seminário filologia

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Origem da língua Portuguesa no Brasil

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Língua faladaPelos

morado-res que Aqui jáViviam.

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Ano de 1500 Os cerca de 5 milhões de indígenas que aqui

viviam, distribuídos em mais de 1.500 povos,

falavam em torno de mil línguas de vários

grupos linguísticos.

Page 6: Seminário filologia

O trabalho dosjesuítas no brasil

No Brasil os jesuítas se dedicaram a pregação da fé católica e ao trabalho educativo. Perceberam que não seria possível converter os índios à fé católica sem que soubessem ler e escrever.

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O tupi era a língua da catequese,e os missionários o ensinavam nos conventos e nas casas de formação.Os padres da Companhia de Jesus,que cuidadosamente organizaram o estudo das humanidades no Brasil-criança,não se pejaram de substituir o idioma helênico pelo tupi.o ¨grego da terra¨,como espirituosamente lhe chamavam.

O trabalho dosjesuítas no brasil

Page 8: Seminário filologia

No início da colonização portuguesa no Brasil, o TUPI (mais precisamente, o Tupinambá, da família tupi-guarani) foi usado como língua geral na colônia, ao lado do Português, principalmente graças aos padres jesuítas que haviam estudado e difundido a língua.

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A influência Tupi

Das línguas indígenas do Brasil,natural é que tenha sido o

tupi aquela que maior influxo exerceu no português,porque era

a mais importante,era a mais falada e funcionava mesmo como espécie de ¨língua segunda¨.

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CONTRIBUIÇÃO DO TUPI NA DENOMINAÇÃO

DE LUGARES

Andaraí,Jacarepaguá,Inhaúma

,Carioca(rio),Guanabara,Catumbi, Gam

boa,Irajá,Tijuca,

Maracanã,Itajaí,Sergipe,Pará, Mogi,Jur

ujuba,Tremembé,Bauru, Sumaré,Paran

á,Chuí,

Abaeté,Aracaju,Ceará, Paranapiacaba,

Bagé e tantíssimos outros.

Page 12: Seminário filologia

CONTRIBUIÇÃO DO TUPI NOS PRONOMES E SOBRENOMES

Araci, Iracema, Jaci,Juraci, Jurema,Inaiá, Iraci, Jacira, Jandira,Iara,Irani,,Ubirajara,Piragibe,

Cotegibe,Guarani, e outros,quase sempre,denotadores de um nacionalismo ,já fora de

moda e substituído,ou denunciadores de influência literária.

EXEMPLOS DE FRASEOLOGIAS QUE FIGURAM ALGUNS REMANESCENTES DO

TUPI

Estar ou andar na pindaíba;

Estar à tocaia ou de tocaia;

Ficar de bubuia;

Cair na arataca.

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NOMES INDÍGENAS APLICADOS NA NOSSA FLORA E FAUNA

abacaxi,brejaúva,buriti,carnaúba, ca

pim,caruru,cipó,jacarandá, jabuticab

a,peroba,pitanga,

Canjarana,caroba,jequitibá,aipim, ing

á,caju,maracujá,ipê,tiririca, gabiroba

etc;araponga,

Caninana,capivara,coati,juriti, jararac

a,irara,paca,piranha,sabiá, tanajura,s

agui,umbu,

urubu.saracura,sucuri,surubi, lambar

i,sanhaçu,maritaca.

Page 14: Seminário filologia

A INFLUÊNCIA AFRICANA

Com o fluxo de escravos trazidos daÁfrica, a língua falada na colônia recebeunovas contribuições.

* A influência Africana no português do Brasil, veio principalmente do iorubá,falado pelos negros vindos da Nigéria(vocabulário ligado á religião e a cozinhaAfrobrasileira), e do quimbundo angolano(palavras como caçula, moleque e samba).

Page 15: Seminário filologia

Os vocabulários de procedência africana, que passaram ao nosso

léxico,São nomes geográficos:

Bangu, Banguela, cachimbo, cacimba, carangola, etc.

•Danças e instrumentos musicais:

bangulê, berimbau, agogô,maracatu, samba, etc.

• Alimentos, iguarias, bebidas:

acarajé, angu, mungunzá, quitute, vatapá, cachaça,

jeribita., etc.

Da mesma proveniência também se contam emnosso vocabulário Alguns adjetivos:banguelo, caçula, caçanje, capiongo, etc.

Algumas palavras afro- negras se tornaramfecundas entre nós, produzindoCompostos e derivados: angu-de-caroço, pé-de-

moleque, azeite-de-dendê.

Page 16: Seminário filologia

A INFLUÊNCIA AFRICANA¨ Temos que a influência africana

no português popular do

Brasil foi mais profunda que a do

tupi,embora menos

Extensa.Explico-me.

O negro escravo terá atingido

mais

Facilmente e mais intensamente a

fonética e a morfologia.Da língua

do

que o índio,que por sua vez nos

legou um vocabulário mais

considerável e numeroso.Eu diria

que a influência tupi foi

horizontal,ao passo que a

influência africana foi

mais vertical ¨ .GLADSTONE

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Page 18: Seminário filologia

1808- chega AO BRASILA FAMÍLIA REAL PORTUGUESA

A chegada da família

Real é decisiva para

a difusão da língua

Portuguesa, pois

Neste período são

Criadas :

* Bibliotecas

* Escolas e

* Gráficas (e com elas

* Jornais e revistas.)

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Ano de 1850

Imigrantes europeus aportam em grande númerono país, incentivando transformação no idioma com a introdução de diversos estrangeirismo.

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Língua Padrão

E

Não padrão

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Língua padrão e não padrão A língua varia no tempo, no espaço geográfico, social, de uma situação comunicativa para outra;

Há variedades diacrônicas dos códigos usados entre gerações diferentes;

Muitos elementos e regras, registro informal utilizados pela camada culta da população ocorrem também nos dialetos sociais das camadas “incultas”.

Correlação entre a escrita e a formalidade e informalidade;

Variações de uso: ultraformal, formal, semiformal e informal – dicotomias entre formal e informal, escrito e falado.

Page 22: Seminário filologia

Língua Padrão: Variedade formal do idioma, caracterizada por:

Comprometimento com a norma gramatical;Mais usada na escrita;Caráter supra-regional;Relação inseparável com o conceito de nação;Pelo seu prestígio;Anacronismo relativo.Língua Culta: Variedade de pessoas com nível elevado de instrução, mas limitada à sua vertente formal;

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Língua Não Padrão

Variedade informal da língua falada ouescrita. Não obedece às regras gramaticais.

Variedade padrão da língua “lidera” umconjunto de códigos que se influenciammutuamente, de acordo com:

1.Variedades orais cultas informais dasdiversas áreas geográficas;

2. A língua escrita culta informal;

3. As variedades literárias do idioma, quese baseiam no padrão, mas nem semprecorrespondem fielmente a ele.

Page 24: Seminário filologia

*****************************************

“ Por mais elitistas que sejam as origens da língua

padrão, que se baseia, evidentemente, num dialeto social

e geográfico prestigioso, há vantagens práticas em

aprendê-la. Quem não é capaz de empregá-la sofre

várias formas de exclusão e é incapaz de comunicar-se

nas situações em que ela é necessária ”.

*****************************************Helênio Fonseca de Oliveira (UERJ)