seminário - lucia santaella. linguagens líquidas na era da mobilidade

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linguagens líquidas na era da mobilidade lucia santaella andré, gui, may, mari

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Apresentado para a disciplina de Tópicos Especial em Midialogia, ministrada pelo professor Antonio Adami, na Unicamp, 2º semestre de 2013.

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Page 1: Seminário - Lucia Santaella. linguagens líquidas na era da mobilidade

linguagens líquidas na era da mobilidade

lucia santaella

andré, gui, may, mari

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estatísticas

tipo, uns 40 livros publicados

corpo editorial de 21 periódicos

108 mestrados, 99 docs

par de prêmios

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estatísticas

tipo, uns 40 livros publicados

corpo editorial de 21 periódicos

108 mestrados, 99 docs

par de prêmios

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estatísticas

tipo, uns 40 livros publicados

corpo editorial de 21 periódicos

108 mestrados, 99 docs

par de prêmios

Page 6: Seminário - Lucia Santaella. linguagens líquidas na era da mobilidade

orientações

hrenatoh, mestrado (1994) e doc (2001)

adami, pós-doc (2009)

paulo de laurentiz, doc (1988)

cara do lab do ia

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seminário

0. introdução

1. os múltiplos sentidos do pós-humano

2. o fim do estilo na cultura pós-humana

3. subjetividade e identidade no ciberespaço

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metodologia

todos nós falamos.

o adami falará.

falem vocês também.

(é sério!)

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metodologia [2]

ela é BEM organizada.

seguiremos a estrutura.

traremos exemplos.

slide tá on-line.

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bora lá!<introducao>

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modernidade líquida

bauman nos diz que agora tudo está em permanente estado de desmontagem, sem nenhuma perspectiva de permanência

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lipovetsky e serroy feelings

lance da grande desorientação

falta de pontos de referência

tal da hipermodernid

ade

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metáfora velha

resgate histórico do termo

“arquiteturas líquidas no ciberespaço”

1991, Marcos Novac

artista pioneiro.

zas.

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só que não

3 resultados no google,

pode até ter sido massa

mas não teve tanto eco

Page 15: Seminário - Lucia Santaella. linguagens líquidas na era da mobilidade

várias paradas

sloterdijk (2004)espumas

esferasglobos

guattari (1996)fugacidadesnomadismodesterritorialização

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várias paradas

sloterdijk (2004)espumas

esferasglobos

guattari (1996)fugacidadesnomadismodesterritorialização

maffesoli (1997)territórios flutuantesrealidade porosa

deleuze (1997)não o termo

mas o sentido

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à procura da metáfora perfeita

“As metáforas tendem a figurar, a tornar visível, o que se move, combina ou mescla.”

- CANCLINI, p. 53

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e aí, deleuze?antigas certezas sobre corporalidade

corpo sem órgãospresença mediada

ubiquidade

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WTF, corpo sem órgãos?o que somos nós, então?????????

corpos materiais???????

pura dinâmica e transparências? (?)

a que universo pertencemos?????/

à biologia ou à cultura??????

comparáveis aos ovos??

sem forma?? irrealizados?? líquidos??imersos em representações líquidas e fugidias??são formas de vida que viraram signos??

Page 20: Seminário - Lucia Santaella. linguagens líquidas na era da mobilidade

muniz sodré

4o bios

midiatização

esfera dos negócios

tecnocultura

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muniz sodré

4o bios

midiatização

esfera dos negócios

tecnocultura

Page 22: Seminário - Lucia Santaella. linguagens líquidas na era da mobilidade

muniz sodré

4o bios

midiatização

esfera dos negócios

tecnocultura

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objetivo do livro

autores classe a, mas

nenhum fala diretamente

da linguagem,

o âmago da nossa constituição humana

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tese (?) geral

“este é o desaparecimento progressivo dos obstáculos materiais que até agora bloqueavam os fluxos dos signos e das trocas de informação” (25)

pós-material?

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Cultura das mídias (1996)

Cultura e artes do pós-humano (2003)

cap1: síntese / continuação / detalhamento

trilogia acidental

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Page 27: Seminário - Lucia Santaella. linguagens líquidas na era da mobilidade

o foco da atenção, neste Linguagens líquidas na era da mobilidade, está voltado para o afluxo avassalador dos signos, para a exacerbada dilatação que tende ao infinito das bordas difusas do ciberespaço e para as novas órbitas de circulação das linguagens agora inexoravelmente atreladas aos corpos em movimento. Muito mais que revoluções da informação e comunicação, …

foco da atenção:

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o foco da atenção, neste Linguagens líquidas na era da mobilidade, está voltado para o afluxo avassalador dos signos, para a exacerbada dilatação que tende ao infinito das bordas difusas do ciberespaço e para as novas órbitas de circulação das linguagens agora inexoravelmente atreladas aos corpos em movimento. Muito mais que revoluções da informação e comunicação, … o foco da atenção, neste Linguagens líquidas na era da mobilidade, está voltado para o afluxo avassalador dos signos, para a exacerbada dilatação que tende ao infinito das bordas difusas do ciberespaço e para as novas órbitas de circulação das linguagens agora inexoravelmente atreladas aos corpos em movimento. Muito mais que revoluções da informação e comunicação, … o foco da atenção, neste Linguagens líquidas na era da mobilidade, está voltado para o

bla bla bla

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o foco da atenção, neste Linguagens líquidas na era da mobilidade, está voltado para o afluxo avassalador dos signos, para a exacerbada dilatação que tende ao infinito das bordas difusas do ciberespaço e para as novas órbitas de circulação das linguagens agora inexoravelmente atreladas aos corpos em movimento. Muito mais que revoluções da informação e comunicação, … o foco da atenção, neste Linguagens líquidas na era da mobilidade, está voltado para o afluxo avassalador dos signos, para a exacerbada dilatação que tende ao infinito das bordas difusas do ciberespaço e para as novas órbitas de circulação das linguagens agora inexoravelmente atreladas aos corpos em movimento. Muito mais que revoluções da informação e comunicação, … o foco da atenção, neste Linguagens líquidas na era da mobilidade, está voltado para o

bla bla bla

AHHHHH!

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o foco da atenção, neste Linguagens líquidas na era da mobilidade, está voltado para o afluxo avassalador dos signos, para a exacerbada dilatação que tende ao infinito das bordas difusas do ciberespaço e para as novas órbitas de circulação das linguagens agora inexoravelmente atreladas aos corpos em movimento. Muito mais que revoluções da informação e comunicação, … o foco da atenção, neste Linguagens líquidas na era da mobilidade, está voltado para o afluxo avassalador dos signos, para a exacerbada dilatação que tende ao infinito das bordas difusas do ciberespaço e para as novas órbitas de circulação das linguagens agora inexoravelmente atreladas aos corpos em movimento. Muito mais que revoluções da informação e comunicação, … o foco da atenção, neste Linguagens líquidas na era da mobilidade, está voltado para o

foco da atenção:

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</introducao><cap1>

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Pós-humano?

1. Os múltiplos sentidos do pós-humano

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Prefixo pós:

“O prefixo ‘pós’ leva a entender que o humano se foi, para ceder passagem a algo que lhe é distinto e desconhecido”

Pós-modernidade: o grande tema da década de 80.

A Condição Pós-moderna, Jean-François Lyotard, 1979.

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A emergência do pós-humano“A tecnologia dos anos 1980 cola-se à pele, responde ao toque: o computador pessoal, o walkman, o telefone portátil, as lentes de contato. Alguns temas centrais emergem repetidamente no ciberpunk. O tema da invasão dos corpos: membros prostéticos, circuito implantado, cirurgia plástica, alteração genética. O tema ainda mais poderoso da invasão da mente: interfaces cérebro-computador, inteligência artificial, neuroquímica – técnicas que radicalmente redefinem a natureza da humanidade, a a natureza do eu… Sendo híbridos eles mesmos, os ciberpunks são fascinados pelas interzonas.

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CiberpunkTermo de 1983. Neuromancer, 1984, William Gibson

“refere-se ao casamento da subcultura high-tech com as culturas marginalizadas das ruas, ou à tecnoconsciência e à cultura que fundem tecnologia de ponta com a alteração dos sentidos, da mente e da vida presente nas subculturas boêmias.”

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Corpos pós-humanos

Outros Corpos - Feminismo.Deslocar identidades e orientações.“Manifesto ciborgue: ciência tecnologia e feminismo-socialista ao final do século XX”, 1985, Donna Haraway.

Santaella: corpo biocibernético.

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A Condição Pós-humana

História, concebida como história social e cronológica está morrendo junto com o homem branco da metafísica ocidental.

“Corpos pós-humanos são causas e efeitos das relações pós-modernas de poder e de prazer, virtualidade e realidade, sexo e suas consequências.O corpo pós-humano é uma tecnologia, uma tela, uma imagem projetada; é um corpo sob o signo da Aids, um corpo contaminado, um corpo morto, um corpo-tecno; ele é, como veremos, um corpo gay.O corpo humano em si não faz mais parte ‘da família do homem’, mas de um zôo de pós-humanidades” (Halberstam & Livingston, 1995, p. 3).

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Robert Pepperel - http://www.robertpepperell.com/post-human.htm

- para marcar o fim do período de desenvolvimento social conhecido como humanismo, de modo que pós-humano vem a significar ‘depois do humanismo’;

-- o fato de que nossa visão daquilo que constitui o humano está passando por profundas transformações - o que significa sermos humanos hoje já não é pensado da mesma maneira como era pensado anteriormente -;

- refere-se a uma convergência geral dos organismos com as tecnologias até o ponto de tornarem-se indistinguíveis. Para ele, essas tecnologias pós-humanas são: realidade virtual (RRV), comunicação global, prostética e nanotecnologia, redes neurais, algoritmos genéticos, manipulação genética e vida artificial, tudo isso junto deve representar uma nova era no desenvolvimento humano, a era pós-humana”

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Por um pós-humanismo crítico.

“Negar a originalidade das mutações que a tecnociência está atualmente introduzindo, não se pode deixar de considerar que elas estão na linha de continuidade e de aumento de complexidade daquilo que tenho chamado de crescimento dos signos na biosfera como fruto da externalização da capacidade simbólica humana, algo que teve início no momento em que o ser humano se constituiu como tal através da posição bípede e da fala”

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“Embora sob o disfarce insuspeito da naturalidade, a primeira tecnologia simbólica está no nosso próprio corpo: a tecnologia da fala. … Falar não é natural. Natural é suar, chupar, comer, respirar. Falar, cantar, beijar, chorar e rir são funções separáveis de um mesmo artifício, o artifício da maquinaria simbólica que está instalada em nosso próprio corpo.”

Fala -> Artificial. Demais tecnologias, inclusive cibernéticas -> externalização da capacidade simbólica do ser humano.

“Para me referir à atual necessidade de repensamento do humano na pluralidade de suas dimensões - molecular, corporal, psíquica, social, antropolófica, filosófica etc - utilizo a expressão ‘pós-humano’”

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Uma interpretação sui generis do pós-humano (da Santaella)

Termo surgiu espontaneamente, na virada da década de 80 e 90.

Cruzamento da descoberta Freudiana da pulsão de morte com as descobertas termodinâmicas.

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2. O fim do estilo na cultura pós-humana

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Estilo?

Do latim stilus, que é?

Instrumento para escrever em tábuas de cera.

Sentido original advindo da retórica (?) de Aristóteles e da oratória de Quintiliano. Quintiliano – estilo é a vestimenta do pensamento

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A estilística moderna

Estilística como herdeira da retórica clássica

Birch (1994) apresenta três modos de entendimento da estilística:

a. busca da compreensão do significado de um texto

b. atividade de classificação formal de textos, gêneros e períodos literários

c. utilização da variação linguística

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sobre gênero

a unidade de análise da cultura de massa

mediação fundamental

sistema produtivo ⇐⇒ sistemas de consumo

formato ⇐⇒ modos de ler, de usar

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Principais tendências§ Estilística e computação§ Estilística impressionista§ Estilística estruturalista§ Etsilística pós estruturalista

Definições aproximativas de estiloExpressão, meio e formalidade, traços característicos e desvio da norma

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Automatização do estilo Novas tecnologias e portando máquinas como extensão do homem e como co-criadoras.

Saturação de estilos no pós moderno Há estilos advindos de diferentes tempos e espaços, o que traz uma miscigenação de estilos e, portanto, a morte da ideia de estilo como o marco de um período histórico. Ex. Moda.

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A autoria ainda é possível na cultura do pós humano?Pós humano surge com a revolução digital e a cibercultura* = dilemas entre interfaces ser humano - máquina

* definida por Levi Strauss (1989) como: “conjunto de técnicas (materiais e intelectuais), de práticas, de atitudes, de modos de pensamento e de valores que se desenvolvem juntamente com o crescimento do ciberespaço”. Sendo ciberespaço “um espaço não físico ou territorial, que se compõe de um conjunto de redes de computadores através das quais todas as informações (...) circulam” (LEVY, 1999).

Hibridização - diversos conceitos tornam-se obsoletos, assim como o problema da autoria pelos diferentes modos de produção de conteúdo.

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Mas… Como saber se ainda existe autoria se não sei o que é um autor?

Primeiramente o autor não tinha importância

A partir do século XVIII começa criadas regras de propriedade para os textos

“A noção de autor constitui um momento forte da individuação na historia das ideias, dos conhecimentos, literaturas, também na historia da filosofia e nas ciências.” (Foucault, 1984)

Noção de autor romântico até o fim do século XX - autor como uma unidade estilística

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A morte do autor

Barthes, Foucault = figura do autor não é universal (ex. xamanismo); surge na modernidade com a cultura do indivíduo

Barthes - morte do autor com o nascimento do leitor

Foucault - autoria como um problema

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Autorias coletivas e públicas

Novas tecnologias = mutação nos conceitos de autoria

Processos colaborativos ou cooperativosEx. Cinema, wikis.

Necessidade de repensar autoria a partir do cenário da Produsage (Bruns, 2008)

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3. Subjetividade e Identidade no Ciberespaço

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questionando as questões da identidadeidentidades são sempre múltiplas??construção imaginária - ilusória unidade

as interpretações da subjetividade

“subjetividade distribuída”incerteza existencial, oh céusreinvenção do sujeito a partir da lógica: bio-lógica (lol)sujeito como processo de semiose

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deleuze e guattari atacam novamente

“a subjetividade coletiva é engendrada ‘por componentes semióticos irredutíveis a uma tradução em termos de significantes estruturais e sistêmicos’”... say wut, guattari???

= já não se pode falar de enunciação individuadacomponentes parciais e heterogêneosmultiplicidade humana

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deleuziando

“a espontaneidade de uma ~~mônada~~ é como a de um adormecimento que rola de um lado para o outro em sua cama”

seguir labirintoscriar novos espaçostransversalidade entre planos

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tudo isso no ciberespaço

não há como separar nitidamente o sujeito uno da realidade da subjetividade múltipla do ciberespaço

a imprensa fixa determina o sujeito como fixo e estável, mas a liquidez do mundo torna essa teoria inviável

“a realidade se tornou múltipla” globalização - 4o bios (muniz sodré)

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o eu lúdicoo advento das mídias distancia os indivíduos dos locais imediatos da vida cotidiana

sistema flexível, múltiplo: abrigo de identidades paralelaseu fluido - interação com as máquinas

incorporação (e não identificação)

multiplicado em bancos de dados, em mensagens eletrônicas, na tv, rematerializado em alguma transmissão eletrônica de símbolos

brincar com a verdade