10%√ √ √ √ √ Reajuste no VA: 10%

√ √ √ √ √ Reajuste na PLR: 10%√ √ √ √ √ Adiantamento da PLR: 2.456√ √ √ √ √ Extensão de benefícios para rela-

ções homoafetivas√ √ √ √ √ Acrescentar + 10 bolsas de estu-

dos para os Portadores de necessida-des Especiais

√ √ √ √ √ VR Hora Extra: pagar em forma decrédito no cartão

√ √ √ √ √ Período de aplicação da política deemprego: junho a maio

√ √ √ √ √ Carta de intenções de garantia dosbenefícios praticados fora do ACT

No último dia 13 de julho, houve ne-gociação entre a direção do Rede Ener-gia e o Sinergia CUT sobre a PPR. Apósidas e vindas, a proposta final foi a se-guinte:

√ √ √ √ √ Valor de adiantamento: R$ 1.400 aser pago no dia 30 de agosto

√ √ √ √ √ Forma de distribuição para 2012: 80%de forma fixa e 20% de forma variável

√ √ √ √ √ Forma de distribuição para 2013: 75%de forma fixa e 25% de forma variável. Acontratação de 2013 prevê o pagamentono dia 15 de outubro (igualando a todas

Rede Energia: acordo para a antecipação da PPRas empresas que compõem o Gru-po Rede com exceção da Rede SulSudeste e Tocantins recebem o adi-antamento em novembro)

√ √ √ √ √ PPR de venda: não prevê a dis-cussão

√ √ √ √ √ Garantia de uma remuneraçãopara trabalhadores cuja remunera-ção seja superior ao valor decontratação da PPR: a empresa com-promete-se a avaliar até outubro a possi-bilidade de:

• Atendentes de agência: a empresa

Carlos Fábio

avaliará até o mês de outubro, opagamento de 75% do valor dacontratação.

• A empresa e o Sindicato rea-lizarão acompanhamento mensaldas metas contratadas.

√ √ √ √ √ O valor final de contratação serádebatido com a empresa, em ja-neiro de 2013, após o fechamento

das metas de 2012O Sinergia CUT realiza assembleias

informativas na base para expor a pro-posta da empresa.

Trabalhadores da Água Paulist a/Gaia aprovam proposta finalOs trabalhadores da empresa

Água Paulista/Gaia participaram deassembleias na semana passada eaprovaram a proposta final de AcordoColetivo, que garante reajuste comaumento real nos salários, benefícios(8,21%) e no piso salarial (14%). Valeobservar que a empresa, por decisãounilateral, já aplicou o reajuste aostrabalhadores.

SIMPI: proposta aprovada!Reajuste salarial total de 8%,

reajuste do piso salarial de 14% e noVR de 10%. Esses são alguns dosprincipais itens da proposta negociadaentre o Sinergia CUT e o SIMPI(Sindicato da Micro e PequenaIndústria do Estado de São Paulo) eque foi aprovada pelos trabalhadores.Vale ressaltar que, além doeconômico, o SIMPI aceitou a inclusãode cláusulas sociais na ConvençãoColetiva. Valeu!

Negociação na IE PinheirosNa segunda rodada de

negociação, realizada no último dia 11,a empresa apresentou uma propostaque ficou bem aquém da reivindicaçãodos trabalhadores e, por isso, foirejeitada. Além do índice de reajusteproposto (5,1%) o Sindicato nãoconcordou com a proposta deimplementação do banco horas ereivindicou outros itens da pauta . Novarodada foi agendada para o dia 19 dejulho, após fechamento desta edição.Acompanhe a notícia no sitewww.sinergiaspcut.org.br

Nova direção do Sindlitoral...Tomou posse, no dia 30 de junho,

a nova direção do Sindlitoral, entidadesindical que faz parte do projetoSinergia CUT e atua no Litoral Sul doestado de São Paulo. A eleiçãoaconteceu em março passado e 70%dos votos válidos foi para a chapa dasituação, declarada vencedora. Opresidente reeleito é Elias Perrotti daSilva. A direção do Sinergia CUTparabeniza os empossados e deseja atodos uma gestão com muita energiapara a luta.

... e no Sindgasista também!Eleita no dia 14 de fevereiro

passado, a nova direção doSindgasista, Sindicato que compõe oSinergia CUT, tem mandato para otriênio 2012-2015. A entidade darácontinuidade ao trabalho que vemsendo realizado pela atual gestão.Acerimônia aconteceu no ClubePiratininga, localizado na AlamedaBarros, 376, Santa Cecília, entre umcoquetel e um jantar. Toda a direçãodo Sinergia CUT deseja aoSindgasista uma gestão de muita luta,energia e vitórias!

Eleito novo RepresentanteSindical na CESP

No dia 13 de julho, ostrabalhadores da CESP da Usina deJupiá, da base do Sinergia CUTelegeram seu Representante Sindicalpor local de trabalho. Esta foi a quartaetapa do processo eleitoral que oSinergia CUT realizou. Nilton Arantesde Souza foi eleito por aclamação. Ocompanheiro atualmente ocupa o cargode Auxiliar Administrativo II e conta coma experiência profissional de 28 anos.Agora, ele tem também ocompromisso de lutar com oscompanheiros e representá-los dianteda empresa no dia-a-dia, além decolher e repassar ao Sindicato asreivindicações e sugestões dostrabalhadores. Bom gestão, Nilton!

Sinergia CUT e Biolins realizaramquatro rodadas de negociação parachegar a uma proposta final, que se-ria levada aos trabalhadores para de-liberação até o último dia 20 (apósfechamento desta edição), emassembleias nos locais de trabalho.

Se aprovada, a categoria terá ACTcom vigência de três anos, reajustesalarial de 6,37% e VA e VR reajus-tados em 9,09%, passando de R$110 para R$ 120. Além dos itens eco-

Trabalhadores da Biolinsdeliberam proposta

nômicos, a proposta prevê avançosnas cláusulas sociais, como porexemplo, o reconhecimento de decontrato de união civil entre pessoasdo mesmo sexo para inclusão nosbenefícios de assistência médica eodontológica.

Após 120 dias da assinatura doACT, empresa e Sindicato devemreavaliar melhoria no valor da PLR,inclusive com contratação de metase estipulação de metas.

Na 2ª rodada de negociação reali-zada no dia 27 de junho com a empresaIzzi, houve avanço na proposta com oaumento real de 2,12% e a manuten-ção dos itens negociados na reuniãoanterior. Segundo os representantes daempresa esta seria a última proposta.Diante dos avanços, que também inclu-em as cláusulas sociais como a licen-ça maternidade e adoção, o SinergiaCUT encaminhou a proposta para a de-liberação no último dia 17. Aprovada!

O novo ACT√ √ √ √ √ Reajuste: 7,5% (5,38% ICV-Dieese

+ 2,12% AR)√ √ √ √ √ Piso Salarial: Eletricista – de R$

Izzi: trabalhadores aprovamproposta final

1.047,45 para R$ 1.170√ √ √ √ √ Auxiliar de Eletricista – de R$ 916,22

para R$ 980√ √ √ √ √ Vigência: 3 anos√ √ √ √ √ Licença: concede licença adoção

180 dias, maternidade 150 dias e pater-nidade 07 dias

√ √ √ √ √ PCS: empresa se compromete aapresentar proposta em 90 dias apósassinatura do ACT

√ √ √ √ √ Aposentadoria: concede estabilida-de de aposentadoria de 36 meses paraos trabalhadores que estão na empresahá mais de 3 anos

√ √ √ √ √ Inclui as seguintes cláusulas dapauta: Diálogo Social e Meio Ambiente.

Database maio:uma campanha

caprichada!Com exceção de Furnas, que ainda

não finalizou o ACT deste ano, os tra-balhadores das demais empresasdatabase maio aprovaram as propostasde ACT 2012, encerrando desta formaas negociações do período. Com isso,estão fechados e com garantias de di-reitos aos trabalhadores, os Acordos Co-letivos da Ferro Ligas, Sindinstalação,CERT, Salto do Lobo, B. Tobace, Ceroc,Cemirim, Izzi, Simpi e Água Paulista/Gaia. Valeu caprichar na luta!

Sinergia CUT - Última página

www.sinergiaspcut.org.br Serviço essencial, Sindicato indispensável

Plano de Luta para combater oretrocesso e ampliar conquistas!

11o CONCUT marca história com importantes deliberações como a paridade de gêneros nas direções executivas estaduaise nacional. Mais de 2 mil delegados elegeram nova direção. Combatividade continua com agenda de luta

Conforme esperado, a “Chapa 1 –Somos Fortes, Somos CUT” foi esco-lhida pela ampla maioria dos mais de 2mil delegados que participaram do 11ºCongresso Nacional da Central Únicados Trabalhadores (CONCUT). A novadireção representa a renovação de maisde 30% do quadro à frente da entidade.

Pela primeira vez, um bancário ocu-pará a presidência da maior central sin-dical do Brasil, representando 38% dostrabalhadores do país, e a quinta maiordo mundo. Em 2013, a CUT completa30 anos.

Nascido na capital paulista,VagnerFreitas ocupou a direção do Sindicatodos Bancários de São Paulo, Osascoe Região e também foi presidente daConfederação Nacional dos Trabalha-dores do Ramo Financeiro (Contraf).

O ex-presidente, o energético ArturHenrique, assume agora a SecretariaAdjunta de Relações Internacionais.

Plano de LutaO 11º Congresso CONCUT, que reu-

niu mais de 2.300 delegados e delega-das, além de 140 dirigentes sindicaisinternacionais de 40 países, encerrounesta sexta-feira (13) num clima decongraçamento e combate, aprovandoum sólido plano de lutas para enfrentaros impactos negativos da crise queafunda as economias dos países capi-talistas centrais.

O espírito de mobilização e com-bate manifestado ao longo dos cincodias de debates ganhou corpo no pla-no, que centra fogo no protagonismoda classe trabalhadora no campo e nacidade, na defesa do mercado interno,na geração de emprego, na distribui-ção de renda, na valorização dos servi-dores e dos serviços públicos, pela re-

CONCUT

dução da jornada de trabalho sem re-dução de salário, fim do fatorprevidenciário, contrato coletivo nacio-nal de trabalho da construção civil, de-mocratização da comunicação, reformaagrária e por mais recursos para a agri-cultura familiar.

Nas intervenções das liderançasdos mais diferentes ramos, uma só de-terminação: a de afirmar coletivamen-te, com suas Confederações, Federa-ções e mais de três mil Sindicatos umprojeto nacional de desenvolvimentoque se contraponha à lógica parasitá-ria e excludente do sistema financeiro.

Mobilizações nas ruas Incluída no Plano de Lutas, a agen-

da de mobilizações imediatas da CUTpara o próximo período, que congregaa Jornada Nacional de Lutas, começano dia 18 de julho com a marcha dos/as servidores/as federais da CUT comapoio e sustentação da Central.

Já em agosto, no dia 15, A CUT re-alizará uma grande Marcha levando àsruas a Plataforma pelo fim do fatorprevidenciário, contra desoneração pa-tronal, a rotatividade e precarização,pela ratificação da convenção 158, re-dução da jornada e outras bandeiras deluta heterogêneas que envolvem todoconjunto da classe trabalhadora.

Congregam também a Jornada deLutas, a participação da Central na Mar-cha dos Rurais pela Reforma Agráriacontra o latifúndio e o agronegóciomarcada para agosto, apoio à MarchaNacional da Educação, em Brasília, queocorrerá no mês de setembro, e, apoioàs campanhas salariais unificadas dasdiversas categorias do segundo semes-tre contra o discurso do arrocho, bus-cando ampliar as conquistas.

No momento maistenso e emocionantedo 11º CONCUT, osdelegados e delega-das aprovaram na ma-nhã do dia 12, a pari-dade entre homens emulheres nas instân-cias de direção.

A partir das próxi-mas eleições, previs-tas para 2015, tantoa direção Executivanacional quanto asestaduais da CUT de-verão reservar ao menos 50% de car-gos para cada gênero.

A conquista ocorre 19 anos após aCentral aprovar a destinação de 30%das vagas para cada gênero, na 6ª Ple-nária, em 1993. Em 2008, durante a12ª Plenária Nacional da CUT, a defi-nição passa a integrar o estatuto daentidade.

No início da noite do último dia 12, oplenário do 11º CONCUT aprovou resolu-ção sobre o modelo energético brasilei-ro, em que defende, entre outras propos-tas, a queda das tarifas de energia elétri-ca através da renovação das concessõesdas empresas do setor cujos contratosvencem a partir de 2015.

A CUT e sua Federação Nacional dosUrbanitários defendem que, em lugar deabrir novas rodadas de privatização des-sas empresas, o governo deve renovar ocontrato com as concessionárias que jáas operam – a maior parte dessas con-cessões está em mãos da estatalEletrobrás, e outra, de companhias pri-vadas.

Mais que renovar as concessões – oque por si só já impede novasprivatizações –, as entidades defendemque essa iniciativa seja necessariamen-te acompanhada de uma revisão doscontratos atuais, para que as tarifas atu-almente cobradas dos consumidoressejam reduzidas.

Essa redução, pela proposta das duasentidades, podem acontecer a partir daretirada do percentual hoje cobrado porinvestimentos antigos já amortizados e

Redução das tarifas comcontrole social

pelo fim de taxas que caducaram, comoaquela que visa estimular a chegada daeletricidade a todas as regiões. A FNUentende que, após programas como oLuz para Todos, a universalização doserviço está muito próxima de ser atingi-da e, por isso, a taxa não se justificamais. O fim da cobrança do ICMS sobrea energia é outra das formas de reduçãoda tarifa.

A revisão do contratos entre conces-sionárias e o governo deve contemplartambém medidas que garantam direitostrabalhistas, como a extinção dasterceirizações nas atividades-fim (casodos eletricistas, por exemplo), assimcomo incluir na gestão do sistema elétri-co o conceito de controle social.

A resolução aprovada pelo 11ºCONCUT trata do sistema energéticobrasileiro como um todo, englobando nãosó o setor elétrico, mas também petró-leo, gás, água e saneamento.

Os princípios da resolução são o con-trole estatal sobre o setor, a destinaçãode seus lucros para políticas e progra-mas sociais, garantia de emprego decen-te em toda a cadeia produtiva, e a parti-cipação social na gestão do sistema.

CUT terá paridade nasinstâncias de direção

Fotos: R

oberto Claro

O presidenteeleito, V agner

Freitas, discursaapós cerimônia

de posse. Obancário assumea presidência da

maior CentralSindical do Brasil

Sinergia CUTpresente e atuante

no 11º CONCUT:

compromisso com a

luta e os anseios

dos trabalhadores

A noite do dia 12 foi marcada por muita emoção ehomenagens ao companheiro Artur

A noite do dia 12 foi marcada por muita emoção ehomenagens ao companheiro Artur

A esmagadora maioria ergueu seuscrachás e disse sim à ampliação daparticipação das mulheres nas instân-cias de poder da CUT.

Como não poderia deixar de ser,aos gritos de Central Única das Tra-balhadoras, elas demonstraram quecada vez mais, o movimento sindicalreconhece que tem dois gêneros.