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Seminário sobre o Novo Regime Jurídico dos Instrumentos de Gestão Territorial Porto, 13 de Julho de 2015

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Page 1: Seminário sobre o Novo Regime Jurídico dos Instrumentos de

Seminário sobre o Novo Regime Jurídico dosInstrumentos de Gestão Territorial

Porto, 13 de Julho de 2015

Page 2: Seminário sobre o Novo Regime Jurídico dos Instrumentos de

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Estrutura do documento

• O diagnóstico

• As oportunidades

• A articulação com outras políticas

• A visão, os pilares e os desafios

• As medidas e iniciativas

• O modelo de governação

• As metas e os indicadores

Page 3: Seminário sobre o Novo Regime Jurídico dos Instrumentos de

Alguns elementos sobre o diagnóstico demográfico, habitacional e da reabilitação

urbana em Portugal

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1970 1981 1991 2001 2011

Resident population (Nr)

Ageing ratio

Idosos (%)

1981 11,5%

1991 13,8%

2001 16,5%

2011 18,9%

População

Idosos - 65 ou mais anos

Índice de envelhecimento - Idosos por cada 100 jovens

e envelhecimento

8.456.495

9.833.014 9.867.14710.356.117

10.560.760

32,9

45,4

70,0

101,6

127,8

Page 5: Seminário sobre o Novo Regime Jurídico dos Instrumentos de

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Population Change (Nr) Crude rate of increase (%)

VARIAÇÃO POPULACIONAL: Diferença entre os efetivos populacionais em dois momentos do tempo (habitualmente dois fins de ano consecutivos). A variação populacional pode ser calculada pela soma algébrica do saldo natural e do saldo migratório.

TAXA DE CRESCIMENTO EFETIVO: Variação populacional observada durante um determinado período de tempo, normalmente um ano civil, referido à população média desse período (habitualmente expressa por 100 (10^2) ou 1000 (10^3) habitantes).

Variação populacional e taxa de crescimento efetivo

2010 2011 2012 2013 2014

2004 2005 2006 2007 2008 2009

21.622

10.465

-30.323

-59.988

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Conventional dwellings (Nr)

Conventional dwellings of usual residence (Nr)

Conventional dwellings of usual residence occupied by the owner (Nr)

Evolução do número de alojamentos familiares clássicos

6

2.725.000

3.382.884

4.154.974

5.019.425

5.859.540

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Evolução do arrendamento nas formas de alojamento habitual

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1.047.9851.074.590

841.528

740.439

794.465

46%

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30%

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Evolução do número de fogos devolutos

8

380.450

190.331

440.291

543.777

735.128

13,9%12,6%

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3.500.000

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Evolução da produção de alojamentos e da dimensão das famílias

9

30,0%

51,9%

25,8%

20,4%

11,2%10,0% 13,0%13,8%

17,3%

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1981 1991 2001 2011

< 1919 1919 to 1945 1946 to 1960 1961 to 1970

1971 to 1980 1981 to 1990 1991 to 2000 2001 to 2011

Buildings built before 1919 (%) Buildings built before 1960 (%)

Evolução dos edifícios por época de construção

2.507.706

2.861.719

3.159.754

3.544.389

1.531.853

1.281.462

955.774899.379

26%

16%

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61%

45%

30%

25%

Page 11: Seminário sobre o Novo Regime Jurídico dos Instrumentos de

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Investimento Público em habitação (1987-2011) – Valor executado

Bonificações de juros no crédito à habitação 7.046 M€

Incentivos ao arrendamento 803 M€

Programas de reabilitação de edifícios 166 M€

Programas de realojamento 1.353 M€

Subsídios de renda da segurança social29 M€

Programas de promoção direta do ex-IGAPHE193 M€

73,3%

8,3%

14,1%

2%

1,7%

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Evolução dos fogos de construção nova e de reabilitações

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1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013

Completed dwellings in new constructions for family housing (Nr) Completed dwellings in rehabilitation works for family housing (Nr)

Completed dwellings in new constructions for family housing (%) Completed dwellings in rehabilitation works for family housing (%)

12

52.191

126.239

21.180

8.4791.925

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1,7%

19,3%

Page 13: Seminário sobre o Novo Regime Jurídico dos Instrumentos de

Evolução da produção dos setores da construção e da reabilitação

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Mil

Milh

ões

Gross Domestic Product (€) Total construction output (€)

Rehabilitation sector output (€) Total construction output / Gross Domestic Product (%)

Rehabilitation sector output / Total construction output (%)

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30,4

15,5

23,4%

9,4%

1,1%

10,3%

Page 14: Seminário sobre o Novo Regime Jurídico dos Instrumentos de

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As oportunidades identificadas na estratégia

• O novo modelo de financiamento

• Normas técnicas e regulamentos da construção

• A regeneração urbana e a reabilitação do edificado

• A dinamização do mercado de arrendamento urbano

• A transformação social

• As alterações climáticas e a redução de emissões

• A importância da habitação social no combate à exclusão

Page 15: Seminário sobre o Novo Regime Jurídico dos Instrumentos de

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A visão

Facilitar o acesso das famílias portuguesas à habitação

Page 16: Seminário sobre o Novo Regime Jurídico dos Instrumentos de

Os pilares

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• A reabilitação urbana

• O arrendamento habitacional

• A qualificação dos alojamentos

Page 17: Seminário sobre o Novo Regime Jurídico dos Instrumentos de

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Incentivar a conservação duradoura e regular do edificado

Reduzir custos e simplificar o licenciamento na reabilitação de edifícios

Atrair investimento para a reabilitação do parque habitacional

Dinamizar o mercado de arrendamento

Integrar e valorizar os bairros e a habitação social

Contribuir para a inclusão social e a proteção dos mais desfavorecidos

Corresponder às novas realidades sociais e demográficas

Promover a melhoria das condições de alojamento

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ação

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Os desafios

Page 18: Seminário sobre o Novo Regime Jurídico dos Instrumentos de

Incentivar a conservação duradoura e regular do edificado

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� Criar um novo sistema de fundos de reserva dos edifícios que garanta a sua conservação futura

� Alterar o regime de constituição da propriedade horizontal e garantir a correta gestão de condomínios

� Melhorar os instrumentos dos municípios para promover a reabilitação de edifícios degradados ou em ruína e a utilização de edifícios devolutos, em áreas urbanas consolidadas

� Promover a reabilitação do espaço público visando a segurança e a melhoria das acessibilidades

� Disponibilizar ferramentas que apoiem a avaliação do estado de conservação de edifícios

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Page 19: Seminário sobre o Novo Regime Jurídico dos Instrumentos de

Reduzir custos e simplificar o licenciamento na reabilitação de edifícios

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� Codificar o regime jurídico da construção, simplificar normativos e criar manuais de boas práticas

� Aplicar o regime excecional de reabilitação urbana e disseminar o guia de boas práticas

� Potenciar os incentivos fiscais à reabilitação de edifícios antigos

� Prosseguir a reforma do cadastro predial visando a criação do bilhete de identidade único para cada prédio

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Page 20: Seminário sobre o Novo Regime Jurídico dos Instrumentos de

Atrair investimento para a reabilitação do parque habitacional

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� Criar um instrumento financeiro destinado a incentivar a reabilitação integral de edifícios para habitação

� Aumentar as áreas urbanas abrangidas por Áreas de Reabilitação Urbana (ARU) e Operações de Reabilitação Urbana (ORU)

� Desenvolver novas medidas para a regeneração de áreas urbanas carenciadas

Rea

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Page 21: Seminário sobre o Novo Regime Jurídico dos Instrumentos de

Dinamizar o mercado de arrendamento

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� Prosseguir com a dinamização do mercado de arrendamento urbano e criar a sua monitorização eficiente

� Reduzir a carga fiscal nos encargos e nos rendimentos relacionados com o arrendamento habitacional

� Reformar e incentivar a disseminação do regime de renda condicionada

� Consolidar o mercado social de arrendamento

� Criar condições para o desenvolvimento de produtos de seguros que incluam o seguro de renda

� Implementar a constituição de fundos de investimento que disponibilizem habitações para arrendamentoA

rren

dam

ento

hab

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Page 22: Seminário sobre o Novo Regime Jurídico dos Instrumentos de

Integrar e valorizar os bairros e a habitação social

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� Reformar, aplicar e disseminar o regime de arrendamento apoiado

� Modernizar a gestão do parque de habitação social e criar instrumentos para articular e otimizar essa gestão

� Criar novas soluções para a conservação de edifícios de habitação social que estejam em condomínio

� Transferir o parque de habitação social para os municípios e otimizar a gestão e manutenção

do parque habitacional da administração central

Arr

end

amen

to h

abit

acio

nal

Page 23: Seminário sobre o Novo Regime Jurídico dos Instrumentos de

Contribuir para a inclusão social e a proteção dos mais desfavorecidos

23

� Erradicar os núcleos de alojamentos precários

� Desenvolver e aplicar o modelo de proteção social dos arrendatários abrangidos pela transição do NRAU

� Proteger as vítimas de violência doméstica através de alternativas de alojamento

� Fomentar o aumento de soluções de alojamento para os sem-abrigo

� Promover a integração de minorias étnicas e de imigrantes e a melhoria das suas condiçõesde alojamento

Qu

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Page 24: Seminário sobre o Novo Regime Jurídico dos Instrumentos de

Corresponder às novas realidades sociais e demográficas

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� Promover o ajustamento das tipologias de alojamento à redução da dimensão das famílias

� Incentivar a criação de soluções de alojamento adequadas às novas necessidades de mobilidade e emprego

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Page 25: Seminário sobre o Novo Regime Jurídico dos Instrumentos de

Promover a melhoria das condições de alojamento

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� Incentivar a melhoria do conforto térmico e da eficiência energética no edificado habitacional

� Promover a acessibilidade às habitações a pessoas com mobilidade condicionada

� Desenvolver medidas de apoio à efetivação do reforço sísmico dos edifícios

� Erradicar as situações de alojamentos sem condições de salubridade e segurança

� Fomentar a investigação para a melhoria da qualificação habitacional e das tecnologias de reabilitação

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Page 26: Seminário sobre o Novo Regime Jurídico dos Instrumentos de

As metas e os indicadores

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Nº Critérios de sucessoMetas a alcançar

2011 2021 2031

1Peso relativo do volume de produção no setor da manutenção e

reabilitação do edificado habitacional no setor da construção8% 17% 23%

2Percentagem do número de fogos reabilitados sobre o total de fogos

concluídos15,6% 25% 33%

3Aumentar o peso do arrendamento habitacional nos alojamentos de

residência habitual19,9% 25% 35%

4 Valor depositado em fundos de reserva (em milhões de euros) n.d. 500 1.200

5 Número de áreas de reabilitação urbana aprovadas 83 250 350

6Taxa de fogos devolutos sobre o total de alojamentos familiares

clássicos12,5% 11% 8%

7 Número de fogos de habitação social 118.000 122.000 130.000

8Percentagem de edifícios a necessitar de médias ou grandes

reparações11,3% 10,5% 9%

9Percentagem de alojamentos clássicos equipados com água canalizada,

retrete, instalação sanitária com duche e esgotos98,1% 99% 100%

10 Número de alojamentos familiares não clássicos 6.612 5.000 0

Page 27: Seminário sobre o Novo Regime Jurídico dos Instrumentos de

O modelo de governação

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• Coordenação, implementação e monitorização a cargo do IHRU

• Criação da Comissão Nacional de Habitação, composta por entidades governamentais e não governamentais, que reúne anualmente, a quem cabe acompanhar a estratégia

Page 28: Seminário sobre o Novo Regime Jurídico dos Instrumentos de

Muito obrigado

Porto, 13 de Julho de 2015