semanário publicidade sexta-feira | 14 de agosto 2020 ... · publicidade cartões de visita...

16
Publicidade Publicidade Publicidade Semanário Sexta-Feira | 14 de agosto 2020 | Ano XIII | N.º 414 Preço: 0,01 Diretora: Joana Rosa www.radioportugalsomosnos.pt [email protected] Telef. (+351) 218 214 740 FERNÃO FERRO – SEIXAL Publicidade AMORA FESTA EM MOVIMENTO

Upload: others

Post on 20-Aug-2020

1 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: Semanário Publicidade Sexta-Feira | 14 de agosto 2020 ... · Publicidade Cartões de visita Publicidadedesde 7,90€ Cartazes 33x48cm desde 0,68€ Flyers A6N desde 14,90€ +351

Publicidade

Cartões de visita desde 7,90€Cartazes 33x48cm desde 0,68€Flyers A6 desde 14,90€

+351 917 334 [email protected]

A sua gráfica Portuguesa

ON-LINE Loja ON-LINEwww.miipp.pt

Fernão Ferro - Seixal

PublicidadePublicidade

SemanárioSexta-Feira | 14 de agosto 2020 | Ano XIII | N.º 414

Preço: 0,01

Diretora: Joana Rosa

[email protected]

Telef. (+351) 218 214 740

FERNÃO FERRO – SEIXAL

Publ

icid

ade

AMORAFESTA EM MOVIMENTO

Page 2: Semanário Publicidade Sexta-Feira | 14 de agosto 2020 ... · Publicidade Cartões de visita Publicidadedesde 7,90€ Cartazes 33x48cm desde 0,68€ Flyers A6N desde 14,90€ +351

ADMINISTRAÇÃO, REDAÇÃO E PUBLICIDADERua Bernardim Ribeiro, nº 392840-270 SeixalTelm. 969 856 802 Telf. 210 991 683 [email protected] Estatuto Editorial em:http://jornalcomerciodoseixalesesimbra.wordpress.comFacebook: Comércio do Seixal e Sesimbra

Diretora Comercial: Ângela RosaPaginação: Sofia RosaRepórter: Fernando Soares Reis 4164 AColaboradores: Agostinho António Cunha, Dário Codinha, Fernando Fitas 1843A, João Araújo, José Carvalho, José Geraldes Ramos CO-943A, José Lourenço, José Mantas, José Sarmento, Manuel Matias, Margarida Vale, Maria Vitória Afonso, Mário Barradas, Miguel Boieiro, Paulo António CO-924A, Paulo Nascimento, Pinhal Dias, Rui Hélder Feio, Vitor Sarmento.

Impressão: Funchalense – Empresa Gráfica, S.A.Rua da Capela N. S.ª da Conceição, 50 – Morelena – Pero PinheiroTiragem: 15.000 exemplaresO «Comércio» não se responsabiliza nem pode ser responsa-bilizado pelos artigos assinados pelos colaboradores. Todo o conteúdo dos mesmos é da inteira responsabilidade dos res-petivos autores.

Diretora: Joana Rosa TE-544ARegisto do título: 125282 Depósito Legal: N.º 267646/07Contribuinte N.º 514 867 060Propriedade: Ângela RosaEditor: Cruzada de Letras, Lda.

2 | ENTREVISTA

Existem atividades programadas para animar as ruas amorenses?

Nesse sentido, e em articulação com a Câmara Municipal do Seixal, ela-borámos um programa que pretende assinalar as festividades com pequenos apontamentos, tais como: a iluminação da Praça 5 de Outubro e do Coreto de Amora; a abertura oficial da “festa” a 14 de Agosto, com o habitual desfile Motard, organizado pelos Lusitanos, que este ano será com menos moto-ciclistas, além da atuação dos Karma Drums, junto ao Coreto Após esta “abertura oficial”, por assim dizer, das Festas Populares, iremos ter alguns momentos musicais em movimento: dois carros de som com artistas locais irão percorrer as principais ruas da Freguesia, na sexta e sábado. No dia 15 de agosto, para além da procissão com a imagem da padroeira da cidade, a Nossa Sra. do Monte Sião, que per-correrá o itinerário habitual embora, também, num formato reduzido; have-rá lugar à atuação dos Karma Drums nos Parques Urbanos da Cidade e à noite haverá, novamente, a passagem dos carros de som, com outros artistas, pelas ruas da Amora. As festas encer-ram no dia 16 de agosto, com o Par-que do Serrado a ser o palco de eleição para um Tributo ao Fado com jovens artistas, amorenses, que já se destacam no panorama musical desta canção tão portuguesa. E aqui haverá o cuidado de haver acesso reduzido ao espaço.

Em época de pandemia, como é que é feita a gestão das festas populares?

A gestão e organização das Festas Populares de Amora ficou logo defini-da no início da atual crise pandémica. Ainda decorria o mês de março, embo-ra tenha sido no mês de Abril que, em sede de Executivo da Junta, foi discuti-do e decidido que, independentemen-te da situação sanitária que se vivesse em Agosto, não haveria condições para realizarmos as festas na sua dimensão habitual. E a justificação para esta deci-são, além da incógnita que seria em termos de normas para a salvaguarda da Saúde pública, relacionava-se – e relaciona-se – igualmente com ques-tões financeiras. Em primeiro lugar, as receitas próprias sofreram um for-te abalo e as despesas, por seu turno, acentuaram-se devido ao investimento que teve de ser feito em material de proteção, higiene, limpeza e desinfe-ção; mas sobretudo, porque tivemos de centrar atenções e recursos para ques-tões mais preocupantes e fraturantes, como o apoio social à população afeta-da com a crise económica, que se aba-teu no seio, inclusivamente, de famílias de classe média e que tinham vidas algo tranquilas. Isto, aliado ao facto das nossas festas serem deficitárias, em cerca de 50 por cento, fez-nos sempre ter alguma consciência que o formato das festas teria de ser reduzido. Mas, ao mesmo tempo, não queríamos que a data passasse despercebida.

Festas Amora 2020Numa altura em que a segurança da população se encontra acima da tradição, falamos com Manuel Araújo, Presidente da Junta Freguesia de Amora, para perceber quais as animações que serão levadas à porta de cada Amorense.

Page 3: Semanário Publicidade Sexta-Feira | 14 de agosto 2020 ... · Publicidade Cartões de visita Publicidadedesde 7,90€ Cartazes 33x48cm desde 0,68€ Flyers A6N desde 14,90€ +351

Publicidade

| 14 de agosto de 2020 | 3

16 agostodomingo

Tributo ao FadoParque do Serrado

15 agostosábado

Karma DrumsParques da Cidade

Hélder CostaVitor Ginja

Festa em Movimento

ProcissãoNsa. Sra.

do Monte Sião

Desfile Motard“Os Lusitanos”

Karma DrumsPercursão

Fiesta LusaFesta em Movimento

Márcio FerreiraEduardo Azevedo

Festa em Movimento

14 agosto6ª feira Festas

Popularesmor

20202020

jf-amora.pt

Desta forma, procurámos assinalar de forma simples, segura, mas muito digna, as Festas populares de 2020 da Cidade de Amora, levando alguma ani-mação e alegria à nossa população, que muito tem sofrido com esta crise, mas, sobretudo, levando alguma esperança e alegria para enfrentarmos o futuro.

Qual tem sido a maior preocupação da junta neste contexto pandémico?

A nossa preocupação neste contexto é, sobretudo, relacionada com a cri-se social que afeta a população: tanto a mais vulnerável, para a qual já exis-tiam algumas respostas, que tiveram de ser reforçadas, nomeadamente, em articulação com outras instituições que também podem prestar esse apoio; como a população de estatuto médio, que levava uma vida que lhes permi-tia ir pagando as suas contas e que deixou de o conseguir, quando um ou os dois membros do agregado ficaram em situação de vulnerabilidade laboral – com desemprego ou lay off. E neste âmbito, tivemos um aumento exponen-cial de pedidos de ajuda de pessoas que nunca se tinham visto nesta situação e estavam com dificuldades em pagar as suas contas e terem dinheiro para garantir a sua alimentação e dos seus filhos.

Qual é o balanço que fazem destes últimos 5 meses?

O balanço que fazemos destes cinco meses é bastante positivo. Apesar da

emergência das medidas, procurámos, logo na fase inicial, encontrar soluções e respostas adequadas dentro dos nos-sos recursos, para algumas situações que se adivinhavam serem inevitáveis. Desde logo, lembro a elaboração e implementação de um Plano de Contin-gência nos nossos serviços - que nunca fecharam apenas funcionaram de for-ma condicionada. Constituímos a Bri-gada Amora Solidária, com dezenas de voluntários(as) a darem uma resposta extraordinária à população confinada, e que se traduziu no apoio às compras, nas idas à Farmácia e CTT, na entrega de refeições escolares e sociais e dos cabazes sociais, entre muitas outras tarefas que permitiam à população, em situação de vulnerabilidade familiar e de saúde, encontrar uma preciosa aju-da para assegurar a resposta positiva ao apelo governamental de confinamento.

Mas continuamos preocupados com o crescente rasto de falências, desem-prego, ordens de despejo de habitações e precariedade laboral, que esta crise está a deixar. Sendo que, as respostas sociais existentes, têm-se mostrado insuficientes.

Estamos conscientes da situação e da sua evolução, por isso, a resposta social e o apoio às IPSS,

Continuará a ser para nós uma prioridade, sem decorarmos aquilo que são as nossas competências dire-tas, enquanto Junta de Freguesia, a nível de Pelouros como: Espaço Públi-co, Educação /Escolas, Associativismo, Mercado e Actividades Económicas, Cemitério e outras áreas.

Page 4: Semanário Publicidade Sexta-Feira | 14 de agosto 2020 ... · Publicidade Cartões de visita Publicidadedesde 7,90€ Cartazes 33x48cm desde 0,68€ Flyers A6N desde 14,90€ +351

4 | CULTURA | 14 de agosto de 2020

O VOZEIRO

PERGUNTAS E RESPOSTAS

P. - Um cidadão português casou-se e divorciou-se na Suíça. Vive agora em Portugal e quer casar-se outra vez. Como deve fazer?R. - Se não é viúvo, tem de estar divorciado do casamento anterior. No entanto, os factos sujeitos a registo obrigatório, como o casamento e o divórcio, só podem ser invocados depois de registados. Se o divórcio ocorrer no estrangeiro, a sentença que o decretou tem de ser revista e confirmada para ser averbada no registo, isto é, para que o divórcio tenha valor em face da lei portuguesa.Se o divórcio ocorrer num país da União Europeia — com excepção da Dinamarca —, não é preciso proceder à revisão e confirmação da sentença, pois o direito comunitário dispensa o. Porém, se ocorreu noutro país, como a Suíça, o cidadão terá de requerer a um tribunal da relação que a sentença seja revista e confirmada. O tribunal fá lo á se não houver dúvidas da autenticidade do documento; se não houver recurso da decisão; se não estiver a correr nem tiver sido julgado processo semelhante em Portugal; se o réu tiver sido regularmente citado naquela acção (de divórcio); se a decisão foi proferida num tribunal competente e a matéria não for de exclusiva competência dos tribunais portugueses; e, por fim, se a decisão não for incompatível com os princípios do Estado português.Uma vez revista e confirmada, a sentença é levada ao registo. O cidadão estará divorciado também perante a lei portuguesa.

P. - Para um cidadão passar a outro uma procuração a fim de ambos venderem um prédio comum, é necessário ir ao notário?R. - Não necessariamente.Para vender a totalidade de um prédio comum, é preciso o acordo de todos os proprietários. Caso um deles não possa intervir no acto de venda, tem de se fazer representar. A procuração, que formaliza essa representação, deve ter a forma do negócio a realizar. Só se requer intervenção notarial quando o mesmo aconteça para o negócio.Actualmente, para a celebração de uma compra e venda de um bem imóvel, já não é preciso realizar escritura pública. Esse negócio passou a poder ser feito num documento particular autenticado. Também não precisa de ser realizado por notário: pode sê lo por advogado ou outras entidades. Note se que os advogados estão hoje em dia autorizados a realizar uma série de actos que antes pertenciam exclusivamente aos notários — por exemplo, reconhecimento de assinaturas.Fonte: Fundação Manuel dos SantosEscolha os serviços de um profissional, contacte o Solicitador.Envie a sua questão para: [email protected]

Rostos do SeixalJOÃO I DE PORTUGAL (1357 - 1433)

Batalha de Aljubarrota a 14 de agosto de 1385 onde, com a sua destreza e o génio militar do seu condestável, levou a melhor sobre as tropas inimigas que eram em muito maior número que as suas, mandando erguer o Mosteiro de Santa Maria da Vitória, na Batalha, doando-o à Ordem de São Domingos.

Casou com Filipa de Lencastre, filha de Gaunt, Duque de Lencastre, em 1387, donde nasceram oito filhos.

As suas galés eram guardadas na Baía do Seixal, margem de Amora, ao abrigo das tempestades.

Decidiu construir o seu Panteão no Mosteiro da Batalha, onde ainda hoje repousam os seus restos mortais, ao lado dos de sua esposa, que primeiro tinha sido sepultada em Odivelas e só em 1416 fora transladada para a Cape-la do Fundador. Nesta sala repousa a

Mário Barradas

Décimo monarca de Portugal, nas-ceu e morreu em Lisboa e, como todos os elementos mais abastados da socie-dade de então, visitava regularmente o concelho do Seixal para veraneio nas suas quintas senhoriais. Filho ilegítimo do rei Dom Pedro I, numa fuga matri-monial com a amante Teresa Lourenço, foi consagrado Grão-mestre da Ordem de Avis em 1364, passando toda a sua adolescência em Avis, no Alentejo. Aos dezanove anos apaixonou-se por Inês Pires, de quem teve dois filhos, ficando reconhecido pela participação na morte do Conde Andeiro. Foi nomeado Rei de Portugal nas Cortes de Coimbra de 6 de abril de 1385 com o apoio de homens de valor como o condestável Nuno Álvares Pereira (também ele com forte ligação ao Seixal) e João das Regras.

Enfrentou as tropas castelhanas na

ValadoresOs homens que antigamente cons-

truíam à mão valados e muros de ter-ra, relativos às caldeiras dos moinhos de maré, antigos viveiros de peixes e salinas.

Quando ainda não existiam rec-troescavadoras ou os locais onde se efectuavam as obras não o permitiam, os valadores com as suas pás de valar feitas em madeira e reforçadas na extremidade com chapas de ferro fize-ram obras, que hoje nos surpreendem.

Por exemplo, os diques dos primi-tivos viveiros de peixe de Corroios que datam de meados do século XX,

DR

Rui Hélder FeioSolicitador

DR

DR

DR

foram construídos com as lamas reti-radas das vasas da maré, tendo vindo edificá-los muitos valadores da região do Montijo e de Alcochete.

As vasas depois de extraídas com as pás de valar eram transportadas com canastras à cabeça de forma a se poder edificar os taludes dos diques.

Na imagem de baixo à direita (1986), com a sua pá de valar, vemos Domin-gos Nobre, popularmente conhecido por "Capilé", proprietário do antigo viveiro de peixes «Esperança», situado no esteiro de Corroios.

Manuel Lima

maior parte da Ínclita Geração, ou seja, os seus filhos Pedro, Henrique, João e Fernando. Aqui repousam também o seu neto, Dom Afonso V, o seu bisneto, Dom João II, e o seu trineto Afonso.

Devido à forma como governou o país, deixou de si Boa Memória, aca-bando por ser conhecido com este cog-nome.

Page 5: Semanário Publicidade Sexta-Feira | 14 de agosto 2020 ... · Publicidade Cartões de visita Publicidadedesde 7,90€ Cartazes 33x48cm desde 0,68€ Flyers A6N desde 14,90€ +351

| 14 de agosto de 2020 PUBLICIDADE | 5

Fado no SerradoParque Municipal do Serrado

16 de agosto de 2020, das 18.30 às 20 horas

Mário AndréCristiano de Sousa

Isabel Noronha

ENTRADA LIVRE**os bilhetes podem ser levantados na junta de freguesia de AmorA, no horário normal de funcionamento, NO DIA 14 DE AGOSTO.

Page 6: Semanário Publicidade Sexta-Feira | 14 de agosto 2020 ... · Publicidade Cartões de visita Publicidadedesde 7,90€ Cartazes 33x48cm desde 0,68€ Flyers A6N desde 14,90€ +351

6 | OPINIÃO | 14 de agosto de 2020

Reunir armas para destruir...

A vida é uma aventura constante

Não caro leitor, desiluda-se pois o titu-lo não é o que julga ser. De facto, não se trata de destruir armas, trata-se de des-truir estátuas, edifícios, animais, pessoas, estados, etc. É um pouco o que tem estado a acontecer por esse mundo fora.

Vamos um pouco atrás: Quando há alguns anos fui a Maputo

tive oportunidade de verificar, com os meus próprios olhos, as estátuas alusivas a personagens ilustres da nossa história, que jaziam acumuladas e vandalizadas no depósito que também era de lixo.

Em São Tomé e Príncipe, a miserável

Se tivesse o condão e a magia para fazer retroceder o tempo queria fazer acontecer uma vida diferente da que tenho vivido. Não que a que tenho não seja satisfatória mas se me fosse dada essa possibilidade ia aproveitar para dar outro rumo ao meu destino.

Seguia outro curso na universidade e casava-me com o namorado da infância depois de ter tido outras relações que em nada me acrescentaram. Ele, sempre educado e correcto, seria o marido ideal e juntos faríamos as tais viagens que em miúdos tínhamos decidido.

Cada um trabalhava numa área dife-

cena repetiu-se frente aos meus olhos.Em Cabo Verde lá estavam, no forte,

deitadas (caídas) no chão, podem ir lá e confirmarão.

Na televisão assisti à queda das “Tor-res Gémeas”, Wold Trade Center, e nesses trágicos momentos as mulheres na Síria, Líbia, Iraque, Iémen, Palestina e outras paragens, todas contentes com o que viam e os seus modos de, com a boca, fazerem aquela lengalenga BLAUbluBLAUBLAU-BluBluBlu. Era uma alegria sem fim. Depois deitaram as estátuas do Sadda-mAbd al-TikritiHusseim (28-4-1937

rente e conseguíamos a proeza de nun-ca levar questões profissionais para casa nem discutir sobre coisa alguma. Era a paz que reinava naquela casa e assim éra-mos felizes.

Mais tarde teríamos quatro filhos que seriam tão diferentes entre si como se esperava. A minha paciência seria supe-rior aos dos chineses que sabiam cons-truir torres de vários metros com palitos de tamanho menor.

O pai ficava com eles quando eu me tinha que ausentar para honrar os convi-tes das minhas conferências. Nesses dias a cumplicidade entre eles aumentava e

– 30-12-2006) e do Muammar Moham-med Abu Minyar al-Gaddafi (7-9-1942 – 20-10-2011) ao chão e mais umas grandes alegrias e grande júbilo. Hoje nem uma pátria segura conseguem ter, são refugia-dos, e o mundo ficou mais instável.

Agora são as estátuas dos malvados racistas e colonizadores, nem o jesuíta padre António Vieira (6-2-1608 – 18-7-1697) escapa a ser vandalizada.

Em Angola não é muito diferente com a excepção dos amigos da Isabelinha dos Santos que agora todos os seus bajulado-res dizem não conhecer. É uma questão

quando eu voltava faziam-me sempre sur-presas. Quando o pai não estava enchía-mos a casa de cães e gatos abandonados e conseguíamos sempre donos para eles.

Quando se fossem embora de casa, eu e o meu marido, seríamos novamente namorados e tínhamos a casa toda para namorar como se fosse a primeira vez. Voltávamos às nossas viagens e agora experimentávamos novas sensações. Nada nos escapava e seríamos uns aventureiros.

Os netos gostavam de nos visitar e aprendiam imenso connosco. Faziam as perguntas mais curiosas e engraçadas que se possam imaginar e tinham toda a liberdade para se portarem como enten-dessem. Os avós servem para estragar mas com moderação.

Quando os amores começassem a fun-cionar e apertar ou falhar, era comigo que se vinham aconselhar. Eu era a cúm-plice de todos e os segredos ficavam bem guardados. Conhecia os namorados e namoradas e eram sempre bem recebidos na minha casa.

Só lhes pedia que, no dia em que me fosse da terra para sempre, me fizessem um funeral viking e que me deixassem ir para onde a água pendesse. Não queria ficar aprisionada debaixo da terra e assim podia continuar a viajar para sempre.

Também a lagartaTambém a lagarta, um dia, com-

preendeu que tinha de se encerrar. Parecia inevitável: havia uma força que estava em todo o lado e crescia também, fibra a fibra, por dentro dela.

Todas as outras lagartas estavam a fazer a mesma coisa.

Ela mesma construiu o seu casulo, sem vontade, lentamente. Era o fim. Ia perder tudo: aqueles festins de folhas tenras, o orvalho e as brisas, as longas caminhadas de uma extremidade do ramo até à outra.

E havia algo de raiva nos gestos com que, fio após fio, se amortalhava.

Ia morrer. Mas era tão nova ainda! Nem sabia o que era a morte: não chega-

ra a ter tempo para pensar nisso.E foi de repente que aquilo sucedeu.

Nunca chegaria a saber como adormece-ra nem durante quanto tempo dormira. Sempre seria incapaz de compreender as forças que, misteriosamente, tinham atuado nela, com lentidão criadora, durante aquela estranha temporada.

Enquanto ali esteve, imóvel e silen-ciosa, aconteceram-lhe duas coisas: um sonho encantador e um pesadelo. Em ambos, aquela estranha situação tinha um final, e ela voltava a viver.

O primeiro era um daqueles sonhos surpreendentes que fazem perder o desejo de voltar à realidade. Parecia fic-ção científica: abria os olhos, saía para

fora do casulo e não se reconhecia a si mesma: tinha asas, como as aves, e, quando crescesse, viria a ser capaz de se elevar no ar; tinha cores no seu corpo, de tal forma que chegaria a ser seme-lhante a uma flor voadora.

Poderia olhar de cima para baixo aqueles lugares por onde anteriormente rastejava...

E tornara-se fértil, pelo que a vida ganhava também um propósito e, com ele, um sentido. Porque a realização de qualquer ser está associada inevitavel-mente à sua utilidade para o mundo.

Conhecia, afinal, aquilo que nenhu-ma lagarta poderia saber enquanto não se transformasse em borboleta: que não

se vem ao mundo para encher o estôma-go de folhas tenras; que a felicidade não está lá atrás; que quando se perde é para ganhar e quando se morre é para viver; que aquilo que se deixa lá em baixo não faz falta quando se ganham asas.

O segundo, o pesadelo, consistiu ape-nas em que tudo voltava ao estado ante-rior - e não vale a pena falar muito dele. Era sair do casulo e recomeçar a lagar-tar. Como se um casulo não servisse para nada; como se não houvesse, desde o princípio de tudo, uma borboleta no sonho de cada lagarta.

Manuel Matias

de memória ou de inteligência? O que sei é que não passa de uma vergonha…gen-te sem escrúpulos.

Nos EUA – Estados Unidos da Améri-ca são um conjunto delas que vão abaixo ou retiradas, sejam de antigos presiden-tes ou de um qualquer navegador conhe-cido. O mesmo acontece no UK - Reino Unido onde também a falsidade e a estu-pidez campeia.

Gostava de chegar a muito velhinha, cheia de rugas mas com lucidez e ter ain-da a capacidade de avaliar as mudanças que a sociedade estava a viver. O meu marido estava sempre presente e a felici-dade era o nosso mote de vida.

Como a máquina do tempo não existe e a história estava demasiado lamechas, podia escolher ser uma mulher muito independente e ter relacionamentos com pessoas mais novas para me manter sem-pre jovem. Ou então ter um marido tão conservador que ia à missa todos os dias. Para se dizer disparates qualquer par-voeira serve.

Para ser sincera o que me dava mesmo prazer era não ter que me preocupar com coisas mesquinhas e fúteis que me gas-tam as energias e me obrigam a perder tempo. A vida é um bem maior e deve ser aproveitada em doses tão grandes quanto possível.

Na verdade a morte é a única parte que não me incomoda. Deixar de existir deve ser tramado mas por ora quero continuar a estar, a ser, a sentir, a viver cada momen-to como se a festa da vida nunca fosse aca-bar! E para isso estou sempre pronta e bem disposta!

Margarida Vale

Paulo Geraldo

DR

Page 7: Semanário Publicidade Sexta-Feira | 14 de agosto 2020 ... · Publicidade Cartões de visita Publicidadedesde 7,90€ Cartazes 33x48cm desde 0,68€ Flyers A6N desde 14,90€ +351

EDP Distribuição instala luminárias LED em Sesimbra

A campanha, que está dividida em duas fases, num investimento total de cerca de 115 mil euros, vai renovar 769 luminárias em várias zonas da Vila.

A primeira fase deste projeto foi agora finalizada e contemplou uma substituição de 519 luminárias, estan-do prevista a substituição de mais 250 luminárias na segunda fase.

Esta campanha vai permitir uma poupança anual na fatura energética do municipio de 23 mil euros, assim como uma redução de 104 toneladas CO2/ano.

A EDP Distribuição prossegue, assim, a sua estratégia de moderniza-ção da rede de distribuição e de ado-ção de novas tecnologias, essenciais à

A EDP Distribuição está a promover uma campanha de substituição de luminárias convencionais de vapor de mercúrio e de vapor de sódio, por luminárias dotadas de tecnologia LED, em Sesimbra.

| 14 de agosto de 2020 SOCIEDADE | 7

transição energética e à descarboni-zação, reforçando a aposta na eficiên-cia energética e na gestão inteligente das redes, com uma clara melhoria na qualidade de serviço.

DR

Publicidade

Publicidade

É URGENTE !

Escola Secundáriana

Quinta do Conde

Page 8: Semanário Publicidade Sexta-Feira | 14 de agosto 2020 ... · Publicidade Cartões de visita Publicidadedesde 7,90€ Cartazes 33x48cm desde 0,68€ Flyers A6N desde 14,90€ +351

Sardinha, A RAÍNHA DO VERÃO

É uma das 7 maravilhas da nossa gastronomia e, para delicia dos turis-tas nacionais e estrangeiros, é tam-bém a rainha das Festas dos Santos Populares e de muitos festivais que se realizam no Verão, de Norte a Sul de Portugal, todos eles cancelados este ano devido à pandemia da Covid-19, que veio alterar profundamente a nossa forma de viver.

Ainda assim, a vida continua e nes-te Verão atípico, ninguém dispensa na sua mesa a bela sardinha assada nas brasas que, além de ser delicio-sa, é recomendada na prevenção de doenças cardiovasculares.

Capturada com a Arte do Cerco

A sardinha (Sardina pilchardus) que chega às nossas mesas é captura-da na costa portuguesa por cerca de 130 barcos da frota portuguesa do cerco, que utilizam geralmente uma embarcação pequena para auxiliar as manobras durante a pesca (chalandra ou chata) e, nesta arte, tanto se cap-tura cardumes só de sardinha como de sardinha misturada com outros pequenos e médios pelágicos, tais como cavala, carapaus e biqueirão.

Proibida desde 12 de outubro de 2019, a captura da sardinha foi reto-mada no dia 1 de junho (com o limi-te de descargas de capturas de 6.300 toneladas) até 31 de julho e, nos ter-mos do despacho n.º 7424-a/2020, publicado no passado dia 24, em Diá-rio da República, foi agora prolon-gada, e quando o novo limite (6.405 toneladas) de descargas de sardinha for atingido será publicado um novo despacho, a proibir a captura.

Para conhecermos as dificuldades por que passa este importante sector das nossas pescas e da nossa econo-mia, saímos ao mar, numa noite com pouco luar e marcada pela vaga de ar quente oriunda do norte de África, na companhia de dois homens que fazem uma simbiose perfeita entre a experiência no mar e o conhecimento das novas tecnologias, Adelino Vieira, de 61 anos, armador e contramestre da traineira “Jesus nas Oliveiras” que tem como mestre João Silva, de 34 anos, seu filho mais novo que, apesar de ter apenas uma dúzia de anos de mar, demonstrou que “filho de peixe sabe nadar”.

Mestre João, alistou-se na Marinha depois de ter concluído o 12º ano, mas o apelo da pesca falou mais alto. “No Algarve, conheci uma alentejana, enfermeira, por quem me apaixonei. Levei-a para a Gafanha da Nazaré, onde tenho casa, que comprei para andar a pagá-la ao banco, já que o barco é a minha casa, é aqui que passo a maior parte da minha vida”.

Com aptidão nata para a lideran-ça é um mestre muito respeitado entre pares, como pudemos constatar. Generoso, solidário e de reconhecida competência, trata por tu as novas tecnologias com grande conhecimen-to e destreza na arte de bem capturar o peixe que procura.

Na ponte do leme, metade da visão da proa da traineira é tapada com uma panóplia de monitores das son-das e sonares (só um deles, custou mais de 79 mil euros). “Já lá vai o tempo que se navegava pelas estrelas e se pescava pelas fases da lua. Ago-ra, navega-se e pesca-se com os olhos postos nos monitores dos aparelhos digitais” diz-nos mestre João que reconhece que “os tempos são outros,

Para este “lobo do mar” que com-prou o seu primeiro barco aos 22 anos e já percorreu todas as artes da pesca, “a abundância da sardinha é cíclica, uns anos há mais e outros menos, sempre foi assim e a decisão do alar-gamento do prazo e do aumento da captura da sardinha agora tomada pelo Governo (fundamentada no parecer, de 18 de junho de 2020, do Conselho Internacional para a Explo-ração do Mar), vem reconhecer o que sempre dissemos, não há falta de sar-dinha”.

A traineira “Jesus nas Oliveiras”, nas palavras de Adelino, “é a mais emigrante da frota portuguesa”, cor-re a costa, de Norte a Sul, “sempre atrás do peixe, onde ele aparece pri-

8 | REPORTAGEM

mas os problemas do sector agravam--se à medida dos novos desafios que estamos a enfrentar”.

Conta-nos o contramestre que “logo com 2 anos de idade o meu pai levou-me para o mar, para tomar o gosto. Como era bom aluno ainda concluí o 4º ano do curso de Admi-nistração e Comércio, mas aos 14 anos - não fosse ele da região de Aveiro - entrei na pesca do bacalhau, onde fiz 4 campanhas, no tempo em que ain-da se pescava nos dóris. Casei com 17 e quando fui para a tropa já era pai de dois dos meus três filhos”. Adelino realça que, “atualmente, quem anda na pesca para governar a vida, tem outro sofrimento, causado pelas polí-ticas dos burocratas que do mar e da pesca não percebem nada”.

Page 9: Semanário Publicidade Sexta-Feira | 14 de agosto 2020 ... · Publicidade Cartões de visita Publicidadedesde 7,90€ Cartazes 33x48cm desde 0,68€ Flyers A6N desde 14,90€ +351

| 14 de agosto de 2020 | 9

meiro, para poder melhorar a vida”.

Em boa verdade, ainda mal tínha-mos saído do porto de pesca e já os cardumes de sardinha começavam a ser detetados nos sonares e sondas, mas o fundo rochoso e pouco profun-do impedia a sua captura.

Já no alvor da manhã, o grito do mestre João “ao mar” fez-se ouvir. Era o sinal para a chalandra ser largada para iniciar o cerco ao cardume com a rede.

A abundância da sardinha fazia-se sentir através das sete traineiras na zona a cercar os cardumes. Num ápi-ce além dos bandos de gaivotas surgi-ram também dezenas de golfinhos a rodear a traineira.

Estava na hora da refeição. Para o armador Adelino Vieira,

que entre 2010-2016 foi presidente da Associação da Pesca Artesanal da Ria de Aveiro (APARA) “o essencial é que nos deixem trabalhar, não podemos estar 7 meses parados sem ganhar. Nos últimos cinco anos por cada ano só recebemos um mês de subsídio, quem é que aguenta isto? Há uma grande falta de apoio do Estado e muita falta de conhecimento fulcral do meio por parte dos governantes que tem levado à degradação do sector”.

Do produtor até ao consumidor há um fosso enorme no preço

Com as dornas cheias com os 2.700 kg de sardinha permitidos a cada embarcação, diariamente, de segunda a sexta-feira, é tempo de rumar para a Docapesca para descarregar a cap-tura e levá-la à lota, onde a avaliação da frescura e do tamanho definem o preço inicial do leilão que só pára de descer quando os compradores quise-rem.

Como a procura em terra está em níveis muito abaixo do habitual, fal-tam os turistas e clientes nos restau-rantes, o preço médio na lota tem andado próximo de um euro por kilo.

Mestre João questiona porque é que “o leilão do peixe é o único onde o preço em vez de subir desce” e acres-centa “temos despesas enormíssimas, temos uma vida duríssima, arriscada, passamos a maior parte da nossa vida no barco, longe da família e quem mais lucra com o nosso esforço é o revendedor”.

Na pesca só se ganha quando há captura de peixe e, quando assim é, 40% é para o armador e dos restan-tes 60%, sai 20€ por cada membro da campanha, e do montante que resta a divisão é feita na proporção de 2 par-tes para o mestre da embarcação, 1 ½ parte para o motorista e o mestre das redes, 1 1/4 parte para os chalan-deiros e 1 parte para os pescadores e redeiros.

A tripulação do “Jesus nas Olivei-ras”, composta por 12 homens, dor-me no barco e vai a casa de 15 em 15

dias. A maioria é da região de Aveiro, o mais novo tem apenas 20 anos, e o mais velho, Pedro Navas, da Venezue-la, tem 62 anos, e dois de São Tomé e Príncipe.

“Este pequeno prolongamento da safra e aumento da quota de pesca da sardinha é positivo, mas é preciso que sejam garantidas condições para que o setor mantenha a atividade até per-to do final do ano afim de podermos salvar o ano”, assim deseja mestre João e todos os profissionais do sector com quem falámos.

Esperemos que os seus anseios pos-sam chegar a bom porto.

Texto e fotos: Fernando Soares Reis

Page 10: Semanário Publicidade Sexta-Feira | 14 de agosto 2020 ... · Publicidade Cartões de visita Publicidadedesde 7,90€ Cartazes 33x48cm desde 0,68€ Flyers A6N desde 14,90€ +351

| 14 de agosto de 202010 | SAÚDE

TrigoFitoterapia

Miguel Boieiro

então fortemente subsidiada. Semeava-se trigo em qualquer parcela sem atender às condições edafoclimáticas dos terre-nos. Cada município tinha o seu celeiro gerido pela Federação Nacional dos Pro-dutores de Trigo que mais tarde passou para a Empresa Pública de Abastecimen-to de Cereais (EPAC). No fim da prima-vera e antes da ceifa o rapazio, batucando latas e paus, percorria as propriedades num banzé infernal para enxotar os pás-saros e a gritar “fora pardalada, sai do trigal e vai pró faval”. As debulhas eram realizadas em eiras onde mecanicamen-te se separava o grão e se enfardava a palha, também um bem precioso para alimentar o gado. Mas apesar de todos os incentivos e da utilização dos fertilizan-tes da Companhia União Fabril (CUF), não se lograva atingir o objetivo preten-dido. A produtividade continuava baixa e os solos começaram a ficar exauridos. Atualmente, a crer em notícias recentes, a produção nacional minguou, de tal maneira, que só dá para duas semanas de normal consumo.

Para trás ficou o protecionismo, com a “Semana do pão” e o “pão político” Alguém ainda se lembra do pão de 17? Era meio quilo de pão escuro e não che-gava a custar 1 cêntimo na nossa atual moeda. Mas é bem verdade que o “pani-to” não tem agora a relevância alimentar e social de outros tempos. Para complicar vieram as modas do trigo transgénico e do malfadado glúten considerado hoje quase como um veneno. Até há pessoas que têm medo de comer pão. Considera-mos tal um tremendo erro porque o pão, se bem fabricado com farinha integral de boa qualidade, continua a ser um dos melhores alimentos ao dispor da huma-nidade.

Cabe lembrar que estas despretensio-sas croniquetas que tenho vindo a elabo-rar, se inserem no campo da fitoterapia e por isso, para poupar espaço e não enfa-dar os queridos leitores não falarei mais de pães, bolachas, massas, cuscuz, seitan, nem de outros alimentos e guloseimas proporcionados pela farinha de trigo.

Vamos então ver como é que o Triti-

O meu avô contava a seguinte história que considero de antologia:

Foi aí nos anos trinta do passado sécu-lo. Havia casório em ambiente campestre e veio gente de Lisboa para a boda. Fora do improvisado barracão onde decorria o “copo-de-água”, as searas pareciam um mar com espigas ondulantes embelezan-do a paisagem. Então alguém perguntou que planta seria aquela, ao que o meu avô respondeu - É trigo! - Ah então este é que é o tal trigo? admirou-se o citadino que comia pão todos os dias, tinha ouvido falar do cereal, mas nunca o tinha visto.

A verdade é que o trigo tem sido, ao longo da História, o vegetal mais deter-minante da evolução humana. Foi ele o principal fautor do sedentarismo dos povos do lado de cá, ou seja, do que se costuma chamar Ocidente. Em termos simplistas podemos até admitir que só quando se iniciou a domesticação do trigo é que a humanidade ultrapassou a sua fase pré-histórica. As grandes civi-lizações mesopotâmicas alavancaram poderio económico e militar com a farta produção deste cereal nas férteis terras do Tigre e do Eufrates. Ele permitiu alí-vios das fomes cíclicas, desencadeou um desenvolvimento científico e tecnológico sem precedentes, fomentou a acumula-ção de riquezas, mas também impulsio-nou a ocorrência de sangrentas guerras, tal como hoje acontece com o petróleo. Note-se que até no tocante à expansão ultramarina portuguesa, iniciada com a conquista de Ceuta no norte de África, a obtenção deste cereal constituiu uma das principais motivações. Com efeito, Ceuta era, nessa altura, um dos mais importantes portos cerealíferos e Portu-gal debatia-se com aflitiva escassez para alimentar a sua faminta população.

Sublinhe-se, aliás, que a crónica insu-ficiência de trigo constituiu sempre um grave problema porque o País raramente conseguiu produzir quantidades neces-sárias para cobrir os consumos. Lembro--me que nos meus tempos de infante, promovia-se por todo o lado a Campa-nha do Trigo, visando ferverosamente a subsistência alimentar. A produção era

cum sativum, antiquíssima gramínea da família das Poaceae, rica em amido, glú-ten, enzimas, ácido fólico, cobre, ferro, fósforo, magnésio, cálcio, potássio, oli-goelementos, vitaminas PP, E, B1, B2, B5 e B6… pode ter utilidades na medicina popular. Como é sabido, o trigo é uma planta anual com pelo menos 30 subes-pécies geneticamente diferenciadas, composta de colmos eretos, de folhas pla-nas e delgadas com bainha invaginante, raiz fasciculada e inflorescência terminal em espiga.

Nos tratados de fitoterapia muito pou-cos abordam este cereal. Entre as honro-sas exceções, gostava de realçar “Ervas, Usos e Saberes” do meu saudoso amigo José Salgueiro que dedica ao trigo três robustas páginas. Vale a pena ler porque é um saber de experiência feito. Refiro apenas a parte em que menciona o trigo germinado, considerado ideal para com-bater a impotência sexual, tonificar o sis-tema nervoso e mineralizar o organismo.

Por sua vez, Raul d’Oliveira Fei-jão acrescenta que o farelo do trigo se emprega internamente, misturado no caldo da sopa, contra a prisão do ven-tre e externamente em banhos ou loções para as doenças da pele, sendo muito aconselhável para os “cuidados de beleza das senhoras”. Externamente também se emprega o óleo de germe de trigo quei-mado como excelente tópico calmante de erupções cutâneas dolorosas, como a zona.

O famoso Doutor Vander recomenda o suco das espigas do trigo, ainda não amadurecidas, para os débeis de estôma-go e convalescentes.

Outros autores sublinham o extraor-dinário potencial do trigo para os casos de anemia, enurese, esterilidade, nervo-sismo, raquitismo, obstipação, doenças cardíacas, desnutrição, afeções da pele, etc., etc.

Muito mais fica por dizer. Fica ape-nas este breve lampejo para abrir o ape-tite aos curiosos e quiçá, aos que nunca viram a planta-mãe da nossa subsistência alimentar.

DR

OPINIÃO

Dário Codinha

CORONAVÍRUSO mundo enfrenta, há quase

9 meses, um desastre de saúde e financeiro mas podia não ser assim. Antes do primeiro surto ter surgido em Wuhan, uma equipa de investigadores com cientistas chineses e australianos já alertava para uma possibilidade de um vírus respiratório saltar de morcegos para humanos, passando por um outro mamífero.

Estima-se que o custo para evitar uma pandemia seja muito inferior ao custo de lutar contra ela. Evitar o espalhamento do SARS-CoV-2 teria um custo de 2% do que estamos a ter neste momento. Um custo de apenas 18 e 25 mil milhões de euros em prevenção face aos mais de 600 mil milhões gastos até fim de Julho.

Embora conheçamos o novo coronavírus desde fim de Dezembro de 2019, possivelmente já andava entre nós pois há relatos de identificação de partículas virais (partículas virais não são vírus mas sim pedacinhos de um genoma que encaixa no genoma do SARS-CoV-2, mas que pode também encaixar noutro vírus) nos esgotos de Barcelona em Março de 2019. Nesse momento, caso o vírus estivesse, de facto, em Espanha, França e Estados Unidos, isso pode significar que tenha viajado de locais onde existem colónias de morcegos-ferradura. Em Wuhan ocorreu uma mutação, chamada de D624G, na proteína S (a proteína de superfície que se liga às células). Esta mutação incrementa mais quantidade de proteína S na superfície do vírus o que faz com que tenha mais contactos com as células a infectar e a probabilidade de entrar é muito maior. Não se verificou maior letalidade mas sim maior transmissibilidade com essa mutação.

Estudos descobriram que, em pessoas infectadas, os níveis de anticorpos neutralizantes contra o SARS-CoV-2 permanecem altos por algumas semanas após a infecção, mas geralmente começam a diminuir. Mas esses anticorpos podem permanecer em altos níveis por mais tempo em pessoas que tiveram infecções mais graves. Ou seja, quanto mais vírus mais anticorpos e mais eles durarão.

Algumas pessoas nunca desenvolvem sintomas, enquanto outras, aparentemente saudáveis, têm pneumonia grave ou até fatal. Uma equipa internacional que analisou os genomas de cerca de 4.000 pessoas concluiu que quem desenvolveu insuficiência respiratória teve maior probabilidade de carregar uma das duas variantes genéticas específicas do que as pessoas sem a doença. Uma variante está na região do genoma que determina o tipo sanguíneo ABO. O outro está próximo de um gene que codifica a chave que o vírus usa para entrar nas células humanas.

Page 11: Semanário Publicidade Sexta-Feira | 14 de agosto 2020 ... · Publicidade Cartões de visita Publicidadedesde 7,90€ Cartazes 33x48cm desde 0,68€ Flyers A6N desde 14,90€ +351

PUBLICIDADE | 11 | 14 de agosto de 2020

Page 12: Semanário Publicidade Sexta-Feira | 14 de agosto 2020 ... · Publicidade Cartões de visita Publicidadedesde 7,90€ Cartazes 33x48cm desde 0,68€ Flyers A6N desde 14,90€ +351

A Amarsul dinamizou no ano letivo 2019/2020 a 2ª edição do programa ECOVALOR que conta com os concursos “Separa e Ganha no Azul e no Amarelo”, que tem como objetivo a promoção da correta separação de resíduos recicláveis nos estabelecimentos de ensino, assim como criar hábitos de reciclagem junto da comunidade escolar.

| 14 de agosto de 202012 | SOCIEDADE

Programa ECOVALOR

O programa contou com a participa-ção de 86 estabelecimentos de ensino inscritos, alcançando um universo de 61.500 alunos participantes. Com este programa, garantiram que os resíduos recicláveis recolhidos voltam ao ciclo de produção e transformam-se em matéria prima e, simultaneamente, as escolas são premiadas pelo seu bom desempe-nho ambiental.

O concurso decorreu entre outubro de 2019 e junho de 2020. Durante esse período, as escolas participantes separa-ram e encaminharam para reciclagem 46.566 kg de embalagens de plástico e metal e 106.806 kg de papel e cartão, ainda que esta edição tenha durado menos 2 meses que o habitual, devido ao encerramento antecipado das escolas resultante da pandemia do COVID-19. Contudo o empenho demonstrado pelos estabelecimentos de ensino, per-mitiu aumentar as quantidades sepa-radas em 153.372 Kg, pelo que toda a comunidade escolar está de Parabéns pelo seu espetacular desempenho.

Pelo excelente desempenho, a Amar-sul irá atribuir 60 prémios aos estabe-lecimentos de ensino que conseguiram atingir o mínimo de 70 sacos de emba-lagens de plástico/metal e/ou 1 tonela-da de papel/cartão durante o ano letivo 2019/2020.

Este tipo de concurso integra a oferta de educação ambiental da Amarsul - o Programa Ecovalor - que inclui ainda visitas às instalações, disponibilização de materiais informativos sobre a reci-clagem e ações de sensibilização inter-nas e externas, que chegaram a mais de 4.700 participantes.

No âmbito do projeto, a Amarsul dis-ponibilizou equipamentos para a depo-sição seletiva, nomeadamente, ecobags para as salas de aula, suportes metáli-cos e sacos para as zonas exteriores do recinto escolar, bem como formação à comunidade escolar. Dado o sucesso desta 2ª edição do concurso ‘Separa e Ganha’, a iniciativa vai manter-se no próximo ano letivo.

As escolas que tenham interesse em antecipar o envio da sua candidatura, podem fazê-lo, preenchendo o formulá-rio de adesão para garantir o seu lugar. Toda a informação encontra-se já dis-ponível em www.amarsul.pt

Este projeto foi cofinanciado pelo POSEUR – Programa Operacional de Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos, que visa aumentar e otimizar as quantidades de recicláveis separados na origem.

DR

Publicidade DR

Page 13: Semanário Publicidade Sexta-Feira | 14 de agosto 2020 ... · Publicidade Cartões de visita Publicidadedesde 7,90€ Cartazes 33x48cm desde 0,68€ Flyers A6N desde 14,90€ +351

SOCIEDADE | 13 | 14 de agosto de 2020

Publicidade

© M

arta

Sou

saDR

Junta reuniu com Secretários de Estado

O encontro, realizado por videocon-ferência, no passado dia 3 de agosto, na sequência de pedidos formulados pela autarquia, contou com as participações de Susana Amador e João Costa, titula-res das aludidas pastas, assim como de Eduardo Cruz, diretor do estabelecimen-to de ensino e de Abel Valadão, vogal da Junta com o pelouro da educação.

Abrindo a troca de impressões com os responsáveis governamentais, Vitor Antunes, presidente da instituição repre-sentativa dos quintacondenses, traçou o quadro retrospetivo de todo este processo e as razões que fundamentaram o men-cionado pedido de reunião, centrando-se na necessidade de uma Escola Secundá-ria. Começou por referir que a Carta de Equipamentos Educativos do Concelho de Sesimbra, homologada pela Ministra da Educação em 2007, previa a constru-ção da Escola Secundária; que em 2009 quando tomou posse o primeiro ofício que assinou foi um pedido de reunião às autoridades da Educação, que em feverei-ro de 2010 vieram ao local e apontaram o início da construção para um ano depois. Uma primeira petição à Assembleia da República em 2013 teve os projetos de resolução que a acompanharam chumba-dos com os votos da direita. Nova petição em 2016 viu quatro projetos de resolução, a recomendar a construção da escola,

aprovados sem qualquer voto contra.São cerca de mil alunos que diaria-

mente são forçados a sair da região para procurar longe, resposta para um grau de ensino que é obrigatório, o autarca pretende respostas objetivas para dois problemas de semelhante premência – a construção de uma escola secundária e a reabilitação da Escola Michel Giacometti, sustentando que “as instalações propor-cionadas aos alunos que frequentam a Escola Michel Giacometti são indignas, não apenas para quem é forçado a fre-quentá-las, mas, suscetíveis, também, de envergonhar quem ao longo dos últimos anos tem dirigido citada pasta ministe-rial”.

De acordo ainda com o autarca, “a ausência de obras significativas na refe-

rida escola, equipada com pré-fabrica-dos de madeira retirados após dezenas de anos de uso na Cidade Universitária, por terem atingido o limite de utilização, agrava ano após ano, o quadro com que alunos e professores se confrontam quo-tidianamente”, razão pela qual reiterou a necessidade de construção de uma esco-la secundária na localidade, cumprindo, assim, a vontade expressa pela generali-dade dos agentes locais e eliminando as atuais deficiências fisicas, concorrendo, desse modo, para a valorização da escola pública.”

Para Eduardo Cruz, diretor do citado agrupamento de escolas, “o quadro em que se encontram as instalações, desig-nadamente os pavilhões, não permite

continuar a encaixotar alunos, em virtu-de de não possuírem as mínimas condi-ções para acolher atividades letivas, posto serem mais velhos que o edifício físico da escola.”

Reconhecendo o cenário em que se encontram alunos e docentes, assim como a deficiente rede de transportes públicos ligando a Quinta do Conde e Sesimbra, os dois responsáveis governamentais, pouco adiantaram, contudo, quanto à rápida concretização dos anseios da comunidade escolar quintacondense e às suas reivin-dicação, acrescentando apenas que “não podemos olhar a rede escolar de forma casuística em função do território”, limi-tando-se a anunciar a existência de um projeto visando substituir os pré-fabrica-dos e a intenção de inscrever uma verba para o efeito no Orçamento do Estado de 2021, antecedida no entanto de um acor-do de colaboração com o município de Sesimbra.

Num último apelo aos governantes Vítor Antunes afirmou: “para que os pro-fessores sintam a alegria de transformar vidas; vontade de colocar o seu conheci-mento ao serviço dos outros; conjugada com o desafio diário de interagir com vidas reais, com quem aprendem, não lhes criemos mais dificuldades, vamos dar-lhe condições no mínimo dignas para o exercício da atividade.”

As degradantes condições de acesso à frequência do ensino secundário na Freguesia da Quinta do Conde, estiveram na origem de uma reunião entre a Junta de Freguesia e os Secretário de Estado da Educação e Secretário de Estado Adjunto e da Educação, com o objetivo de encontrar soluções para o atual cenário, contudo, os responsáveis das referidas pastas mantêm o silêncio.

Page 14: Semanário Publicidade Sexta-Feira | 14 de agosto 2020 ... · Publicidade Cartões de visita Publicidadedesde 7,90€ Cartazes 33x48cm desde 0,68€ Flyers A6N desde 14,90€ +351

14 | LAZER

SU DO KU

21-03 a 20-04

21-06 a 23-07

21-04 a 21-05

21-04 a 21-05

24-07 a 23-08

24-09 a 23-10

24-08 a 23-09

24-10 a 22-11

23-11 a 21-12

22-12 a 20-01

21-01 a 19-02

20-02 a 20-03

SOLUÇÃO

PRAIA

filme

Carneiro

Touro

Gémeos

Caranguejo

Leão

Virgem

Balança

Escorpião

Sagitário

Capricórnio

Aquário

Peixes

14 a 20 de agosto

| 14 de agosto de 2020

É uma narrativa emocionante sobre o destino da guerra e como ela depende de um espião, do seu ad-versário e de uma mulher corajosa.

1944. Nas semanas que antecedem o Dia D, os Alia-dos disfarçam os planos de invasão com elaborados estratagemas com simulações de navios e de aviões. Se forem bem-sucedidos e conseguirem fazer chegar as tropas aliadas à Europa continental, ficarão mais perto do final de uma guerra que devastou o mundo durante anos. O mote era derrotar a ameaça nazi.

Um assassino cuja arma é um punhal e o seu nome de código é Agulha. É o melhor agente ao serviço de Hitler ,um verdadeiro assassino profissional. Os pre-parativos para o dia D podem colocar em causa a sua missão e o seu disfarce. Há uma perseguição mortal, deixando um rasto de corpos. O agente é implacável. O que não contava é que iria encontrar uma mulher inesquecível.

livro

AREIA GELADO TOALHABIQUÍNI MERGULHO TOLDOBOLA DE BERLIM ONDAS CHAPÉU SOL

Amor: Combine um encontro onde possa reunir pessoas que são importantes para si, mas faça-o cumprindo sempre todas as normas de segurança.Saúde: Evite abusar do café, pois pode provocar-lhe dores abdominais.Dinheiro: Mostre o que vale e será bem-sucedido.Números da Sorte: 3, 7, 11, 18, 22, 25

Amor: Um pequeno desentendimento pode pôr em risco uma amizade de longa data. Mantenha a calma.Saúde: O seu descontentamento com a sua silhueta levá-lo-á a pensar, seriamente, em fazer uma dieta.Dinheiro: A sua força de vontade será determinante para ultrapassar um desafio profissional. Continue empenhado.Números da Sorte: 1, 3, 24, 29, 33, 36

Amor: Trabalhe mais o seu lado espiritual. Isso vai ajudá-lo também nas relações. Saúde: Procure fazer uma vida mais saudável.Dinheiro: Uma promoção poderá recompensar o seu esforço. Números da Sorte: 7, 13, 17, 29, 34, 36

Amor: Evite conflitos com familiares por causa de assuntos financeiros. Dê um passo de cada vez em prol da harmonia.Saúde: Sentir-se-á cheio de energia e vitalidade. Aproveite para praticar exercício físico. Dinheiro: Não exija tanto dos outros, se não dá o melhor exemplo.Números da Sorte: 1, 8, 42, 46, 47, 49

Amor: Procure passar mais tempo com a sua família. Será benéfico para todos. Saúde: Tendência para mau humor e irritabilidade. Dinheiro: Aprenda a ser um bom gestor das suas poupanças. Aos poucos irá ver a diferença na sua conta.Números da Sorte: 7, 11, 18, 25, 47, 48

Amor: Entenda os pontos de vista do seu par e procure acei-tar que cada pessoa tem a sua maneira de ser.Saúde: Viverá momentos de agitação mental. Dinheiro: Dê mais valor às relações entre os colegas. O bom ambiente ajuda a aumentar a qualidade do trabalho.Números da Sorte: 1, 8, 17, 21, 39, 48

Amor: Contribua para a harmonia familiar com uma boa base de compreensão. Saúde: Avalie o seu estado de saúde de uma forma conscien-te. Procure o seu médico de família.Dinheiro: O seu desempenho profissional será recompensa-do através de um diálogo incentivador.Números da Sorte: 8, 17, 22, 24, 39, 42

Amor: Opte pela tolerância para resolver os seus problemas afetivos. Veja a tolerância como uma virtude.Saúde: Faça uma alimentação mais equilibrada. Dinheiro: Semana muito favorável sob o ponto de vista pro-fissional. O seu trabalho será reconhecido.Números da Sorte: 4, 6, 7, 18, 19, 33

Amor: Os laços familiares fortalecer-se-ão e a paixão vai to-mar conta de si.Saúde: Ingira bastantes líquidos. Evite desidratar. Dinheiro: Rentabilize o seu dinheiro e invista em algo que lhe permita poupar.Números da Sorte: 5, 25, 36, 44, 47, 49

Amor: Sentir-se-á muito alegre e bem-disposto. Saúde: Esteja mais atento às suas necessidades.Dinheiro: Assuma com responsabilidade os seus compromis-sos profissionais. Números da Sorte: 1, 18, 22, 40, 44, 49

Amor: Fomente o entendimento com a sua cara-metade. Apos-te no diálogo e na compreensão para revigorar a sua relação. Saúde: Consuma mais alimentos ricos em Ferro. Dinheiro: Poderá enfrentar uma situação difícil no seu am-biente laboral. Procure estar longe de conflitos.Números da Sorte: 6, 14, 36, 41, 45, 48

Amor: Torne os seus sonhos em realidade, declarando o seu amor à pessoa que preenche o seu coração. Saúde: Semana sem grandes problemas ao nível da saúde.Dinheiro: Avalie bem as suas potencialidades, pois as mu-danças de ocupação estão favorecidas.Números da Sorte: 7, 22, 29, 33, 45, 48

TRÊS CARTAZES À BEIRA DA ESTRADA

O BURACO DA AGULHA

sopa de letras

dr

Todas as famílias têm os seus segredos e conse-guem guardá-los até ao dia em que não mais os su-portam e precisam de ser libertos.

A morte do patriarca da família obriga a que todos os elementos se voltem a juntar. Três irmãs muito di-ferentes que são obrigadas a estar juntas e soltam as suas raivas acumuladas.

Uma mãe viciada em comprimidos e em chanta-gem emocional é o mote principal para se deparar com uma Meryl Streep e uma Julia Roberts fora dos seus registos habituais.

Quem não tem pecados que atire a primeira pedra e que seja forte o suficiente para aguentar o embate.

dr

Page 15: Semanário Publicidade Sexta-Feira | 14 de agosto 2020 ... · Publicidade Cartões de visita Publicidadedesde 7,90€ Cartazes 33x48cm desde 0,68€ Flyers A6N desde 14,90€ +351

DESPORTO | 15 | 14 de agosto de 2020

Publicidade

Apesar do período estival, que no fute-bol costuma significar defeso, o Seixal Clube 1925 não parou, e iniciou a 1 de Agosto um campo de Verão denominado Fábrica do Futebol (num casamento feliz com as raízes operárias da cidade) desti-nado aos jovens futebolistas, ou aspiran-tes a, que até dia 28 poderão usufruir dos relvados do Estádio do Bravo para mostrar os seus talentos que andaram algo escondidos em época de confina-mento. Isto tudo sob fortes medidas de segurança e distanciamento social.

A iniciativa conquistou perto de uma centena de atletas e já foi considerada pelos responsáveis Seixalenses como um sucesso.

Adicionalmente, os Rapazes do Bra-vo já anunciaram que esta semana vão divulgar a nova camisola que irá equi-par todos os escalões dos Seixalenses nos próximos 2 anos. Em mais uma parceria com a Desportiva e a Adidas foi criado um novo modelo exclusivo para o Seixal Clube 1925.

Fábrica Futebol e Nova Camisola

DR

DR

DR

No âmbito da requalificação das insta-lações e espaços do complexo desportivo do Clube Desportivo e Recreativo do Fogueteiro, importa dar a conhecer aquela que pode ser considerada a pri-meira obra concretizada, de um vasto e ambicioso conjunto de intervenções que esta direção vai tentar realizar ao longo seu mandato.

Aquele que era, até então, um espaço amorfo e sem brilho é agora uma zona limpa, agradável e funcional.

Referimo-nos, em concreto, ao espaço exterior, por detrás da bancada do rin-gue polidesportivo, local intervenciona-do e sujeito a trabalhos de limpeza do matagal, nivelamento do terreno, coloca-ção de escoamentos das águas e assenta-mento de pavimento em lajetas.

Estes trabalhos foram executados por uma empresa especializada, tendo a Jun-ta de Freguesia de Amora sido um par-ceiro importantíssimo na viabilização e concretização deste projeto.

Conclusão de trabalhos

de requalificaçãoDR DR

Page 16: Semanário Publicidade Sexta-Feira | 14 de agosto 2020 ... · Publicidade Cartões de visita Publicidadedesde 7,90€ Cartazes 33x48cm desde 0,68€ Flyers A6N desde 14,90€ +351

16 | CULTURA | 14 de agosto de 2020

Publicidade

DR

Esta iniciativa arrancou no fim-de--semana de 8 e 9 de agosto, contando com a presença de várias pessoas, que, respeitando o distanciamento social e todas as medidas de segurança não dei-xaram de aproveitar estes momentos de lazer que a Quinta da Fidalga propor-ciona aos seus visitantes.

Se não teve oportunidade de parti-cipar no primeiro fim-de-semana de agosto, saiba que este evento irá con-tinuar. No próximo dia 22 de agosto, sábado, das 10h às 13h, terá lugar uma oficina de desenho com Manuela Rolão, “Desenhar para Conhecer. Pelos cami-nhos, as Hortênsias”. Pelas 22h, sobe ao palco David Ripado que nos apresenta Lusitânia Expresso. No dia 23 de agos-to, terá lugar uma sessão de cinema ao ar livre imperdível, pelas 21h30 será exibida a curta-metragem “Casa É Um Assunto Estranho!”.

O último fim-de-semana desta edi-ção será nos dias 12 e 13 de setembro. Dia 12, sábado, das 10h às 13h terá lugar

a oficina de desenho “Desenhar para Conhecer. Na Casa de Fresco, a Ama-rilis Belladona” com Manuela Rolão. Das 17h às 19h, tomará lugar a oficina de fotografia, “Jazz em Imagens”, sob a orientação de Rosa Reis. Esta oficina terá a participação limitada a apenas 10 pessoas. Pelas 22h, sobe ao palco Desi-dério Lázaro Quarteto.

A 3.ª edição d’Este Verão na Fidalga termina no dia 13 de setembro com a oficina de fotografia “2 Horas, 20 cli-ques e 1 História” que decorrerá das 16h às 18h sob orientação de Nuno Jorge, e com sessão de cinema ao ar livre pelas 21h30, com exibição do fil-me “Wild Man Blues – Um Retrato de Woody Allen”.

A entrada é gratuita, contudo a mar-cação é obrigatória para garantir o cumprimento das indicações da Dire-ção Geral de Saúde.

d'Este Verão na Fidalga No princípio do mês teve início a 3.ª edição d’Este Verão na Fidalga, que irá decorrer até ao mês de setembro na Quinta da Fidalga, na Arrentela. Com um programa variado que inclui oficinas de artes, concerto e cinema ao ar livre.

DR

DR