seminário

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 Slide 1 y R eceptores Associados à Proteína G y Formam a família mais numerosa do s receptores de superfície celular. y Enorme diversidade de moléculas sinalizadoras extracelulares. y Estrutura comum: proteínas receptoras transmenbrana sete-passos . Apesar da diversidade de moléculas, todas são formadas por uma única cadeia  polipeptídica que atravessa a bicamada lipídica sete vezes. Ex: rodopsina, receptores olfatórios, etc. y Evolutivamente antigos. Bacterias possuem um mecanismo semelhante ao de receptores associados a proteína G. ex: bacteriorodopsina ± funciona como uma bomba de H + impulsi onada pela luz. Slide 2 y Proteina G ± proteínas de ligação ao nucleotídeo guanina. y Heterotriméricas - apresentam 3 subunidades (    e ) y Subunidade liga nucleotídeos de guanina que regulam a atividade da proteina G.  Estado não-estimulado: Subunidade está ligada a uma GDP; Proteína G está inativa.  Sinal extracelular se liga a um receptor: Mudança na conformação do receptor transmembrana; Liberação GDP pela subunidade a e troca por GTP; Subunidade dissocia-se do complexo e tais partes, agora ativas, podem interagir com suas proteínas-alvo localizadas na me mbrana.  As subunidades permanecem separadas por um tempo limitado: Hidrólise de GTP a GDP; R eassociação entre parte a e complexo e inativação da proteína G. Slide 3 Foto de mecanismo da proteína G

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Slide 1

y  R eceptores Associados à Proteína G

y  Formam a família mais numerosa dos receptores de superfície celular.

y  Enorme diversidade de moléculas sinalizadoras extracelulares.

y  Estrutura comum: proteínas receptoras transmenbrana sete-passos.

Apesar da diversidade de moléculas, todas são formadas por uma única cadeia

  polipeptídica que atravessa a bicamada lipídica sete vezes. Ex: rodopsina, receptores

olfatórios, etc. 

y  Evolutivamente antigos.

Bacterias possuem um mecanismo semelhante ao de receptores associados a proteína G.

ex: bacteriorodopsina ± funciona como uma bomba de H

+

impulsionada pela luz.

Slide 2

y  Proteina G ± proteínas de ligação ao nucleotídeo guanina.

y  Heterotriméricas - apresentam 3 subunidades (  e)

y  Subunidade liga nucleotídeos de guanina que regulam a atividade da proteina G.

  Estado não-estimulado:

Subunidade está ligada a uma GDP;

Proteína G está inativa.

  Sinal extracelular se liga a um receptor:

Mudança na conformação do receptor transmembrana;

Liberação GDP pela subunidade a e troca por GTP;

Subunidade dissocia-se do complexoe tais partes, agora ativas, podem

interagir com suas proteínas-alvo localizadas na membrana.

  As subunidades permanecem separadas por um tempo limitado:Hidrólise de GTP a GDP;

R eassociação entre parte a e complexo e inativação da proteína G.

Slide 3

Foto de mecanismo da proteína G

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Slide 4

y  Importância do mecanismo de inativação da proteína.

  Cólera ± doença causada por bactéria que se multiplica no intestino produz uma

 proteína chamada toxina da cólera.

Essa proteína penetra nas células que revestem o intestino e modifica a subunidade

de uma proteína G, tornando-a incapaz de hidrolisar sua GTP. Logo a subunidade

  permanece indefinidamente ativada, e provoca, então, um efluxo prolongado e

excessivo de Ca2+

e de água para o intestino, resultando em diarréia severa e

conseqüente desidratação.

  Coqueluche ± infecção respiratória, bactéria se prolifera nos pulmões e produz uma

 proteína chamada toxina pertussis.

Já essa proteína inativa a proteína G, pois a bloqueia em seu estado ligado à GDP.

Slide 5

  As proteínas-alvo das subunidades da proteína G podem ser canais iônicos ou

enzimas ligadas à membrana.

  Diferentes tipos de proteínas G afetam alvos distintos. Essa especificidade

garante uma resposta apropriada para o sinal de acordo com o tipo de célula.

  Canais

Iônicos

  Batimento cardíaco - controlado pro dois grupos de fibras nervosas: um acelera e o

outro diminui os batimentos.

  A redução de batimentos está ligada à liberação de acetilcolina.

  A acetilcolina se liga a receptores associados à proteína G em células musculares

cardíacas.

  O complexo ativado se liga à face intracelular de um canal de K +

na membrana

da célula cardíaca, forçando a abertura e o efluxo de K + até que a GTP de seja

hidrolisada.

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  Enzimas ligadas à membrana

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  A interação da proteína G com canais iônicos tem uma reação imediata no

comportamento da célula. Já a interação com enzimas-alvo tem conseqüências mais

complexas, como a produção de moléculas sinalizadoras intracelulares adicionais. 

  Os alvos mais freqüentes da proteína G são a adenilato ciclase (AMP cíclico) e a

 fosfolipase C .

  Essas novas moléculas geradas pela ativação das enzimas são chamadas de segundos

mensageiros.

Os primeiros mensageiros seriam os sinais extracelulares.

Slide 7

  Adenilato ciclase

  A subunidade da proteína Gs ativa a adenilato ciclase, aumentando a síntese do AMP

cíclico a partir da ATP.

  Para a regulação da concentração de AMP cíclico, uma segunda enzima, a fosfodiesterase

do AMP cíclico, converte o AMP cíclico em AMP.  Em presença do hormônio adrenalina, a ativação da proteína G nos diferentes tecidos

levam a respostas distintas relacionadas à preparação do corpo para uma resposta rápida.

  Célula do músculo esquelético ± aumento de AMP cíclico e conseqüente

degradação de glicogênio.

  Célula do tecido adiposo ± degradação de triglicerídeos a ácidos graxos. (forma

de combustível de uso imediato) 

  Glandula arenal ± secreção de cortisol

  Proteinoquinase dependente de AMP cíclico (PK A): enzima ativada pelo AMP cíclico

catalisa reações intracelulares e altera atividades de determinadas proteínas.

Slide 8

  Fosfolipase C 

  Após sua ativação, a fosfolipase C propaga o sinal pela degradação de um fosfolipedeo

de inositol.

Ela retira o açúcar-fosfato da fosfolipideo de inositol

  Com a degradação, duas moléculas são formadas: inositol 1,4,5-trifosfato (IP3) e

diacilglicerol (DAG).

  IP3 é liberado no citosol e chega ao retículo endoplamático, liga-se aos canais de cálcio e

os abre.

  O diacilglicerol, junto com o Ca2+

, auxilia na ativação da proteoquinase C (PK C).

Com a mesma função da PKA, vista anteriormente, essa enzima fosforila um conjunto de

 proteínas.

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FOTO 

A hidrolise de um fosfolipídio de inositol de membrana por uma fosfolipase C ativada

 produz duas moléculas sinalizadoras intracelulares. IP3 se difunde pelo citosol e se liga

aos canais especiais de cálcio na membrana do RE., liberando o íon. O gradiente

eletroquímico grande faz com que o Ca saia. O diacilglicerol permanece na membrana

com o Ca, auxilia na ativação da proteoquinase C, que e recrutada do citosol e fosforila

suas proteínas-alvo, propagando o sinal

Slide 9

Desencadeamento de processos biológicos pelo Ca2+

  A presença de cálcio livre no citosol é desecandeada por muitos sinais diferentes,

não somente por aqueles relacionados a proteína G.  Durante a fertilização do ovulo pelo espermatozóide, os canais de cálcio se abrem,

e assim começa o desenvolvimento do embrião.

   Nas células musculares esqueléticas, com liberação de cálcio tem-se o inicio da

contração.

  Em células secretoras, o cálcio tem função fundamental no desencadeamento da

secreção, assim como nas células nervosas.

  Seus efeitos são geralmente indiretos: os íons interagem com proteínas

transdutoras, chamadas proteínas ligadoras de Ca2+

.

Camodulina ±   proteína presente em celulas eucarióticas. Sua conformação é

alterada com a ligação com o cálcio, e adquirem a propriedade de se enrolar ao

redor de varias proteínas-alvo.

Fotorreceptores do olho

�  Nos bastonetes do olho, a luz é captada pela rodopsina (um receptor associado à proteína

G).

� Ao ser estimulada pela luz, a rodopsina ativa uma proteína G chamada transducina. 

� A subunidade a, ao ser ativada, estimula o fechamento dos canais de sódio, e então, a

mudança na voltagem gera o impulso.

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Marque a alternativa errada:

a)   No estado não-estimulado, receptor e a proteína G estão inativos.

 b)  A ativação da proteína G se deve pela falta de afinidade entre a subunidade E 

e o complexo  FK.

c)  Os mecanismos que desligam um sinal não são importantes comparados com

os que ligam.

d)  A toxina da bactéria que causa a cólera impede a hidrolise da GTP da

subunidade E da proteína G.

e)  A hidrolise da GTP para GDP é fundamental para a reassociação e inativação

da proteína G.

RESPOSTA: C 

Considere as afirmações abaixo e marque a CORRETA.

a)  O cálcio está relacionado tanto com o desenvolvimento embrionário após a

fecundação quanto à contração muscular.

 b)  Através da bomba de Ca2+

existente na membrana do reticulo endoplasmático,

existe um alto gradiente eletroquímico de cálcio no citosol.

c)  A interação do cálcio com a calmodulina permite o desenrolamento dessa

 proteína e a alteração de suas atividades.

d)   Nos bastonetes do olho, a luz é captada pela transducina.

e)  O impulso gerado nos bastonetes se deve pela abertura dos canais de sódio, e

conseqüente alteração no potencial da membrana em 1 mV.

RESPOSTA: A