sensa cao

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Índice 1. Introdução................................................ 2 1.2. Metodologia............................................ 2 2. Conceito de sensação...................................... 3 3. Condições orgânicas e psíquicas da sensação...............4 4. Elementos da sensação..................................... 5 5. Classificação das sensações...............................5 6. Tipos de Sensação......................................... 7 7. Características da sensação:..............................7 8. Propriedades e leis da sensação...........................8 8.1. Leis psicofísicas...................................... 8 8.2. Leis psicofisiológicas................................10 8.3. Leis psicológicas..................................... 11 9. Conclusão................................................ 12 10.Referência Bibliográficas................................13 1

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1.Introduo21.2.Metodologia22.Conceito de sensao33.Condies orgnicas e psquicas da sensao44.Elementos da sensao55.Classificao das sensaes56.Tipos de Sensao77.Caractersticas da sensao:78.Propriedades e leis da sensao88.1.Leis psicofsicas88.2.Leis psicofisiolgicas108.3.Leis psicolgicas119.Concluso1210.Referncia Bibliogrficas13

1. IntroduoAs funes mentais como sensacao, percepcao, ateno, memoria, pensamento, lingugem, motivao, aprendizagem, e etc, so caracterizadas na psicologia como Processos Psicologicos Basicos. Essas funes derivam, tanto das interaes de processos inatos, quanto de processos adquiridos, junto s relaes do individuo de experiencia e vivencia com o meio. Apesar das distines desses processos por meio de sua relao e influencia que se pode compreender a dinmica da mente, pois, eles integram e ate dependem de outros processos. O estudo das sensaes confunde-se com a origem da psicologia cientifica. Foram estes os primeiros processos psicolgicos a serem estudados experimentalmente pela psicologia moderna. Assim sendo, neste trabalho investigativo vamos nos debruar sobre os distintos aspectos relacionados com a sensao, tais como:Conceito, condio orgnica e psquicas, elementos, tipos, sua classificao, suas caractersticas, propriedade e leis da sensao. O objectivo deste trabalho de dar uma noo no meramente vaga, razo pela qual realamos cada aspecto com exemplos prticos da nossa realidade, com a finalidade de tornar a compreenso muito mais clara e objectiva.

1.2. Metodologia Para a materializao dos objectivos propostos, o presente trabalho tem como metodologia a reviso bibliogrfica de obras que versam sobre o assunto.

2. Conceito de sensao

Segundo Macedo (2012), sensao a operao por meio da qual as informaes relativas a fenmenos no mundo exterior ou ao estado do organismo chegam ao crebro. Essas informaes permitem ao crebro compor imagens mentais correspondentes a elas.Thomas Reid (1785), sensao o processo primrio de recolha de informao ambiental. Argumenta a titulo de exemplo que a energia do ambiente codificada em sinais eltricos (transduo) e vai activar as reas sensoriais do crtex, gerando sensao. Locke define a sensao como uma percepcao pela qual a alma adquire a percepcao da ideia exterior. As ideias da sensao devidem-se em qualidades primeiras, ou seja, qualidades do corpo que dele no podem ser separadas, como a solidez, o nmero, o movimento e o descanso. As qualidades segundas, so aquelas definidas como as que tem o poder de produzir sensaes em ns, por meio de qualidades primeiras, como as cores, os sons e os gestos. Assim, sintetizando, a sensao pode ser definida como o fenmeno de conscincia que sucede directamente excitao dos rgos sensoriais: vista, ouvido, tacto, etc., e que nos permite entrar em relao com o mundo exterior.Sensao: o reflexo das propriedades isoladas dos objectos e fenmenos do mundo que nos rodeia assim como tambm dos estados internos do organismo ao actuar os estmulos directamente sob os correspondentes analisados.

3. Condies orgnicas e psquicas da sensao No complexo processo sensorial, podemos distinguir os vrios componentes, nomeadamente:a) Excitao;b) Impresso;c) Sensao.A excitao consiste na accao de um excitante ou agente provocador sobre o rgo sensorial.Os excitantes podem ser: Mecnicos (tcteis e sonoros); Fsicos (trmicos, elctricos, luminosos) e Qumicos (gustativos e olfactivos).

Impresso: O segundo elemento que os autores distinguem nas sensaes chamado impresso.A impresso consiste na transmisso do crebro do impulso nervoso originado nas modificaes celulares que se do nos rgos sensoriais (rgos perifricos). um fenmeno realizado pelas fibras nervosas (rgos condutores).H certos casos em que a pessoa tem rgos sensoriais normais, mas no tem certas sensaes devido a uma anormalidade no processo de transmisso do influxo nervoso ao crebro, como quando a pessoa vtima de certas molstias, ou quando esta sob o efeito de anestesia. Nestes casos no se da o fenmeno impresso.Sensao: a deteco pelo sujeito da mensagem nervosa originada pelo estimulo. Diz-se eficaz, o estmulo cuja mensagem foi detectada como sensao.A sensao no se verifica imediatamente aps a excitao: o tempo que ocorre entre a actuao do estmulo e a produo da sensao tem de latncia. Por outro lado, terminada a excitao, a sensao no desaparece imediatamente: o prolongamento da sensao para alm da aco do estmulo o nome de persistncia. Os tempos de latncias e persistncia variam muito segundo a natureza das sensaes e dependem da sua intensidade.4. Elementos da sensaoOs elementos da sensacao podem ser analisados em trs facetas, nomeadamente:a) Cognitiva (um conhecimento);b) Afectiva (um estado afectivo) ec) Activa (uma actividade).- Cognitivo, toda a sensao nos d a conhecer uma realidade (luz, som, amargo, quente).- Afectivo, toda a sensao se acompanha de uma tonalidade agradvel (o doce) ou desagradvel (o amargo).Exemplo: Uma sensao de refresco agradvel no Vero; uma sensao de morno agradvel no Inverno.- Activo, toda sensao determina uma reaco adaptativa do sujeito (ateno, atraco, repulso, secreo e desejo).

5. Classificao das sensaesAs sensaes tradicionalmente classificam-se em:1. Visuais;2. Auditivas;3. Tcteis;4. Gustativas;5. Olfactivas.1.Sensaes Visuais: O rgo sensorial que controla as nossas sensaes visuais o olho. Quando os nossos olhos captam raios de luz a imagem que est no nosso horizonte (digamos assim) nitida na retina, de seguida a lente (cristalino) est logo atrs da pupila, dobra e foca a imagem que depois enviada para a parte de trs do olho! A parte de trs do olho est formada por milhares de clulas. Esse forro chama-se retina, que registra a imagem e envia sinais ao crebro via nervo ptico. Na retina h duas espcies de clulas sensveis luz, estas so os bastonetes e os cones. Alguns cones so sensveis luz vermelha, outros verde e outros cor azul. Depois de enviada a imagem ao crebro, este a pe na posio correta e identifica o que estamos a ver. A temos uma sensao visual.2.Sensaes auditivas: O nosso rgo sensorial que predomina nele as sensaes auditivas o ouvido. As vibraes ao qual chamamos de som, entra no nosso ouvido e faz o nosso tmpano vibrar. Este ao abanar faz vibrar trs osso chamados osscolos (martelo, bigorna, estribo) que enviam as vibraes para a cclea. A cclea um rgo cheio de gua que detecta a frequncia do som e envia-a ao crebro. A parte do cortx cerebral responsvel por a audio reconhece o som e a temos uma sensao auditiva.3.Sensaes olfativas: O orgo responsvel pelo olfato e tambm uma parte do sistema respiratrio o nariz. As molculas aromticas (cheiros) so inaladas (misturadas no ar) pelo nariz, onde, um conjunto de vrias clulas chamado de epitlio olfativo. H prolongamentos das clulas receptoras que vo atravs da base do crnio para o bulbo olfativo. O bulbo olfativo envia sinais elticos ao crebro que reconhece o cheiro e nesse momento temos uma sensao olfativa.4.Sensaes gustativas: Pelo gosto, possvel saber se aprecia um determinado tipo de alimento ou no. Os recepteores do paladar detectam qumicos dos alimento dissolvidos na saliva. Quando o qumico do alimento detectado pelos receptores este envia sinais ao crebro que reconhece o paladar do alimento. A temos uma sensao gustativa.5.Sensaes Tactivas: O sentido tacto est em toda a pele. Temos milhares de nervos na pele que, conforme a presso que recai sobre ele, envia sinais ao crebro e a temos uma sensao tactiva.Estas, So considerados os cincos grupos de sensaes, correspondentes aos cincos sentidos externos que o senso comum soube distinguir.Com o progresso da psicologia, novos sentidos (internos e externos) foram descriminados, e as sensaes passaram a ser classificadas do seguinte modo:Externas: Visuais, auditivas, gustativas, olfactivas, tcteis, trmicas e lgicas.Internas: Quinestsicas ou motoras, cenestsicas, de orientao e equilbrio.Os qualitativos de externas e internas podem considerar-se imprprios, quando referidos a sensaes. Externo ou interno so categorias espaciais, e a sensao como todo fenmeno psquico essencialmente temporal. No est dentro nem fora. Segundo Sherrigonton consegue eliminar este equvoco, pelo que aqui apresentamos.

6. Tipos de Sensao Distingue trs tipos de sensao:1. Interoceptivos: Recebem os seus sentidos dos rgos viscerais internos (digesto, respirao, circulao). O principal destes sentidos o cinestsico ou visceral (sensao de fome, de sede, bem estar, mal estar), mas correspondem tambm o lgico interno e tacto interno. Depende deles o equilbrio orgnico.2. Propriceptivos: Chamados assim, porque so excitados pela actividades prpria dos rgos em que se encontram situados (msculos, tendes, articulaes, canais semicirculares do ouvido interno). Correspondem os sentidos: cinestsicos ou motores, musculares de equilbrio e orientao.3. Exteroceptivos: Sensveis a aco de agentes exteriores ao organismo, deles depende a vida de relao. Vista, ouvido, tacto externo, gasto, olfacto, sentido trmico e lgico externo.

7. Caractersticas da sensao:

Limiar inferior- estimulo mnimo que captado pelo individuo, varia de pessoa para pessoa. Limiar superior- acima do qual ocorre o bloqueio da sensao pela saturao do estmulo (eventualmente causando dor). Excesso- informaes em excesso deixam de ser registradas porque o crebro no consegue administrar a totalidade e descarta parte delas. Emoo- o estado emocional afeta, tambm, os limiares da sensao. O lcool, drogas e o estresse- afetam a sensibilidade para os estmulos, causando deformao na interpretao.A sensao depende do estmulo e da capacidade do individuo capt-lo.8. Propriedades e leis da sensao A sensao caracterizada por certas propriedades e atributos que so:Qualidade: a propriedade que nos permite diferenciar umas das outras sensaes, como por exemplo: cor verde ou cinzenta, saber amargo ou doce, som agudo ou grave.Clareza: a propriedade que se liga directamente anterior. Consiste na aptido maior ou menor das sensaes a deixarem-se diferenciar.As sensaes representativas (vista, ouvido) so, em princpio, mais claras e diferenciveis do que as afectivas e reactivas (gosto, olfacto).O mais representativo e discriminativo de todos sentidos a vista, que pode distinguir uma gama quase interminvel de cores, sem falar das formas e relevos.

Intensidade: a propriedade que atribui s sensaes, variveis de grandeza (som forte, luz viva e pequeno peso). Durao: o perodo de tempo durante o qual a sensao se faz sentir.As leis das sensaes, segundo Jos Saraiva, podem dividir-se em trs grupos: Leis psicofisicas Leis psicofisiolgicas Leis psicolgicas. 8.1. Leis psicofsicasDizem respeito s condies de eficcia do estmulo.1 - Lei de limiar inicial: o mnimo ou o mximo de valor do excitante capaz de determinar uma sensao. Exemplo: No ouo aquela mosca que ali voa diante de mim, no a sentir ao pousar-me h pouco na costa da mo; passei rapidamente um dedo pela chama e no me queimei.Estes e outros factos foram traduzidos pelos psiclogos na segunda lei: para que uma sensao se produza indispensvel que o estmulo atinja um valor mnimo de (intensidade, durao, altura, frequncia) e no ultrapasse um mximo. Esta a lei do mnimo e do mximo, do limiar inicial, tambm conhecida por limiar de eficcia, primitivo absoluto, fundamenta.Em suma, o limiar inicial define-se como o mnimo ou o mximo de valor do excitante capaz de determinar uma sensao.Existe um limiar de intensidade para o tacto (1,3 a 1,4mg centmetro quadrado da pele); um limiar de altura para o som mnimo de 20, mximo de 1600 ciclo por segundo) e um limiar de frequncia para a luz (mnimo de 375, mximo de 750 trilhes de ciclos por segundo) 2 Lei do limiar de sensao dupla: o mnimo de afastamento (no espao ou no tempo) de dois estmulos para eles possam ser percebidos como distintos. Os mais estudados so: o tctil e o visual. 3 Lei do limiar diferencial: a diferena mnima perceptvel de dois estmulos, ou das variaes de um mesmo estmulo.Segundo esta lei, tudo muda diante de ns, no damos pela mudana. No vemos crescer a criana que vive connosco, ou a erva que cresce no campo. Ento dois estmulos (sucessivos ou simultneos) s sero percebidos como diferentes, quando a diferena atinge um mnimo de ou limiar diferencial.Resumindo e segundo Weber, o limiar diferencial proporcional ao valor do estmulo. 4 Lei fundamental da psicofsica ou lei de Fechner: enquanto a excitao cresce em progresso geomtrica, a sensao, cresce em progresso aritmtica.A estas leis tm sido levantadas algumas objeces. Quanto :

Lei de Weber:- A capacidade de discriminao sensorial muito varivel de indivduo para indivduo, depende no s da constituio mas tambm da experincia de cada um. Lei de Fechner:- As variveis quantitativas do estmulo correspondem variaes intensivas da sensao (porque a diferena entre as duas sensaes parece ser sobretudo de qualidade (quente, frio) e no de intensidade (mais ou menos quente, ou mais ou menos frio). 8.2. Leis psicofisiolgicasDizem respeito ao papel dos rgos receptores. 1 Lei da especializao dos rgos receptores:O grau das qualidades sensveis discerniveis depende do grau de diferenciao dos rgos receptores. Esta lei traduz duas ordens:- Os limites da intensidade variam de espcie para espcie, de indivduo para indivduo e at no mesmo indivduo, de regio para regio do mesmo corpo;- Esta variao depende de condies orgnicas, especialmente da qualidade e profuso dos dispositivos receptores (proporo entre cones e bastonetes na viso; modo de distribuio de pontos frios, quentes tcteis, lgicos, na pele). 2 Lei da energia especfica dos nervosA qualidade da sensao depende no directamente do estmulo, mas do rgo impressionado.Esta lei tambm conhecida por lei de Muller (fisiologista alemo 1801-1858) que se baseia em dois factos de verificao experimental:- Estmulos diferentes agindo sobre o mesmo receptor, produzem a mesma sensao. Exemplo: a retina excitada pela luz, ou pela presso dos dedos, dar sempre uma sensao luminosa.- O mesmo estmulo agindo sobre aparelhos receptores, dar sensaes diferentes. Exemplo: o excitante elctrico sobre a mesma retina, dar uma sensao luminosa sobre o labirinto, uma sensao de movimento sobre a pele uma sensao de contracto de queimadura ou de dor. 8.3. Leis psicolgicasDizem respeito ao condicionalismo recproco das sensaes.1 Lei da relatividade: Existe uma relao de dependncia entre qualquer sensao que os estados ou sensaes anteriores ou concomitantes. Exemplo: a gua de uma fonte de temperatura constante (14 graus Celsius) parece-nos fria no vero, morna no Inverno; se perdermos um objecto branco (um boto) numa superfcie preta, encontramo-lo mais depressa do que se o perder-mos numa superfcie branca. 2 Lei da fuso: Ainda que provem de sentido diferentes, todas as impresses simultaneamente apreendidas tende a constituir um estado de conscincia nica. Exemplo: quando ouvimos um som percebemo-lo fundido em um s complexo psquico (timbre, altura, distncia, direco, fonte sonora, etc.); quando vemos uma cor percebemo-la inseparada de uma certa intensidade, nitidez, superfcie.Em qualquer destes casos a fuso (sncrese) anterior descriminao (anlise). Ou, como escreve James, a fuso a regra, descriminao.

9. Concluso Resume-se que comportamento perceptivo desempenha um papel fundamental modificando o ambiente, o que permite a emisso do comportamento discriminativo e a soluo do problema. Estmulos captados do ambiente por meio dos aparelhos sensoriais que so codificados como sinais neurais. Alm dos cinco sentidos tradicionais (viso, audio, tacto, paladar e olfacto), tambm dispomos de outros sentidos, tais como: propriocepo e cinestesia, que nos indicam a posio e a acelerao relativa do nosso corpo; termocepo, relativo temperatura; nocicepo, relativo dor; etc.

10. Referncia Bibliogrficas - Lock. John. Psicologia, Entendimento e Ideias politicas. Um resumo da FilosofiaMacedo, Jefferson Baptista. Fundamentos da Psicologia II, Canada, 2012.- BETO, Jos Gomes e MAGALHES, J. B. Comporto e Edies, 1983.- XAVIER, F. C. e VIEIRA, W. Evoluo em Dois Mundos, pelo Esprito Andr Luiz, 4. ed., Rio de Janeiro, FEB, 1977.

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