seminário cinema japonês2

18
História do Cinema II Docente: Mohamed Bamba

Upload: savitri-ramaiana

Post on 25-May-2015

447 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: Seminário   cinema japonês2

História do Cinema II

Docente: Mohamed Bamba

Page 2: Seminário   cinema japonês2

O cinema Japonêscontemporâneo. Discentes: Ana de Albuquerque Savitri Ramaiana

Page 3: Seminário   cinema japonês2

PRÓLOGO.

O destaque ao cinema asiático - especificamente o japonês - é relativamente novo. O início das produções cinematográficas no Japão veio um pouco depois da descoberta do cinema em 1897. O primeiro filme a ser produzido foi um documentário de curta metragem, chamado “Geisha no Teodori” em junho de 1899. Porém, um terremoto em 1923 e o bombardeio de Tóquio na Segunda Guerra Mundial, fez com que a maioria das películas japonesas fossem destruídas.

Page 4: Seminário   cinema japonês2

Alguns dos filmes mudos mais conhecidos no Japão são do diretor e roteirista, Kenji Mizoguchi.

Produziu seus primeiros trabalhos de forma exploratória, com gênero de adaptações de Eugene O'Neill, Tolstói e remakes do Expressionismo Alemão. Vários de seus filmes posteriores foram tendenciosos, nos quais Mizoguchi explorou suas tendências socialistas e feministas.

DIRETORES.

Page 5: Seminário   cinema japonês2

Em 1936, produziu “Sisters of Gion” ( Irmãs de Gion) 1946 “Josei no Shôri” ( Vitória das Mulheres).

Mizoguchi começou a ser saudado como diretor neo-realista. Tais filmes eram considerados como documentos sociais de um Japão em transição do feudalismo para o modernismo.

Kenji foi forçado a firmar compromissos com o governo militar como publicitário. Seu mais famoso filme dessa época foi um remake do clássico “Samurai Bushido” conhecido como “The 47 Ronin” ( de 1941 ), um drama histórico épico.

Page 6: Seminário   cinema japonês2

Na década de 40 surge Akira Kurosawa, que fez sua estréia em 1943 com “Sugata Sanshiro” ( Uma Saga do Judô ). Mas, foi com suas produções posteriores que Kurosawa ganhou popularidade no Japão, com histórias onde o bem e o mal não são definidos.

Em 1951 que o Ocidente “descobriu” o cinema japonês através de “Rashomon” ( 1950 ) de Kurosawa. Premiado em 1952 com o Leão de Ouro no Festival de Veneza e com o Oscar de Melhor Filme Estrangeiro. E, desde então, Kurosawa passou a ser reconhecido no exterior e começou a produzir para esse mercado.    

Page 7: Seminário   cinema japonês2

Após dez anos sem filmar no Japão, Kurosawa lançou “Kagemusha” ( O Guerreiro das Sombras, de 1980). Na época, foi o filme mais caro feito no Japão, dividindo a Palma de Ouro do Festival de Cannes com o filme “All That Jazz”, do americano Bob Fosse. Depois foram lançados “Ran”, de 1985 e “Runaway Train” ( Trem Desgovernado – 1986 ), “Dreams” (Sonhos), “Rhapsody in August” ( Rapsódia em Agosto, 1991 ) e seu último filme, “Madadayo” ( Não Ainda Não, 1993).

Akira Kurosawa faleceu em 1998.

Page 8: Seminário   cinema japonês2

Existem outros diversos diretores japoneses aclamados, como:

Nagisa Oshima. Juzo Itami

Filmes mais conhecidos: Império dos sentidos (76) e Furyo, em nome da honra (83)

“Otoko Wa Tsurai Yo” ( É Triste Ser Homem ) entrou para o livro Guiness de recordes como a mais longa série de cinema já feita. Com 48 episódios e sempre tendo o mesmo ator no papel principal por quase 30 anos.

Page 9: Seminário   cinema japonês2

Yasujiro Ozu

Se juntou à Companhia cinematográfica Shochiku. Trabalhou, inicialmente, como assistente de fotografia e de realização. Três anos depois, dirigiu o seu primeiro filme, Zange no yaiba (A espada da penitência), um filme histórico, em 1927. Os cinéfilos em geral indicam como primeiro filme importante Rakudai wa shita keredo (Reprovei, mas... - tradução do título em inglês), de 1930.

Realizou mais 53 filmes - 26 dos quais nos seus primeiros cinco anos como realizador e todos, menos 3, para os estúdios Shochiku.

Considerado um dos maiores diretores orientais e revolucionário do cinema Japonês.

Page 10: Seminário   cinema japonês2

Destaca-se, no seu estilo, um gênero de plano, filmado a baixa altura, com o operador de câmara de cócoras, o que provoca um determinado efeito de identificação do espectador com o ponto de vista da câmara. Defendia insistentemente os planos estáticos, sem movimento da câmara e composições meticulosamente definidas que não permitiam aos atores dominarem individualmente a cena. É também sua imagem de marca a frontalidade do plano num campo-contracampo, por exemplo, quando vemos alternadamente uma pessoa a falar com outra, é dada a impressão que o ator se dirige ao espectador e não à personagem do filme.

Page 11: Seminário   cinema japonês2

Os seus filmes começaram a ter uma recepção mais favorável a partir do final da década de 1940, com filmes como Banshun (Pai e filha, 1949), Tokyo monogatari (Era uma vez em Tóquio, 1953), considerado a sua obra prima, Ochazuke no Aji (O gosto do saké, 1952), Soshun (Primavera prematura, 1956), Ukigusa (Ervas flutuantes, 1959) e Akibiyori (Dia de Outono, 1960). O seu último filme foi Sanma no aji (A rotina tem seu encanto, 1962). Morreu de cancro no seu 60º aniversário e foi sepultado no templo de Engaku-ji em Kamakura.

Verifica-se que muitos cineastas ocidentais tomaram Ozu como mestre. Wim Wenders filmou "Tokyo-Ga", um documentário sobre Ozu. Jim Jarmusch e Hal Hartley seguem de perto os seus ensinamentos, nos Estados Unidos da América. Em Portugal, João Botelho inspirou-se no seu filme "Viagem a Tóquio" para realizar "Um adeus português".

Page 12: Seminário   cinema japonês2

Os filmes em desenho animado alcançam altos níveis de produção e bilheterias milionárias no Japão.

Hayao Miyazaki, diretor de animação, possui várias de suas produções entre as maiores bilheterias do país nos últimos quinze anos.

Seu longa, “Tonari no Totoro” ( Meu Amogo Totoro, 1988 ) recebeu prêmio de Filme do Ano da Crítica Cinematográfica Japonesa - a primeira vez que um desenho foi premiado - , concorrendo em igualdade com filmes, elevando a animação à mesma categoria do cinema no Japão. Sua animação mais conhecida mundialmente é “ A viagem de Chihiro”, de 2001, que faturou o leão de ouro de Veneza e o oscar.

ATUALMENTE.

Page 13: Seminário   cinema japonês2

A PARTIDA ( OKURIBITO )

Um filme que pode ser considerado um dos que mais representam o cinema contemporâneo Japonês, é o do diretor Yorijo Takita com o roteiro de Kundo Koyama, chamado “A partida” ou no titulo original, “Okuribito” produzido em 2008. Aclamado pelos críticos e pelo público, ganhou o Oscar como melhor filme estrangeiro em 2009, também venceu como o melhor no Festival de Montreal (Grand Prix des Amériques) e o Festival de Palm Spring’s, melhor filme por júri-popular.

Page 14: Seminário   cinema japonês2

SINOPSE. O filme conta a história de Daigo Kobayashi (Masahiro Motoki) que tem o

sonho de tocar violoncelo profissionalmente. Para alcançá-lo se endivida e compra um instrumento, conseguindo emprego em uma orquestra. O pequeno público que comparece às apresentações faz com que a orquestra seja dissolvida. Sem ter como pagar decide morar, com sua esposa Mika (Ryoko Yoshiyuki), em sua cidade natal. Em busca de emprego, ele se candidata a uma vaga bem remunerada sem saber qual será sua função. Após ser contratado, descobre que será assistente de um agente funerário, o que significa que terá que manipular pessoas mortas.

Aos poucos ele passa a compreender melhor a tarefa de preparar o corpo de uma pessoa morta para que tenha uma despedida digna.

Page 15: Seminário   cinema japonês2
Page 16: Seminário   cinema japonês2
Page 17: Seminário   cinema japonês2

Por fim, destacamos que o filme “A partida” foi o responsável pelo reconhecimento mundial, do diretor Yorijo Takita. Sendo que, o mesmo iniciou como assistente de direção na Mukai Productions e começou a carreira em 1981 fazendo longas de quadrinhos. Atualmente segue com mais de trinta filmes em sua trajetória, ainda ativo, acabou de produzir um que sairá em outubro de 2012, “Tenchi Meisatsu”.

Page 18: Seminário   cinema japonês2

http://pt.wikipedia.org/wiki/Cinema_do_Jap%C3%A3o

http://www.culturajaponesa.com.br/htm/cinemajapones.html

http://www.telacritica.org/apARTIda.htm

http://www.envelhecerativo.psc.br/arquivos/a_partida.pdf

http://www.adorocinema.com/filmes/partida/http://en.wikipedia.org/wiki/Y%C5%8Djir%C5%8D_Takita

http://pt.wikipedia.org/wiki/Yasujiro_Ozu

REFERÊNCIAS