semiologia cardiovascular
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Pulso Arterial.A pulsação corresponde às variações da Pressão Sanguínea arterial durante as contrações Cardíacas.Flutuação periódica no sistema causada pelo coração. É uma onda de pressão dependente da pressão arterial, é percebida como uma expansão da parede arterial síncrona com o batimento cardíaco.O pulso, tal como é avaliado no exame físico, decorre, principalmente de alterações da pressão intravascular
Pulsos ArteriaisPulsos Arteriais
PoplíteoPoplíteo RadialRadial
PediosoPedioso
MaleolarMaleolar
Semiologia CardiovascularSemiologia Cardiovascular
Exame FísicoExame FísicoPulso Arterial Pulso Arterial
Frequência cardíaca - 60 a 100 bpmFrequência cardíaca - 60 a 100 bpm
Taquisfigmia: Febre, Hipertireoidismo, Ativ. FísicaTaquisfigmia: Febre, Hipertireoidismo, Ativ. Física(Taquicardia) ICC, Hipovolemia(Taquicardia) ICC, Hipovolemia
Bradisfigmia: Atletas, D. nó sinusal, Bloqueios AVBradisfigmia: Atletas, D. nó sinusal, Bloqueios AV(Bradicardia)(Bradicardia)
Semiologia CardiovascularSemiologia Cardiovascular
Exame FísicoExame FísicoPulso Arterial Pulso Arterial
Ritmo:Ritmo:
RegularRegular
Irregular – Arritmias Irregular – Arritmias Arritmia sinusalArritmia sinusal ExtrassistoliaExtrassistolia Fibrilação atrialFibrilação atrial
Semiologia CardiovascularSemiologia Cardiovascular
Exame FísicoExame FísicoPulso Arterial Pulso Arterial
Amplitude:Amplitude:
Amplo Amplo (Magnus)(Magnus) Médio Pequeno Médio Pequeno (Parvus)(Parvus)
Insuficiência AoInsuficiência Ao Estenose AoEstenose AoEstados hipercinéticosEstados hipercinéticos Insuf. Art. Periférica Insuf. Art. Periférica
Semiologia CardiovascularSemiologia Cardiovascular
Primeiro contato físico Relação profissional x paciente Primeiro contato físico Relação profissional x paciente
Pulso Arterial Pulso Arterial
Principais artérias: Principais artérias: Carótidas Carótidas
RadialRadial
BraquialBraquial
Semiologia CardiovascularSemiologia CardiovascularPulso Arterial Pulso Arterial
Femoral PoplíteaFemoral Poplítea Dorsal do pé Dorsal do pé
Classificação e características clínicas dos pulsos arteriais quanto ao formato.
Normal
- O volume sanguíneo lançado na aorta abruptamente gera uma distensão súbita e rápida chamada onda de percussão, representada pela letra P. -A esta onda se segue um pequeno platô ou uma segunda onda chamada de refluxo ou "tidal" representada pela letra T. --Com o fim da sístole o traçado cai rapidamente até o momento do fechamento da valva aórtica. Nesse momento ocorre a onda dicrótica.
Tipos de Onda• Diminuída Bisferens Duplo impulso separado por uma pausa central Duplo lesão aórtica Filiforme Mole Coarctação da aorta e colapso circulatório
O pulso bisferens apresenta uma onda de ascensão rápida, seguida de uma breve interrupção mesosistólica com nova impulsão em seguida.-insuficiência aórtica severa associada a estenose aórtica leve, --miocardiopatia hipertrófica obstrutiva,
Pulso parvus e tardus
· sinonímia - Pulso Anacrótico· caracterizado por amplitude diminuída e retardo da elevação do pulso. . quando presente, implica em severidade da lesão;· é um sinal de desenvolvimento tardio.
· estenose aórtica
-Chama-se pulso anacrótico aquele que se eleva em platô, lentamente. É característico da estenose aórtica valvar. -Também pode ser chamado de pulso em platô ou parvus.
PULSO DICRÓTICO-Caracteristicamente apresenta um pico na diástole.- Pode ser diferenciado dos anteriores por maiorintervalo entre os picos.
Estados de Baixo Débito- Tamponamento Cardíaco- Insuficiência CardíacaCongestiva
Classificação e características clínicas dos pulsos arteriais
quanto à variação da amplitude
Pulso Alternante
· alterna intensidade maior e menor com a mesma freqüência· mais perceptível no pulso radial· um dos sinais mais precoces de disfunção ventricular· alteração da intensidade das bulhas e dos sopros· sensibilizado pela posição sentada ou em pé· quanto mais intensos os achados, maior a disfunção
· insuficiência cardíaca congestiva
Pulso Paradoxal
· sinonímia - Pulso de Kussmaul· diminui de intensidade ou desaparece com a inspiração· tamponamento cardíaco· pericardite constritiva· asma severa ou DPOC
Tipos de Onda• Diminuída
•ParvusPequeno e de forma normal, indica que as pressões sistólica e diastólica se aproximam da média. Expressa volume minuto baixo. Frio, ansiedade, IAM, HAS, E.Ao, E.M, H.P, E.P, E.T, CIA, pericardite constritiva, derrame pericárdico sob tensão, miocardiopatia e insuficiência circulatória
Tipos de Onda• Diminuída
• Pequeno e célerePequeno com onda abrupta de percussão seguida de rápido colapso. I.Mi, CIV
• AnacróticoPequena onda inscrita na fase ascendente. E.Ao
Tipos de Onda• Aumentado
• Célere ou martelo d’águaCélere ou martelo d’água• Caracterizado por uma ampla e súbita onda
de percussão e um colapso rápido• I.Ao, fístulas, anemias, vasodilatação
periférica, PCA, insuficiência hepática cor pulmonale, doença de Paget
Pressão ArterialProcedimento fundamentalPode ser obtida no contexto clínico,
mediante técnicas simplesSuas implicações diagnósticas e
prognósticas são importantesDeve-se analisar todos os fatores que
podem influir em sua aferiçãoPode ser aferida direta ou indiretamente
• PROCESSO DE DIAGNOSTICARPROCESSO DE DIAGNOSTICAR • HIPERTENSÃO ARTERIAL
• VALORES CONFIÁVEISVALORES CONFIÁVEIS
• CONSEQÜÊNCIAS CONSEQÜÊNCIAS – ERROS DIAGNÓSTICOS
– HIPERTENSO– FALSO HIPERTENSO
IMPORTÂNCIA...IMPORTÂNCIA...
VARIABILIDADE PAVARIABILIDADE PA• CICLO CARDÍACOCICLO CARDÍACO
– MÁXIMA ESVAZIAMENTO VENTRICULAR– MÍNIMA NO FINAL DIÁSTOLE
• ENTRE DIFERENTES CICLOS CARDÍACOSENTRE DIFERENTES CICLOS CARDÍACOS– ATIVIDADES FÍSICAS– SITUAÇÕES EMOCIONAIS VIVIDAS– ESTADO DE VIGÍLIA / SONO
DOR TORÁCICA NA EMERGÊNCIA
DOR TORÁCICA NA EMERGÊNCIA Representa uma das causas mais frequentes de
procura a bancos de urgência
Cerca de 15% a 20% das dores torácicas têm diagnóstico de síndrome coronariana aguda - SCA
2% das SCA recebem alta inadequadamente, mesmo após avaliação criteriosa
DOR TORÁCICA NA EMERGÊNCIA
Parâmetros fundamentais para o manejo de pacientes sob o risco de SCA:
Anamnese/exame físico
Eletrocardiograma
Marcadores de necrose miocárdica
DOR TORÁCICA NA EMERGÊNCIA
Objetivos na avaliação:
1. Estimar a probabilidade do paciente ter SCA
2. Avaliar o seu risco de apresentar complicações (morte e infarto)
DOR TORÁCICA NA EMERGÊNCIA Características típicas da dor: opressão,
queimação ou sensação de dispnéia Localização: precordial ou torácica
Irradiação: pescoço, ombro e braço esquerdo
Fatores de piora: esforço físico, estresse emocional, frio, alimentação copiosa
DOR TORÁCICA NA EMERGÊNCIA Fatores de melhora: repouso, uso de nitrato
Sintomas associados: náuseas, vômitos e sudorese – Algumas situações Dispnéia.
Intensidade: crescente em poucos minutos
DOR TORÁCICA NA EMERGÊNCIA Características que tornam o diagnóstico de SCA
pouco provável:
1. Dor pleurítica (aguda e reproduzida com movimentos respiratórios),
2. Localizada com a ponta do dedo,
3. Duração por muitas horas ou poucos segundos; dor em meso ou hipogástrio que piora com a palpação ou movimentos.
FATORES DE RISCO CLÁSSICOS PARA SÍNDROME CORONARIANA AGUDA (SCA)
Idade > 60 anos HAS Dislipidemia Tabagismo Antecedente pessoal de IAM prévio Antecedentes familiares de doença arterial coronariana
precoce: IAM em parentes de 1º grau; homen < 55 anos e mulheres > 65 anos
Obesidade abdominal IRC
EXAME FÍSICO Hipotensão, terceira bulha, taquiarritmia,
bradicardia, edema pulmonar e sopro de regurgitação mitral secundária à isquemia – achados consequentes da SCA
Quando presentes – conferem pior prognóstico
ELETROCARDIOGRAMA Importante na abordagem diagnóstica, prognóstica e
terapêutica
Deve ser feito brevemente possível - menos de 10 minutos da entrada
Alterações – são fundamentais para não retardar a terapia nas SCA sem supradesnível, assim como reperfusão em IAM com supradesnível
ELETROCARDIOGRAMA Supra de ST > 1 mm tem VPP de 80%.Outras causas: repolarização precoce, hipercalemia,
bloqueio de ramo esquerdo, pericardite, hipertrofia ventricular esquerda.
Infradesnível ou inversão da onda T tem VPP de 20%
ECG sem sinais de isquemia – 4% de risco de IAM em pacientes com antecedentes e 2% nos que não tem.
ELETROCARDIOGRAMA Baixa acurácia
Avaliação inicial insuficiente – repete-se ECG de 3/3h ou se houver recorrência dos sintomas
Dessa forma aumenta-se sua sensibilidade e diferenciam-se alterações agudas e crônicas
Alteração dinâmica é altamente específica para SCA
MARCADORES DE NECROSE MIOCÁRDICA
Mioglobina – alta sensibilidade e elevação precoce
CK-MB massa – pode estar aumentado em lesões de outros órgãos (língua, útero, próstata)
Troponina (T e I) – altamente sensíveis e específicos; meia vida prolongada
AVALIAÇÃO PRIMÁRIA
DECISÃO CLÍNICA
EXAMES COMPLEMENTARES ADICIONAIS Ecocardiograma – avaliação de diagnóstico
diferencial (SCA, dissecção de aorta, estenose aórtica, cardiomiopatia hipertrófica, Prolapso de valva mitral, pericardite e TEP)
Cintilografia – avaliar defeitos de perfusão
Angiotomografia de coronárias – paciente com risco intermediário de SCA e com protocolo de DT negativo