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Renato Tângari Dib 21/10/2013 1 Prof. Renato Tângari Dib Zootecnista – CRMV 0373/Z [email protected] [email protected] Goiânia , 18 de outubro de 2013. Produto Final Produtividade; Segurança alimentar; Alimentação Humana; Exigência Mercado; Mercado Internacional; Rentabilidade; Sustentabilidade.

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Renato Tângari Dib 21/10/2013

1

Prof. Renato Tângari Dib

Zootecnista – CRMV 0373/Z

[email protected]

[email protected]

Goiânia , 18 de outubro de 2013.

Produto Final

• Produtividade;

• Segurança alimentar;

• Alimentação Humana;

• Exigência Mercado;

• Mercado Internacional;

• Rentabilidade;

• Sustentabilidade.

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Fonte: Sindirações* estimativa

Fonte: Sindirações

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UE – Regulamento n.º 183/2005, de 12 de Janeiro

“O principal objetivo das novas normas de higiene previstas é garantir um elevado nível de proteção do consumidor em matéria de segurança dos alimentos para animais e para o consumo humano (…)”

Sendo que “a principal responsabilidade pela segurança dos alimentos para animais cabe aos operadores das empresas do setor dos alimentos para animais”.

Fabricação de Rações

�O processo de fabricação da ração vai muitoalém da simples mistura dos ingredientes,deve ser observado a qualidade dosingredientes que chegam na fábrica, aqualidade da estocagem destes insumos, aregulagem e manutenção dos equipamentosutilizados no processo de mistura etransporte da ração e o controle de pragas nolocal.

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Definições

�Boas Práticas de Fabricação - BPF:procedimentos higiênicos, sanitários eoperacionais aplicados em todo o fluxo deprodução, desde a obtenção dosingredientes e matérias-primas até adistribuição do produto final, com o objetivode garantir a qualidade, conformidade esegurança dos produtos destinados àalimentação animal.

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Definições� Contaminação: presença de substâncias ou agentes

estranhos de origem biológica, química ou física quesejam considerados nocivos para saúde dos animais.

� Contaminação cruzada: contaminação de produtodestinado à alimentação animal com outro produto,durante o processo de produção ou contaminaçãogerada pelo contato indevido de ingrediente,insumo, superfície, ambiente, pessoas ou produtoscontaminados, que possam afetar a inocuidade doproduto.

�Controle da qualidade: conjunto deprocedimentos que envolvem programação,coordenação e execução com o objetivo deverificar e assegurar a conformidade damatéria-prima, do ingrediente, do rótulo eda embalagem, do produto intermediário edo produto acabado com as especificaçõesestabelecidas.

Definições

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�Desinfecção: é a redução, por meio deagentes químicos ou métodos físicosadequados, do número demicrorganismos no ambiente,instalações, maquinários e utensílios, aum nível que não origine contaminaçãodo produto que será elaborado.

Definições

Definições

�Higienização: limpeza e desinfecção.

�Limpeza: remoção de qualquer tipo deresíduo indesejável.

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Definições

�Lote: produto obtido em um ciclode fabricação, sob as mesmascondições e tendo comocaracterística a homogeneidade.

Definições

�Matéria-prima: toda substânciaque, para ser utilizada comoingrediente, necessita sersubmetida a tratamento outransformação de natureza física,química ou biológica.

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Definições

�Material de embalagem: qualquermaterial, inclusive material impresso,empregado no processo de embalagemde determinado produto. Os materiaisde embalagem podem ser primários ousecundários, de acordo com aexistência ou não de contato direto como produto.

Instrução Normativa Nº 4, DE 23

DE FEVEREIRO DE 2007

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Instrução Normativa Nº 4, DE 23

DE FEVEREIRO DE 2007

�Aprova o Regulamento Técnico sobre asCondições Higiênico-Sanitárias e deboas práticas de fabricação paraestabelecimentos fabricantes deprodutos destinados à AlimentaçãoAnimal e o Roteiro de Inspeção.

Localização�Os estabelecimentos devem estar situados

em zonas isentas de odores indesejáveis econtaminantes. Fora de área de riscos deinundações e alojamento de pragas. Longede outras atividades industriais que possamprejudicar a qualidade dos alimentos paraanimais, a não ser que haja medidas decontrole e segurança que evitem os riscos decontaminação.

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Localização

�Na localização dos estabelecimentos, éimprescindível a observação demedidas de controle e segurança queevitem riscos de contaminação dosprodutos, das pessoas e do meioambiente.

Localização

�As vias de trânsito interno devemter superfície compactada eresistente ao trânsito sobre rodas,com escoamento adequado, quepermita sua limpeza e evite aformação de poeira.

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Instalações

�Devem ser de construção sólida esanitariamente adequada. Todos osmateriais usados na construção e namanutenção não devem apresentar risco aoproduto final. Os edifícios devem serconstruídos de maneira que permita ocontrole eficiente de pragas, decontaminantes ambientais e de outrosfatores que possam causar algum dano aoproduto.

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Instalações�A empresa deve dispor de espaço adequado

para produção, armazenamento deingredientes, sacaria vazia e produtosacabados obedecendo ao fluxograma deforma a possibilitar a separação entre área deprodução e área de armazenamento deproduto acabado e evitar as operaçõessuscetíveis de causar contaminação cruzada.

Instalações

�No caso do estabelecimento fabricantede produtos com medicamentos, estedeve possuir área específica em localseparado, identificado, com acessorestrito e controle de temperatura eumidade, para o armazenamento dosmedicamentos.

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Instalações

�Devem ser previstos locaisespecíficos, fora da área deprodução, para produtosdevolvidos ou recolhidos, materiaistóxicos, materiais de laboratório,explosivos ou inflamáveis.

Instalações

�As instalações e equipamentos devemestar dispostos de forma a permitirlimpeza adequada.

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Instalações

�Devem ser projetados de forma apermitir a separação, por áreas,setores ou outros meios eficazes, deforma a evitar as operaçõessuscetíveis de causar contaminaçãocruzada.

Instalações� Nas áreas de processamento de alimentos, os pisos

devem ser de material resistente ao trânsito e aoimpacto, de fácil drenagem, limpeza ou higienizaçãoe, quando necessário, possuir declive em direção aosdrenos. Na área de produção, devem ser evitados osralos e quando absolutamente imprescindíveis devemser do tipo sifão ou similar, dotados de fechamento enão permitindo a formação de poças. Da mesmaforma, as canaletas, quando absolutamenteindispensáveis, devem ser lisas com declive para osifão ou similar. Nas áreas onde se armazenem oumanipulem produtos úmidos, os pisos devem serimpermeáveis e laváveis.

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Instalações

�As paredes e divisórias devem ser lisas,sem frestas ou rachaduras, de fácillimpeza ou higienização. Nas áreasonde se armazenem ou manipulemprodutos úmidos, as paredes edivisórias também devem serimpermeáveis e laváveis.

Instalações

�O teto e as instalações aéreasdevem ser construídos ourevestidos de modo que impeçam oacúmulo de sujeira e que reduzamao mínimo a condensação e aformação de mofo. Devem aindaser de fácil limpeza.

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Instalações

�As janelas, portas e outras aberturasdevem evitar o acúmulo de sujeira eserem de fácil limpeza. As que secomunicam com o exterior devem serprovidas de proteção contra pragas. Asproteções devem ser de fácil limpeza eboa conservação.

Instalações

�Os refeitórios devem estarcompletamente separados dos locais demanipulação dos produtos e não devemter acesso direto e nem comunicaçãodireta com estes locais.

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Instalações� Os estabelecimentos devem dispor de vestiários e

banheiros em número suficiente, separados por sexo,bem iluminados e ventilados, de acordo com alegislação, convenientemente situados, semcomunicação direta com o local onde são processadosos produtos destinados à alimentação animal e devempermitir o escoamento sanitário das águas residuais.Os lavabos devem estar providos de elementosadequados, tais como sabão líquido, detergente,desinfetante para lavagem das mãos e de meioshigiênicos para sua secagem. Os vestiários e banheirosdevem ser mantidos limpos.

Instalações�As instalações para lavagem das mãos nas

áreas de produção, quando a natureza dasoperações assim o exigir, devem estarconvenientemente localizadas, seremadequadas e providas de tubulaçõesdevidamente sifonadas que transportem aságuas residuais até o local de deságüe.

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Instalações

�O estabelecimento deve dispor de ventilaçãoadequada de forma a evitar o calor excessivo, acondensação de vapor e o acúmulo de poeira,com a finalidade de eliminar o ar contaminado.No caso de utilização de ventilação forçada, adireção da corrente de ar deve seguir o fluxocontrário da produção. As aberturas deventilação devem ser providas de sistemas deproteção para evitar a entrada de pragas eagentes contaminantes.

Instalações

�O local destinado para lixo e resíduosnão aproveitáveis deve ser isolado daárea de produção, de fácil acesso,devidamente identificado, construídode modo a impedir o ingresso de pragase evitar a contaminação de matérias-prima e produtos acabados.

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Instalações

�Os produtos resultantes de devolução,recolhimento ou apreensão devem seridentificados e colocados em setorseparado, pelo período mínimosuficiente para sua destinação final,devendo ser mantidos em condiçõestais que evitem sua deterioração e suacontaminação.

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Equipamentos e utensílios� Todo equipamento e utensílio utilizado nos locais de

processamento, que entre em contato direto ou indiretocom o alimento, deve ser confeccionado em materialatóxico, que não lhe transmita odores e sabores, resistente àcorrosão e capaz de suportar repetidas operações delimpeza e desinfecção. As superfícies devem ser lisas, semfrestas e outras imperfeições que possam servir de fonte decontaminação e comprometer a higiene. O uso de madeirasó será permitido para paletes e estrados ou para oarmazenamento de sal comum, desde que não constituafonte de contaminação e esteja em bom estado de limpezae de conservação.

Limpeza, desinfecção e lubrificação

�O lixo deve ser manipulado e removido demaneira que se evite a contaminação dosprodutos destinados à alimentação animal eda água.

�A entrada de animais nas áreas internas eexternas dentro do perímetro doestabelecimento deve ser impedida.

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Limpeza, desinfecção e lubrificação

�O programa de controle das pragasdeve ser eficaz e aplicado de formacontínua. Os estabelecimentos e asáreas circundantes devem sofrerinspeção periódica com vistas amanter as pragas sob controle.

Requisitos higiênicos sanitários do

pessoal

�Toda pessoa que trabalhe na área industrialdeve usar uniforme adequado, sendo este deuso exclusivo para o serviço.

�Nas áreas de manipulação de alimentos,deve ser proibido todo ato que possaoriginar contaminação dos produtos, comocomer, fumar, tossir ou outras práticas anti-higiênicas.

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Requisitos higiênicos sanitários do

pessoal� Todos os funcionários que mantêm contato com

produtos destinados à alimentação animal devemsubmeter-se a exames médicos e laboratoriaispertinentes, de modo a avaliar a sua condição desaúde antes do início de sua atividade e repetidos, nomínimo, anualmente enquanto permanecerem naatividade. Havendo constatação ou suspeita de que ofuncionário apresente alguma doença ou lesão, quepossa resultar em contaminação do produto, eledeverá ser afastado da área de processamento dealimentos.

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Requisitos higiênicos sanitários do

pessoal

�O emprego de equipamentos de proteçãoindividual na manipulação de alimentos,como: luvas, máscaras, tampões, aventais eoutros, devem obedecer às perfeitascondições de higiene e limpeza destes. Nocaso de luvas, o seu uso não exime omanipulador da obrigação de lavar as mãoscuidadosamente.

Requisitos higiênicos sanitários do

pessoal

�Os visitantes devem cumprir todas asdisposições referentes ao uso deuniformes e higiene pessoalestabelecidas para os funcionários.

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Requisitos higiênicos sanitários da

produção� Todos os ingredientes empregados na produção de

alimentos para animais devem estar registrados no órgãocompetente do MAPA, salvo aqueles dispensados deregistro em legislação específica.

� O estabelecimento não deve aceitar nenhuma matéria-prima ou ingrediente que contenha parasitas,microrganismos, substâncias tóxicas ou estranhas, quenão possam ser reduzidas a níveis aceitáveis naindustrialização. O produto final deve atender ospadrões de identidade e qualidade específicos.

Requisitos higiênicos sanitários da

produção

�O estabelecimento deve garantir a origem,qualidade e inocuidade da matéria-prima,ingrediente e embalagem.

�As diferentes matérias-primas e os produtosacabados devem ser identificados earmazenados em separado.

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Requisitos higiênicos sanitários da

produção

�Todas as etapas do processo defabricação devem ser contínuas, semacúmulos de materiais, matérias-primas ou produtos e realizadas deforma a garantir a inocuidade eintegridade do produto final.

Requisitos higiênicos sanitários da

produçãoEmbalagem:� Todo material deve ser apropriado para o produto a que se

destina e para as condições previstas de armazenamento,devendo também ser seguro e conferir proteção contra acontaminação. A embalagem deve ser armazenada emcondições higiênico-sanitárias, em áreas específicas paraeste fim.

� As embalagens devem ser de primeiro uso e íntegras, salvoas autorizadas pelo MAPA em conformidade com alegislação específica. Na área de envase, devem ficarapenas as embalagens necessárias para uso imediato.

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Requisitos higiênicos sanitários da

produçãoDocumentação e registro:

� A empresa deve estabelecer procedimentos paraelaboração, emissão, circulação e controle dadocumentação.

� Devem ser mantidos registros de todos oscontroles realizados em todas as etapas doprocessamento, desde a chegada da matéria-primaaté a expedição do produto acabado.

Requisitos higiênicos sanitários da

produçãoArmazenamento, conservação e transporte:� As matérias-primas, ingredientes e os produtos acabados devem ser

armazenados e transportados devidamente rotulados com todas asinformações obrigatórias e em condições que garantam a integridadedas embalagens.

� As matérias-primas, ingredientes e os produtos acabados devem serconservados de forma a garantir a sua inocuidade e integridade,sempre respeitando a temperatura e umidade adequadas paraconservação e a data de validade.

� Os veículos utilizados no transporte devem estar limpos e seremprojetados e construídos de forma a manter a integridade dasembalagens e dos produtos destinados à alimentação animal. Osveículos de transporte devem realizar as operações de carga e descargaem locais apropriados, cobertos e fora da área de produção earmazenamento.

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POP’s� Procedimento(s) Operacional(is) Padrão(ões) (POP’s):

é a descrição pormenorizada e objetiva de

� instruções, técnicas e operações rotineiras a serem utilizadas pelos fabricantes e industrializadores de

� alimentos, visando à proteção, à garantia de preservação da qualidade dos ingredientes e matérias-primas

� e à segurança dos manipuladores.

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Procedimentos Operacionais

Padrões - POPDevem ser implementados POP contemplando no mínimo os

seguintes itens:a) Qualificação de fornecedores e controle de matérias-primas e

de embalagens;b) Limpeza/Higienização de instalações, equipamentos e

utensílios;c) Higiene e saúde do pessoal;d) Potabilidade da água e higienização de reservatório;e) Prevenção de contaminação cruzada;f) Manutenção e calibração de equipamentos e instrumentos;g) Controle integrado de pragas;h) Controle de resíduos e efluentes;i) Programa de rastreabilidade e recolhimento de produtos

(Recall);

Procedimentos Operacionais

Padrões - POP� Todos os POP devem ser aprovados, datados e

assinados pela direção da empresa e pelo responsávelpelo controle da qualidade. Os POP devem descreveros materiais e os equipamentos necessários para arealização das operações, a metodologia, a freqüência,o monitoramento, a verificação, as ações corretivas e oregistro, bem como os responsáveis pelas execuções.As ações corretivas devem contemplar o produto, arestauração das condições sanitárias e as medidaspreventivas.

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Procedimentos Operacionais

Padrões - POP

�Os funcionários, os monitores e osverificadores devem estar devidamentetreinados para execução dos POP.

�Os POP devem ser apresentados comoanexo do manual de procedimentos de BoasPráticas de Fabricação do estabelecimento eacessíveis aos responsáveis pela execuçãodas operações e às autoridades competentes.

Procedimentos Operacionais

Padrões - POP

�Os POP referentes à qualificação defornecedores, de matérias-primas e deembalagens devem especificar os critériosutilizados e os procedimentos adotados paraa qualificação dos fornecedores e o controlede matérias-primas e de embalagens. Deve-se prever um local para depósito das nãoaprovadas.

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Controle de Qualidade Ingredientes

Procedimentos Operacionais

Padrões - POP� Os POP referentes às operações de

limpeza/higienização de instalações, equipamentos eutensílios devem conter informações sobre a naturezada superfície de operação a ser higienizada, método dehigienização, produtos utilizados com a devidaconcentração, princípio ativo e tempo de ação,temperatura da água, enxágüe e outras informaçõesque se fizerem necessárias. O desmonte dosequipamentos deve ser previsto, quando aplicável, e osequipamentos em manutenção devem estaridentificados.

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Procedimentos Operacionais

Padrões - POP

�Os POP referentes à higiene e saúde dopessoal devem especificar, no mínimo, osprocedimentos em relação ao uso e higienedos uniformes, hábitos higiênicos, higienepessoal, higiene antes e durante asoperações, exames laboratoriais, atestadosmédicos, presença de funcionários comlesões visíveis ou sintomas de infecções etreinamento específico.

Procedimentos Operacionais

Padrões - POP� Os POP referentes à potabilidade da água e

higienização de reservatório devem especificar opadrão de potabilidade microbiológico e físico-químico e abordar as operações relativas ao controleda potabilidade da água, incluindo todas as etapas:captação, tratamento, armazenamento, distribuição,pontos de colheita de amostras, colheita de amostras,análises, monitoramento, ações corretivas, verificaçãoe registros. Devem estabelecer sempre a freqüência daexecução das análises, dos monitoramentos, daverificação e da limpeza dos reservatórios.

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Procedimentos Operacionais

Padrões - POP� Os POP referentes à prevenção de contaminação cruzada

deverão identificar os possíveis locais e formas deocorrência de contaminação cruzada, aplicando osprincípios obrigatórios do POP.

� Os POP referentes à manutenção e calibração deequipamentos e instrumentos devem detalhar asoperações de manutenção e calibração de cadaequipamento e instrumento envolvido no processoprodutivo.

Contaminação Cruzada

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Procedimentos Operacionais

Padrões - POP� Os POP referentes ao controle integrado de pragas

devem contemplar as medidas preventivas e decontrole. No caso da adoção de controle químico, osprocedimentos operacionais também devemespecificar grupos químicos dos produtos utilizados,nome, princípio ativo, concentração, local e forma deaplicação do produto, freqüência de sua utilização,assim como o responsável pela execução da tarefa. Asempresas terceirizadas contratadas devem ter oregistro próprio no Órgão competente.

Procedimentos Operacionais

Padrões - POP� Os POP referentes ao controle de resíduos e efluentes devem

discriminar o responsável pelo destino dos resíduos além dositens obrigatórios de um POP.

� Os POP referentes ao programa de rastreabilidade erecolhimento de produtos (Recall) devem estabelecer comoserá a rastreabilidade, por meio do histórico de cada lote oupartida produzidos, desde a origem das matérias-primasutilizadas até o destino final do produto acabado. Devem serestabelecidos os procedimentos do Recall a serem seguidospara o rápido e efetivo recolhimento do produto, a forma desegregação dos produtos recolhidos e seu destino final, alémdos responsáveis pela atividade.

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Procedimentos Operacionais

Padrões - POP� Os POP devem ser revisados pelo menos uma vez ao ano e

sempre que houver qualquer modificação nosprocedimentos operacionais, visando avaliar a suaeficiência e ajustando-os se for necessário.

� Todas as etapas descritas nos POP devem ser registradase a verificação documentada, para comprovar suaexecução. Esses registros devem ser datados e assinadospelo responsável pela execução de cada etapa do POP.

Documentos e Registros

� O estabelecimento deve manter os registros dasreclamações, sugestões e elogios dos funcionários econsumidores.

� Todos os registros devem ser feitos em formulários próprios,sem rasuras, preenchidos à tinta, datados, assinados,arquivados em ordem cronológica e disponíveis paraconsulta.

� Manutenção dos registros: todos os registros devem sermantidos pelo período de no mínimo 2 anos e de 3 anos paraprodutos com medicamentos.

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Manual de Procedimentos de BPF� Cada estabelecimento deverá possuir um manual de

procedimentos próprio e específico para o estabelecimento, quetenha base científica e que atenda as exigências do presenteRegulamento.

� Todas as operações devem ser realizadas de acordo com omanual de procedimentos de BPF, que deve ser claro e preciso obastante para que todas as operações sejam executadasconforme o descrito e que o objetivo esperado seja atingido.

� O manual de procedimentos pode ser, a critério doestabelecimento, mais abrangente e mais rigoroso que opresente Regulamento.

Roteiro de inspeção MAPA - BPF

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Um exemplo de Programa Proativo do Setor Privado: FEED&FOOD SAFETY

Gestão de Alimento Seguro

Único programa brasileiro reconhecido como equivalente pelo EurepGAP / GlobalGAP

Lançado em 2002

Níveis de Certificação�O Programa Feed & Food Safety – Gestão do

Alimento Seguro tem caráter voluntário eestabelece uma dinâmica evolutiva. Exige oatendimento de requisitos mínimosobrigatórios definidos para cada nível decertificação.

Sindirações

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www.sindiracoes.org.br

O Manual e Check List completos do Programa FFSGA,

com requisitos de BPF e HACCP estão disponíveis no

site, bem como a IN 4 e 65.

Níveis de CertificaçãoOs níveis de certificação aplicáveis são:� 4.1.1 Nível 1 – aplicável a empresas de quaisquer segmentos de

alimentação animal, já definidos, que estejam no estágio deatendimento dos requisitos de Boas Práticas de Fabricação e dalegislação nacional.

� 4.1.2 Nível 2 – aplicável a empresas de quaisquer segmentos dealimentação animal, já definidos, que estejam no estágio deatendimento dos requisitos de Boas Práticas de Fabricação, dalegislação nacional e requisitos do sistema APPCC (HACCP).

� 4.1.3 Nível 3 – aplicável a empresas de quaisquer segmentos dealimentação animal, já definidos, que estejam no estágio deatendimento dos requisitos de Boas Práticas de Fabricação, legislaçãonacional e internacional do país de destino, requisitos do sistemaAPPCC (HACCP) e requisitos correlacionados e equivalentes aoprotocolo Compound Feed Manufacturer do GlobalGAP.

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Roteiro Sindirações – alimento

seguro

Esquema fábrica ração

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Controle de Qualidade Total

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Nada é tão ruim...

Que não possa ficar pior...

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Controle de Qualidade Total�A elaboração de um programa de

qualidade total é composto de váriasfases , todas importantes, e que devemabranger um todo, três áreas distintas.

(BUTOLO, 2002)

Controle de Qualidade Total

�Nutricional: constitui-se da formulaçãoda ração, com todos os ingredientesadequados para obter um produto finalcom características nutricionaisadequadas à alimentação dos animais;

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Controle de Qualidade Total

�Industrialização, expedição etransporte da ração: relaciona-se aorecebimento, secagem earmazenamento das matérias primas,ao processo de produção da ração(pesagem, moagem, dosagem, misturae peletização), à expedição e transportedas rações;

Controle de Qualidade Total�Para acompanhamento de todas as

operações unitárias do processo defabricação da ração é necessária a adoção demetodologias analíticas e de sistemas deamostragens para o controle da qualidadedos produtos, envolvendo os procedimentosfísicos, químicos e microbiológicos.

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Análise de Perigos e Pontos Críticos de

Controle (APPCC) (HACCP – Hazard

Analysis and Critical Control Points)

�O programa APPCC é uma importanteferramenta, devido à abrangência,exigindo procedimentosinterdependentes e ações simultâneas;

�Elaborar um plano de ação;

Perigos� A Comissão do Codex Alimentarius definiu perigos como

uma propriedade biológica, física ou química,� que pode tornar um alimento prejudicial para consumo

humano.� O ICMSF (1988) definiu perigo como uma contaminação

inaceitável, crescimento ou sobrevivência de� bactérias em alimentos que possam afetar sua inocuidade

ou qualidade (deterioração), ou a produção ou� persistência de substâncias como toxinas, enzimas ou

produtos do metabolismo bacteriano em alimentos.� Os perigos devem ser de tal natureza que sua eliminação ou

redução a níveis aceitáveis seja essencial para� a produção de alimentos inócuos.

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Análise de Perigos e Pontos Críticos

de Controle (APPCC)

Segundo a SBCTA, 1995, os perigos podem serde origem:

�Físico: materiais estranhos nocivos à saúdedo consumidor (metal, vidro, insetos e/oufragmentos, fragmentos de madeira,fragmentos sólidos, etc.)

Análise de Perigos e Pontos Críticos

de Controle (APPCC)

�Químico: resíduos orgânicos ou inorgânicos(sais de Hg, Pb, praguicidas, hormônios,antibióticos...)

�Biológico: microorganismos patogênicos ouprodutores de toxina ( ex.: Salmonella sp,Clostridium botulinum, Aspergillus sp,Penicillium sp, Fusarium sp, etc)

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Micotoxinas e o impacto na produção animal

Alltech, 2001.

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portaria No. 795 de 15 de dezembro de 1993

Principais Pontos Críticos de

Controle

1)Recepção, beneficiamento e estocagem agranel: presença de impurezas, umidade,presença de roedores, pássaros, isentos emicroorganismos, mistura de matériasprima, controle da termometria e aeração,acúmulo de pó e equipamentosdesalinhados, goteiras e infiltrações, tempode armazenagem, pessoas responsáveis,organização, limpeza e higienização.

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Principais Pontos Críticos de

Controle

2) Recebimento e estocagem de líquidos:capacidade de recepção e estocagem,controle de temperatura, mistura deprodutos, diques de contenção paraevitar que o líquido, em caso devazamento, escoe para lagos e corposhídricos;

Principais Pontos Críticos de

Controle

3) Ensilagem: erros no ajuste de rotas,vazamento em caixas e registros,deficiência na sinalização das rotas(linhas de fluxo) e falhas em alarmes,equipamentos não auto limpantes,troca de silos de matérias prima ou derações;

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Principais Pontos Críticos de

Controle

4) Moagem: capacidade dos moinhos,limpeza, desinfecção, medição dagranulometria, alimentação, exaustão easpiração, umidade do produto a sermoído;

Principais Pontos Críticos de

Controle

5) Mistura: é importante avaliar aqualidade da mistura e isto deve sermonitorado estabelecendo-se umcriterioso programa de amostragem. Oresíduo remanescente da descarga domisturador não deve ser maior que0,2% de sua capacidade. Evitarvazamento das comportas;

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Tempo de mistura – (Instrução Técnica n. 5 CNPSA, 1997), Observar a separação dos ingredientes após 17 minutos,

neste exemplo.

Principais Pontos Críticos de

Controle

6) Peletização: o vapor utilizado noprocesso deve ser saturado oulevemente superaquecido. O tempo decondicionamento é deaproximadamente de 30 a 40 segundos,a temperatura de condicionamento épróxima de 80 °C ;

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Peletizadora

Extrusora

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Extrusada Peixes

Peletizada Equinos

Peletizada Camarões

Peletizada Pássaros

Processos

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Sebrae ES, 1999.

Peletização Extrusão

� Dificuldade de produzirrações flutuantes ou queafundem lentamente;

� Níveis de umidademáximos de 16 a 17%;

� O grau de cocção maisalto é de 50%;

� Possibilidade de produzirrações que flutuam,afundam lentamente ourapidamente;

� Níveis de umidade até 55%;

� Grau de cocção do alimentoé de 90% ou mais;

Peletização Extrusão

� Presença de bactérias noproduto final;

� Baixa estabilidade semaditivos;

� O produto se comprime e seforma mais fino;

� Maior percentual deprodutos fora do padrão.

� Ausência de bactérias noproduto final;

� Excelente estabilidade naágua.

� Grande durabilidade doproduto, graças a sua matrizinterna.

� Baixíssimo percentual deprodutos fora do padrão.

Sebrae ES, 1999.

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Principais Pontos Críticos de

Controle

7) Resfriador: é importante observar atemperatura na saída do pellet doresfriador, utilizando um termômetropara controle. Para obter um pellet dequalidade, a temperatura aplicada aoprocesso deverá ser inferior a 10 °C emrelação à temperatura ambiente;

Principais Pontos Críticos de

Controle

8) Expedição: ter cuidados com amistura e troca de produtos, silos oupilhas de ração mal identificadas,ordem de carregamento malpreenchidas ou trocadas, silos deexpedição não cobertos, adotarprocedimentos de limpeza,organização e desinfecção;

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Principais Pontos Críticos de

Controle

9) Transporte: os caminhões paratransporte das rações devem serlimpos, organizados e desinfetados,evitando-se furos nos graneleirosou nas lonas;

Principais Pontos Críticos de

Controle

10) Sistema de transporte dentro dafábrica:regulagem da velocidade detransportadores, o que poderá causardesuniformidade na mistura dos produto.Cuidados para evitar contaminaçõesprovenientes de diferentes linhas, áreaslimpas e sujas, acesso de funcionários dediferentes setores, etc. Fazer boa limpeza edesinfecção regularmente.

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Auto inspeção - benefícios• Acompanhar o cumprimento dos requisitos legais;• Detectar necessidades de melhorias e/ou de ações

corretivas;• Levantar necessidades de treinamentos e

infraestrutura;• Evitar retrabalhos;• Garantir Qualidade Assegurada;• Diminuir reclamações do consumidor;• Aumentar a produtividade e reduzir custos;• Promover o comprometimento e o envolvimento

da direção, e a motivação dos funcionários para otrabalho em equipe.

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Planejamento� PLANEJAMENTO� Cabe ao coordenador da equipe elaborar o cronograma e o planejamento geral

das auto inspeções, que pode ser composto de:� Tipo de auditoria a ser realizada e seus objetivos;� Roteiro e agenda a serem seguidos;� Identificação dos documentos de referência: diretrizes e documentos da

organização, procedimentos operacionais padrão (POPs), legislação em vigor e critérios adotados internacionalmente, e outros que forem necessários;

� Definição dos membros da equipe.

� DOCUMENTOS DE TRABALHO� Os documentos necessários para realizar uma auto inspeção, sua

documentação e relato dos resultados incluem:� Roteiro de auto inspeção;� Relatório de não-conformidades, contendo: descrição da não-conformidade,

data, ações corretivas, responsabilidades e prazos; � Portarias, Leis e Requisitos seguidos pela empresa (Boas Práticas, Rotulagem,

Funcionamento, Controle Microbiológico).

PlanejamentoREUNIÕES

� As reuniões de trabalho são realizadas para todos os tipos de auto inspeção, podendo ser programadasem diferentes níveis.

REUNIÃO DE ABERTURA

� A reunião de abertura deve ser liderada pelo coordenador da equipe e tem como objetivo

� Rever a agenda pré-estabelecida;

� Esclarecer o objetivo da auto inspeção;

� Estabelecer os canais formais de comunicação entre auditores internos e auditados;

� Definir os recursos e os meios necessários para a equipe de trabalho;

� Harmonizar os critérios que serão utilizados durante a auto inspeção;

� Esclarecer possíveis dúvidas do plano de auto inspeção

REUNIÃO DE TRABALHO

� O coordenador do grupo de trabalho deve:

� Estabelecer a programação de cada etapa da auto inspeção a ser realizada;

� Atender aos requisitos de auto inspeção aplicáveis com base nas diretrizes adotadas;

� Preparar os documentos de trabalho e instruir a equipe auditora;

� Analisar criticamente a documentação existente;

� Relacionar os obstáculos encontrados durante a execução de cada etapa;

� Relatar os resultados da auto inspeção de maneira clara, conclusiva e conforme programaçãopreviamente estabelecida;

� Respeitar o prazo de entrega do relatório ao coordenador da equipe para elaboração do relatório de autoinspeção.

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Muito Obrigado!

Prof. Renato Tângari Dib

Zootecnista

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