teoria da matrix universo holográfico · 2018. 6. 26. · 6) a energia preenchendo todo o espaço,...

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Teoria da Matrix Universo Holográfico Do que somos feitos Rafael Moroni Chamorro da Silva

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  • Teoria da MatrixUniverso Holográfico

    Do que somos feitos

    Rafael Moroni Chamorro da Silva

  • Capítulo 1

    O universo é uma grande rede de energia

    Se considerarmos que luz é energia, e energia sendo uma forma de matéria, então nossa mente consciente que é feita também de energia é uma forma de matéria.

    Somos um feixe de ENERGIA em movimento. Einstein disse que existe uma relação entre matéria e energia pela formula E=MC2 (energia é igual a massa de um corpo quando acelerado ao quadrado da velocidade da luz). Eletricidade é uma energia, mas não deixa de ser uma forma da matéria, embora ela não seja visível ao olho nu.

    Existem sim diferente formas de matérias como, por exemplo, a matéria de nosso mundo físico e as matérias de outras dimensões, que não são visíveis aos nossos olhos, exceto aqueles que conseguem enxergar o mundo além de nossa dimensão. O nosso universo percebido e o universo verdadeiro que pode existir além do nosso aparato sensorial normal, como disse exceto aqueles que vêem além disso.Neste ponto, nós identificamos o seguinte:1) Quando examinada de perto, descobre-se que a matéria é formada de energia.2) Nós temos uma experiência sensorial limitada sobre matéria e energia, uma vez que a estamos utilizando para a visão de enormes agregados destes fenômenos. Nós podemos não estar vendo do que eles realmente são feitos.3) Matéria não pode ser localizada precisamente no espaço e pode ser demonstrada a possibilidade de existir em qualquer lugar, ou em todos os lugares, uma vez que ela viaja a velocidades muito elevadas.4) Se matéria é energia e viajam como ondas, estas ondas podem interagir e formar padrões de interferência.5) Energia, preenchendo todo o universo, que de repente, instantaneamente, "colapsa" para formar uma partícula.

  • Agora se nós combinarmos as condições 4 e 5 somos levados a seguir a incrível postulação:

    6) A Energia preenchendo todo o espaço, por necessidade, forma padrões de interferência, e fora desta condição completamente difusa, a matéria é instantaneamente formada.

    Nós acabamos de descrever a criação de um holograma.

    Nós podemos considerar agora o seguinte modelo: o universo opera holograficamente. A energia interage através de interferências construtivas e destrutivas, para formar hologramas que são percebidos como matéria. Exatamente como os hologramas óticos ao qual fazemos nos dão a aparência de imagens tridimensionais não-existentes, a energia operando num nível mais básico de, talvez, densidade muito mais alta, forma hologramas que nós percebemos como objetos verdadeiros. Eles aparentam ser reais quando vistos como um agregado de nódulos infinitesimais de um padrão de interferência de onda estacionário.

    No sentido de discutir se é verdade que a matéria é um holograma, certas perguntas devem ser feitas para que possam entender o que estou lhes mostrando:

    1) Como padrões de interferência de onda estacionária são formados, propagados ou se manifestam?2) Se a informação é armazenada onipresente mente através do sistema, de onde vêm toda essa energia?3) O holograma armazena todas as perspectivas do sistema, isto é, neste caso, ele abarca todas as dimensões de espaço/tempo (como falei existem muitas dimensões que não podemos ver)?

    Para recapitular resumidamente, ondas estacionárias ocorrem quando uma frente de onda toma uma aparência estacionária, enquanto a energia continua a passar através do sistema, com cada onda sucessiva tomando o lugar da anterior. Ondas estacionárias são geradas na reconstrução do

  • holograma (ou na visualização do objeto verdadeiro, no caso da matéria) uma vez que, como o holograma continua a ser iluminado por certo período de tempo, a mesma frente de onda continua a ser formada.

    A energia vem da mesma força que criou o Big Bang. Inúmeras crenças, ideologias, religiões e filosofias afirmam haver um Deus ou Deuses que criaram o universo. Existe um processador que literalmente faz tudo oscilar. Na verdade como mostrarei mais em breve não houve princípio, pois como o nada viria do nada? Pensem nisso. Como um lugar vazio sem existência alguma criaria um universo? Não há princípio, e obviamente não há fim para o universo. A matéria não pode ser destruída e sim transformada. Por isso o universo é uma grande energia em transformações ou mutações como afirma a filosofia chinesa I Ching.

    Com o número total de átomos no universo envolvido, a soma de energia gerada pode ser espantosa! E "quanto maior o número de osciladores dentro de um sistema, mais estável ele será, e mais difícil é perturbá-lo".

    É impossível ver a luz. Tudo o que pode ser sentido são os efeitos da luz no nosso ambiente. A luz em si é invisível; nós observamos apenas frentes de onda refletidas ou moduladas transformadas pelas limitadas propriedades óticas dos nossos olhos. Nós podemos esperar dificuldades similares com esta nova radiação coerente, com a desvantagem acumulada de termos um aparato sensorial incapaz de processar seus efeitos diretamente. Neste caso, poderíamos nos encontrar um passo a mais distante da verificação direta da sua existência. Nós podemos assumir que este é o caso, como seria razoável também esperar que esta energia tivesse que dar conta de todas as manifestações de espaço e tempo quadridimensionais, e, portanto ter que operar fora deles em uma quinta dimensão ou superior.

    Nós descreveremos como a informação de uma dimensão que escapa à detecção através dos nossos sentidos

  • ou instrumentos pode influenciar até mesmo a forma do universo que nós percebemos. Para um exemplo, vamos imaginar o seguinte cenário: Nós começamos com um "mar" de energia coerente com uma freqüência extremamente alta, que nós somos incapazes de perceber diretamente. A isto acrescentamos outro mar de energia que é ligeiramente fora de fase em relação ao primeiro. Podemos esperar que o seguinte aconteça:

    1) Interferências irão ocorrer separadamente dentro de cada "mar", formando nodos e antinodos.2) Em relação um com o outro, os dois mares fora de fase irão gerar freqüências de "pulsação" (ou batimento) com períodos mais baixos que os originais. Uma freqüência de pulsação é uma onda secundária ilusória formada pela diferença entre duas ondas primárias.3) Estas freqüências mais baixas poderão cair dentro do alcance do nosso universo perceptível. Agora, se isto é tudo que nós podemos ver, essas ondas ilusórias construiriam tudo que nós chamamos de realidade.

    Capítulo 2

    Tudo é feito a partir de duas míni partículas

    Muitas religiões, seitas e filosofias afirmam que os espíritos, que eu considero energias conscientes, vivem nessas dimensões que estão além de nossa percepção.

    Mas qual a origem de toda essa energia que compõem o universo? Como funciona um holograma?

    A partir de um raio de luz coerente (laser) incide sobre um espelho que separa o raio em dois, coloca-se um objeto à frente incide-se sobre o objeto um dos raios em interferência com o outro, ao plano que esse padrão de interferência pega

  • o objeto inteiro.Atrás se coloca uma chapa, conhecida como chapa

    holográfica onde irá gravar a imagem que é o padrão de interferência, a saber: os dois raios com a interferência banhado do objeto.

    Olhando-se para a chapa vê-se um monte de linhas aleatórias, mas quando novamente incide-se a luz laser sobre a chapa holográfica tem-se o objeto cheio, inteiro no ar, tridimensionalmente.

    O mais interessante é que quando se quebra uma parte da chapa, incide-se o raio sobre ela tem-se o objeto inteiro, mas perde-se algumas peculiaridades, mas o objeto aparece inteiro, ou seja, a parte contem o todo.

    Este é o principio holográfico, se o universo é holográfico, num grão de areia podemos ter a essência de todo o universo, podemos ter todo o universo, é só saber olhar a chapa.

    Um probleminha para os cientistas: se isso tudo é realmente real (e parece que é mesmo) quem esta atrás da fonte de luz? Quem é a luz que cria a realidade conhecida?

    Deve ser realmente uma fonte de energia inesgotável e inimaginável, uma energia que trabalha como um processador de computador.

    Agora vejamos o texto que tirei da revista Super Interessante:

    “Qualquer coisa pode ser um processador. Jogue uma moeda para o alto e você terá um tipo de informação cara ou coroa que poderá ser traduzida de infinitas formas: ganhar ou não ganhar, sim ou não, zero ou um, existir ou não existir. Cada opção é igual ao tipo mínimo de informação utilizada pelos computadores os bits e, ao modificá-la, podemos dizer que a moeda está processando dados.

    Agora imagine o movimento de cada átomo que existe no Universo. Ele também se desloca no espaço, oscila entre

  • um número de estados possíveis e, dessa forma, funciona como um processador. Tudo o que existe no Universo segue essa lógica. Você e a revista à sua frente, só por existirem, por evoluírem com o tempo, estão processando informação. O universo é, na verdade, um enorme computador.

    O físico John Archibald Wheeler, criador do termo buraco negro, pesquisou idéias como essas ao longo dos anos 80 e concluiu que, em um nível ainda mais básico do que quarks, múons e as menores partículas que conhecemos, a matéria era composta de bits. Cada partícula, cada campo de força e até mesmo o espaço-tempo derivam suas funções, seu sentido e sua existência de escolhas binárias, de bits. O que chamamos de realidade surge em última análise de questões como sim/não, afirmou Wheeler em uma palestra feita em 1989. É como se, em um determinado nível, a matéria se tornasse tão pequena que tudo o que sobra é a informação.

    A teoria deu origem à ciência da física digital, que possui uma maneira bem peculiar de descrever os fenômenos. Quando, por exemplo, um átomo de oxigênio se junta a dois de hidrogênio para formar água, é como se cada um usasse as questões do tipo sim/não para avaliar todos os possíveis ângulos entre eles até optar pelo mais adequado. No final, a impressão é que os átomos fizeram uma simulação dos processos físicos. Se tudo for mesmo feito de bits, o Universo poderá ser uma enorme simulação (ou holograma), muitas vezes mais potente que a Matrix (filme feito em 1999). É preciso um enorme poder computacional para rodar todos esses processos, o que inspira os cientistas a construir computadores quânticos capazes de aproveitar grande parte dessa potência.

    Uma questão que surge então é que tipo de programa o Universo estaria rodando. É possível que o software de todas as coisas seja simples, com talvez não mais de quatro instruções repetidas muitas vezes. Quem afirma é Stephen Wolfram, um físico que completou seu doutorado aos 20 anos,

  • criou aos 27 o bem-sucedido software Mathematica e se tornou milionário. Dedicou então os 15 últimos anos para desenvolver sua teoria, divulgada no ano passado.

    A idéia é simples: faça uma linha de quadrados e pinte um deles de preto. Desenhe outra igual embaixo e, na hora de colorir, invente regras simples, como deixar pretos somente os espaços que tiverem outra célula escura na diagonal superior. Repita a operação milhares de vezes. Dependendo do caso, é possível construir imagens de enorme complexidade com apenas três ou quatro regras.

    O Universo poderia funcionar da mesma forma, com regras simples elaboradas no início dos tempos, repetidas até gerar todas as coisas que conhecemos. Assim como a figura aqui atrás, seríamos apenas padrões interagindo com complexidade. Apesar de ter causado um grande alvoroço, grande parte da comunidade científica não está convencida de que a regra de Wolfram seja universal. Portanto, um programa de código binário que simulasse todo o nosso Universo com certeza precisaria de um enorme processador. Resta saber se necessitaria de um software sofisticado.”

    O interessante é que o I Ching, um livro sagrado dos chineses afirma coisas semelhantes:O I Ching pode ser explicado pelo fenômeno conhecido como pós-modernismo. O contato entre os fenômenos sagrados do Oriente e do Ocidente começou no século 16, quando missionários jesuítas começaram a viajar à Ásia para catequizar os "pagãos". Pouco a pouco, notícias fragmentadas sobre as estranhas maravilhas da cultura chinesa começaram a pingar no nosso lado do planeta.

    O primeiro grande cientista europeu a se interessar pela civilização da China foi um cortesão, diplomata e acadêmico alemão do século 17: Gottfried Wilhelm Leibniz (1642-1727). Numa época em que a maioria dos ocidentais nem sabia onde ficava a China, Leibniz tinha uma fonte privilegiada de informações sobre o país - era amigo de um

  • jesuíta francês chamado Joachim Bouvet. Em uma das cartas que enviou a Leibniz de Pequim, por volta de 1699, Bouvet falou de certo livro antiqüíssimo, que segundo os chineses continha a chave para o conhecimento de todas as coisas. Essa era a idéia típica da ciência do século 17: que havia uma chave, uma teoria que explicaria todo o funcionamento do mundo. Em anexo, o jesuíta presenteou o amigo com uma cópia dos 64 hexagramas de Fu Hsi, arranjados na seqüência de Shao Yong.

    "Quando viu os símbolos do I Ching, Leibniz ficou quase alucinado, pois sempre havia sonhado com uma ciência que abarcasse todo o Universo", conta o sinólogo Spoviero. Leibniztratou de procurar ligações entre o I Ching e suas próprias investigações científicas. E não é que encontrou? Alguns anos antes, Leibniz havia inventado o sistema binário - aquele que utiliza apenas combinações variáveis de dois dígitos, 0 e 1, para representar todos os números. Sem esse sistema, a civilização digital de hoje em dia não existiria (o que mostra o quanto a teoria do filme Matrix e do livro I Ching têm em comum). Após examinar os signos enviados por Bouvet, Leibniz se convenceu de que os 64 hexagramas, na verdade, eram uma primitiva tabela binária. Basta substituir as linhas inteiras pelo dígito 1, e as quebradas pelo 0 - e, em vez de grupos geométricos, surge uma seqüência de números binários com 6 dígitos. Kun torna-se 000000 - o equivalente binário ao número 0 -; Chien, no fim da tabela, vira 111111 - ou seja, 63. Um rudimento neolítico de ciência da computação.

    Pode ser só coincidência matemática - assim como as complicadíssimas semelhanças entre os 64 hexagramas e as 64 possíveis combinações de proteínas do código genético, deslindadas pelo alemão Martin Schonberger em The I Ching and the Genetic Code, de 1973 ("O I Ching e o Código Genético", sem tradução no Brasil). Também há coincidência entre o I Ching e a física quântica, que estuda o comportamento da matéria na escala microscópica, ou seja, os átomos e seus pedacinhos - prótons, nêutrons, elétrons.

  • Até o começo do século 19, a ciência ocidental era dominada pela doutrina da física "mecanicista": a matéria era vista como algo morto, imutável. Toda mudança que ocorria no mundo seria resultado de leis criadas por Deus, impostas de cima para baixo, exteriores ao próprio Universo. No século 19, surgiu a idéia de que o mundo sofre um progresso linear, idéia que acabou celebrizada na Teoria da Seleção Natural de Darwin.

    No início do século 20, com os estudos de cientistas como Albert Einstein, James Maxwell e Niels Bohr, a coisa ficou ainda mais parecida com o I Ching. As novas teorias pintaram um Universo parecido com o proposto pelos místicos chineses. Os físicos do século 20 descobriram que as partículas que compõem a matéria estão em perpétua transformação: prótons se convertem em elétrons que se convertem em nêutrons, e assim por diante. O Universo não é algo estático, mas uma massa de energia em constante transformação, uma teia de processos infinitos e dinâmicos - ou mutações. E mais: o fluxo de metamorfoses que domina o mundo subatômico e forma tudo o que existe é regido pela dança de opostos. Os elétrons de carga negativa giram em torno dos núcleos de carga positiva, formando o átomo e o Universo.

    Niels Bohr (1885-1962), um dos pais da física quântica, sabia das semelhanças entre sua ciência e certo livro antigo da China. Tanto que, após uma viagem ao Oriente em 1937, incluiu no brasão de armas de sua família o tai chi - aquela esfera metade escura, metade clara, símbolo da interação entre yin e yang. "Lendo o I Ching, ele se inspirou para elaborar muitos conceitos fundamentais da física quântica", escreve o biólogo molecular Johnson Fa Yan em O DNA e o I Ching. Bohr ajudou a derrubar a noção de que as leis que regem o Cosmos são independentes da matéria - em vez disso, hoje se acredita que essas leis emanam da própria energia em mutação que forma o mundo. Idéia que pode ser resumida no seguinte lema: "As leis naturais não são forças

  • externas às coisas, mas representam a harmonia e o movimento inerente às próprias coisas". Note bem: essa frase não saiu de um livro de física. É um trecho do I Ching.

    Para a Igreja americana Mórmon, fundada por Joseph Smith que disse ter visto uma energia consciente (o Anjo Moroni) que lhe instruiu a fundar a sua nova religião. Sim, para os Mórmons tudo no universo é feito por duas míni partículas, que seriam a inteligência e o elemento. A base de todas as partículas dos átomos são compostas por esses dois blocos.

    Eles afirmam que a inteligência é o ingrediente que age, é assumido que os elementos são inertes, “simplesmente enchimento”. Contudo, esses ínfimos pontos da matéria primordial são capacitadas para receber Inteligência.

    Capítulo 3

    Para os mórmons o que é inteligência?

    É algo que não tem princípio, seria uma energia considerada o eu, ou a consciência, a luz que dá vida as partículas. Segundo os mórmons, uma pessoa é feita de um corpo físico, que eles admitem assim como no espiritismo, que mesmo sendo físico é espírito ou energia (espírito é matéria); um corpo espiritual (que é mais refinado), que os espíritas chamam de perispírito, e por último acreditam na inteligência, que é a nossa consciência, o nosso eu que nunca foi criado e nem pode se-lo, a luz que dá vida ao enchimento (matéria).

    “Há uma eternidade de matéria, e é toda atuada e cheia com uma porção de consciências (inteligências). Segundo os mórmons a matéria é para existir; não pode ser aniquilada. A Eternidade não tem fronteiras e é cheia com matéria; e Não há coisa como espaço vazio. E a matéria está capacitada para receber inteligência, a matéria pode ser organizada e tornada

  • inteligente, e a possuir mais inteligência, e continuar a crescer em inteligência. A matéria organizada pode ser feita como animais, vegetais, em seres inteligentes capacitados para receber inteligência. A inteligência é a força vivificante da criação - animada ou inanimada – a rocha e a árvore e a besta e o homem, tem graus ascendentes de inteligência. “

    Eles afirmam que assim como existe a luz física (deste mundo mortal) existe também a luz espiritual. A matéria espiritual também tem semelhante composição química, com átomos e moléculas, pois tudo indica que o mundo físico em que vivemos é uma cópia menos refinada de algo que já foi criado em forma espiritual.

    Sabemos que a matéria nunca foi criada, mas sim organizada e entendo que nunca pode ser destruída, mas transformada (Lavoisier). Mesmo numa fissão nuclear onde os nêutrons perfuram o núcleo do átomo, liberando energia e causando uma reação em cadeia e finalmente uma explosão. Mesmo nesta explosão a matéria não é destruída e sim transformada em energia.

    Como mostrei antes, nada vem do nada, não há princípio. Imagine um anel e o compare à mente do homem: a parte imortal, porque não tem princípio. Suponham que o cortemos em dois; então ele passa a ter um princípio e um fim; mas se os unirmos de novo ele volta a ser um círculo eterno. O mesmo acontece com a consciência do homem. Se ele tivesse um princípio, teria um fim. E nem poderia ter tido um princípio, pois como a matéria surgiria do nada? Não é verdade que nada vem do nada? Todos os homens tolos, instruídos e sábios desde o princípio da existência humana na Terra que dizem que o espírito do homem teve um princípio provam que ele deve ter um fim; e se essa doutrina é verdadeira, então a doutrina da aniquilação também seria verdadeira. Mas se isso é verdade, podemos proclamar com destemor do alto dos telhados que nenhum ser teve de maneira alguma o poder para criar a essência do homem. O

  • próprio Deus, ou a energia que transforma e da vida ao universo, não poderia criar a si mesmo.

    Isso são só mais evidências de que nossa consciência, nossa parte mais importante não foi criada e nem feita, mas adquiriu novos atributos com a reorganização das coisas, ou transformação, ou mutação como é dito no I Ching.

    O universo é formado por corpos que emitem luz e corpos que recebem luz; para produzir luz é necessário que exista energia;

    A energia que vêm do grande processador que dá vida e luz a todas as coisas no universo, sim a luz do holograma, é um elemento básico grosseiramente falando é a sua matéria prima. Essas consciências que os mórmons admitem existir é a essência da partícula onda.

    Capítulo 4

    O que é partícula-onda?

    A explicação científica é essa:

    Desde Newton, a polêmica sobre o caráter ondulatório ou corpuscular da radiação foi continuamente mantida, até que por volta de 1905 Einstein apresentou uma teoria estabelecendo os limites de validade de um e outro comportamento. Em suma, na segunda década deste século não havia razão para duvidar do caráter dualístico da radiação: ora ondulatório, ora corpuscular. Sob o ponto de vista moderno, depois de tudo que sabemos, parece natural imaginar que essa dualidade também seja verdadeira para a matéria. Todavia, o conhecimento científico da época não permitia essa generalização.

    Como se sabe, depoisde Planck, Einstein e Rutherford, Bohr elaborou seu

    modelo para explicar as linhas espectrais observadas desde o

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  • final do século XIX. Ocorre que no seu modelo, Bohr foi obrigado a impor determinadas restrições ao movimento do elétron em torno do núcleo. Para de Broglie, tais restrições eram mais do que sintomas para a necessidade de uma nova concepção do comportamento da natureza. Segundo ele, a natureza essencialmente descontínua da quantização, expressa pelo surgimento de números quânticos inteiros, apresentava um estranho contraste com a natureza contínua dos movimentos suportados pela dinâmica newtoniana e mesmo pela dinâmica einsteiniana. Portanto, seria necessário uma nova mecânica onde as idéias quânticas ocupassem um lugar de base, e não fossem acessoriamente postuladas, como na antiga teoria quântica.

    Um aspecto que chamou a atenção de Broglie, foi o fato de que as regras de quantização envolviam números inteiros. Ora, sabia-se, desde muito tempo, que os números inteiros eram fundamentais em todos os ramos da física onde fenômenos ondulatórios estavam presentes: elasticidade, acústica e ótica. Eles são necessários para explicar a existência de

    ondas estacionárias, de interferência e de ressonância. Seria, portanto, permitido pensar que a interpretação das condições de quantização conduziriam à introdução de um aspecto ondulatório no comportamento dos elétrons atômicos. Dever-se-ia fazer um esforço para atribuir ao elétron, e mais geralmente a todos os corpúsculos, uma natureza dualística análoga àquela do fóton, para dotá-los de um aspecto ondulatório e de um aspecto corpuscular interligados pelo quantum de ação (a constante de Planck).Para chegar à sua relação fundamental, de Broglie considerou a questão mais simples possível, isto é, um corpúsculo em movimento retilíneo uniforme, com energia e momentum conhecidos. Como se pode ver em qualquer livro de física moderna, na proposta de Broglie o comprimento de onda da onda associada a um corpúsculo de momentum p é dado

  • por De Broglie demonstrou que a velocidade da onda

    associada é dada por onde é a velocidade do corpúsculo.

    Agora, dado o comprimento de onda dessa onda, qual será sua freqüência, ?Como se sabe,

    Portanto, o comprimento de onda da onda associada a um corpúsculo é o quociente entre seu momentum e a constante de Planck, enquanto a freqüência é o quociente entre sua energia e a constante de Planck.

    Com isso vemos que a matéria se comporta como energia (onda), que atravessa o sistema em constantes ondas, formando aquilo que vemos.

    Outras questões reforçavam o sentimento de Broglie na direção da dualidade partícula-onda. Até àquela época, o elétron não tinha manifestado qualquer propriedade ondulatória, de modo que atribuir ao elétron estas propriedades, sem evidência experimental, poderia parecer uma fantasia de valor científico duvidoso. Todavia, de Broglie percebeu que a introdução do caráter ondulatório no comportamento de corpúsculos materiais já poderia ter sido feita no final do século passado, uma vez que a teoria de Jacobi permitia à dinâmica clássica agrupar as trajetórias possíveis de um ponto material, em determinado espaço, de

  • tal modo que as trajetórias de um mesmo grupo sejam similares à propagação de uma onda, no sentido da ótica geométrica.

    Esse paralelismo, formalmente apresentado no capítulo 9 do livro de Goldstein, conduz à seguinte conclusão: o princípio da mínima ação em mecânica é inteiramente equivalente ao princípio de Fermat na ótica geométrica. É interessante notar que, considerando-se a relação E = h e a relação de de Broglie, pode-se chegar, a partir da teoria de Hamilton-Jacobi, à equação de Schrödinger. Portanto, a ótica geométrica está para a ótica física, assim como a mecânica clássica está para a mecânica ondulatória. A mecânica clássica é aplicável quando o comprimento de onda é muito pequeno (comparado às dimensões espaciais da situação física).

    Nesse sentido, cabem as seguintes questões: Por que Hamilton não deduziu a equação de Schrödinger?

    Por que de Broglie não deduziu essa mesma equação, uma vez que tinha em mãos toda a ferramenta matemática?Para a primeira questão podemos imaginar que a resposta esteja ligada ao fato de que ele não conhecia a teoria de Lord Rayleigh, desenvolvida bem depois da época de Hamilton, que permite calcular a velocidade de grupo de um pacote de ondas. Já para a segunda questão não temos uma boa indicação de resposta. Teria havido pouco tempo? Como se sabe, foi Schrödinger, dois anos mais tarde quem deu o passo seguinte no estabelecimento de uma teoria ondulatória para o átomo.

    Para concluir, é importante destacar que as relações de Broglie foram experimentalmente confirmadas por Davisson e Germer, em 1927, nos laboratórios da Bell. Em relação a essa comprovação experimental, existem duas curiosidades interessantes:

    Entre 1921 e 1923, Davisson & Kunsman haviam observado a difração de elétrons, mas não reconheceram

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  • como tal!Em 1925, ao tomar conhecimento do trabalho de

    Broglie, o jovem físico Elsasser explicou esses resultados como devido à difração de elétrons. Quando ele mostrou seus resultados a Einstein, este respondeu: "Jovem, você está sentado numa mina de ouro". Em 1927 Elsasser publicou suas conclusões, depois da descoberta de Davisson & Germer!

    Resumindo, a matéria é uma forma de energia, que se comporta semelhante a luz, um partícula-onda. O que dá vida a essas partículas, ou melhor, o que dá vida ao universo holográfico, e que faz funcionar e manter as ondas (ou partículas) oscilando, é o grande processador ao qual os mórmons chamam de estrela Kolob. A luz que dá vida a todos os corpos do universo, que são elementos (os blocos que recebem a ação), é a inteligência ou luz que vêm de um processador central. Mas onde fica essa grande estrela ou processador.

    Muitas religiões tem filosofias parecidas acerca disso.

    Somos energias conscientes com um corpo físico que também é uma forma de energia, demonstrações de que o espírito ou energia consciente existe é uma evidência em casas espíritas, espiritualistas, pentecostais, existem também muitas evidências no estado de quase morte, sem falar nas inúmeras pessoas que viram anjos (como os mórmons) e espíritos (como os espíritas). Saber o que é certo ou perigoso é questão da fé de cada um na sua religião ou filosofia de vida e muitos nem temem essas coisas por simplesmente não acreditarem, mas que não podem negar que o universo é uma grande rede de energia em constante mutação, pois a ciência moderna prova isso.

    Os mórmons dizem que o espírito também é matéria, porém mais fina e pura que os elementos ou a matéria mortal.

  • O espiritismo afirma que somos espíritos. Isso de fato está de acordo com meu pensamento de que se espírito é matéria, toda matéria é um espírito. Somos feixes de energia em movimento.

    O estado mortal e probatório, isto é, assim que as filosofias terrenas explicam nossa existência nesse mundo.

    A Bíblia afirma que esse estado é um privilégio que veio das conseqüências de nossas escolhas enquanto éramos energias conscientes em outra dimensão, a dimensão dos espíritos.

    Embora sérios eruditos Bíblicos reconheçam que uma crença na pré-existência do homem era uma doutrina genuína Judaica e dos primitivos Cristãos, somente vestígios destes ensinamentos são atualmente encontrados em nossa Bíblia moderna. É possível que porque esta doutrina era tão amplamente aceita como genuína até o Concílio de Constantinopla, escritores do Antigo e Novo Testamento bem como primitivos Teólogos da Igreja confirmaram sua veracidade e aceitação por leitores posteriores.

    Primitivos exemplos de pressuposição escriturística da pré-existência do homem são encontrados em Jó, Provérbios, Jeremias, e Eclesiastes. Jó 15:7 refere-se a pré-existência de Adão, que foi “criado antes dos montes”e uma alusão aos espíritos pré-existentes é encontrada em Jó 38:4-7 quando os “filhos de Deus bradavam de júbilo?” na criação da terra. Salomão declara que ele “foi constituído desde a eternidade” e foi “criado” mesmo antes do Senhor ter “feito a terra”. Ele também proclama que quando o Senhor “preparou os céus, ele estava lá, através Dele, como um criado por Ele: e ele era diariamente seu deleito, regozijando sempre diante dele. (Veja Provérbios 8 e Jeremias 1:15) similarmente fala da pré-existência do profeta a quem Deus “conhecia” antes de ser formado no útero de sua mãe. Não somente ele era conhecido, mas ele foi “santificado” e “ordenado um profeta às nações” como Cristo foi semelhantemente ordenado a ser o

  • Salvador na pré-existência. O pregador de Eclesiastes da mesma maneira afirma que na morte “o espírito retorna a Deus que o deu.” Fonte: Michael Hickenbotham .

    “A nossa consciência ou nosso pensamento, ou melhor, a luz da verdade não foi criada nem feita nem verdadeiramente pode sê-lo."

    Se entendermos que o termo inteligência conforme aplicado neste contexto refere-se ao elemento-espírito (consciência) que existia antes de termos nosso perispírito, percebemos claramente que as inteligências sempre existiram, são eternas.

    Segundo a igreja Mórmon "Toda verdade é independente para agir por si mesma, como também toda inteligência; caso contrário não há existência."

    Vemos aqui o princípio eterno do arbítrio moral do homem. Mesmo antes de existirmos nesta vida, e mesmo antes de sermos gerados espiritualmente por nosso Pai Celeste, já éramos livres para agir por nós mesmos, não nos resumindo a seres que apenas recebem a ação.

    Elementos-espíritos que não receberam a luz ou que não viveram segundo as leis que regiam seu estado não puderam ser gerados espiritualmente por Deus. Aqueles gerados espiritualmente por Deus, mas que não foram obedientes, obtiveram uma condenação, tornaram-se demônios, E aqueles que foram obedientes na vida passada mas tornaram-se perversos nesta vida, também serão condenados, não eternamente, mas por algum tempo serão anjos de Satanás. Assim prega o mormonismo.

    Capítulo 5

    A Criação do Universo

    O Livro de Urânia é uma obra literária, composta por 197 documentos escritos originalmente em Inglês, traduzido recentemente para mais idiomas e que serve como base

  • ideológica de alguns movimentos religiosos e filosóficos.Nas suas páginas, o livro refere ter sido compilado por um corpo de seres supra-humanos das mais diversas ordens, o texto fornece uma surpreendente perspectiva das origens, história e destino humanos, constituindo para os seus leitores assíduos uma nova revelação para a humanidade.A identidade dos autores materiais do livro é desconhecida e nunca foi reclamada, existindo por este motivo muitas teorias a respeito da sua edição e autenticidade. O próprio livro refere que é assim para que nenhum humano possa ser proclamado "profeta" ou admirado de alguma forma por tal obra literária.

    Embora seja uma fonte de inspiração e conhecimento para muitos líderes religiosos e instituições estabelecidas, religiosas ou não, não surgiu, até hoje, religião formal de seus ensinamentos. Grupos de estudo, fundações, sociedades, continuam surgindo, pois o livro é uma inspiração a debates para todos aqueles que tomam conhecimento de seu conteúdo. O próprio livro aconselha à não formação de uma religião instituída, referindo que esta deve ser pessoal.

    Neste livro, O Livro de Urantia, no Documento 42, está escrito:

    “A fundação do universo é material, no sentido em que a energia é a base de toda a existência; e a energia pura é controlada pelo Pai Universal. A força, a energia, é a coisa que permanece como um monumento perpétuo, demonstrando e provando a existência e a presença do Absoluto Universal. Essa imensa corrente de energia, que provém das Presenças do Paraíso, nunca faltou, nunca falhou; nunca houve nenhuma interrupção na sustentação infinita.

    A manipulação da energia do universo dá-se sempre de acordo com a vontade pessoal e com os mandatos plenamente sábios do Pai Universal. Esse controle pessoal do poder manifestado, e da energia circulante, é modificado pelos atos coordenados e pelas decisões do Filho Eterno, bem como pelos propósitos unidos do Filho e do Pai (Jesus Cristo e O Pai Celestial), executados pelo Agente Conjunto. Esses

  • seres divinos atuam pessoalmente, e como indivíduos; e, funcionam, também, na pessoa e nos poderes de um número quase ilimitado de subordinados, cada um diferentemente expressivo do propósito eterno e divino no universo dos universos, mas essas modificações, ou transmutações funcionais e provisionais do poder divino, de nenhum modo reduzem a verdade da afirmação de que toda a energia-força está sob o controle último de um Deus pessoal, residente no centro de todas as coisas.”

    No documento 14, também revela que a morada de Deus está no centro de todas as coisas:

    “O universo divino perfeito ocupa o centro de toda a criação; é o núcleo eterno em redor do qual giram as vastas criações do tempo e do espaço.”

    Como se iniciou o universo?

    Não há início, as energias conscientes ou Deus, criaram um novo universo para si, dos elementos e inteligências que já existiam.

    Em Gênesis na Bíblia lemos: E disse Deus: haja luz. E houve luz. Viu Deus que a luz era boa; e fez separação entre a luz e as trevas. E Deus chamou à luz dia, e às trevas noite. E foi a tarde e a manhã, o dia primeiro. (Gênesis, Capítulo1)

    A ciência que a muitos anos estuda o universo, explica que o universo foi criado a partir do Big Bang. Na verdade houve uma grande explosão ou uma grande luz que deu origem ao universo depois do mandamento de Deus: “haja luz.”

    Cada galáxia teve seu início através de uma explosão central em seu núcleo que criava cada novo universo. Ou seja uma singularidade.

    O centro da Via Láctea, é conhecido como Spore, ou Kolob, um buraco branco, que é o oposto do buraco negro.

    Analisado as características de um buraco negro, se propõem que quando um deles se forma, um Big Bang corre

  • em seu centro, o que cria um novo universo que se expande em outras dimensões fora do universo original. A energia gerada por esse evento, que iria se espalhar pelo novo universo seria considerada como um tipo “cosmológico” de buraco branco, e diferente das propostas convencionais, seriam impossível de se localizar esse buraco no novo universo, e seu horizonte de eventos seria identificado como o próprio horizonte cosmológico desse universo.

    Então toda galáxia teve início através de uma singularidade, ou seja, quando um buraco negro se forma, é criado um Big Bang que irá originar um buraco branco, ao qual, esse buraco branco irá criar toda a galáxia, além de todo um universo que se adentra no buraco branco.

    Os buracos brancos e negros, que criaram as galáxias seriam a primeira criação da inteligência que criou nosso Universo. O Big Bang deu origem a todas essas galáxias e através da luz que emitia, deu vida ao universo. Essa inteligência que criou tudo é conhecida como o nosso Deus, o Olho que Tudo Vê, o Grande Arquiteto de nosso universo, ou em outras denominações como Alá, ou até mesmo os Deuses.

    No livro Espaço-Tempo e Além (de Bob Toben e Fred Alan Wolf) vemos que o que chamamos de "matéria" nada mais é do que luz capturada gravitacionalmente. Se pudéssemos olhar uma cadeira em nível subatômico veríamos que ela não é sólida, mas sim uma fantástica interação de anéis de luz, vibrando e rodopiando no turbulento mar do espaço. Mas como isso ocorre?

    A explicação decorre da famosa equação de Einstein: E=Mc², que iguala a energia E, à matéria M, multiplicando esta, duas vezes, pela velocidade da luz. Quando um elétron colide com sua "cópia" de antimatéria (toda matéria que conhecemos possui uma duplicata de antimatéria, com polaridade inversa, mas não podemos vê-la nem percebê-la, a não ser nas equações e experimentos científicos) - o pósitron - o resultado é a criação de duas partículas de luz, chamadas fótons.

  • Mas, como pode a luz ser aprisionada? Pela gravidade. Se o campo gravitacional for suficientemente intenso, ele dobra a luz. Quanto mais intenso o campo gravitacional, mas a luz se curva. Se for muito forte mesmo, ela faz uma circunferência. E o campo gravitacional mais forte que conhecemos são os denominados buracos-negros. A luz captura a si própria num colapso gravitacional, formando um anel vibratório de luz, que acaba por se transformar num mini-buraco-negro quântico de 1/1 (+17 zeros) centímetros. Nos buracos-negros a matéria (inclusive a luz) é capturada pela forte gravidade para dentro desse vórtice. Na singularidade que se forma dentro do buraco-negro não há tempo nem espaço, mas os cientistas acreditam que há uma saída da matéria sugada, o "outro lado" do buraco-negro, que é denominado de "buraco-branco", “que é a luz consciente que cria o universo holográfico”, repelindo a matéria sugada pelo buraco negro, isto é, criando energia para dar vida as outras estrelas da galáxia.

    Segundo a teoria, se fosse possível mover-se mais depressa que a luz, entraríamos no buraco-negro e seríamos instantaneamente catapultados pra fora do buraco-branco, num ponto que poderia estar situado a bilhões de anos-luz de distância ou mesmo em universos paralelos. Tais caminhos são conhecidos pelos cientistas como buracos-de-minhoca, e os ufólogos acreditam que seria essa a forma com que os OVNIS vencem as grandes distâncias.

    Segundo a teoria da intercomunicabilidade, todas as coisas no microcosmo estariam interligadas por meio desses "buracos", que se materializam e desmaterializam sem cessar. É como dizia o Mestre Hermes Trismegisto, deidificado pelos Gregos com o nome de Hermes, e pelos egípcios pelo nome de Thoth, título que significa três vezes grande, foi o Mestre dos Mestres, a milhares de anos atrás, e deixou seu ensinamento sob a forma dos preceitos herméticos, uma coleção de máximas e axiomas que podem ser encontrados formando o núcleo das mais diversas religiões: "O que está

  • em cima é como o que está embaixo, e o que está embaixo é como o que está em cima."

    Veríamos então que o macrocosmo também está interligado (e com ele TUDO e TODOS). Ou seja um holograma.

    Com a possibilidade do buraco-branco ser a passagem da matéria de um outro universo paralelo para o nosso, os cientistas como Martin Kruskal especulam que a antimatéria seria a matéria "normal" do Universo Paralelo, que seria um duplo nosso, mas com tudo invertido. Assim, o que pra nós é futuro, lá é passado, e vice-versa. Então a anti-matéria seria a matéria num fluxo de tempo invertido! Vejamos novamente o que Hermes Trismegisto tem a nos dizer: "Tudo é Duplo; tudo tem pólos; tudo tem o seu oposto; o igual e o desigual são a mesma coisa; os opostos são idênticos em natureza, mas diferentes em grau." Não é assim que o I Ching prega?

    Segundo o físico John Wheeler, a espuma quântica seria composta por míni-buracos-negros e míni-buracos brancos, (corpos elementares e corpos que dão vida, ou seja, elemento e inteligência/luz) e considerando que toda a matéria é composta de espuma quântica, tudo é indefinido, tudo é luz em movimento, aprisionada gravitacionalmente como bolhas de sabão. Como dizia Hermes, há alguns milhares de anos: "Nada está parado; tudo se move; tudo vibra."

    Ainda no livro Espaço-Tempo e Além, vemos que nenhum objeto apresenta contorno definido. E mais: tecnicamente falando, uma cadeira (por exemplo) não existe até que você a perceba. Isso é possível porque os átomos não possuem contornos bem-definidos, e só começam a apresentar contornos quando efetuamos experimentos sofisticados que, efetivamente, destroem a cadeira. Se pudéssemos imaginar, só por um momento, que a cadeira existe sem nós, seus contornos tornar-se-iam indistintos. Mas sua "flocosidade" só ficaria evidente após um tempo muito longo. Mas com UM átomo a coisa é bem diferente. É algo tão minúsculo que um bilionésimo de bilionésimo de segundo

  • basta pra ele difundir-se na indistinção. É o que chamamos de princípio da incerteza: Esse principio diz que é impossível você conhecer, simultaneamente, a posição e a trajetória de um objeto em movimento. Se você determina um desses atributos, com excelente precisão, será sempre as expensas do outro. Por isso, mesmo que você faça uma observação tão boa quanto possível, o mundo será, sempre, um pouco incerto. O átomo continuará indistinto até que você "chegue perto" dele e o observe. Por isso se diz que o Universo Físico não existe sem nosso pensamento sobre ele. E o primeiro a dizer isso foi Hermes, logo no primeiro princípio Hermético: "O TODO é mente; o Universo é Mental." Como um grande holograma onde o cérebro é o grande processador, ou a Estrela Kolob.

    Mas, se somos feitos de míni-buracos-negros, o que nos impede de murcharmos, como um saco plástico cujo ar é retirado? A energia de atração/repulsão dos míni-buracos negros e brancos disputando na espuma quântica que forma toda a matéria, e assim cria-se o equilíbrio. Isso acontece em escala microscópica, e passa para escalas maiores, como a atração/repulsão magnética dos átomos, e maiores, como a atração e repulsão dos campos magnéticos sutis das pessoas (e daí temos as afinidades e desavenças instantâneas) e numa escala ainda maior temos a interação dos planetas que se atraem e repelem-se, e numa muito maior vemos a relação do Homem com Deus, que é essa energia circundante e que compartilhamos com todos os outros seres que, sejam eles animados ou inanimados, são VIVOS.

    Num nível mais sutil, podemos perceber os chakras como os míni-buracos-negros/brancos, pois eles tanto podem captar energia de outros planos vibracionais como expeli-la, dependendo apenas da rotação do vórtice. Considerando que praticamente cada poro do seu corpo é um chakra, vemos a correlação da milenar sabedoria hindu com a moderna física quântica. Ao sintonizarmos com Deus, captando com isso as

  • energias do Criador, com o chakra da cabeça (que é o mais apto a receber esse padrão de energia) que são então transformadas (algo como converter de 220v pra 110v) e misturadas ao fluido denso da nossa matéria, tornando-se assim compatível com o padrão vibracional da Terra, potencializadas no chakra cardíaco (aplica-se o comando para a energia, através da INTENÇÃO, ou seja, a mesma energia que cura é a que pode destruir), e que passam então pelos nadis ou meridianos (caminhos energéticos utilizados na acupuntura) dos braços para os chakras das palmas das mãos, que são muito usado por terem uma grande vazão de energia.

    Entrada e saída de energias através de cones que formam vórtices que sugam a energia e a transformam. Não são assim os buracos-negros?

    Capítulo 6

    A Estrela Kolob e o Universo Holográfico

    Desde 1891 até 1953, as publicações da Sociedade Torre de Vigia de Bíblias e Tratados (dos EUA) ensinaram que Jeová Deus residia numa estrela da constelação de Touro. Charles Russell obteve estas ideias de um pastor luterano, Joseph Seiss, o qual, por sua vez, as obteve de um astrónomo e piramidologo, Piazzi Smyth.

    Veja abaixo as declarações da revista A Sentinela que ainda hoje é o canal principal de difusão do Corpo Governante das Testemunhas de Jeová:

    "... a Ciência declara que há um Centro muito mais poderoso, ao redor do qual estes incontáveis milhões de sóis giram, acompanhados por seus planetas e satélites. Este grande Centro parece estar associado com as Plêiades, particularmente com Alcyone, a estrela central desse

  • renomado grupo. Por essa razão, tem se sugerido que Plêiades pode representar a residência de Jeová, o lugar de onde Ele governa o Universo. Este pensamento dá nova força à pergunta que o Todo-poderoso fez ao patriarca Jó: 'És tu que atas as doces influências de Plêiades, ou soltas os laços de Órion? Podes fazer sair as constelações do zodíaco em suas estações?' (Jó 38:31,32) Parece haver menos estrelas no Norte do que em qualquer outra parte dos céus. De modo que o Norte parece ter recebido uma posição muito proeminente... Nas Escrituras, o Norte parece associado bem de perto ao governo de Jeová sobre a terra." (A Torre de Vigia de Sião de 15/6/1915, pág. 185)

    Uns 9 anos depois uma outra revista que também até hoje é companheira da A Sentinela na difusão das "verdades" do Corpo Governante emitia uma opinião semelhante, ainda que Russel já estivesse falecido. Veja o que dizia a atual Desperta!:

    ...a posição de Plêiades ao tempo da conclusão da Grande Pirâmide do Egito, a 'Testemunha de Pedra de Deus', é uma proeminente característica desta construção no centro da terra do Egito. Por essa e outras razões, os Estudantes da Bíblia têm boa razão para crer que na região de Plêiades está localizado o trono de Jeová Deus... Se algum lugar no espaço, dentro de Plêiades, é o trono de Deus, então esse grupo é merecedor de nosso mais reverente estudo." (A Idade de Ouro de 10/9/1924, pág. 793-4)

    Segundo as Testemunhas de Jeová, Deus habita na Constelação das Plêiades (Fonte: Reconciliação, p. 14)

    Os mórmons dizem que ele habita numa estrela chamada Kolob. (Fonte: Abraão 3,3-9)

    Já os Adventistas do Sétimo dia por sua vez, crêem que o lugar para habitação de Deus está na Constelação de Órion (Fonte: Primeiros Escritos, p. 41, 3ª edição, 1988).

    Mas agora vou me aprofundar na estrela Kolob e suas evidências.

    Na verdade a estrela Kolob era vista pelos egípcios

  • como o Olho de Hórus ou o Olho de Rá, e pelos maçons como o Olho Que Tudo Vê. Simboliza Deus em seu trono, assim como as três luzes em forma de triangulo. Simboliza que não há nada que façamos ou que pensamos que Deus não saiba, então antes de fazer ou pensar em maldade, falsidade, ilusão, enganação, lembre-se que Deus sabe de tudo.

    Ao ler o livro, “Uma Breve História do Tempo”, pode-se compreender que a matéria pode se comportar como onda e partícula ao mesmo tempo, a chamada dualidade da partícula-onda, o que nos faz pensar que o universo seja um holograma como é dito na teoria do universo holográfico.

    A física moderna nos leva ao encontro do espírito e de Deus. A física quântica pode constituir uma ponte entre a ciência e o mundo espiritual, pois, segundo ela, pode-se “reduzir” a matéria, de forma subjetiva e no domínio do abstrato, até à consciência – causa da “intelectualidade” da matéria. A consciência transforma as possibilidades da matéria em realidade, transformando as possibilidades quânticas em fatos reais. Essa consciência deve apresentar uma unidade e transcender o tempo, espaço e matéria. Não é algo somente material; na realidade, é a base de todos os seres. A consciência é a luz que dá vida a matéria ou preenchimento.

    Ao vermos o universo como um holograma, como muitos físicos tem estudado, a física quântica pode propor a idéia de uma consciência universal.

    “A consciência estruturada se desfaz sobrevive o sutil, o vital, o não estruturado ou a mônada quântica que imerge no eu quântico. Interrompe-se o processo de colapso de funções de onda.

    O ideal é pensar em termos de campo ou cordas e não com a ontologia das partículas, ou usar o modelo holográfico de Maldacena e Bohm, no Modelo Holográfico, nosso universo é uma projeção de uma ordem profunda, cada partícula tem um mapa do universo inteiro, o tempo e o espaço não são critérios derradeiros (como propõe a Relatividade Geral) e a

  • ontologia da partícula é apenas uma aparência, o que existe é um todo indiviso em movimento. Existe a Mente Universal que tem todas as possibilidades do Universo. EPR, Amigo de Wigner, Escolha de Wheeler, Tunelamento, Salto Quântico, Efeito Zeno e Efeito Frolich comprovam Campo Universal Inteligente. As consciências individuais encontram-se unidas na Consciência Universal ou Campo Universal Inteligente”.

    Amit Goswami disse: “A física quântica é uma ciência física descoberta para explicar a natureza e o comportamento da matéria e da energia na escala de átomos e de partículas subatômicas; mas, agora, acredita-se que se aplique à matéria como um todo”.

    “Agora, eis os pontos cruciais que merecem ser repetidos: apenas experimentamos um objeto quântico quando optamos por uma faceta específica de sua onda de possibilidades (vemos apenas o que está na nossa dimenção); somente, assim, as possibilidades quânticas de um objeto se transformam em um evento real de nossa experiência, e no estado que escolhemos , somos todos um: estamos na consciência-Deus. Nosso exercício de escolha, um evento que os físicos quânticos chamam colapso da onda de probabilidades quânticas, é o exercício, por parte de Deus, do poder de causação descendente.”

    Causação descendente e consciência quântica. Antes de prosseguir com mais informações sobre o

    universo holográfico e sua ligação com a estrela Kolob gostaria, que o leitor entendesse o que é a estrela Kolob. Estrela esta que já causou muita polêmica entre os ufólogos do mundo todo.

    Hipocéfalo conhecido como o Olho de Rá ou o Olho de Hórus

    Abraão aprende acerca do sol, da lua e das estrelas, por meio do Urim e Tumim—O Senhor revela-lhe a natureza

  • eterna dos espíritos—Abraão aprende a respeito da vida pré-mortal, da preordenação, da Criação, da escolha de um Redentor. Aqui está uma escritura mórmon que fala sobre essa estrela:

    1 E EU, Abraão, tinha o Urim e Tumim , que o Senhor meu Deus me dera em Ur dos caldeus;

    2 E vi as estrelas e elas eram muito grandes; e vi que uma delas estava mais perto do trono de Deus; e havia muitas grandes que estavam perto dele;

    3 E o Senhor disse-me: Estas são as que regem; e o nome da grande é Kolob, porque ela está próxima de mim, pois eu sou o Senhor teu Deus; coloquei esta para reger todas as que pertencem à mesma ordem daquela onde te encontras.

    4 E o Senhor disse-me, pelo Urim e Tumim, que Kolob seguia, em suas revoluções, o padrão do Senhor quanto a suas épocas e estações; que uma revolução era um dia para o Senhor, segundo sua maneira de calcular, sendo mil anos conforme o tempo designado para onde te encontras. Esse é o cálculo do tempo do Senhor, de acordo com o cálculo de Kolob.

    5 E o Senhor disse-me: O planeta que é a luz menor, menor que aquele que é para governar o dia e que governa a noite, está acima ou é maior, em questão de cálculo, do que aquele no qual te encontras, porque se move numa ordem mais vagarosa; isto segue a ordem, porque ele fica acima da Terra na qual te encontras; portanto o cálculo de seu tempo não é tão grande no que se refere ao número de seus dias e de meses e de anos.

    6 E o Senhor disse-me: Ora, Abraão, estes dois fatos existem, eis que teus olhos vêem; a ti é dado conhecer o cálculo dos tempos e o tempo estabelecido, sim, o tempo estabelecido da Terra na qual te encontras; e o tempo estabelecido da luz maior, que foi posta para governar o dia, e o tempo estabelecido da luz menor, que foi posta para governar a noite.

  • 7 Ora, o tempo estabelecido da luz menor é um tempo mais longo, quanto ao seu cálculo, do que o cálculo do tempo da Terra na qual te encontras.

    8 E onde esses dois fatos existirem haverá um outro fato acima deles, isto é, haverá outro planeta cujo cálculo de tempo será ainda mais longo;

    9 E assim haverá o cálculo do tempo de um planeta acima de outro, até que te aproximes de Kolob; e Kolob segue o cálculo do tempo do Senhor e Kolob está perto do trono de Deus a fim de governar todos os planetas pertencentes à mesma ordem daquele em que te encontras.

    10 E a ti é dado saber o tempo estabelecido de todas as estrelas que foram postas para dar luz, até que te aproximes do trono de Deus.

    11 Assim eu, Abraão, falei com o Senhor face a face, como um homem fala com outro; e ele falou-me das obras que suas mãos haviam feito;

    12 E ele disse-me: Meu filho, meu filho (e sua mão estava estendida), eis que te mostrarei todas elas. E ele pôs a mão sobre meus olhos e eu vi aquelas coisas que suas mãos haviam feito; e eram muitas. E elas multiplicaram-se ante meus olhos e não consegui ver seu fim.

    13 E ele disse-me: Este é Sineá, que é o sol. E ele disse-me: Kolob, que é estrela. E disse-me: Olea, que é a lua. E ele disse-me: Cocaubeam, que significa estrelas, ou seja, todas as grandes luzes que estavam no firmamento do céu.

    14 E era noite quando o Senhor me disse estas palavras: Multiplicarei a ti e a tua semente depois de ti, como estas: e se puderes contar o número das areias, assim será o número de tuas sementes.

    15 E o Senhor disse-me: Abraão, mostro-te estas coisas antes de ires para o Egito, para que declares todas estas palavras.

    16 Se existirem duas coisas e houver uma acima da outra, haverá coisas maiores acima delas; portanto Kolob é a maior de todas as Cocaubeam que viste, porque é a que está

  • mais próxima de mim.17 Ora, se houver duas coisas, uma acima da outra, e a

    lua estiver acima da Terra, então poderá haver um planeta ou uma estrela acima dela; e nada há que o Senhor teu Deus se proponha a fazer que não faça.”

    Kolob, que significa a primeira criação, a mais próxima do Celeste, ou seja, da morada de Deus. A primeira em governo, a última pertencente ao cálculo de tempo. O cálculo segundo o tempo celestial, tempo celestial esse que significa um dia por côvado. Um dia em Kolob é igual a mil anos, de acordo com o cálculo desta Terra, que é chamada pelos egípcios Ja-o-e.

    Fica perto de Kolob, chamada pelos egípcios Oliblis, que é a seguinte grande criação governante próxima do celeste, que é o lugar onde Deus reside; também possui a chave do poder em relação a outros planetas; como revelado por Deus a Abraão quando oferecia sacrifício sobre um altar que ele construíra ao Senhor.”

    A seguir um resumo do livro: Teorema de Kolob.Deus e seu trono, em Kolob, estão no centro da Via

    Láctea, como já foi dito antes. Kolob que é a primeira de todas as criações de Deus e é a maior (maior em massa) de todas as estrelas, e que "rege todas as estrelas que pertencem à mesma ordem que a base nos quais tu (Abraão) te encontras (terra)". As escrituras também estabelecem que o trono de Deus esteja no "meio [centro] de todas as coisas". O livro “O Teorema de Kolob” propõe que a grande estrela esteja no centro da Via Láctea.

    Ao analisarmos a idéia de que Kolob fica no centro da Via Láctea percebemos que todas as estrelas que estão nos braços da espiral da Via Láctea giram em torno deste buraco branco. Há uma concentração maior de estrelas no centro da Via Láctea, tornando o Centro da Galáxia em volta do buraco negro um lugar de grande concentração de Luz.

    O período de rotação de um buraco branco é de cerca de mil anos. Aliás somente buracos brancos e negros

  • possuem períodos de rotação assim tão elevados. Ao adentrarmos um buraco branco o tempo começa a ir mais devagar até parar por completo, e das escrituras sabemos que no lugar onde Deus habita o tempo para: “Mas habitam na presença de Deus, em um globo semelhante a um mar de vidro e fogo, onde todas as coisas passadas, presentes e futuras manifestam-se para sua glória; e estão continuamente diante do Senhor. “

    Como se pode ver: “O período de rotação do buraco branco da Via Láctea é de cerca de mil anos.” E no trecho do Livro de Abraão disse: “Um dia em Kolob é igual a mil anos, de acordo com o cálculo desta Terra, que é chamada pelos egípcios Ja-o-e.”

    O sol é um mundo celestial, pois recebe a luz de Kolob, que é a primeira criação e esta recebe a luz do Reino Celestial, onde Deus habita. Nós recebemos a luz do Sol, logo há a possibilidade de seres exaltados viverem nessa esfera e outros viverem na lua, em uma dimensão que desconhecemos.

    Agora que já foi explicado o que é a estrela Kolob, vou explicar o Universo Holográfico e a idéia de que Kolob seja a fonte de luz do holograma:

    O cientista Aspect e sua equipe descobriram que sob certas circunstâncias partículas subatômicas como os elétrons são capazes de instantaneamente se comunicar umas com as outras a despeito da distância que as separe. Não importa se esta distância é de 10 pés ou de 10 bilhões de milhas. De alguma forma uma partícula sempre sabe o que a outra está fazendo. O problema com esta descoberta é que isto viola a por muito tempo sustentada afirmação de Einstein que nenhuma comunicação pode viajar mais rápido do que a velocidade da luz. E como viajar mais rápido que a velocidade da luz é o objetivo máximo para quebrar a barreira do tempo, este fato estonteante tem feito com que muitos físicos tentem vir com maneiras elaboradas para descartar os achados de Aspect.

  • O físico da Universidade de Londres, David Bohm, por exemplo, acredita que as descobertas de Aspect implicam em que a realidade objetiva não existe, que a despeito da aparente solidez o universo está no coração de um holograma fantástico, gigantesco e extremamente detalhado. Para entender porque Bohm faz esta afirmativa surpreendente, temos primeiro que saber um pouco sobre hologramas.

    Capítulo 7

    Mas como funciona um holograma? Ainda está em dúvida?

    A partir de um raio de luz coerente (laser) incide sobre um espelho que separa o raio em dois, coloca-se um objeto à frente incide-se sobre o objeto um dos raios em interferência com o outro, ao plano que esse padrão de interferência pega o objeto inteiro.

    Atrás se coloca uma chapa, conhecida como chapa holográfica onde irá gravar a imagem que é o padrão de interferência a saber: os dois raios com a interferência banhado do objeto.

    Olhando-se para a chapa vê-se um monte de linhas aleatórias, mas quando novamente incide-se o laser sobre a chapa holográfica tem-se o objeto cheio, inteiro no ar, tridimensionalmente.

    O mais interessante é que quando se quebra uma parte da chapa, incide-se o raio sobre ela tem-se o objeto inteiro mas perde-se algumas peculiaridades mas o objeto aparece inteiro, ou seja, a parte contem o todo.

    Este é o principio holográfico, se o universo é holográfico, num grão de areia podemos ter a essência de todo o universo, podemos ter todo o universo, é só saber olhar a chapa.

    Um probleminha para os cientistas: se isso tudo é

  • realmente real (e parece que é mesmo) quem esta atrás da fonte de luz? Quem é a luz que cria a realidade conhecida?

    “O nosso sol é um Mundo Celestial, pois recebe a luz de Kolob, que é a primeira criação e esta recebe a luz do Reino Celestial, onde Deus habita.” Ou seja a fonte de luz do holograma é o astro Kolob!

    Capítulo 8

    Segundo o livro, O Fluxo das Inteligências:

    Nosso universo é formado por corpos que emitem luz, corpos que refletem a luz e corpos que absorvem a luz (trevas exteriores -o espaço escuro). Deus, o Pai Celestial compreende e anda na luz, e através dela recebe poder sobre o tempo e sobre os elementos.

    Albert Einstein, grande físico no começo deste século citou sua teoria sobre a relatividade na qual definiu a velocidade da luz (300.000 km/s), para um astronauta que pudesse se deslocar a essa velocidade, o espaço se contrairia ou encolheria, e o tempo passaria tão lentamente que qualquer ponto no espaço seria "aqui" e o tempo se tornaria o "agora" para ele, em outras palavras ele envelheceria mais devagar que qualquer pessoa que permanecesse na terra. No livro Espaço Tempo e Além, vamos além disso, segundo a teoria, se fosse possível mover-se mais depressa que a luz, entraríamos no buraco-negro e seríamos instantaneamente catapultados pra fora do buraco-branco,

    A teoria da relatividade sugere que para um ser de luz, todo o espaço e todo o tempo estariam presentes! Essa evidência demonstra que Deus entende o tempo do modo que compreendemos o espaço. O tempo, assim como o espaço, está continuamente diante do Senhor como a escritura a seguir esclarece: "Todas as coisas estão diante Dele, e todas as coisas estão em Seu derredor, Ele está acima de todas as

  • coisas, e em todas as coisas, através de todas as coisas".Nós identificamos imediatamente um objeto e o espaço

    que ele ocupa assim olhamos para ele, ao passo que um cego explora o mesmo objeto com os dedos, sentindo sua textura, contornos e ritmo, acrescentando uma informação atrás da outra até sintetizar a forma que o objeto tem.

    De um modo análogo Deus compreende o tempo tão instantaneamente quanto entendemos o espaço. Para nós é difícil entender o tempo. Por falta de maior conhecimento somos cegos em relação ao tempo como um cego o é em relação ao espaço.

    O Senhor sabe como somos e não como estamos nos tornando. Enquanto examinamos nossa vida passar em seqüências (dia após dia) o Senhor já conhece a totalidade de nossa vida (mente, personalidade, corpo, escolhas e comportamento).”

    Capítulo 9

    A Teoria de Plêiades

    A Bíblia parece mostrar que o trono de Deus no céu, está no que chamamos de Norte (assim como as tribos perdidas de Israel), provavelmente perto das estrelas chamadas de Plêiades (Job. 38:31)

    “A constelação de sete estrelas que formam as Plêiades, parecem ser o centro da coroa do qual os sistemas conhecidos do universo e planetas giram em torno. Tem sido sugerido que uma dessas estrelas, que formam Plêiades, é a morada do Senhor, o mais alto dos céus.” (JF Rutherford, Reconciliação, 1928, p. 14.)

    Senhor de Plêiades

    Rutherford, como as citações acima demonstram,

  • acreditava que Deus estava confinado a um lugar ou localização no espaço. Este local foi identificado como sendo o aglomerado de estrelas Plêiades. Especificamente, alegou que Deus habita, provavelmente, sobre ou próximo ao maior ou mais brilhante das estrelas deste grupo, chamada Alcione. Em 15 de agosto de 1925, Golden Age afirmou que a Cidade de Sião no céu está associada com a estrela Alcione no grupo das estrelas de Plêiades.

    Eles provavelmente tiveram essa crença influenciados por Piazzi Smyth e Seiss, em suas "obras de Joseph sobre as pirâmides” por exemplo, Russell Thy Kingdom Come Seiss cita o seguinte:

    A estrela Alcyone, na medida em que a ciência tem sido capaz de perceber, parece ser "o trono da meia-noite", no qual todo o sistema de gravitação tem sua sede central, onde o Todo-Poderoso governa o universo.

    Essa citação veio do livro “Seiss, Miracle in Stone” ou A Grande Pirâmide do Egito, publicado em 1877 (também uma fonte para a piramidologia Russell). A pirâmide foi vista como "A Pedra de Deus Witness" que apontava para as Plêiades como o lugar onde Deus habita. A conexão entre a pirâmide e as Plêiades começa com a capa do livro, o qual tem um desenho da pirâmide e sete estrelas (as Plêiades). Esse livro aponta (com base em trabalhos anteriores de Smyth) que, quando a pirâmide foi construída, a passagem de entrada da pirâmide apontava para Alpha Draconis, a Estrela Polar, em seguida, na sua culminação inferior, ao mesmo tempo em que as Plêiades, particularmente Alcyone, o centro do grupo, estavam no mesmo meridiano superior.

    A posição das Plêiades, no momento da conclusão da Grande Pirâmide do Egito, é uma característica muito evidente para a construção da pirâmide no centro da terra do Egito. Por essas e outras razões, os estudantes da Bíblia têm bons motivos para acreditar que em Plêiades está localizado o trono de Jeová, o Grande Arquiteto do Universo.

  • A razão para a sociedade ter acabado com a crença de que Deus habita nas Plêiades, em 1953, foi por que essa reverência poderia levar a adoração dessas estrelas.

    Em Deuteronômio 04:19 está escrito:

    “E para que não suceda que, levantando os olhos para o céu, e vendo o sol, a lua e as estrelas, todo esse exército do céu, sejais levados a vos inclinardes perante eles, prestando culto a essas coisas que o Senhor vosso Deus repartiu a todos os povos debaixo de todo o céu.”A declaração de 1953, também afirma que Deus não pode estar contido no universo. Eles também afirmaram que Deus e o céu são invisíveis, e não podem ser vistos através de instrumentos científicos como telescópios. E, dessa forma, terminaram com a sua crença de que Deus existe no universo. No entanto, eles afirmam ainda enfaticamente que eles acreditam que Deus existe em um ser espiritual "corpo" e, portanto, confinado a um determinado local e não pode estar em mais de um "lugar" de uma vez. Isso significa que eles ainda acreditam que ele existe em algum tipo de espaço e tempo, o qual Ele não criou. Não faz sentido. Outras declarações da Sociedade de Escritores parecem implicar que os anjos existem e que Deus é invisível no espaço e no tempo deste universo. Além disso, eles não abordaram os problemas filosóficos do Senhor existir em um tempo e espaço que ele não criou.

    Em outras palavras, Deus habita em um determinado lugar do universo, onde todas as suas criações giram ao seu redor.

    Capítulo 10

    Os Óvnis e o Espaço Tempo da Terra

  • Este texto que vocês lerão agora é um texto tirado dos Livros de Amoramon, que dá uma visão realista de como viajar entre os mundos.

    (Algumas referências foram tiradas do livro de Charles Berlitz, O Triângulo das Bermudas, p.103/104 e 120).

    M. K. Jessup, famoso cientista americano, autor do livro, O Caso dos OVNI’s, astrônomo descobridor de estrelas duplas, suicidou-se após período de forte depressão. Houve suposições de que ele teria sido assassinado. O cano de descarga do seu automóvel estava entubado para dentro do compartimento de passageiros; foi encontrado ainda com vida dentro do carro, estacionado no Parque Dade Country.

    De acordo com alguns mais íntimos que o conheceram, ele morreu ou foi morto, devido às suas teorias sobre os ÓVNI’s e as técnicas que eles empregam para entrar e sair do espaço-tempo da terra; como também devido à experiência secreta realizada pela marinha dos EUA com um destroyer na Filadélfia.

    A terra é envolvida por um poderoso campo eletro-magnético-gravitacional. Esse campo unificado é responsável por nosso "aprisionamento" no espaço-tempo do nosso presente estado de vida; esse campo ou E-T, estaria contido em outro E-T mais refinado e veloz; o qual estaria contido em outro ainda mais refinado e mais veloz - até chegar ao E-T onde Deus está - O E-T do astro Kolob.

    Sabemos haver anomalias nas correntes atmosféricas, marítimas, nos campos elétricos, magnéticos e gravitacionais. Seria justo admitir haver anomalias no nosso E-T, como que "buracos que nos ponham em contato com o E-T adjacente, e dele a outros acima.

    Assim como as anomalias magnéticas e as da sua parentela, variam ciclicamente por efeito de causas maiores, como as manchas solares nos seus ciclos próprios, poderíamos concluir que os buracos do nosso E-T possam variar em posição e extensão, dentro dos espaços mais comuns de suas ocorrências.

  • Em conseqüência, o homem poderia criar buracos artificiais em locais determinados. Esse teria sido o caso da experiência ultra secreta com o destroyer da Filadélfia.

    O poder que geraria esses buracos, teria como efeito uma espécie de cúpula luminosa localizada, cuja "glória" demonstrada seria proporcional ao poder da fonte causadora, e que transportaria os objetos envolvidos e interpenetrados por seu campo de força, ao E-T que corresponderia a essa força. Cessada a aplicação da força, o objeto voltaria à sua própria dimensão ou E-T.

    Na experiência de Filadélfia, consta que o destroyer e sua tripulação foram envolvidos e dominados por um altíssimo campo eletro-magnético propositalmente aplicado. O destroyer e todos os seus ocupantes teriam desaparecido do nosso E-T e depois voltado. Foi verdadeiramente assustador e incrível a descrição dos fenômenos que teriam sido observados pelos que participaram da experiência.

    De forma semelhante é que a terra teria caído de sua posição perto de Kolob, onde está o mundo celestial em que Deus o Pai habita. Ela não teria caído simplesmente no conceito do nosso entendimento newtoniano; e sim no entendimento einsteniano.

    Fomos retirados do E-T onde Deus e nós estávamos no princípio, antes da fundação do mundo em que vivemos.

    As visões de Deus por todos os profetas que já tiveram na Terra, são sempre precedidas de intensa manifestação de luz ou glória, muito mais brilhante que a luz do nosso sol. Os profetas se dizem envoltos na glória (vivificados no espírito por essa luz), o que os conduz ao E-T onde está Deus e a contemplar a Sua glória.

    O livro de Berlitz, diz que os desaparecimentos no Triângulo das Bermudas, são precedidos pela manifestação luminosa característica, que prenuncia o buraco no E-T da terra. Diz mais, que quando ocorre do buraco ser apenas tangenciado, pode acontecer o fenômeno experimentado pelo Boeing 727 da National Airlines, que não chegou a ser sugado

  • pelo buraco mas sofreu algumas rebarbas.Se é verdade que já podemos provocar buracos em

    lugares determinados do nosso E-T, o que não podem fazer nesse sentido os povos alienígenas que nos visitam nos seus OVNI’s desde os seus E-T?

    Quantos E-T’s os OVNI’s da presença de Deus têm que atravessar para chegar a nós? Quantos E-T’s atravessam os que vêm de regiões inferiores às celestiais?

    Manipulando o nosso E-T foi que Deus teria feito a sombra recuar no relógio solar do rei Acaz; Elias teria sido arrebatado num turbilhão de luz para outro E-T, com corpo e tudo.

    Da mesma forma Cristo teria subido em seu corpo de ressurreição. Assim também toda a cidade de Sião nos dias de Enoque.

    Assim descerá Cristo com todas as suas hostes no Monte das Oliveiras.

    Tudo isso será uma "simples" questão de poder e "know how", o que Deus tem de sobra.

    No entanto, nem todos os óvnis são bem intencionados. Primeiramente deve-se saber que 90% dos avistamentos de óvnis são ilusões de óptica, balões mete-reológicos, foo fighters, satélite artificiais, aviões e fraudes.

    Mas existe a possiblidade de 10% dos avistamento são.Há quem diga que tenham origem nos nefilins, que são

    narrados no Livro de Enoque, como os anjos de Deus que se rebelaram e apaixonados pelas mulheres da Terra reproduziram-se com elas, ao qual fazem isto até hoje.

    Óvnis na Bíblia

    Alguns relatos de avistamento de óvnis na Bíblia:

    II Reis 2: 1,111- Sucedeu que, quando o senhor estava para elevar a

  • Elias num redemoinho ao céu, Elias partiu de Gigal com Eliseu.

    11- E sucedeu que, indo eles andando e falando, eis que um carro de fogo, com cavalos de fogo, os separou um do outro; e Elias subiu ao céu num redemoinho.

    Ezequiel 1:14,15,16,17,18,19,2014- E os seres viventes corriam, e voltavam, á

    semelhança de um clarão de relâmpago.15- E vi os seres viventes; e eis que havia uma roda

    sobre a terra junto aos seres viventes, uma para cada um dos quatro rostos.

    16- O aspecto das rodas, e a obra delas, era como a cor de berilo; e as quatro tinham uma mesma semelhança; e o seu aspecto, e a sua obra, era como se estivera uma roda no meio de outra roda.

    17- Andando elas, andavam pelos seus quatro lados; não se viravam quando andavam.

    18- E os seus aros eram tão altos, que faziam medo; e estas quatro tinham as suas cambotas cheias de olhos ao redor.

    19- E, andando os seres viventes, andavam as rodas ao lado deles; e, elevando-se os seres viventes da terra, elevam-se também as rodas.

    20- Para onde o espírito queria ir, eles iam; para onde o espírito tinha de ir; e as rodas se elevavam defronte deles, porque o espírito do ser vivente estava nas rodas.

    Capítulo 11

    Hermetismo e Maçonariade Luis Genaro

    *por Irm:. Luis Genaro Ladereche Fígoli (Moshe)

    Origem

  • Hermetismo é o estudo e prática da filosofia oculta e da

    magia associados a escritos atribuídos a Hermes Trismegisto , "Hermes Três-Vezes-Grande", uma deidade sincrética que combina aspectos do deus grego Hermes e do deus egípcio Thoth . Estas crenças tiveram influência na sabedoria oculta européia, desde a Renascença, quando foram reavivadas por figuras como Giordano Bruno e Marsilio Ficino. A magia hermética passou por um renascimento no século XIX na Europa Ocidental, onde foi praticada por nomes como os envolvidos na Ordem Hermética do Amanhecer Dourado e Eliphas Levi. No século XX foi estudada por Franz Bardon.

    Cada um dos sete princípios herméticos encontra ressonância no simbolismo maçônico e esse paralelo descortina vasto campo de reflexões metafísicas.

    Os escritos herméticos

    Os escritos herméticos são uma coleção de 18 obras Gregas, e as principais são o Corpus Hermeticum e a Tábua de Esmeralda , as quais são tradicionalmente atribuídas a Hermes Trismegisto ("Hermes três vezes grande"). Estes escritos contêm os aspectos teórico e filosófico do Hermetismo em seu aspecto teosófico. O período bizantino é marcado por uma outra coleção de obras herméticas, que também são relacionadas ao Hermes Trismegisto, e contêm uma tradição hermética popular a qual é composta essencialmente por escritos relacionados a astrologia, magia e Alquimia. Esta versão popular encontra sustentação ou base nos diálogos Hermeticos, apesar dele se distanciar da magia.

    A prática da magia entretanto não está distante das praticas realizadas no antigo Egito, a qual em uma última análise é a fonte de todos os diálogos herméticos, pois o hermetismo lá floresceu, e portanto estabelece uma conexão entre as duas tradiçõesHermeticas: filosófica e magia.

  • O livro Caibalion foi escrito no final do século XIX por

    três iniciados que registraram as Sete Leis do Hermetismo. Não é um livro oriundo da era pré-cristã como se supõe.

    O hermetismo consiste, de forma sincrética, no estudo e prática da evolução e expansão da consciência humana até à Consciência divina, penetrando assim nos mais profundos mistérios da Criação, o que ficou conhecido como iniciação ou iluminação no Oriente.

    Evolução do hermetismo durante os anos

    Como a origem dos conhecimentos herméticos datam

    de alguns milhares de anos, é natural que durante tão longo tempo hajam ocorrido grandes transformações, tanto no que diz respeito aspectos organizacionais quando no contexto dos próprio ensinos. Disto resultou um grande número organizações no passado assim como no presente intituladas de "Ordem Hermética". Os conhecimentos e a estruturação de algumas são oriundas das Escolas de Mistérios do Antigo Egito. Naturalmente o termo "Ordem" só apareceu depois da decadência do Egito, quando grupos de estudiosos deram nomes às organizações que transmitiam o conhecimento deixados por Thoth. Sempre existiram muitas organizações que se intitularam de Sociedade, ou de Ordem Hermética, e também na atualidade. Muitas trazem ensinamentos autênticos, embora algumas atribuam o nome "hermética" a conceitos de grupos ou meras fantasias.

    Ordens herméticas que ficaram consagradas ao longo dos séculos foram a Ordem dos Cavaleiros Templários, a Maçonaria e a Ordem Rosacruz.

  • As sete leis herméticas

    As sete principais leis herméticas se baseiam nos princípios incluídos no livro Caibalion que reúne os ensinamentos básicos da Lei que rege todas as coisas manifestadas. A palavra Caibalion, na língua hebraica significa tradição ou preceito manifestado por um ente de cima. Esta palavra tem a mesma raiz da palavra Kabbalah, que em hebraico, significa recepção.

    Lei do Mentalismo

    "O Todo é Mente; o Universo é mental."

    O universo funciona como um grande pensamento divino. É a mente de um Ser Superior que 'pensa' e assim é tudo que existe. É o todo. Toda a criação principiou como uma ideia da mente divina que continuaria a viver, a mover-se e a ter seu ser na divina consciência.

    A matéria são como os neurônios de uma grande mente, um universo consciente e que 'pensa'. Todo o conhecimento flui e reflui de nossa mente, já que estamos ligados a uma mente divina que contém todo o conhecimento.

    Lei da Correspondência

  • "O que está em cima é como o que está embaixo. E o que está embaixo é como o que está em cima"

    A perspectiva muda de acordo com o referencial. A perspectiva da Terra normalmente nos impede de enxergar outros domínios acima e abaixo de nós. A nossa atenção está tão concentrada no microcosmo que não nos percebemos o imenso macrocosmo à nossa volta.

    O principio de correspondência diz-nos que o que é verdadeiro no macrocosmo é também verdadeiro no microcosmo e vice-versa. Portanto podemos aprender as grandes verdades do cosmo observando como elas se manifestam em nossas próprias vidas.

    Lei da Vibração

    "Nada está parado, tudo se move, tudo vibra"

    No universo todo movimento é vibratório. O todo se manifesta por esse princípio. Todas as coisas se movimentam e vibram com seu próprio regime de vibração. Nada está em repouso. Das galáxias às partículas sub-atômicas, tudo é movimento.

    Todos os objetos materiais são feitos de átomos e a enorme variedade de estruturas moleculares não é rígida ou imóvel, mas oscila de acordo com as temperaturas e com harmonia. A matéria não é passiva ou inerte, como nos pode parecer a nível material, mas cheia de movimento.

    Lei da Polaridade

    "Tudo é duplo, tudo tem dois pólos, tudo tem o seu oposto. O igual e o desigual são a mesma coisa. Os extremos se tocam. Todas as verdades são meias-verdades. Todos os paradoxos podem ser reconciliados "

  • A polaridade revela a dualidade, os opostos representando a chave de poder no sistema hermético. Mais do que isso, os opostos são apenas extremos da mesma coisa. Tudo se torna idêntico em natureza. O pólo positivo + e o negativo - da corrente elétrica são uma mera convenção.

    O claro e o escuro também são manifestações da luz. A escala musical do som, o duro versus o flexível, o doce versus o salgado. Amor e o ódio são simplesmente manifestações de uma mesma coisa, diferentes graus de um sentimento.

    Lei do Ritmo

    "Tudo tem fluxo e refluxo, tudo tem suas marés, tudo sobe e desce, o ritmo é a compensação"

    Pode se dizer que o princípio é manifestado pela criação e pela destruição. É o ritmo da ascensão e da queda, da conversão energia cinética para potencial e da potencial para cinética. Os opostos se movem em círculos.

    É a expansão até chegar o ponto máximo, e depois que atingir sua maior força, se torna massa inerte, recomeçando novamente um novo ciclo, dessa vez no sentido inverso. A lei do ritmo assegura que cada ciclo busque sua complementação.

    Lei do Gênero

    "O Gênero está em tudo: tudo tem seus princípios

    Masculino e Feminino, o gênero se manifesta em todos os planos da criação"

    Os princípios de atração e repulsão não existem por si só, mas somente um dependendo do outro. Tudo tem um

  • componente masculino e um feminino independente do gênero físico. Nada é 100% masculino ou feminino, mas sim um balanceamento desses gêneros.

    Existe uma energia receptiva feminina e uma energia projetiva masculina, a que os chineses chamavam de yin yang. Nenhum dos dois pólos é capaz de criar sem o outro. É a manifestação do desejo materno com o desejo paterno.

    Lei da Causa e Efeito

    "Toda causa tem seu efeito, todo o efeito tem sua causa, existem muitos planos de causalidade mas nenhum escapa à Lei"

    Nada acontece por acaso, pois não existe o acaso, já que acaso é simplesmente um termo dado a um fenômeno existente e do qual não conhecemos e a origem, ou seja, não reconhecemos nele a Lei à qual se aplica.

    Esse princípio é um dos mais polêmicos, pois também implica no fato de sermos responsáveis por todos os nossos atos. No entanto, esse princípio é aceito por todas as filosofias de pensamento, desde a antiguidade. Também é conhecido como karma.

    Da Energia Latente no Ser Humano

    Ser Humano (Ser) é Energia. Essa Energia é força de maior intensidade, de menor intensidade e de zero intensidade. O Ser ativo, participativo, solidário, ético, optativo e decisivo é um Ser de Energia de intensidade alta, grande, maior. Um Ser inativo, egoísta, passivo, corruptor, inoptativo e indeciso é um Ser de Energia de intensidade baixa, rasa, sofrível. Um Ser doente, em fase terminal, é um Ser de intensidade de Energia igual a zero. Um Ser que faz o mal,

  • vive para o mal, pratica o mal, venera o mal, participa para o mal, tem o pensamento voltado para o mal, ludibria a vontade alheia em proveito próprio, tem uma Energia de intensidade sofrível. Um Ser que é benevolente, que pratica boas ações, que venera o bem, faz o bem sem olhar a quem, ajuda ao próximo, tem o pensamento voltado para a prática do bem, é altruísta, provoca a paz entre os homens, tem uma Energia de intensidade maior.

    Um esquema para m