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Setor de diagnóstico in vitro no Brasil cresce e ignora dificuldades econômicas que abalam Europa e EUA. Página 2 Órgão Informativo da Sociedade Brasileira de Patologia Clínica / Medicina Laboratorial - fevereiro 2012 - edição 33 - ano 3 ISO 9001 Gestão de laboratórios Congresso em SP, em maio, com correalização da SBPC/ML. Página 6 Congresso da SBPC/ML Morro de São Paulo, na Bahia, agrada a todos os gostos. Página 7 PALC Artigo aborda erros laboratoriais e como combatê-los. Página 8 Glicose Dispositivo não invasivo mede níveis na lágrima. Página 10 Dmed Prazo para entregar declaração termina em 30 de março. Página 10 Vasculite Doença produz anticorpos identificados no sangue. Página 12 Mielodisplasia Mutação genética pode explicar evolução da doença. Página 13 Microscópio sem lentes Equipamento usa hologramas e é alimentado por pilhas. Página 15 Aids Terapia genética abre caminho para desenvolver vacina. Página 18 Notícias Editorial medicina LABORATORIAL Crises na economia mundial não são um fenô- Outra notícia animadora é que a Câmara meno recente. A diferença é que, devido à glo- Brasileira de Diagnóstico Laboratorial balização, elas se alastram cada vez mais rápi- (CBDL), que reúne empresas fornecedoras, do. No entanto, graças às medidas econômi- deu partida na criação de um centro de exce- cas que vem sendo adotadas no Brasil para in- lência, que tem, entre seus objetivos, forta- centivo do consumo interno e incremento do lecer e consolidar o parque industrial brasilei- emprego, os efeitos negativos dessas epide- ro de equipamentos e produtos para medicina mias não têm sido tão avassaladores. É o caso e diagnóstico. É uma iniciativa que inclui de do segmento de diagnóstico in vitro, como po- incubação de empresas ao incentivo a pesqui- demos conferir na reportagem principal des- sadores do país que desejam viabilizar seus ta edição do Notícias-Medicina Laboratorial. projetos. Esse trabalho já começou com uma Entre 2010 e 2011, cresceram as importações parceria importante, a Universidade Federal e o total de postos de trabalho nesse setor. E, de Minas Gerais, e deve atrair mais institui- o que é melhor, as perspectivas para este ano ções. Confira na reportagem. também são favoráveis. Boa leitura e um forte abraço! Armando Fonseca - Editor-chefe Onde está a crise? Onde está a crise? Distrito Federal tem novo programa de Residência Médica em Patologia Clínica/Medicina Laboratorial. Página 5 Residência em Patologia Clínica

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Page 1: ISO 9001 medicina LABORATORIALEquipamento usa hologramas e é alimentado por pilhas. Página 15 Aids Terapia genética abre caminho para desenvolver vacina. Página 18 Notícias Editorial

Setor de diagnóstico in vitro noBrasil cresce e ignora dificuldades econômicas que abalam Europa e EUA. Página 2

Órgão Informativo da Sociedade Brasileira de Patologia Clínica / Medicina Laboratorial - fevereiro 2012 - edição 33 - ano 3

ISO 9001

Gestão de laboratóriosCongresso em SP, em maio, com correalização da SBPC/ML. Página 6

Congresso da SBPC/MLMorro de São Paulo, na Bahia, agrada a todos os gostos.Página 7

PALCArtigo aborda erros laboratoriais e como combatê-los.Página 8

GlicoseDispositivo não invasivo mede níveis na lágrima.Página 10

DmedPrazo para entregar declaração termina em 30 de março.Página 10

VasculiteDoença produz anticorpos identificados no sangue.Página 12

MielodisplasiaMutação genética pode explicar evolução da doença.Página 13

Microscópio sem lentesEquipamento usa hologramas e é alimentado por pilhas.Página 15

AidsTerapia genética abre caminho para desenvolver vacina.Página 18

Notícias

Editorial

medicinaLABORATORIAL

Crises na economia mundial não são um fenô- Outra notícia animadora é que a Câmara meno recente. A diferença é que, devido à glo- Brasileira de Diagnóstico Laboratorial balização, elas se alastram cada vez mais rápi- (CBDL), que reúne empresas fornecedoras, do. No entanto, graças às medidas econômi- deu partida na criação de um centro de exce-cas que vem sendo adotadas no Brasil para in- lência, que tem, entre seus objetivos, forta-centivo do consumo interno e incremento do lecer e consolidar o parque industrial brasilei-emprego, os efeitos negativos dessas epide- ro de equipamentos e produtos para medicina mias não têm sido tão avassaladores. É o caso e diagnóstico. É uma iniciativa que inclui de do segmento de diagnóstico in vitro, como po- incubação de empresas ao incentivo a pesqui-demos conferir na reportagem principal des- sadores do país que desejam viabilizar seus ta edição do Notícias-Medicina Laboratorial. projetos. Esse trabalho já começou com uma Entre 2010 e 2011, cresceram as importações parceria importante, a Universidade Federal e o total de postos de trabalho nesse setor. E, de Minas Gerais, e deve atrair mais institui-o que é melhor, as perspectivas para este ano ções. Confira na reportagem.também são favoráveis.

Boa leitura e um forte abraço!

Armando Fonseca - Editor-chefe

Onde está a crise?Onde está a crise?

Distrito Federal tem novo programa de Residência Médica em Patologia Clínica/Medicina Laboratorial. Página 5

Residência em Patologia Clínica

Page 2: ISO 9001 medicina LABORATORIALEquipamento usa hologramas e é alimentado por pilhas. Página 15 Aids Terapia genética abre caminho para desenvolver vacina. Página 18 Notícias Editorial

Gargalo burocrático

Centro de excelência

de e que poderão ter impacto positivo ou negativo no setor. Ele chama a atenção para a necessidade de o setor estar ali-

nhado com as medidas governamentais, como as que incen-Como exemplos, ele cita a regulamentação da Emenda 29, tivam a produção local. É o caso da Lei 12.349/2010, que que fixa os percentuais mínimos a serem investidos anual-ainda precisa ser regulamentada. Ela estabelece uma mar-mente em saúde pela União, estados e municípios; o lança-gem de preferência nas licitações de até 25% a favor do pro-mento no Governo Lula do Complexo Econômico Industrial duto nacional, desde que este cumpra alguns requisitos.da Saúde; o incentivo ao produto nacional, inclusive através

da criação de barreiras não tarifárias; e a implementação “Para evitar eventuais distorções

da inspeção extrazona para certificação de boas práticas de no mercado, a CBDL está traba-

fabricação, representada pela RDC 29/2009, da Anvisa (leia lhando na criação do Centro de

o quadro “Gargalo burocrático”). Excelência para Diagnóstico In

Vitro [leia o quadro “Centro de “Desde 2008, tem havido claras indicações de que o gover-Excelência”], que pretende deixar no quer reduzir o déficit na balança comercial da saúde. um legado importante para o setor, Embora o grande vilão desta conta seja o setor de medica-e criar um polo de desenvolvimen-mentos, o de produtos para a saúde, onde está o diagnósti-to de tecnologia e mão de obra no co in vitro, acabou sendo afetado em diversos momentos, país, com impacto positivo para to-apesar de representar não mais de 0,6% do PIB”, explica o da a América Latina”, conclui Gouvêa.secretário-executivo da CBDL.

No final de 2011, foi apresentado às empresas associadas peração para o Centro de Excelência. Ela foi escolhida por-da Câmara Brasileira de Diagnóstico Laboratorial (CBDL) o que é a universidade brasileira que possui o maior número projeto do Centro de Excelência em Diagnóstico In Vitro. de patentes no país, a maioria na área de biotecnologia.

“Temos como objetivos consolidar no Brasil uma indús- Segundo Perez, não é preciso que o Centro de Excelência tria competitiva na produção de equipamentos médicos, tenha instalações físicas.materiais, reagentes e dispositivos para diagnóstico, he-

“Vai depender muito dos interesses das empresas associ-moderivados, imunobiológicos, intermediários químicos

adas à CBDL. Os que quiserem ter em comum um centro e extratos vegetais para fins terapêuticos, princípios ati-

de produção podem fazer isso, o que baixa muito o cus-vos e medicamentos para uso humano, além de dominar

to”, diz Perez.o conhecimento científico-tecnológico em áreas estraté-gicas a fim de reduzir a vulnerabilidade do SUS”, explica “Empresas com produtos estratégicos para o país poderi-a presidente da CBDL, Liliana Perez. am aderir ao Centro de Excelência para desenvolver no-

vos produtos ou nacionalizar os que hoje são importados, Através de parcerias com instituições de pesquisa e de-

através de contratos de transferência de tecnologia ou senvolvimento será possível ter acesso a projetos com

de know-how, gerando conhecimento local e formação aplicação prática na indústria, além de atuar no modelo

de profissionais cada vez mais capacitados na indústria e de incubadoras de empresas para desenvolver equipa-

na academia”, acrescenta o secretário-executivo da mentos e produtos.

CBDL, Carlos Eduardo Gouvêa.A Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) é a primei-ra instituição com o a qual a CBDL firmou um termo de coo-

Publicada em maio de 2009, a RDC 25, da Agência reclama o secretário-executivo da CBDL, Carlos Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) estabe- Eduardo Gouvêa.lece a exigência do certificado de Boas Práticas Para tentar diminuir os problemas, a Anvisa au-de Fabricação para o registro de produtos para a mentou de um para dois anos o prazo para reno-saúde. Significa que a empresa que deseja regis- var o certificado, além de ampliar a lista de pro-trar um produto novo no Brasil precisa apresen- dutos isentos. Outra medida é a Consulta tar esse certificado, ou o pedido será indeferido. Pública 62, publicada em dezembro de 2011, Para obter o certificado, as instalações onde o com previsão para ser encerrada em fevereiro produto é fabricado, estejam no Brasil ou em ou- deste ano. Ela deve gerar uma resolução da tro país, precisam ser inspecionadas por técnicos Agência para otimizar o método de agendar as da Anvisa. Para cada inspeção é cobrada uma ta- inspeções internacionais e desafogar o sistema. xa de R$ 37 mil. “A possibilidade de usar servidores dos estados “Como a capacidade de realizar inspeções tem e municípios seria outra forma de aumentar o nú-sido de cerca de 230 por ano, e há uma fila com mero de inspetores. Isso já está sendo discutido mais de 1.100 pedidos acumulados, temos uma com a Casa Civil da Presidência da República”, situação absurda de potenciais cinco anos de es- diz Gouvêa. Ele espera que as duas mudanças en-pera para um produto novo entrar no mercado”, trem em vigor ainda este ano.

Foto

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o

Carlos Eduardo Gouvêa

A crise econômica que afeta Europa e Estados Unidos e tem cadores que temos apontam para um crescimento de mer-

ocupado as manchetes dos jornais desde o ano passado pare- cado no mesmo ritmo que estamos vendo nesses últimos

ce não ter atingido o setor de diagnóstico in vitro no Brasil. anos”, explica.

E se chegou aqui, os efeitos não se mostraram tão intensos Liliana Perez acrescenta que os reflexos seriam mais rápi-ou foram apenas localizados. dos se houvesse também uma crise de empregos no Brasil,

Segundo um estudo divulgado pela Câmara Brasileira de porque diminuiria o número de beneficiários de planos de sa-

Diagnóstico Laboratorial (CBDL), que reúne empresas for- úde coletivos, que são maioria.

necedoras do setor, entre dezembro de 2010 e novembro de Os dados mostram que não há sinais dessa crise e que a situ-2011 houve um crescimento de 17% nas importações de kits, ação continua favorável para os empregos no comércio ata-reagentes e meios de cultura, e de 21% em equipamentos e cadista de peças e equipamentos para uso médico, onde se aparelhos para análises físicas e químicas. inserem os fornecedores de diagnóstico in vitro. Em novem-

“A área de diagnóstico demora um bro do ano passado havia 8,3 mil pessoas empregadas nesse

pouco mais para sentir efeitos de segmento — aumento de 21,6% entre novembro de 2010 e o

crises econômicas em outras par- mesmo mês de 2011.

tes do mundo. Pode até influenci-

ar, porque fornecemos equipamen-

tos e reagentes, e dependemos dos

serviços de saúde suplementar e do

SUS, mas o efeito não é tão imedia-

to”, diz a presidente da CBDL,

Liliana Perez.

Para o secretário-executivo da CBDL, Carlos Eduardo

Gouvêa, o cenário no país indica que o crescimento deve

continuar, apesar do que está acontecendo no exterior.

“Eventuais efeitos foram sentidos, mas de forma pontual,

principalmente em algumas decisões de investimentos es-Esse resultado pode ter relação com o crescimento de 10,6% trangeiros que foram cancelados ou adiados. Todos os indi-no numero de postos de trabalho, no mesmo período, nos

serviços de complementação diagnóstica e terapêutica

(SADT), que compreendem laboratórios e bancos de san-

gue. No final do ano passado, essas atividades totalizavam

163 mil empregados.

Política na saúde

Apesar de ser otimista em relação ao comportamento do

mercado, Gouvêa faz ressalvas quando se refere ao que cha-

ma de movimentações políticas que envolvem a área de saú-

Importações(Fonte: CBDL)

Acumulado: dezembro/2010 a novembro 2011

Em milhões de US$ Variação

Kits, reagentes e meios de cultura

Instrumentos e aparelhos para análises físicas e químicas

633

735

17%

21%

Empregos(Fonte: CBDL)

Novembro 2011Variação novembro

2011/novembro 2010

Comércio atacadista de máquinas, aparelhos e equipamentos para uso odontológico, médico e hospitalar, partes e peças

SADT

8,3 mil

163 mil

21,6%

10,6%

Foto

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crise ?Onde está a crise ?Segmento de diagnóstico

in vitro no Brasil continua

com bom desempenho e tem

perspectivas favoráveis

Liliana Perez

3322

Page 3: ISO 9001 medicina LABORATORIALEquipamento usa hologramas e é alimentado por pilhas. Página 15 Aids Terapia genética abre caminho para desenvolver vacina. Página 18 Notícias Editorial

Gargalo burocrático

Centro de excelência

de e que poderão ter impacto positivo ou negativo no setor. Ele chama a atenção para a necessidade de o setor estar ali-

nhado com as medidas governamentais, como as que incen-Como exemplos, ele cita a regulamentação da Emenda 29, tivam a produção local. É o caso da Lei 12.349/2010, que que fixa os percentuais mínimos a serem investidos anual-ainda precisa ser regulamentada. Ela estabelece uma mar-mente em saúde pela União, estados e municípios; o lança-gem de preferência nas licitações de até 25% a favor do pro-mento no Governo Lula do Complexo Econômico Industrial duto nacional, desde que este cumpra alguns requisitos.da Saúde; o incentivo ao produto nacional, inclusive através

da criação de barreiras não tarifárias; e a implementação “Para evitar eventuais distorções

da inspeção extrazona para certificação de boas práticas de no mercado, a CBDL está traba-

fabricação, representada pela RDC 29/2009, da Anvisa (leia lhando na criação do Centro de

o quadro “Gargalo burocrático”). Excelência para Diagnóstico In

Vitro [leia o quadro “Centro de “Desde 2008, tem havido claras indicações de que o gover-Excelência”], que pretende deixar no quer reduzir o déficit na balança comercial da saúde. um legado importante para o setor, Embora o grande vilão desta conta seja o setor de medica-e criar um polo de desenvolvimen-mentos, o de produtos para a saúde, onde está o diagnósti-to de tecnologia e mão de obra no co in vitro, acabou sendo afetado em diversos momentos, país, com impacto positivo para to-apesar de representar não mais de 0,6% do PIB”, explica o da a América Latina”, conclui Gouvêa.secretário-executivo da CBDL.

No final de 2011, foi apresentado às empresas associadas peração para o Centro de Excelência. Ela foi escolhida por-da Câmara Brasileira de Diagnóstico Laboratorial (CBDL) o que é a universidade brasileira que possui o maior número projeto do Centro de Excelência em Diagnóstico In Vitro. de patentes no país, a maioria na área de biotecnologia.

“Temos como objetivos consolidar no Brasil uma indús- Segundo Perez, não é preciso que o Centro de Excelência tria competitiva na produção de equipamentos médicos, tenha instalações físicas.materiais, reagentes e dispositivos para diagnóstico, he-

“Vai depender muito dos interesses das empresas associ-moderivados, imunobiológicos, intermediários químicos

adas à CBDL. Os que quiserem ter em comum um centro e extratos vegetais para fins terapêuticos, princípios ati-

de produção podem fazer isso, o que baixa muito o cus-vos e medicamentos para uso humano, além de dominar

to”, diz Perez.o conhecimento científico-tecnológico em áreas estraté-gicas a fim de reduzir a vulnerabilidade do SUS”, explica “Empresas com produtos estratégicos para o país poderi-a presidente da CBDL, Liliana Perez. am aderir ao Centro de Excelência para desenvolver no-

vos produtos ou nacionalizar os que hoje são importados, Através de parcerias com instituições de pesquisa e de-

através de contratos de transferência de tecnologia ou senvolvimento será possível ter acesso a projetos com

de know-how, gerando conhecimento local e formação aplicação prática na indústria, além de atuar no modelo

de profissionais cada vez mais capacitados na indústria e de incubadoras de empresas para desenvolver equipa-

na academia”, acrescenta o secretário-executivo da mentos e produtos.

CBDL, Carlos Eduardo Gouvêa.A Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) é a primei-ra instituição com o a qual a CBDL firmou um termo de coo-

Publicada em maio de 2009, a RDC 25, da Agência reclama o secretário-executivo da CBDL, Carlos Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) estabe- Eduardo Gouvêa.lece a exigência do certificado de Boas Práticas Para tentar diminuir os problemas, a Anvisa au-de Fabricação para o registro de produtos para a mentou de um para dois anos o prazo para reno-saúde. Significa que a empresa que deseja regis- var o certificado, além de ampliar a lista de pro-trar um produto novo no Brasil precisa apresen- dutos isentos. Outra medida é a Consulta tar esse certificado, ou o pedido será indeferido. Pública 62, publicada em dezembro de 2011, Para obter o certificado, as instalações onde o com previsão para ser encerrada em fevereiro produto é fabricado, estejam no Brasil ou em ou- deste ano. Ela deve gerar uma resolução da tro país, precisam ser inspecionadas por técnicos Agência para otimizar o método de agendar as da Anvisa. Para cada inspeção é cobrada uma ta- inspeções internacionais e desafogar o sistema. xa de R$ 37 mil. “A possibilidade de usar servidores dos estados “Como a capacidade de realizar inspeções tem e municípios seria outra forma de aumentar o nú-sido de cerca de 230 por ano, e há uma fila com mero de inspetores. Isso já está sendo discutido mais de 1.100 pedidos acumulados, temos uma com a Casa Civil da Presidência da República”, situação absurda de potenciais cinco anos de es- diz Gouvêa. Ele espera que as duas mudanças en-pera para um produto novo entrar no mercado”, trem em vigor ainda este ano.

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Carlos Eduardo Gouvêa

A crise econômica que afeta Europa e Estados Unidos e tem cadores que temos apontam para um crescimento de mer-

ocupado as manchetes dos jornais desde o ano passado pare- cado no mesmo ritmo que estamos vendo nesses últimos

ce não ter atingido o setor de diagnóstico in vitro no Brasil. anos”, explica.

E se chegou aqui, os efeitos não se mostraram tão intensos Liliana Perez acrescenta que os reflexos seriam mais rápi-ou foram apenas localizados. dos se houvesse também uma crise de empregos no Brasil,

Segundo um estudo divulgado pela Câmara Brasileira de porque diminuiria o número de beneficiários de planos de sa-

Diagnóstico Laboratorial (CBDL), que reúne empresas for- úde coletivos, que são maioria.

necedoras do setor, entre dezembro de 2010 e novembro de Os dados mostram que não há sinais dessa crise e que a situ-2011 houve um crescimento de 17% nas importações de kits, ação continua favorável para os empregos no comércio ata-reagentes e meios de cultura, e de 21% em equipamentos e cadista de peças e equipamentos para uso médico, onde se aparelhos para análises físicas e químicas. inserem os fornecedores de diagnóstico in vitro. Em novem-

“A área de diagnóstico demora um bro do ano passado havia 8,3 mil pessoas empregadas nesse

pouco mais para sentir efeitos de segmento — aumento de 21,6% entre novembro de 2010 e o

crises econômicas em outras par- mesmo mês de 2011.

tes do mundo. Pode até influenci-

ar, porque fornecemos equipamen-

tos e reagentes, e dependemos dos

serviços de saúde suplementar e do

SUS, mas o efeito não é tão imedia-

to”, diz a presidente da CBDL,

Liliana Perez.

Para o secretário-executivo da CBDL, Carlos Eduardo

Gouvêa, o cenário no país indica que o crescimento deve

continuar, apesar do que está acontecendo no exterior.

“Eventuais efeitos foram sentidos, mas de forma pontual,

principalmente em algumas decisões de investimentos es-Esse resultado pode ter relação com o crescimento de 10,6% trangeiros que foram cancelados ou adiados. Todos os indi-no numero de postos de trabalho, no mesmo período, nos

serviços de complementação diagnóstica e terapêutica

(SADT), que compreendem laboratórios e bancos de san-

gue. No final do ano passado, essas atividades totalizavam

163 mil empregados.

Política na saúde

Apesar de ser otimista em relação ao comportamento do

mercado, Gouvêa faz ressalvas quando se refere ao que cha-

ma de movimentações políticas que envolvem a área de saú-

Importações(Fonte: CBDL)

Acumulado: dezembro/2010 a novembro 2011

Em milhões de US$ Variação

Kits, reagentes e meios de cultura

Instrumentos e aparelhos para análises físicas e químicas

633

735

17%

21%

Empregos(Fonte: CBDL)

Novembro 2011Variação novembro

2011/novembro 2010

Comércio atacadista de máquinas, aparelhos e equipamentos para uso odontológico, médico e hospitalar, partes e peças

SADT

8,3 mil

163 mil

21,6%

10,6%

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crise ?Onde está a crise ?Segmento de diagnóstico

in vitro no Brasil continua

com bom desempenho e tem

perspectivas favoráveis

Liliana Perez

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Page 4: ISO 9001 medicina LABORATORIALEquipamento usa hologramas e é alimentado por pilhas. Página 15 Aids Terapia genética abre caminho para desenvolver vacina. Página 18 Notícias Editorial

são atualizados com frequência.SBPC/ML tem novo siteNo lado direito há outro menu, com links diretos para di-Em dezembro, entrou no ar a nova versão do site insti-versas páginas de interesse, como a do PALC, do JBPML, tucional da SBPC/ML. Com apresentação visual mais da Agenda de eventos, dos Classificados gratuitos, moderna, ele incorpora recursos que facilitam a nave-Informativo SBPC/ML e o Fale Conosco, entre outras.gação e a localização do conteúdo.Na barra inferior da página de abertura o visitante en-As mudanças começam na página de abertura, total-contra o “mapa” do site, com a relação de todas as pá-mente reformulada. No alto, o visitante encontra o me-ginas internas e os respectivos links.nu de seções e banners sobre eventos, serviços e pro-Visite o novo site da SBPC/ML e conheça as novidades. dutos da SBPC/ML.O que não mudou é o endereço: www.sbpc.org.br.

Reserva de estandes no CongressoEm janeiro, começou o período de reserva de estan-

des para a Exposição Técnico-científica do 46º

Congresso da SBPC/ML, que será de 4 a 7 de setem-

bro, no Centro de Convenções da Bahia, em Salvador.

No final de janeiro já estavam ocupados mais de 70%

dos espaços disponíveis. Entre os dias 16 e 20 foram

aceitos apenas reservas de Associados Pessoa Jurídica

da SBPC/ML. Além da prioridade na escolha dos espa-

ços, essas empresas têm 20% de desconto no valor do

metro quadrado na Exposição. No dia 23, a reserva foi

aberta para todas as outras empresas interessadas Também no topo da página há uma barra com acesso em expor no congresso.para redes sociais (facebook, orkut, twitter) e utili-

A exposição será dades, que permitem imprimir a página ou enviar o

montada no 2º piso, link por e-mail.

que tem área total Logo abaixo estão alguns destaques, com link para a re- de 7,350 mil m², pé lação de laboratórios acreditados pelo PALC, para o direito com 6,57 m, Lab Tests Online BR, para a Biblioteca Digital e para a rampas para carga lista de médicos patologistas clínicos que se cadastra- e descarga e acesso ram no site — o cadastro é gratuito. de visitantes por es-A apresentação do noticiário também foi modificada e cadas rolantes.oferece mais destaque aos assuntos abordados, que

Em março começa o programa de residência médica Universitário. Os outros dois no Núcleo Técnico

em Patologia Cínica/Medicina Laboratorial no Distrito Operacional do DASA”, explica a presidente regional

Federal, como resultado de uma parceria entre a da SBPC/ML no DF, Flávia Segatto. Ela e a médica

Universidade de Brasília (UnB) e a rede de laboratórios Adília Segura são as preceptoras do programa.

DASA. As inscrições foram em janeiro. A prova, dia 13 O edital com a data da prova e outras informações foi de fevereiro, com 50 questões de múltipla escolha publicado no site da SBPC/ML.sobre Clínica Médica, Cirurgia Geral, Ginecologia e O site da Sociedade informa os programas de residên-Obstetrícia, Pediatria e Saúde Coletiva. cia médica em Patologia Clínica/Medicina “O programa oferece duas vagas e dura três anos. O Laboratorial no Brasil. Confira em www.sbpc.org.br, primeiro, de clínica médica, é realizado no Hospital na seção “Especialização & Residência”.

Aconteceu na SBPC/ML

Patologia clínica ganha residência médica no DF

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Motivos para comemorar

Neste começo de ano temos três bons motivos extremamente ricos e sempre revelam novos para comemorar. Em primeiro lugar, a abertu- valores entre os profissionais do mercado.ra do Programa de Residência Médica em O terceiro motivo de comemoração é o Patologia Clínica/Medicina Laboratorial no excelente resultado obtido em poucos dias Distrito Federal, fruto de uma parceria entre com a reserva de estandes para a Exposição a rede DASA e a Universidade de Brasília. Esta Técnico-científica do 46º Congresso da iniciativa mostra que o próprio mercado SBPC/ML, que este ano será na simpática e reconhece a necessidade de se formar mais hospitaleira Salvador. Em apenas duas sema-especialistas em nossa área, já que houve nas foram reservados cerca de 70% dos uma redução no quadro de patologistas espaços disponíveis. Neste ritmo, em pouco clínicos devido à concentração dos laborató- tempo a área destinada à exposição estará rios em grandes grupos. Espero que essa totalmente ocupada.residência não seja a única a ser criada e que

Esse interesse por parte dos expositores aconteça o mesmo em outras cidades.antecipa o sucesso que será o congresso e

A segunda comemoração é motivada pelo reafirma sua importância para a medicina lançamento de mais um curso para formar diagnóstica no Brasil e na América Latina.auditores externos do PALC, que será em março, e que deve ampliar a competente Paulo Azevedoequipe de auditores que já trabalham no Presidente da SBPC/MLPrograma da SBPC/ML. Os cursos de auditores Biênio 2012/2013realizados pelo PALC produzem resultados

Diretor Científico: Diretor de Acreditação e Qualidade:

Nairo Massakazu Sumita Wilson Shcolnik Presidente:

Vice-diretor Científico: Diretor de Defesa Profissional: Paulo Sérgio Roffé AzevedoMurilo Rezende Melo Vitor Mercadante Pariz

Vice-presidente:

Diretora Financeira:Diretor de Eventos: César Alex de Oliveira Galoro Leila Sampaio Rodrigues Armando A. Fonseca

Diretor Administrativo: Vice-diretora Financeira: Vice-diretor de EventosFrancisco Carneiro Leão Lucia Helena Cavalheiro Villela e Presidente do Conselho de Ex-presidentes:

Carlos Alberto Franco Ballarati

Vice-diretora Administrativa: Diretora de Comunicação:

Paula Fernandes Távora Natasha Slhessarenko

[email protected] [email protected]

[email protected]@sbpc.org.br [email protected]

[email protected]@sbpc.org.br

[email protected]

[email protected] [email protected]

[email protected] [email protected]

[email protected] [email protected]

Diretoria Executivabiênio 2012/2013

Canal dir

eto

Agenda da SBPC/ML

Mais informações: www.sbpc.org.brA programação é preliminar. Datas, temas e nomes dos palestrantes podem ser alterados por motivos operacionais.

Acompanhe a SBPC/ML pela internet

website:

sbpc.org.brtwitter:

twitter.com/sbpcmlfacebook:

facebook.com/SBPCMLflickr:

flickr.com/sbpcmlyoutube:

youtube.com/sbpcml

5 a 9 de marçoCurso de Formação de Auditores Externos da Qualidade - Norma PALC 2010Sede da SBPC/MLRio de Janeiro - RJ

24 de maio6º Congresso Brasileiro de Gestão em Laboratórios ClínicosEvento integrante do ClasSaúde

Informações:

www.classaude.com.brCorrealização: SBPC/ML, Sindhosp, Fenaess, CNS e HospitalarExpo Center Norte - São Paulo - SP

4 a 7 de setembro46º Congresso Brasileiro de Patologia Clínica/Medicina LaboratorialCentro de Convenções da BahiaSalvador - BA

Page 5: ISO 9001 medicina LABORATORIALEquipamento usa hologramas e é alimentado por pilhas. Página 15 Aids Terapia genética abre caminho para desenvolver vacina. Página 18 Notícias Editorial

são atualizados com frequência.SBPC/ML tem novo siteNo lado direito há outro menu, com links diretos para di-Em dezembro, entrou no ar a nova versão do site insti-versas páginas de interesse, como a do PALC, do JBPML, tucional da SBPC/ML. Com apresentação visual mais da Agenda de eventos, dos Classificados gratuitos, moderna, ele incorpora recursos que facilitam a nave-Informativo SBPC/ML e o Fale Conosco, entre outras.gação e a localização do conteúdo.Na barra inferior da página de abertura o visitante en-As mudanças começam na página de abertura, total-contra o “mapa” do site, com a relação de todas as pá-mente reformulada. No alto, o visitante encontra o me-ginas internas e os respectivos links.nu de seções e banners sobre eventos, serviços e pro-Visite o novo site da SBPC/ML e conheça as novidades. dutos da SBPC/ML.O que não mudou é o endereço: www.sbpc.org.br.

Reserva de estandes no CongressoEm janeiro, começou o período de reserva de estan-

des para a Exposição Técnico-científica do 46º

Congresso da SBPC/ML, que será de 4 a 7 de setem-

bro, no Centro de Convenções da Bahia, em Salvador.

No final de janeiro já estavam ocupados mais de 70%

dos espaços disponíveis. Entre os dias 16 e 20 foram

aceitos apenas reservas de Associados Pessoa Jurídica

da SBPC/ML. Além da prioridade na escolha dos espa-

ços, essas empresas têm 20% de desconto no valor do

metro quadrado na Exposição. No dia 23, a reserva foi

aberta para todas as outras empresas interessadas Também no topo da página há uma barra com acesso em expor no congresso.para redes sociais (facebook, orkut, twitter) e utili-

A exposição será dades, que permitem imprimir a página ou enviar o

montada no 2º piso, link por e-mail.

que tem área total Logo abaixo estão alguns destaques, com link para a re- de 7,350 mil m², pé lação de laboratórios acreditados pelo PALC, para o direito com 6,57 m, Lab Tests Online BR, para a Biblioteca Digital e para a rampas para carga lista de médicos patologistas clínicos que se cadastra- e descarga e acesso ram no site — o cadastro é gratuito. de visitantes por es-A apresentação do noticiário também foi modificada e cadas rolantes.oferece mais destaque aos assuntos abordados, que

Em março começa o programa de residência médica Universitário. Os outros dois no Núcleo Técnico

em Patologia Cínica/Medicina Laboratorial no Distrito Operacional do DASA”, explica a presidente regional

Federal, como resultado de uma parceria entre a da SBPC/ML no DF, Flávia Segatto. Ela e a médica

Universidade de Brasília (UnB) e a rede de laboratórios Adília Segura são as preceptoras do programa.

DASA. As inscrições foram em janeiro. A prova, dia 13 O edital com a data da prova e outras informações foi de fevereiro, com 50 questões de múltipla escolha publicado no site da SBPC/ML.sobre Clínica Médica, Cirurgia Geral, Ginecologia e O site da Sociedade informa os programas de residên-Obstetrícia, Pediatria e Saúde Coletiva. cia médica em Patologia Clínica/Medicina “O programa oferece duas vagas e dura três anos. O Laboratorial no Brasil. Confira em www.sbpc.org.br, primeiro, de clínica médica, é realizado no Hospital na seção “Especialização & Residência”.

Aconteceu na SBPC/ML

Patologia clínica ganha residência médica no DF

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Motivos para comemorar

Neste começo de ano temos três bons motivos extremamente ricos e sempre revelam novos para comemorar. Em primeiro lugar, a abertu- valores entre os profissionais do mercado.ra do Programa de Residência Médica em O terceiro motivo de comemoração é o Patologia Clínica/Medicina Laboratorial no excelente resultado obtido em poucos dias Distrito Federal, fruto de uma parceria entre com a reserva de estandes para a Exposição a rede DASA e a Universidade de Brasília. Esta Técnico-científica do 46º Congresso da iniciativa mostra que o próprio mercado SBPC/ML, que este ano será na simpática e reconhece a necessidade de se formar mais hospitaleira Salvador. Em apenas duas sema-especialistas em nossa área, já que houve nas foram reservados cerca de 70% dos uma redução no quadro de patologistas espaços disponíveis. Neste ritmo, em pouco clínicos devido à concentração dos laborató- tempo a área destinada à exposição estará rios em grandes grupos. Espero que essa totalmente ocupada.residência não seja a única a ser criada e que

Esse interesse por parte dos expositores aconteça o mesmo em outras cidades.antecipa o sucesso que será o congresso e

A segunda comemoração é motivada pelo reafirma sua importância para a medicina lançamento de mais um curso para formar diagnóstica no Brasil e na América Latina.auditores externos do PALC, que será em março, e que deve ampliar a competente Paulo Azevedoequipe de auditores que já trabalham no Presidente da SBPC/MLPrograma da SBPC/ML. Os cursos de auditores Biênio 2012/2013realizados pelo PALC produzem resultados

Diretor Científico: Diretor de Acreditação e Qualidade:

Nairo Massakazu Sumita Wilson Shcolnik Presidente:

Vice-diretor Científico: Diretor de Defesa Profissional: Paulo Sérgio Roffé AzevedoMurilo Rezende Melo Vitor Mercadante Pariz

Vice-presidente:

Diretora Financeira:Diretor de Eventos: César Alex de Oliveira Galoro Leila Sampaio Rodrigues Armando A. Fonseca

Diretor Administrativo: Vice-diretora Financeira: Vice-diretor de EventosFrancisco Carneiro Leão Lucia Helena Cavalheiro Villela e Presidente do Conselho de Ex-presidentes:

Carlos Alberto Franco Ballarati

Vice-diretora Administrativa: Diretora de Comunicação:

Paula Fernandes Távora Natasha Slhessarenko

[email protected] [email protected]

[email protected]@sbpc.org.br [email protected]

[email protected]@sbpc.org.br

[email protected]

[email protected] [email protected]

[email protected] [email protected]

[email protected] [email protected]

Diretoria Executivabiênio 2012/2013

Canal dir

eto

Agenda da SBPC/ML

Mais informações: www.sbpc.org.brA programação é preliminar. Datas, temas e nomes dos palestrantes podem ser alterados por motivos operacionais.

Acompanhe a SBPC/ML pela internet

website:

sbpc.org.brtwitter:

twitter.com/sbpcmlfacebook:

facebook.com/SBPCMLflickr:

flickr.com/sbpcmlyoutube:

youtube.com/sbpcml

5 a 9 de marçoCurso de Formação de Auditores Externos da Qualidade - Norma PALC 2010Sede da SBPC/MLRio de Janeiro - RJ

24 de maio6º Congresso Brasileiro de Gestão em Laboratórios ClínicosEvento integrante do ClasSaúde

Informações:

www.classaude.com.brCorrealização: SBPC/ML, Sindhosp, Fenaess, CNS e HospitalarExpo Center Norte - São Paulo - SP

4 a 7 de setembro46º Congresso Brasileiro de Patologia Clínica/Medicina LaboratorialCentro de Convenções da BahiaSalvador - BA

Page 6: ISO 9001 medicina LABORATORIALEquipamento usa hologramas e é alimentado por pilhas. Página 15 Aids Terapia genética abre caminho para desenvolver vacina. Página 18 Notícias Editorial

Morro de São Paulo

Durante o dia, Morro de São Paulo esbanja sol, praias agradáveis,

coqueiros e muita diversão. À noite, o clima é de festa, com o vai e

vem pelas ruas do vilarejo, gente animada nos bares e restaurantes

e nos luaus que só terminam quando o sol volta a nascer.

Essas duas facetas agradam a todos, de casais e famílias em

busca de tranquilidade a grupos de jovens que procuram

animação, além de muitos turistas brasileiros e de outros países.

Localizada na Ilha de Tinharé, 60 km ao sul de Salvador, Morro de

São Paulo está na Costa do Dendê da Bahia. Suas praias são

famosas no exterior. Muitos estrangeiros chegaram,

apaixonaram-se pelo lugar e de lá nunca mais saíram.

Para se hospedar, há opções variadas — hostels, pousadas, hotéis

e bangalôs à beira da praia — e para comer, não faltam

restaurantes e bares.

De dia, existem muitas atrações. A maioria tem como referência

as praias. Cinco delas chamam-se Primeira, Segunda, Terceira,

Quarta e Quinta. Quem procura tranquilidade deve preferir as

piscinas naturais da Quarta, também indicada para kitesurf e

mergulho com snorkel. Para os surfistas há a Pedra do Moleque e

a Quebrancinha, ambas na Primeira, onde também existem

lanchas para banana-boat e praticar wakeboard. Ainda na

Primeira e na Terceira é possível alugar caiaques. A Quarta e a

Quinta são boas para cavalgar. Se o assunto é caminhada, uma

pedida é o percurso de 30 minutos até a Praia da Gamboa, com

direito a belas vistas no caminho. Quem gosta de emoções fortes

deve experimentar a tirolesa, com mais de 300 metros de

extensão, entre o Farol e a Primeira Praia.

Conheça e experimente

Fortaleza de Tapirandu - De 1630, é um

belo lugar para assistir ao por do sol.

Farol - A subida é íngreme, mas com-

pensa pela vista das praias.

Festas à noite - Acontecem principal-

mente na Segunda Praia, também mo-

vimentada durante o dia, com vôlei, fu-

tevôlei, futebol de areia e frescobol.

Gastronomia - Destaque para os frutos

do mar. Saboreie também os sucos na-

turais de graviola, acerola, pitanga,

cajá e umbu.

Como chegar

É proibido o trânsito de veículos em

Morro de São Paulo. O acesso é por bar-

co ou avião. Quem pretende ir de car-

ro ou ônibus deve seguir até Valença,

a cidade mais próxima, e lá pegar um

barco. O percurso dura de 30 minutos

a 1h30, dependendo da embarcação.

No Terminal Marítimo de Salvador, per-

to do Mercado Modelo, existem lan-

chas e catamarãs que saem diaria-

mente para Morro de São Paulo, em

uma viagem de 2h. De avião, só de táxi

aéreo, partindo de Salvador. O voo du-

ra menos de 30 minutos.

Conheça e experimente

Como chegar

Fortaleza de Tapirandu - De 1630, é um

belo lugar para assistir ao por do sol.

Farol - A subida é íngreme, mas com-

pensa pela vista das praias.

Festas à noite - Acontecem principal-

mente na Segunda Praia, também mo-

vimentada durante o dia, com vôlei, fu-

tevôlei, futebol de areia e frescobol.

Gastronomia - Destaque para os frutos

do mar. Saboreie também os sucos na-

turais de graviola, acerola, pitanga,

cajá e umbu.

É proibido o trânsito de veículos em

Morro de São Paulo. O acesso é por bar-

co ou avião. Quem pretende ir de car-

ro ou ônibus deve seguir até Valença,

a cidade mais próxima, e lá pegar um

barco. O percurso dura de 30 minutos

a 1h30, dependendo da embarcação.

No Terminal Marítimo de Salvador, per-

to do Mercado Modelo, existem lan-

chas e catamarãs que saem diaria-

mente para Morro de São Paulo, em

uma viagem de 2h. De avião, só de táxi

aéreo, partindo de Salvador. O voo du-

ra menos de 30 minutos.

Aproveite o 46º Congresso da SBPC/ML e conheçaum local que oferece diversão para todos os gostos

Você sabia?

Durante os anos da colonização, a localização privilegiada no litoral fez da Ilha

de Tinharé um paraíso para piratas e corsários. Em 1624 e em 1628, tropas

holandesas a caminho de Salvador saquearam a ilha.

Morro de São Paulo fica a cerca de 60 km de Salvador

Ruínas da Fortaleza de Tapirandu

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Está disponível no site da SBPC/ML uma cópia do Manu- ger pacientes e médicos, minimizando problemas de

al de Publicidade Médica, editado pelo Conselho Fede- relacionamento provocados por equívocos de comu-

ral de Medicina (CFM). A publicação reúne a Resolução nicação, e resguardar o decoro da atividade médi-

CFM 1.974/11 e seus anexos e um capítulo com per- ca”, afirma o relator da norma, coordenador da Co-

guntas e respostas sobre o tema. missão de Divulgação de Assuntos Médicos do CFM e 3º

vice-presidente do Conselho, Emmanuel Fortes.Os anexos apresen-

tam detalhes e Uma das novidades da Resolução do CFM é a obrigatorie-

exemplos de apli- dade que os especialistas informem seu Registro de Quali-

cação das novas re- ficação de Especialista (RQER) sempre que expedirem do-

gras de publicida- cumentos ou se anunciarem como especialistas.

de em medicina, Também são apresentados parâmetros éticos que os aprovadas pelo médicos devem seguir quando colaboram com veícu-CFM em agosto de los de imprensa e abordam assuntos sobre medicina 2011. na Internet.

“Queremos que o O arquivo em pdf do manual está no site da SBPC/ML: documento seja www.sbpc.org.br/imgs/cont/manual_publicidade_mamplamente co- edica2011.pdfnhecido. Nosso

Fonte: Imprensa do CFMobjetivo é prote-

Dia 24 de maio acontece, no Expo Center Norte (foto), O 6º Congresso de Gestão em Laboratórios Clínicos é

em São Paulo, o 6º Congresso de Gestão em Laboratóri- um dos eventos do ClasSaúde, realizado durante a

os Clínicos. Um dos temas abordados será “Inovação, Hospitalar 2012, de 22 a 25 de maio. É promovido pela

competitividade e novos modelos de negócios”. Apre- SBPC/ML, Sindhosp, Confederação Nacional de Saúde

sentado sob a forma de painel, vai mostrar exemplos de (CNS), Federação Nacional dos Estabelecimentos de

iniciativas bem sucedidas nos setores privado e público. Serviços de Saúde (Fenaess) e Hospitalar. Mais infor-

mações em www.classaude.com.br. As inscrições Outros temas são “A situação atual do mercado laborato-começam em março.rial — Próximos rumos”; “Maturidade na gestão”; e

“Parceria Público-Privada: por que a saúde é diferente?” Fonte: Imprensa do Sindhosp

“Tenho certeza que os temas vão ao encontro dos

anseios de empresários e gestores da área laboratorial”,

diz o coordenador da comissão científica, José Carlos

Barbério, diretor do Sindicato dos Hospitais, Clínicas e

Laboratórios do Estado de São Paulo (Sindhosp).

Também participam da comissão científica cinco

representantes da SBPC/ML: Carlos Ballarati, ex-

presidente e vice-diretor de Eventos; Nairo Sumita e

Murilo Melo, respectivamente, diretor e vice-diretor

científico; Wilson Shcolnik, diretor de Acreditação e

Qualidade; Vitor Mercadante Pariz, diretor de Defesa

Profissional; e Marilene Melo, membro do Conselho

Fiscal e ex-presidente da SBPC/ML.

Congresso de laboratórios debate inovação no setor

CFM publica Manual de Publicidade Médica

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Page 7: ISO 9001 medicina LABORATORIALEquipamento usa hologramas e é alimentado por pilhas. Página 15 Aids Terapia genética abre caminho para desenvolver vacina. Página 18 Notícias Editorial

Morro de São Paulo

Durante o dia, Morro de São Paulo esbanja sol, praias agradáveis,

coqueiros e muita diversão. À noite, o clima é de festa, com o vai e

vem pelas ruas do vilarejo, gente animada nos bares e restaurantes

e nos luaus que só terminam quando o sol volta a nascer.

Essas duas facetas agradam a todos, de casais e famílias em

busca de tranquilidade a grupos de jovens que procuram

animação, além de muitos turistas brasileiros e de outros países.

Localizada na Ilha de Tinharé, 60 km ao sul de Salvador, Morro de

São Paulo está na Costa do Dendê da Bahia. Suas praias são

famosas no exterior. Muitos estrangeiros chegaram,

apaixonaram-se pelo lugar e de lá nunca mais saíram.

Para se hospedar, há opções variadas — hostels, pousadas, hotéis

e bangalôs à beira da praia — e para comer, não faltam

restaurantes e bares.

De dia, existem muitas atrações. A maioria tem como referência

as praias. Cinco delas chamam-se Primeira, Segunda, Terceira,

Quarta e Quinta. Quem procura tranquilidade deve preferir as

piscinas naturais da Quarta, também indicada para kitesurf e

mergulho com snorkel. Para os surfistas há a Pedra do Moleque e

a Quebrancinha, ambas na Primeira, onde também existem

lanchas para banana-boat e praticar wakeboard. Ainda na

Primeira e na Terceira é possível alugar caiaques. A Quarta e a

Quinta são boas para cavalgar. Se o assunto é caminhada, uma

pedida é o percurso de 30 minutos até a Praia da Gamboa, com

direito a belas vistas no caminho. Quem gosta de emoções fortes

deve experimentar a tirolesa, com mais de 300 metros de

extensão, entre o Farol e a Primeira Praia.

Conheça e experimente

Fortaleza de Tapirandu - De 1630, é um

belo lugar para assistir ao por do sol.

Farol - A subida é íngreme, mas com-

pensa pela vista das praias.

Festas à noite - Acontecem principal-

mente na Segunda Praia, também mo-

vimentada durante o dia, com vôlei, fu-

tevôlei, futebol de areia e frescobol.

Gastronomia - Destaque para os frutos

do mar. Saboreie também os sucos na-

turais de graviola, acerola, pitanga,

cajá e umbu.

Como chegar

É proibido o trânsito de veículos em

Morro de São Paulo. O acesso é por bar-

co ou avião. Quem pretende ir de car-

ro ou ônibus deve seguir até Valença,

a cidade mais próxima, e lá pegar um

barco. O percurso dura de 30 minutos

a 1h30, dependendo da embarcação.

No Terminal Marítimo de Salvador, per-

to do Mercado Modelo, existem lan-

chas e catamarãs que saem diaria-

mente para Morro de São Paulo, em

uma viagem de 2h. De avião, só de táxi

aéreo, partindo de Salvador. O voo du-

ra menos de 30 minutos.

Conheça e experimente

Como chegar

Fortaleza de Tapirandu - De 1630, é um

belo lugar para assistir ao por do sol.

Farol - A subida é íngreme, mas com-

pensa pela vista das praias.

Festas à noite - Acontecem principal-

mente na Segunda Praia, também mo-

vimentada durante o dia, com vôlei, fu-

tevôlei, futebol de areia e frescobol.

Gastronomia - Destaque para os frutos

do mar. Saboreie também os sucos na-

turais de graviola, acerola, pitanga,

cajá e umbu.

É proibido o trânsito de veículos em

Morro de São Paulo. O acesso é por bar-

co ou avião. Quem pretende ir de car-

ro ou ônibus deve seguir até Valença,

a cidade mais próxima, e lá pegar um

barco. O percurso dura de 30 minutos

a 1h30, dependendo da embarcação.

No Terminal Marítimo de Salvador, per-

to do Mercado Modelo, existem lan-

chas e catamarãs que saem diaria-

mente para Morro de São Paulo, em

uma viagem de 2h. De avião, só de táxi

aéreo, partindo de Salvador. O voo du-

ra menos de 30 minutos.

Aproveite o 46º Congresso da SBPC/ML e conheçaum local que oferece diversão para todos os gostos

Você sabia?

Durante os anos da colonização, a localização privilegiada no litoral fez da Ilha

de Tinharé um paraíso para piratas e corsários. Em 1624 e em 1628, tropas

holandesas a caminho de Salvador saquearam a ilha.

Morro de São Paulo fica a cerca de 60 km de Salvador

Ruínas da Fortaleza de Tapirandu

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Está disponível no site da SBPC/ML uma cópia do Manu- ger pacientes e médicos, minimizando problemas de

al de Publicidade Médica, editado pelo Conselho Fede- relacionamento provocados por equívocos de comu-

ral de Medicina (CFM). A publicação reúne a Resolução nicação, e resguardar o decoro da atividade médi-

CFM 1.974/11 e seus anexos e um capítulo com per- ca”, afirma o relator da norma, coordenador da Co-

guntas e respostas sobre o tema. missão de Divulgação de Assuntos Médicos do CFM e 3º

vice-presidente do Conselho, Emmanuel Fortes.Os anexos apresen-

tam detalhes e Uma das novidades da Resolução do CFM é a obrigatorie-

exemplos de apli- dade que os especialistas informem seu Registro de Quali-

cação das novas re- ficação de Especialista (RQER) sempre que expedirem do-

gras de publicida- cumentos ou se anunciarem como especialistas.

de em medicina, Também são apresentados parâmetros éticos que os aprovadas pelo médicos devem seguir quando colaboram com veícu-CFM em agosto de los de imprensa e abordam assuntos sobre medicina 2011. na Internet.

“Queremos que o O arquivo em pdf do manual está no site da SBPC/ML: documento seja www.sbpc.org.br/imgs/cont/manual_publicidade_mamplamente co- edica2011.pdfnhecido. Nosso

Fonte: Imprensa do CFMobjetivo é prote-

Dia 24 de maio acontece, no Expo Center Norte (foto), O 6º Congresso de Gestão em Laboratórios Clínicos é

em São Paulo, o 6º Congresso de Gestão em Laboratóri- um dos eventos do ClasSaúde, realizado durante a

os Clínicos. Um dos temas abordados será “Inovação, Hospitalar 2012, de 22 a 25 de maio. É promovido pela

competitividade e novos modelos de negócios”. Apre- SBPC/ML, Sindhosp, Confederação Nacional de Saúde

sentado sob a forma de painel, vai mostrar exemplos de (CNS), Federação Nacional dos Estabelecimentos de

iniciativas bem sucedidas nos setores privado e público. Serviços de Saúde (Fenaess) e Hospitalar. Mais infor-

mações em www.classaude.com.br. As inscrições Outros temas são “A situação atual do mercado laborato-começam em março.rial — Próximos rumos”; “Maturidade na gestão”; e

“Parceria Público-Privada: por que a saúde é diferente?” Fonte: Imprensa do Sindhosp

“Tenho certeza que os temas vão ao encontro dos

anseios de empresários e gestores da área laboratorial”,

diz o coordenador da comissão científica, José Carlos

Barbério, diretor do Sindicato dos Hospitais, Clínicas e

Laboratórios do Estado de São Paulo (Sindhosp).

Também participam da comissão científica cinco

representantes da SBPC/ML: Carlos Ballarati, ex-

presidente e vice-diretor de Eventos; Nairo Sumita e

Murilo Melo, respectivamente, diretor e vice-diretor

científico; Wilson Shcolnik, diretor de Acreditação e

Qualidade; Vitor Mercadante Pariz, diretor de Defesa

Profissional; e Marilene Melo, membro do Conselho

Fiscal e ex-presidente da SBPC/ML.

Congresso de laboratórios debate inovação no setor

CFM publica Manual de Publicidade Médica

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Page 8: ISO 9001 medicina LABORATORIALEquipamento usa hologramas e é alimentado por pilhas. Página 15 Aids Terapia genética abre caminho para desenvolver vacina. Página 18 Notícias Editorial

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Na fase analítica é preciso lembrar que ainda temos pro- O gerenciamento de riscos em laboratórios pode ser feito blemas ocasionados por interferentes em ensaios imuno- através de planejamento; identificação dos riscos e impac-métricos, anticorpos heterófilos, anticorpos idiotípicos e tos; desenvolvimento de estratégias para lidar com os riscos outras proteínas. e do monitoramento para controlá-los.

Entre os fatores que podem aumentar o risco de ocorrência de erros estão a não familiaridade com a tarefa executada; inexperiência; falta de tempo; não verificação/checagem; procedimentos mal descr i tos ; inter face ho-mem/equipamento inadequada.

Impacto no paciente

Os erros laboratoriais podem ter diferentes impactos so-bre a saúde dos pacientes. Segundo dados encontrados

A utilização de indicadores auxilia e contribui para aumentar em diferentes publicações, esses erros variam de acordo a segurança dos pacientes. O Programa de Indicadores Labo-com o tipo de laboratório, os tipos de exames realizados e ratoriais da SBPC/ML-ControlLab permite comparação entre a clientela atendida. indicadores colhidos em diversos laboratórios brasileiros. Mui-

De acordo com a literatura, mais de 75% dos erros produzem tos estão relacionados à segurança dos pacientes: resultados ainda dentro dos intervalos de referência; 12,5%

Taxa de requisições de exames com erros de identifica-?levam a resultados errados tão absurdos que não são consi-ção de pacientesderados clinicamente pelos médicos assistentes; e os 12,5%

dos erros laboratoriais restantes podem ter efeitos sobre a Taxa de amostras não recebidas no laboratório ?saúde dos pacientes, sendo raramente de grande gravidade.

Taxa de amostras rejeitadas pelo setor técnico do labora-?O documento da ISO (ISO/TS 22367:2008) classifica as con- tório sequências do erro como:

Taxa de amostras coaguladas, hemolisadas ou acidenta-?Não houve dano - Sem consequências para o paciente. das durante o transporte ?

Taxa de amostras colhidas em recipiente inadequado Dano mínimo - A única consequência para o paciente é re- ??petir o exame. Taxa de amostras colhidas com volume insuficiente para ?Dano médio - Resulta em demora no diagnóstico ou trata- análise?mento. Taxa de amostras colhidas com anticoagulante impróprio ?Alto Dano - Resulta em diagnóstico ou tratamento im-? Taxa de amostras recoletadas ?próprio.

Taxa de resultados inadequados em programas de contro-?Fase pré-analítica le externo de qualidade (ensaios de proficiência) Sem dúvida, as causas mais frequentes de erros ocorrem na fa-

Taxa de paralisações de equipamentos causando retardo ?se pré-analítica do processo laboratorial. Plebani cita, em arti-na liberação de resultados

go publicado em 2006 (Plebani M., Errors in clínical labaratari-Taxa de contaminações em hemo e uroculturas es ar errors in laboratory medicine. Clin Chem Lab Med, 2006. ?

44(6): 750-59.), que de 46% a 68% dos erros ocorrem nesta fase, Sucesso nas comunicações de resultados críticos ?o que envolve pedido médico, preparo realizado pelos pacien-

Taxa de reportes atrasados de resultados?tes, coleta de material, transporte e preparo.

Lidar com errosO medo da punição é um problema grave a ser solucionado e pode contribuir para a reincidência de erros. A mudança de Quando eles acontecem, é preciso notificá-los e analisá-los, cultura é fundamental para que se consiga, em primeiro lu- buscando identificar causas e consequências (impactos) e gar, a notificação de erros e eventos adversos. Em segundo modificar os sistemas de trabalho, reeducando os profissio-lugar, estudar as causas dos erros e seus impactos, identifi- nais envolvidos. cando os pontos frágeis dos processos e corrigindo-os. Hoje,

Muitas instituições têm se dedicado a estudar formas de au-é tendência mundial estimular a comunicação de erros.mentar a segurança dos pacientes. Em 2002, a OMS aprovou

Indicadores laboratoriais uma resolução no sentido do empreendimento de ações que contribuíssem para aumentar a segurança dos pacientes. Foi Os erros são, na maioria dos casos, decorrentes de falhas sis-a primeira vez que líderes de agências, representantes de pa-têmicas e não de falhas individuais, e podem ocorrer em fun-cientes e a OMS se juntaram para prevenir eventos adversos, ção de fragilidades no design de processos ou mesmo de criando a Aliança para Segurança dos Pacientes. A primeira equipamentos. É possível preveni-los pela identificação de campanha chamou-se: Não cause dano (First do no Harm). suas causas e compreensão de seus impactos, de modo que

possam ser construídos sistemas de trabalho mais seguros, O Colégio Americano de Patologistas (CAP), o Institute of He-que contemplem barreiras para evitar danos aos pacientes. alth Improvement (IHI), o Center of Diseases Control (COC),

a Agency for Healthcare Research and Quality (AHRQ) e o Errar é humano, mas está provado que ninguém erra inten-Institute of Medicine, dos EUA, alinharam-se à OMS em inici-cionalmente, sobretudo na área da saúde, com a cultura ativas semelhantes. existente do “cuidar”.

Leituras recomendadas- To Err Is Human. Report from the Institute of Medicine (IOM). Washington, DC: National Academy Press; 2000. - Leape, LL & Berwick, DM. Safe Health Care: Are we up it? BMJ 2000;320:725-726. - ISO/TS 22367:2008. Medical laboratories - Reducing error through risk management and continual improvement - Complementary element. - Plebani M at aI. Laboratory network of excellence: enhancing pacient safety and service effectiveness. Clin Chem Lab Med 2006; 44(2):150-160.

O Programa da SBPC/ML e

ControlLab tem indicadores

sobre segurança do pacienteLançado em 1998, o Programa de Acreditação de nologias podem também trazer consigo novas for-Laboratórios Clínicos (PALC), da SBPC/ML, tem atu- mas de erros. Portanto, os profissionais que traba-alizado sua norma constantemente, de acordo lham em laboratórios precisam estar atentos aos com as tendências científicas e internacionais. pontos frágeis existentes no funcionamento de no-Nos últimos anos foram realizadas três atualiza- vos equipamentos e ao fator humano, pois a inter-ções. A mais recente, de 2010, aplicada na Norma relação ser humano/instrumento é fator de gran-que está em vigor, inclui requisitos relacionados à de importância, sobretudo pelo alto nível de auto-gestão de riscos e à segurança dos pacientes. mação observado em laboratórios hoje em dia.

O movimento que visou à segurança dos pacientes Controle da qualidadeteve grande impulso em 2001, sobretudo nos Esta- As boas práticas e os requisitos de acreditação au-dos Unidos, com a publicação do documento To Err xiliam muito na prevenção de erros. Atualmente, Is Human (Errar é Humano), que alertou para o ca- podemos observar padrões e requisitos relaciona-ráter epidêmico dos eventos adversos observados dos a este tema nas normas mais utilizadas em no setor de saúde. acreditação de serviços de saúde, como a Norma Esses dados surpreenderam o mundo e mereceram PALC 2010, que tem requisitos referentes à segu-grande destaque da mídia, mobilizando autorida- rança dos pacientes.des governamentais, gestores e prestadores de ser- Não podemos deixar de lembrar que existem duas viços de saúde, pois suas consequências são preju- ferramentas de uso bastante antigas que continu-diciais aos usuários e têm impacto econômico para am sendo de fundamental importância para a redu-os sistemas de saúde. Em 2002, ganhou destaque ção de erros na fase analítica do processo labora-no âmbito da Organização Mundial da Saúde torial: os controles interno e externo da qualidade.(OMS), que aprovou resolução para o empreendi-

Causas dos erros mento de ações que contribuíssem para aumentar a segurança dos pacientes. Os erros ocorrem devido a falhas não detectadas em

processos, equipamentos, falhas humanas e não de-Eventos adversostecção pelas barreiras sistêmicas. Podem ocorrer,

Felizmente, o número de eventos adversos provo- ainda, por transgressão de regulamentos existentes. cados por erros laboratoriais é pequeno. Isto se de-

O fator humano tem grande relevância na saúde. ve a barreiras dentro e fora do laboratório, que Está demonstrado que a maioria dos erros que po-permitem que o erro seja detectado antes de cau-dem afetar os pacientes é cometida por pessoas ca-sar algum dano. No entanto, ele não pode ser su-pazes de realizar as tarefas com segurança, que já bestimado, pois o laboratório não é um organismo as realizaram várias vezes no passado e enfrenta-isolado e tem um papel a cumprir na cadeia de as-ram consequências pessoais significativas em fun-sistência à saúde.ção de erros cometidos.

Os erros laboratoriais vêm sendo estudados há mui-Na área laboratorial, alguns fatores e tendências tos anos e podem ser definidos como um defeito vêm sendo apontados como influenciadores dos ocorrido em qualquer parte do processo laborato-erros: rial, desde o pedido do exame até o reporte dos re-

As consolidações entre laboratórios e centrali-sultados, incluindo a apropriada interpretação e ?zações de realização de exames, por dificultar reação ao mesmo. Além dos riscos à saúde, mais

de 30% dos erros laboratoriais estão associados a o gerenciamento da fase pré-analítica.desconforto adicional para os pacientes, aumento A descentralização da realização de exames.?dos custos e realização de procedimentos invasi-

Testes remotos ou a beira de leito (POCT), por ?vos desnecessários. tornarem mais difícil o gerenciamento da fase

Sabemos que as principais causas ocorrem na fase analítica.pré-analítica, sobre a qual os laboratórios detêm

O downsizing, pelo potencial que a redução de ?menor controle. O número de erros observados na quadros de pessoal tem em deteriorar a quali-

fase analítica foi bem reduzido ao longo da última dade dos serviços.

década, como mostram algumas publicações, devi-Implantação de práticas baseadas em evidênci-?do a avanços científicos e tecnológicos, embora as para atender as especificações de qualidade. ainda tenhamos problemas a serem resolvidos. Caso não respeitadas, deterioram a qualidade

Benefícios e riscos da tecnologia da informação laboratorial.

A tecnologia pode ajudar a reduzir os erros, mas há A integração efetiva entre automação e tecno-?uma citação famosa de Leape. LL & Berwick, em logia da informação pode contribuir para a redu-publicação de 2000, que lembra que as novas tec- ção na ocorrência de erros.P

ALC

Erros laboratoriais, suas causas e como combatê-los O uso de indicadores contribui para aumentar a segurança do paciente

Wilson ShcolnikDiretor de Acreditação e Qualidade da SBPC/ML - Biênio 2012/2013

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Na fase analítica é preciso lembrar que ainda temos pro- O gerenciamento de riscos em laboratórios pode ser feito blemas ocasionados por interferentes em ensaios imuno- através de planejamento; identificação dos riscos e impac-métricos, anticorpos heterófilos, anticorpos idiotípicos e tos; desenvolvimento de estratégias para lidar com os riscos outras proteínas. e do monitoramento para controlá-los.

Entre os fatores que podem aumentar o risco de ocorrência de erros estão a não familiaridade com a tarefa executada; inexperiência; falta de tempo; não verificação/checagem; procedimentos mal descr i tos ; inter face ho-mem/equipamento inadequada.

Impacto no paciente

Os erros laboratoriais podem ter diferentes impactos so-bre a saúde dos pacientes. Segundo dados encontrados

A utilização de indicadores auxilia e contribui para aumentar em diferentes publicações, esses erros variam de acordo a segurança dos pacientes. O Programa de Indicadores Labo-com o tipo de laboratório, os tipos de exames realizados e ratoriais da SBPC/ML-ControlLab permite comparação entre a clientela atendida. indicadores colhidos em diversos laboratórios brasileiros. Mui-

De acordo com a literatura, mais de 75% dos erros produzem tos estão relacionados à segurança dos pacientes: resultados ainda dentro dos intervalos de referência; 12,5%

Taxa de requisições de exames com erros de identifica-?levam a resultados errados tão absurdos que não são consi-ção de pacientesderados clinicamente pelos médicos assistentes; e os 12,5%

dos erros laboratoriais restantes podem ter efeitos sobre a Taxa de amostras não recebidas no laboratório ?saúde dos pacientes, sendo raramente de grande gravidade.

Taxa de amostras rejeitadas pelo setor técnico do labora-?O documento da ISO (ISO/TS 22367:2008) classifica as con- tório sequências do erro como:

Taxa de amostras coaguladas, hemolisadas ou acidenta-?Não houve dano - Sem consequências para o paciente. das durante o transporte ?

Taxa de amostras colhidas em recipiente inadequado Dano mínimo - A única consequência para o paciente é re- ??petir o exame. Taxa de amostras colhidas com volume insuficiente para ?Dano médio - Resulta em demora no diagnóstico ou trata- análise?mento. Taxa de amostras colhidas com anticoagulante impróprio ?Alto Dano - Resulta em diagnóstico ou tratamento im-? Taxa de amostras recoletadas ?próprio.

Taxa de resultados inadequados em programas de contro-?Fase pré-analítica le externo de qualidade (ensaios de proficiência) Sem dúvida, as causas mais frequentes de erros ocorrem na fa-

Taxa de paralisações de equipamentos causando retardo ?se pré-analítica do processo laboratorial. Plebani cita, em arti-na liberação de resultados

go publicado em 2006 (Plebani M., Errors in clínical labaratari-Taxa de contaminações em hemo e uroculturas es ar errors in laboratory medicine. Clin Chem Lab Med, 2006. ?

44(6): 750-59.), que de 46% a 68% dos erros ocorrem nesta fase, Sucesso nas comunicações de resultados críticos ?o que envolve pedido médico, preparo realizado pelos pacien-

Taxa de reportes atrasados de resultados?tes, coleta de material, transporte e preparo.

Lidar com errosO medo da punição é um problema grave a ser solucionado e pode contribuir para a reincidência de erros. A mudança de Quando eles acontecem, é preciso notificá-los e analisá-los, cultura é fundamental para que se consiga, em primeiro lu- buscando identificar causas e consequências (impactos) e gar, a notificação de erros e eventos adversos. Em segundo modificar os sistemas de trabalho, reeducando os profissio-lugar, estudar as causas dos erros e seus impactos, identifi- nais envolvidos. cando os pontos frágeis dos processos e corrigindo-os. Hoje,

Muitas instituições têm se dedicado a estudar formas de au-é tendência mundial estimular a comunicação de erros.mentar a segurança dos pacientes. Em 2002, a OMS aprovou

Indicadores laboratoriais uma resolução no sentido do empreendimento de ações que contribuíssem para aumentar a segurança dos pacientes. Foi Os erros são, na maioria dos casos, decorrentes de falhas sis-a primeira vez que líderes de agências, representantes de pa-têmicas e não de falhas individuais, e podem ocorrer em fun-cientes e a OMS se juntaram para prevenir eventos adversos, ção de fragilidades no design de processos ou mesmo de criando a Aliança para Segurança dos Pacientes. A primeira equipamentos. É possível preveni-los pela identificação de campanha chamou-se: Não cause dano (First do no Harm). suas causas e compreensão de seus impactos, de modo que

possam ser construídos sistemas de trabalho mais seguros, O Colégio Americano de Patologistas (CAP), o Institute of He-que contemplem barreiras para evitar danos aos pacientes. alth Improvement (IHI), o Center of Diseases Control (COC),

a Agency for Healthcare Research and Quality (AHRQ) e o Errar é humano, mas está provado que ninguém erra inten-Institute of Medicine, dos EUA, alinharam-se à OMS em inici-cionalmente, sobretudo na área da saúde, com a cultura ativas semelhantes. existente do “cuidar”.

Leituras recomendadas- To Err Is Human. Report from the Institute of Medicine (IOM). Washington, DC: National Academy Press; 2000. - Leape, LL & Berwick, DM. Safe Health Care: Are we up it? BMJ 2000;320:725-726. - ISO/TS 22367:2008. Medical laboratories - Reducing error through risk management and continual improvement - Complementary element. - Plebani M at aI. Laboratory network of excellence: enhancing pacient safety and service effectiveness. Clin Chem Lab Med 2006; 44(2):150-160.

O Programa da SBPC/ML e

ControlLab tem indicadores

sobre segurança do pacienteLançado em 1998, o Programa de Acreditação de nologias podem também trazer consigo novas for-Laboratórios Clínicos (PALC), da SBPC/ML, tem atu- mas de erros. Portanto, os profissionais que traba-alizado sua norma constantemente, de acordo lham em laboratórios precisam estar atentos aos com as tendências científicas e internacionais. pontos frágeis existentes no funcionamento de no-Nos últimos anos foram realizadas três atualiza- vos equipamentos e ao fator humano, pois a inter-ções. A mais recente, de 2010, aplicada na Norma relação ser humano/instrumento é fator de gran-que está em vigor, inclui requisitos relacionados à de importância, sobretudo pelo alto nível de auto-gestão de riscos e à segurança dos pacientes. mação observado em laboratórios hoje em dia.

O movimento que visou à segurança dos pacientes Controle da qualidadeteve grande impulso em 2001, sobretudo nos Esta- As boas práticas e os requisitos de acreditação au-dos Unidos, com a publicação do documento To Err xiliam muito na prevenção de erros. Atualmente, Is Human (Errar é Humano), que alertou para o ca- podemos observar padrões e requisitos relaciona-ráter epidêmico dos eventos adversos observados dos a este tema nas normas mais utilizadas em no setor de saúde. acreditação de serviços de saúde, como a Norma Esses dados surpreenderam o mundo e mereceram PALC 2010, que tem requisitos referentes à segu-grande destaque da mídia, mobilizando autorida- rança dos pacientes.des governamentais, gestores e prestadores de ser- Não podemos deixar de lembrar que existem duas viços de saúde, pois suas consequências são preju- ferramentas de uso bastante antigas que continu-diciais aos usuários e têm impacto econômico para am sendo de fundamental importância para a redu-os sistemas de saúde. Em 2002, ganhou destaque ção de erros na fase analítica do processo labora-no âmbito da Organização Mundial da Saúde torial: os controles interno e externo da qualidade.(OMS), que aprovou resolução para o empreendi-

Causas dos erros mento de ações que contribuíssem para aumentar a segurança dos pacientes. Os erros ocorrem devido a falhas não detectadas em

processos, equipamentos, falhas humanas e não de-Eventos adversostecção pelas barreiras sistêmicas. Podem ocorrer,

Felizmente, o número de eventos adversos provo- ainda, por transgressão de regulamentos existentes. cados por erros laboratoriais é pequeno. Isto se de-

O fator humano tem grande relevância na saúde. ve a barreiras dentro e fora do laboratório, que Está demonstrado que a maioria dos erros que po-permitem que o erro seja detectado antes de cau-dem afetar os pacientes é cometida por pessoas ca-sar algum dano. No entanto, ele não pode ser su-pazes de realizar as tarefas com segurança, que já bestimado, pois o laboratório não é um organismo as realizaram várias vezes no passado e enfrenta-isolado e tem um papel a cumprir na cadeia de as-ram consequências pessoais significativas em fun-sistência à saúde.ção de erros cometidos.

Os erros laboratoriais vêm sendo estudados há mui-Na área laboratorial, alguns fatores e tendências tos anos e podem ser definidos como um defeito vêm sendo apontados como influenciadores dos ocorrido em qualquer parte do processo laborato-erros: rial, desde o pedido do exame até o reporte dos re-

As consolidações entre laboratórios e centrali-sultados, incluindo a apropriada interpretação e ?zações de realização de exames, por dificultar reação ao mesmo. Além dos riscos à saúde, mais

de 30% dos erros laboratoriais estão associados a o gerenciamento da fase pré-analítica.desconforto adicional para os pacientes, aumento A descentralização da realização de exames.?dos custos e realização de procedimentos invasi-

Testes remotos ou a beira de leito (POCT), por ?vos desnecessários. tornarem mais difícil o gerenciamento da fase

Sabemos que as principais causas ocorrem na fase analítica.pré-analítica, sobre a qual os laboratórios detêm

O downsizing, pelo potencial que a redução de ?menor controle. O número de erros observados na quadros de pessoal tem em deteriorar a quali-

fase analítica foi bem reduzido ao longo da última dade dos serviços.

década, como mostram algumas publicações, devi-Implantação de práticas baseadas em evidênci-?do a avanços científicos e tecnológicos, embora as para atender as especificações de qualidade. ainda tenhamos problemas a serem resolvidos. Caso não respeitadas, deterioram a qualidade

Benefícios e riscos da tecnologia da informação laboratorial.

A tecnologia pode ajudar a reduzir os erros, mas há A integração efetiva entre automação e tecno-?uma citação famosa de Leape. LL & Berwick, em logia da informação pode contribuir para a redu-publicação de 2000, que lembra que as novas tec- ção na ocorrência de erros.P

ALC

Erros laboratoriais, suas causas e como combatê-los O uso de indicadores contribui para aumentar a segurança do paciente

Wilson ShcolnikDiretor de Acreditação e Qualidade da SBPC/ML - Biênio 2012/2013

Page 10: ISO 9001 medicina LABORATORIALEquipamento usa hologramas e é alimentado por pilhas. Página 15 Aids Terapia genética abre caminho para desenvolver vacina. Página 18 Notícias Editorial

Dispositivo mede níveis de glicose na lágrima

Está em vigor o Rol da ANS de 2012

Dmed deve ser entregue até 30 de março

A equipe de Mark Meyerhoff, pro- cose. Os experimentos duraram oito horas. A cada 30 fessor de química da Universidade minutos eram coletados 0,6 mL de sangue e medida a de Michigan (www.umich.edu), glicose com uma analisador que usa um eletrodo enzi-nos EUA, desenvolveu o protótipo mático macro-eletroquímico para determinar a quan-de um dispositivo não invasivo que tidade de glicose no sangue. Ao mesmo tempo, eram re-mede os níveis de glicose na lágri- colhidos 5 µL de lágrimas com o protótipo do dispositi-ma. Os testes realizados até agora vo e registrada a corrente de glicose nas lágrimas.mostram grande relação com a téc- “Os resultados mostram que o aparelho tem poten-nica tradicional feita com amos- cial para substituir os atuais medidores que reco-tras de sangue. lhem sangue a partir de uma picada na ponta do de-

O dispositivo tem um sensor eletroquímico com um tu- do”, diz Meyerhoff .bo capilar que recolhe as lágrimas e alcança limites de O artigo Measurement of Tear Glucose Levels with detecção muito baixos, suficiente, segundo Amperometric Glucose Biosensor/Capillary Tube Meyerhoff, para medir níveis de glicose na lágrima. O Configuration foi publicado em 30 de setembro de tubo capilar requer apenas 5,4 µL de amostra. 2011 na revista Analytical Chemistry.Os testes foram realizados com coelhos sedados. O sen- Fonte: Labmedica.essor foi calibrado em tubos capilares com 100 µL de gli-

Desde o dia 1º de janeiro está em vigor o Rol de SBPC/ML, Paulo Azevedo, então diretor de Defesa de Procedimentos e Eventos em Saúde, da Agência Classe, alertou que “as inclusões feitas pela ANS são Nacional de Saúde Suplementar (ANS), que estabelece insuficientes. O mercado esperava muito mais. a listagem mínima obrigatória de procedimentos que Existem procedimentos que já estão na rotina labo-os planos de saúde devem oferecer. ratorial mas até hoje não fazem parte do Rol”.

Na área laboratorial foram incluídos apenas três exa- Wilson Shcolnik, diretor de Acreditação e Qualidade, mes: Dosagem de Proteína S Livre (hematologia labora- acrescentou que “a não inclusão dos procedimentos torial), Aminoácidos no líquido cefalorraquidiano (lí- indicados pela SBPC/ML deixa de atender os benefi-quor, líquidos seminal, amniótico, sinovial e outros) e ciários de planos de saúde. São eles que sustentam os Pesquisa e/ou dosagem toxicológica de Ácido pagadores de serviços”.Metilmalônico (toxicologia/monitorização terapêutica). O Rol apresenta a cobertura assistencial mínima obri-Em agosto, quando foi divulgado pela ANS quais seriam gatória para usuários de todos os planos de saúde con-as inclusões, a SBPC/ML manifestou seu descontenta- tratados a partir de 1º de janeiro de 1999.mento com o baixo número de exames que passaram a O Rol de Procedimentos pode ser consultado no site integrar o rol. Na ocasião, o atual presidente da da ANS: www.ans.gov.br.

O formulário da Declaração de Serviços Médicos e de Os profissionais liberais só são obrigados a entregar a Saúde (Dmed 2012) está disponível para download no Dmed se forem equiparados à pessoa jurídica.site da Receita Federal. O prazo para entregar o docu- A declaração deve informar os valores recebidos de mento termina em 30 de março. operadoras e de pessoas físicas pelo pagamento de Segundo a Receita, a Dmed deve ser apresentada por serviços médicos e de saúde que foram prestados.pessoa jurídica ou pessoa física equiparada a jurídica, O formulário está no site da Receita Federal, em desde que seja prestadora de serviços médicos e de sa- www.receita.fazenda.gov.br/PessoaJuridica/Dmedúde, inclusive laboratórios; por operadoras de plano /Default.htm. Na mesma página há uma lista de privado de assistência à saúde; ou por prestadora de perguntas e respostas e outras informações.serviços de saúde e operadora de plano privado de as-

Fonte: Receita Federalsistência à saúde.

Mark Meyerhoff,

da Universidade

de Michigan

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Dispositivo mede níveis de glicose na lágrima

Está em vigor o Rol da ANS de 2012

Dmed deve ser entregue até 30 de março

A equipe de Mark Meyerhoff, pro- cose. Os experimentos duraram oito horas. A cada 30 fessor de química da Universidade minutos eram coletados 0,6 mL de sangue e medida a de Michigan (www.umich.edu), glicose com uma analisador que usa um eletrodo enzi-nos EUA, desenvolveu o protótipo mático macro-eletroquímico para determinar a quan-de um dispositivo não invasivo que tidade de glicose no sangue. Ao mesmo tempo, eram re-mede os níveis de glicose na lágri- colhidos 5 µL de lágrimas com o protótipo do dispositi-ma. Os testes realizados até agora vo e registrada a corrente de glicose nas lágrimas.mostram grande relação com a téc- “Os resultados mostram que o aparelho tem poten-nica tradicional feita com amos- cial para substituir os atuais medidores que reco-tras de sangue. lhem sangue a partir de uma picada na ponta do de-

O dispositivo tem um sensor eletroquímico com um tu- do”, diz Meyerhoff .bo capilar que recolhe as lágrimas e alcança limites de O artigo Measurement of Tear Glucose Levels with detecção muito baixos, suficiente, segundo Amperometric Glucose Biosensor/Capillary Tube Meyerhoff, para medir níveis de glicose na lágrima. O Configuration foi publicado em 30 de setembro de tubo capilar requer apenas 5,4 µL de amostra. 2011 na revista Analytical Chemistry.Os testes foram realizados com coelhos sedados. O sen- Fonte: Labmedica.essor foi calibrado em tubos capilares com 100 µL de gli-

Desde o dia 1º de janeiro está em vigor o Rol de SBPC/ML, Paulo Azevedo, então diretor de Defesa de Procedimentos e Eventos em Saúde, da Agência Classe, alertou que “as inclusões feitas pela ANS são Nacional de Saúde Suplementar (ANS), que estabelece insuficientes. O mercado esperava muito mais. a listagem mínima obrigatória de procedimentos que Existem procedimentos que já estão na rotina labo-os planos de saúde devem oferecer. ratorial mas até hoje não fazem parte do Rol”.

Na área laboratorial foram incluídos apenas três exa- Wilson Shcolnik, diretor de Acreditação e Qualidade, mes: Dosagem de Proteína S Livre (hematologia labora- acrescentou que “a não inclusão dos procedimentos torial), Aminoácidos no líquido cefalorraquidiano (lí- indicados pela SBPC/ML deixa de atender os benefi-quor, líquidos seminal, amniótico, sinovial e outros) e ciários de planos de saúde. São eles que sustentam os Pesquisa e/ou dosagem toxicológica de Ácido pagadores de serviços”.Metilmalônico (toxicologia/monitorização terapêutica). O Rol apresenta a cobertura assistencial mínima obri-Em agosto, quando foi divulgado pela ANS quais seriam gatória para usuários de todos os planos de saúde con-as inclusões, a SBPC/ML manifestou seu descontenta- tratados a partir de 1º de janeiro de 1999.mento com o baixo número de exames que passaram a O Rol de Procedimentos pode ser consultado no site integrar o rol. Na ocasião, o atual presidente da da ANS: www.ans.gov.br.

O formulário da Declaração de Serviços Médicos e de Os profissionais liberais só são obrigados a entregar a Saúde (Dmed 2012) está disponível para download no Dmed se forem equiparados à pessoa jurídica.site da Receita Federal. O prazo para entregar o docu- A declaração deve informar os valores recebidos de mento termina em 30 de março. operadoras e de pessoas físicas pelo pagamento de Segundo a Receita, a Dmed deve ser apresentada por serviços médicos e de saúde que foram prestados.pessoa jurídica ou pessoa física equiparada a jurídica, O formulário está no site da Receita Federal, em desde que seja prestadora de serviços médicos e de sa- www.receita.fazenda.gov.br/PessoaJuridica/Dmedúde, inclusive laboratórios; por operadoras de plano /Default.htm. Na mesma página há uma lista de privado de assistência à saúde; ou por prestadora de perguntas e respostas e outras informações.serviços de saúde e operadora de plano privado de as-

Fonte: Receita Federalsistência à saúde.

Mark Meyerhoff,

da Universidade

de Michigan

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Page 12: ISO 9001 medicina LABORATORIALEquipamento usa hologramas e é alimentado por pilhas. Página 15 Aids Terapia genética abre caminho para desenvolver vacina. Página 18 Notícias Editorial

Um estudo, liderado por Matej Oresic de Oresic verificou que o sangue (foto), professor da Universidade do desses voluntários apresentava Leste da Finlândia (www.uef.fi), reações químicas relacionadas a sugere que o mal de Alzheimer é alterações no cérebro que estão precedido por uma assinatura molecu- associadas à doença.lar indicativa de hipóxia e um caminho

O mal de Alzheimer é um desafio para de pentose fosfato regulado. Esse

os sistemas de saúde e economias dos indicador pode ser examinado meses

países desenvolvidos, porque milhões ou anos antes de o primeiro sintoma se

de pessoas sofrem dessa doença e o manifestar.

número de novos casos diagnosticados A análise poderia complementar as cresce a cada ano. investigações cognitivas realizadas

A progressão dessa patologia ocorre por médicos e ser usada para identifi-

de maneira gradual, com estágios car pacientes com risco de desenvol-

subclínicos possivelmente manifesta-ver a doença e que necessitam de

dos por décadas. O estado de pré-acompanhamento.

demência é caracterizado por sinto-O estudo compreendeu 143 pessoas mas sutis que podem afetar atividades com problemas de cognição, 46 complexas do cotidiano. indivíduos saudáveis e 37 com a

O artigo Metabolome in progression to doença confirmada. No primeiro

Alzheimer's disease foi publicado on grupo, 52 desenvolveram o mal de

line em 13 de dezembro em Nature.Alzheimer 31 meses depois. A equipe

Fonte: BioScience Technology

Pacientes com vasculite, doença re- Os resultados mostraram que os paci-

nal autoimune, associada ao anticor- entes com vasculite associada a Anca

po anticitoplasma de neutrófilo apresentavam níveis elevados da mo-

(Anca, na sigla em inglês) produzem lécula FLT1, em comparação com os

anticorpos que danificam os vasos san- outros grupos. Com isso, seu organis-

guíneos dos rins. Um estudo realizado mo não é capaz de reparar os vasos da-

no Instituto de Urologia e Nefrologia nificados, o que resulta em progres-

de Transplantes da Universidade de são da doença.

Nantes (www.univ-nantes.fr), na Fran- “Nossos dados sugerem que inibir a ça, mostra que esses anticorpos po- FLT1 pode ajudar a melhorar o reparo dem ser medidos no sangue. dos vasos sanguíneos em alguns paci-

Analisaram amostras de sangue de 81 entes com doença renal e reduzir seu

pacientes com vasculite associada a risco de progressão até insuficiência

Anca, de 21 com outros tipos de doen- renal”, diz o médico Fadi Fakhouri (fo-

ças renais e de 18 indivíduos sadios. to), coautor do estudo.

Foi medida no soro a quantidade da O artigo Elevated Soluble Flt1 Inhi-proteína receptora 1 do fator de cres- bits Endothelial Repair in PR3-cimento vascular endotelial solúvel ANCA–Associated Vasculitis foi pu-(FLT1, na sigla em inglês). Este e o blicado em 7 de outubro de 2011 no componente 5 do complemento (C5a) Journal of the American Society foram analisados usando kits comer- Nephrology.ciais para Elisa.

Fonte: Labmedica.es

Assinatura bioquímica indica Alzheimer

Marcador contribui para insuficiência renal

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Um estudo da Escola de Medicina da Universidade de O artigo Recurrent mutations in the U2AF1 splicing

Washington (www.medicine.wustl.edu), nos EUA factor in myelodysplastic syndromes foi publicado

(foto), descobriu uma mutação genética em alguns em 11 de dezembro na versão on line da revista

pacientes que sofrem de síndromes de mielodisplasi- Nature Genetics.

as, grupo de cânceres de sangue que podem se tornar Fonte: BioScience Technologyuma forma fatal de leucemia. Indivíduos com esse

tipo de alteração são mais propensos a apresentar

leucemia aguda.

Durante a pesquisa foi descoberta uma mutação no

gene U2AF1, ao sequenciar o genoma de um homem de

65 anos com uma síndrome de mielodisplasia que

evoluíra para leucemia, e comparado com uma

amostra de suas células do câncer. O mesmo erro

genético foi detectado em outros pacientes, determi-

nando a importância da mutação.

“Apesar desses resultados ainda precisarem ser

confirmados em mais pacientes, o estudo indica que

testes genéticos podem se tornar, no futuro, a forma

mais precisa de diagnosticar a doença e prever o rumo

que a mielodisplasia irá tomar", avalia o hematologis-

ta Matthew Walter, coautor do estudo.

Mutação genética pode explicar evolução para leucemia

Documento foi produzido por uma parceria da Sociedade Brasileira de

Patologia Clínica/Medicina Laboratorial (SBPC/ML) com empresas especializadas

em tecnologia da informação.

TECNOLOGIA DA I N F O R M A Ç Ã O EM MEDIC INA LABORATORIAL

TECNOLOGIA DA I N F O R M A Ç Ã O EM MEDIC INA LABORATORIAL POSICIONAMENTO DA SBPC/ML 2011

www.sbpc.org.br/timlwww.sbpc.org.br/timlAcesse o conteúdo do documento no link:Acesse o conteúdo do documento no link:

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Page 13: ISO 9001 medicina LABORATORIALEquipamento usa hologramas e é alimentado por pilhas. Página 15 Aids Terapia genética abre caminho para desenvolver vacina. Página 18 Notícias Editorial

Um estudo, liderado por Matej Oresic de Oresic verificou que o sangue (foto), professor da Universidade do desses voluntários apresentava Leste da Finlândia (www.uef.fi), reações químicas relacionadas a sugere que o mal de Alzheimer é alterações no cérebro que estão precedido por uma assinatura molecu- associadas à doença.lar indicativa de hipóxia e um caminho

O mal de Alzheimer é um desafio para de pentose fosfato regulado. Esse

os sistemas de saúde e economias dos indicador pode ser examinado meses

países desenvolvidos, porque milhões ou anos antes de o primeiro sintoma se

de pessoas sofrem dessa doença e o manifestar.

número de novos casos diagnosticados A análise poderia complementar as cresce a cada ano. investigações cognitivas realizadas

A progressão dessa patologia ocorre por médicos e ser usada para identifi-

de maneira gradual, com estágios car pacientes com risco de desenvol-

subclínicos possivelmente manifesta-ver a doença e que necessitam de

dos por décadas. O estado de pré-acompanhamento.

demência é caracterizado por sinto-O estudo compreendeu 143 pessoas mas sutis que podem afetar atividades com problemas de cognição, 46 complexas do cotidiano. indivíduos saudáveis e 37 com a

O artigo Metabolome in progression to doença confirmada. No primeiro

Alzheimer's disease foi publicado on grupo, 52 desenvolveram o mal de

line em 13 de dezembro em Nature.Alzheimer 31 meses depois. A equipe

Fonte: BioScience Technology

Pacientes com vasculite, doença re- Os resultados mostraram que os paci-

nal autoimune, associada ao anticor- entes com vasculite associada a Anca

po anticitoplasma de neutrófilo apresentavam níveis elevados da mo-

(Anca, na sigla em inglês) produzem lécula FLT1, em comparação com os

anticorpos que danificam os vasos san- outros grupos. Com isso, seu organis-

guíneos dos rins. Um estudo realizado mo não é capaz de reparar os vasos da-

no Instituto de Urologia e Nefrologia nificados, o que resulta em progres-

de Transplantes da Universidade de são da doença.

Nantes (www.univ-nantes.fr), na Fran- “Nossos dados sugerem que inibir a ça, mostra que esses anticorpos po- FLT1 pode ajudar a melhorar o reparo dem ser medidos no sangue. dos vasos sanguíneos em alguns paci-

Analisaram amostras de sangue de 81 entes com doença renal e reduzir seu

pacientes com vasculite associada a risco de progressão até insuficiência

Anca, de 21 com outros tipos de doen- renal”, diz o médico Fadi Fakhouri (fo-

ças renais e de 18 indivíduos sadios. to), coautor do estudo.

Foi medida no soro a quantidade da O artigo Elevated Soluble Flt1 Inhi-proteína receptora 1 do fator de cres- bits Endothelial Repair in PR3-cimento vascular endotelial solúvel ANCA–Associated Vasculitis foi pu-(FLT1, na sigla em inglês). Este e o blicado em 7 de outubro de 2011 no componente 5 do complemento (C5a) Journal of the American Society foram analisados usando kits comer- Nephrology.ciais para Elisa.

Fonte: Labmedica.es

Assinatura bioquímica indica Alzheimer

Marcador contribui para insuficiência renal

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Um estudo da Escola de Medicina da Universidade de O artigo Recurrent mutations in the U2AF1 splicing

Washington (www.medicine.wustl.edu), nos EUA factor in myelodysplastic syndromes foi publicado

(foto), descobriu uma mutação genética em alguns em 11 de dezembro na versão on line da revista

pacientes que sofrem de síndromes de mielodisplasi- Nature Genetics.

as, grupo de cânceres de sangue que podem se tornar Fonte: BioScience Technologyuma forma fatal de leucemia. Indivíduos com esse

tipo de alteração são mais propensos a apresentar

leucemia aguda.

Durante a pesquisa foi descoberta uma mutação no

gene U2AF1, ao sequenciar o genoma de um homem de

65 anos com uma síndrome de mielodisplasia que

evoluíra para leucemia, e comparado com uma

amostra de suas células do câncer. O mesmo erro

genético foi detectado em outros pacientes, determi-

nando a importância da mutação.

“Apesar desses resultados ainda precisarem ser

confirmados em mais pacientes, o estudo indica que

testes genéticos podem se tornar, no futuro, a forma

mais precisa de diagnosticar a doença e prever o rumo

que a mielodisplasia irá tomar", avalia o hematologis-

ta Matthew Walter, coautor do estudo.

Mutação genética pode explicar evolução para leucemia

Documento foi produzido por uma parceria da Sociedade Brasileira de

Patologia Clínica/Medicina Laboratorial (SBPC/ML) com empresas especializadas

em tecnologia da informação.

TECNOLOGIA DA I N F O R M A Ç Ã O EM MEDIC INA LABORATORIAL

TECNOLOGIA DA I N F O R M A Ç Ã O EM MEDIC INA LABORATORIAL POSICIONAMENTO DA SBPC/ML 2011

www.sbpc.org.br/timlwww.sbpc.org.br/timlAcesse o conteúdo do documento no link:Acesse o conteúdo do documento no link:

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Uma calculadora on line pode ser um recurso muito tes não sobrevivem. Detectar a doença em seus estági-

útil para o médico diagnosticar duas das formas mais os iniciais pode oferecer um prognóstico mais otimista.

mortais de câncer. Pesquisadores da Universidade de No entanto, com poucos fatores de risco reconhecidos Nottingham (www.nottingham.ac.uk), no Reino Unido, e sem testes de scan disponíveis, o câncer de pâncreas desenvolveram algoritmos que combinam sintomas e é um dos mais difíceis de ser diagnosticado pelos médi-fatores de risco para detectar a propensão do paciente cos. Mas o cálculo da combinação de sintomas, como desenvolver câncer de pulmão, de ovário, colorretal, perda de peso, falta de apetite e dor abdominal, com renal, no pâncreas, no estômago e no esôfago. os fatores de risco — como idade, pancreatite crônica,

Segundo Julia Hippisley-Cox, professora da Divisão de fumo e diabetes — mostrou ser um instrumento pro-

Cuidados Primários da universidade, o método permi- missor para o diagnóstico precoce.

te obter um diagnóstico mais rápido e, consequente- O artigo Identifying patients with suspected gastro-mente, aumentar as chances de cura. oesophageal cancer in primary care: derivation and va-

O câncer de pâncreas afeta mais de 8 mil pessoas no lidation of an algorithm foi publicado em 31 de outu-

Reino Unido, a cada ano, e tem o pior índice de cura en- bro em British Journal of General Practice (BJGP).

tre todos os tumores. Cerca de três quartos dos pacien- Fonte: Alphagalileo

lidar diretamente com células O quadrupolo fluídico também vivas, sem precisar tocá-las. pode ser usado para criar os

gradientes, regiões com concen-O dispositivo é um quadrupolo — trações de substâncias químicas dois pares de carga positiva e que variam ligeiramente, e que são negativa cada um, dispostos em um essenciais para o estudo de muitos quadrado para criar um campo de processos celulares, como o força entre eles. Pela primeira vez, movimento de bactérias e outras foi possível demonstrar na prática células no interior do organismo.seu funcionamento em um fluido.“O dispositivo poderá se transfor-Colocado sobre a superfície de uma mar em uma nova ferramenta que camada de células vivas ou sobre será usada para todos os tipos de células aderentes, o dispositivo Um dispositivo microscópico e estudos in vitro”, diz Mohammad flutua por essas superfícies para flutuante, que funciona tanto como Qasaimeh (foto), um dos autores.alcançar o alvo desejado. Ao um “soprador” quanto como um

chegar lá, ele dispara um jato de O artigo Microfluidic quadrupole and “aspirador” de líquidos, foi criado fluido com os compostos químicos floating concentration gradient foi por uma equipe do Departamento necessários para testar, estimular publicado on line em 6 de setembro de Engenharia Biomédica da ou matar as células, dependendo de 2011 em Nature Communications.Universidade McGill (www.mcgill-da aplicação..ca), no Canadá. Seu uso permite Fonte: Inovação Tecnológica

Dispositivo facilita estudos com células vivas

Formação profissional HIV e sífilis na rede pública

O Projeto de Lei 2954/97, que estimula empresas a formarem Segundo o Ministério da Saúde, gestantes e seus par-

seus empregados, foi aprovado na Comissão de Constituição e ceiros podem fazer o teste rápido de HIV e sífilis na

Justiça e de Cidadania da Câmara dos Deputados. As empresas po- rede básica de saúde pública, pelo Programa Rede

derão deduzir como despesa operacional os gastos com a formação Cegonha. O resultado sai em 30 minutos. O teste é in-

profissional em cursos de nível médio, superior, técnico ou pós- dicado nos três primeiros meses mas pode ser feito

graduação. O projeto precisa ser aprovado no Senado. até no momento do parto,

Fonte: Agência Câmara de Notícias Fonte: Agência Brasil

Foto

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o

Algoritmo para diagnóstico de câncer

Imagine um relógio de pulso que monitora específicas, níveis de pH, de glicose e de lac-

continuamente os níveis de glicose em uma tato. Atualmente, essas informações são ob-

pessoa com diabetes. Isso pode se tornar rea- tidas a partir de amostras coletadas e anali-

lidade. É o que espera um grupo que reúne sadas em laboratório.

pesquisadores da Universidade Estadual da A proposta é que esses minúsculos Carolina do Norte (www.ncsu.edu), do Labo- instrumentos sejam incorporados a diferentes ratório Nacional Sandia e da Universidade da aparelhos, como um relógio de pulso, para Califórnia em San Diego, nos EUA. obter dados importantes para pesquisas e

Eles desenvolveram uma tecnologia que usa diagnósticos médicos. Narayan esclarece que

microagulhas para identificar mudanças quí- essa técnica é totalmente indolor e a pessoa

micas no corpo em tempo real. O procedi- nem sente a presença das microagulhas porque

mento registra as alterações e pode ser utili- elas têm dimensões muito inferiores a 1 mm.

zado por um longo período de tempo. O artigo Multiplexed Microneedle-based Bio-

De acordo com o coautor do estudo, o pro- sensor Array for Characterization of Meta-

fessor de engenharia biomédica Roger Nara- bolic Acidosis foi publicado em 22 de novem-

yan, as microagulhas têm sensores eletro- bro na versão on line da revista Talanta.

magnéticos que podem detectar moléculas Fonte: Bioscience Technology

Uma equipe da Universidade da Cali- difícil. “Este microscópio poderia

fórnia (www.ucla.edu), nos EUA, li- ser parte de uma solução para es-

derada por Aydogan Ozcan, criou um tudos de campo de água ou ali-

minimicroscópio que usa holo- mentos, ou talvez patógenos no

gramas ao invés de lentes (foto). As sangue”, avalia.

peças foram compradas no comér- O microscópio holográfico cap-

cio. O equipamento funciona com pi- tura dados brutos, e precisa de um

lhas, tem uma base quadrada com computador para reconstruir as

4,2 cm e mede 5,8 cm de altura. imagens. Mas isto pode ser conse-

O objetivo é que os profissionais guido com um telefone celular. Se-O artigo Compact, light-weight de saúde utilizem o microscópio gundo os pesquisadores, a maioria and cost-effective microscope holográfico em áreas remotas, dos aparelhos tem capacidade de based on lensless incoherent holo-para analisar amostras de sangue processamento suficiente para graphy for telemedicine applica-e água e até mesmo identificar fazer a análise no local. Basta ter tions foi publicado em novembro bactérias nocivas. o software instalado.de 2010 em Lab on a chip.Segundo Ozcan, detectar E.coli Ozcan afirma que o público alvo de

em baixas concentrações na água seu mercado é formado por profis-Fonte: Inovação Tecnológicae em alimentos é uma tarefa bem sionais de saúde humana e animal.

Minimicroscópio não usa lentes

População reclama do SUS Diplomas de medicina

Segundo pesquisa encomendada pela Confederação Coordenadores de cursos de medicina e reitores de institui-

Nacional da Indústria, 61% dos brasileiros consideram ções de ensino de todo o país receberão dos Conselhos

“péssimo” ou “ruim” o SUS. A principal reclamação é com Regionais de Medicina um ofício solicitando que os diplomas ex-

a demora no atendimento. O ministro da Saúde, pedidos passem a usar a expressão “Diploma de médico”. O ob-

Alexandre Padilha, disse que o resultado da pesquisa é jetivo é evitar problemas referentes à irregularidade do termo

um diagnóstico da situação da saúde pública no país. “Bacharel em Medicina”, adotado por algumas faculdades e

universidades brasileiras.Fonte: Agência Brasil

Fonte: Imprensa do CFM

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Microagulhas monitoram reações químicas do corpo

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Page 15: ISO 9001 medicina LABORATORIALEquipamento usa hologramas e é alimentado por pilhas. Página 15 Aids Terapia genética abre caminho para desenvolver vacina. Página 18 Notícias Editorial

Uma calculadora on line pode ser um recurso muito tes não sobrevivem. Detectar a doença em seus estági-

útil para o médico diagnosticar duas das formas mais os iniciais pode oferecer um prognóstico mais otimista.

mortais de câncer. Pesquisadores da Universidade de No entanto, com poucos fatores de risco reconhecidos Nottingham (www.nottingham.ac.uk), no Reino Unido, e sem testes de scan disponíveis, o câncer de pâncreas desenvolveram algoritmos que combinam sintomas e é um dos mais difíceis de ser diagnosticado pelos médi-fatores de risco para detectar a propensão do paciente cos. Mas o cálculo da combinação de sintomas, como desenvolver câncer de pulmão, de ovário, colorretal, perda de peso, falta de apetite e dor abdominal, com renal, no pâncreas, no estômago e no esôfago. os fatores de risco — como idade, pancreatite crônica,

Segundo Julia Hippisley-Cox, professora da Divisão de fumo e diabetes — mostrou ser um instrumento pro-

Cuidados Primários da universidade, o método permi- missor para o diagnóstico precoce.

te obter um diagnóstico mais rápido e, consequente- O artigo Identifying patients with suspected gastro-mente, aumentar as chances de cura. oesophageal cancer in primary care: derivation and va-

O câncer de pâncreas afeta mais de 8 mil pessoas no lidation of an algorithm foi publicado em 31 de outu-

Reino Unido, a cada ano, e tem o pior índice de cura en- bro em British Journal of General Practice (BJGP).

tre todos os tumores. Cerca de três quartos dos pacien- Fonte: Alphagalileo

lidar diretamente com células O quadrupolo fluídico também vivas, sem precisar tocá-las. pode ser usado para criar os

gradientes, regiões com concen-O dispositivo é um quadrupolo — trações de substâncias químicas dois pares de carga positiva e que variam ligeiramente, e que são negativa cada um, dispostos em um essenciais para o estudo de muitos quadrado para criar um campo de processos celulares, como o força entre eles. Pela primeira vez, movimento de bactérias e outras foi possível demonstrar na prática células no interior do organismo.seu funcionamento em um fluido.“O dispositivo poderá se transfor-Colocado sobre a superfície de uma mar em uma nova ferramenta que camada de células vivas ou sobre será usada para todos os tipos de células aderentes, o dispositivo Um dispositivo microscópico e estudos in vitro”, diz Mohammad flutua por essas superfícies para flutuante, que funciona tanto como Qasaimeh (foto), um dos autores.alcançar o alvo desejado. Ao um “soprador” quanto como um

chegar lá, ele dispara um jato de O artigo Microfluidic quadrupole and “aspirador” de líquidos, foi criado fluido com os compostos químicos floating concentration gradient foi por uma equipe do Departamento necessários para testar, estimular publicado on line em 6 de setembro de Engenharia Biomédica da ou matar as células, dependendo de 2011 em Nature Communications.Universidade McGill (www.mcgill-da aplicação..ca), no Canadá. Seu uso permite Fonte: Inovação Tecnológica

Dispositivo facilita estudos com células vivas

Formação profissional HIV e sífilis na rede pública

O Projeto de Lei 2954/97, que estimula empresas a formarem Segundo o Ministério da Saúde, gestantes e seus par-

seus empregados, foi aprovado na Comissão de Constituição e ceiros podem fazer o teste rápido de HIV e sífilis na

Justiça e de Cidadania da Câmara dos Deputados. As empresas po- rede básica de saúde pública, pelo Programa Rede

derão deduzir como despesa operacional os gastos com a formação Cegonha. O resultado sai em 30 minutos. O teste é in-

profissional em cursos de nível médio, superior, técnico ou pós- dicado nos três primeiros meses mas pode ser feito

graduação. O projeto precisa ser aprovado no Senado. até no momento do parto,

Fonte: Agência Câmara de Notícias Fonte: Agência Brasil

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Algoritmo para diagnóstico de câncer

Imagine um relógio de pulso que monitora específicas, níveis de pH, de glicose e de lac-

continuamente os níveis de glicose em uma tato. Atualmente, essas informações são ob-

pessoa com diabetes. Isso pode se tornar rea- tidas a partir de amostras coletadas e anali-

lidade. É o que espera um grupo que reúne sadas em laboratório.

pesquisadores da Universidade Estadual da A proposta é que esses minúsculos Carolina do Norte (www.ncsu.edu), do Labo- instrumentos sejam incorporados a diferentes ratório Nacional Sandia e da Universidade da aparelhos, como um relógio de pulso, para Califórnia em San Diego, nos EUA. obter dados importantes para pesquisas e

Eles desenvolveram uma tecnologia que usa diagnósticos médicos. Narayan esclarece que

microagulhas para identificar mudanças quí- essa técnica é totalmente indolor e a pessoa

micas no corpo em tempo real. O procedi- nem sente a presença das microagulhas porque

mento registra as alterações e pode ser utili- elas têm dimensões muito inferiores a 1 mm.

zado por um longo período de tempo. O artigo Multiplexed Microneedle-based Bio-

De acordo com o coautor do estudo, o pro- sensor Array for Characterization of Meta-

fessor de engenharia biomédica Roger Nara- bolic Acidosis foi publicado em 22 de novem-

yan, as microagulhas têm sensores eletro- bro na versão on line da revista Talanta.

magnéticos que podem detectar moléculas Fonte: Bioscience Technology

Uma equipe da Universidade da Cali- difícil. “Este microscópio poderia

fórnia (www.ucla.edu), nos EUA, li- ser parte de uma solução para es-

derada por Aydogan Ozcan, criou um tudos de campo de água ou ali-

minimicroscópio que usa holo- mentos, ou talvez patógenos no

gramas ao invés de lentes (foto). As sangue”, avalia.

peças foram compradas no comér- O microscópio holográfico cap-

cio. O equipamento funciona com pi- tura dados brutos, e precisa de um

lhas, tem uma base quadrada com computador para reconstruir as

4,2 cm e mede 5,8 cm de altura. imagens. Mas isto pode ser conse-

O objetivo é que os profissionais guido com um telefone celular. Se-O artigo Compact, light-weight de saúde utilizem o microscópio gundo os pesquisadores, a maioria and cost-effective microscope holográfico em áreas remotas, dos aparelhos tem capacidade de based on lensless incoherent holo-para analisar amostras de sangue processamento suficiente para graphy for telemedicine applica-e água e até mesmo identificar fazer a análise no local. Basta ter tions foi publicado em novembro bactérias nocivas. o software instalado.de 2010 em Lab on a chip.Segundo Ozcan, detectar E.coli Ozcan afirma que o público alvo de

em baixas concentrações na água seu mercado é formado por profis-Fonte: Inovação Tecnológicae em alimentos é uma tarefa bem sionais de saúde humana e animal.

Minimicroscópio não usa lentes

População reclama do SUS Diplomas de medicina

Segundo pesquisa encomendada pela Confederação Coordenadores de cursos de medicina e reitores de institui-

Nacional da Indústria, 61% dos brasileiros consideram ções de ensino de todo o país receberão dos Conselhos

“péssimo” ou “ruim” o SUS. A principal reclamação é com Regionais de Medicina um ofício solicitando que os diplomas ex-

a demora no atendimento. O ministro da Saúde, pedidos passem a usar a expressão “Diploma de médico”. O ob-

Alexandre Padilha, disse que o resultado da pesquisa é jetivo é evitar problemas referentes à irregularidade do termo

um diagnóstico da situação da saúde pública no país. “Bacharel em Medicina”, adotado por algumas faculdades e

universidades brasileiras.Fonte: Agência Brasil

Fonte: Imprensa do CFM

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Microagulhas monitoram reações químicas do corpo

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Page 16: ISO 9001 medicina LABORATORIALEquipamento usa hologramas e é alimentado por pilhas. Página 15 Aids Terapia genética abre caminho para desenvolver vacina. Página 18 Notícias Editorial

As células do sangue são formadas e renciação das células estaminais é de-

diferenciadas a partir de um único terminada por sinais do ambiente quí-

tipo de célula tronco. Conhecer o mico onde elas se encontram e não

que regula a diferenciação e faz está sujeita apenas ao tipo de sinal,

com que a célula se torne uma pla- mas também à dose desses ele-

queta ou um glóbulo vermelho é cru- mentos a que as células são expostas.

cial para combater melhor as infec- “A descoberta fornece um instru-ções, aumentar as chances de quem mento para manipular a quantidade recebe transplantes de medula de Wnt, possível de ser usado em me-óssea e auxiliar no tratamento de dicina regenerativa, onde dife-pessoas que têm o sistema imunoló- rentes doses desses sinais podem gico inativo e, por isso, precisam levar à expansão das células estami-viver em ambiente estéril. nais ou à criação de tipos especí-

Tiago Luís, da Universidade de ficos de células sanguíneas, depen-

Erasmus (www.eur.nl/english), na dendo da necessidade, ou, então,

Holanda, mostrou que a decisão para no tratamento de leucemias, imu-

a célula se diferenciar em células es- nodeficiências e doenças autoimu-

pecíficas depende de um grupo de nes”, diz Luís.

genes chamado Wnt. O nome tem O artigo Canonical Wnt Signaling origem na palavra em inglês wingless Regulates Hematopoiesis in a (sem asas), porque os genes foram Dosage-Dependent Fashion foi pu-identificados pela primeira vez em blicado em 4 de outubro de 2011, moscas que não têm asas. em Cell Stem Cell.

O pesquisador descobriu que a dife- Fonte: AlphaGalileo

Solução ajuda a combater bactérias resistentes

O médico Udi Qimron, do Departa- sibilidade do micro-organismo a al-

mento de Imunologia e Microbiolo- guns antibióticos. A alteração genética

gia Clínica da Faculdade de Medicina faz com que a bactéria passe a sofrer a

Sackler, da Universidade de Tel Aviv ação do medicamento”, diz o médico.

(www.tau.ac.il), em Israel, desen- A solução poderá ser adicionada a volveu uma substância capaz de aju- produtos antibacterianos comuns, dar a combater a resistência das bac- usados na limpeza de hospitais. Qim-térias aos medicamentos. Causa de ron garante que o produto é fácil de morte de cerca de 100 mil pessoas a preparar e de aplicar, além de não cada ano, somente nos Estados Uni- ser tóxico. Ele estima que um litro de-dos, o problema é ainda maior para ve custar poucos dólares. pacientes internados em hospitais.

O artigo Reversing Bacterial Resis-Composta de bacteriófagos — vírus tance to Antibiotics by Phage-que podem infectar bactérias — es- Mediated Delivery of Dominant Sen-pecialmente desenvolvidos, a solu- sitive Genes foi publicado em 23 de ção é eficiente e apresenta boa rela- novembro em Applied and Environ-ção custo-benefício, afirma Qimron. mental Microbiology.

“Assim que os bacteriófagos infec- Fonte: Bioscience Technologytam a bactéria, eles transferem seus

genes dominantes que alteram a sen-

Mecanismo regula a diferenciação celular

1616 1717

Page 17: ISO 9001 medicina LABORATORIALEquipamento usa hologramas e é alimentado por pilhas. Página 15 Aids Terapia genética abre caminho para desenvolver vacina. Página 18 Notícias Editorial

As células do sangue são formadas e renciação das células estaminais é de-

diferenciadas a partir de um único terminada por sinais do ambiente quí-

tipo de célula tronco. Conhecer o mico onde elas se encontram e não

que regula a diferenciação e faz está sujeita apenas ao tipo de sinal,

com que a célula se torne uma pla- mas também à dose desses ele-

queta ou um glóbulo vermelho é cru- mentos a que as células são expostas.

cial para combater melhor as infec- “A descoberta fornece um instru-ções, aumentar as chances de quem mento para manipular a quantidade recebe transplantes de medula de Wnt, possível de ser usado em me-óssea e auxiliar no tratamento de dicina regenerativa, onde dife-pessoas que têm o sistema imunoló- rentes doses desses sinais podem gico inativo e, por isso, precisam levar à expansão das células estami-viver em ambiente estéril. nais ou à criação de tipos especí-

Tiago Luís, da Universidade de ficos de células sanguíneas, depen-

Erasmus (www.eur.nl/english), na dendo da necessidade, ou, então,

Holanda, mostrou que a decisão para no tratamento de leucemias, imu-

a célula se diferenciar em células es- nodeficiências e doenças autoimu-

pecíficas depende de um grupo de nes”, diz Luís.

genes chamado Wnt. O nome tem O artigo Canonical Wnt Signaling origem na palavra em inglês wingless Regulates Hematopoiesis in a (sem asas), porque os genes foram Dosage-Dependent Fashion foi pu-identificados pela primeira vez em blicado em 4 de outubro de 2011, moscas que não têm asas. em Cell Stem Cell.

O pesquisador descobriu que a dife- Fonte: AlphaGalileo

Solução ajuda a combater bactérias resistentes

O médico Udi Qimron, do Departa- sibilidade do micro-organismo a al-

mento de Imunologia e Microbiolo- guns antibióticos. A alteração genética

gia Clínica da Faculdade de Medicina faz com que a bactéria passe a sofrer a

Sackler, da Universidade de Tel Aviv ação do medicamento”, diz o médico.

(www.tau.ac.il), em Israel, desen- A solução poderá ser adicionada a volveu uma substância capaz de aju- produtos antibacterianos comuns, dar a combater a resistência das bac- usados na limpeza de hospitais. Qim-térias aos medicamentos. Causa de ron garante que o produto é fácil de morte de cerca de 100 mil pessoas a preparar e de aplicar, além de não cada ano, somente nos Estados Uni- ser tóxico. Ele estima que um litro de-dos, o problema é ainda maior para ve custar poucos dólares. pacientes internados em hospitais.

O artigo Reversing Bacterial Resis-Composta de bacteriófagos — vírus tance to Antibiotics by Phage-que podem infectar bactérias — es- Mediated Delivery of Dominant Sen-pecialmente desenvolvidos, a solu- sitive Genes foi publicado em 23 de ção é eficiente e apresenta boa rela- novembro em Applied and Environ-ção custo-benefício, afirma Qimron. mental Microbiology.

“Assim que os bacteriófagos infec- Fonte: Bioscience Technologytam a bactéria, eles transferem seus

genes dominantes que alteram a sen-

Mecanismo regula a diferenciação celular

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Page 18: ISO 9001 medicina LABORATORIALEquipamento usa hologramas e é alimentado por pilhas. Página 15 Aids Terapia genética abre caminho para desenvolver vacina. Página 18 Notícias Editorial

Terapia genética para proteger contra aids

Supercomputador simula processamento de drogas

Um estudo realizado em camundongos (foto) pode dos músculos ou de algum outro tecido e fazer com

abrir caminho para o desenvolvimento de uma vacina que produzam grandes quantidades de anticorpos.

contra a aids. Pesquisadores do Instituto de Foram testados cinco tipos diferentes de anticorpos Tecnologia da Califórnia (www.caltech.edu), nos neutralizadores, um de cada vez. Dois deles, b12 e EUA, injetaram um gene protetor nos animais, que VRC01, forneceram proteção total, mesmo quando os apresentaram 100% de defesa contra o vírus. animais receberam doses de HIV 100 vezes maior que

A injeção de genes funciona de maneira direta. Ao in- a infecção natural. Depois de 52 semanas, os níveis de

vés de tentar rastrear o sistema imunológico para iden- expressão dos anticorpos permaneceram altos, suge-

tificar possíveis anticorpos, a equipe optou por forne- rindo que apenas uma dose poderia resultar em uma

cer aos camundongos genes que fabricam essas prote- proteção total.

ínas. Desta forma, os genes podem entrar nas células “Mostramos que é possível expressar níveis de prote-

ção de anticorpos em mamíferos e que eles permane-

cem por um longo tempo”, diz o imunologista Dennis

Burton, que lidera a pesquisa.

Até agora, já foram identificadas proteínas capazes

de neutralizar uma gama de cepas do HIV, mas havia

problemas em fazer o sistema imunológico produzi-

las. Essa proposta de vacina deve ser testada dentro

de alguns anos em humanos.

O artigo Gene therapy can protect against HIV foi pu-

blicado em 30 de novembro em Nature.

Fonte: Bioscience Technology

Simulações em um supercomputador (foto) do Depar- zem com que as moléculas de água circulem pela parte

tamento de Energia do Laboratório Nacional de Oak ativa da enzima, onde acontece a modificação química

Ridge (www.ornl.gov), nos EUA, fornecem novos co- da droga. Isso pode ser investigado através de ferra-

nhecimentos sobre uma classe importante de proteí- mentas computacionais desenvolvidas para o estudo.

nas envolvidas na desintoxicação por drogas. O artigo Active-Site Hydration and Water Diffusion in

Jerome Baudry e Yinglong Miao observaram os movi- Cytochrome P450cam: A Highly Dynamic Process foi

mentos das moléculas de água na classe de enzimas publicado em 21 de setembro no Biophysical Journal.

P450. Algumas delas são responsáveis por processar Fonte: BioScience Technologyuma grande fração de entorpecentes ingeridos por hu-

manos. Ao examinar o movimento das moléculas de

água, eles procuraram entender como ocorre o pro-

cessamento das drogas feito por enzimas.

“Simulamos o que acontece com uma enzima em um

intervalo de tempo de 3 microssegundos. Pode pare-

cer pouco, mas do ponto de vista científico é relativa-

mente longo porque muitas coisas acontecem nesse

tempo”, justifica Baudry.

Como algumas populações têm uma versão das enzi-

mas um pouco diferente, os pesquisadores acreditam

que mutações podem explicar porque as pessoas res-

pondem de modo diferente a uma mesma droga. Uma

hipótese é que essa alteração bloqueie os canais que fa-

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Terapia genética para proteger contra aids

Supercomputador simula processamento de drogas

Um estudo realizado em camundongos (foto) pode dos músculos ou de algum outro tecido e fazer com

abrir caminho para o desenvolvimento de uma vacina que produzam grandes quantidades de anticorpos.

contra a aids. Pesquisadores do Instituto de Foram testados cinco tipos diferentes de anticorpos Tecnologia da Califórnia (www.caltech.edu), nos neutralizadores, um de cada vez. Dois deles, b12 e EUA, injetaram um gene protetor nos animais, que VRC01, forneceram proteção total, mesmo quando os apresentaram 100% de defesa contra o vírus. animais receberam doses de HIV 100 vezes maior que

A injeção de genes funciona de maneira direta. Ao in- a infecção natural. Depois de 52 semanas, os níveis de

vés de tentar rastrear o sistema imunológico para iden- expressão dos anticorpos permaneceram altos, suge-

tificar possíveis anticorpos, a equipe optou por forne- rindo que apenas uma dose poderia resultar em uma

cer aos camundongos genes que fabricam essas prote- proteção total.

ínas. Desta forma, os genes podem entrar nas células “Mostramos que é possível expressar níveis de prote-

ção de anticorpos em mamíferos e que eles permane-

cem por um longo tempo”, diz o imunologista Dennis

Burton, que lidera a pesquisa.

Até agora, já foram identificadas proteínas capazes

de neutralizar uma gama de cepas do HIV, mas havia

problemas em fazer o sistema imunológico produzi-

las. Essa proposta de vacina deve ser testada dentro

de alguns anos em humanos.

O artigo Gene therapy can protect against HIV foi pu-

blicado em 30 de novembro em Nature.

Fonte: Bioscience Technology

Simulações em um supercomputador (foto) do Depar- zem com que as moléculas de água circulem pela parte

tamento de Energia do Laboratório Nacional de Oak ativa da enzima, onde acontece a modificação química

Ridge (www.ornl.gov), nos EUA, fornecem novos co- da droga. Isso pode ser investigado através de ferra-

nhecimentos sobre uma classe importante de proteí- mentas computacionais desenvolvidas para o estudo.

nas envolvidas na desintoxicação por drogas. O artigo Active-Site Hydration and Water Diffusion in

Jerome Baudry e Yinglong Miao observaram os movi- Cytochrome P450cam: A Highly Dynamic Process foi

mentos das moléculas de água na classe de enzimas publicado em 21 de setembro no Biophysical Journal.

P450. Algumas delas são responsáveis por processar Fonte: BioScience Technologyuma grande fração de entorpecentes ingeridos por hu-

manos. Ao examinar o movimento das moléculas de

água, eles procuraram entender como ocorre o pro-

cessamento das drogas feito por enzimas.

“Simulamos o que acontece com uma enzima em um

intervalo de tempo de 3 microssegundos. Pode pare-

cer pouco, mas do ponto de vista científico é relativa-

mente longo porque muitas coisas acontecem nesse

tempo”, justifica Baudry.

Como algumas populações têm uma versão das enzi-

mas um pouco diferente, os pesquisadores acreditam

que mutações podem explicar porque as pessoas res-

pondem de modo diferente a uma mesma droga. Uma

hipótese é que essa alteração bloqueie os canais que fa-

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Um método desenvolvido na em que moléculas se organizam sem a necessidade de Universidade de Copenhague um controle externo. Ele é totalmente formado por ( w w w. k u . d k / e n g l i s h ) , n a materiais biológicos como gordura, e, por isso, não afe-Dinamarca, vai permitir produzir ta o meio ambiente, ao contrário do que normalmente medicamentos mais ecológicos e é empregado atualmente pela indústria farmacêutica, mais baratos para os consumidores. como plásticos, silicone e metais.

Nos últimos cinco anos, o grupo “Usamos uma quantidade muito menor de material, o Bionano, do Departamento de que é bom para o meio ambiente e para o bolso”, con-

Neurociências da universidade tem trabalhado para ca- ta Dimitrios Stamou (foto), um dos autores. Ele acha racterizar e testar como moléculas que reagem e se que esse novo método vai interessar à indústria pois é combinam para formar moléculas maiores podem ser possível pesquisar drogas mais rapidamente, de manei-usadas no desenvolvimento de novas drogas. ra mais barata e ecológica.Atualmente, os pesquisadores estão aptos a trabalhar O artigo Mixing subattolitre volumes in a quantitative com volumes muito pequenos, de dez a 19 litros, um bi- and highly parallel manner with soft matter nanoflui-lhão de vezes menor do que já se conseguiu trabalhar dics foi publicado na edição de 30 de outubro de 2011 antes, mas fazem isso em paralelo com milhões de de Nature Nanotechnology.amostras em um único chip.

Fonte: ScienceDailyNo estudo, foram usados sistemas de automontagem,

Um endoscópio que pode fornecer demos manipular a luz em escalas nanométricas den-imagens óticas em alta resolução tro das células para estudar seus processos biológicos. do interior de uma célula viva ou in- O endoscópio consegue obter imagens de regiões sub-troduzir nela genes, proteínas e me- celulares”, diz o químico Peidong Yang (foto), do labo-dicamentos sem danificá-la. O apa- ratório Lawrence Berkely.relho foi desenvolvido em um estu- Os testes foram realizados em células HeLa, as mais co-do realizado em conjunto pelo muns utilizadas em pesquisas científicas, iluminadas Laboratório Nacional Lawrence com luz no comprimento de onda correspondente a cor

Berkely (www..lbl.gov), pelo Departamento de azul. Segundo Yang, o óxido de estanho no cabo não in-Energia dos EUA e pela Universidade da Califórnia em duziu a morte celular, não provocou estresse significa-Berkeley (http://berkeley.edu). tivo na célula nem rompeu a membrana. Além disso, a O aparelho consiste de uma fibra ótica que transmite luz azul não gerou aumento da temperatura no interior raios de luz de laser até um cabo com dimensões nano- da célula porque o nível de iluminação era muito pe-métricas, com óxido de estanho em sua extremidade. queno, na escala de picolitros.As imagens obtidas são vistas em um microscópio óti- O artigo Nanowire-based single-cell endoscopy foi pu-co. O cabo é bastante flexível e resistente e pode ser blicado em 18 de dezembro de 2011 em Nature utilizado várias vezes. Nanotechnology.“Ao combinar as vantagens da flexibilidade desses fios Fontes: MedGadget e Berkeley LabFonte: MedGadget com as características luminosas das fibras óticas po- e Berkeley Lab

Nanotecnologia torna medicina mais verde

Sociedade Brasileira de Patologia Clínica Medicina LaboratorialRua Dois de Dezembro, 78 sala 909 CEP 22220-040 - Rio de Janeiro - RJTel. (21) 3077-1400 Fax (21) [email protected] http://www.sbpc.org.brhttp://www.facebook.com/SBPCMLhttp://twitter.com/sbpcml

Assinaturas & PublicidadeAna [email protected]

ImpressãoGrafitto Gráfica e Editora

Jornalista responsávelRoberto Duarte Reg. Prof. RJ23830JP

Criação e diagramaçãoRodrigo Paiva

Colaborou nesta ediçãoRede Interação de Comunicação

Conselho EditorialAdagmar AndrioloAlvaro MartinsCarlos BallaratiCarlos SenneElimar Antônio BittarJoão Nilson ZuninoJosé Carlos LimaMarilene MeloMário Flávio AlcântaraUlysses Moraes de OliveiraWilson Shcolnik

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Presidente 2012/2013

Diretora de ComunicaçãoNatasha Slhessarenko

Editor-chefeArmando Fonseca

Paulo Azevedo

Endoscópio mostra interior de uma célula

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21212020

Transforme seu Resumo de Tema Livre em um artigo para o Jornal Brasileiro de

Patologia e Medicina Laboratorial (JBPML).

Os trabalhos submetidos ao JBPML, desenvolvidos a partir de temas livres,

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(21) 3077-1400com Lidia Côrtes

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Page 21: ISO 9001 medicina LABORATORIALEquipamento usa hologramas e é alimentado por pilhas. Página 15 Aids Terapia genética abre caminho para desenvolver vacina. Página 18 Notícias Editorial

Um método desenvolvido na em que moléculas se organizam sem a necessidade de Universidade de Copenhague um controle externo. Ele é totalmente formado por ( w w w. k u . d k / e n g l i s h ) , n a materiais biológicos como gordura, e, por isso, não afe-Dinamarca, vai permitir produzir ta o meio ambiente, ao contrário do que normalmente medicamentos mais ecológicos e é empregado atualmente pela indústria farmacêutica, mais baratos para os consumidores. como plásticos, silicone e metais.

Nos últimos cinco anos, o grupo “Usamos uma quantidade muito menor de material, o Bionano, do Departamento de que é bom para o meio ambiente e para o bolso”, con-

Neurociências da universidade tem trabalhado para ca- ta Dimitrios Stamou (foto), um dos autores. Ele acha racterizar e testar como moléculas que reagem e se que esse novo método vai interessar à indústria pois é combinam para formar moléculas maiores podem ser possível pesquisar drogas mais rapidamente, de manei-usadas no desenvolvimento de novas drogas. ra mais barata e ecológica.Atualmente, os pesquisadores estão aptos a trabalhar O artigo Mixing subattolitre volumes in a quantitative com volumes muito pequenos, de dez a 19 litros, um bi- and highly parallel manner with soft matter nanoflui-lhão de vezes menor do que já se conseguiu trabalhar dics foi publicado na edição de 30 de outubro de 2011 antes, mas fazem isso em paralelo com milhões de de Nature Nanotechnology.amostras em um único chip.

Fonte: ScienceDailyNo estudo, foram usados sistemas de automontagem,

Um endoscópio que pode fornecer demos manipular a luz em escalas nanométricas den-imagens óticas em alta resolução tro das células para estudar seus processos biológicos. do interior de uma célula viva ou in- O endoscópio consegue obter imagens de regiões sub-troduzir nela genes, proteínas e me- celulares”, diz o químico Peidong Yang (foto), do labo-dicamentos sem danificá-la. O apa- ratório Lawrence Berkely.relho foi desenvolvido em um estu- Os testes foram realizados em células HeLa, as mais co-do realizado em conjunto pelo muns utilizadas em pesquisas científicas, iluminadas Laboratório Nacional Lawrence com luz no comprimento de onda correspondente a cor

Berkely (www..lbl.gov), pelo Departamento de azul. Segundo Yang, o óxido de estanho no cabo não in-Energia dos EUA e pela Universidade da Califórnia em duziu a morte celular, não provocou estresse significa-Berkeley (http://berkeley.edu). tivo na célula nem rompeu a membrana. Além disso, a O aparelho consiste de uma fibra ótica que transmite luz azul não gerou aumento da temperatura no interior raios de luz de laser até um cabo com dimensões nano- da célula porque o nível de iluminação era muito pe-métricas, com óxido de estanho em sua extremidade. queno, na escala de picolitros.As imagens obtidas são vistas em um microscópio óti- O artigo Nanowire-based single-cell endoscopy foi pu-co. O cabo é bastante flexível e resistente e pode ser blicado em 18 de dezembro de 2011 em Nature utilizado várias vezes. Nanotechnology.“Ao combinar as vantagens da flexibilidade desses fios Fontes: MedGadget e Berkeley LabFonte: MedGadget com as características luminosas das fibras óticas po- e Berkeley Lab

Nanotecnologia torna medicina mais verde

Sociedade Brasileira de Patologia Clínica Medicina LaboratorialRua Dois de Dezembro, 78 sala 909 CEP 22220-040 - Rio de Janeiro - RJTel. (21) 3077-1400 Fax (21) [email protected] http://www.sbpc.org.brhttp://www.facebook.com/SBPCMLhttp://twitter.com/sbpcml

Assinaturas & PublicidadeAna [email protected]

ImpressãoGrafitto Gráfica e Editora

Jornalista responsávelRoberto Duarte Reg. Prof. RJ23830JP

Criação e diagramaçãoRodrigo Paiva

Colaborou nesta ediçãoRede Interação de Comunicação

Conselho EditorialAdagmar AndrioloAlvaro MartinsCarlos BallaratiCarlos SenneElimar Antônio BittarJoão Nilson ZuninoJosé Carlos LimaMarilene MeloMário Flávio AlcântaraUlysses Moraes de OliveiraWilson Shcolnik

Jornal da SBPC/ML - Periodicidade mensalJornal da SBPC/ML - Periodicidade mensal

Notícias

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Diretora de ComunicaçãoNatasha Slhessarenko

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