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Após muita mobilização e luta do Sindilegis, o reajuste salarial para servidores do Senado Federal foi finalmente sancionado pelo Presidente em exercício, Michel Temer. A nova lei, que data de 28 de junho, foi publicada no Diário Oficial da União (DOU). Apesar da vitória, a matéria que rea- justa em 21,3% a remuneração dos servidores da Casa em quatro anos recebeu dois vetos, um deles sobre a retroatividade dos valores. O Sindilegis solicitava o pagamento desde 1º de janeiro, mas os efeitos do reajuste serão sentidos apenas na folha de agosto. Saiba mais informações na página 3. Lei 13.302/2016: uma vitória para o servidor do Senado Brasília, Distrito Federal Julho/Agosto de 2016 ANO 2 - Nº 010 www.sindilegis.org.br SenadoemPauta SAÚDE Com apoio do Sindilegis, o Senado inaugurou a 1ª Feira Orgânica, que ocorrerá todas as terças, com produtos livres de agrotóxicos e preços acessíveis. PÁGINA 7 FESTA JUNINA Confira os melhores momentos do Arraiá Legis 2016, que reuniu milhares de pessoas na Ascade para ver o show de Dorgival Dantas e outras atrações. PÁGINA 19 ASCOM SINDILEGIS Reajuste dos servidores do Senado foi sancionado e terá impacto na folha de agosto O presidente do Sindilegis, Nilton Paixão, atuou junto aos parlamentares para conseguir que o projeto de reajuste fosse analisado na Câmara logo após o processo de impeachment.

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Após muita mobilização e luta do Sindilegis, o reajuste salarial para servidores do Senado Federal foi finalmente sancionado pelo Presidente em exercício, Michel Temer. A nova lei, que data de 28 de junho, foi publicada no Diário Oficial da União (DOU). Apesar da vitória, a matéria que rea-justa em 21,3% a remuneração dos servidores da Casa em quatro anos recebeu dois vetos, um deles sobre a retroatividade dos valores. O Sindilegis solicitava o pagamento desde 1º de janeiro, mas os efeitos do reajuste serão sentidos apenas na folha de agosto. Saiba mais informações na página 3.

Lei 13.302/2016: uma vitória para o servidor

do Senado

Brasília, Distrito Federal • Julho/Agosto de 2016 • ANO 2 - Nº 010 • www.sindilegis.org.br

SenadoemPauta

SAÚDECom apoio do Sindilegis, o Senado inaugurou a 1ª Feira Orgânica, que ocorrerá todas as terças, com produtos livres de agrotóxicos e preços acessíveis. PÁGINA 7

FESTA JUNINA Confira os melhores momentos do Arraiá Legis 2016, que reuniu milhares de pessoas na Ascade para ver o show de Dorgival Dantas e outras atrações.PÁGINA 19

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Reajuste dos servidores do Senado foi sancionado e terá impacto na folha de agosto

O presidente do Sindilegis, Nilton Paixão, atuou junto aos parlamentares para conseguir que o projeto de reajuste fosse analisado na Câmara logo após o processo de impeachment.

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Presidente:Nilton Rodrigues da Paixão Júnior

Vice-Presidente Executivo para a Câmara dos Deputados:Paulo Cezar Alves

Vice-Presidente Executivo para o Senado Federal:Petrus Elesbão Lima da Silva

Vice-Presidente Executivo para o TCU:Eduardo Dodd Gueiros

Diretor Jurídico:José Carlos de Matos

Diretor de Marketing, Propaganda, Publicidade e Comunicação Social:Márcio Hudson de Arruda Figueiredo

Diretor de Aposentados e Pensionistas:Ogib Teixeira de Carvalho Filho

Diretor Administrativo, de Finanças e Patrimônio:Dario Fava Corsatto

Secretário-Geral:José Márcio Ribeiro da Costa

Diretor Social e Esportivo:Alison Aparecido Martins de Souza

Diretora de Educação Continuada, Cultura, Igualdade de Gênero e Meio Ambiente:Giovana Dal Bianco Perlin

Diretor Interinstitucional:Olavo de Souza Ribeiro Filho

Diretora de Integração Regional:Simone Maria Barbosa Ferreira

Diretor de Benefícios, Serviços, Produtos e Vantagens:Helder Pinto Azevedo

DIRETORIA EDITORIAL

EXPEDIENTE

PUBLICAÇÃO ESPECIAL DO SINDICATO DOS SERVIDORES DO PODER LEGISLATIVO FEDERAL E DO TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO BRASÍLIA, DISTRITO FEDERAL - Nº. 10 - JULHO/AGOSTO 2016. Editor(a) responsável: Carolina Augusta. Redação e revisão: Lanier Rosa, Luísa Dantas e Marcos França. Fotografia: Assessoria de Comunicação do Sindilegis. Coordenador Setorial de Marketing, Propaganda, Publicidade e Comunicação Social no Senado: Deraldo Goulart. Projeto gráfico e direção de arte: Mídia Futura Comunicação e Marketing. Tiragem: 3.500 exemplares.

Após longa caminhada, recomposição salarial é

sancionadaMais do que justa, depois de uma longa caminhada, a sanção do reajuste

dos servidores do Senado Federal no dia 28 de junho, no Diário Oficial da União. Ainda assim ocorreram dois vetos: a retroatividade de 1º de janeiro de 2016 e o artigo que trata dos atos concessivos da vantagem relativos à ocupação de cargos em comissão ou funções de confiança até a data do encerramento de sua vigência.

Já esperávamos esse quadro e temos levado adiante esse longo processo com sabedoria e calma. Muitas visitas foram realizadas a gabinetes. Foram diversas sessões em Plenário acompanhadas de perto. Toda a Diretoria se envolveu no processo. Cabe-nos comemorar, pois essa é uma vitória louvável diante do atual cenário do País. Tendo em vista todo o trabalho realizado para chegar até aqui e a interpretação maldosa da mídia em relação à recomposição salarial, conseguimos conscientizar os parlamentares das necessidades e dos direitos dos servidores, e foi assim que alcançamos o que queríamos.

Agora, o Sindilegis segue trabalhando. Os projetos que versam sobre a recomposição dos colegas da Câmara e do TCU estão tramitando no Senado. A questão não foi bem recebida e propagada pela imprensa, que ignora o direito dos servidores públicos e a pequena porcentagem de reajuste escalonada em quatro anos. Isso, que todos saibam, é fruto de muita luta, negociação, propostas e argumentos. Não foi fácil. Nunca é.

É preciso lembrar que tempos de crise são, acima de tudo, tempos de luta. No meio de toda dificuldade existe uma oportunidade. Há também que saber ceder e ter gratidão diante de conquistas tão suadas e que muitos não alcançam. Seguimos nosso caminho com o mesmo empenho que nos move e nos faz querer sempre mais, utilizando da ética e de ferramentas para garantir aos servidores das três Casas o respeito e remuneração que lhes são devidos.

Concluo citando o filósofo Baltasar Gracián que diz: “Tudo tem seu tempo e até certas manifestações mais vigorosas e originais entram em voga ou saem de moda. Mas a sabedoria tem uma vantagem: é eterna”.

Nilton PaixãoPresidente do Sindilegis

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Senado em Pauta • www.sindilegis.org.br • 3

No dia 28 de junho, foi publi-cado no Diário Oficial da União (DOU) o desfecho do PL 4244/15, uma das prin-

cipais bandeiras do Sindilegis no que se refere aos servidores do Senado Federal. O Presidente em exercício, Michel Temer, sancionou com vetos a lei que reajusta em 21,3% a remune-ração dos servidores da Casa.

De acordo com o dispositivo, que recebeu o número de Lei 13.302/16, o aumento será concedido em quatro parcelas anuais: 5,5%, 5%, a partir de 1º de janeiro de 2017, aplicados sobre as tabelas vigentes em 31 de dezembro de 2016; 4,8%, a partir de 1º de janeiro de 2018, aplicados sobre as tabelas vigentes em 31 de dezembro de 2017; e 4,5%, a partir de 1º de janeiro de 2019, aplicados sobre as tabelas vigentes em 31 de dezembro de 2018.

Apesar da vitória, dois artigos foram vetados pela presidência: os artigos 3º e 5º. Este último refere-se à entrada em vigor da lei, que ocorreria na data de sua publicação, com efeitos retroativos a partir de 1º de janeiro de 2016. O Presidente Temer rejeitou o trecho alegando que “o dispositivo, se sancionado na presente data, repre-sentaria a concessão de reajuste com efeitos financeiros anteriores à data da entrada em vigor da lei, em afronta

Presidente em exercício, Michel Temer rejeitou o artigo que garantia a retroatividade de valores

MATÉRIA DE CAPA

Reajuste para servidores do Senado Federal é sancionado com vetos

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ao impedi-mento constante da Lei de Diretrizes Orçamentárias - LDO, em seu artigo 98, parágrafo 2º”.

Dessa forma, de acordo com a justificativa da Presidência para o veto, ao previr despesa não autori-zada pela LDO, estaria em desacordo

com o disposto no inciso II do parágrafo 1º do artigo 169 da

Constituição. Por fim, os servi-dores receberão o reajuste 45 dias

corridos a contar da publicação da Lei, que aconteceu em 28 de junho.

O presidente do Sindilegis, Nilton Paixão, comemorou a decisão, mas se posicionou em relação aos vetos. “Considerando a atual conjuntura político-econômica que vivenciamos,

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Dirigentes sindicais participaram de reuniões com Líderes em busca do requerimento de urgência dos projetos.

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MATÉRIA DE CAPA

REAJUSTE – LINHA DO TEMPO

20/08/2015 - Comissão Diretora do Senado Federal apresenta projeto de recomposição salarial para os servi-dores da Casa: o PLS 553/2015.

31/08/2015 - Senador Vicentinho Alves (PR/TO) é designado relator do projeto e das emendas de Plenário na Comissão Diretora.

08/12/2015 - Parecer do Senador Vicentinho Alves (PR/TO) é aprovado pela Comissão Diretora e encaminhado ao Plenário.

17/12/2015 - Projeto é aprovado pelo Plenário e encaminhado para revisão na Câmara dos Deputados.

22/12/2015 - PLS 553/2015 é recebido na Câmara dos Deputados e passa a tra-mitar como PL 4244/2015.

07/01/2016 - Projeto é encaminhado para análise nas Comissões de Trabalho, de Administração e Serviço Público (CTASP); Finanças e Tributação (CFT); e Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC) em Regime de Prioridade.

os vetos já eram esperados. Mesmo assim, é uma vitória. O Sindilegis tra-balhou intensamente para garantir este reajuste aos servidores do Senado Federal, que é de direito e nada mais justo”, salientou.

O artigo 3º, que trata dos atos conces-sivos da vantagem relativos à ocupação de cargos em comissão ou funções de con-fiança até a data do encerramento de sua vigência, relativamente aos servidores investidos em funções comissionadas vinculadas à investidura e inerentes a cargos efetivos ou condicionadas ao

efetivo exercício em lotações específicas, independentemente de ato de desig-nação ou nomeação, também foi vetado pelo Presidente Temer.

Para Petrus Elesbão, vice-presi - dente do Sindilegis para o Senado, a nova Lei é uma vitória, mas o Sindilegis ainda analisa como buscar a retroatividade do reajuste a partir de janeiro de 2016. “A análise dos dispositivos da lei pode ter dúbia interpretação, uma vez que no artigo primeiro manteve-se no texto a recomposição com efeito a partir de janeiro”, questionou.

06/04/2016 - Deputado André Moura (PSC-SE) apresenta Requerimento de Urgência para apreciação do PL 4244/2015 diretamente no Plenário a pedido do Sindilegis.

31/05/2016 - Sindilegis articula apoio de Líderes Partidários e Requerimento de Urgência é aprovado.

01/06/2016 - Deputado Ronaldo Fonseca (PROS-DF) apresenta parecer em Plenário favorável ao projeto e PL 4244/2015 é aprovado pela Câmara dos Deputados.

07/06/2016 - Projeto é enviado à sanção presidencial.

27/06/2016 - Projeto é sancionado com vetos pelo Presidente em exercício Michel Temer e transformado na Lei Ordinária 13.302/2016.

28/06/2016 - Lei é publicada no Diário Oficial da União (DOU 28/06/16, PÁG 02, COL 02).

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Diretoria do Sindilegis acompanha votação dos projetos de reajuste no Plenário da Câmara dos Deputados.

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folha de pagamento aos servidores da Casa.

Na decisão, Pinheiro reafirma que a Administração do Senado Federal não poderá solicitar a devolução de valores pagos à categoria, tendo em vista que os mesmos foram rece-bidos de boa-fé pelos servidores: “Sob tal perspectiva é que considero que o entendimento jurispruden-cial adotado pelo colendo STJ, no sentido de que aquele que recebeu de boa-fé valores decorrentes de erro da Administração Pública não está obrigado a restituí-los, pode ser aplicado na hipótese em tela”, afirma a redação do processo.

Sindilegis entrou com mandado de segurança coletivo e conquistou decisão favorável em prol dos filiados que receberam valores de boa fé

O vice-presidente do Sindilegis para o Senado, Petrus Elesbão, comemorou a vitória. “O Sindilegis sempre buscará medidas cabíveis que busquem resguardar o que é de direito do filiado e esta liminar mostra mais uma vez o nosso empenho em pro-teger a categoria”, observou.

O diretor jurídico do Sindilegis, José Carlos de Matos, reiterou que o Sindicato estará atento na defesa dos seus sindicalizados: “No pre-sente caso, a decisão focou apenas o corte de gastos, desprezando o direito do servidor e o bom anda-mento do trabalho da Casa como um todo”.

CONFIRA O ANDAMENTO DE OUTRAS DEMANDAS

Subsídio do Ministro do STF – O Sindilegis também acompanha a tramitação do aumento do subsídio dos ministros do Supremo Tribunal Federal. De acordo com a proposta, cujo número é PLC 27/2016, o valor será fixado em R$ 36.713,88, a partir de 1º de junho de 2016; e R$ 39.293,32, a partir de 1º de janeiro de 2017.

Atualmente o projeto está em análise na Comissão de Constituição e Justiça do Senado Federal.

O Sindilegis está atento a todas as demandas remuneratórias de interesse dos servidores. Neste infor-mativo foram priorizadas aquelas que sofreram alguma modificação signifi-cativa no bimestre. As que não estão retratadas aqui serão abordadas opor-tunamente. Você também pode tirar suas dúvidas enviando um e-mail para [email protected].

Todas as mensagens serão respondidas, sem exceção. O Sindilegis existe para servi-lo!

No fim de maio, o juiz federal da 16ª Vara do Distrito Federal, Marcelo Rebello Pinhe-

iro, deferiu pedido de liminar que determinava a suspensão da devolução dos valores relativos às horas extras prestadas pelos servidores ocupantes de funções comissionadas no Senado. A resposta é ao mandado de segu-rança coletivo impetrado pelo Sindilegis, por meio do escritório Telesca e Advogados Associados, que solicitava a não devolução de valores pagos de horas extras em 2015 em forma de descontos em

Servidores do Senado não terão de devolver valores

recebidos por horas extras

Reviravolta na VPI judicial – A 2ª Turma do Supremo Tribunal Federal julgou procedente a Reclamação ajui-zada pela União contra a decisão do TRF1 que havia deferido aos servidores da Justiça do Trabalho a diferença de 13,23% retroativa a 2003.

Por unanimidade, os ministros

confirmaram os fundamentos da liminar concedida em março pelo relator, Ministro Gilmar Mendes, no sentido de que a decisão do cole-giado do TRF-1 violou as Súmulas Vinculantes 10 e 37 do STF, que tratam, respectivamente, da cláu-sula de reserva de plenário e da impossibilidade de concessão de aumentos a servidores públicos pelo Poder Judiciário com base no prin-cípio da isonomia.

A 2ª Turma do STF também decidiu enviar ofícios aos presidentes de Tribunais e Conselhos comunicando a decisão, já que existem diversas demandas orçamentárias em anda-mento para concessão do percentual por meio de ato administrativo.

“Embora seja uma decisão liminar e de apenas uma das Turmas do STF, ela foi tomada por unanimidade, com a presença de cinco Ministros, o que reduz drasticamente a chance de reversão no entendimento da matéria”, lamentou o diretor adminis-trativo do Sindilegis, Dario Corsatto.

Vice-presidentes do Sindilegis participam de reunião com o Secretário-Geral da Mesa do Senado, Luiz Fernando Bandeira de Melo.

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AÇÃO

Diante da solicitação do Sindilegis de rever o Acordo de Cooperação Técnica entre o Senado Federal e o Governo

do Distrito Federal (GDF) firmado em 2013, o acórdão nº 3.043/2016 do TCU formaliza, por unanimidade, que há irregularidades no intercâmbio de servidores. A questão se refere à extinção da Secretaria de Assistência Médica e Social (SAMS) do Senado que, por consequência dessa perda de postos, cedeu os médicos servidores excedentes ao GDF e, em contra-partida, recebeu também servidores do Governo do DF em algumas áreas necessitadas como Gestão de Política Pública, de Tecnologia da Informação e Manutenção Predial.

Na época, em 2013, o Sindilegis realizou intensa mobilização para que a extinção da Secretaria não viesse a

acontecer, o que foi inevitável diante da decisão da Administração. Houve também muita preocupação e articu-lação sobre o destino dos servidores médicos, dentistas e enfermeiros lotados no Senado. Foi assim que a Casa decidiu ceder os servidores, com a ideia de receber também servidores especia-lizados em outras áreas, o que foi inten-samente questionado pelo Sindicato.

“Diante da decisão da presidência de extinguir o SAMS, obviamente nossa preocupação era de garantir os direitos dos servidores lotados na Secretaria. Não havendo outra opção, eles foram cedidos ao GDF, mas desde o início questionamos essa ação. Agora, o TCU bate o martelo e afirma a irregularidade nesse acordo duvidoso”, afirma o presidente do Sindilegis, Nilton Paixão.

Segundo o acórdão, o número de servidores cedidos pelo Senado é desproporcional aos enviados pelo GDF, infringindo o art. 93 da Lei 8.112/1990 e o art. 6º do Decreto 4.050/2001. Diante disso, cabe agora à Administração do Senado Federal rever o acordo e corrigir a falha, o que fica claro no documento quando destaca que “adote as providências de sua alçada para sanear tais irre-gularidades”. A solução dada pelo Senado deve ser apresentada no próximo relatório de gestão com as providências adotadas.

O acórdão que responde à solicitação do Sindicato aponta falhas no número de servidores cedidos no arranjo feito entre os órgãos a partir da extinção da Secretaria de Assistência Médica e Social do Senado

TCU pede revisão de acordo entre Senado e GDF após

representação do Sindilegis

Acórdão que responde a solicitação do Sindicato aponta falhas no número de servidores cedidos em acordo realizado entre o Senado e GDF, representados por Renan Calheiros e Agnelo Queiroz, na época Governador de Brasília.

Na época, em 2013, o Sindilegis realizou intensa mobilização para que a extinção da Secretaria não viesse a acontecer.

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ECONOMIA

Imagine ter a oportunidade de com-prar produtos frescos, saborosos e nutritivos sem sair do trabalho? Isso acaba de se tornar realidade no

Senado Federal. No dia 21 de junho, o Programa Senado Verde inaugurou a 1ª Feira Orgânica da Casa, que acontecerá todas as terças-feiras, das 8h30 às 13h, em frente ao Espaço do Servidor.

O Sindilegis apoia a iniciativa e colaborou com a compra de sacolas recicláveis – ecobags – na inauguração da Feira, para auxiliar os servidores no momento das compras de hortaliças, legumes e frutas livres de agrotóxicos, que estarão à venda e à disposição por preços acessíveis e com o acompanha-mento de uma nutricionista. A Feira faz parte das programações do Mês do Meio Ambiente e foi proposta como uma das ações do Plano de Gestão de Logística Sustentável da Casa.

O coordenador do Programa, Pérsio Henrique Barroso, está empolgado com a iniciativa: “Temos inúmeros motivos para incentivar o consumo de produtos orgânicos, entre eles, oferecer opções de escolhas mais sau-dáveis de alimentação aos servidores e gerar economia a pequenos produtores rurais. Além disso, essa iniciativa

Iniciativa faz parte das comemorações do mês do Meio Ambiente e terá venda de frutas e verduras orgânicas todas as terças-feiras

Com apoio do Sindilegis, Senado inaugura a primeira Feira Orgânica

não seria possível sem a participação da Diretoria-Adjunta do Senado, do Programa de Qualidade de Vida e, claro, do Sindilegis, grande parceiro das nossas ideias”.

O vice-presidente do Sindilegis para o Senado Federal, Petrus Elesbão, comentou sobre o patrocínio da enti-dade em programas dessa natureza, salientando que o Sindicato sempre apoiará atividades que visem o bem--estar do servidor. “São iniciativas assim que transformam o nosso dia a dia para melhor e tenho certeza de que a Feira Orgânica agradará bastante a todos os servidores”, observou.

NATURAIS E SABOROSOSOs produtos são ofertados pela

Associação Brasileira para Agricultura Orgânica (Agro-orgânica), vencedora de licitação. E as sacolas ecobags são confeccionadas por mães de alunos de baixa renda do Distrito Federal que participam do Instituto Amigos do Vôlei pelo Programa Modelando a Vida.

O diretor financeiro da Agro-orgânica, Manoel Rosa, é um dos pro-dutores mais antigos de orgânicos e faz a produção na própria chácara, desde 1999. “A nossa filosofia é vender para os

clientes produtos que sejam, ao mesmo tempo, saborosos, saudáveis e acessí-veis. A Câmara quer que nós façamos a Feira lá também, mas iremos, primeiro, estruturar a do Senado, para podermos expandi-la aos outros órgãos”.

Gisélia Ferreira, que trabalha há 15 anos no Senado, adorou a iniciativa da Feira e a qualidade dos produtos. “Achei muito bacana a criação desta Feira, principalmente pelo fato dela se tornar algo permanente por aqui. Comprei algumas caixas de morango e fiquei impressionada com o sabor e o preço delas”, elogiou.

O que é o produto orgânico? – Todo produto, animal ou vegetal, obtido sem a utilização de produtos químicos ou de hormônios sintéticos que favoreçam o seu crescimento de forma não natural é considerado orgânico. O solo é a base do trabalho orgânico.

No caso do vegetal, o solo deixa de ser um mero suporte para a planta, tor-nando-se sua fonte de nutrição – livre de produtos agrotóxicos, pesticidas, adubos químicos ou sementes transgê-nicas. No caso dos animais, sua criação é feita sem o uso de hormônios de cresci-mento, anabolizantes ou outras drogas como os antibióticos.

A grande vantagem disso, além da produção de alimentos mais saudáveis e naturais, é que, com a preservação do solo, que fica mais fértil e livre de toxicidades, a produção orgânica per-mite um manejo sustentável do meio ambiente de forma equilibrada, faci-litando a preservação e a harmonia de todos os elementos da natureza entre si e garantindo a saúde do homem.

Feira de trocas – No dia 24 de junho, no mesmo local, Programa realizou outra feira, desta vez, a de troca de objetos. A participação dos servidores foi fundamental. “Queremos incentivar a economia solidária e a convivência entre os colegas. Por exemplo: um livro que você leu e gostou, mas do qual não precisa mais pode ser de grande utili-dade para outra pessoa. Aqui, podemos trocar produtos diversos: CDs, DVDs, livros, roupas, acessórios, entre outras coisas”, lembra Pérsio.

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HOMENAGEM

O Dia do Parlamento e do Taquígrafo (3 de maio) foi comemorado na Câmara dos Deputados e no Senado

Federal, com direito a bolo gigante “taquigrafado” e docinhos gourmet oferecidos pelo Sindilegis, além de três pares de ingresso para o show da Maria Rita sorteados pelo Legis Club Brasil aos homenageados.

A festa no Senado contou com a presença da Diretora da Secretaria de Registro e Redação Parlamentar, Quésia de Farias Cunha, do Senador Cristovam Buarque (PPS-DF), da Diretora-Geral da Casa, Ilana Trombka, do Secretário-Geral da Mesa, Luiz Fernando Bandeira de Mello Filho, do vice-presidente do Sindilegis para o Senado, Petrus Elesbão, além do diretor jurídico do Legis Club Brasil, José Machado de Freitas (Machadinho).

“É motivo de muita alegria para nós, do Sindilegis, estarmos aqui hoje comemorando o grande dia dessa profissão e, especialmente, desses profissionais tão importantes, que muitas vezes passam despercebidos pela própria discrição que o trabalho exige”, ressaltou Petrus Elesbão.

Cristovam Buarque dedicou aos taquígrafos o livro de sua autoria intitulado Dias de Maio em 1888, que retrata os bastidores da aprovação da Lei Áurea no Parlamento brasi-leiro há 127 anos. “Esta obra só foi

Comemorações ao Dia do Taquígrafo organizadas pelo Sindilegis no Congresso Nacional contaram com bolos gigantes, docinhos gourmet e sorteios para os servidores

Taquígrafos ganham homenagem do Sindilegis

possível graças às notas taquigráficas já daquela época”, lembrou o senador. No dia 3 de maio, data da festa ofe-recida pelo Sindicato, se comemora o dia desses profissionais porque, há 177 anos, instituiu-se oficialmente a taquigrafia parlamentar com a Assembleia Geral Constituinte - pri-meira carreira no parlamento para a qual houve concurso público.

Para Ilana Trombka, a taquigrafia é a prova de que os seres humanos são insubstituíveis, mesmo com o advento de novas tecnologias, que apesar de contribuírem com o tra-balho, não substituem as habilidades linguísticas específicas desses profis-sionais. “O Senado sem o seu grupo de servidores é um conjunto de paredes como qualquer órgão público”, disse a diretora-geral.

“Os taquígrafos são a história viva do Senado. Estejam certos de que vocês contam com vários aliados que reconhecem o seu valor e estão sempre a escuta para tentar melhorar o processo de trabalho de vocês e fazer com que esse ambiente seja cada vez melhor”, complementou o Secretário-Geral da Mesa Luiz Fernando Bandeira de Mello.

Diretora da Secretaria, Quésia ressaltou a capacidade de adaptação da equipe, que tem se desdobrado para cobrir as atividades da Casa no momento conturbado que o País se encontra: “Temos que nos adaptar dia

a dia ao que acontece nas comissões, às vezes até com eventos simultâneos, para que a população e as pessoas do mundo todo tenham acesso rápido a tudo que é discutido no Senado”.

“A figura do taquígrafo é muito importante, a gente faz parte do pro-cesso legislativo. No futuro, se nossos filhos quiserem saber com segurança o que foi dito por um senador hoje, farão isso por meio das notas taqui-gráficas”, disse a filiada Patrícia Rolo de Souza Duarte, chefe de Serviço de Revisão e Registro. A taquígrafa, graduada em direito e letras e pós--graduada em linguística e análise do discurso, contou que foi a primeira homenagem que a categoria recebeu desde que entrou na Casa há 18 anos:

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Evento promovido pelo Sindilegis veio para homenagear profissão dos taquígrafos do Senado.

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CAÇA-PALAVRAS

Solução

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Procure e marque, no diagrama de letras, as palavras em destaque no texto.

B F S O E T R R H C O I D O S F L T F Y L S T N O Ã R H T D O S H A F C S O Z I N H O F H T F L E O R E Y B I R I I C N N R A T O N E S I I N T I R E I A E R I T H H S D N H C C T S V T E N T M T F S H P Ã E S I D O L A A A T E F D S M C T E H N N T N R R I S O I L H I R S U T B A R T E R I A L A C A O M N D S C S L S E O P N F N D T T F D N B H R C O E A A R A B T R T S M A T S O G F E Y N H S L D D A D R E I O L M R A A F A F T Y T A H P A A H O F B C M P R O N T O S R E R R Ç E M S T S S G S H S H F C N S A O N S I N O F I T I M T O N A S Y M U I T O L H T N R Y S S T P S S I A R U T A N G E C O M I D A S

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Inimigo salgadoPara dar mais SABOR aos alimentos, muitas pessoas optam por CAPRICHAR no uso do sal, seja durante o preparo ou mesmo acrescentando algumas PITADAS a mais diretamente sobre os mesmos após PRONTOS. Não é novidade que o sal possui muito SÓDIO, podendo causar INCHAÇO, hipertensão ARTERIAL e danos nos RINS, o que pode levar a outros males, como câncer, DIABETES e problemas circulatórios. No entanto, vale NOTAR que, apesar de, não raro, o sal ser apontado como o único VILÃO, ele não está SOZINHO. Dentre outros que possuem MUITO sódio estão os alimentos industrializados (como temperos prontos, MOLHO inglês, biscoitos, PÃES, massas, CALDOS e refeições prontas).Se você é daqueles que GOSTAM de sentir mais tempero na COMIDA, considere optar por temperos NATURAIS, que podem ser USADOS tanto nas refeições mais SIMPLES quanto nas mais SOFISTICADAS.

“Eu acho maravilhoso porque marca o nosso dia e a importância do taquí-grafo na história do Brasil”.

REIVINDICAÇÕESOs dirigentes sindicais aprovei-

taram a ocasião para reafirmar o compromisso do Sindilegis com as reinvindicações dos taquígrafos da Câmara e do Senado.

“Continuaremos trabalhando para que o teletrabalho seja implementado na Taquigrafia, como medida inteli-gente e estratégica. Além disso, bata-lharemos para que seja realizado um novo concurso para suprir as diversas baixas que o setor tem sofrido ao longo dos últimos anos em ambas as Casas”, ressaltou Petrus.

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1. O Ministério da Saúde tem disponi-bilizado a vacina contra o H1N1 para os grupos considerados de risco, como idosos e pessoas acometidas de doenças graves. O Senado também entrou na campanha e já aplicou 250 doses da vacina em servidores ativos e inativos no Sistema Integrado de Saúde (SIS). Como surgiu essa iniciativa e, em sua opinião, qual a importância de um órgão como o Senado aderir a campanhas tão importantes para a saúde do brasileiro?

A iniciativa é, na medida do possível, anual e antecede o aumento sazonal de casos de gripe que se dá nos meses de junho e julho. No ano de 2016, o aumento dos casos se deu um pouco mais cedo, o que levou a uma preo-cupação maior e mais precoce com a gripe. É importante a adesão do Senado Federal aos esforços de imunização tanto para diminuir o adoecimento dos seus servidores quanto para mostrar sintonia com a política governamental de vacinação.

2. Com o inverno se aproximando, os brasilienses acabam sendo acometidos nesse período pelas doenças respirató-rias. Como o senhor vê, por exemplo, o avanço da gripe H1N1 e o que pode explicar esse aumento de casos, que vêm acontecendo fora da época?

O atual Diretor do Sistema Integrado de Saúde do Senado Federal (SIS), Gustavo Korst, é enfático ao dizer que, em parceria com a Direção-Geral da Casa e entidades, como o Sindilegis, avanços signifi-cativos foram realizados pelo setor em busca de melhores condições de saúde para o servidor do Senado, bem como na prevenção de doenças cada vez mais comuns na vida dos brasileiros e das brasileiras.

Em entrevista exclusiva ao Senado em Pauta, Korst também fala sobre o surto de doenças provocadas pelo mosquito Aedes Aegypti, que vem assustando moradores de várias regiões do Distrito Federal; as medidas implementadas pela atual Diretoria do SIS no que diz res-peito a ações preventivas, equipamentos e melhorias na gestão; e a importância da parceria com o Sindilegis. Confira!

Gustavo Korst Fagundes, atual Diretor do Sistema Integrado de Saúde, explica as ações elaboradas a fim de cuidar da saúde do servidor e prevenir doenças laborais, como a depressão e o estresse, cada vez mais comuns no cotidiano do brasileiro

SIS: em busca da cura e da prevenção

ENTREVISTA

Podemos qualificar isso como uma nova epidemia?

A gripe é uma moléstia de inci-dência sazonal – isso é, com aumentos históricos anuais no mesmo período, ano após ano. O período de maior registro de casos é o inverno, pois é quando as pessoas ficam mais tempo em ambientes fechados, favorecendo a propagação de doenças de transmissão respiratória e por contato físico. Em 2016, o que ocorreu foi um aumento dos casos um pouco antes e em número maior que o previsto. Estatisticamente, então, podemos dizer que temos uma epidemia de gripe no Brasil. Não existe uma explicação precisa para esse fenô-meno, mas se postula que possa ser pelo surgimento no País de uma nova cepa (família) de vírus para o qual a população ainda não tenha imunidade, aliado ao fato das campanhas de imu-nização dos anos passados não terem atingido as metas, deixando parte das pessoas vulnerável ao vírus.

3. Estamos num período com várias epidemias e surtos. Essa situação atual, com a gripe H1N1 voltando à tona, pode fazer com que se perca a atenção em relação aos casos de zika vírus, dengue e chikunguya?

Felizmente, a mesma queda de

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temperatura que favorece a dispersão da gripe diminui a incidência das doenças transmitidas por mosquitos, pois o inseto se reproduz mais em tem-peraturas elevadas e os vírus da dengue, zika e chikungunya, tem sua própria reprodução no organismo do mosquito prejudicada pela baixa temperatura. Isso, porém, não é motivo para nos esquecermos das doenças transmitidas por vetores (mosquitos), pois a mesma falta de cuidado com o ambiente e saneamento pode fazer com que elas voltem assim que terminar o inverno.

4. Na época em que o Serviço Médico do Senado (SAMS) ainda funcionava, havia uma série de campanhas preventivas voltadas para doenças como diabetes e hipertensão. Agora que não há mais este setor, como o SIS vem trabalhando para continuar estes cuidados com os servidores da Casa sobre a importância da prevenção?

A principal iniciativa para detectar e tratar doenças crônicas como diabetes e hipertensão é o início dos exames peri-ódicos, recentemente introduzidos pelo SIS. Apesar de não termos como acom-panhar ambulatorialmente tais casos, o diagnóstico precoce e orientação ade-quados são instrumentos potentes para evitar que as doenças crônicas causem danos ao organismo.

5. A depressão e as doenças mentais são consideradas o “mal do século” e, muitas vezes, são adquiridas pelo excesso de atividades, estresse e más condições no trabalho. Sabe-se que os servidores do Senado sofrem muita pressão por conta da minuciosidade técnica das atividades laborais e trabalham, muitas vezes, além da carga horária. Há alguma campanha desenvolvida pelo SIS para melhorar a qualidade de vida dos servidores?

Sim. Conforme mencionado, iniciamos os exames periódicos dos servidores com o objetivo de prevenir, diagnosticar e orientar adequada-mente em relação às doenças. No ano de 2016, também conseguimos incorporar ao SIS boa parte do Setor de Qualidade de Vida no Trabalho, alinhando forças com a Junta Médica para acompanhamento e tratamento de agravos à saúde mental causados por estresse.

6. Em dias de grande movimentação chegam a circular de 18 a 20 mil pessoas por dia no Congresso Nacional. Essas

pessoas também são atendidas pelo SIS em caso de emergência?

Sim. O SIS, como todo serviço de saúde, tem obrigação de atender, na medida das suas capacidades, agravos à saúde classificados como urgências e emergências. Isso é feito de forma corriqueira pelas equipes de plantão no Posto Plenário e do Pronto Atendimento do SIS.

7. Quais são os resultados que o senhor espera atingir durante sua gestão e deixar como legado?

Com total apoio da Direção Geral da Casa, obtivemos avanços signifi-cativos em nossa gestão, tais como: fortalecimento da auditoria médica para adequação dos pedidos médicos ao bom senso e à ciência, aplicando os princípios da Medicina Baseada em Evidências, favorecendo um trata-mento adequado aos usuários e assim os protegendo de procedimentos não referendados pela Ciência; adequação de preços de materiais médicos e cirúr-gicos ao razoável, com alinhamento de banco de dados de outras instituições similares, gerando economia de 5,5 milhões de reais no ano de 2015; início dos exames periódicos para os servi-dores do Senado Federal; incorporação dos servidores do Setor de Qualidade de Vida no Trabalho, somando forças ao trabalho desenvolvido pela Junta Médica; renovação do convênio com o Saúde Caixa até 2017; implantação do novo software de gestão de saúde, que diminuirá prazos de autorização e faturamento, automatizando trabalho e liberando servidores para outras áreas mais sensíveis da Secretaria.

8. O Sindilegis é um grande incen-tivador de projetos que visam o bem-estar do servidor, além daqueles que têm como objetivo a melhoria do ambiente laboral. Inclusive, o Sindicato empenhou todos os esforços para que, à época, o Serviço Médico do Senado Federal não fosse extinto. Como o senhor definiria essa parceria?

O Sindilegis, desde a minha acolhida como servidor no concurso de 2012 até os dias atuais, sempre se mostrou um parceiro e incentivador. Seja apoiando iniciativas que favorecem o servidor, seja divulgando, seja dando o necessário feedback das ações adotadas, sua impor-tância crucial cada vez mais se revela e se solidifica. Enxergo como positiva toda aproximação com o nosso Sindicato.

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INICIATIVA

A exemplo do que já acontece na Câmara dos Deputados e no Tribunal de Contas da União, as servidoras do Senado

Federal, inclusive as detentoras de função de confiança, cumprirão jornada de trabalho de seis horas no período após a licença-maternidade até o último dia do mês em que a criança completar quinze meses de vida. A medida integra o Programa de Assistência à Mãe Nutriz, instituído pela Comissão Diretora do Senado no dia 31 de março deste ano, após forte mobilização das servidoras da Casa em parceria com a Diretoria-Geral e o Sindilegis.

“A iniciativa não contempla apenas a amamentação, mas o convívio da mãe com o bebê, favorecendo efetiva-mente o desenvolvimento da criança em todos os aspectos. Além disso, o fato de conseguir passar mais tempo em casa com o filho acaba reduzindo substancialmente a absência da mãe no trabalho no início de vida da criança”, destaca a servidora Camilla Zaiden Simão Goggin, uma das idealizadoras do projeto e chefe de serviço de gestão de cargos e carreiras da Secretaria de Gestão de Pessoas do Senado.

Luta – Mãe do pequeno Marcelo, de nove meses, Camilla lembra a angústia

Programa aprovado com apoio do Sindilegis garante jornada de trabalho de seis horas para servidoras até a criança completar quinze meses de vida

Mamães do Senado terão jornada de trabalho reduzida e sala de

amamentação após licença-maternidade

por ter que se separar do filho por várias horas após a licença-maternidade – sentimento amargo compartilhado por diversas servidoras que, ao tomar conhecimento de que órgãos como a Câmara e o TCU já haviam implantado medidas de redução na carga horária para mães durante o período de ama-mentação, se organizaram para propor algo semelhante no Senado. O primeiro passo foi procurar a Diretoria-Geral, onde contaram com a adesão imediata da diretora Ilana Trombka.

Com uma minuta de ato para a implementação do programa em mãos, as servidoras percorreram toda a Casa em busca de apoio acompanhadas da diretora-geral, Ilana Trombka, e do vice-presidente do Sindilegis para o Senado, Petrus

Elesbão, garantindo o aval de mais de 50 senadores, inclusive o do pri-meiro-secretário, Vicentinho Alves (PR-TO). A aprovação pela Comissão Diretora veio logo em seguida.

“O apoio do Sindilegis e da Assefe foram essenciais para garantirmos essa conquista. O Petrus [Elesbão] esteve conosco todo o tempo e não mediu esforços para que o programa saísse do papel”, ressaltou Camilla.

Segundo Ilana, a iniciativa faz parte da política de valorização dos colabo-radores da Casa, prevista na Carta de Compromissos do Senado: “O pro-grama, assim como a sala de amamen-tação, contribuirá para a integração da mãe e da criança”.

Já para o vice-presidente do Sindilegis para o Senado, Petrus Elesbão, a iniciativa é um grande passo para melhorar ainda mais a convivência entre mãe e filho, sem deixar de lado as obrigações rotineiras no trabalho. “É uma honra para o Sindilegis apoiar um projeto tão bacana e tão importante para a vida de nossas servidoras. Não apenas a criança se beneficia – e muito – com a presença e o cuidado da mãe, mas o próprio Senado em si”, conta.

Sala de amamentação – As mamães do Senado contam, desde março do ano passado, com a Sala de Apoio à Amamentação localizada no Bloco 7 da Gráfica, atrás do Instituto Legislativo Brasileiro, o ILB. O espaço, que conta com equipamento de refrigeração para armazenamento de leite, forno micro-ondas, bancada e pia, além de berço e poltrona, fica à disposição das servidoras efetivas e comissionadas, terceirizadas, estagiárias, jovens aprendizes e esposas ou companheiras de servidores, entre às 9h e 17h.

“É um lugar tranquilo e confortável para as mães que estão amamentando poderem amamentar os filhos ou ordenhar o leite, até por uma questão fisiológica da mãe, porque o seio vai enchendo de leite”, afirma Camilla.

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SAÚDE

Pense rápido: qual foi a última vez que você foi ao dentista? Segundo a Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) 2013, divulgada

pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 55,6% dos brasileiros não se consultam anualmente. Os dados assustam principalmente devido a reco-mendação dos dentistas, que afirmam ser imprescindível ir ao menos uma vez ao consultório a cada seis meses.

Quando se fala em ‘saúde bucal’, é natural vir à cabeça uma série de doenças ligadas diretamente à boca, como cárie, gengivite e mau hálito. Porém, essa lista vai muito além, afetando, inclusive, outras partes do corpo. Doenças cardiovasculares, partos prematuros e descontrole da diabete são algumas das enfermi-dades que podem ser associadas à saúde bucal.

PERIGOS SILENCIOSOSA endocardite, por exemplo, é

uma infecção no endocárdio, ou seja, no revestimento interno do coração. Normalmente a doença acontece quando uma bactéria ou germes de outra parte do corpo, como os da boca,

Muito além de um sorriso bonito, os dentes precisam constantemente de cuidados e acom-panhamento para não ocasionarem doenças que podem se espalhar por todo o corpo

Saúde que começa na boca

se espalham pelo sistema sanguíneo se ligando a áreas afetadas do coração. Quando o sangue passa dos átrios para os ventrículos, as válvulas impedem a volta do sangue, mantendo o fluxo sempre na mesma direção. São estas válvulas que podem ser infectadas por bactérias, fungos, vírus, ou outros microrganismos. Se não for tratada, a doença pode danificar ou destruir as válvulas do coração trazendo compli-cações para o resto da vida.

Já diabéticos podem apresentar, entre outros sinais, hálito de “acetona”, inflamações das gengivas e perda óssea ao redor dos dentes, feridas bucais e boca seca. Falando em números, os portadores da doença têm, aproxima-damente, quatro vezes mais chances de ter inflamações das gengivas e perdas do suporte ósseo dos dentes.

Um estudo realizado pela Unicamp com 180 pacientes cardíacos constatou que pessoas com cardiopatia tinham de duas a três vezes mais problemas periodontais do que o grupo que não tinha doença coronariana. Os pes-quisadores analisaram fragmentos arteriais desses pacientes e fizeram a detecção do DNA bacteriano.

Segundo uma pesquisa feita pela

Faculdade de Saúde Pública da USP com 1.475 pacientes, 72% dos casos de câncer de cabeça e pescoço apresentou o vírus HPV do tipo 16 – o mais relacio-nado ao desenvolvimento de câncer de cabeça e pescoço.

PREVINA-SE!Filiados ao Sindilegis têm à dispo-

sição os serviços da Odontolegis, clínica odontológica do Sindicato com criada para oferecer alto padrão de qualidade em serviços odontológicos. Com padrão de excelência, a Odontolegis segue rigorosamente todas as recomendações da Organização Mundial da Saúde, como também os protocolos exigidos pela legislação brasileira, quanto aos cuidados com a biossegurança.

Todos os materiais utilizados durante o tratamento são descartá-veis ou selados individualmente e esterilizados. Além disso, barreiras são colocadas para evitar a conta-minação entre pacientes, seguindo rigorosamente as normas que visam o controle de infecção na clínica. Para marcar uma consulta, é só ligar no número 3246.2410. Mais informações podem ser obtidas por meio do e-mail [email protected].

• Não espere sentir dores para procurar um dentista. Faça uma visita ao especialista pelo menos duas vezes ao ano. Prevenção é sempre a melhor opção!

• Os dentes devem ser escovados sempre após as refeições e antes de dormir. Restos de comida alimentam as bactérias causadoras de cáries e placa.

• Não deixe de lado o fio dental, ele é essencial para uma limpeza completa. Pode-se ainda complementar a limpeza realizada mecanicamente pela escova e pelo fio ou fita dental pelo uso de antissépticos e enxaguantes bucais.

• Troque a escova dental a cada três meses.

DICAS VALIOSAS PARA TER A SAÚDE (E UM SORRISO) DE OURO:

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NOSSOS TALENTOS

Quem já teve uma rápida con-versa com “Seu Nonato” pelos corredores do Senado Federal deve ter ouvido na certa uma

poesia ou um repente que ele carrega sempre na ponta da língua. Um para cada momento, diga-se de passagem. Não por acaso, a trajetória deste jorna-lista poeta (ou poeta jornalista?), ser-vidor aposentado da Casa e Coordenador Setorial de Aposentados e Pensionistas do Sindilegis, é marcada por uma ver-dadeira miscelânea entre a poesia, o jornalismo e a cultura nordestina – três paixões que se tornaram pilares de sua vida artística e profissional.

Não é possível contar a história do grande jornalista Raimundo Nonato Freitas, que esteve ao lado de figuras históricas da política brasileira, sem mencionar que o tímido e modesto poeta foi apresentado ao jornalismo ao publicar, aos 14 anos, um soneto chamado “Desilusão” no caderno lite-rário do Jornal Unitário, que circulava aos domingos trazendo o trabalho de grandes expoentes da cultura brasileira. “Meu primeiro trabalho como jornalista foi um poema. Por isso digo que a poesia me lançou no jornal e me apresentou ao jornalismo”, conta Nonato.

A intensa carreira no Senado Federal teve início em 1983. Atuando sempre na área da comunicação, o Técnico Legislativo desempenhou funções importantes, como Assessor de Imprensa do Senador Marco Maciel - “um homem intelectual, entusiasta das artes e membro da Academia Brasileira

Poeta e jornalista aposentado do Senado Federal, Raimundo Nonato Freitas se

prepara para lançar sua primeira cole-tânea de poemas

COSTURANDO A CHUVA

ser tomado em maior proporção pelas paixões culturais. Pôde mostrar isso ao organizar, em junho deste ano e com o apoio do Sindilegis, a primeira edição da Noite do Cantador, trazendo para a capital federal dois poetas nordestinos do improviso: Geraldo Amancio e Moacir Laurentino.

Agora os amantes da poesia que se preparem: Nonato lançará, ainda neste ano, sua primeira antologia poética intitulada “Costurando a Chuva”, que leva o nome de um de seus mais belos poemas, feito em homenagem à filha que faleceu.

Além do trabalho que realiza como poeta e das palestras que faz pelo País sobre cordel e literatura brasileira, Nonato tem se dedicado também ao novo livro, em que traça a história da cantoria desde Inácio da Catingueira até os can-tadores contemporâneos e lista os 300

maiores improvisos de todos os tempos.

O Nordeste e o Cordel - Nonato nasceu em Jaguaruana, no interior do Ceará, a cerca de 180 quilômetros da capital Fortaleza. Perdeu a mãe aos seis anos e, na época, em casos assim, era comum o pai distribuir os filhos entre os familiares. Ele e o irmão mais velho tiveram a sorte de ficar com a vó Filó, em Fortaleza. E com a mesada que recebia do pai, o irmão mais velho, Erival, a quem Nonato tinha como mentor intelectual, o presenteava com livretos de fábulas dos famosos irmãos Grimm. “Aquelas histórias foram um alumbramento para mim”, lembra com os olhos brilhantes de menino.

Em pouco tempo o pai casou-se novamente e reuniu os filhos em Iguatu, cuja proximidade de Juazeiro e de Padre Cícero, ou Padim Ciço, como é

de Letras”, nas palavras do próprio Nonato.

Freitas seguiu no cargo quando Maciel foi eleito e reeleito Vice-Presidente do Brasil na chapa de Fernando Henrique Cardoso em 1994 e 1998, tendo assessorado também o Senador Antônio Carlos Magalhães, pre-sidente do Senado entre 1997 a 2001, ano em que finalmente se aposentou, embora o trabalho nunca tenha cessado.

Com a aposentadoria, o tempo agora passou a

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conhecido, e da efervescência do cordel, influenciariam profundamente o homem e artista que se tornaria. Culto, “Seu Manoel” era leitor assíduo do jornal Unitário e da revista O Cruzeiro, ambos dos Diários Associados de Assis Chateaubriand. E foi lendo as edições de O Cruzeiro, depois do pai, que Nonato conheceu as crônicas de Rachel de Queiroz na coluna “Ultima Página”, as piadas sarcásticas (e hilárias) do car-tunista Péricles, os artigos assinados por Millôr Fernandes na coluna Pif Paf, as reportagens de David Nasser com o fotógrafo Jean Manzon e tantos outros grandes nomes.

Ao mesmo tempo em que florescia a paixão pela literatura, o cordel ganhava cada vez mais força. Em pouco tempo grandes clássicos começaram a cair nas mãos do jovem escritor, como A Batalha de Oliveiros com Ferrabrás, de Leandro

Gomes de Barros, e O Romance do Pavão Misterioso, de José Camelo de Melo Resende. “Sou muito exigente quando o assunto é literatura. Conto nos dedos os grandes escritores brasi-leiros e incluo entre eles os cordelistas. O cordel, como o nordestino, ainda é vítima de preconceito, mas quem entende de literatura sabe como o cordel é complexo e sofisticado”, disse Nonato, graduado em Letras e mestre em Literatura Brasileira pela Universidade Católica de Brasília.

“Os nossos antepassados/Eram muito prevenidos/Diziam: matos têm olhos/E paredes tem ouvidos/Os crimes são descobertos/Por mais que sejam escondidos”, declamou durante a entrevista, como faz de costume. Os versos abrem o conhe-cido cordel “O cachorro dos mortos”, de Leandro Gomes de Barros. “Veja a beleza. Leandro, um homem rude, começa com uma grande reflexão”, ressaltou Nonato referindo-se à obra, que conta a história de um crime que aconteceu na Bahia em 1806 em que só o cachorro se salvou.

Quem lê “Nau sem rumo” logo imagina as dores e urtigas que cas-tigam o poeta. Mas com a sapiência de um pro-fessor, Nonato explica que o eu lírico não expressa necessariamente um sentimento do autor: “Fernando Pessoa ensina: O poeta é um fingidor/Finge tão com-pletamente/Que chega a fingir que é dor/A dor que deveras sente”. Mas de fato não foram poucos os momentos difíceis que ele enfrentou.

Perdeu a primeira esposa, Débora, com quem foi casado por mais de 30 anos e teve seis filhos, e a primogê-nita, Kátia, vítimas de câncer. “Foi a maior punhalada que já recebi. Até hoje sangra”, lembra com a voz embargada. O poema “Costurando a chuva”, que dá nome ao livro de Nonato, foi feito em homenagem à filha. Felizmente, nunca lhe faltaram motivos para sorrir. Anos depois casou-se com Rosália – uma união que já jura 20 anos e lhe deu três filhos. A família, segundo ele, é sua mais bela poesia.

NAU SEM RUMO

O meu soneto, amigo, não tem flores!Não tem luar, estrela e nem cantigas!Não tem sequer o cheiro dos amoresQue a gente guarda das paixões antigas!

Não tem rubis, cristais, e nem as coresque a luz do sol despeja nas espigas!Na trombeta do peito eu canto as dores!No canteiro dos sonhos planto urtigas!...

Nau sem destino, os mastros já quebrados!Ante à tormenta, os sonhos naufragados!...Louco, sem rumo, pelo mundo a esmo!

Vivo carpindo os abissais caminhos.Bebendo a taça desses falsos vinhos.Virando o mundo em busca de mim mesmo!

Nonato Freitas

COSTURANDO A CHUVA

Em memória de minha filha Kátia

Os violinos da chuva tocavam ChopinNo telhado da casa velhaEnquanto as rendas das goteiras pingavamContas de prata no colo da Imperatriz!

A menina congelou Nas franjas do céu o olharEstrangulado de alumbramento!

Os pingosCaíam, bêbados, Na seda dos cabelosDa Tereza Cristina

As ávidas pupilasBrilhavamNa ponta das asasPrateadas da chuva.

Então, tomada de espanto,O tamborzinho do coração pinotandoNo peito,A menina murmurou:

- Mãe, me dá uma agulhaPra eu costurar a chuva!

Nonato Freitas

“A poesia me lançou no jornal e me apresentou ao jornalismo”

Nonato Freitas

Nonato Freitas considera-se um apaixonado pela literatura e cultura em geral.

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CULTURA

Filiados ao Sindilegis puderam desfrutar, na noite do dia 23 de junho, de uma explosão de talento, improviso e simpatia

dos famosos repentistas Geraldo Amancio e Moacir Laurentino, que abrilhantaram a “Noite dos Cantadores”, em uma iniciativa da Coordenadoria de Aposentados do Senado para o Sindilegis e que contou com o apoio do Espaço Musical Roberto Baez.

O evento, que integra as festi-vidades juninas, ocorreu no CAS da 610 sul, reuniu filiados das três Casas Legislativas e diretores do Sindilegis, que ficaram encantados com os versos de improviso e a animação dos cantadores nordestinos. Os artistas cativam plateias do Brasil há 40 anos, com eletrizantes repentes e já cole-cionam muitos prêmios na carreira.

O organizador do evento e coor-denador setorial de aposentados e pensionistas do Sindilegis no Senado Federal, Nonato Freitas, revelou ser um apaixonado pela literatura e cultura e explicou que foi daí que surgiu o incentivo para promover a “Noite dos Cantadores”,

Geraldo Amancio e Moacir Laurentino vieram do Nordeste para Brasília animar a “Noite do Cantador”, que reuniu servidores das três Casas no CAS da 610 sul

Sindilegis traz a Brasília dupla de poetas nordestinos do improviso

uma iniciativa inédita do Sindicato.“Para mim, a crítica literária não

dá a devida importância à cantoria e, infelizmente, ainda existe um viés de preconceito com os cantadores, prin-cipalmente quando há um distancia-mento do Nordeste, local em que esta modalidade é muito popular. Então, este trabalho é justamente enaltecer a cantoria e foi por isso que decidimos realizar este evento: para que todos pudessem comparecer e ver de perto esses dois gênios do repente que, generosamente, aceitaram o nosso convite. Estou muito contente com o resultado, foi um evento para não ser esquecido”, afirmou.

O vice-presidente do Sindilegis para a Câmara, Paulo Cezar Alves, também prestigiou o evento e parabenizou os cantadores pelo trabalho. “É uma iniciativa louvável porque aproxima Brasília da cultura nordestina, que é belíssima e muito rica. Espero que este seja o pontapé para que o Sindicato organize e realize mais eventos desta mag-nitude cultural, proporcionando momentos de lazer e bem-estar aos servidores”, observou.

CANTADORES FAMOSOSGeraldo Amancio tornou-se refe-

rência no meio do repente sendo um dos mais laureados e respeitados, tendo um público imenso fã da sua can-toria. Pertence à Academia Brasileira do Cordel, sendo membro também da “Casa do Cantador”, em Fortaleza, que possui mais de 50 anos de existência.

Amancio explica que eles não levam nada previamente pensado para o show: são o clima, as pessoas e os sentimentos que guiam a cantoria e os repentes: “A nossa apresentação conta com diversas modalidades e estilos de cantorias. Esta não é a nossa primeira vez em Brasília, já viemos várias vezes, mais para a Casa do Cantador, que fica em Ceilândia. Fiquei surpreso com o público na Noite do Cantador, porque esta modalidade não é muito popular, então, ficamos muito contentes com a participação do público do Legislativo, que veio prestigiar a intelectualidade nordestina. O Nonato [Freitas] é um grande amigo, poeta e amante da cantoria, e foi um imenso prazer fazer parte deste evento”.

Nos últimos anos, Geraldo ministrou palestras para diversas

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CONVÊNIOS

Quem nunca precisou recorrer a um advogado para con-quistar uma causa impor-tante? Ou, ainda, necessitou

buscar uma clínica odontológica para um tratamento dentário de emer-gência? Esses são cenários comuns na vida de muitos brasileiros, mas são jus-tamente essas despesas inesperadas, que inicialmente parecem pequenas, que acabam por onerar o orçamento no final do mês, tornando algo que seria simples em uma verdadeira dor de cabeça.

Foi o que aconteceu com a servidora do Tribunal de Contas da União Maria das Graças Benigno. Ciente dos seus direitos e se sentindo prejudicada, a servidora decidiu recorrer à justiça, mas não estava disposta a pagar caro por advogados. Foi aí que ela, que é filiada ao Sindilegis, descobriu que a entidade oferece uma equipe jurídica gratuita para casos como o que ela estava vivenciando.

Ao utilizar o benefício, Maria das Graças economizou aproximadamente R$ 5 mil com honorários advocatícios, de acordo com a tabela de valores definida pela Ordem dos Advogados do Brasil. “Utilizei o advogado e vou utilizar mais, com certeza, pois quando estou nos meus direitos entro mesmo na Justiça. O atendimento foi satisfatório, pois o advogado foi comigo a uma audiência e não precisei falar nada com o promotor, ele agiu por mim”, declarou a servidora.

Além da economia, a filiada atesta a qualidade dos profissionais que estão à disposição dos servidores. A qualificação do profissional, inclusive, garantiu ganho de causa para a servi-dora. “Foi uma forma de obter lucro, pois advogado é caro e, no Sindicato,

Além da garantia da luta pelos seus direitos trabalhistas, os filiados também têm direito a uma infinidade de benefícios ofertada pelo Sindicato

Servidores falam das vantagens de se filiar ao

Sindilegis

marcarmos a hora e pronto, tudo será resolvido. Eles são muito responsáveis. Gostei!”, elogiou a servidora do TCU.

O servidor da Câmara dos Deputados Vinicius Henrique Mariano também usufrui dos benefícios que o Sindicato oferece. Ele assegura que além do Consultório Jurídico gratuito e da Clínica Odontológica ainda é pos-sível adquirir descontos para aperfei-çoamento e educação.

“Para aqueles que usam frequen-temente os benefícios, especialmente os descontos nas escolas dos filhos, imagino que tenham sim um retorno financeiro superior à contribuição mensal que é descontado em folha”, comentou o sindicalizado.

Vinicius Mariano também reco-nhece os ganhos institucionais que o Sindicato propiciou ao longo dos anos. “Historicamente, o Legislativo Federal sempre esteve como refe-rência em relação a salários, bene-fícios e jornadas de trabalho para as demais carreiras do serviço público. Acredito que essa realidade é mérito do Sindilegis. Atualmente, enfren-tamos um momento delicadíssimo e precisamos, ainda mais, da atuação coletiva do nosso Sindicato”, ressaltou o servidor da Câmara dos Deputados.

CONHEÇA OS BENEFÍCIOSO Sindilegis possui uma vasta gama

de benefícios à disposição dos filiados. Além da Odontolegis e da Consulegis, que são serviços gratuitos e alguns a preços diferenciados, a entidade ainda possui descontos significativos em academias, escolas de natação, cursos de idiomas, escolas e muito mais. Acompanhe o site do Sindicato e con-tinue sabendo tudo o que o Sindilegis pode oferecer.

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Universidades e Academias de letras dos Estados, assim como em colé-gios dos interiores mais distantes. Dentre essas palestras, uma das mais marcantes foi em Coimbra, Portugal. Participante de vários Festivais de Repentistas, possui mais de 150 tro-féus de primeiro lugar.

Já o cantador de viola e repentista Moacir Laurentino traz o talento no sangue. Filho do poeta Avelino Laurentino da Silva, é da família do poeta Belarmino de França e canta desde junho de 1963, mas profissionalmente a partir de 1966 e já dividiu o palco com Geraldo por diversas oportunidades.

“É gratificante estar em Brasília. Acho que nossa capital deve ser uma vitrine para qualquer trabalho cul-tural, principalmente a cantoria do Nordeste, já que aqui residem tantas pessoas de lá e, outras, que são filhos e netos de nordestinos. Vir a Brasília é sempre muito bom porque a gente encontra, reencontra, ouve e faz alguém ouvir cantoria. Enobrece a alma e espero que todos os que com-pareceram tenham gostado do que apresentamos”, analisou.

Na arte do improviso, repentistas nordestinos animam noite no Centro

de Atividades Sociais da 610 sul.

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FESTA

Muito xote, forró e arras-ta-pé marcaram a 7ª edição do Arraiá Legis, que reuniu milhares de

pessoas no clube da Ascade no dia 10 de junho. O evento, organizado em conjunto pelo Sindilegis, Ascade, Assefe, ASTCU, Asa-CD, APCN, Auditar e Legis Club Brasil, teve recorde de público e se consolidou como um dos maiores e mais tradi-cionais festejos juninos de Brasília.

“Nós começamos a organizar o Arraiá Legis 2016 na segunda-feira seguinte à festa que realizamos no ano passado, e já estamos trabalhando na próxima edição a partir da semana que vem. É uma festa gigante na qual depositamos todo o nosso carinho e dedicação para proporcionar uma noite de muita diversão para os servidores do Legislativo e do TCU, bem como seus familiares, amigos e o público brasiliense”, ressaltou a presidente da Ascade, Fátima Mosqueira.

A cenografia diferenciada deu o tom da festa, que neste ano teve como tema “O Nordeste é aqui”. Já na entrada os

Milhares de pessoas participaram da festa, que contou neste ano com diversas atrações musicais, brinquedoteca, feira de artesanato e variedade de bebidas e comidas típicas

Arraiá Legis tem público recorde com homenagem ao Nordeste

convidados eram recebidos pelo baião de Sinezio & Samuel e artistas que apresentavam danças características da região. “Chegamos cedo para poder aproveitar ao máximo a festa. É a ter-ceira vez que eu venho e, a cada ano, os organizadores me surpreendem com a dedicação e a organização. E a comida também estava muito saborosa”, parabenizou o servidor do Senado Hélio Augusto, filiado ao Sindilegis.

Mais de 35 barraquinhas espalhadas pelo clube fizeram a alegria de quem esperou o ano inteiro para matar a sau-dade das delícias típicas da época, como canjica, pamonha, milho verde cozido e quentão. E não parou por aí: o cardápio também incluía galinhada, arroz carre-teiro, carne de sol com feijão tropeiro e mandioca, costelão, escondidinho, tapioca recheada, caldos, churras-quinho, pastel, crepes, pizza, cachorro--quente, hambúrguer gourmet, batata frita, sanduíches de churrasco e kafta na brasa, camarão empanado, risoto, yakisoba e sushi. Sem contar o can-tinho do Pará com iguarias da região, como unha de caranguejo empanada e

maniçoba, além das barracas de doces, com chocolate quente, bolos, churros, espetinhos de frutas e maçãs do amor.

“É a primeira vez que venho ao Arraiá Legis e fiquei bastante surpreso com a organização. A comida estava deliciosa e o forró animou minha família toda”, elogiou Perônimo Pereira da Silva, ser-vidor do TCU filiado ao Sindilegis. Além da cervejinha, sucos, vinho, whisky e drinks, como caipifrutas e pinga com mel no bambu, estavam à disposição para atender os diversos paladares.

Em outro espaço foi montada uma grande feira de artesanato, com roupas, acessórios, cosméticos e objetos de decoração. Mas os que se divertiram mesmo foram as crianças, que tiveram uma brinquedoteca gigante à sua dis-posição, com direito a touro mecânico, camas elásticas e brinquedos infláveis, além de jogos e brincadeiras, como a boca do sapo, pirâmide de latas, argolas e a tradicional pescaria, com brindes para os vencedores.

A animação dos adultos ficou por conta de Dorgival Dantas, Baião de 2, Alan Morais e Fábio Jr. E Sideron, que presentearam o público com shows inesquecíveis. A banda Baião de 2 foi a primeira atração a subir ao palco, às 22h, colocando todo mundo para dançar. Entre os casais que tomaram a pista estava o presidente do Sindilegis,

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PARCERIA

Nilton Paixão, e sua esposa, Darleth Lousan.

“Falar do Arraiá Legis é a mesma coisa que falar de alegria, a começar pelo tema Nordeste, que é a representação cultural de todo o Brasil. Estão aqui os colegas da Câmara, do Senado e do TCU trocando abraços e momentos de felicidade. A cada ano a festa se torna a maior e melhor do Distrito Federal em minha opinião”, enalteceu Nilton.

A quadrilha Formiga da Roça, que se apresentou em seguida, encantou a todos com um belíssimo espetáculo, homenageando o Nordeste, o povo, as tradições e a cultura da região.

Atração mais aguardada da noite, o tecladista, sanfoneiro, cantor e compo-sitor Dorgival Dantas assumiu o palco logo depois, levando a multidão à lou-cura ao cantar os sucessos de sua autoria que ganharam fama em interpretações de artistas como Bruno e Marrone, César Menotti e Fabiano, Jorge e Mateus, Maria Cecília & Rodolfo, Michel Teló, Aviões do Forró, Wesley Safadão e Frank Aguiar, em quase 2h de show.

“ S e m p r e gostei da ani-mação da festa, de reencontrar alguns amigos e me divertir com a família. Os organizadores estão de para-béns. Esta foi a terceira vez que venho ao Arraiá

Legis e com certeza irei nas próximas edições”, disse o filiado Carlos Marques, secretário parlamentar da Câmara dos Deputados.

Já por volta das 3h, os sertanejos Alan Morais e Fábio Jr. & Sideron garan-tiram a agitação dos que permaneceram na pista pela madrugada afora.

O vice-presidente do Sindilegis e presidente da Assefe, Petrus Elesbão, se surpreendeu com o público presente e agradeceu o trabalho integrado entre as instituições realizadoras do evento. “Todos os diretores das oito entidades estão de parabéns. Ver a festa repleta de colegas, com seus familiares e amigos, nos enche de orgulho e demonstra o quanto é importante realizar o Arraiá Legis. Sabemos que houve falhas, bem como acertos. No próximo ano vamos buscar melhorar ainda mais a nossa festa”, afirmou Elesbão.

Entrada - O Sindilegis distribuiu 6 mil cortesias gratuitamente para os filiados ao Sindicato entre os dias 30 de maio e 9 de junho, quando as unidades se esgotaram, nos postos de atendi-mento na Câmara dos Deputados, no Senado Federal e no Tribunal de Contas da União. Já os associados da Assefe, Ascade e ASTCU e seus dependentes tiveram acesso liberado mediante apresentação da carteirinha dos clubes.

“Sou piauiense e gostei muito do tema escolhido para a festa, homena-geando o Nordeste brasileiro. Soube do Arraiá por meio de torpedo enviado pelo Sindilegis e logo fiz questão de garantir os meus ingressos para curtir com a minha família e amigos”, contou o servidor do Senado Luiz César Fonseca, filiado ao Sindilegis.

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