SEMINÁRIO NACIONAL DE TELECOMUNICAÇÕES

XVII SNT 2018 - APTEL/PETROBRAS

Superintendência de Competição

- Painel de Compartilhamento de Estrutura -

Rio de Janeiro, 1º/10/2018

AS RAZÕES DO COMPARTILHAMENTO

As razões do compartilhamento: eficiência.

• A infraestrutura passiva e a engenharia civil associada podem constituir cerca de 70-80% dos custos totais de investimento em redes.*

* ITU Broadband Commission 2014 Report / European Commission - Measures to Reduce the Cost ofDeployment of High-Speed Electronic Communications Networks.

As razões do compartilhamento: competição.

As razões do compartilhamento: diversidade.

Fonte: Analysys Mason. 2014.

Fonte: GSMA. Infrastructure sharing policies.

A RESOLUÇÃO Nº 683, DE 5/10/2017

Substituiu a Resolução nº 274/2001, em conformidade com asdiretrizes do legislativo brasileiro:

– Lei Geral de Telecomunicações (Lei nº 9.472/1997);Dispõe sobre a organização dos serviços de telecomunicações, a criação e funcionamento de um órgão regulador e outros aspectos institucionais, nos termos da Emenda Constitucional nº 8, de 1995.

– Lei de exposição humana a campos elétricos, magnéticos e eletromagnéticos (Lei nº 11.934/2009);

Dispõe sobre limites à exposição humana a campos elétricos, magnéticos e eletromagnéticos; altera a Lei no 4.771, de 15 de setembro de 1965; e dá outras providências.

– Lei das Antenas (Lei nº 13.116/2015).Estabelece normas gerais para implantação e compartilhamento da infraestrutura de telecomunicações e altera as Leis nos 9.472, de 16 de julho de 1997, 11.934, de 5 de maio de 2009, e 10.257, de 10 de julho de 2001.

Resolução nº 683, de 5/10/2017

Meios físicos fixos utilizados para dar suporte a redes de telecomunicações, entre os quais postes, torres, mastros, armários, dutos, condutos, estruturas

de superfície e estruturas suspensas.

• Aplicação:

– O compartilhamento deve ser realizado de forma não discriminatória e apreços e condições justos e razoáveis.

Compartilhamento de Infraestrutura de Suporte

Obrigação de compartilhamento da capacidade excedente da infraestrutura de suporte, quando solicitado, exceto por justificado motivo técnico.

Compartilhamento de Infraestrutura de Suporte - TORRES

Anatel define um sistema para as detentoras de torres disponibilizarem

as infraestruturas passíveis de compartilhamento, nos termos da Resolução.

ANATEL irá indicar Sistema de Ofertas de Insumo de Atacado (SOIA), operado pela Entidade Supervisora de Ofertas de

Atacado (ESOA).

– As Detentoras deve tornar disponível as informações técnicasgeorreferenciadas de infraestruturas disponíveis para compartilhamento,incluindo todos os critérios utilizados para composição do preço e osprazos aplicáveis.

– O Sistema será informativo, as condições comerciais serão negociadasentre as partes.

Para acompanhamento da implantação das disposições do Regulamento foi constituído Grupo na Anatel de Implantação do Regulamento.

Compartilhamento de Infraestrutura de Suporte - TORRES

• Próximos passos:

– O Grupo deve acompanhar a implementação do Regulamento, orientadopara a observância das melhores práticas de Regulação existentes;

– Como trabalho final do Grupo, será elaborado Manual Operacional dosprocedimentos definidos na Resolução.

ANATEL deverá publicar Manual Operacional até fev./2019.

Ampliação da negociação da infraestrutura de dutos.

• Oferta de Referência homologada pela Anatel.

• Sistema de Negociação de Ofertas de Atacado (SNOA):

– Ampliação e melhoria da qualidade da base de dados de dutos.

– Melhoria nos mecanismos de apresentação das redes de dutos aos gruposcontratantes.

– Melhoria na interface de contratação.

Compartilhamento de Infraestrutura de Suporte - DUTOS

As prestadoras de telecomunicação utilizam postes de distribuição de energia elétrica.

• Resoluções Conjuntas Vigentes:

– Resolução Conjunta nº 1, de 24/11/1999 (Aneel, Anatel e ANP);

– Resolução Conjunta nº 2, de 27/03/2001 (Aneel, Anatel e ANP);

– Resolução Conjunta nº 4, de 16/12/2014 (Aneel e Anatel).

Compartilhamento de Infraestrutura de Suporte - POSTES

ANATEL e ANEEL estão revisão a Resolução Conjunta nº 4/2014. A Tomada de subsídios está disponível para contribuições.

Fábio Casotti

Gerente de Monitoramento das Relações entre Prestadoras

OBRIGADO.