ser ou não ser um holograma - casa das ciências · os hologramas foi utilizado um sistema ótico....

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Ser ou não ser um holograma David Ferreira 1 , Filipa Costa 1 , Gonçalo Mónica 1 , João Beltrão 1 , Leonor Pinheiro 1 , Luís Afonso 1 , Alexandre Cabral 2 1 Espaço Física das Coisas e Escola Secundária José Gomes Ferreira, Lisboa 2 Laboratório de Ótica, Lasers e Sistemas, Departamento de Física, FCUL Objetivo Mostrar a diferença entre projeções de luz como o “Pepper’s Ghost” e hologramas. Introdução Um holograma é um padrão de interferência impresso numa placa de, por exemplo, halogeneto de prata através de dois feixes laser, o feixe objeto e o feixe de referência, que são separados num prisma a partir de um feixe inicial. O feixe de referência deve incidir diretamente na placa holográfica enquanto que o feixe objeto deve refletir no objeto a holografar e só depois incidir na placa. O ângulo a que o feixe de referência incide na placa é importante pois é nesse mesmo ângulo que é possível visualizar o holograma criado. Método Construíram-se vários objectos para serem holografados. Preparou-se a mesa ótica e as diferentes soluções: pré-sensibilizadora, branqueadora e reveladora. Para construir os hologramas foi utilizado um sistema ótico. Foram também construídos vários sistemas de visualização de projeção de vídeo; nestes sistemas a imagem é projetada num prisma invertido com as paredes constituídas por uma fina placa de acríllico. Resultados Obtiveram-se vários hologramas. As imagens obtidas pelo sistema de projeção de vídeo são imagens virtuais contruídas no espaço que criam a sensação de serem “hologramas” tridimensionais. Conclusão Na sociedade moderna a imagem tem uma grande força e as que são produzidas por projecção de vídeo têm grande divulgação junto das massas e são normalmente apresentadas como hologramas. De facto são fenómenos óticos diferentes; os hologramas estão associados à interferência da luz enquanto que as projeções de vídeo estão associadas à reflexão da luz.

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Ser ou não ser um holograma

David Ferreira1, Filipa Costa1, Gonçalo Mónica1, João Beltrão1,

Leonor Pinheiro1, Luís Afonso1, Alexandre Cabral2

1Espaço Física das Coisas e Escola Secundária José Gomes Ferreira, Lisboa2Laboratório de Ótica, Lasers e Sistemas, Departamento de Física, FCUL

ObjetivoMostrar a diferença entre projeções de luz como o “Pepper’s Ghost” e hologramas.

IntroduçãoUm holograma é um padrão de interferência impresso numa placa de, por exemplo, halogeneto de prata através de dois feixes laser, o feixe objeto e o feixe de referência, que são separados num prisma a partir de um feixe inicial. O feixe de referência deve incidir diretamente na placa holográfi ca enquanto que o feixe objeto deve refl etir no objeto a holografar e só depois incidir na placa. O ângulo a que o feixe de referência incide na placa é importante pois é nesse mesmo ângulo que é possível visualizar o holograma criado.

MétodoConstruíram-se vários objectos para serem holografados. Preparou-se a mesa ótica e as diferentes soluções: pré-sensibilizadora, branqueadora e reveladora. Para construir os hologramas foi utilizado um sistema ótico. Foram também construídos vários sistemas de visualização de projeção de vídeo; nestes sistemas a imagem é projetada num prisma invertido com as paredes constituídas por uma fi na placa de acríllico.

ResultadosObtiveram-se vários hologramas. As imagens obtidas pelo sistema de projeção de vídeo são imagens virtuais contruídas no espaço que criam a sensação de serem “hologramas” tridimensionais.

ConclusãoNa sociedade moderna a imagem tem uma grande força e as que são produzidas por projecção de vídeo têm grande divulgação junto das massas e são normalmente apresentadas como hologramas. De facto são fenómenos óticos diferentes; os hologramas estão associados à interferência da luz enquanto que as projeções de vídeo estão associadas à refl exão da luz.