segurança social - guia prático actividade trabalhador independente

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GUIA PRTICOINSCRIO, ALTERAO E CESSAO DE ACTIVIDADE DE TRABALHADOR INDEPENDENTEINSTITUTO DA SEGURANA SOCIAL, I.P

Guia Prtico Inscrio, Alterao e Cessao de Actividade de Trabalhador Independente

FICHA TCNICA

TTULO Guia Prtico - Inscrio, Alterao e Cessao de Actividade de Trabalhador Independente (1002 v5.3)

PROPRIEDADE Instituto da Segurana Social, I.P.

AUTOR Instituto da Segurana Social, I.P.

PAGINAO Gabinete de Comunicao

MORADA Rua Rosa Arajo, n 43 1250-194 Lisboa www.seg-social.pt

DATA DE PUBLICAO Janeiro de 2011

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Guia Prtico Inscrio, Alterao e Cessao de Actividade de Trabalhador Independente

NDICE A1 O que ? ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 4 A2 Quem considerado trabalhador independente? ------------------------------------------------------------------- 4 B1 Enquadramento dos trabalhadores independentes ----------------------------------------------------------------- 5 B2 Suspenso de actividade dos trabalhadores independentes----------------------------------------------------- 6 B3 Cessao de actividade dos trabalhadores independentes------------------------------------------------------- 7 C1 Quais as obrigaes dos trabalhadores independentes? --------------------------------------------------------- 7 C2 Em que casos no existe a obrigao de contribuir?--------------------------------------------------------------13 C3 Quais os prazos do pagamento de contribuies?-----------------------------------------------------------------13 C4 Como podem ser pagas as contribuies? --------------------------------------------------------------------------14 D Quais os direitos dos trabalhadores independentes?---------------------------------------------------------------14 E Que formulrios e documentos tm de ser entregues?-------------------------------------------------------------17 F Os cnjuges dos trabalhadores independentes ----------------------------------------------------------------------18 G Os trabalhadores independentes e a Segurana Social Directa-------------------------------------------------19 H Transio para o novo Cdigo Contributivo (Lei n. 110/2009)---------------------------------------------------20 I1 Legislao Aplicvel---------------------------------------------------------------------------------------------------------22 I2 Glossrio -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------22

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A1 O que ?

O trabalhador independente:

Quando comea a trabalhar Fica inscrito e enquadrado como trabalhador independente na Segurana Social Tem de pagar contribuies para a Segurana Social; no entanto, nalguns casos tem direito a no pagar, isto , tem iseno. Fica protegido nas situaes de parentalidade, velhice, invalidez, morte, doenas profissionais e doena.

Quando deixa de trabalhar Pode: Suspender a actividade como trabalhador independente : Cessar (terminar) a actividade como trabalhador independente.

A2 Quem considerado trabalhador independente?

Quem considerado trabalhador independente Quem no considerado trabalhador independente

Quem considerado trabalhador independente Profissionais livres (incluindo a actividade de carcter cientfico, artstico ou tcnico) Trabalhadores intelectuais (incluindo a actividade de carcter cientfico, artstico ou tcnico) Artistas, tradutores ou autores Empresrios em nome individual (inclui a actividade comercial ou industrial) Produtores agrcolas e titulares de direitos sobre exploraes agrcolas ou equiparadas Proprietrios de embarcaes de pesca local e costeira Apanhadores de espcies marinhas e pescadores apeados Scios ou membros de sociedade de profissionais livres Scios de sociedades de agricultura de grupo Membros das cooperativas que, nos seus estatutos, optem por este regime (o direito de opo inaltervel pelo perodo mnimo de cinco anos). Trabalhadores com apoio criao de actividade independente Os cnjuges dos trabalhadores independentes, que com eles trabalhem, colaborando no exerccio da sua actividade, com carcter de regularidade e de permanncia.

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Ateno: O cnjuge de um trabalhador independente, se trabalhar com este, nunca pode ser considerado trabalhador por conta de outrem (TCO) e tem que ser obrigatoriamente colaborador do mesmo.

NOTA IMPORTANTE: As pessoas colectivas e pessoas singulares com actividade empresarial, que no mesmo ano civil beneficiem de pelo menos 80% do total do valor dos servios prestados pelo trabalhador independente, so abrangidas pelo regime dos trabalhadores independentes na qualidade de entidades contratantes.

Quem no considerado trabalhador independente Advogados e solicitadores Titulares de direitos sobre exploraes agrcolas ou equiparadas cujos produtos se destinem a consumo prprio Trabalhadores que acumulem trabalho por conta de outrem com a actividade de trabalhador independente para a mesma entidade ou entidades do mesmo grupo empresarial (neste caso o trabalhador independente equiparado a TCO) 1

Trabalhadores independentes com actividade temporria em Portugal que provem o seu enquadramento em regime de proteco social obrigatrio de outro pas.

1

Neste caso, o trabalhador no ser enquadrado como TI, sendo a soma das duas remuneraes

(a de TCO com a de TI) sujeita taxa aplicvel aos TCO.

B1 Enquadramento dos trabalhadores independentes

Inscrio/enquadramento Se for a primeira vez como trabalhador por conta prpria Se j tiver trabalhado por conta prpria Enquadramento facultativo

Inscrio/enquadramento A Administrao Fiscal comunica Segurana Social competente o incio de actividade dos trabalhadores independentes. A Segurana Social procede inscrio do trabalhador, quando necessrio, e ao respectivo enquadramento no regime dos trabalhadores independentes, mesmo que se encontre em condies de ter direito iseno. A Segurana Social notifica o trabalhador independente da inscrio e enquadramento efectuados.

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Se for a primeira vez como trabalhador por conta prpria O enquadramento s produz efeito quando o rendimento relevante anual do trabalhador ultrapassar 6 vezes o Indexante dos Apoios Sociais (IAS) de cada ano e aps o decurso de pelo menos 12 meses ( excepo de enquadramento antecipado), sendo: 1 Enquadramento no 1 dia do 12 ms posterior ao do incio de actividade, quando tal ocorra em data posterior ao ms de Setembro 2 Enquadramento no 1 dia do ms de Outubro do ano seguinte ao do incio de actividade, quando tal ocorra em data anterior ao ms de Outubro Exemplos: 1 Um trabalhador independente inicia a actividade a 16 de Setembro de 2011. O enquadramento produz efeito a partir de 1 de Outubro de 2012. 2 Um trabalhador independente inicia a actividade a 12 de Maro de 2011. O enquadramento produz efeito a partir de 1 de Outubro de 2012. 3 Um trabalhador independente inicia a actividade a 20 de Outubro de 2011. O enquadramento produz efeito a partir de 1 de Outubro de 2012. 4 Um trabalhador independente inicia a actividade a 3 de Dezembro de 2011. O enquadramento produz efeito a partir de 1 de Dezembro de 2012.

Se j tiver trabalhado por conta prpria No caso de reincio de actividade, o enquadramento produz efeitos no 1. dia do ms seguinte ao ms do reincio, excepo do cnjuge de trabalhador independente, cujo enquadramento produz efeitos no 1. dia do ms seguinte ao do deferimento (como cnjuge de trabalhador independente).

Enquadramento facultativo Os trabalhadores podem requerer que o enquadramento neste regime produza efeitos: 1 quando o rendimento relevante anual for igual ou inferior a 6 vezes o IAS e/ou 2 em data anterior s datas obrigatrias de enquadramento (Setembro e Outubro de cada ano)

O enquadramento produz efeitos no 1. dia do ms seguinte ao da apresentao do requerimento.

B2 Suspenso de actividade dos trabalhadores independentesUm trabalhador independente pode suspender temporariamente o exerccio da sua actividade, preenchendo formulrio prprio para o efeito e indicando o motivo, devidamente justificado. Neste

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caso, continua enquadrado na Segurana Social como trabalhador independente mas deixa de ter de pagar contribuies.

Um trabalhador independente continua a ter direito aos subsdios de doena, subsdios no mbito da parentalidade e prestaes por encargos familiares que tenham sido atribudos durante o perodo em que tinha a actividade aberta e que estejam em curso data da suspenso da actividade.

Ateno: A actividade no pode ser suspensa se puder continuar a ser exercida por: um trabalhador ao servio do trabalhador independente ou o cnjuge do trabalhador independente (se estiver inscrito como trabalhador independente na qualidade de cnjuge).

B3 Cessao de actividade dos trabalhadores independentesQuando um trabalhador independente cessa a actividade, os servios das Finanas informam a Segurana Social, implicando a cessao do enquadramento como trabalhador independente. O trabalhador independente poder ainda dirigir-se ao Centro Distrital da rea da sua residncia e preencher formulrio prprio, indicando a data da cessao de actividade.

Essa cessao do enquadramento produz efeitos a partir do primeiro dia do ms seguinte ao ms da cessao de actividade, o que faz com que o trabalhador deixe de pagar contribuies a partir desse dia.

O enquadramento pode ainda cessar a requerimento dos trabalhadores que apresentem rendimento relevante anual igual ou inferior a 6 vezes o valor do IAS ( 2.515,32).

O trabalhador independente continua a ter direito aos subsdios de doena, subsdios no mbito da parentalidade e prestaes por encargos familiares que tenham sido atribudos durante o perodo em que tinha a actividade aberta e que estejam em curso data da cessao da actividade.

C1 Quais as obrigaes dos trabalhadores independentes?

Obrigao de contribuir Declarao do valor da actividade Pagar as contribuies Segurana Social Incio do pagamento Rendimento Relevante

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Base de Incidncia Contributiva Base de Incidncia Contributiva facultativa Base de Incidncia Contributiva no enquadramento antecipado Base de Incidncia Contributiva no reincio de actividade Base de Incidncia Contributiva com actividade no estrangeiro Base de Incidncia Contributiva das entidades contratantes Taxas Contributivas Valor a pagar

Obrigao de contribuir Os trabalhadores independentes que sejam exclusivamente produtores ou comerciantes so obrigados ao pagamento das contribuies. Os trabalhadores independentes que sejam prestadores de servios so obrigados ao pagamento das contribuies e entrega da declarao anual dos valores correspondentes actividade exercida. As entidades contratantes so obrigadas ao pagamento das respectivas contribuies.

Declarao do valor da actividade Os trabalhadores independentes so obrigados a declarar Segurana Social at ao dia 15 do ms de Fevereiro do ano civil seguinte ao que respeita, 1 o valor total das vendas realizadas 2 o valor total da prestao de servios a pessoas singulares que no tenham actividade empresarial 3 o valor total da prestao de servios por entidade contratante, O no cumprimento deste prazo constitui uma contra-ordenao leve nos 30 dias seguintes ao termo do prazo e grave nas demais situaes. Esta declarao apresentada no site da Internet da segurana social (www.seg-social.pt), devendo constar, relativamente a cada entidade contratante, o NISS, o NIF e o valor total dos servios prestados no ano civil anterior.

NOTA: Esta declarao do valor de actividade no ser feita em 2011. O primeiro ano em que os trabalhadores independentes tero de declarar Segurana Social os valores acima descritos ser 2012 (at 15 de Fevereiro de 2012), referente ao ano civil 2011.

Pagar as contribuies Segurana Social Incio do pagamento Excluindo as situaes em que o trabalhador independente tem direito iseno do pagamento de contribuies, o incio do pagamento faz-se de acordo com a seguinte tabela:

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Situao Trabalhar por conta prpria pela primeira vez Reiniciar a actividade por conta prpria Enquadramento antecipado Enquadramento facultativo

Incio do pagamento A partir do 12. ms a seguir quele em que iniciou a actividade por conta prpria, no caso de incio de actividade em Outubro, Novembro ou Dezembro A partir do 1 dia do ms a seguir ao do reincio da actividade A partir do 1 dia do ms a seguir ao do pedido de enquadramento A partir do 1 dia do ms a seguir ao do pedido de enquadramento

Exemplo: Um trabalhador independente inicia a actividade nas Finanas em Maro de 2011. Aps os 12 meses de iseno do pagamento de contribuies, no caso de no ter direito continuao de iseno do pagamento de contribuies Segurana Social, quando dever fazer o primeiro pagamento?

Uma vez que a data para efeitos de enquadramento a das Finanas, o trabalhador estar isento de Maro de 2011 a Setembro de 2012, sendo o primeiro ms a pagar o de Outubro de 2012, que pode ser pago at ao dia 20 do ms seguinte.

Rendimento Relevante O Rendimento Relevante de um trabalhador independente corresponde a: 1 70% do valor total de prestaes de servio do ano civil anterior ao momento da fixao da Base de Incidncia Contributiva e/ou 2 20% dos rendimentos associados produo e venda de bens no ano civil anterior ao momento da fixao da Base de Incidncia Contributiva

No caso de um trabalhador independente abrangido pelo regime de contabilidade organizada, previsto no Cdigo do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares, o rendimento relevante corresponde ao valor do lucro tributvel, sempre que este seja de valor inferior ao que resulta do critrio referido acima. O rendimento relevante dos trabalhadores independentes apurado pela instituio de segurana social competente com base nos valores comunicados via electrnica pela administrao fiscal, declarados e sujeitos a tributao no mbito da categoria B.

NOTA: Para efeitos de determinao do rendimento relevante, o trabalhador independente pode requerer instituio de segurana social competente a deduo dos rendimentos provenientes de mais-valias das actividades geradoras de rendimentos empresariais e profissionais, atravs dos documentos contabilsticos adequados (documentos fiscais ou recibos). Este requerimento deve ser

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apresentado no ms de Setembro e determina o rendimento relevante para a fixao da base de incidncia contributiva a considerar no perodo seguinte.

Base de Incidncia Contributiva A base de incidncia contributiva ser fixada anualmente em Outubro e produzir efeitos nos 12 meses seguintes, correspondendo ao escalo de remunerao convencional imediatamente inferior ao que resulta do duodcimo do rendimento relevante (20% das vendas/12 e/ou 70% da prestao de servios/12).

Exemplo: Prestao de servios = 10.000 Vendas = 8.000 Rendimento relevante = 70% X 10.000 + 20% X 8.000 = 8.600 Duodcimo = 8.600 / 12 = 716,67 % do IAS = 716,67 / 419,22 = 1,71 Escalo correspondente = 1,5 IAS (2 escalo) Base de incidncia contributiva oficiosa = 1 IAS (1 escalo)

Assim, so escales de base de incidncia contributiva os valores da tabela seguinte, calculados em funo do valor do IAS:

TRABALHADORES INDEPENDENTES ESCALES 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 1 x IAS 1,5 x IAS 2 x IAS 2,5 x IAS 3 x IAS 4 x IAS 5 x IAS 6 x IAS 8 x IAS 10 x IAS 12 x IAS

NOTA: O rendimento relevante, a base de incidncia e a taxa contributiva so comunicados ao trabalhador independente. A partir dessa comunicao, o trabalhador independente tem 10 dias teis para renunciar por requerimento o escalo imediatamente inferior que lhe foi atribudo oficiosamente pela Segurana Social e optar pelo escalo que corresponde ao seu rendimento relevante.

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No caso de um trabalhador independente abrangido pelo regime de contabilidade organizada, previsto no Cdigo do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares, o limite mnimo de base de incidncia contributiva corresponde ao segundo escalo.

Base de Incidncia Contributiva facultativa Para a fixao da base de incidncia contributiva, o trabalhador independente pode optar pelo escalo correspondente ao seu rendimento relevante, quando renuncie por requerimento o escalo imediatamente inferior que lhe foi atribudo oficiosamente pela Segurana Social.

Exceptuando o caso dos trabalhadores independentes abrangidos pelo regime de contabilidade organizada, nos casos em que o rendimento relevante de um trabalhador independente seja igual ou inferior a 12 vezes o IAS, o trabalhador pode pedir que lhe seja considerado como base de incidncia o valor do duodcimo do rendimento relevante, com o limite mnimo de 50% do IAS ( 209,61). Esta possibilidade apenas possvel no incio ou no reincio de actividade e tem a durao mxima de trs anos civis seguidos ou interpolados.

Base de Incidncia Contributiva no enquadramento antecipado No caso de enquadramento antecipado fixado o 1 escalo como Base de Incidncia Contributiva. No entanto, os trabalhadores que nos ltimos 36 meses antes do enquadramento tenham estado abrangidos pelo regime de segurana social em todas as eventualidades podem requerer que lhes seja considerada como Base de Incidncia Contributiva o escalo que for o correspondente sua remunerao mdia nesse perodo, desde que determine um escalo superior.

Base de Incidncia Contributiva no reincio de actividade No caso de reincio de actividade fixado o 1 escalo como Base de Incidncia Contributiva. No entanto, tal como no enquadramento antecipado, os trabalhadores que nos ltimos 36 meses antes do enquadramento tenham estado abrangidos pelo regime de segurana social em todas as eventualidades (trabalhador independente no regime alargado ou trabalhador por conta de outrem) podem requerer que lhes seja considerada como Base de Incidncia Contributiva o escalo que for o correspondente sua remunerao mdia nesse perodo, desde que determine um escalo superior.

Base de Incidncia Contributiva com actividade no estrangeiro Os trabalhadores independentes que exeram a respectiva actividade em pas estrangeiro e que optem por manter o seu enquadramento no regime dos trabalhadores independentes permanecem no escalo em que se encontram.

Base de Incidncia Contributiva das entidades contratantes A Base de Incidncia Contributiva das entidades contratantes corresponde ao total do valor dos servios que lhe forem prestados pelo trabalhador independente no ano civil a que respeitam.

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Taxas Contributivas As taxas contributivas a incidir sobre a Base de Incidncia Contributiva sero:

Tipo de actividade Trabalhadores independentes Produtores agrcolas e respectivos cnjuges, com rendimentos exclusivos do exerccio da agricultura Proprietrios de embarcaes, com rendimentos exclusivos da pesca, que integrem o rol da tripulao Apanhadores de espcies marinhas e pescadores apeados, com rendimentos exclusivos dessas actividades

Taxa Contributiva 29,6%

28,3%

A taxa contributiva a cargo das entidades contratantes de prestadores de servios de 5%.

Valor a pagar

TRABALHADORES INDEPENDENTES ESCALES 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 1 x IAS 1,5 x IAS 2 x IAS 2,5 x IAS 3 x IAS 4 x IAS 5 x IAS 6 x IAS 8 x IAS 10 x IAS 12 x IAS BASE INCIDNCIA CONTRIBUTIVA 419,22 628,83 838,44 1.048,05 1.257,66 1.676,88 2.096,10 2.515,32 3.353,76 4.192,20 5.030,64

VALOR A PAGAR 29,6% 124,09 186,13 248,18 310,22 372,27 496,36 620,45 744,53 992,71 1.240,89 1.489,07 28,3% 118,64 177,96 237,28 296,60 355,92 474,56 593,20 711,84 949,11 1.186,39 1.423,67

ATENO: At Outubro de 2011, altura em que os trabalhadores independentes sero posicionados de acordo com os rendimentos relevantes de 2010, a base de incidncia contributiva mantm-se, s as taxas contributivas mudam. Assim, quem est no 1 escalo (a descontar sobre 1,5 X o IAS) continuar a descontar sobre a mesma base de incidncia contributiva (628,83), pagando mensalmente 186,13 ou 177,96.

No caso das entidades contratantes, a taxa de 5% incide sobre o total do valor dos servios que lhe for prestado pelo trabalhador independente no ano civil anterior, sempre que este valor seja igual ou superior a 80% do valor total da actividade do trabalhador independente.

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Exemplos: Um trabalhador A declara 10.000,00 de servios prestados durante o ano de 2011. Se 80% desse valor, ou seja, 8.000,00, tiverem sido pagos pela mesma empresa ou grupo empresarial, esta considerada entidade contratante, e ir pagar Segurana Social, em 2012, 5% do valor da prestao de servios desse trabalhador, ou seja, 400,00.

Um trabalhador B declara 10.000,00 de servios prestados durante o ano de 2011. Se 50% desse valor, ou seja, 5.000,00, tiverem sido pagos pela mesma empresa ou grupo empresarial, esta j no considerada entidade contratante no ano 2012.

NOTA: Um quinto (20%) do valor anual que serviu de base de incidncia contributiva ao clculo das contribuies pagas pelas entidades contratantes vai ser registado como remunerao na carreira contributiva do trabalhador. No exemplo dado, seria 20% de 8.000, ou seja, 1.600 que seriam registados na carreira contributiva, para efeitos de invalidez, velhice e sobrevivncia.

C2 Em que casos no existe a obrigao de contribuir?

Os trabalhadores independentes no so obrigados a pagar contribuies quando: 1 tenham direito respectiva iseno (ver Direitos); 2 suspendam a actividade (desde que a mesma no possa ser exercida por cnjuge ou trabalhador a seu cargo); 3 estejam incapazes ou indisponveis para o trabalho por parentalidade, mesmo que no tenham direito a receber o respectivo subsdio; 4 se encontrem incapacitados por motivos de doena, independentemente de terem ou no direito ao subsdio de doena. Neste caso, os trabalhadores deixam de contribuir a partir da verificao de incapacidade (se no houver lugar ao prazo de espera) ou a partir do 31 dia seguinte verificao de incapacidade (prazo de espera de 30 dias seguidos).

C3 Quais os prazos do pagamento de contribuies?

O pagamento das contribuies do trabalhador independente mensal e deve ser efectuado at ao dia 20 do ms seguinte quele a que respeita.

O pagamento das contribuies das entidades contratantes de trabalhadores independentes reportase ao ano civil anterior e o prazo para o seu pagamento fixado at ao dia 20 do ms seguinte ao da emisso do documento de cobrana. Em 2011 isto no acontecer. O primeiro ano que ter este

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pagamento em conta ser 2012, referente actividade dos trabalhadores independentes em 2011.

O no cumprimento destes prazos constitui uma contra-ordenao leve nos 30 dias seguintes ao termo do prazo e grave nas demais situaes.

C4 Como podem ser pagas as contribuies?

Para os inscritos na Segurana Social Directa, atravs do Menu Dbitos Directos, pelo Servio de Consulta e Adeso aos Dbitos Directos; Nas tesourarias dos servios da segurana social; Nos Correios, em dinheiro ou cheque ordem dos CTT, Correios de Portugal, AS. Na parte de trs deve ser indicado o nmero de identificao da segurana social (NISS) do trabalhador independente;

No Multibanco: Pagamentos / Pagamento Segurana Social/ TI / Introduo do nmero de identificao da segurana social (NISS) e preenchimento dos dados pedidos at concluso do pagamento (o talo/recibo emitido pelo caixa automtico dever ser guardado, como prova de pagamento, incluindo para efeitos fiscais).

Pagamento via Homebanking: Atravs da Caixa Geral de Depsitos (Caixa e-banking Servios/Pagamentos/Estado/ Segurana Social), MillenniumBCP (Home Particulares: Pagamentos/Estado e Sector Pblico/Pagamentos Estado/Outros/Segurana Social

escolhendo a opo TI), BPINET/Contas ordem/Pagamentos /Pagamentos Seg-Social, ou no Montepio Geral, escolhendo a opo Pagamentos/Pagamentos Segurana

Social/Trabalhador Independente.

D Quais os direitos dos trabalhadores independentes?

Proteco nas eventualidades Direito iseno do pagamento de contribuies Iseno por acumulao de actividades Iseno por recebimento de penso Iseno por Rendimento Relevante inferior a 12 x o IAS Direito ao subsdio de doena

Proteco nas eventualidades Os trabalhadores independentes tm direito a proteco na doena, parentalidade, doenas profissionais, invalidez, velhice e morte, de acordo com o seguinte:ISS, I.P Pg. 14/22

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Parentalidade Inclui: Subsdio por risco clnico durante a gravidez Subsdio por interrupo da gravidez Subsdio parental (subsdio parental inicial, subsdio parental inicial exclusivo do pai, subsdio parental inicial exclusivo da me e subsdio parental inicial a gozar por um progenitor em caso de impossibilidade do outro) Subsdio parental alargado Subsdio por adopo Subsdio por assistncia a filhos com deficincia ou doena crnica

No inclui: Subsidio de assistncia a filho Subsidio de assistncia a neto

Velhice Invalidez Morte Doenas profissionais Doena

Direito iseno do pagamento de contribuies Ainda que tenha de ser enquadrado obrigatoriamente como trabalhador independente, quando um trabalhador acumula a actividade independente com outra actividade profissional abrangida por sistema de proteco social obrigatrio, ainda que com mbito material reduzido, pode ficar isento do pagamento de contribuies Segurana Social como trabalhador independente, desde que o sistema em causa seja um dos seguintes: Regime geral de segurana social dos trabalhadores por conta de outrem; Regime de proteco social convergente dos trabalhadores que exercem funes pblicas; Regimes de proteco social estrangeiros relevantes para efeitos de coordenao com os regimes de segurana social portugueses.

ATENO: Nos casos do regime de proteco social convergente dos trabalhadores que exercem funes pblicas e regimes de proteco social estrangeiros relevantes para efeitos de coordenao com os regimes de segurana social portugueses, as situaes de pagamento voluntrio de quotas concedem igualmente a iseno do pagamento de contribuies como trabalhador independente.

A iseno da obrigao de contribuir tem efeitos no ms seguinte ao da ocorrncia dos factos que a permitem. No caso de haver necessidade de apresentao de requerimento, a iseno produz efeitos

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no ms seguinte ao da sua apresentao. No caso dos pensionistas, a iseno tem lugar a partir da data do incio da penso.

O trabalhador independente pode fazer cessar voluntariamente a iseno do pagamento de contribuies mediante comunicao segurana social.

Iseno por acumulao de actividades Os trabalhadores independentes que acumulem a sua actividade com uma actividade profissional por conta de outrem (enquadramento como TCO ou como MOE) tm direito a iseno do pagamento de contribuies como trabalhador independente, desde que: 1 o exerccio da actividade independente e a actividade por conta de outrem sejam prestadas em empresas distintas, sem relao de domnio ou de grupo 2 o exerccio de actividade por conta de outrem determine o enquadramento noutro regime de proteco social que cubra todos os direitos do regime dos trabalhadores independentes 3 o valor da remunerao mdia mensal como trabalhador por conta de outrem nos 12 meses com remunerao que antecedem fixao da base de incidncia contributiva seja igual ou superior a 1 X IAS No caso de enquadramento num sistema de proteco social obrigatrio que no o da segurana social, o trabalhador dever apresentar comprovativo da remunerao mensal e requerer a respectiva iseno.

Iseno por recebimento de penso Os trabalhadores independentes que sejam simultaneamente pensionistas de invalidez ou de velhice, independentemente da penso ser nacional ou estrangeira, tm direito a iseno do pagamento de contribuies como trabalhador independente. Os trabalhadores independentes que sejam simultaneamente titulares de penso resultante da verificao de risco profissional, desde que sofram de incapacidade para o trabalho igual ou superior a 70%, tm direito a iseno do pagamento de contribuies como trabalhador independente.

Iseno por Rendimento Relevante inferior a 12 vezes o IAS Os trabalhadores independentes enquadrados aps a entrada do Cdigo Contributivo, Lei n. 110/2009, de 16 de Setembro, cujo rendimento relevante no atinja 12 vezes o Indexante dos Apoios Sociais, podem pedir a iseno de contribuir desde que tenham esgotado o tempo de opo (3 anos civis, seguidos ou interpolados) de contribuir com base no duodcimo do seu rendimento. Este pedido extensvel ao respectivo cnjuge.

Direito ao subsdio de doena Os trabalhadores independentes tm direito ao subsdio de doena, sendo que:

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tm 30 dias de prazo de espera (no recebem nos primeiros 30 dias), excepo dos casos de internamento ou de tuberculose. tm como durao mxima 365 dias (contados no Certificado de Incapacidade Temporria), excepo dos casos de tuberculose, para os quais no existe limite de tempo.

Os trabalhadores independentes tm de pagar contribuies no primeiro ms de doena. S a partir do 31 dia de doena que deixam de contribuir, tendo direito ao subsdio de doena. Ao regressarem ao trabalho aps esse perodo de doena, so apenas obrigados a pagar as contribuies relativas ao nmero de dias que vo trabalhar nesse ms. Assim, devero dirigir-se a qualquer tesouraria do Centro Distrital respectivo e fazer o pagamento do nmero de dias de trabalho, sendo a contribuio calculada automaticamente pelo sistema da Segurana Social. Tambm podero dirigir-se a um Multibanco, escolher a opo de ms incompleto, e fazer o pagamento das contribuies devidas.

Nota 1: Em 2011, na transio para o novo Cdigo Contributivo, onde os regimes obrigatrio e alargado deixam de existir, os trabalhadores que estavam a descontar sobre o regime obrigatrio s passam a ter direito ao subsdio de doena a partir do momento em que tenham pelo menos 6 meses de descontos pela nova taxa (29,6% ou 28,3%), ou seja, a partir de 1 de Julho de 2011.

Nota 2: A Segurana Social pode convocar o trabalhador para um exame mdico de verificao da doena (ver Verificao de Incapacidades Temporrias).

Nota 3: Na situao de doena, os trabalhadores independentes no recebem as prestaes compensatrias dos subsdios de frias e de Natal, nem outros semelhantes.

E Que formulrios e documentos tm de ser entregues?

Inscrio/enquadramento na Segurana Social Formulrios Documentos necessrios Iseno de pagamento de contribuies Segurana Social Formulrios Documentos necessrios

Inscrio/enquadramento na Segurana Social Formulrios Mod.RV 1000/2007 DGSS Inscrio/Enquadramento (Obrigatrio/Facultativo/Antecipao do enquadramento), Alterao de elementos e Suspenso/Cessao da actividade

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Documentos necessrios Carto de identificao de segurana social ou, na sua falta, fotocpia de documento de identificao vlido (Carto do Cidado, Bilhete de Identidade ou Passaporte); Fotocpia do carto de contribuinte; Fotocpia da certido de casamento (se for para fazer o enquadramento do cnjuge do trabalhador independente).

Iseno de pagamento de contribuies Segurana Social Formulrios Mod. RC 3001 DGSS Requerimento Trabalhadores Independentes Iseno do pagamento de contribuies.

Documentos necessrios Carto de identificao de segurana social ou, na sua falta, fotocpia de documento de identificao vlido (Carto do Cidado, BI ou Passaporte); Fotocpia do carto de contribuinte;

Declarao da instituio de proteco social que o abrange (com indicao da remunerao mensal declarada);

Declarao da instituio de segurana social, nacional ou estrangeira, que lhe paga a penso (com indicao do grau de incapacidade, no caso de doena profissional ou acidente de trabalho).

F Os cnjuges dos trabalhadores independentes

Comunicao do incio de actividade Cessao de enquadramento Base de incidncia contributiva Taxa contributiva

Comunicao do incio de actividade O incio de actividade dos cnjuges dos trabalhadores independentes comunicado por estes obrigatoriamente no ms do incio de actividade, atravs de formulrio prprio.

Cessao de enquadramento O enquadramento dos cnjuges dos trabalhadores independentes cessa quando: 1. Cessar a actividade do trabalhador independente; 2. Cessar a sua actividade;ISS, I.P Pg. 18/22

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3. Quando se verifique o incio de actividade independente prpria; ou 4. Dissoluo, declarao de nulidade ou anulao do casamento, ou pela separao judicial de pessoas e bens. A cessao prevista em 3) ou em 4) obrigatoriamente efectuada pelo cnjuge de independente at ao final do ms em que se verifiquem aqueles factos.

Base de incidncia contributiva O cnjuge do trabalhador independente pode escolher uma Base de Incidncia Contributiva entre o 1 escalo e o escalo que for fixado ao trabalhador independente. Quando houver lugar a reduo da Base de Incidncia Contributiva de um trabalhador independente, os servios da Segurana Social fazem a reduo da Base de Incidncia Contributiva do respectivo cnjuge.

Taxa contributiva A taxa contributiva dos cnjuges dos trabalhadores independentes corresponde do trabalhador independente. Para efeitos de aplicao da taxa contributiva de 28,3%, os trabalhadores independentes tero de declarar sob compromisso de honra que exercem a actividade descrita na tabela em C1 Taxas Contributivas. A cessao destas condies dever ser comunicada segurana social no prazo de dez dias teis e produz efeitos no ms seguinte ao da sua ocorrncia. A alterao da taxa contributiva produz efeitos no ms seguinte ao da sua ocorrncia.

G Os trabalhadores independentes e a Segurana Social Directa

Dbito directo Como pode um trabalhador independente saber das suas contribuies

Dbito directo Os trabalhadores independentes inscritos na Segurana Social Directa, podem pagar as contribuies atravs do Menu Dbitos Directos, pelo Servio de Consulta e Adeso aos Dbitos Directos.

A adeso a este servio efectuada obrigatoriamente via Internet no site da Segurana Social, www.seg-social.pt, Adeso ao Sistema de Dbitos Directos, atravs da celebrao de contrato de adeso e do preenchimento da Autorizao de Dbito em Conta (ADC).

A Autorizao de Dbito em Conta feita automaticamente na Segurana Social Directa. As actualizaes posteriores, tais como a alterao do NIB ou o cancelamento da ADC, sero feitas no Multibanco ou no Banco onde o contribuinte tenha conta.ISS, I.P Pg. 19/22

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A confirmao da adeso ao pagamento por esta modalidade est sempre sujeita aceitao por parte do Banco do contribuinte, podendo este aceitar ou recusar prestar este servio. A aceitao ou recusa ser comunicada ao mesmo, por mensagem, na Segurana Social Directa.

As adeses efectuadas at ao dia 30 de cada ms ficam activas no ms seguinte. Mensalmente, at ao 3 dia til de cada ms, o contribuinte recebe na Segurana Social Directa uma mensagem com a data e o valor a cobrar.

A data da cobrana (data em que retirado o dinheiro da conta) ser o dia 15 de cada ms ou o dia til seguinte quando aquele dia seja sbado, domingo ou feriado.

O sistema de dbitos directos s cobra o valor da contribuio mensal, ou seja, se o contribuinte tiver dvidas de outros meses ou juros em divida, ter de efectuar o respectivo pagamento pelos meios j existentes.

Como pode um trabalhador independente saber das suas contribuies Na Segurana Social Directa, no Menu Contribuies, existem os seguintes servios para trabalhadores independentes e regime do Seguro Social Voluntrio: Consultar Movimentos Conta Corrente O cliente poder aceder aos movimentos de conta corrente (dbito, crdito e descrio). Ao efectuar a pesquisa, poder consultar, no mximo, os movimentos de 1 ano anterior data da consulta. Exemplo: Consultando em Setembro de 2009, ter acesso aos movimentos at Outubro de 2008. Emitir Documentos de Cobrana onde o cliente obtm informao referente aos valores em dvida, que no foram alvo de participao para execuo fiscal, desde Janeiro de 2006. Este documento apresentado e assinado digitalmente, sendo possvel a sua impresso, podendo ser pago no Multibanco ou Tesourarias da Segurana Social. Emisso de 2 Via de Documentos de Pagamento O cliente obtm a informao referente aos documentos para pagamento que estejam dentro do prazo. Clicando em 2 Via, gerado um documento para pagamento.

H Transio para o novo Cdigo Contributivo (Lei n. 110/2009)

Continuao do direito de iseno do pagamento de contribuies Manuteno das bases de incidncia contributiva Ajustamento progressivo da base de incidncia contributiva

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Continuao do direito de iseno do pagamento de contribuies Aps os 12 meses de iseno do pagamento de contribuies, se um trabalhador independente no tiver tido durante o ano de 2010 rendimentos brutos superiores a 6 x IAS ( 2515,32), ento, ter de vir Segurana Social e declarar por escrito isso mesmo, ganhando o direito a iseno do pagamento de contribuies at Outubro de 2011, altura em que ser posicionado no respectivo escalo de acordo com o rendimento relevante. No caso de ter tido durante o ano de 2010 rendimentos brutos superiores a 6 x IAS, ento, ser oficiosamente enquadrado no 1 escalo, ficando a pagar 29,6% sobre 1xIAS ( 124,09 ou 118,64) at Outubro de 2011.

Manuteno das bases de incidncia contributiva Os trabalhadores independentes que tenham como base de incidncia contributiva o valor do duodcimo do seu rendimento anual ilquido mantm o direito determinao da nova base de incidncia (pelo clculo do rendimento relevante). No entanto, essa possibilidade de manter a base de incidncia contributiva pelo clculo do duodcimo cessa:a) b)

a requerimento do trabalhador a partir do ano em que o rendimento relevante seja igual ao superior a 12 vezes o valor do IAS

c)

com a suspenso ou cessao da actividade

Os trabalhadores independentes que tenham como base de incidncia contributiva um valor superior ao que resulte da determinao da nova base de incidncia contributiva mantm o direito mesma at que atinjam rendimento que determine posicionamento em escalo superior, sem prejuzo de opo pelo escalo correspondente ao seu rendimento a qualquer altura.

Ajustamento progressivo da base de incidncia contributiva A base de incidncia contributiva ajustada da seguinte forma: 1) em 2011, no caso dos rendimentos relevantes determinarem um escalo superior quele que o trabalhador se encontre a contribuir, a base de incidncia contributiva apenas pode ser ajustada para o escalo imediatamente a seguir 2) de 2012 em diante, enquanto o rendimento relevante determinar uma base de incidncia contributiva superior ao escalo de contribuio em pelo menos dois escales, a base de incidncia contributiva apenas pode ser ajustada para o escalo imediatamente a seguir.

Estas regras de transio cessam a partir do ano em cujo rendimento relevante do trabalhador determine que o escalo pelo qual o trabalhador deve contribuir o mesmo pelo qual contribuiu no ano transacto.

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I1 Legislao Aplicvel

Decreto Regulamentar n. 1-A/2011, de 03 de Janeiro Regulamentao do cdigo dos Regimes Contributivos do Sistema Previdencial de Segurana Social.

Lei 55-A/2010, de 31 de Dezembro Oramento de Estado para 2011.

Lei n.110/2009, de 16 de Setembro, Ttulo II Cdigo dos Regimes Contributivos do Sistema Previdencial de Segurana Social Regime dos Trabalhadores Independentes.

I2 Glossrio

Base de Incidncia Contributiva o valor usado para calcular a contribuio (desconto) para a Segurana Social. A contribuio vai ser uma percentagem (taxa) deste valor, de acordo com a actividade do trabalhador.

Enquadramento Aps a inscrio na segurana social, o trabalhador inserido num enquadramento de acordo com o tipo de trabalho que faz. Os diferentes enquadramentos tm obrigaes e benefcios diferentes. Tipos de enquadramento: Trabalhador por conta de outrem (inclui Servio domstico) Trabalhador independente Seguro Social Voluntrio

Prazo de garantia o tempo durante o qual o beneficirio tem de ter descontado para a Segurana Social para ter direito a um dado benefcio.

Entidade contratante Pessoas colectivas e pessoas singulares com actividade empresarial que no mesmo ano civil beneficiem de pelo menos 80% do valor total da actividade de trabalhador independente.

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