semana 22 parte 1
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ARTE NO SÉCULO XX ARTE NO SÉCULO XX
MODERNA E MODERNA E CONTEMPORÂNEACONTEMPORÂNEA
PROFESSORA DENISE MARIA RAMOS LUGLI
BRASILBRASIL
- Semana de Arte Moderna de 22
(Expressionismo, Cubismo e Fauvismo)
- Grupos pós modernistas
- Arte contemporânea
OUTROS PAÍSESOUTROS PAÍSES
- Arte moderna
- Vanguardas
- Arte contemporânea
- Arquitetura moderna e contem-porânea
A VIRADA DOS SÉCULOSA VIRADA DOS SÉCULOS
NOVAS TENDÊNCIAS (acadêmicos)
- Impressionismo - Pontilhismo - Simbolismo - Art Noveau
BRASILBRASIL - Impressionismo – (Visconti e Albuquerques) - Simbolismo e Art Nouveau (Amoedo, Visconti e Cavalleiro) EUROPAEUROPA - Final do Impressionismo e Pontilhismo - 1900 – Fauvismo e Cubismo - Abstracionismo
ENTRE A TRADIÇÃO E A ENTRE A TRADIÇÃO E A RENOVAÇÃORENOVAÇÃO
- Pedro Américo – Roma (continua acadêmico) - Belmiro de Almeida – obras futuristas - Cavalleiro – Influência de Cèzanne e fovistas
OCORRÊNCIAS OCORRÊNCIAS ANTECEDENTES À SEMANAANTECEDENTES À SEMANA
- SEGALL (1913) pintor lituano, expôs em São Paulo e Campinas - A crítica foi favorável: “Algu-mas experiências típicas da Arte Expressionista”
- ANITA MALFATTI (1917) - Em 1912, na Alemanha estu-dou na Academia de Berlim - 53 obras expostas e 11 vendidas - Monteiro Lobato – “Paranóia ou mistificação” - Arte pura = teorias efêmeras e escolas rebeldes
- Arte caricatural - União de muitos artistas modernos – busca de uma arte brasileira livre de regras impostas pela academia - Marcos da pintura moderna brasileira – “O homem amarelo” e “A mulher de cabelos verdes”
-BRECHERET (1920)
- Descoberto em 1920 por um grupo de artistas e intelectuais – Operário no Pavilhão das Indústrias de São Paulo
SEMANA DE ARTE MODERNASEMANA DE ARTE MODERNA
- Ocorreu no Teatro Municipal de São Paulo, em 1922 (11 a 18 de fevereiro). - A Semana, na verdade, foi a explosão de idéias inovadoras que aboliam por completo a perfeição estética tão aprecia-da no século XIX.
SEMANA DE 22 - ParticipantesSEMANA DE 22 - Participantes
-ESCRITORES – Mário de Andrade, Oswald de Andrade, Menotti del Pichia, Plínio Salgado, Paulo Prado e outros
- ARQUITETOS – Antonio Moya e Przyrembel
-MÚSICOS – Villa-Lobos, Ernani Braga e Frutuoso Viana
- ARTISTAS - Brecheret, Anita Malfatti, Di Cavalcanti, Rego Monteiro, John Graz, Zina Aita e outros
- Renovar o ambiente artístico e cultural de São Paulo e do País
OBJETIVOOBJETIVO
“ Sob o ponto de vista rigorosamente atual”
EXPOSIÇÃOEXPOSIÇÃO
- De 11 a 18 de fevereiro no Teatro de São Paulo - Conferências e concertos - Saguão – exposição de artistas e arquitetos
- Rejeição – apego às formas tradicionais de arte
- Relinchos, vaias, batatas e tomates
- A semana foi um escândalo - poesias sem métrica, não poéticas e críticas à sociedade
IMPORTÂNCIAIMPORTÂNCIA
- Mais desafetos que adeptos
- Sacudir o marasmo artístico e cultural
- Divisor de águas na história da arte brasileira
-Emancipação artística
ARTISTASARTISTAS
MALFATTI
- Importância histórica: ao ser criticada, chamou a atenção dos artistas inovadores e revelou que sua arte apontava novos caminhos, principalmente no uso da cor
SEGALL
- Primeiro contato do Brasil com a arte européia, nítidas características expressionistas. - No Brasil assumiu aspectos da realidade brasileira.
BRECHERET
- A escultura brasileira ganhou um aspecto mais moderno. Suas obras se afastaram de um modelo real e ganharam expressão por meio de volumes geometrizados delimitados por linhas sintéticas e de poucos detalhes.
DI CAVALCANTI
- Incentivador da semana e influenciado por Gauguim, Picasso e Matisse. Trans- formou essa influência em uma produção muito pes-soal, associada aos temas nacionais. Destaca- se em sua obra a presença da mulata.
REGO MONTEIRO
- Contato com artistas cubistas. Na sua obra predominam as linhas retas e o corpo huma-no é reduzido as for-mas geométricas, o que sugere ao obser-vador a percepção de volumes.
Tarsila do Amaral
Fase Pau-Brasil
- Não participou da semana de 22 - Europa - Contato com artistas cubistas. - Fase Pau-Brasil - “co-res caipiras, estiliza- ção geométrica e soli-dez da construção geométrica” (S.Millet)
Tarsila do Amaral
Fase Antropofágica
- Inspiração para a Ma- nifesto Antropofágico (Oswald de Andrade) - Não bastava seguir as tendências européias, era preciso criar algo enraizado na cultura do país.
Tarsila do Amaral
Fase Social
- Fase de temática social- opta pela denúncia dos problemas sociais, reflexo direto das idéias emanadas da Revolução Russa de 1917
Tarsila do Amaral
Fase Surrealista
- [...] Ocorre na obra de Tarsila uma libertação quase anarquista do inconsciente. É a fase em que a artista alcança uma expressão solta e livre, onde o político fica menos explícito.” (JUSTINO, M.J)
Portinari:
- 1928 vai para Europa
- 1935 prêmio internacional com a obra “O café”
- Marco importante do modernismo. - Sua obra gigantesca poderia ser sintetizada como expressionismo social, com referências à nossa História e cultura.