semana 7 - paragrafação

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• Tinha tudo para não dar certo. Moça de classe média alta da zona sul carioca, com um • fiapo de voz e uma vergonha danada de se apresentar em público, lança-se nos anos 1960 como • cantora popular e disputa espaço com divas como Elizete Cardoso, Maysa e Elis Regina. “Ah, • então vai virar malandra!”, esconjurou o pai, responsável advogado capixaba, quando soube da • estreia da filha num espetáculo profissional. Mas não demorou muito e aquela menina • desajeitada e tímida (“Caramujo”, para os íntimos) conquistou o Brasil, provou ser dona de uma • tremenda personalidade e se transformou em bússola cultural de sua geração e de toda a MPB. • Estamos falando de Nara Lofego Leão – aliás, das várias: a Narinha pueril de A banda e a • Narona furibunda de Carcará, a dona dos joelhos mais festejados do mundo desde que Júlio • César curvou os seus à frente de Cleópatra e chocou o Império Romano. Falamos da musa da • Colégio Santa Catarina – Juiz de Fora/MG • REDAÇÃO – Profª Scheila Mara - 6ª série/ 7º ano • ASSUNTO: PARÁGRAFO – O QUE É, PARA QUE SERVE E COMO ORGANIZAR bossa que certo dia trocou a companhia dos

“pães” (era assim que se chamavam os rapazes • bonitos de Copacabana) pela convivência com os sambistas encarquilhados do morro da • Mangueira. • E também da pioneira da música de protesto que, em 1966, em plena ditadura militar, • sugeriu numa entrevista-bomba que o exército brasileiro deveria simplesmente ser extinto porque • não servia para nada, nem para trocar pneu furado de jipe... Uau! Deu um bode danado, é claro • [...] • SOUZA, Okky de. Mitsubishi Revista. São Paulo, n. 13, mar. 2004, p. 21.

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• Tinha tudo para não dar certo. Moça de classe média alta da zona sul carioca, com um • fiapo de voz e uma vergonha danada de se apresentar em público, lança-se nos anos 1960 como • cantora popular e disputa espaço com divas como Elizete Cardoso, Maysa e Elis Regina. “Ah, • então vai virar malandra!”, esconjurou o pai, responsável advogado capixaba, quando soube da • estreia da filha num espetáculo profissional. Mas não demorou muito e aquela menina • desajeitada e tímida (“Caramujo”, para os íntimos) conquistou o Brasil, provou ser dona de uma • tremenda personalidade e se transformou em bússola cultural de sua geração e de toda a MPB. • Estamos falando de Nara Lofego Leão – aliás, das várias: a Narinha pueril de A banda e a • Narona furibunda de Carcará, a dona dos joelhos mais festejados do mundo desde que Júlio • César curvou os seus à frente de Cleópatra e chocou o Império Romano. Falamos da musa da • Colégio Santa Catarina – Juiz de Fora/MG • REDAÇÃO – Profª Scheila Mara - 6ª série/ 7º ano • ASSUNTO: PARÁGRAFO – O QUE É, PARA QUE SERVE E COMO ORGANIZAR bossa que certo dia trocou a companhia dos

“pães” (era assim que se chamavam os rapazes • bonitos de Copacabana) pela convivência com os sambistas encarquilhados do morro da • Mangueira. • E também da pioneira da música de protesto que, em 1966, em plena ditadura militar, • sugeriu numa entrevista-bomba que o exército brasileiro deveria simplesmente ser extinto porque • não servia para nada, nem para trocar pneu furado de jipe... Uau! Deu um bode danado, é claro • [...] • SOUZA, Okky de. Mitsubishi Revista. São Paulo, n. 13, mar. 2004, p. 21.