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NÚBIA FERREIRA ALVES SEGURANÇA DO PACIENTE E PREVENÇÃO DE LESÕES CUTÂNEAS: ALGORITMOS E APLICATIVO Trabalho Final do Mestrado Profissional, apresentado à Universidade do Vale do Sapucaí, para obtenção do título de Mestre em Ciências Aplicadas à Saúde. Pouso Alegre - MG 2017

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Page 1: SEGURANÇA DO PACIENTE E PREVENÇÃO DE … · Dermatite das fraldas. 2. Lesão por pressão. 3. Fricção. 4. Segurança do paciente. I. Título. ... LP – Lesão por Pressão LST

NÚBIA FERREIRA ALVES

SEGURANÇA DO PACIENTE E

PREVENÇÃO DE LESÕES CUTÂNEAS:

ALGORITMOS E APLICATIVO

Trabalho Final do Mestrado

Profissional, apresentado à

Universidade do Vale do Sapucaí,

para obtenção do título de Mestre

em Ciências Aplicadas à Saúde.

Pouso Alegre - MG

2017

Page 2: SEGURANÇA DO PACIENTE E PREVENÇÃO DE … · Dermatite das fraldas. 2. Lesão por pressão. 3. Fricção. 4. Segurança do paciente. I. Título. ... LP – Lesão por Pressão LST

NÚBIA FERREIRA ALVES

SEGURANÇA DO PACIENTE E

PREVENÇÃO DE LESÕES CUTÂNEAS:

ALGORITMOS E APLICATIVO

Trabalho Final do Mestrado

Profissional, apresentado à

Universidade do Vale do Sapucaí,

para obtenção do título de Mestre

em Ciências Aplicadas à Saúde.

ORIENTADOR: Prof. Dr. Geraldo Magela Salomé

Pouso Alegre - MG

2017

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Alves, Núbia Ferreira.

Segurança do paciente e prevenção de lesões cutâneas: algoritmos e aplicativo/ Núbia Ferreira Alves. - Pouso Alegre: UNIVÁS, 2017.

xiv, 129f. :il. Trabalho Final do Mestrado Profissional em Ciências Aplicadas à

Saúde, Universidade do Vale do Sapucaí, 2017.

Título em inglês: Patient safety and prevention of skin lesions: algorithms and application.

Orientador: Prof. Dr. Geraldo Magela Salomé 1. Dermatite das fraldas. 2. Lesão por pressão. 3. Fricção. 4.

Segurança do paciente. I. Título.

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UNIVERSIDADE DO VALE DO SAPUCAÍ

MESTRADO PROFISSIONAL EM

CIÊNCIAS APLICADAS À SAÚDE

COORDENADOR: Prof. Dr. José Dias da Silva Neto

Linha de Atuação Científico-Tecnológica: Padronização de

procedimentos e inovações em lesões teciduais.

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“Porque sou eu que conheço os planos que tenho para vocês”, diz o Senhor, “planos

de fazê-los prosperar e não de lhes causar dano, planos de dar-lhes esperança e um

futuro”.

( Jeremias 29:11)

“A tarefa não é tanto ver aquilo que ninguém viu, mas pensar o que ninguém ainda

pensou sobre aquilo que todo mundo vê”.

(Arthur Schopenhauer)

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vi

DEDICATÓRIA

Aos meus pais LUIZ CARLOS ALVES e MARY CAMILA FERREIRA

ALVES, exemplos de humildade e honestidade. Os senhores trilharam meu caminho

com discernimento e conselhos, não medindo esforços para que eu chegasse até esta

etapa de minha vida.

Ao meu amado esposo MAXSWELL MONTEIRO FARIA, companheiro de

todas as horas, você contribuiu decisivamente para que este trabalho pudesse ser

concluído. Nada disso teria sentido se você não existisse na minha vida.

Ao meu filho LUAN ALVES COELHO, razão da minha vida, dedico a você

todas as horas que me afastei do nosso convívio, pela absorção deste trabalho.

As minhas tias MARIA MADALENA ALVES e MAGDA DE CÁSSIA

FERREIRA DE CARVALHO, alicerces da minha vida, que além de me sustentar, me

transmite força e me acolhe.

A minha irmã LAURINY FERREIRA ALVES, minha cúmplice e amiga. Com

você a caminhada da vida é mais leve e divertida.

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vii

AGRADECIMENTO

Agradeço primeiramente a DEUS por esta vitória, pois sem Tua ajuda e o

Teu apoio jamais a teria alcançado. Seu fôlego de vida em mim me foi sustento e me

deu coragem para questionar realidades e propor sempre um novo mundo de

possibilidades.

Ao meu querido Orientador e amigo, PROFESSOR DOUTOR GERALDO

MAGELA SALOMÉ, PROFESSOR DOCENTE DO MESTRADO PROFISSIONAL EM

CIÊNCIAS APLICADAS À SAÚDE DA UNIVERSIDADE DO VALE DO SAPUCAÍ, pela

dedicação, disposição e discussões teóricas que subsidiaram novas reflexões nos

meus conceitos. O professor marcou a minha vida para sempre, pois trabalhou na

construção de uma etapa profissional, me apresentou projetos de sonho e me

desafiou a construí-los. Tenho muita admiração pela trajetória do senhor.

Ao amigo LUCAS BARBOSA CONSTANTINI DOS SANTOS, EXECUTOR

DO SOFTWARE SICKSEG, pelo empenho, atenção e acompanhamento contínuo

dedicados a este trabalho.

Ao amor da minha vida, meu filho, LUAN ALVES COELHO, pelo

desenvolvimento do desenho inicial do aplicativo, pela responsabilidade e

preocupação com detalhes e combinação de cores. Fico imensamente orgulhosa da

sua contribuição neste trabalho e não poderia deixar de apresentar a sua obra.

À COORDENAÇÃO e aos DOCENTES DO MESTRADO PROFISSIONAL

EM CIÊNCIAS APLICADAS À SAÚDE, por todo o conhecimento, pela dedicação e

amor com que se entregam a este mestrado.

Aos meus AMIGOS DISCENTES DO MESTRADO pelos momentos

compartilhados, amizades construídas e conhecimento compartilhados.

A FAMÍLIA UNIVÁS VIRTUAL, que me acolheu com tanto carinho, em

especial a PROFESSORA MESTRA JULIANA CHIARINI, pela oportunidade de

compor esta família.

Enfim, a todos aqueles que direta ou indiretamente, contribuíram e

torceram por mim para a concretização deste trabalho.

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LISTA DE ABREVIATURA E SIGLAS

𝜶 – Alfa

C&J – Cubbin & Jackson

CAM-ICU - Método da Avaliação da Confusão Mental na Unidade de Terapia

Intensiva

CEP – Comité de Ética e Pesquisa

COREN – Conselho Regional de Enfermagem

CPF - Cadastro de Pessoa Física

CRM – Conselho Regional de Medicina

DAI – Dermatite Associada à Incontinência

Dr. – Doutor

EAs - Eventos Adversos

EUA - Estados Unidos da América

EXCEL – Software da Empresa Microsoft

FiO2 – Fração Inspirada de Oxigênio

HCSL - Hospital das Clínicas Samuel Libânio

HPP – História Patológica Pregressa

IADIT - Incontinence Associated Intervention Tool

IADS - Incontinence Associated Dermatitis and It’s Severity Instrument

IOM - Institute of Medicine

iOS – Sistema Operacional Móvel da Apple

IS – Incidentes de Segurança

LILACS - Literatura Latino Americana e do Caribe em Ciência da Saúde

LP – Lesão por Pressão

LST – Lesões Skin Tears

MEDLINE - National Library of Medicine-USA

MG – Minas Gerais

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ix

NPT – Nutrição Parenteral Total

NRM – Empresa de Consultoria Estatística de Renato Michel

NSP - Núcleo de Segurança do Paciente

PAT – Perineal Assessment Tool

pH - Potencial Hidrogeniônico

PNSP - Programa Nacional de Segurança do Paciente

PSAT - Perineal Skin Assesment Tool

RASS - Escala de Agitação e Sedação de Richmond

SciELO - Scientific Eletronic Library Online

SOBENDE - Associação Brasileira de Enfermagem em Dermatologia

SOBEST - Sociedade Brasileira de Estomaterapia

SPSS - Statistical Package for Social Science

SVD – Sondagem Vesical de Demora

TCLE - Termo de Consentimento Livre e Esclarecido

UNIVÁS - Universidade do Vale do Sapucaí

UTI - Unidades de Terapia Intensiva

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x

LISTA DE FIGURAS

Figura 1 Fluxograma de identificação, seleção e inclusão dos estudos da revisão de

literatura, para construção dos algoritmos

07

Figura 2 Algoritmo de prevenção da lesão por fricção garantindo a segurança do

paciente

44

Figura 3 Algoritmo de prevenção da lesão por pressão garantindo a segurança do

paciente

45

Figura 4 Algoritmo de prevenção da dermatite associada à incontinência garantindo

a segurança do paciente

46

Figura 5 Ícone do SickSeg em destaque na tela de aplicativos do celular 47

Figura 6 Tela de login do SickSeg 48

Figura 7 Tela de cadastro do profissional 49

Figura 8 Tela de recuperar senha 50

Figura 9 Tela inicial do SickSeg 51

Figura 10 Tela de inserir/excluir paciente (s) do SickSeg 52

Figura 11 Tela de opções de avaliação do paciente 53

Figura 12 Instrumento para avaliação de risco da lesão por fricção 54

Figura 13 Anamnese e exame físico da lesão por fricção 55

Figura 14 Resultado da avaliação de risco para lesão por fricção 56

Figura 15 Cuidados direcionados à prevenção da lesão por fricção, garantindo a

segurança do paciente

57

Figura 16 Cuidados direcionados à prevenção da lesão por fricção, garantindo a

segurança do paciente

57

Figura 17 Escala de Cubbin & Jackson – instrumento para auxiliar na prevenção da

lesão por pressão

58

Figura 18 Escore total da avaliação de risco da lesão por pressão 59

Figura 19 Cuidados direcionados à prevenção da lesão por pressão, garantindo a

segurança do paciente

60

Figura 20 Cuidados direcionados à prevenção da lesão por pressão, garantindo a

segurança do paciente

60

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Figura 21 Escala de Medição da Lesão Perineal – instrumento para auxiliar na

prevenção da dermatite associada à incontinência

61

Figura 22 Anamnese e exame físico da dermatite associada à incontinência 62

Figura 23 Escore total da avaliação de risco para lesão por pressão 63

Figura 24 Cuidados direcionados à prevenção da dermatite associada à

incontinência, garantindo a segurança do paciente

64

Figura 25 Cuidados direcionados à prevenção da dermatite associada à

incontinência, garantindo a segurança do paciente

64

Figura 26 Escala de Agitação e Sedação de Richmond (RASS) 65

Figura 27 Método da Avaliação da Confusão Mental na Unidade de Terapia Intensiva

(CAM-ICU)

65

Figura 28 Tela com o ícone para acessar as evoluções do paciente 66

Figura 29 Tela de evoluções do paciente por período 67

Figura 30 Tela de resultado das evoluções do paciente 67

Figura 31 Mão de Fátima – inspiração inicial da logomarca 68

Figura 32 Proposta da identificação de risco – desenho inicial da logomarca e

símbolo da identificação de risco para ser anexado ao leito do paciente

69

Figura 33 Logomarca SickSeg 70

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LISTA DE TABELAS

Tabela 1: Faixa etária e gênero dos participantes da pesquisa 21

Tabela 2: Tipo de graduação e tempo de formação dos participantes da

pesquisa

22

Tabela 3: Pós-graduação dos participantes da pesquisa 23

Tabela 4: Tempo de experiência no ensino e na assistência dos participantes da

pesquisa

24

Tabela 5: Caracterização e conteúdo dos algoritmos, segundo a avaliação dos

participantes da pesquisa

25

Tabela 6: Consistência interna das questões apresentadas nos algoritmos 27

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xiii

LISTA DE QUADROS

Quadro 1: Características dos estudos selecionados para construção dos

algoritmos

08

Quadro 2: Critérios de seleção para enfermeiros e médicos pós-graduados 14

Quadro 3: Síntese das análises qualitativas das alterações sugeridas pelos

juízes da pesquisa

29

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xiv

SUMÁRIO

1 Contexto_____________________________________________________ 01

2 Objetivos____________________________________________________ 05

3 Métodos_____________________________________________________ 06

3.1 Tipo estudo_________________________________________________ 06

3.2 Construção dos Algoritmos_____________________________________ 06

3.2.1 Primeira etapa – Levantamento de conteúdo _____________________ 06

3.2.2 Segunda etapa – Formulação/Montagem dos algoritmos ___________ 13

3.2.3 Terceira etapa – Avaliação da Confiabilidade Interna dos Algoritmos 13

3.2.3.1 Local estudo _____________________________________________ 13

3.2.3.2 Casuística_______________________________________________ 14

3.2.3.3 Critérios de inclusão_______________________________________ 14

3.2.3.4 Critérios de não inclusão___________________________________ 15

3.2.3.5 Critérios de exclusão______________________________________ 15

3.2.3.6 Processo de confiabilidade interna dos algoritmos _______________ 15

3.3 Desenvolvimento do aplicativo “SickSeg – Segurança Diária do Paciente” 18

3.4 Desenvolvimento da Logomarca SickSeg_________________________ 19

3.5 Aspectos éticos______________________________________________ 19

3.6 Análise estatística____________________________________________ 20

4 Resultados___________________________________________________ 21

4.1 Produto: Algoritmos__________________________________________ 44

4.2 Produto: Aplicativo“Sickseg – Segurança Diária Do Paciente”__________ 47

4.3 Produto: Logomarca SickSeg___________________________________ 68

5 Discussão___________________________________________________ 71

5.1 Aplicabilidade_______________________________________________ 78

5.2 Impacto para a sociedade______________________________________ 79

6 Conclusão___________________________________________________ 80

7 Referências__________________________________________________ 81

Apêndices_____________________________________________________ 90

Anexos_______________________________________________________ 103

Normas adotadas_______________________________________________ 113

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xv

RESUMO

Contexto: O prolongamento da hospitalização aumenta a exposição dos

pacientes ao risco de serem acometidos por incidentes ou falhas durante o processo

de cuidar, bem como aos diversos fatores extrínsecos e intrínsecos presentes nesse

ambiente. Objetivos: Construir e avaliar a confiabilidade interna dos algoritmos de

prevenção da lesão por fricção (LST), lesão por pressão (LP) e dermatite associada à

incontinência (DAI), além de desenvolver um software baseado nos algoritmos e uma

logomarca. Método: Estudo aplicado na modalidade de produção tecnológica, do tipo

pesquisa de desenvolvimento metodológico com abordagem quanti-qualitativa. Os

algoritmos foram construídos a partir de busca bibliográfica e posteriormente

submetidos a confiabilidade interna através de contato com os juízes por correio

eletrônico e pessoalmente, após aprovação do CEP (número do parecer 1.771.889).

A mensagem de e-mail incluía as etapas para a participação na pesquisa, como

também o prazo de 30 dias para remetê-las ao pesquisador. A entrega em mãos foi

através de cópia impressa dos algoritmos em folha A3 para juízes que residem na

cidade de Pouso Alegre–MG. Participaram do estudo médicos (18) e enfermeiros (49).

Resultados: Esses juízes avaliaram o conteúdo dos algoritmos como ótimo e

classificaram como ferramentas capazes de ajudar o profissional de saúde na

prevenção dessas lesões, garantindo a segurança do paciente. As questões dos

algoritmos contribuíram favoravelmente para a consistência interna do instrumento,

visto que os respectivos Alfa de Cronbach foram: LST: 0,815, LP: 0,827 e DAI: 0,847.

Conclusão: Os algoritmos mostraram confiabilidade para prevenção da LST, LP e

DAI, garantindo a segurança do paciente. A partir deles, foi desenvolvido o aplicativo

e disponibilizado na loja da Google Play. A logomarca SickSeg foi elaborada para

definir a identidade visual do Software.

Descritores: Dermatite das Fraldas; Lesão por Pressão; Fricção; Segurança do

Paciente.

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ABSTRACT

Context: Prolonged hospitalization increases the patients' exposure to the risk

of being affected by incidents or failures during the care process, as well as to the

various extrinsic and intrinsic factors present in this environment. Objectives: To build

and evaluate the internal reliability of friction injury (LST), pressure injury (LP) and

incontinence-associated dermatitis (ICD) algorithms, as well as to develop software

based on algorithms and a logo. Method: A study applied in the technological

production modality, of the research type of methodological development with

quantitative-qualitative approach. The algorithms were constructed from bibliographic

search and later submitted to internal reliability through contact with the judges by

electronic mail and in person, after approval of the CEP (opinion number 1,771,889).

The e-mail message included the steps for participating in the research, as well as the

30-day deadline for submitting them to the researcher. The hands-on delivery was by

hard copy of the A3 algorithm for judges residing in the city of Pouso Alegre-MG. The

study included physicians (18) and nurses (49). Results: These judges evaluated the

content of the algorithms as optimal and classified as tools capable of helping the

health professional in the prevention of these injuries, ensuring patient safety. The

algorithm questions contributed favorably to the internal consistency of the instrument,

since the respective Cronbach's alpha were: LST: 0.815, LP: 0.827 and DAI: 0.847.

Conclusion: The algorithms showed reliability for the prevention of LST, LP and DAI,

guaranteeing patient safety. From them, the application was developed and made

available in the Google Play store. The SickSeg logo is designed to define the visual

identity of the Software.

Keywords: Diaper Rash; Pressure Ulcer; Friction; Patient Ssafety.

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1

1 CONTEXTO

A pele é o órgão mais externo do organismo humano representando 10 a 15%

do peso corporal. Ela serve como revestimento do organismo que isola os

componentes orgânicos do meio externo, um manto para o corpo imprescindível à

vida. Composta por uma complexa estrutura de tecidos dispostos e inter-relacionados,

de modo a amoldar-se ao desempenho de suas funções. Ao longo de sua extensão,

de acordo com os seguimentos corpóreos vai se modificando, sendo ora mais flexível

e elástica, ora mais rígida; com pregas, alterações articulares e musculares, orifícios

pilossebáceos e orifícios sudoríparos (FONTENELE e CARDOSO, 2011).

A pele representa o sistema de defesa exercendo múltiplas funções como

proteção contra traumas físicos, térmicos, radiação ultravioleta, agentes oxidantes,

invasões microbianas, perda de água e proteção imune. Age, ainda, como órgão

sensorial e regulador da temperatura corporal. Com o envelhecimento, as estruturas

da pele sofrem modificações que, associadas às alterações fisiológicas, aspectos

nutricionais, doença crônicas e utilização de medicamentos, tornam esse órgão mais

suscetível à ocorrência de lesões (DUIM et al., 2015).

Uma lesão é representada pela descontinuidade de um tecido corpóreo, em

maior ou em menor extensão, causada por trauma físico, químico, mecânico ou

desencadeada por uma afecção clínica, que aciona as frentes de defesa orgânica para

o contra-ataque (ISAAC et al., 2010).

As lesões de pele se classificam em: hematoma, equimose, infiltração, flebite,

necrose, injúria, lesão por pressão (LP), lesões skin tears (LST) e dermatite associada

à incontinência (DAI). Estas lesões são frequentes nos serviços de saúde,

principalmente nos indivíduos hospitalizados em Unidades de Terapia Intensiva (UTI),

Clínicas Médicas e nas Instituições de Longa Permanência, que oportunizam maior

fragilidade, mobilidade reduzida, dificuldade para desenvolver as atividades diárias,

deteriorando a sua qualidade de vida, trazendo grande impacto para o setor de saúde

e ônus para os gastos públicos (WAIDMAN et al., 2011; MIGOTO et al., 2013;

LOURENÇO et al.,2014; SALOMÉ et al., 2015; DUTRA et al., 2015; NPUAP, 2016;

CORRÊA et al., 2016; DUTRA,. 2016; SALOMÉ et al., 2017).

Durante a hospitalização, o paciente pode ser submetido a diversos

procedimentos que contribuem para a ocorrência de lesões na pele, como: instalação

de drenos e cateteres, aderência de dispositivos adesivos, utilização de sensores,

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2

realização de higiene corporal, troca de curativos, mudança de decúbito, uso de

fraldas, dentre outras, sendo esses fatores agravantes devido ao manuseio repetitivo

(FONTENELE e CARDOSO, 2011).

Estudos relatam que, além dos fatores de risco intrínsecos dos pacientes,

existem ainda condições predisponentes envolvidas como a ausência da avaliação

clínica sistematizada, que contemple a complexidade da associação dos fatores de

risco e as condições presentes durante a internação, além dos aspectos relativos à

responsabilidade institucional em assegurar as condições imprescindíveis para uma

assistência de qualidade. As lesões de pele tem sido um fator de discussão no meio

hospitalar e nas Instituições de Longa Permanência, pois estão diretamente

relacionadas a segurança do paciente, sendo assim, muita discussão tem ocorrido na

prevenção e no tratamento de feridas, assim como o uso de instrumentos preditivos

de risco para as mesmas (BAVARESCO et al., 2013).

A partir da divulgação do relatório do Institute of Medicine (IOM), To Err is

Human, o tema segurança do paciente ganhou relevância. Esse relatório se baseou

em duas pesquisas de avaliação da incidência de eventos adversos (EAs) em revisões

retrospectivas de prontuários, realizadas em hospitais de Nova York, Utah e Colorado.

Nessas pesquisas, o termo evento adverso ficou determinado como dano causado

pelo cuidado à saúde e não pela doença de base, que prolongou o tempo de

permanência do paciente ou resultou em uma incapacidade presente no momento da

alta. O relatório apontou que cerca de 100 mil pessoas morreram em hospitais a cada

ano vítimas de EAs nos Estados Unidos da América (EUA). Por isso, nas últimas

décadas tem havido próspero interesse de proporcionar assistência em saúde segura

aos pacientes, visto que, os avanços científicos na área da saúde dão suporte ao

tratamento de diversas doenças, mais evidências apontam que o paciente está sujeito

a riscos enquanto usuário dos serviços de saúde (MELLO e BARBOSA, 2013;

BRASIL, 2014).

A estrutura conceitual da Classificação Internacional para Segurança do

Paciente, proposta pela Organização Mundial da Saúde, define:

❖ Segurança do paciente significa reduzir a um mínimo aceitável, o risco de dano

desnecessário associado ao cuidado de saúde;

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3

❖ Dano é o comprometimento da estrutura ou função do corpo e/ou qualquer

efeito dele oriundo, abrangendo lesão, sofrimento, morte, incapacidade ou

disfunção, podendo, assim, ser físico, social ou psicológico;

❖ Risco é a probabilidade de um incidente ocorrer;

❖ Incidente é o evento ou circunstância que poderia ter resultado, ou resultou, em

dano desnecessário ao paciente;

❖ Circunstância Notificável é o incidente com potencial dano ou lesão;

❖ Near miss ou potencial evento adverso é o incidente que não atingiu o paciente,

pois foi interceptado antes;

❖ Incidente sem lesão é o incidente que atingiu o paciente, mas não causou dano;

❖ Evento Adverso é o incidente que resulta em dano ao paciente (WORLD

HEALTH ORGANIZATION, 2009; BRASIL, 2014; AZEVEDO FILHO et al.,

2015).

É consenso em diversos estudos que o prolongamento do tempo de internação

aumenta a exposição dos pacientes ao risco de serem acometidos por um incidente

ou falhas durante o processo de cuidar, bem como aos diversos fatores extrínsecos e

intrínsecos presentes no ambiente hospitalar. Tendo em vista esses aspectos, a

necessidade da padronização de conceitos e de meios para prevenção de lesões de

pele é crucial e, inicia a partir da prática de enfermagem baseada em evidências com

foco em estratégias de prevenção e controle institucional logo após a admissão

hospitalar (AZEVEDO FILHO et al., 2015). A elaboração de protocolos, algoritmos,

aplicativos móveis e cartilhas tem impacto positivo na assistência do paciente, pois

são capazes de promover resultados expressivos para os envolvidos nas atividades.

A exibição gráfica de informações auxilia os profissionais de saúde na tomada

de decisões, pois permite aos usuários aplicar soluções práticas e gerenciá-las. Os

algoritmos ajudam a organizar o raciocínio, inter-relacionar as manifestações e

destacar os pontos cruciais, proporcionando uma avaliação correta e a seleção dos

cuidados apropriados. O uso do algoritmo precisa ser fundamentado em pesquisa,

pois atualmente poucos possuem conteúdos validados e baseados em evidências.

Sendo assim, o algoritmo deve respeitar as fases de identificação, aprovação,

educação e formação e, resultados. A omissão de qualquer uma das fases

compromete a validação e altera os cuidados assistenciais (BEITZ e RIJSWIJK, 2010;

STEPHEN-HAYNES, 2013).

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4

O campo em rápida expansão da tecnologia móvel é uma plataforma potencial

para oferecer programas de prevenção de lesões com extenso alcance. Atualmente,

existem mais de 6 bilhões de assinaturas de dispositivos móveis em todo o mundo, o

que representa cerca de três quartos da população mundial. Saúde móvel está

crescendo em popularidade com as organizações de saúde, visto a necessidade de

controlar com precisão a segurança dos pacientes. Através da tecnologia móvel, as

informações são capturadas e analisadas para a segmentação baseada no algoritmo

e assim aplicar cuidados sob medida com recomendações de utilidade (DIXON et al.,

2014; JADHAY e NAOGHARE, 2015; CATHERINE, 2017).

No respaldo da segurança do paciente, a padronização de equipamentos e

tecnologia é uma estratégia relevante, para diminuir os erros por meio da dependência

de memória e auxiliar os profissionais a se beneficiarem com dispositivos e tecnologia

de forma segura e eficiente. Além disso, os equipamentos e tecnologia devem ser

avaliados do ponto de vista da segurança do paciente antes de sua aquisição e

implementação, incluindo a avaliação das habilidades necessárias do usuário, as

preocupações de engenharia, as questões de controle de infecção dentre outras,

sendo imprescindível que sejam testados antes da utilização e que possuam sistemas

que identifiquem e antecipem os erros para evitá-los (MELLO e BARBOSA, 2013).

Ressalta-se a carência de ferramentas, protocolos, algoritmos, manuais e

aplicativos, disponíveis na literatura para segurança do paciente com lesão cutânea,

relacionando avaliação e medidas preventivas, especialmente os elaborados a partir

da opinião/concordância dos profissionais envolvidos no ensino de graduação e na

assistência desta população que apresenta fatores de risco para lesão cutânea.

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5

2 OBJETIVOS

Construir e avaliar a confiabilidade interna dos algoritmos de prevenção da

lesão por fricção, lesão por pressão e dermatite associada à incontinência.

Desenvolver um Software baseado nos algoritmos para auxiliar na prevenção

de lesão por fricção, lesão por pressão e dermatite associada à incontinência, para

garantir a segurança do paciente.

Elaborar uma logomarca, identidade visual para o Software.

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6

3. MÉTODOS

3.1 Tipo de Estudo

Estudo aplicado na modalidade de produção tecnológica, do tipo pesquisa

de desenvolvimento metodológico com abordagem quanti-qualitativa.

3.2 Construção dos Algoritmos

O conteúdo dos algoritmos foi elaborado com informações que permitissem

o profissional de saúde identificar os fatores de risco e oferecer um plano de cuidados

preventivos.

3.2.1 Primeira Etapa – Levantamento de conteúdo

Para construção dos algoritmos realizou-se uma revisão junto às bases de

dados das Ciências da Saúde, Biblioteca Cochrane, SciELO (Scientific Eletronic

LibraryOnline), LILACS (Literatura Latino Americana e do Caribe em Ciência da

Saúde), MEDLINE (National Library of Medicine-USA), além de consultas

bibliográficas em livros e teses da área.

Para seleção das publicações a serem incluídas na revisão, adotou-se como

critérios de inclusão: publicações na área dos últimos 10 anos; estudos clínicos e

revisão sistemática que tivessem ligação direta com a temática; artigos que

mencionavam os descritores: Dermatite das Fraldas, Lesão por Pressão, Fricção e

Segurança do Paciente; estar disponível na integra e sem delimitação temporal

proposta, pois a intenção era compilar todos os estudos que atendessem aos critérios

estabelecidos. Foram excluídos: capítulos de livros, teses, dissertações, monografias,

relatórios técnicos, trabalhos de referência e artigos que após leitura do resumo, não

convergiam com o objeto de estudo proposto, além das publicações que se repetiram

nas bases de dados e biblioteca virtual.

A figura 1 demonstra como foi realizada a seleção dos artigos que serviram

como base para construção dos algoritmos.

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7

Figura 1 – Fluxograma de identificação, seleção e inclusão dos estudos

da revisão de literatura, para construção dos algoritmos

SciELO, LILACS E MEDLINE

(DERMATITE DAS FRALDAS: N=553

LESÃO POR PRESSÃO: N=16.000

FRICÇÃO: N=3.263

SEGURANÇA DO PACIENTE: N=25.766)

PRIMEIRA TRIAGEM

(DERMATITE DAS FRALDAS: N=125

LESÃO POR PRESSÃO: N=157

FRICÇÃO: N=216

SEGURANÇA DO PACIENTE: N=183)

IDENTIFICAÇÃO DOS ARTIGOS ENCONTRADOS

DURANTE A BUSCA DA REVISÃO DA LITERATURA

ESTUDO SELECIONADO POR MEIO DA

LEITURA DO TÍTULO E RESUMO

(DERMATITE DAS FRALDAS: N= 37

LESÃO POR PRESSÃO: N=47

FRICÇÃO: N=20

SEGURANÇA DO PACIENTE: N=16)

ARTIGOS SELECIONADOS PARA

CONSTRUÇÃO DOS ALGORITMOS

(DERMATITE DAS FRALDAS: N=12

LESÃO POR PRESSÃO: N=11

FRICÇÃO: N=12

SEGURANÇA DO PACIENTE: N=3)

LEITURA DO ARTIGO

NA INTEGRA

ESTUDOS EXCLUÍDOS POR

DUPLICIDADE

(DERMATITE DAS FRALDAS: N=05

LESÃO POR PRESSÃO: N=07

FRICÇÃO: N=01

SEGURANÇA DO PACIENTE: N=02)

SEGUNDA TRIAGEM

(DERMATITE DAS FRALDAS: N=32

LESÃO POR PRESSÃO: N=40

FRICÇÃO: N=19

SEGURANÇA DO PACIENTE: N=14)

TOTAL (N=38)

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8

O Quadro 1 apresenta os estudos que contribuíram para construção dos

algoritmos, totalizando 38 artigos selecionados.

Quadro 1- Características dos estudos selecionados para construção dos

algoritmos / 2017

NÚMERO AUTOR TÍTULO PERIÓDICO/ NÚMERO/ VOLUME

ANO

1 Fernandes JD, Machado MCR, Oliveira ZNP de.

Fisiopatologia da dermatite da área das fraldas: parte I.

An. Bras. Dermatol. 83 (6): 567-571.

2008

2 Fernandes JD, Machado MCR, Oliveira ZNP de.

Quadro clínico e tratamento da dermatite da área das fraldas: parte II.

An. Bras. Dermatol. 84 (1): 47-54.

2009

3 Beitz JM, Rijswijk LV. A cross-sectional study to validate wound care algorithms for use by registered nurses.

Ostomy Wound Management. 56 (4):46-59.

2010

4

Strazzieri-Pulido KC, Santos VLC de G.

O que precisamos saber acerca das lesões por fricção.

Rev. Estima. 8(3): 34-41.

2010

5

Stephen-Haynes J, Carville K.

Skin tears made easy. Wounds International. 4(2): 1-6.

2011

6 LeBlanc K, Baranoski S.

Skin tears: state of the science: consensus statements for the prevention, prediction, assessment, and treatment of skin tears.

Adv Skin Wound Care. 24(9): 2-15.

2011

7

Alavi A, Skotnicki S, Sussman G, Sibbald RG.

Diagnosis and Treatment of Hand Dermatitis.

Adv Skin Wound Care. 25(8): 371-380.

2012

8

Corcoran E, Woodward S.

Incontinence-associated dermatitis in the elderly: treatment options.

British Journal of Nursing. 22(8):450, 452, 454-7.

2013

9

Rosa NM da, Inoue KC, Silvino MCS, Oliveira MLF de.

Tratamento da dermatite associada à incontinência em idosos institucionalizados: revisão integrativa.

Revista da Rede de Enfermagem do Nordeste. 14 (4): 1031-40.

2013

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9

Continuação do Quadro 1 - Características dos estudos selecionados para

construção dos algoritmos/ 2017

NÚMERO AUTOR TÍTULO PERIÓDICO/ NÚMERO/ VOLUME

ANO

10

LeBlanc K, Baranoski

S, Holloway

S, Langemo D.

Validation of a new classification system for skin tears.

Adv Skin Wound

Care. 26(6): 263-

5.

2013

11

Stephen-Haynes J. Development of an algorithm as an implementation model for a wound management formulary across a UK health economy.

Journal Of Wound Care. 22 (12): 92-98.

2013

12

Mello JF de, Barbosa S de FF.

Cultura de segurança do paciente em terapia intensiva: recomendações da enfermagem.

Rev. Texto Contexto Enferm. 22 (4): 1124-33.

2013

13 Sousa B. Tradução, adaptação e validação para o português da Escala de Sunderland e da Escala Revista de Cubbin & Jackson.

Rev. bras. ter. intensiva. 25 (2): 106-114.

2013

14 LeBlanc K, Baranoski S, Christensen D, Langemo D, Sammon MA, Edwards K, Holloway S, Gloeckner M, Williams A, Sibbald RG, Regan M.

International skin tear advisory panel: a tool kit to aid in the prevention, assessment, and treatment of skin tears using a simplified classification system.

Adv Skin Wound Care. 26(10): 459-476

2013

15

Brasil. Ministério da Saúde. Fundação Oswaldo Cruz.

Documento de referência para o programa nacional de segurança do paciente.

Agência Nacional de Vigilância Sanitária, Brasília, DF, p. 40.

2014

16

Santos ÉI dos. Cuidado e prevenção das skin tears por enfermeiros: revisão integrativa de literatura.

Rev. Gaúcha Enferm. 35 (2): 142-149.

2014

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10

Continuação do Quadro 1 - Características dos estudos selecionados para construção dos algoritmos/ 2017 NÚMERO AUTOR TÍTULO PERIÓDICO/

NÚMERO/ VOLUME

ANO

17

García-Fernández FP, Soldevilla-Ágreda JJ, Pancorbo-Hidalgo PL, Verdú Soriano J, Lópes-Casanova P, Rodriguez-Palma M.

Classificación-categorización de las lesiones relacionadas com la dependência. Serie Documentos Téncicos GNEAUPP nº II.

Grupo nacional para el estudio y asesoramiento em úlceras por presión y heridas crônicas. Logrono.

2014

18

Ferreira BIAL de S, Freitas EM, Almeida PT de, Mendes T de HC, Silva VYNE da, Kashiwabara TGB

Dermatites: diagnóstico e terapêutica.

Brazilian Journal of Surgery and Clinical Research. 5(2): 22-26.

2014

19 Ayello EA. Nursing 2014 survey results: wound care and prevention.

Adv Skin Wound Care. 27(8): 371-380.

2014

20

Campbell JL, Coyer FM, Osborne SR.

Incontinence-associated dermatitis: a cross-sectional prevalence study in the Australian acute care hospital setting.

Int. Wound J. 13(3): 403–11.

2014

21

Strazzieri-Pulido KC, Santos VLCG, Carville K.

Adaptação cultural, validade de conteúdo e confiabilidade Inter observadores do “STAR Skin Tear Classification System”.

Rev. Latino-Am. Enfermagem. 23(1):155-61.

2015

22

Dutra RAA, Salomé GMJR, Alves VOS. Pereira FD, Miranda VB, Brito MJA, Ferreira LM.

Using transparent polyurethane film and hydrocolloid dressings to prevent pressure ulcers.

Journal Of Wound Care. 24(6):268-75.

2015

23 Strazzieri-Pulido KC, Peres GR, Campanili TCGF, Santos VLC de G.

Prevalência de lesão por fricção e fatores associados: revisão sistemática.

Rev. Esc. Enferm USP. 49 (4):674-80.

2015

24

Pinto DM de, Schons E dos S, Busanello J, Costa VZ da.

Segurança do paciente e a prevenção de lesões

cutâneo‑mucosas associadas aos dispositivos invasivos nas vias aéreas.

Rev. Esc. Enferm USP. 49(5):775-82.

2015

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11

Continuação do Quadro 1 - Características dos estudos selecionados para construção dos algoritmos/ 2017

NÚMERO AUTOR TÍTULO PERIÓDICO/ NÚMERO/ VOLUME

ANO

25

Langemo D, Spahn JG.

A multimodality imaging and software system for combining an anatomical and physiological assessment of skin and underlying tissue conditions.

Adv Skin Wound Care. 29(4): 155-63.

2016

26

Baranoski, Sharon MSN, Kimberly LeBlanc, Mary Gloeckner.

CE: Preventing, assessing, and managing skin tears: a clinical review.

Am J Nurs. 116(11): 24-30.

2016

27

Campbell JL, Coyer FM, Osborne SR.

The skin safety model: reconceptualizing skin vulnerability in older patients.

J Nurs Scholarsh; 48(1): 14-22.

2016

28 Salcido R. From pressure ulcers to “Pressure Injury”: disambiguation and anthropology.

Adv Skin Wound Care. 29(7): 295.

2016

29 LeBlanc K, Baranoski

S, Christensen

D, Langemo

D, Edwards

K, Holloway

S, Gloeckner

M, Williams

A, Campbell K, Alam

T, Woo KY

The Art of dressing selection: a consensus statement on skin tears and best practice.

Adv Skin Wound Care. 29(1): 32-46.

2016

30 European Pressure Ulcer Advisory Panel and National Pressure Ulcer Advisory Panel.

National Pressure Ulcer Advisory Panel (NPUAP) announces a change in terminology from pressure ulcer to pressure injury and updates the stages of pressure injury.

National Pressure Ulcer Advisory Panel.

2016

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12

Continuação do Quadro 1 - Características dos estudos selecionados para construção dos algoritmos/ 2017 NÚMERO AUTOR TÍTULO PERIÓDICO/

NÚMERO/ VOLUME

ANO

31 Alavi A, Sibbald RG, Ladizinski B, Saraiya A; Lee KC, Skotnicki-Grant, S, Maibach H.

Wound-related allergic/irritant contact dermatitis.

Adv Skin Wound Care. 29(6): 278-286.

2016

32 Lian Y.

Barrier products in the treatment of incontinence-associated dermatitis.

Nursing Standard. 30(47):59-69.

2016

33 Beeckman D.

A decade of research on incontinence-associated dermatitis (IAD): evidence, knowledge gaps and next steps.

Journal of Tissue Viability. 26(1): 47–56.

2017

34 Francis K, Panq SM, Cohen B, Salter H, Homel P.

Disposable versus reusable absorbent underpads for prevention of hospital-acquired incontinence-associated dermatitis and pressure injuries.

J Wound Ostomy Continence Nurs. 44(4): 364-79.

2017

35 Brennan MR, Milne CT, Agrell-Kann M, Ekholm BP.

Clinical evaluation of a

skin protectant for the

management of

incontinence-associated

dermatitis: an open-

label, nonrandomized,

prospective study.

Wound Ostomy Continence Nurs. 44(2): 172-80.

2017

36 Lichterfeld-Kottner A, Hahnel E, Blume-Peytavi U, Kottner J.

Systematic mapping review about costs and economic evaluations of skin conditions and diseases in the aged.

Journal Tissue Viability. 26(1): 6–19

2017

37 LeBlanc K, Sharon B.

Skin Tears: Finally Recognized.

Advances in Skin & Wound Care. 30(2): 62-63

2017

38 Ratliff CR. Descriptive study of the frequency of medical adhesive–related skin injuries in a vascular clinic.

Journal Vascular Nursing; 35(2):86-9

2017

Page 29: SEGURANÇA DO PACIENTE E PREVENÇÃO DE … · Dermatite das fraldas. 2. Lesão por pressão. 3. Fricção. 4. Segurança do paciente. I. Título. ... LP – Lesão por Pressão LST

13

3.2.2 Segunda Etapa – Formulação/Montagem dos Algoritmos

A partir do levantamento de conteúdo, houve a elaboração dos algoritmos

de prevenção da lesão por fricção, da lesão por pressão e da dermatite associada à

incontinência garantindo a segurança do paciente.

A estruturação do algoritmo de prevenção da lesão por fricção garantindo

a segurança do paciente compreendeu sequência descrita em duas etapas: 1)

Instrumento para Avaliação de Risco da Lesão por Fricção (Skin Assessment Tool)

(Anexo 1) associado a Anamnese e exame físico (fatores intrínsecos e extrínsecos) e,

2) Intervenções do programa de redução do risco, com ênfase na segurança do

paciente.

O algoritmo de prevenção da lesão por pressão garantindo a segurança do

paciente, compreendeu sequência descrita em duas etapas: 1) Escala de Cubbin &

Jackson (Anexo 2) e, 2) Intervenções relacionados à prevenção, de baixo e alto risco,

com ênfase na segurança do paciente.

O algoritmo de prevenção da dermatite associada à incontinência

garantindo a segurança do paciente também compreendeu sequência descrita em

duas etapas: 1) Escala de Medição da Lesão Perineal (PAT – Perineal Assessment

Tool) (Anexo 3) associada a Anamnese e exame físico (tolerância tecidual, região

acometida pela incontinência e capacidade de ir ao banheiro) e, 2) Intervenções

relacionadas à prevenção, de baixo e alto risco, com ênfase na segurança do paciente,

além das intervenções direcionadas as condições consideradas no exame físico.

A associação da anamnese e exame físico ao instrumento de avaliação de

risco, objetivou contemplar fatores de risco não mencionados nas escalas.

3.2.3 Terceira Etapa – Avaliação da Confiabilidade Interna dos

Algoritmos

3.2.3.1 Local de Estudo

Este estudo foi realizado com médicos e enfermeiros assistenciais das

Unidades de Terapia Intensiva Adulto do Hospital das Clínicas Samuel Libânio

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14

(HCSL), com enfermeiros pós-graduados da Universidade do Vale do Sapucaí

(UNIVÁS), com enfermeiros pós-graduados em estomaterapia registrados na

Sociedade Brasileira de Estomaterapia (SOBEST) e, com enfermeiros pós-graduados

em dermatologia registrados na Sociedade Brasileira de Enfermagem em

Dermatologia (SOBENDE).

3.2.3.2 Casuística

Os juízes foram contatados por correio eletrônico e pessoalmente. Sendo

totalizado contato com 185 profissionais, dentre médicos e enfermeiros.

3.2.3.3 Critérios de Inclusão dos Juízes

Os juízes deste estudo têm experiência na prevenção e tratamento de lesão

de pele conforme os itens do Quadro 2. Fizeram parte do estudo os profissionais que

atingiram 4 pontos ou mais. Os juízes foram escolhidos segundo os critérios

adaptados de LOPES (2001) e BARBOSA (2008), de acordo com o quadro que se

segue, além da análise do Currículo Lattes.

Quadro 2 - Critérios de seleção para enfermeiros e médicos pós-graduados

ESPECIALISTA PONTUAÇÃO

Tese ou dissertação na temática prevenção e tratamento de lesão de

pele.

2 pontos/trabalho

Monografia de graduação ou especialização na temática prevenção

e tratamento de lesão de pele.

1 ponto/trabalho

Participação em grupo/projeto de pesquisa que envolva prevenção e

tratamento de lesão de pele.

1 ponto

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15

Experiência docente em prevenção e tratamento de lesão de pele. 0,5 pontos/ano

Continuação do Quadro 2 - Critérios de seleção para enfermeiros e médicos pós-

graduados

ESPECIALISTA PONTUAÇÃO

Atuação prática em prevenção e tratamento de lesão de pele. 0,5 pontos/ano

Orientação de trabalhos na temática prevenção e tratamento de lesão

de pele.

0,5 pontos /trabalho

Autoria em dois trabalhos publicados em periódicos sobre prevenção

e tratamento de lesão de pele.

0,25 pontos/trabalho

Participação em bancas avaliadoras em prevenção e tratamento de

lesão de pele.

0,25

pontos/trabalho

3.2.3.4 Critérios de Não Inclusão dos Juízes

Profissionais que não atingiram 4 pontos ou obtiverem pontuação inferior a

esta, conforme os itens do Quadro 2.

Profissionais que não concordaram em participar e não assinaram o TCLE

(Termo de Consentimento Livre e Esclarecido) (Apêndice 1).

3.2.3.5 Critérios de Exclusão dos Juízes

Profissionais que aceitaram participar da pesquisa, porém não

responderam e/ou submeteram o questionário da pesquisa no prazo estabelecido de

(15) quinze dias.

Profissionais que retiraram seu consentimento na participação da pesquisa

a qualquer momento, desde sua inclusão até se tornarem públicos os resultados,

mesmo tendo assinado o TCLE.

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16

3.2.3.6 Processo de Confiabilidade Interna dos

Algoritmos

Para a confiabilidade interna dos algoritmos foram elaborados os seguintes

documentos:

❖ Carta convite / apresentação (Apêndice 2).

❖ TCLE aos juízes (Apêndice 1).

❖ Apresentação dos algoritmos (Apêndices 3, 4 e 5).

❖ Questionário individual de cada algoritmo, com (9) nove questões cada,

totalizando (27) vinte e sete questões (Apêndice 6).

A carta convite descrevia: apresentação pessoal inicial e elucidações sobre

o tema da pesquisa, com objetivos do estudo, parecer do Comitê de Ética em

Pesquisa da Faculdade de Ciências da Saúde “Dr. José Antônio Garcia Coutinho”,

orientações sobre o preenchimento do questionário e explicações sobre a importância

do profissional juiz na pesquisa

A mensagem de e-mail enviada incluía o passo a passo das etapas para a

efetiva participação do juiz, como também o prazo de (15) quinze dias, a contar o dia

de envio do e-mail para remeter as respostas ao pesquisador.

O TCLE deixou claro ao juiz o teor da pesquisa, garantindo o sigilo das

informações pessoais e a livre decisão dele em querer ou não participar desta, além

da ciência ao direito de retirar-se, a qualquer momento, da pesquisa. Neste termo foi

solicitado, em caso de aceite, o nome, a profissão e número do documento de

Cadastro de Pessoa Física (CPF) do juiz.

O questionário específico foi dividido em (4) quatro partes:

❖ Identificação dos profissionais, com (7) sete questões.

❖ Avaliação do algoritmo de prevenção da lesão por fricção garantindo a

segurança do paciente com (9) nove questões.

❖ Avaliação do algoritmo de prevenção da lesão por pressão garantindo a

segurança do paciente com (9) nove questões.

❖ Avaliação do algoritmo de prevenção da dermatite associada à incontinência

garantindo a segurança do paciente com (9) nove questões.

Os juízes avaliaram os seguintes itens dos algoritmos: apresentação

gráfica, facilidade de leitura, sequência, vocabulário, descrição dos instrumentos

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17

(Instrumento para Avaliação de Risco para Lesão por Fricção, Escala de Cubbin &

Jackson e Escala de Medição da Lesão Perineal), descrição da anamnese e exame

físico para constatação dos fatores de risco, aplicação do algoritmo para segurança

do paciente, descrição das intervenções direcionadas a segurança do paciente,

finalizando com o parecer do profissional acerca da conduta assistencial baseada nos

algoritmos. Um espaço foi disponibilizado em cada questão, caso os juízes

desejassem realizar sugestões, comentários e observações.

Foi utilizada nas questões de avaliação do algoritmo a Escala de Likert,

tendo como opções de respostas: “Ótimo”, com escore 10; “Bom”, com escore 8;

“Regular”, com escore 5; e, “Ruim”, com escore 2. Já as questões de opinião foram

mensuradas em escala dicotômica, com respostas “Sim” e “Não”, com posteriores

instruções para respostas descritivas em cada, que eram opcionais.

A seleção dos juízes e o envio dos instrumentos se deu da seguinte

maneira:

❖ Escolha dos juízes: verificou-se contatos de correio eletrônico dos profissionais

cadastrados nas Instituições. Foram selecionados todos (146) os profissionais

que possuíam seus e-mails cadastrados e que o Currículo Lattes correspondia

a temática proposta. Também foi realizado contato pessoal com (39)

profissionais que vivenciam os cuidados com feridas, totalizando (185)

profissionais dentre médicos e enfermeiros. O instrumento foi encaminhado

para todos os selecionados.

❖ Envio do instrumento para juízes via correio eletrônico: foi enviada uma carta

convite via e-mail, na qual foi especificado o objetivo da pesquisa. Juntamente,

foram anexados o TCLE, o material elaborado (algoritmos) e os questionários.

O objetivo foi permitir a avaliação do conteúdo, a finalidade e clareza do

material, além de obter sugestões. O profissional que concordou em participar

da pesquisa acessou o anexo do e-mail, preenchendo os questionários. Ao final

do questionário, somente após responder todas as questões obrigatórias, o juiz

poderia reencaminhá-lo ao pesquisador, concluindo assim sua participação

efetiva na pesquisa. Após 15 dias do envio do e-mail, o instrumento foi

reencaminhado para aqueles juízes que não haviam respondido. Decorridos 30

dias do e-mail inicial, cessou-se a participação na pesquisa. Aqueles

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18

instrumentos que foram enviados após este período foram excluídos da

amostra.

❖ Entrega em mãos da cópia impressa dos instrumentos de avaliação para os

juízes: foram entregues os instrumentos supracitados para médicos e

enfermeiros que residem na cidade de Pouso Alegre – MG, mesma cidade que

reside a pesquisadora. Para os quais foi solicitado o prazo de quinze (15) dias

para a devolutiva.

3.3 Desenvolvimento do Aplicativo “SickSeg – SEGURANÇA DIÁRIA DO

PACIENTE”

Fundamentada na tendência atual para a utilização de smartphones e

iPhones, foi desenvolvido o aplicativo para dispositivos móveis em plataforma

Android® por meio do aplicativo Android Studio®, disponibilizado pela Google®.

Posteriormente será reestruturado para atender o sistema iOS, encontrado nos

aparelhos iPhone. O aplicativo ora desenvolvido tem uma interface gráfica voltada ao

usuário e de fácil manejo.

A interface do projeto consta de um banco de dados composto de dois

cadastros, o primeiro contém os dados pessoais do profissional: COREN (Conselho

Regional de Enfermagem) ou CRM (Conselho Regional de Medicina), número do

registro no Conselho, nome e senha; vinculado a este, é a tela de login que requer:

tipo de Conselho (COREN ou CRM), número de registro no Conselho e senha.

O segundo, vinculado ao primeiro, é o cadastro do paciente, que

contempla: número do prontuário, nome e data de nascimento.

Após o cadastro do paciente, é possível ter acesso ao algoritmo para

prevenção da lesão por fricção garantindo a segurança do paciente, algoritmo para

prevenção da lesão por pressão garantindo a segurança do paciente e algoritmo para

prevenção da dermatite associada à incontinência garantindo a segurança do

paciente. Basta clicar no ícone para baixar os algoritmos.

Na sequência, expande a tela de avaliação clínica, na qual pode-se eleger

qual lesão cutânea almeja prevenir: lesão por fricção, lesão por pressão ou dermatite

associada à incontinência. Além das escalas de RASS (Escala de agitação e sedação

de Richmond) (Anexo 4) e CAM-ICU (Método da Avaliação da Confusão Mental na

Unidade de Terapia Intensiva) (Anexo 5).

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19

A tela de edição da lesão por fricção retrata o Instrumento de Avaliação de

Risco para Lesão por Fricção (Skin Assessment Tool) e os fatores de risco para o

paciente desenvolver lesão por fricção que constatarão se o paciente será incluído no

programa de redução de risco. Posteriormente, a proposta de orientações é ampliada.

A tela de edição da lesão por pressão retrata a Escala de Cubbin &

Jackson, que a posteriori classifica o paciente através de um escore de alerta para

baixo risco ou alto risco. Na subsequência, a proposta de orientações é ampliada.

A tela de edição da lesão por pressão retrata a Escala de Medição da Lesão

Perineal (PAT – Perineal Assessment Tool) e os fatores de risco associados a

tolerância tecidual, região acometida pela incontinência e capacidade de ir ao

banheiro, que a posteriori classifica o paciente através de um escore de alerta para

baixo risco ou alto risco. Na subsequência, a proposta de orientações é ampliada.

A interface de edição dos dados é simples. A primeira tela é destinada ao

login do profissional, com seus dados pessoais. A segunda é de cadastro do paciente.

A terceira principal, relacionada a avaliação clínica para prevenção da lesão por

fricção, da lesão por pressão e da dermatite associada à incontinência, além da

integração das escalas de RASS e CAM-ICU. O aplicativo é denominado “SickSeg -

SEGURANÇA DIÁRIA DO PACIENTE”, o que traduz a avaliação diária do paciente

para profilaxia da lesão por fricção, lesão por pressão e dermatite associada à

incontinência, garantindo a segurança do paciente durante o processo de

hospitalização.

3.4 Desenvolvimento da Logomarca SickSeg

Para que o aplicativo pudesse ter uma identidade visual e assim, ser conhecido

através dela, a logomarca SickSeg foi criada.

3.5 Aspectos Éticos

O presente estudo obedeceu à Resolução de número 466, de 12 de

dezembro de 2012, do Ministério da Saúde, que trata da ética em pesquisa,

envolvendo seres humanos. Foram respeitados os aspectos éticos relacionados com

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20

anonimato total dos participantes da pesquisa, sua privacidade e autonomia de aceitar

ou não a participação no estudo.

O TCLE foi enviado aos participantes da pesquisa juntamente com a carta-

convite, por meio do correio eletrônico e, posteriormente, solicitada a sua assinatura

e reenvio ao pesquisador. Além daqueles que foram enviados pessoalmente.

O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Faculdade de

Ciências Médicas Dr. José Antônio Garcia Coutinho da UNIVÁS, sob o Parecer

Consubstanciado número 1.771.889 (Anexo 6).

3.6 Análise Estatística

Os dados obtidos foram tabulados eletronicamente com auxílio do programa

Microsoft EXCEL - 2010 e analisados quantitativamente sob orientação da empresa

NRM Consultoria Estatística. O programa de computador utilizado para a análise

estatística foi SPSS (Statistical Package for Social Science) versão 2. As ferramentas

estatísticas utilizadas foram o Coeficiente Alfa de Cronbach, utilizado para aferir a

qualidade e estimar a confiabilidade dos questionários, sendo considerado o nível de

significância estabelecido de 𝛼> 0,7, com um percentual de 70% para respostas

positivas compatíveis com a soma de ótimo e bom e o Teste de Qui-quadrado de

Pearson, que verifica questão por questão se há diferença estatística na quantidade de

respostas obtidas, ou seja, verifica se há ou não preferência por uma determinada

escolha de resposta para cada item, com nível de significância estabelecido em 5% (p

< 0,05).

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21

4 - RESULTADOS

Dos 146 e-mails encaminhados, 30 responderam de acordo com o prazo pré-

estabelecido. Dos 39 instrumentos entregues em mãos, 37 regressaram no prazo pré-

estabelecido. Totalizando 67 juízes, dos quais foram 18 médicos e 49 enfermeiros.

A tabela 1 demonstra que a maioria dos participantes da pesquisa são do

gênero feminino e possui idades entre 30 a 39 anos.

Tabela 1 - Faixa etária e gênero dos participantes da pesquisa/ 2017

Fonte: os autores

Faixas de Idade N % % válido % acumulado

24 a 29 anos 11 16,4 16,7 16,7

30 a 39 anos 28 41,8 42,4 59,1

40 a 49 anos 13 19,4 19,7 78,8

50 a 65 anos 14 20,9 21,2 100,0

Total válido 66 98,5 100,0

Sem resposta 01 01,5

Total geral 67 100,0

Gênero N % % válido % acumulado

Masculino 17 25,4 25,4 25,4

Feminino 50 74,6 74,6 100,0

Total 67 100,0 100,0

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22

A tabela 2 demonstra que 73,1% dos participantes da pesquisa são graduados

em Enfermagem e 29,9% possuem tempo de formação de 10 a 19 anos.

Tabela 2 - Tipo de graduação e tempo de formação dos participantes da

pesquisa/ 2017

Tipo de graduação N % % válido % acumulado

Enfermagem 49 73,1 73,1 73,1

Medicina 18 26,9 26,9 100,0

Total 67 100,0 100,0

Tempo de formação (Faixas) N % % válido % acumulado

Menos de 5 anos 16 23,9 24,2 24,2

5 a 9 anos 10 14,9 15,2 39,4

10 a 19 anos 20 29,9 30,3 69,7

20 a 29 anos 12 17,9 18,2 87,9

30 a 39 anos 08 11,9 12,1 100,0

Total válido 66 98,5 100,0

Sem resposta 01 01,5

Total geral 67 100,0

Fonte: os autores

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23

Na tabela 3, podemos verificar que o grupo preponderante era de juízes

com pós-graduação na área.

Tabela 3 - Pós-graduação dos participantes da pesquisa/ 2017 Tipo de pós-graduação N % % válido % acumulado

Especialização 31 46,3 52,5 52,5

Residência 06 09,0 10,2 62,7

Especialização + Mestrado 06 09,0 10,2 72,9

Mestrado 05 07,5 08,5 81,4

Especialização + Residência 04 06,0 06,8 88,1

Especialização (em andamento) 03 04,5 05,1 93,2

Doutorado 01 01,5 01,7 94,9

Residência + Mestrado 01 01,5 01,7 96,6

Especialização + Mestrado + Doutorado 01 01,5 01,7 98,3

Especialização + Mestrado + Doutoranda 01 01,5 01,7 100,0

Total válido 59 88,1 100,0

Não se aplica 08 11,9

Total geral 67 100,0

Fonte: os autores

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24

A Tabela 4 revela que a maioria dos juízes tem experiência na assistência

quando comparada à docência.

Tabela 4 - Tempo de experiência no ensino e na assistência dos participantes

da pesquisa/ 2017

Tempo de experiência no ensino (Faixas) N % % válido % acumulado

1 a 4 anos 08 11,9 29,6 29,6

5 a 9 anos 08 11,9 29,6 59,3

10 a 19 anos 05 07,5 18,5 77,8

20 a 30 anos 06 09,0 22,2 100,0

Total válido 27 40,3 100,0

Não tem experiência no ensino 40 59,7

Total geral 67 100,0

Tempo de experiência na assistência (Faixas)

N % % válido % acumulado

Menos de 10 anos 22 32,8 36,1 36,1

10 a 19 anos 18 26,9 29,5 65,6

20 a 29 anos 14 20,9 23,0 88,5

30 a 39 anos 07 10,4 11,5 100,0

Total válido 61 91,0 100,0

Não tem experiência na assistência 04 06,0

Sem resposta 02 03,0

Total geral 67 100,0

Fonte: os autores

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25

A Tabela 5, evidencia a prevalência dos juízes ao avaliarem as questões

dos algoritmos como bom e ótimo. Houve significância estatística em todas as

variáveis.

Tabela 5 - Caracterização e conteúdo dos algoritmos, segundo a avaliação dos

participantes da pesquisa/ 2017

Algoritmo de prevenção da lesão por pressão garantindo a segurança do

paciente

Ruim Regular Bom Ótimo

Valor do p

N % n % N % N %

Apresentação gráfica 00 0,0 01 1,5 23 34,3 43 64,2 *0,001

Facilidade de leitura 00 0,0 07 10,4 32 47,8 28 41,8 *0,002

Sequência do algoritmo 00 0,0 01 1,5 21 31,3 45 67,2 *0,001

Vocabulário 00 0,0 00 0,0 17 25,4 50 74,6 *0,001

Descrição da escala de Cubbin & Jackson 00 0,0 02 03,0 18 26,9 47 70,1 *0,001

Anamnese e exame físico 00 0,0 00 0,0 19 28,4 48 71,6 *0,001

Aplicação para segurança do paciente 00 0,0 01 01,5 13 19,4 53 79,1 *0,001

Intervenções direcionadas a segurança do paciente

01 1,5 02 03,0 18 26,9 46 68,7 *0,001

Algoritmo de prevenção da lesão por fricção garantindo a segurança do paciente

Regular Bom Ótimo

Valor do p

N % N % N %

Apresentação gráfica 01 01,5 18 26,9 48 71,6 *0,001

Facilidade de leitura 05 07,5 30 44,8 32 47,8 *0,002

Sequência do algoritmo 02 03,0 17 25,4 48 71,6 *0,001

Vocabulário 00 0,0 14 20,9 53 79,1 *0,001

Descrição da escala de Avaliação de Risco para Lesão por Fricção

02 03,0 14 20,9 51 76,1 *0,001

Anamnese e exame físico 01 01,5 17 25,4 49 73,1 *0,001

Aplicação para segurança do paciente 01 01,5 17 25,4 49 73,1 *0,001

Intervenções direcionadas a segurança do paciente

02 03,0 14 20,9 51 76,1 *0,001

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26

Continuação da Tabela 5 - Caracterização e conteúdo dos algoritmos, segundo a

avaliação dos participantes da pesquisa/ 2017

Algoritmo de prevenção da dermatite associada à incontinência garantindo a segurança do paciente

Ruim Regular Bom Ótimo

Valor do p

n % N % N % N %

Apresentação gráfica 00 0,0 01 01,5 22 32,8 44 65,7 *0,001

Facilidade de leitura 00 0,0 03 04,5 29 43,3 35 52,2 *0,002

Sequência do algoritmo 00 0,0 01 01,5 13 19,7 52 78,8 *0,001

Vocabulário 00 0,0 00 0,0 14 20,9 53 79,1 *0,001

Descrição da escala de Medição da Lesão Perineal

00 0,0 02 03,0 12 17,9 53 79,1 *0,001

Anamnese e exame físico 01 01,5 01 01,5 18 26,9 47 70,1 *0,001

Aplicação para segurança do paciente 00 0,0 01 01,5 12 18,2 53 80,3 *0,001

Intervenções direcionadas a segurança do paciente

00 0,0 00 0,0 17 25,4 50 74,6 *0,001

Teste Qui-quadrado de independência. *Nível de significância p < 0,05.

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27

A Tabela 6 demonstra questões dos algoritmos que contribuíram

favoravelmente para a consistência interna do instrumento, uma vez que o Alfa de

Cronbach foi de 0,827 para o algoritmo de prevenção da lesão por pressão garantindo

a segurança do paciente; 0,815 para o algoritmo de prevenção da lesão por fricção

garantindo a segurança do paciente e 0,847 para o algoritmo de prevenção da

dermatite associada à incontinência garantindo a segurança do paciente.

Tabela 6 - Consistência interna das questões apresentadas nos algoritmos/ 2017

Algoritmo de prevenção da lesão por pressão garantindo a segurança do paciente

Variância do algoritmo, se

excluído o item

Correlação do item com o

algoritmo, se excluído o item

Alfa de Cronbach

Alfa de Cronbach *0,827

Apresentação gráfica 25,51 6,466 *0,812

Facilidade de leitura 25,82 6,119 *0,822

Sequência do algoritmo 25,48 6,314 *0,801

Vocabulário 25,39 6,635 *0,807

Descrição da escala de Cubbin & Jackson 25,46 6,313 *0,806

Anamnese e exame físico 25,42 6,489 *0,802

Aplicação para segurança do paciente 25,36 6,627 *0,809

Intervenções direcionadas a segurança do paciente 25,51 6,799 *0,795

Algoritmo de prevenção da lesão por fricção garantindo a segurança do paciente

Variância do algoritmo, se

excluído o item

Correlação do item com o

algoritmo, se excluído o item

Alfa de Cronbach

Alfa de Cronbach *0,815

Apresentação gráfica 25,78 6,995 *0,809

Facilidade de leitura 26,07 6,585 *0,815

Sequência do algoritmo 25,79 6,531 *0,787

Vocabulário 25,69 6,006 *0,795

Descrição da escala de Avaliação de Risco para Lesão por Fricção

25,75 6,647 *0,791

Anamnese e exame físico 25,76 6,609 *0,783

Aplicação para segurança do paciente 25,76 6,821 *0,797

Intervenções direcionadas a segurança do paciente 25,75 6,404 *0,774

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28

Continuação da Tabela 6 - Consistência interna das questões apresentadas nos

algoritmos/ 2017

Algoritmo de prevenção da dermatite associada à incontinência garantindo a segurança do paciente

Variância do algoritmo, se

excluído o item

Correlação do item com o

algoritmo, se excluído o item

Alfa de Cronbach

Alfa de Cronbach *0,847

Apresentação gráfica 26,05 6,857 *0,834

Facilidade de leitura 26,20 6,662 *0,840

Sequência do algoritmo 25,92 6,978 *0,831

Vocabulário 25,91 6,054 *0,827

Descrição da escala de Medição da Lesão Perineal 25,94 6,809 *0,829

Anamnese e exame físico 26,02 6,328 *0,819

Aplicação para segurança do paciente 25,88 6,266 *0,835

Intervenções direcionadas a segurança do paciente 25,94 6,777 *0,814

Teste Alpha de Cronbach. > 0,7.

O Quadro 3 demonstra as sugestões propostas pelos juízes da pesquisa para

cada um dos algoritmos e a justificativa, embasada cientificamente, dessas propostas

serem acatadas ou não na composição destes.

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29

Quadro 3: Síntese das análises qualitativas das alterações sugeridas pelos juízes da pesquisa

Número do juiz

Graduação Pós -graduação

Sugestão algoritmo de

LP

Sugestão algoritmo de

LST

Sugestão algoritmo de

DAI

Alterações implementadas e não implementadas

06 Enfermagem Não Aumentar a fonte.

Aumentar a fonte. Aumentar a fonte. Acatado. Com a sintetização dos algoritmos houve espaço suficiente para aumentar a fonte.

08 Enfermagem Não Pontuar fatores intrínsecos e extrínsecos com 01 ponto.

- - No algoritmo de LP, foi optado por manter apenas a Escala de Cubbin & Jackson, tendo em vista abranger todos os fatores de risco. Sendo assim, na avaliação clínica foi descartada a anamnese e exame físico, além da segurança do paciente. Alguns dos cuidados pertinentes aos itens excluídos se repetiam e, aqueles que não se repetiam foram integrados nas intervenções dos fatores de baixo e alto risco da escala supracitada.

10

Medicina Especialização Dificuldade de leitura pelo tamanho da fonte e contraste de cores. Quanto ao estado hemodinâmico, respiração e necessidade

Aumentar o tamanho da fonte e melhorar o contraste de cores.

Dificuldade de leitura pelo tamanho da fonte e contraste de cores. Fatores contribuintes não estão associados a dermatite associada à incontinência.

O tom vermelho foi aclarado, porém mantido pois simboliza um alerta. As demais cores foram mantidas, pois a clareza empregada permite a sensação de espaço ampliado. Foram utilizados instrumentos já validados para elaboração dos algoritmos, ou seja, as propriedades de medida já foram testadas. É importante ressaltar, que a instabilidade hemodinâmica do paciente,

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Continuação do Quadro 3: Síntese das análises qualitativas das alterações sugeridas pelos juízes da pesquisa

Número do juiz

Graduação Pós -graduação

Sugestão algoritmo de

LP

Sugestão algoritmo de

LST

Sugestão algoritmo de

DAI

Alterações implementadas e não implementadas

30

de O2 não interferem nas lesões por pressão.

proporciona desvio do sangue da pele e de outros tecidos periféricos, permitindo o aumento no fluxo sanguíneo aos órgãos vitais.

11 Enfermagem Especialização Dificuldade de leitura no fundo vermelho.

Dificuldade de leitura no fundo vermelho.

O tom vermelho foi aclarado, porém mantido pois simboliza um alerta.

19 Enfermagem Mestrado Simplificar, pois está muito detalhado. Qual o motivo da não utilização da Escala de Braden?

Ser mais direta. Sintetizar e aumentar a fonte Incluir fatores respiratórios, tendo em vista os pacientes com distúrbios respiratórios que necessitam permanecer longos períodos na posição de Fowler.

A Escala Perineal de Nix poderia ser usada?

No algoritmo de LP, não foi utilizada a Escala de Braden, tendo em vista que estudos apontaram que para assistência ao paciente crítico, a Escala de Cubbin & Jackson tem maior especificidade que a de Braden e apresenta menos falso positivos (SOUSA, 2013; DOMANSKY e BORGES, 2014). No algoritmo de LST, foi acrescentado aos fatores intrínsecos do exame físico os distúrbios respiratórios e os cuidados referentes ao posicionamento. No algoritmo de DAI, a escala de Medição da Lesão Perineal pode ser utilizada, pois foi traduzida e adaptada com êxito e, está disponível no Brasil para uso em investigação e prática clínica (BRANDÃO et al., 2015). Os algoritmos foram sintetizados e a classificação para segurança do paciente foi inserida nos cuidados, não exigindo abas específicas e repetitivas.

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Continuação do Quadro 3: Síntese das análises qualitativas das alterações sugeridas pelos juízes da pesquisa

Número do juiz

Graduação Pós -graduação

Sugestão algoritmo de

LP

Sugestão algoritmo de

LST

Sugestão algoritmo de

DAI

Alterações implementadas e não implementadas

31

20 Enfermagem Especialização - Algoritmo longo, porém muito explicativo.

- Os algoritmos foram sintetizados e a classificação para segurança do paciente foi inserida nos cuidados, não exigindo abas específicas e repetitivas.

22 Medicina Residência Algoritmo extenso.

- -

23 Medicina Mestrado + Residência

Atentar para sigla FiO2. Independente da anamnese e exame físico e da classificação de segurança do paciente, as intervenções são as mesmas. Os cuidados são referentes a segurança do paciente de maneira geral e, não apenas para a segurança do paciente na prevenção das

Independente da anamnese e exame físico e da classificação de segurança do paciente, as intervenções são as mesmas. Aplicar instrumentos para avaliação de Delirium: Escala de CAM-ICU e para avaliação da nutrição: Escala Nutric.

Independente da anamnese e exame físico e da classificação de segurança do paciente, as intervenções são as mesmas. Alguns itens são um pouco genéricos: HPP, oximetria, estado cognitivo.

A sigla FIO2 foi substituída por FiO2 que se refere a fração inspirada de oxigênio. Os algoritmos foram sintetizados e a classificação para segurança do paciente foi inserida nos cuidados, não exigindo abas específicas e repetitivas. É inquestionável que a segurança do paciente é abrangida de forma geral, sendo assim, os nomes dos algoritmos foram alterados de “Algoritmo para segurança do paciente na prevenção da ...” por “Algoritmo de prevenção da ... garantindo a segurança do paciente”. A escala de CAM-ICU foi inserida nos cuidados como subescala, visto que já eram consideras medidas para evitar delirium. A escala Nutric não foi citada, pois a presença do profissional nutricionista nas vistas multidisciplinares é significativa, podendo esse instrumento ser aplicado por ele durante a avaliação.

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Continuação do Quadro 3: Síntese das análises qualitativas das alterações sugeridas pelos juízes da pesquisa

Número do juiz

Graduação Pós -graduação

Sugestão algoritmo de

LP

Sugestão algoritmo de

LST

Sugestão algoritmo de

DAI

Alterações implementadas e não implementadas

32

lesões por pressão.

HPP foi mantida, pois conforme observado empiricamente na prática clínica, muitos profissionais fazem uma breve anamnese e deixam de descrever características importantes da história prévia e atual dos pacientes. Oximetria e estado cognitivo foram acatados, pois já estão reproduzidos no contexto.

26 Medicina Especialização + Residência

Designa a criação de uma comissão de prevenção da lesão por pressão.

O item agitação (confusão) poderia ser descrito como confusão mental. A aplicação do instrumento está relacionada à sistematização da assistência de enfermagem, não implementada na maioria dos hospitais.

Nas abreviações NPT: nutrição parenteral total.

No algoritmo de LP, sendo os algoritmos considerados protocolos, a sua aplicabilidade permite implementação de recomendações válidas preconizadas nas diretrizes clínicas, padronizando as condutas. Assim, a criação de uma comissão específica não foi adotada, pois a própria equipe envolvida na assistência diária deve cumprir essa função. No algoritmo de LST, a sugestão para substitui “agitação (confusão)” por “confusão mental” foi acatada pois expressam o mesmo sentido e repercutiu melhor no contexto. A abreviação “NPT” foi alterada para “nutrição parenteral”, na forma descritiva, pois não se tratava de nutrição parenteral total, mais sim de nutrição parenteral.

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Continuação do Quadro 3: Síntese das análises qualitativas das alterações sugeridas pelos juízes da pesquisa

Número do juiz

Graduação Pós -graduação

Sugestão algoritmo de

LP

Sugestão algoritmo de

LST

Sugestão algoritmo de

DAI

Alterações implementadas e não implementadas

33

28 Medicina Especialização Aumentar o tamanho da fonte.

Aumentar o tamanho da fonte.

Aumentar o tamanho da fonte.

Acatado. Com a sintetização dos algoritmos houve espaço suficiente para aumentar a fonte.

32 Medicina Especialização Ajuste de cores.

Ajuste de cores. Ajuste de cores. O tom vermelho foi aclarado, porém mantido pois simboliza um alerta. As demais cores foram mantidas, pois a clareza empregada permite a sensação de espaço ampliado.

33 Enfermagem Especialização + Mestrado

Suporte para ação imediata.

Viabilidade do instrumento para entendimento e ação. Ferramenta norteadora na assistência diária.

- Os algoritmos são protocolos que permitem a implementação de recomendações pertinentes, preconizadas nas diretrizes clínicas, que possibilita a padronização de condutas. É uma sequência que transmite a informação por si só.

34 Enfermagem Especialização + Mestrado

Substituir a cor escura por mais clara.

- O procedimento realizado conforme as diretrizes da Sociedade Brasileira de Urologia dentre outros, é o cateterismo intermitente limpo, 4, 5 ou 6 vezes por dia conforme resíduo miccional.

O tom vermelho foi aclarado, porém mantido pois simboliza um alerta. O cateterismo vesical intermitente sugerido é o auto cateterismo. Todavia, na assistência abrangida, esse tipo de cateterismo não é realizado. O cateterismo vesical de demora, foi mantido, tendo em vista os pacientes que exigem controle rigoroso de diurese. A higienização do meato uretral foi reelaborada e descrita “higienizar o meato uretral com água e sabão líquido, estendendo ao longo do cateter, em

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Continuação do Quadro 3: Síntese das análises qualitativas das alterações sugeridas pelos juízes da pesquisa

Número do juiz

Graduação Pós -graduação

Sugestão algoritmo de

LP

Sugestão algoritmo de

LST

Sugestão algoritmo de

DAI

Alterações implementadas e não implementadas

34

Rever a colocação da sigla SVD e higienização do meato a cada 06 horas.

sentido único, durante o banho e após episódios de evacuação”. A sigla “SVD” foi substituída por cateterismo vesical de demora definido pela Sociedade Brasileira de Urologia.

36 Medicina Residência Leitura cansativa e pouca praticidade.

Leitura cansativa - Os algoritmos foram sintetizados ficando mais objetivos.

39 Enfermagem Mestrado Fonte pequena para procedimentos importantes na assistência.

Aumentar a fonte. Aumentar a fonte. Acatado. Com a sintetização dos algoritmos houve espaço suficiente para aumentar a fonte.

40 Enfermagem Especialização + Mestrado

- Este recurso vai contribuir para fortalecer as ações e prevenção, mas precisa ser divulgado para toda comunidade de enfermagem.

A criação de protocolos otimiza o tempo dos profissionais pelo cuidado e fortalece as condutas a serem implementadas, pois há uma grande carência de tais recursos na assistência, principalmente nas instituições públicas de

Os algoritmos foram transformados em Software e está disponível como aplicativo de celular.

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Continuação do Quadro 3: Síntese das análises qualitativas das alterações sugeridas pelos juízes da pesquisa

Número do juiz

Graduação Pós -graduação

Sugestão algoritmo de

LP

Sugestão algoritmo de

LST

Sugestão algoritmo de

DAI

Alterações implementadas e não implementadas

35

pequenos municípios.

41 Enfermagem Especialista Dúvidas na sequência.

Dúvidas na sequência.

- Os algoritmos foram sintetizados ficando mais objetivos, com uma sequência mais lógica.

44 Enfermagem Especialista + Mestrado (em andamento)

Escala indicada para pacientes graves. Sendo assim, ficou muito pesada no que tange a aplicação em outros setores.

Inclusão da polifarmácia. Sugerir produtos para higiene corporal no dia da ausência de banho. Utilizar fitas adesivas a base de silicone. Incluir nos cuidados com risco elevado, dar preferência para blusas e calças de mangas compridas e meias elevadas.

Explicar melhor quando usar o sabonete líquido ou somente a compressa e quando deverá ser reforçada a barreira protetora com dimeticona.

Relacionado ao algoritmo de LP, foi observado empiricamente na prática clínica que nas UTI é empregada a Escala de Braden. Estudos prévios apontaram que para assistência ao paciente crítico, a Escala de Cubbin & Jackson tem maior especificidade que a de Braden e apresenta menos falso positivos. Sendo assim, foi optado por essa escala para atender esse grupo de pacientes (SOUSA, 2013; DOMANSKY e BORGES, 2014). No que tange ao algoritmo de LST, a polifarmácia, a aplicação de produtos 3 em 1 (higiene, hidratação e proteção), a utilização de fitas adesivas a base de silicone e, camisas de manga longa e meias elevadas até o joelho para maior proteção, foram acatadas tendo em vista a relevância na aplicabilidade. Relacionado ao algoritmo de DAI, foi descrito “Usar compressas de algodão ou lenços umedecidos sem álcool” e “Usar sabão líquido com pH levemente

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Continuação do Quadro 3: Síntese das análises qualitativas das alterações sugeridas pelos juízes da pesquisa

Número do juiz

Graduação Pós -graduação

Sugestão algoritmo de

LP

Sugestão algoritmo de

LST

Sugestão algoritmo de

DAI

Alterações implementadas e não implementadas

36

acidificado (próximo 5,5) e água morna”, a compressa de algodão e o sabonete líquido específico podem ser utilizados sempre. Em relação a aplicação dos cremes protetores à base de dimeticona, foi acrescentada “a cada troca de fralda”.

48 Enfermagem Especialista Aumentar a fonte e ajustar a cor vermelha de fundo.

- - O tamanho da fonte foi acatado, pois com a sintetização dos algoritmos houve espaço suficiente para essa ampliação. O tom vermelho foi aclarado, porém mantido pois simboliza um alerta.

53 Enfermagem Doutorado Aumentar a fonte.

Aumentar a fonte. Aumentar a fonte. Acatado. Com a sintetização dos algoritmos houve espaço suficiente para aumentar a fonte.

54 Enfermagem Especialização + Mestrado

Atentar para palavras incomuns no território nacional: “horizontal”. Na anamnese e exame físico repete idade e desnutrição. Na classificação

Aumentar a fonte. Não está claro o que quer dizer com número total de LST. Repete cadeirante e uso de cadeira de rodas em escores diferentes. Na classificação de segurança do

Aumentar a fonte. Na classificação de segurança do paciente, não está claro como será realizada esta avaliação, tem barreiras claras, mas não como classificá-las.

Os algoritmos foram sintetizados e a classificação para segurança do paciente foi inserida nos cuidados não exigindo abas específicas e repetitivas. O tamanho da fonte foi acatado, pois com a sintetização dos algoritmos houve espaço suficiente para essa ampliação. No algoritmo de LP, o horizontal da unidade refere-se ao médico intensivista diarista, uma vez que o atendimento do médico intensivista plantonista é

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Continuação do Quadro 3: Síntese das análises qualitativas das alterações sugeridas pelos juízes da pesquisa

Número do juiz

Graduação Pós -graduação

Sugestão algoritmo de

LP

Sugestão algoritmo de

LST

Sugestão algoritmo de

DAI

Alterações implementadas e não implementadas

37

de segurança do paciente, não está claro como será realizada esta avaliação, tem barreiras claras, mas não como classificá-las.

paciente, não está claro como será realizada esta avaliação, tem barreiras claras, mas não como classificá-las.

considerado verticalizado, por isso foi mantido o termo “horizontal”. Foi optado por manter apenas a Escala de Cubbin & Jackson, tendo em vista abranger todos os fatores de risco. Sendo assim, na avaliação clínica foi descartada a anamnese e exame físico, além da segurança do paciente. Alguns dos cuidados pertinentes aos itens excluídos se repetiam e, aqueles que não se repetiam foram integrados nas intervenções dos fatores de baixo e alto risco da escala supracitada. No algoritmo de LST, a palavra cadeirante foi acrescida de “independente de cuidados”, relacionando os pacientes que realizam atividades independentes de outros. E, o “uso de cadeira de rodas’ foi retirado, pois referia ao cadeirante dependente de cuidados, estando relacionado a “dependência para as atividades de vida diária”. O “confinamento a cama ou cadeira” foi substituído por “acamado”, pois atende melhor a designação.

55 Enfermagem Especialização + Mestrado

Aumentar a fonte.

Substituir os tons escuros por neutros.

Aumentar a fonte. Pele desnudada refere-se a pele

Os algoritmos foram sintetizados e a classificação para segurança do

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Continuação do Quadro 3: Síntese das análises qualitativas das alterações sugeridas pelos juízes da pesquisa

Número do juiz

Graduação Pós -graduação

Sugestão algoritmo de

LP

Sugestão algoritmo de

LST

Sugestão algoritmo de

DAI

Alterações implementadas e não implementadas

38

Rever a sigla SVD. Rever item da escala de Cubbin & Jackson “necrose exsudativa (profundas)”. Rever a frase: inspeção da tubulação.

Respostas que levam a mesma conduta. Informar o princípio ativo no lugar do nome comercial. Atentar para a descrição idoso maior que 75 anos. A roupa comprida utilizada pelo paciente pode ser considerada fator agravante para trauma? Rever a frase: inspeção da tubulação.

sem roupa ou sem proteção? Rever a utilização de cremes à base de dimeticona e não de ureia. A aplicação da película polimérica spray consta de 72/72 h, rever a possibilidade de aplicação a cada 12 h e conforme melhora da pele a cada 24 h.

paciente foi inserida nos cuidados não exigindo abas específicas e repetitivas. O tamanho da fonte foi acatado, pois com a sintetização dos algoritmos houve espaço suficiente para essa ampliação. A inspeção da tubulação externa dos dispositivos, descrita nos algoritmos de LP e LST se refere aos circuitos dos dispositivos, como por exemplo, traqueias do ventilador mecânico e cabos de monitorização. No algoritmo de LP, o termo “Necrose exsudativa (profundas)” indica presença de lesão profunda com necrose. Sendo assim, foi substituído por “ Lesão profunda com necrose + exsudação”. Tendo em vista o emprego do termo cateterismo vesical de demora, pela Sociedade Brasileira de Urologia, a sugestão foi acatada. No algoritmo de LST, os nomes comerciais utilizados foram: Hirudoid e Trombof. Conforme padronizado para os outros produtos mencionados, foi substituído por “...produtos em gel, à base de polissulfato de mucopolissacarídeo ou heparina sódica”. O termo “Idoso > 75 anos” foi substituído por “Idoso”, tendo em vista a fisiologia da

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Continuação do Quadro 3: Síntese das análises qualitativas das alterações sugeridas pelos juízes da pesquisa

Número do juiz

Graduação Pós -graduação

Sugestão algoritmo de

LP

Sugestão algoritmo de

LST

Sugestão algoritmo de

DAI

Alterações implementadas e não implementadas

39

pele do idoso, considerado assim, pelo Estatuto do Idoso, o indivíduo com mais de 60 anos. As roupas compridas conferem proteção adicional a pele do paciente, exceto as roupas apertadas e com zíper, que podem provocar lesões. No algoritmo de DAI, pele desnudada se refere a pele sem proteção; lesionada. A Escala de Medição da Lesão Perineal foi previamente validada, ou seja, as propriedades de medida já foram testadas utilizando esse termo. Conforme alguns estudos, para prevenção da dermatite associada à incontinência, os cremes à base de dimeticona tem apresentado maior durabilidade, necessitando de menos aplicações. Além de eficácia na gestão da umidade e proteção/ barreira da pele (ROSA, 2013; GONZÁLEZ-CONSUEGRA, et al., 2015; NASCIMENTO et al., 2016; RAMOS e PINTO, 2016).

Os produtos à base de ureia são bons hidratantes. Assim, nas intervenções, estes foram direcionados para este fim (DOMANSKY e BORGES, 2014,

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Continuação do Quadro 3: Síntese das análises qualitativas das alterações sugeridas pelos juízes da pesquisa

Número do juiz

Graduação Pós -graduação

Sugestão algoritmo de

LP

Sugestão algoritmo de

LST

Sugestão algoritmo de

DAI

Alterações implementadas e não implementadas

40

NASCIMENTO et al., 2016; RAMOS e PINTO, 2016).

Em relação a aplicação da película polimérica spray, a maior parte dos estudos apontam que para prevenção da DAI, a aplicação deve ser a cada 24 horas, apenas um estudo apontou a aplicação a cada 72 horas. Sendo assim, foi alterado no algoritmo a aplicação a cada 24 horas (MARTINHO et al., 2012; FERRAZ et al., 2014; DOMANSKY e BORGES, 2014; ALAVI et al., 2016).

56 Enfermagem Especialização Difícil entendimento. Seria interessante linguagem acessível aos cuidadores.

Linguagem acessível aos cuidadores.

- Os algoritmos foram sintetizados ficando mais objetivos, com uma sequência mais lógica. Os termos técnicos foram utilizados, pois os algoritmos foram construídos para otimizar a assistência ao paciente crítico, não se enquadrando o cuidador como público alvo.

57 Medicina Residência Aumentar a fonte e ajustar a cor vermelha de fundo.

- Aumentar a fonte e ajustar a cor vermelha de fundo.

O tom vermelho foi aclarado, porém mantido pois simboliza um alerta. As demais cores foram mantidas, pois a clareza empregada permite a sensação de espaço ampliado.

58 Medicina Residência Aumentar o tamanho da fonte.

Aumentar o tamanho da fonte.

Aumentar o tamanho da fonte.

O tamanho da fonte foi acatado, pois com a sintetização dos algoritmos houve espaço suficiente para essa ampliação.

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Continuação do Quadro 3: Síntese das análises qualitativas das alterações sugeridas pelos juízes da pesquisa

Número do juiz

Graduação Pós -graduação

Sugestão algoritmo de

LP

Sugestão algoritmo de

LST

Sugestão algoritmo de

DAI

Alterações implementadas e não implementadas

41

Ser mais sintético.

Os algoritmos foram sintetizados e a classificação para segurança do paciente foi inserida nos cuidados não exigindo abas específicas e repetitivas.

60 Enfermagem Especialização Aumentar o tamanho da fonte e ajustar as formas das figuras, pois as letras se sobrepõem. Se a linguagem for voltada somente para os profissionais, está ótimo. Se for utilizada por leigos será difícil.

Aumentar o tamanho da fonte e ajustar as formas das figuras, pois as letras se sobrepõem. Se a linguagem for voltada somente para os profissionais, está ótimo. Se for utilizada por leigos será difícil.

Se a linguagem for voltada somente para os profissionais, está ótimo. Se for utilizada por leigos será difícil.

O tamanho da fonte foi acatado, pois com a sintetização dos algoritmos houve espaço suficiente para essa ampliação, inclusive das formas. Os termos técnicos foram utilizados, pois os algoritmos foram construídos para otimizar a assistência ao paciente crítico, não se enquadrando o cuidador como público alvo.

65 Enfermagem Mestrado Considerar a utilização de produtos 3 em 1 (higiene, hidratação e proteção), além de produtos sem enxague, afim

Para inclusão no programa de redução do risco poderia envolver menos critérios. Considerar a utilização de produtos 3 em 1 (higiene,

Considerar a utilização de produtos 3 em 1 (higiene, hidratação e proteção), além de produtos sem enxague, afim de evitar variação no

A utilização de produtos 3 em 1 (higienização, hidratação e proteção) foi considerada para higienização dos idosos em grupo de risco, que devem tomar banho a cada dois dias (FERNANDES et al., 2011; ROSA et al., 2013; SANTOS e COSTA, 2015) O programa de redução do risco é o resultado da aplicação do instrumento de

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Continuação do Quadro 3: Síntese das análises qualitativas das alterações sugeridas pelos juízes da pesquisa

Número do juiz

Graduação Pós -graduação

Sugestão algoritmo de

LP

Sugestão algoritmo de

LST

Sugestão algoritmo de

DAI

Alterações implementadas e não implementadas

42

de evitar variação no regime de cuidados.

hidratação e proteção), além de produtos sem enxague, afim de evitar variação no regime de cuidados. Considerar a utilização de produtos de fixação sem adesivo (bandagens auto aderentes e malhas de fixação).

regime de cuidados.

Avaliação de Risco para Lesão por Fricção. Sendo assim, todos os critérios foram mantidos, pois as propriedades desse instrumento foram testadas.

67 Enfermagem Especialização + Doutorado

Aumentar a fonte e ajustar a cor vermelha de fundo. Avaliar a possibilidade da anamnese ser primeiro que a avaliação de risco.

Aumentar a fonte e ajustar a cor vermelha de fundo.

Sequência lógica. Vocabulário fácil e explicativo

O tamanho da fonte foi acatado, pois com a sintetização dos algoritmos houve espaço suficiente para essa ampliação. O tom vermelho foi aclarado, porém mantido pois simboliza um alerta. No algoritmo de LP, foi optado por manter apenas a Escala de Cubbin & Jackson, tendo em vista abranger todos os fatores de risco. Sendo assim, na avaliação clínica foi descartada a anamnese e exame físico, além da segurança do paciente. Alguns dos cuidados pertinentes aos itens excluídos se repetiam e, aqueles que não se

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Continuação do Quadro 3: Síntese das análises qualitativas das alterações sugeridas pelos juízes da pesquisa

Número do juiz

Graduação Pós -graduação

Sugestão algoritmo de

LP

Sugestão algoritmo de

LST

Sugestão algoritmo de

DAI

Alterações implementadas e não implementadas

43

repetiam foram integrados nas intervenções dos fatores de baixo e alto risco da escala supracitada.

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44

4.1- Produto: Algoritmos

FATORES INTRÍNSECOS

º IDOSO

Considerar a fisiologia da pele do idoso para prevenção das lesões cutâneas.

Evitar banho diário. Os idosos em grupo de risco devem tomar banho a cada dois dias. Para os dias

alternados de banho, considerar o banho seco com produtos 3 em 1 (higienização, hidratação e proteção).

º IMOBILIDADE

Reposicionar o paciente a 30º em decúbito dorsal e durante o posicionamento lateral (alternar lado direito,

dorso e lado esquerdo).

Acolchoar suportes para membros inferiores da cadeira de rodas.

Evitar agarrar ou puxar os pacientes durante as mobilizações.

Reposicionar os dispositivos a cada manipulação do paciente, incluir a inspeção da tubulação externa dos

dispositivos.

Selecionar um banco com uma distância adequada entre o assento e o chão. Se os pés não estiverem bem

apoiados no chão, a altura do apoio para os pés deve ser ajustada de modo a inclinar ligeiramente a bacia

para a frente, posicionando as coxas numa posição ligeiramente inferior à posição horizontal.

Evitar o atrito da pele produzido por higienização, fraldas, roupas e superfícies.

Manter as unhas aparadas e lixadas, tanto do paciente quanto do profissional que presta o cuidado.

º COMPROMETIMENTO COGNITIVO

Determinar se o paciente apresenta conhecimentos apropriados sobre a condição dos cuidados de saúde.

Aplicar escala RASS (Richmond Agitation Sedation Scale). Se o escore estiver entre -3 e +4, aplicar a

escala de CAM-ICU (Confusion Assesment Method for the Intensive Care Unit).

Dispor de medidas para evitar delirium: presença de acompanhate, uso de acessórios auxiliares aos sentidos

(óculos, aparelho auditivo e prótese dentária), evitar contenção no leito, auxiliar na orientação

disponibilizando calendário e relógio, ajustar os horários de medicações para evitar horários noturnos.

º NUTRIÇÃO

Atenção para extremos de IMC (< 20 ou 30 Kg/m2).

Solicitar avaliação nutricional para elaboração de um plano terapêutico adequado. Se possível, aumentar o

consumo de proteínas, carboidratos e vitaminas, principalmente A, C e E.

Promover a ingestão de líquidos ao longo do dia, com especial atenção para a recomendação de líquidos/

dia.

º HISTÓRIA PRÉVIA DE LESÃO POR FRICÇÃO

Manter efetiva comunicação com os familiares.

Identificar os pacientes com história prévia de LF e determinar quaisquer fatores ocultos que contribuíram

para a lesão prévia.

Reconhecer e diferenciar LF, dermatite associada à incontinência e lesão por pressão, para não gerar atraso

desnecessário na adoção de medidas de prevenção.

Adotar o Sistema de Classificação Star para tratamento das LF.

º NEUROPATIA / ALTERAÇÕES VASCULARES

Investigar o tipo de neuropatia e a causa.

Avaliar rigidez dos membros e otimizar fisioterapia motora.

Monitorar perfusão periférica.

º DEFICIÊNCIA VISUAL

Orientar o paciente sobre o ambiente hospitalar.

Permitir que o paciente reconheça o local onde está inserido.

Atentar para superfícies escorregadias e escadas.

Dispor de acessórios para locomoção (bengala, andador, corrimão em escadas e no banheiro).

º INCONTINÊNCIA

Higienizar a pele prontamente após cada evacuação, evitando fricção excessiva.

Utilizar dispositivos coletores.

Usar compressas de algodão ou lenços umedecidos sem álcool.

Usar sabão líquido com pH levemente acidificado (próximo 5,5) e água morna.

Secar a pele com suavidade, por meio de pequenos toques, sem esfregar e com especial atenção às pregas

cutâneas.

Aplicar suavemente cremes protetores à base de dimeticona a cada troca de fralda.

Combinar película polimérica spray 24/24 h.

Posicionar o paciente, se possível três vezes ao dia por 30 minutos, para exposição da pele ao ar ambiente.

º EDEMA

Realizar balanço hídrico do paciente (registro e controle das infusões e diurese).

Conscientizar que edema em dispositvo é potencial de ruptura da pele.

ºEQUIMOSES

Avaliar a pele do paciente na admissão e diariamente.

Avaliar se o paciente faz uso prolongado de corticosteroides.

Discutir com o horizontal da unidade sobre o uso tópico de produtos em gel, à base de polissulfato de

mucopolissacarídeo ou heparina sódica.

º DISTÚRBIOS RESPIRATÓRIOS

Posicionar o paciente de modo a maximizar o potencial ventilatório e aliviar a dispneia.

Monitorar o tempo que o paciente permanece com decúbito 45º ou 90º. Quando no leito, dispor de coxins

ou posicionar a elevação dos membros inferiores da cama; quando na poltrona, providenciar apoio para os

pés para evitar que o paciente deslize.

Avaliar o RX antes da mudança de decúbito, visto a intolerância do paciente com alterações pulmonares.

Avaliar a necessidade de oxigenoterapia e quando necessária, aplicar proteção facial, com hidrocoloide

extra fino, sob o dispositivo para evitar danos à pele.

Ajustar adequadamente o dispositivo na face do paciente garantindo bom ajuste e evitando perda de ar.

Promover cuidados de higienização das vias aéreas, incluindo a utilização de clorexidina 0,12%.

FATORES EXTRÍNSECOS

º TRANSFERÊNCIAS

Utilizar coxins, traçados, lençois ou um transfer para garantir a mobilização segura do paciente.

Elevar o paciente, e não arrastar, enquanto o reposiciona.

Promover treinamentos da equipe para transferências, mobilizações e reposicionamento do paciente.

º COLETA DE SANGUE

Discutir com o horizontal da unidade sobre a prioridade das coletas sanguíneas e quando possível

programá-las.

Evitar o hematoma após a punção, não dobrando o braço, apenas comprimindo o local.

º DISPOSITIVOS MÉDICOS

Evitar posicionar o paciente diretamente sobre dispositivos médico-hospitalares, tais como drenos, cateteres

e tubos.

Afrouxar ou soltar os dispositivos pelo menos uma vez ao dia para inspecionar a pele. A pele sob

dispositivo médico deve ser inspecionada a cada mudança de decúbito.

Escolher o tamanho correto do dispositivo médico para atender o paciente.

Não insistir na colocação de curativos sob dispositivos apertados.

Avaliar diariamente dispositivos invasivos e retirá-los precocemente.

Abreviações:

LF: Lesão por fricção.

º ROUPAS

Preferir os tecidos do tipo seda em vez de tecidos de algodão ou de mistura de algodão.

Evitar roupas apertadas ou com zíper.

Utilizar gazes, faixas, calças, camisas de manga longa e meias elevadas até o joelho para maior proteção.

Atentar durante o ato de vestir e retirar meias.

º DISPOSITIVOS ADESIVOS

Evitar o uso de fitas e curativos adesivos, caso seja insubstituível, aplicar barreiras protetoras de pele antes da

fixação do adesivo ou utilizar fitas adesivas a base de silicone.

Considerar a utilização de bandagens auto aderentes e malhas de fixação.

Fazer a tonsura dos pêlos, se necessário, antes de aplicar a fita adesiva.

Fazer uma pequena dobra em uma das extremidades da fita adesiva, para facilitar a sua remoção.

Remover cautelosamenteos adesivos, dobrando-o sobre si mesmo, lentamente e no mesmo sentido do

crescimento dos pêlos, segurando a pele no ponto da remoção.

Evitar solventes para remover as fitas adesivas.

Considerar o uso de um removedor de adesivos ou de uma loção oleosa aplicada no local de remoção da fita. A

pele deve ser higienizada com água e sabão neutro, para remoção dos resíduos desses produtos.

º QUEDAS E TRAUMAS

Garantir a iluminação adequada do ambiente.

Orientar quanto ao uso de calçados antiderrapantes.

Manter passagens livres de obstáculos.

Acolchoar quinas e partes pontiagudas das grades da cama e outros móveis.

Utilizar dispositivos de auxílio à marcha, quando necessário, como bengalas, andadores e cadeira de rodas.

Implementar um programa de avaliação e redução de quedas.

Considerar a distribuição de colaboradores/leito.

º PRODUTOS

Utilizar sabões líquidos e nunca em barras.

Hidratar a pele no mínimo duas vezes ao dia, com produtos à base de ureia ou ácido lático e evitar as áreas

lesadas. Não massagear a pele dos pacientes em risco para LF.

Utilizar películas protetoras de poliuretano, espuma ou hidrocoloide extra fino nas regiões de saliência óssea.

Evitar substâncias alcalinas com perfumes e corantes, hiperhidratação da pele, buchas e toalhas, cremes de

barreira de difícil remoção e inspeção da pele.

Evitar banho quente e prolongado.

Avaliar medicações tópicas que induzem a fragilidade da pele (ex.: corticosteroides).

º POLIFARMÁCIA

Avaliar todas as medicações em uso e as possíveis interações medicamentosas.

Inserir alerta automático na prescrição de medicamentos ou doses prejudiciais à pele do paciente.

Acompanhar as prescrições médicas e possivelmente ajudar a reduzir complicações oriundas do uso de vários

fármacos.

Avaliar as queixas do paciente para não gerar pseudo diagnósticos.

Garantir a administração segura de medicamentos, empregando os 11 certos (prescrição médica, paciente,

medicação, validade, diluição, dose, hora, vazão, via, técnica e registro).

º PROTOCOLOS

Aplicar o instrumento de avaliação de risco nas primeiras 8h após a admissão do paciente.

Estabelecer um protocolo de cuidados para prevenção e tratamento das LF.

Avaliar e registrar diariamente o risco de desenvolvimento de LF de todos os pacientes internados.

Considerar a utilização de adesivos no prontuário, no leito ou na porta do quarto, de modo que o paciente seja

reconhecido como sendo de risco.

Avaliação Clínica

Lavagem das mãos

Instrumento para Avaliação de Risco da

Lesão por Fricção

Gru

po 1

Presença de lesão por fricção.

História de LF nos últimos 90 dias.

Gru

po 2

Acamado.Diminuição da acuidade visual.

Gru

po 3

Anamnese e Exame Físico

Pontuação Intervenções

Fato

res

intr

ínse

cos

Fato

res

extr

ínse

cos

Prevenção da lesão por fricção

ALGORITMO DE PREVENÇÃO DA LESÃO POR FRICÇÃO GARANTINDO A SEGURANÇA DO PACIENTE

Diminuição da capacidade cognitiva.

Dependência para as atividades de

vida diárias.

Perda de equilíbrio.

Marcha instável.

Equimoses.

Cadeirante independente de cuidados.

Diminuição da acuidade auditiva.

Resistência aos cuidados diários.

Agitação psicomotora.

Confusão mental.

Diminuição da sensibilidade sensorial.

Elevação manual ou mecânica

(transferências).

Três a quatro púrpuras senis nas

extremidades.

Edema de membros inferiores.

Hemiplegia / hemiparesia.

Contratura de braços, pernas e mãos.

Inabilidade total ou parcial em mudar

de decúbito.

Lesões abertas nas extremidades.

Pele seca e descamativa.

Ingestão nutricional inadequada.

Imobilidade (cadeirante ou acamado).

Idoso.

Comprometimento cognitivo

História prévia de lesão por fricção.

Incontinência.

Deficiência visual / auditiva.

Neuropatia / Alterações vasculares.

Edema.

Dispositivos adesivos.

Dispositivos médicos.

Coleta de sangue.

Transferências.

Roupas.

Quedas e colisões.

Produtos.

1- Resposta positiva a um item do grupo 1 exige a

colocação automática no programa de redução de

risco.

2- Resposta positiva a quatro ou mais itens do

grupo 2 exige a colocação no programa de

redução de risco.

3- Resposta positiva para cinco ou mais itens do

grupo 3 exige a colocação no programa de

redução de risco.

4- Resposta positiva a três itens do grupo 2, com

três ou mais respostas positivas ao grupo 3, exige

a colocação no programa de redução de risco.

Prog

ram

a de

redu

ção

do ri

sco

Equimoses.

Polifarmácia.

Protocolos.Distúrbios respiratórios.

Figura 2- Algoritmo de prevenção da lesão por fricção garantindo a segurança do paciente

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45

Abreviações:

DM: Diabetes Mellitus.

DPOC: Doença pulmonar obstrutiva crônica.

ICC: Insuficiência cardíaca congestiva.

CPAP: Pressão positiva contínua nas vias

aéreas.

DVA: Droga vasoativa.

PO: Pós operatório.

º IDADE

Considerar a fisiologia da pele do idoso para prevenção das lesões cutâneas.

Determinar se o paciente apresenta conhecimentos apropriados sobre a condição dos

cuidados de saúde.

º PESO

Pesar o paciente semanalmente.

Solicitar acompanhamento nutricional.

º ANTECEDENTES PESSOAIS

Manter efetiva comunicação com o paciente e familiares, para investigar a história

patológica pregressa e história da doença atual.

º PELE

Avaliar diariamente a coloração, integridade, umidade, textura, espessura, temperatura,

elasticidade, mobilidade, turgor e sensibilidade.

Classificar o tipo de pele: eudérmica, graxa, alípica, desidratada, hidratada e mista.

Usar hidratante na pele seca e em áreas ressecadas, principalmente após o banho, pelo

menos uma vez ao dia.

Aplicar hidratante com movimentos suaves e circulares.

Não massagear áreas de proeminências ósseas e/ou áreas hiperemiadas.

Utilizar hidratante e não óleo, na pele desidratada.

Manter a pele limpa e seca.

Aplicar o instrumento de avaliação de risco, em até 4h após a internação.

Considerar a utilização de adesivos no prontuário, no leito ou na porta do quarto, de

modo que o paciente seja reconhecido como sendo de risco.

º ESTADO DE CONSCIÊNCIA

Aplicar a escala de RASS (Richmond Agitation Sedation Scale).

º MOBILIDADE

Orientar o paciente quanto a importância da mudança de posição.

Restringir o tempo em que o paciente permanece sentado, na poltrona, sem alívio da

pressão.

Investigar a fadiga das superfícies de suporte periodicamente. Avaliar a densidade do

colchonete piramidal com o peso do paciente e, nunca envolvê – lo em plásticos para não

interferir na oxigenação da pele.

Utilizar assento de redisribuição de pressão sob os pacientes sentados em poltrona.

Usar colchões de espuma viscoelástica para todos os indivíduos sob risco.

º ESTADO HEMODINÂMICO

Realizar monitorização não invasiva.

Monitorar temperatura corporal e volemia do paciente.

Avaliar presença de hipotensão arterial sistêmica, com pressão sistólica e diastólica

abaixo de 100 e 60 mmHg respectivamente.

Programar os parâmetros de alerta nos monitores e atentar-se aos alarmes, comunicando

as alterações em relação aos padrões de normalidade.

º RESPIRAÇÃO

Promover orientação adequada ao paciente quando possível.

Auscultar sons respiratórios, observando áreas de ventilação diminuída ou ausente e

presença de sons respiratórios anormais.

Registrar movimentos torácicos, observando a existência de simetria, uso de músculos

acessórios e retrações de músculos supraclaviculares e intercostais.

Monitorar frequência, ritmo, profundidade e esforço nas respirações.

Remover secreções, estimulando a tosse ou aspirando conforme apropriado.

Regular a ingestão e líquidos, objetivando a fluidificação de secreções.

Posicionar o paciente de modo a maximizar o potencial ventilatório e aliviar a dispneia.

Reduzir consumo de oxigênio (p.ex.: promover conforto, controlar febre e reduzir

ansiedade).

Ajustar adequadamente o dispositivo na face do paciente garantindo bom ajuste e evitando

perda de ar.

Aplicar proteção facial, com hidrocoloide extra fino, para evitar danos à pele.

º NECESSIDADE DE O2

Monitorar oximetria.

Ofertar O2 por cateter nasal ou máscara de acordo com a necessidade do paciente.

Limitar o tempo que a cabeceira fica elevada a mais de 30º.

º NUTRIÇÃO

Solicitar avaliação nutricional para elaboração de um plano terapêutico adequado. Se

possível, aumentar o consumo de proteínas, carboidratos e vitaminas, principalmente A, C e

E.

Auxiliar o paciente nas refeições.

Alertar o serviço de nutrição e dietética quanto a dieta prescrita.

Verifcar posicionamento da sonda enteral conforme radiografia de abdome e testes

específicos. Atentar para a proteção cutânea antes da fixação (aplicar hidrocoloide extra

fino).

Monitorar sensações de plenitude, náusea e vômito.

Monitorar sons intestinais, presença de diarreia e balanço hidroeletrolítico.

Manter decúbito elevado 30º.

Realizar higiene oral com clorexidina 0,12% e aspiração bucal.

Utilizar sonda em posição pós-pilórica para pacientes com história de broncoaspiração e/ou

que necessitem de manutenção de decúbito horizontal.

Verificar presença de secreção nasal e bucal decorrente de risco de sinusite e comparar à

avaliação inicial.

Interromper a nutrição enteral quando as DVA alcançarem altas doses.

Verificar continuamente a possibilidade de retirada da sonda enteral e início da terapia

nutricional por via oral.

º INCONTINÊNCIA

Manter a pele limpa e seca.

Realizar tonsura da região pubiana.

Usar compressas de algodão ou lenços umedecidos sem álcool.

Usar sabão líquido com pH levemente acidificado (próximo 5,5) e água morna.

Secar a pele com suavidade, por meio de pequenos toques, sem esfregar e com especial

atenção às pregas cutâneas.

Aplicar suavemente cremes protetores à base de dimeticona a cada troca de fralda.

º HIGIENE

Proporcionar privacidade.

Oferecer tempo para as necessidades de micção e evacuação.

Incentivar o paciente a promever o autocuidado.

Auxiliar o paciente a ir ao banheiro, se necessário utilizar cadeira de banho.

Manter lençois limpos e secos.

Atentar para a presença de restos alimentres no leito.

Considerar a distribuição de colaboradores/leito.

º IDADE

Dispor de medidas para evitar delirium: presença de acompanhate, uso de acessórios

auxiliares aos sentidos (óculos, aparelho auditivo e prótese dentária), evitar contenção no

leito, auxiliar na orientação disponibilizando calendário e relógio, ajustar os horarios de

medicações para evitar horários noturnos.

º PESO

Utilizar balanças apropriadas para pacientes acamados ou calcular o peso estimado, pelo

menos 3 vezes na semana.

Realizar balanço hídrico do paciente.

Conscientizar que edema em dispositvo é potencial de ruptura da pele.

Solicitar acompanhamento nutricional para otimizar as necessidades proteico/calórica dos

pacientes.

º ANTECEDENTES PESSOAIS

Participar das visitas multidiciplinares, contribuindo com o estudo da história patológica

pregressa, história da doença atual, medicações em uso e, sugerindo alternativas que

favoreçam a qualidade assistencial.

º PELE

Aplicar o instrumento de avaliação de risco, em até 4h após a internação.

Considerar a utilização de adesivos no prontuário, no leito ou na porta do quarto, de modo

que o paciente seja reconhecido como sendo de risco.

Educar os colaboradores sobre o uso correto de dispositivos e a prevenção de lesões na

pele, principalmente dos dispositivos potencialmente causadores de lesão: colar cervical,

máscara de ventilação não invasiva, cânulas nasais, oxímetro de pulso, talas e aparelhos

gessados, cateteres urinários, tubos naso ou orotraqueal, fixadores de tubo traqueal, cânula

de traqueostomia, cateter nasogástrico ou nasoentérico e meias para prevenção de

trombos.

Reconhecer e diferenciar lesão por pressão, úlcera venosa, úlcera neuropática, dermatite

associada à incontinência e lesão por frição, para não gerar atraso desnecessário na adoção

de medidas de prevenção.

Estabelecer um protocolo de cuidados para prevenção e tratamento das lesões por pressão.

Não insistir na colocação de curativos sob dispositivos apertados, quando o simples

reposicionamento não alivia a pressão.

Utilizar hidrocoloides finos, curativos de filmes ou produtos de barreira sob os

dispositivos para reduzir a umidade, a fricção e o cisalhamento.

Afrouxar ou soltar os dispositivos pelo menos uma vez ao dia para inspecionar a pele. A

pele sob dispositivo médico deve ser inspecionada a cada mudança de decúbito.

Escolher o tamanho correto do dispositivo médico para atender o paciente.

º ESTADO DE CONCIÊNCIA

Utilizar protocolos de despertar diário para pacientes em uso de sedação.

Aplicar escala de RASS (Richmond Agitation Sedation Scale). Se o escore estiver entre -3

e +4, aplicar a escala de CAM-ICU (Confusion Assesment Method for the Intensive Care

Unit).

º MOBILIDADE

Avaliar o RX antes da mudança de decúbito, visto a intolerância do paciente com

alterações pulmonares.

Programar a mudança de decúbito de acordo com as características de cada paciente, não

deve ser generalizada para todos os pacientes de 2/2h.

Reposicionar o paciente a 30º em decúbito dorsal e durante o posicionamento lateral

(alternar lado direito, dorso e lado esquerdo). Utilizar a posição prona caso as condições

clínicas do paciente permitam.

Atentar para o posicionamento lateral, pois a proeminência óssea do trocanter deve formar

uma angulação máxima de 30º em relação à superfície de apoio.

Elevar o paciente, e não arrastar, durante a mudança de decúbito.

Manter os calcâneos afastados da superfície da cama. O joelho deve ter ligeira flexão.

Utilizar um travesseiro debaixo das pernas (região dos gêmeos).

Evitar posições que aumentem a pressão, como decúbito a 45º ou 90º, lateral ou dorsal.

Colocar os pés do paciente sobre um apoio regulável, quando os mesmos não alcançarem

o chão na posição sentada, impedindo que deslize para fora da poltrona.

Restringir o tempo em que o paciente permanece sentado na poltrona sem alívio da

pressão.

Evitar posicionar o paciente diretamente sobre dispositivos médico-hospitalares, tais como

drenos, cateteres e tubos, ou sobre proeminências ósseas com hiperemia não reativa.

Reposicionar os dispositivos a cada manipulação do paciente, incluir a inspeção da

tubulação externa dos dispositivos e o rodízio do sensor de oximetria.

Utilizar almofadas dérmicas de gel para reduzir a pressão causada pelos dispositivos.

Não usar materiais de pele de carneiro sintética, dispositivos recortados em forma de

anel, boias nem luvas de água.

º ESTADO HEMODINÂMICO

Garantir a administração segura de medicamentos, empregando os 11 certos (prescrição

médica, paciente, medicação, validade, diluição, dose, hora, vazão, via, técnica e registro).

Realizar dupla checagem das DVA e sedação.

Infundir DVA em via exclusiva do cateter venoso central e atentar para as interações

medicamentosas nas outras vias.

Avaliar exames laboratoriais antes da passagem de cateteres invasivos.

Avaliar radiografia de tórax após passagem de cateteres em vasos centrais.

Realizar teste de Allen antes da punção da artéria radial.

Monitorar a perfusão periférica do membro em que está inserido o cateter arterial.

Fixar os cateteres de forma a evitar tração.

Realizar calibragem dos sistemas e as medidas hemodinâmicas conforme protocolo

institucional.

Avaliar posicionamento do paciente e funcionamento dos cabos e transdutores/sensores

antes da avaliação dos parâmetros hemodinâmicos.

Avaliar presença de sinais flogísticos no sítio de inserção dos cateteres.

Comunicar plantonista no caso de diurese menor que 0,5 ml Kg/h.

Manter o balonete desinsuflado no cateter de artéria pulmonar.

Manter bolsa pressurizadora das soluções a 300 mmHg.

Monitorar as formas das ondas hemodinâmicas quanto a mudanças na função

cardiovascular.

Verificar rotina de troca das soluções intravenosas e equipos de acordo com protocolo

institucional. e manter a esterelidade das conexões.

Monitorar a ruptura do balão no cateter de artéria pulmonar.

Avaliar diariamente dispositivos invasivos e retirá-los precocemente.

Aquecer as extremidades dos pacientes em uso de DVA, com algodão ortopédico e

atadura.

º RESPIRAÇÃO

Monitorar quanto à hipoventilação, especialmente em pacientes com DPOC.

Promover cuidados de higienização oral e aspiração traqueobrônquica nos pacientes com

suporte ventilatório invasivo.

Monitorar lesões à mucosa em tecido oral, nasal, traqueal ou de laringe decorrentes de

pressões inadequadas de balonetes e fixação dos dispositivos invasivos (tubo orotraqueal e

traqueostomia).

Verificar regularmente todas as conexões do ventilador e remover a água condensada nas

conexões.

Verificar a rotina institucional quanto a troca dos circuitos do ventilador.

º NECESSIDADE DE O2

Monitorar sinais e sintomas de insuficiência respiratória.

Monitorar gasometria arterial e níveis eletrolíticos séricos e urinários.

Monitorar as alterações indicativas de toxicidade por oxigênio em pacientes recebendo

concentrações mais altas de O2 (FiO2 > 45%) por mais de 24 horas.

Limitar o tempo que a cabeceira fica elevada a mais de 30º.

Utilizar colchonetes de ar elétricos (ar alternado) nos pacientes que não toleram

manipulação.

º NUTRIÇÃO

Infundir nutrição parenteral por via exclusiva e preferencialmente por cateter venoso

central, embora haja solução indicada para acesso periférico.

Evitar desconectar a nutrição parenteral antes de seu término ou do término de sua

validade após sua instalação (24 horas).

Instalar solução glicosada a 10% na mesma velocidade de infusão da nutrição parenteral,

no caso de término da dieta ou de vencimento de sua validade e na ausência de uma nova

solução.

Realizar mensuração antropométrica e manter efetiva comunicação com a nutrologia.

º INCONTINÊNCIA

Fixar o cateter vesical, no sexo feminino, a fixação é na região ânterolateral ou face

interna da coxa; no masculino, na região inguinal ou abdominal inferior.

Higienizar a pele prontamente após cada evacuação, evitando fricção excessiva.

Utilizar dispositivos coletores.

Usar compressas de algodão ou lenços umedecidos sem álcool.

Usar sabão líquido com pH levemente acidificado (próximo de 5,5) e água morna.

Secar a pele com suavidade, por meio de pequenos toques, sem esfregar e com especial

atenção às pregas cutâneas.

Aplicar suavemente cremes protetores à base de dimeticona a cada troca de fralda.

Combinar película polimérica spray 24/24 h.

Posicionar o paciente, se possível três vezes ao dia por 30 minutos, para exposição da pele

ao ar ambiente.

Atentar para outras fontes de umidade, como extravasamento dos fluidos de drenos sobre a

pele, exsudato de feridas, transpiração e extravasamento de linfa.

º HIGIENE

Realizar banho de aspersão com auxílio da cadeira de banho ou banho no leito, de acordo

com a especificidade do paciente.

Os idosos em grupo de risco devem tomar banho a cada dois dias. Para os dias alternados

de banho, considerar o banho seco com produtos 3 em 1 (higienização, hidratação e

proteção).

Realizar higiene oral 3 vezes ao dia com clorexidina 0,12%.

Manter lençois limpos e secos.

Considerar a distribuição de colaboradores/leito.

Instrumento para

auxiliar no exame físico

Escala de Cubbin

& Jackson

Idad

e

4- < 40 anos.

3- 40-55 anos.

2- 55-70 anos.

Pes

o

2- Caquexia.

4- Normal.

3- Obesidade.

Ant

eced

ente

s pe

ssoa

is

2- Graves: uso de corticoide;

artrite reumatoide; DM tipo

2; doenças autoimunes;

DPOC; doenças que limitem

a mobilidade; ICC.

3- Moderada: alterações

cutâneas que afetam áreas

suscetíveis à pressão.

4- Nenhum 4- Intacta.

3- Eritema (potencial

perda de continuidade).

2- Abrasão/ escoriação

superficial. Est

ado

de c

onsi

ênci

a

Mob

ilid

ade

3- Muito limitada/

levanta para poltrona.

2- Imóvel mais tolera

posicionamento.

1- Não tolera

posicionamento/

totalmente dependente.

4- Deambula com ajuda.

Intervenções

Bai

xo R

isco

Alt

o R

isco

1- > 70 anos. 1- Qualquer dos itens

acima + edema/anasarca.

1- Muito graves: doença

vascular periférica; DM tipo

1; síndrome compartimental;

queda domiciliar prévia à

admissão.

Pel

e1- Lesão profunda com

necrose + exsudação.

2- Ventilação mecânica.

Res

pira

ção

4- Espontânea.

3- CPAP/ tubo T.

1- Exaustão respiratória.

Est

ado

hem

odin

âmic

o

2- Instável sem suporte

de inotrópicos.

1- Instável com suporte

de inotrópicos.

3- Estável com suporte

de inotrópicos.

4- Estável sem suporte

de inotrópicos.

3- 40% > O2 < 60% -

estável à mobilização.

4- O2 < 40% - estável à

mobilização.

Nec

essi

dade

de

O2

1- O2 > = 60% -

gasometria instável.

Dessatura em repouso.

2- 40% > O2 < 60% -

gasometria estável.

Dessatura à mobilização.

Nut

riçã

o

4- Dieta completa.

2- Nutrição parenteral.

3- Dieta pastosa, líquida

ou nutrição enteral.

1- Apenas soroterapia.

Inco

ntin

ênci

a

4- Sem incontinência/

anúria/ cateter vesical.

2- Fecal/ diarreia

ocasional.

3- Urinária/ sudorese

excessiva.

1- Urinária e fecal/

diarreia prolongada.

Hig

iene

4- Independente.

2- Muito dependente.

3- Semi-dependente.

1- Completamente

dependente.

Escore Total

Lavagem das mãos

Prevenção da Lesão Por Pressão

Baixo Risco

(Escore 30-60)

Alto Risco

(Escore 12-29)

Reduz- se um ponto: PO nas últimas

48h, se necessita de hemoderivados,

hipotermia, DM e DPOC.

ALGORITMO DE PREVENÇÃO DA LESÃO POR PRESSÃO GARANTINDO A SEGURANÇA DO PACIENTE

4- Acordado e alerta.

3- Agitado/ inquieto/

confuso.

2- Sedado/ apático mais

reativo.

1- Coma/ não responde/

sedado e curarizado.

Figura 3- Algoritmo de prevenção da lesão por pressão garantindo a segurança do paciente

Page 62: SEGURANÇA DO PACIENTE E PREVENÇÃO DE … · Dermatite das fraldas. 2. Lesão por pressão. 3. Fricção. 4. Segurança do paciente. I. Título. ... LP – Lesão por Pressão LST

46

º TIPO E INTENSIDADE DO AGENTE IRRITANTE

Avaliar a quantidade do agente irritante.

Utilizar coletores urinários, "comadres" ou "papagaios".

Aplicar técnicas do tipo conducente/comportamental.

° DURAÇÃO DO CONTATO COM O AGENTE IRRITANTE

Orientar os pacientes com o cognitivo preservado a avisar os profissionais quando estiverem molhados.

Adequar o tamanho da fralda ao paciente e evitar as fraldas de pano.

Atentar para a frequência de troca da fralda, para não extrapolar a capacidade de absorção.

Trocar a fralda com fezes imediatamente.

Manter lençois limpos e secos.

°CONDIÇÕES DA PELE PERINEAL

Avaliar diariamente a pele do paciente.

Manter a pele limpa e seca.

Realizar tonsura da região pubiana.

Usar compressas de algodão ou lenços umedecidos sem álcool.

Usar sabão líquido com pH levemente acidificado (próximo 5,5) e água morna.

Secar a pele com suavidade, por meio de pequenos toques, sem esfregar e com especial atenção às

pregas cutâneas.

Aplicar suavemente cremes protetores à base de dimeticona a cada troca de fralda.

° FATORES CONTRIBUINTES

Monitorar exames laboratoriais.

Administrar reposição de eletrólitos.

Considerar a possibilidade de dieta hiperproteica, quando não houver restrição.

Considerar o arsenal terapêutico em uso: nutrição enteral e parenteral, antibióticos e medicações em

apresentação xarope.

Discutir com o horizontal sobre os antidiarreicos. No caso das apresentações xarope, discutir sobre a

substituição pelo EV.

Discutir com a nutrologia sobre diminuir a vazão da dieta enteral ou substituir.

Infundir nutrição parenteral por via exclusiva e preferencialmente por cateter venoso central, embora

haja solução indicada para acesso periférico.

Verificar rotina de troca das soluções intravenosas e equipos de acordo com protocolo institucional .

Seguir rigorosamente os horários de administração dos antibióticos e a vazão recomendada.

Atentar para a colonização da região.

Aplicar o instrumento de avaliação de risco nas primeiras 8h após a admissão do paciente.

Avaliar e registrar diariamente o risco de desenvolvimento de DAI de todos os pacientes internados.

Considerar a utilização de adesivos no prontuário, no leito ou na porta do quarto, de modo que o

paciente seja reconhecido como sendo de risco.

º TIPO E INTENSIDADE DO AGENTE IRRITANTE

Avaliar a quantidade do agente irritante.

Realizar cateterismo vesical de demora e higienizar o meato uretral com água e sabão líquido, estendendo ao longo do cateter, em sentido único,

durante o banho e após episódios de evacuação.

Utilizar bolsa perineal ou dispositivos para controle da incontinência fecal.

° DURAÇÃO DO CONTATO COM O AGENTE IRRITANTE

Utilizar fralda absorvente que não iniba a transpiração e não seja oclusiva.

Conferir a fralda do paciente a cada mudança de decúbito.

°CONDIÇÕES DA PELE PERINEAL

Avaliar diariamente a pele do paciente.

Manter a pele limpa e seca.

Realizar tonsura da região pubiana.

Usar compressas de algodão ou lenços umidecidos sem álcool.

Usar sabão líquido com pH levemente acidificado (próximo de 5,5) e água morna.

Secar a pele com suavidade, por meio de pequenos toques, sem esfregar e com especial atenção às pregas cutâneas.

Aplicar suavemente cremes protetores à base de dimeticona a cada troca de fralda.

Combinar película polimérica spray 24/24 h.

Posicionar o paciente, se possível três vezes ao dia por 30 minutos, para exposição da pele ao ar ambiente.

Atentar para outras fontes de umidade, como extravasamento dos fluidos de drenos sobre a pele, exsudato de feridas, transpiração e extravasamento

de linfa.

° FATORES CONTRIBUINTES

Monitorar exames laboratoriais.

Infundir dietas industrializadas com sistema fechado.

Administrar reposição de eletrólitos.

Considerar a possibilidade de dieta hiperproteica, quando não houver restrição.

Considerar o arsenal terapêutico em uso: nutrição enteral e parenteral, antibióticos e medicações em apresentação xarope.

Discutir com o horizontal sobre os antidiarreicos. No caso das apresentações xarope, discutir sobre a substituição pelo EV.

Discutir com a nutrologia sobre diminuir a vazão da dieta enteral ou substituir.

Infundir Nutrição parenteral por via exclusiva e preferencialmente por cateter venoso central, embora haja solução indicada para acesso periférico.

Verificar rotina de troca das soluções intravenosas e equipos de acordo com protocolo institucional.

Seguir rigorosamente os horários de administração dos antibióticos e a vazão recomendada.

Atentar para a colonização, se por Candida albicans realizar higienização com compressas de dexpantenol em solução, 10 minutos, 03 vezes ao dia +

solução polimérica 01 vez ao dia associado a nistatina pomada e pó protetor. Se não evoluir com melhora, modificar a nistatina para tioconazol pó +

pomada. Se persistir, discutir com o horizontal os exames laboratoriais. Manter conduta por 07 dias ou até conseguir retornar para condição

preventiva.

Aplicar o instrumento de avaliação de risco nas primeiras 8h após a admissão do paciente.

Avaliar e registrar diariamente o risco de desenvolvimento de DAI de todos os pacientes internados.

Considerar a utilização de adesivos no prontuário, no leito ou na porta do quarto, de modo que o paciente seja reconhecido como sendo de risco.

TOLERÂNCIA TECIDUAL

º IDADE

Individualizar os cuidados.

Atentar para elasticidade e textura da pele.

Considerar a fisiologia da pele do idoso para prevenção das lesões cutâneas.

º ESTADO DE SAÚDE

Investigar HPP e a história da doença atual.

Estabelecer um protocolo de cuidados para prevenção e tratamento da pele do incontinente.

ºNUTRIÇÃO

Garantir acompanhamento nutricional.

Aumentar a ingesta hídrica, se o paciente não tiver restrição.

Otimizar a nutrição com dieta hiperproteica, carboidratos e vitaminas (principalmente A, C e E), se a

condição clínica do paciente permitir.

Evitar desconectar a NPT antes de seu término ou do término de sua validade após sua instalação (24

horas).

Instalar solução glicosada a 10% na mesma velocidade de infusão da nutrição parenteral, no caso de

término da dieta ou de vencimento de sua validade e na ausência de uma nova solução.

Realizar assepsia com solução alcoólica da via de entrada da nutrição parenteral antes da conexão do

equipo.

ºOXIGENAÇÃO

Avaliar a densidade do colchonete piramidal com o peso do paciente e, nunca envolvê – lo em

plásticos para não interferir na oxigenação da pele.

Avaliar a hidratação e coloração da pele, mais de duas vezes por dia.

Avaliar presença de edema.

Monitorar perfusão periférica.

ºTEMPERATURA

Controlar a temperatura da pele ( atentar para inadequação da fralda e de lençois, pois podem

hiperhidratar e macerar a pele).

REGIÃO ACOMETIDA PELA INCONTINÊNCIA

º ATRITO MECÂNICO

Reconhecer e diferenciar DAI e LP para não gerar um atraso desnecessário na adoção de medidas de

prevenção.

Evitar buchas e toalhas para higienizar a pele.

Considerar a higienização frequente da pele como irritante químico e físico.

Abreviações:

KCL: Cloreto de

potássio.

EV: Endovenosa.

DAI: Dermatite

associada à

incontinência.

HPP: História

patológica

pregressa.

LP: Lesão por

pressão.

Fixar a cateter vesical, no sexo feminino, a fixação é na região ânterolateral ou face interna da

coxa; no masculino, na região inguinal ou abdominal inferior.

Avaliar diariamente dispositivos invasivos e retirá-los precocemente.

Evitar excesso de lençois e/ou roupas.

Evitar a fricção: atrito da pele produzido por higienização, fraldas, roupas e superfícies.

Inspecionar a pele sob dispositivos a cada mudança de decúbito.

Não manipular o paciente por arraste.

º AUMENTO DA PERMEABILIDADE

Corrigir alguns dos possíveis fatores causadores: hiperidratação, temperatura elevada e substâncias

irritantes.

Atentar para outras fontes de umidade, como extravasamento dos fluidos de drenos sobre a pele,

exsudato de feridas, transpiração e extravasamento de linfa.

º PRODUTOS

Atentar para a temperatura da água. Deve ser sempre morna.

Evitar substâncias com pH alcalino, perfumes e corantes.

Utilizar sabões líquidos e nunca em barras.

Evitar pó talco (pó de amido).

Evitar creme de barreira de difícil remoção e inspeção da pele.

Considerar a utilização de produtos 3 em 1 (higiene, hidratação e proteção).

CAPACIDADE DE IR AO BANHEIRO

º MOBILIDADE E ATIVIDADE

Avaliar o comprometimento da mobilidade: sem mobilidades, levemete limitada, bastante limitada

ou totalmente limitada.

Considerar o tipo de atividade do paciente: deambula frequentemente, deambula ocasionalmente,

confinado à cadeira ou acamado.

Ajustar horário dos diuréticos.

Conferir a fralda do paciente a cada mudança de decúbito.

Considerar a distribuição de colaboradores/leito.

º PERCEPÇÃO SENSORIAL

Avaliar o nível de consciência do paciente.

Aplicar a escala de RASS (Richmond Agitation Sedation Scale).

Atentar para desconforto do paciente não contactuante.

Avaliação Clínica

Lavagem das mãos

Escala de Medição da Lesão

Perineal (PAT- Perineal

Assessment Tool)

Tip

o e

inte

nsid

ade

do a

gent

e ir

rita

nte

1- Fezes formadas e/ ou urina.

2- Fezes moles com ou sem urina.

3- Fezes líquidas com ou sem urina.

Dur

ação

do

cont

ato

com

o a

gent

e ir

rita

nte

3- Necessita trocar a fralda no mínimo a

cada 2 h.

1- Necessita trocar a fralda a cada 8 h ou

menos.

2- Necessita trocar a fralda no mínimo a

cada 4 h.

Con

diçõ

es d

a pe

le p

erin

eal

3- Pele desnuda/erosão com ou sem

dermatite.

2- Eritema/ dermatite com ou sem

candidíase.

1- Limpa e íntegra.

Fat

ores

con

trib

uint

es(h

ipoa

lbum

inem

ia, a

ntib

ióti

cos,

nutr

ição

par

ente

ral,

colo

niza

ção,

out

ros)

.

1- Zero ou um fator contribuinte.

2- Dois fatores contribuintes.

3- Três ou mais fatores contribuintes

Anamnese e Exame Físico

Escore Total

Intervenções

Bai

xo R

isco

Alt

o R

isco

Tol

erân

cia

teci

dual

Idade

Estado de saúde

Nutrição

Oxigenação

Temperatura

Reg

ião

acom

etid

a pe

la i

ncon

tinê

ncia

Atrito mecânico

Aumento da permeabilidade

Produtos

Cap

acid

ade

de ir

ao

banh

eiro

Mobilidade e Atividade

Percepção sensorial

Con

diçõ

es c

onsi

dera

das

Prevenção da dermatite associada à incontinência

Baixo Risco

(Escore 4-7)

Alto Risco

(Escore 8-12)

ALGORITMO DE PREVENÇÃO DA DERMATITE ASSOCIADA À INCONTINÊNCIA GARANTINDO A SEGURANÇA DO PACIENTE

Intervenções para fatores contribuintes

Figura 4- Algoritmo de prevenção da dermatite associada à incontinência garantindo a segurança do paciente

Page 63: SEGURANÇA DO PACIENTE E PREVENÇÃO DE … · Dermatite das fraldas. 2. Lesão por pressão. 3. Fricção. 4. Segurança do paciente. I. Título. ... LP – Lesão por Pressão LST

47

4.2- Produto: Aplicativo SickSeg – SEGURANÇA DIÁRIA DO PACIENTE

Tela de um iPhone com o ícone do aplicativo em destaque, conforme Figura 5.

Figura 5 –Ícone do SickSeg em destaque na tela de aplicativos do celular

Page 64: SEGURANÇA DO PACIENTE E PREVENÇÃO DE … · Dermatite das fraldas. 2. Lesão por pressão. 3. Fricção. 4. Segurança do paciente. I. Título. ... LP – Lesão por Pressão LST

48

A abertura é definida pela logomarca com o nome do aplicativo: SickSeg –

Segurança Diária do Paciente, conforme Figura 6.

Figura 6 – Tela de login do SickSeg

Page 65: SEGURANÇA DO PACIENTE E PREVENÇÃO DE … · Dermatite das fraldas. 2. Lesão por pressão. 3. Fricção. 4. Segurança do paciente. I. Título. ... LP – Lesão por Pressão LST

49

Na tela a seguir, o usuário deverá fazer um cadastro com: tipo de Conselho

(COREN ou CRM), número do registro, nome do profissional, e-mail, data de

nascimento e senha (Figura 7).

Figura 7 – Tela de cadastro do profissional

Page 66: SEGURANÇA DO PACIENTE E PREVENÇÃO DE … · Dermatite das fraldas. 2. Lesão por pressão. 3. Fricção. 4. Segurança do paciente. I. Título. ... LP – Lesão por Pressão LST

50

Se o usuário esquecer da senha de acesso, poderá acionar “Recuperar” na tela

principal e preencher o número de registro no conselho, e-mail e data de nascimento

(Figura 8).

Figura 8 – Tela de recuperar senha

Page 67: SEGURANÇA DO PACIENTE E PREVENÇÃO DE … · Dermatite das fraldas. 2. Lesão por pressão. 3. Fricção. 4. Segurança do paciente. I. Título. ... LP – Lesão por Pressão LST

51

Na tela inicial é possível baixar os algoritmos, adicionar paciente, transmitir

dados, alterar senha e sair. A avaliação do paciente pode ser realizada sem acesso à

internet, quando houver esta disponibilidade os dados poderão ser enviados para o

banco e a posteriori, o usuário poderá acompanhar a evolução do paciente (Figura 9).

Figura 9 – Tela inicial do SickSeg

1 – Adicionar Paciente

2 – Transmitir Dados

3 – Alterar Senha

4 – Sair

Baixar Algoritmos

1 2 3 4

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52

Para incluir paciente (s) é necessário descrever o número do prontuário, nome

e data de nascimento. Para excluí-lo basta clicar no ícone da lixeira (Figura 10).

Figura 10 – Tela de inserir/excluir paciente (s) do SickSeg

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As opções de avaliação do paciente são: lesão por fricção, lesão por

pressão, dermatite associada à incontinência, escala de RASS e escala de CAM-ICU

(Figura 11).

Figura 11 – Tela de opções de avaliação do paciente

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54

Ao escolher lesão por fricção, o Instrumento para Avaliação de Risco da Lesão

por Fricção é aberto. Assim, durante a avaliação mais de um item pode ser

selecionado, de acordo com as características apresentadas pelo paciente (Figura

12).

Figura 12 – Instrumento para Avaliação de Risco da Lesão por Fricção

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55

A anamnese e exame físico definem critérios não mencionados no instrumento

supracitado, também permitem a seleção de mais de um item (Figura 13).

Figura 13 – Anamnese e exame físico da lesão por fricção

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56

Na sequência, o resultado da avaliação aborda se o paciente deverá ou não

ser incluído no programa de redução do risco (Figura 14).

Figura 14 – Resultado da avaliação de risco para lesão por fricção

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57

De acordo com cada item selecionado na avaliação, os cuidados

correspondentes são abertos (Figuras 15 e 16).

Figuras 15 e 16 – Cuidados direcionados à prevenção da lesão por fricção,

garantindo a segurança do paciente

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A segunda avaliação é correspondente a lesão por pressão. Ao ser

acionada, é expandida a Escala de Cubbin & Jackson que auxiliará na identificação

dos fatores de risco para lesão por pressão. Em cada grupo poderá ser selecionado

apenas um item, que tem valores entre 1 e 4 pontos. Esses valores são omitidos nesta

seleção, para não influenciar o usuário na classificação de baixo e alto risco (Figura

17).

Figura 17– Escala de Cubbin & Jackson – instrumento para auxiliar na

prevenção da lesão por pressão

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Na sequência, o resultado da avaliação define o escore de classificação: entre

30 e 60 pontos corresponde ao alerta de baixo risco, entre 12 e 29 pontos corresponde

ao alerta de alto risco (Figura 18).

Figura 18 – Escore total da avaliação de risco para lesão por pressão

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60

De acordo com cada item selecionado na avaliação, os cuidados

correspondentes são abertos (Figuras 19 e 20).

Figura 19 e 20 - Cuidados direcionados à prevenção da lesão por pressão,

garantindo a segurança do paciente

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A terceira avaliação corresponde a dermatite associada à incontinência. Ao ser

acionada, é expandida a Escala de Medição da Lesão Perineal. Em cada grupo poderá

ser selecionado apenas um item, que tem valores entre 1 e 3 pontos. Esses valores

são omitidos nesta seleção, para não influenciar o usuário na classificação de baixo e

alto risco (Figura 21).

Figura 21 - Escala de Medição da Lesão Perineal - – instrumento para auxiliar

na prevenção da dermatite associada à incontinência

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A anamnese e exame físico define critérios não mencionados no instrumento

supracitado, também permitindo a seleção de mais de um item (Figura 22).

Figura 22 – Anamnese e exame físico da dermatite associada à incontinência

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Na sequência, o resultado da avaliação define o escore de classificação: entre

4 e 7 pontos corresponde ao alerta de baixo risco, entre 8 e 12 pontos corresponde

ao alerta de alto risco (Figura 23).

Figura 23 – Escore total da avaliação de risco para dermatite associada à incontinência

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De acordo com cada item selecionado na avaliação (Escala de Medição da

Lesão Perineal e Anamnese e Exame Físico) os cuidados correspondentes são

abertos (Figura 24 e 25).

Figuras 24 e 25 - Cuidados direcionados à prevenção da dermatite associada à

incontinência, garantindo a segurança do paciente

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A quarta e quinta avaliações correspondem as Escalas de RASS e CAM-

ICU mencionadas nos cuidados da Lesão por Fricção e Lesão por Pressão. A Escala

de RASS avalia a agitação/ sedação do paciente e a Escala de CAM-ICU contribui

para o diagnóstico de delirium (Figuras 26 e 27).

Figuras 26 e 27– Escala de Agitação e Sedação de Richmond (RASS) e Método

da Avaliação da Confusão Mental na Unidade de Terapia Intensiva (CAM-ICU)

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As evoluções de cada paciente cadastrado poderão ser acompanhadas

por período. Basta clicar no ícone em destaque, que a tela de evoluções será

expandida (Figura 28). Nela deve-se completar o período desejado. Lembrando que,

para as evoluções serem gravadas os dados devem ser enviados ao banco, quando

o acesso à internet estiver disponível. Assim, todas as evoluções realizadas naquele

período serão abertas. Nessas evoluções constará qual a prevenção foi selecionada:

lesão por fricção, lesão por pressão ou dermatite associada à incontinência; qual o

escore constatado e quais os itens selecionados na anamnese e exame físico (Figuras

29 e 30).

Figura 28 – Tela com o ícone para acessar as evoluções do paciente

Evoluções

do paciente

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Figuras 29 e 30 – Tela de evoluções do paciente por período e Tela de resultado das evoluções do paciente

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4.3- Produto: Logomarca SickSeg

As logomarcas são muito importantes para os produtos, pois auxiliam no

destaque e divulgação. Isso é constatado a todo instante, seja em websites ou

comerciais. Ter um logo é essencial, seja o quesito utilização, praticidade ou design a

serem considerados.

Inspirada na ideia da “Mão de Fátima” (Figura 31), uma imagem inicial foi

criada, com os objetivos de ser o logo do aplicativo e um símbolo de identificação de

risco no leito do paciente (Figura 32). Todavia, ao contatar um designer gráfico, não

foi possível cumprir os dois objetivos com a mesma imagem, pois os traços iniciais se

tornariam emaranhados na imagem reduzida para o ícone do aplicativo.

Figura 31 – Mão de Fátima – inspiração inicial da logomarca

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Figura 32 – Proposta da identificação de risco – desenho inicial da

logomarca e símbolo da identificação de risco para ser anexado ao leito do

paciente

Assim, neste trabalho foi priorizada a logomarca do aplicativo. A

expectativa é que o símbolo da identificação do risco de lesão por fricção, lesão por

pressão e dermatite associada à incontinência seja explorado em novas pesquisas

para chamar atenção dos profissionais, considerando a relevância dessa profilaxia.

Cuidados foram tomados para que a logomarca se tornasse única no

mercado, que tivesse design forte e o ideal do produto. Então, um designer gráfico foi

responsável pela criação, baseado nas informações concedidas a ele.

A mão carrega uma série de simbologias mediante as formas de

representação, bem como a sua imensa variedade de gestos e movimentos. Proteção,

bênção, pedido e amizade são apenas algumas delas. Aqui, ela foi personalizada para

um cursor com touchpad, para representar movimentos específicos feitos pelos

nossos dedos ao acionar comandos de um aplicativo. A ideia foi representar o cuidado

prestado pelo profissional através das mãos, associado à tecnologia.

A borboleta é considerada o símbolo da transformação, renovação e

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delicadeza. Aqui, ela tornou-se realidade para representar a delicadeza da pele e a

constante regeneração desse tecido.

As cores possuem diferentes significados que variam entre diferentes

culturas. A cor violeta simboliza o equilíbrio entre a matéria e o espírito, a terra e

o céu, os sentidos e a razão. Aqui, a cor violeta representa para os profissionais a

lucidez e as ações refletidas às mudanças.

A cor azul simboliza espiritualidade, pensamento e transparência. Assim,

contempla a espiritualidade do profissional de saúde, a busca pelo conhecimento e

atualização e, a transparência nas condutas. A cor rosa carrega beleza e delicadeza,

que inspira e reflete o tecido cutâneo.

Toda essa inspiração supracitada, tornou-se realidade na personalização

do desenho (Figura 33) e o nome SickSeg surgiu a partir da necessidade das

propostas terapêuticas serem oferecidas aos pacientes de forma segura. Assim,

conforme a temática do estudo, a segurança do paciente deve ser considerada a todo

instante durante a assistência, por isso o conceito de segurança diária do paciente.

Figura 33- Logomarca SickSeg

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5 - DISCUSSÃO

A maioria dos participantes da pesquisa possuíam tempo de formação e de

experiência maior que cinco anos. No que se refere ao tipo de pós-graduação, a

casuística se mostrou composta por juízes bem qualificados, os quais possuíam pós-

graduação (88,1%). Realizar pós-graduação significa diferencial e demonstra que os

profissionais de saúde estão cada vez mais preocupados com seu desenvolvimento e

aperfeiçoamento. Tais resultados corroboram os achados de vários estudos

(CARDOSO e SILVA, 2010; BRITO et al., 2013; GONÇALVES e RABEH, 2015).

Grande parte dos juízes possuíam experiência na docência, sendo 23,8%

com tempo de 1 a 9 anos, 7,5% com tempo de 10 a 19 anos e 9% com tempo de 20

a 30 anos. Enquanto que na assistência predominaram os períodos menor que 10

anos com 32,8%, de 10 a 19 anos com 26,9%, de 20 a 39 com 31,3%. O tempo de

experiência na docência e na assistência, declarada pelos participantes da pesquisa,

evidenciou vivência profissional com articulação docência-assistência capaz de

viabilizar transformações e aperfeiçoamentos nos processos formativos e

assistenciais, confirmando a capacidade dos participantes do estudo para a

apreciação dos formulários utilizados na avaliação dos algoritmos (CARDOSO e

SILVA, 2010; BRITO et al., 2013; GONÇALVES e RABEH, 2015).

O número de pessoas que adquirem lesões cutâneas durante a

hospitalização é crescente devido aos seguintes fatores: período de internação

prolongado; uso de dispositivos médicos, incluindo a fixação incorreta destes;

restrição/ contenção do paciente ao leito; uso de curativos adesivos; uso de

dispositivos para prevenção de lesão por pressão inadequados; uso de soluções não

apropriadas para higiene íntima; uso de fralda absorvente com trocas não frequentes.

Estas lesões apresentam processo de cicatrização deficitário e prolongado, gerando

impacto econômico e social aos serviços de saúde e alteração na qualidade de vida

do paciente (COLTRO et al., 2011; ALVES et al., 2013; ALMEIDA et al., 2014;

GONÇALVES et al., 2014; PEREIRA et al., 2014; SILVEIRA et al., 2014; SALOMÉ et

al., 2014; SALOMÉ et al., 2015; SALOMÉ e FERREIRA 2017).

A nível mundial, cerca de 4 milhões de pessoas apresentam algum tipo de

lesão cutânea, destacando uma prevalência de 14% da população mundial, podendo

atingir 22,8% (TONIOLLO e BERTOLIN, 2012; NEVES et al. 2014; GONÇALVES et

al., 2015; ABREU e OLIVEIRA, 2015; ARAÚJO et al., 2016). A esse respeito, Pereira

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et al. (2014) afirmaram que as lesões crônicas podem ser encontradas tanto em

ambiente hospitalar quanto na comunidade. Dentre essas lesões destacam-se a lesão

por pressão, lesão por fricção e dermatite associada a incontinência, que são

consideradas como incidentes de segurança (IS) relacionadas a assistência prestada

aos pacientes, ou seja, um dano desnecessário ao paciente.

O Ministério da Saúde, em parceria com a Agência Nacional de Vigilância

Sanitária, instituiu o Programa Nacional de Segurança do Paciente (PNSP), conforme

a portaria nº 529, de 1º de abril de 2013. O objetivo é contribuir para qualificação do

cuidado em saúde em todos os estabelecimentos de saúde do território nacional,

promovendo a prevenção e redução de eventos adversos (EAs) durante a assistência

prestada ao paciente.

EAs são complicações indesejadas decorrentes da assistência prestada

aos pacientes, não atribuídas à evolução natural da doença de base. Atualmente, é

considerado um dos maiores desafios para o aprimoramento da qualidade na área da

saúde: a sua presença reflete o marcante distanciamento entre o cuidado ideal e o

cuidado real. Cabe ressaltar que 50% a 60% dos EAs são considerados passíveis de

prevenção.

Uma das principais ações do PNSP é a obrigatoriedade de implantação do

Núcleo de Segurança do Paciente (NSP) pelos serviços de saúde e a notificação

mensal de eventos adversos associados à assistência à saúde. O NSP deve melhorar

continuamente os processos de cuidado e de tecnologias da saúde; disseminar

sistematicamente a cultura de segurança; articular e integrar processos de gestão de

riscos; garantir as boas práticas de funcionamento do serviço de saúde.

A segurança do paciente, tem como finalidade à redução de danos

desnecessários, envolvendo a prática de ações que previnam as lesões cutâneas.

Ainda, a segurança do paciente relaciona-se às ações destinadas à garantia da

integridade das pessoas, prevenindo os eventos adversos e a prevenção da

ocorrência de erros, proporcionando assim, a assistência ao paciente mais segura

(BRASIL, 2013).

Diante desta problemática, cabe aos profissionais envolvidos na

assistência desses pacientes elaborar protocolos, algoritmos, manuais, aplicativos

móveis e principalmente programas educativos, objetivando reduzir a frequência de

incidentes de segurança aos indivíduos hospitalizados. Enfim torna-se imprescindível

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estabelecer condutas com vistas à redução da incidência desse agravo, bem como

minimização dos danos e complicações causadas por sua evolução, o que aponta a

necessidade de medidas preventivas (BRASIL, 2013; SOUZA et al., 2013; AHN et al.,

2016; MENDES e SALOMÉ, 2016; BARCELOS e TAVARES,2017).

Neste estudo optou-se por construir três algoritmos, sendo eles: para

prevenção da lesão por fricção, lesão por pressão e dermatite associada a

incontinência. As condutas foram realizadas com embasamento em revisão de

literatura, a qual possibilitou a construção das medidas preventivas para cada tipo de

lesão.

Os algoritmos constituem-se em tecnologias que norteiam a tomada de

decisão frente às questões clínicas do cuidado, acrescentam racionalidade científica

e servem como guias para prevenção e tratamento de lesões cutâneas. Possibilitam

informações acerca da melhor conduta profilática/terapêutica a ser adotada em cada

avaliação clínica feita pela equipe de enfermagem e multiprofissional, o que confirma

sua proficuidade e acuidade como instrumento norteador do cuidado. A elaboração e

estruturação do algoritmo deve ser composta pela avaliação do algoritmo por

profissional com conhecimento na área, ações de cuidado e proposta terapêutica

(PINTO et al., 2015; VAN e BEITS, 2015).

Os algoritmos construídos neste estudo abrangem a assistência aos

pacientes hospitalizados, com especial atenção aos doentes críticos, prevenindo

lesões de pele e simultaneamente garantindo a segurança no cuidado. Os

instrumentos utilizados para assessorar na prevenção da temática exposta são as

escalas de risco para desenvolvimento da lesão por fricção, lesão por pressão e

dermatite associada à incontinência, além das escalas de RASS e CAM-ICU. Essas

escalas auxiliam os profissionais a avaliar o risco, formular o diagnóstico e determinar

o plano de cuidados.

Considerando a dimensão dos algoritmos, o aplicativo “SickSeg –

SEGURANÇA DIÁRIA DO PACIENTE” foi desenvolvido para beneficiar as

intervenções, servindo de suporte para assistência ao paciente. Essa tecnologia

quebra a limitação da mobilidade e otimiza o tempo do profissional. O SickSeg é

composto por uma versão voltada para o usuário (enfermeiros e médicos) e uma

versão de administração, de uso exclusivo dos pesquisadores, para permitir o

gerenciamento do conteúdo.

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74

Em relação as características do conteúdo dos algoritmos para prevenção

da lesão por fricção, da lesão por pressão e da dermatite associada a incontinência,

os juízes avaliaram como ótimo e classificaram os algoritmos como uma ferramenta

capaz de ajudar o profissional de saúde na avaliação e prevenção dessas lesões,

garantindo a segurança do paciente. Ao construir um algoritmo, o mesmo deve ser

encaminhado para profissionais com experiência na área, para avaliar a sua estrutura

e caso seja necessário realizar alterações (TAYAR et al., 2007; POTT, 2013; VAN e

BEITS, 2015).

Conforme busca na literatura, o instrumento que atende a temática

proposta de prevenção da lesão por fricção foi apenas o Instrumento para Avaliação

do Risco para Lesão por Fricção (Skin Integrity Risk Assessment Tool). Apesar de ser

pouco utilizado, propõe medidas simples para identificação dos fatores associados ao

risco. Ele não tem categorias de risco, sendo assim, o paciente é ou não inserido no

programa de redução de risco. A aplicação desse instrumento norteia a presença ou

ausência dos fatores associados ao risco para lesão por fricção sendo agregada a

complementação dos fatores intrínsecos e extrínsecos para definição das categorias

(LEBLANC e BARANOSKI, 2011; DOMANSKY e BORGES, 2014).

Para prevenção da lesão por fricção é necessário que os enfermeiros

estejam vigilantes às técnicas corretas de manipulação, mudança de decúbito e

transferência do paciente de um leito/maca para o outro para evitar fricções,

cisalhamentos e contusões. Além disto, um programa dietético balanceado pode

conferir maior resistência à pele. Faz-se necessário evitar sabonetes alcalinos,

antibacterianos ou muito perfumados, pois podem ressecar demasiadamente a pele e

alterar o perfil da microbiota residente da mesma. Em substituição, é possível adquirir

sabonetes emolientes, com pH levemente acidificado (próximo de 5,5). É preciso

antever as condições climáticas ou ambientais que favorecem a ocorrência de lesão

por fricção e utilizar fitas de silicone e bandagens de fixação. (SANTOS, 2014;

STRAZZIERI-PULIDO et al., 2015; SALCIDO, 2016; LEBLANC et al.,2016; LEBLANC

et al., 2017).

Dentre as lesões de pele frequentemente encontradas em pacientes

críticos, destacam-se as lesões por pressão pela sua etiologia multifatorial. Assim, a

escala de avaliação do risco a se utilizar não deve ser uma que se aplique a

generalidade dos pacientes, mas sim adaptada as especificidades deles. Ela deve

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apresentar maior abrangência aos itens de avaliação e ser menos generalista,

obtendo, assim, ganhos em termos de precisão, ou seja, maior confiabilidade e maior

capacidade de predizer o risco. Estudos direcionados para unidades de terapia

intensiva concluem que a Escala de Cubbin e Jackson (C&J) é a de eleição para a

avaliação do risco de desenvolvimento de lesão por pressão em pacientes críticos

(SOUZA, 2013; COOPER, 2013; KIM et al., 2013; AHTIALA et al., 2016).

Comparada a Escala de Braden, a escala de C&J tem maior especificidade

e melhores valores preditivos para desenvolvimento de lesão por pressão em terapia

intensiva, enquanto a Escala de Braden demonstra maior sensibilidade. É importante

lembrar que sensibilidade é a capacidade de o procedimento de diagnose efetuar

diagnósticos corretos de uma doença quando esta está presente e, especificidade é

a capacidade do procedimento de diagnose de efetuar diagnósticos corretos da

ausência de uma doença, quando esta está ausente. (SOUSA, 2013; DOMANSKY e

BORGES, 2014; AHTIALA et al., 2016).

Entende-se que a combinação de diversos fatores propicia a formação da

lesão por pressão, o que demonstra a importância de avaliação de risco, formal e

sistematizada. Além disso, a partir da formalização da avaliação de risco por meio de

escalas podem-se desenvolver diretrizes clínicas para prevenção, referentes aos

riscos específicos (PITTMAN et al., 2016; LICHTERFELD-KOTTNER et al., 2017).

A profilaxia da lesão por pressão envolve um cuidado individualizado, que

requer imposições para reprimir o uso de óleos, materiais de pele de carneiro sintética,

dispositivos recortados em forma de anel, boias, luvas de água e intervalo entre as

mudanças de decúbito generalizado para todos os pacientes. Para a escolha de um

penso de proteção adequado, os seguintes aspectos devem ser considerados:

capacidade de gerir o microclima, facilidade de aplicação e remoção, capacidade de

avaliação regular da pele, região anatômica e tamanho correto do penso. Além disso,

o estado hemodinâmico e nutricional reflete no êxito do programa de prevenção

(MARCARINI et al., 2013; GARCÍA-FERNÁNDEZ et al., 2014; SALCIDO, 2016;

HABIBALLAH e TUBAISHAT, 2016; ARNOLD-LONGA et al.,2017).

Foi observado empiricamente na prática clínica, que grande atenção é

dispensada aos pacientes na prevenção e tratamento de lesões por pressão, porém

a previsão de cuidados direcionados aos pacientes incontinentes e em uso de fraldas

na prevenção de DAI é uma necessidade. Nota-se, também, que existem dificuldades

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na identificação correta deste problema por parte dos profissionais de saúde, que

muitas vezes a confundem com LP em seus estágios iniciais (CHIANCA et al., 2016).

A partir da década de 1990, foram desenvolvidos instrumentos para facilitar

a identificação, classificação e avaliação da dermatite associada à incontinência (DAI).

Esses instrumentos são: Perineal Skin Assesment Tool (PSAT), desenvolvido para

classificar a DAI e mensurar o grau de perda tecidual; Skin Assesment Tool,

instrumento para avaliação da pele e da gravidade da DAI; Incontinence Associated

Intervention Tool (IADIT), que identifica os pacientes em risco, classifica as fases da

DAI (leve, moderada, grave e fúngica) e propõe intervenções; Incontinence Associated

Dermatitis and It’s Severity Instrument (IADS), que propõe que se identifique a

presença de DAI e sua gravidade; Perineal Assesment Tool (PAT), instrumento que

avalia a pele perineal quanto ao risco de DAI (NIX 2002, JUNKIN e SELEKOF, 2008;

BORCHERT et al., 2010; DIMITRI ,2017).

De todos os instrumentos supracitados, aquele que apresenta o

desenvolvimento voltado apenas para o risco de desenvolvimento da DAI, sem que

haja instalação da lesão, é Perineal Assesment Tool (PAT). Esse instrumento avalia

a duração do contato com o agente irritante, a condição da pele perineal, o tipo e a

quantidade dos agentes irritantes e os fatores irritantes, inclusive o uso de antibióticos,

diarreia, dieta por sonda enteral e hipoalbuminemia. Sendo assim, optou-se pela

utilização desse instrumento por ser específico para prevenção de DAI, o que atende

a temática do estudo (NIX, 2002).

No ambiente hospitalar, é necessário reconhecer os pacientes vulneráveis

e constatar os fatores que potencializam o risco de desenvolverem DAI. Para tanto,

baseado no estudo de Brown e Sears (1993) foram acrescentados à anamnese e

exame físico, os construtos tolerância tecidual, região acometida pela incontinência e

capacidade de ir ao banheiro.

O uso de fraldas intensifica a irritação da pele devido ao pH cutâneo ser

potencializado pela conversão da ureia em amônia. Além disso, as fraldas

descartáveis também podem aumentar o risco de infecções secundárias, pois há

permeabilidade da barreira da epiderme associada à hidratação excessiva, com piora

rápida da área acometida mediante a ingestão de antibióticos associados à diarreia

(SHIGETA et al., 2009; GRAY et al., 2012; ALVES et al., 2016; YAPING, 2016).

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A utilização de alguns óleos, desodorizantes, talco, detergentes ou até

mesmo a mistura destes produtos, além de substâncias alcalinas, água fria ou quente,

buchas e toalhas, sabão em barra, creme de barreira de difícil remoção e inspeção da

pele, podem provocar uma irritação sobre a pele, provocando a DAI. Os resíduos

químicos ou detergentes de lavagem presentes nas fraldas, os sabões, ou mesmo

alguma loção que tenha sido aplicada diretamente na pele podem também ser

consideradas substâncias potencialmente irritantes (FERNANDES et al., 2008;

BAESSA et al., 2014; VALENÇA et al., 2016).

Assim, é necessário higienizar a pele prontamente após cada evacuação,

evitando fricção excessiva, utilizar dispositivos coletores, usar compressas de algodão

ou lenços umedecidos sem álcool, sabão líquido com pH levemente acidificado

(próximo de 5,5) associado a água morna, aplicar suavemente cremes protetores à

base de dimeticona a cada troca de fralda e combinar película polimérica spray a cada

24 horas. Faz-se necessário também, expor a pele do paciente ao ar ambiente e

atentar para outras fontes de umidade, como extravasamento dos fluidos de drenos

sobre a pele, exsudato de feridas, transpiração e extravasamento de linfa

(FERNANDES et al., 2009; FERREIRA et al., 2014; LOCKS e SANTOS, 2015; CUNHA

et al., 2015; CHRISTINI et al., 2015; BEECKMAN, 2017; ZULKOWSKI, 2017).

O objetivo dos algoritmos de prevenção da lesão por fricção, da lesão por

pressão garantindo e da dermatite associada à incontinência garantindo a segurança

do paciente, além do aplicativo “SickSeg – SEGURANÇA DIÁRIA DO PACIENTE” foi

oferecer aos profissionais de saúde uma espécie de guia padronizado, com o passo

a passo das práticas mais recomendadas para prevenir essas lesões e manter a

segurança do paciente.

A proposta foi mostrar que para um paciente crítico, os cuidados na

prevenção de lesões cutâneas são rigorosos, porém praticáveis. Não devem ser

negligenciados visando os riscos em função dos benefícios esperados e sim, devem

ser realizados considerando as peculiaridades de cada paciente. Assim, quando um

paciente apresenta restrições nos cuidados, o profissional deve disponibilizar do seu

melhor, naquelas condições.

O processo de análise da confiabilidade interna dos algoritmos, foi

embasado no método estatístico Alfa de Cronbach. Esse método compara cada

questão de uma escala simultaneamente à outra e mensura a correlação média entre

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todos os itens, devendo ter valor acima de 0,7 como aceitáveis, acima de 0,8 bons e

acima de 0,9 excelentes (ALEXANDRE et al., 2013).

Assim, foi demonstrada a consistência interna dos instrumentos, pois

obtiveram os resultados de Alpha de Cronbach: algoritmo de prevenção da lesão por

fricção (0,815), algoritmo de prevenção da lesão por pressão (0,827) e algoritmo de

prevenção da dermatite associada à incontinência (0,847). Para tal, foram incluídas

as contribuições dos profissionais, que forneceram informações relevantes para

modificação do conteúdo. A opinião dos juízes (100%), concordaram com a

aplicabilidade dos 03 algoritmos para a prática clínica, consideraram ferramentas

capazes de apoiar as decisões do profissional na prevenção da lesão por fricção, da

lesão por pressão e da dermatite associada à incontinência, garantindo a segurança

do paciente.

Este estudo teve como limitação e perspectiva a validação dos algoritmos

e do aplicativo.

5.1. Aplicabilidade

A temática desenvolvida neste estudo é inédita, pois agrega os cuidados

para prevenção da lesão por fricção, da lesão por pressão e da dermatite associada

à incontinência aos cuidados para assistência segura do paciente. Os instrumentos

apresentam um método simples e prático para ações diárias.

Espera-se que esses produtos possam preencher as lacunas sobre

prevenção das lesões cutâneas, daqueles profissionais que apresentam dúvidas no

manejo do paciente crítico e ao mesmo tempo contribuir para manter a segurança

durante a assistência desses pacientes.

O SickSeg poderá ser utilizado pelos profissionais de saúde, portadores

de smartphones ou Iphones, uma vez que está disponível na loja virtual Google Play

e estará disponível na App Store. O acesso aos algoritmos está disponível no

aplicativo, podendo ser impressos e aderidos como protocolos de uma unidade.

O processo de calibração do SickSeg é extremamente importante para

a confiabilidade das informações. Na área da saúde há uma constante renovação de

termos e condutas, sendo assim, as informações do aplicativo serão atualizadas de

acordo com novas publicações que justifiquem tal mudança.

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A expectativa é que o SickSeg seja um incentivo para novas pesquisas

sobre a temática e que possam surgir outras formas de exploração do conteúdo, como

por exemplo websites, com o propósito de explorar a relevância do tema no cenário

nacional.

O SickSeg, aplicativo multimídia em plataforma móvel, deu entrada no

registro de computador do Instituto Nacional da Propriedade Industrial sob o número

do protocolo BR 51 2017 001264 4. Esse aplicativo encontra-se disponível

gratuitamente no link

https://play.google.com/store/apps/details?id=com.ceosware.sickseg.

5.2 Impacto para a sociedade

As lesões de pele, bem como todos os eventos adversos, causam um

impacto negativo tanto social quanto econômico. Portanto, as ações propostas pelo

SickSeg provavelmente terão impacto para as Instituições, em relação a redução de

custos com a hospitalização e, para os pacientes proporcionando melhora da dor,

segurança durante os cuidados, assistência de qualidade, sistematizada e

individualizada.

O manuseio dos algoritmos e do aplicativo, tem como impacto social

nortear e padronizar a tomada de decisão frente às questões clínicas do cuidado,

acrescentam racionalidade científica e sistematizam os cuidados prestados ao

paciente em risco de desenvolver lesão por fricção, lesão por pressão e dermatite

associada à incontinência. Além disso, as ações direcionadas à segurança do

paciente contribuem para a qualificação do cuidado em saúde, reduzindo os riscos e

diminuindo os eventos adversos, proporcionando uma assistência segura e de

qualidade ao paciente.

Os algoritmos e aplicativos, são meios informativos para futuras melhorias

das condições de trabalho, com adequações das atividades sendo voltadas para o

cuidado preventivo do problema, reduzindo os complicadores de saúde que podem,

além de onerar o sistema público com tratamentos e medicamentos, levar a perdas

temporárias ou definitivas de pessoal.

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6. CONCLUSÃO

A partir dos algoritmos, que demonstraram exímia confiabilidade de

conteúdo, foi desenvolvido o aplicativo “SickSeg – SEGURANÇA DIÁRIA DO

PACIENTE”, o qual, está submetido a registro.

A logomarca SickSeg foi elaborada para definir a identidade visual do

Software, sendo também submetido o registro desta.

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APÊNDICE 1 - TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO PARA OS

JUÍZES

Eu, Núbia Ferreira Alves, acadêmica do curso de Mestrado Profissional

em Ciências Aplicadas À Saúde da Universidade do Vale do Sapucaí- Univás,

juntamente com o Professor Dr. Geraldo Magela Salomé, aluna e docente

respectivamente, da Univás, Pouso Alegre, MG, estamos realizando uma pesquisa

intitulada “Construção e validação de um algoritmo e desenvolvimento de

aplicativo para auxiliar na prevenção de lesões cutâneas direcionado à

segurança do paciente”, com os objetivos de construir e validar três algoritmos para

auxiliarem na prevenção de lesões cutâneas e, desenvolver um Software baseado

nos algoritmos para auxiliar na prevenção de lesões cutâneas relacionadas à

segurança do paciente.

Para a validação dos algoritmos, os mesmos serão submetidos à

apreciação de 50 juízes, sendo estes, enfermeiros e médicos. Esses juízes analisarão

o conteúdo, a apresentação, a clareza e a compreensão do instrumento. O contato

com esses juízes será por meio de apresentação dos algoritmos em e-mail ou

pessoalmente, anexados a carta convite contendo o Temo de Consentimento Livre e

Esclarecido e os questionários a serem respondidos.

Para a realização desta pesquisa, o (a) senhor (a) não será identificado (a)

pelo seu nome. Será mantido o anonimato, assim como o sigilo das informações

obtidas e será respeitada a sua privacidade e a livre decisão de querer ou não

participar do estudo, podendo retirar-se dele em qualquer momento, bastando para

isso expressar a sua vontade.

A realização deste estudo não lhe trará consequências físicas ou

psicológicas, podendo apenas lhe trazer, não necessariamente, algum desconforto

mediante a entrevista, porém serão tomados todos os cuidados para que isso não

ocorra. Serão estabelecidos e mantidos o anonimato total e a privacidade. A coleta de

dados só terá início após a aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa da Faculdade

de Ciências da Saúde “Dr. José Antônio Garcia Coutinho”.

Em caso de dúvidas e se quiser ser melhor informado (a), poderá entrar em

contato com o Comitê de Ética em Pesquisa da Faculdade de Ciências da Saúde “Dr.

José Antônio Garcia Coutinho”, que é o órgão que irá controlar a pesquisa do ponto

de vista ético. O CEP funciona de segunda à sexta-feira e o seu telefone é (35) 3449

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2199, Pouso Alegre, MG. O senhor (a) concorda em participar deste estudo? Em caso

afirmativo, deverá ler a “Declaração”, que segue abaixo, assinando-a no local próprio

ou imprimindo. O estudo seguirá os preceitos estabelecidos pela Resolução 466/12 e

também serão estabelecidos e mantidos o anonimato total e a privacidade.

DECLARAÇÃO

Declaro para os devidos fins que fui informado (a) sobre esta pesquisa,

estou ciente dos seus objetivos, da entrevista a ser feita e relevância do estudo, assim

como me foram esclarecidas todas as dúvidas.

Mediante isto, concordo livremente em participar da pesquisa, fornecendo

as informações necessárias. Estou também ciente de que, se quiser e em qualquer

momento, poderei retirar o meu consentimento deste estudo.

Para tanto, lavro minha assinatura em duas vias deste documento, ficando

uma delas comigo e a outra com o pesquisador.

Pouso Alegre, ______, de março de 2017.

Participante:______________________________________________________.

Documento de Identidade ou CPF: ____________________________________.

Pesquisadora: Núbia Ferreira Alves.

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APÊNDICE 2 - CARTA CONVITE AOS JUÍZES DA PESQUISA

Senhores juízes,

Viemos por meio desta, respeitosamente, convidá-lo a compor o corpo de

juízes da pesquisa do curso de Mestrado Profissional em Ciências Aplicadas à Saúde

intitulada “Construção e validação de algoritmos e desenvolvimento de aplicativo

para auxiliar na prevenção de lesões cutâneas direcionado à segurança do

paciente”, que tem como objetivos: construir e validar três algoritmos para auxiliarem

na prevenção de lesões cutâneas e, desenvolver um Software baseado nos algoritmos

para auxiliar na prevenção de lesões cutâneas relacionadas à segurança do paciente.

Certos de sua valiosa contribuição nessa etapa da pesquisa e por

reconhecer sua experiência profissional, solicitamos sua colaboração na leitura e

apreciação do instrumento, assim como sugestões acerca da modificação na redação,

manutenção ou substituição dos itens, caso o julgue necessário. Posteriormente,

assinale a qualidade de cada item indicando: ótimo (dez pontos), bom (oito pontos),

regular (cinco pontos) e ruim (dois pontos).

A avaliação deste material compõe a primeira etapa da pesquisa que

obteve parecer favorável junto ao Comitê de Ética em Pesquisa da Faculdade de

Ciências Médicas Dr. José Antônio Garcia Coutinho sob o parecer número 1.771.889.

As informações obtidas serão utilizadas para fins científicos, obedecendo à resolução

466/12. Na certeza de contarmos com a sua colaboração e empenho, agradecemos

antecipadamente.

Atenciosamente,

Geraldo Magela Salomé

Docente do curso Mestrado Profissional em Ciências Aplicadas à Saúde da

Universidade do Vale do Sapucaí – UNIVÁS.

Núbia Ferreira Alves

Discente do curso Mestrado Profissional em Ciências Aplicadas à Saúde da

Universidade do Vale do Sapucaí – UNIVÁS.

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APÊNDICE 3 - ALGORITMO PARA SEGURANÇA DO PACIENTE NA PREVENÇÃO

DA LESÃO POR FRICÇÃO

Abreviações:

LF: Lesão por fricção.

FATORES INTRÍNSECOS

º IDOSO > 75 ANOS

Considerar a fisiologia da pele do idoso para prevenção das lesões cutâneas.

Evitar banho diário. Os idosos em grupo de risco devem tomar banho a cada dois dias.

º IMOBILIDADE

Reposicionar o paciente a 30º em decúbito dorsal e durante o posicionamento lateral (alternar lado direito, dorso e lado esquerdo).

Evitar decúbito a 45º ou 90º. Se necessitar do decúbito > 30º, posicionar o paciente com auxílio de coxins para que não deslize no leito.

Colocar os pés do paciente sobre um apoio regulável, quando os mesmos não alcançarem o chão na posição sentada, impedindo que deslize para fora da

poltrona.

Acolchoar suportes para membros inferiores da cadeira de rodas.

º COMPROMETIMENTO COGNITIVO

Avaliar o estado cognitivo.

Determinar se o paciente apresenta conhecimentos apropriados sobre a condição dos cuidados de saúde.

Dispor de medidas para evitar delirium: presença de acompanhate, uso de acessórios auxiliares aos sentidos (óculos, aparelho auditivo e prótese dentária),

evitar contenção no leito, auxiliar na orientação disponibilizando calendário e relógio, ajustar os horários de medicações para evitar horários noturnos

º NUTRIÇÃO

Atenção para extremos de IMC (< 20 ou 30 Kg/m2).

Solicitar avaliação nutricional para elaboração de um plano terapêutico adequado. Se possível, aumentar o consumo de proteínas, carboidratos e vitaminas,

principalmente A, C e E.

Promover a ingestão de líquidos ao longo do dia, com especial atenção para a recomendação de líquidos/dia.

º HISTÓRIA PRÉVIA DE LESÃO POR FRICÇÃO

Manter efetiva comunicação com os familiares.

Identificar os pacientes com história prévia de LF e determinar quaisquer fatores ocultos que contribuíram para a lesão prévia.

º NEUROPATIA / ALTERAÇÕES VASCULARES

Investigar o tipo de neuropatia e a causa.

Avaliar rigidez dos membros e otimizar fisioterapia motora.

Monitorar perfusão periférica.

º DEFICIÊNCIA VISUAL

Orientar o paciente sobre o ambiente hospitalar.

Permitir que o paciente reconheça o local onde está inserido.

Dispor de acessórios para locomoção (bengala, corrimão em escadas e no banheiro).

Atentar para superfícies escorregadias e escadas.

º INCONTINÊNCIA

Higienizar a pele prontamente após cada evacuação, evitando fricção excessiva.

Utilizar dispositivos coletores.

Usar compressas de algodão ou lenços umedecidos sem álcool.

Usar sabão líquido com pH balanceado e água morna.

Secar a pele com suavidade, por meio de pequenos toques, sem esfregar e com especial atenção às pregas cutâneas.

Aplicar suavemente cremes protetores à base de dimeticona.

Combinar película polimérica spray 72/72 h.

Posicionar o paciente, se possível três vezes ao dia por 30 minutos, para exposição da pele ao ar ambiente.

º EDEMA

Realizar balanço hídrico do paciente (registro e controle das infusões e diurese).

Conscientizar que edema em dispositvo é potencial de ruptura da pele.

º MANIPULAÇÃO

Evitar agarrar ou puxar os pacientes durante as mobilizações.

Reposicionar os dispositivos a cada manipulação do paciente, incluir a inspeção da tubulação externa dos dispositivos.

Selecionar um banco com uma distância adequada entre o assento e o chão. Se os pés não estiverem bem apoiados no chão, a altura do apoio para os pés

deve ser ajustada de modo a inclinar ligeiramente a bacia para a frente, posicionando as coxas numa posição ligeiramente inferior à posição horizontal.

Evitar o atrito da pele produzido por higienização, fraldas, roupas e superfícies.

Manter as unhas aparadas e lixadas, tanto do paciente quanto do profissional que presta o cuidado.

º PRODUTOS

Evitar substâncias alcalinas com perfumes e corantes, hiperhidratação da pele, buchas e toalhas, cremes de barreira de difícil remoção e inspeção da pele.

Evitar banho quente e prolongado.

Avaliar medicações tópicas que induzem a fragilidade da pele (ex.: esteróides).

º CAPACITAÇÃO PROFISSIONAL

Reconhecer e diferenciar LF, dermatite associada à incontinência e lesão por pressão, para não gerar atraso desnecessário na adoção de medidas de

prevenção.

ºEQUIMOSES

Avaliar a pele do paciente na admissão e diariamente.

Avaliar se o paciente faz uso prolongado de corticosteroides.

Discutir com o horizontal sobre o uso tópico de Trombofob ou Hirudoid gel.

FATORES EXTRÍNSECOS

º TRANSFERÊNCIAS

Utilizar coxins, traçados, lençois ou um transfer para garantir a mobilização segura do paciente.

Elevar o paciente, e não arrastar, enquanto o reposiciona.

º COLETA DE SANGUE

Discutir com o horizontal da unidade sobre a prioridade das coletas sanguíneas e quando possível programá-las.

Evitar o hematoma após a punção, não dobrando o braço, apenas comprimindo o local.

º DISPOSITIVOS MÉDICOS

Evitar posicionar o paciente diretamente sobre dispositivos médico-hospitalares, tais como drenos, cateteres e tubos.

Afrouxar ou soltar os dispositivos pelo menos uma vez ao dia para inspecionar a pele. A pele sob dispositivo médico deve ser inspecionada a cada mudança de

decúbito.

Escolher o tamanho correto do dispositivo médico para atender o paciente.

Não insistir na colocação de curativos sob dispositivos apertados.

Avaliar diariamente dispositivos invasivos e retirá-los precocemente.

º ROUPAS

Preferir os tecidos do tipo seda em vez de tecidos de algodão ou de mistura de algodão.

Utilizar gazes, faixas, camisas, meias e calças compridas para maior proteção.

Atentar durante o ato de vestir e retirar meias.

º DISPOSITIVOS ADESIVOS

Evitar o uso de fitas e curativos adesivos, caso seja insubstituível, aplicar barreiras protetoras de pele antes da fixação do adesivo.

Fazer a tonsura dos pelos, se necessário, antes de aplicar a fita adesiva.

Fazer uma pequena dobra em uma das extremidades da fita adesiva, para facilitar a sua remoção.

Remover cautelosamenteos adesivos, dobrando-o sobre si mesmo, lentamente e no mesmo sentido do crescimento dos pelos, segurando a pele no ponto da

remoção.

Evitar solventes para remover as fitas adesivas.

Considerar o uso de um removedor de adesivos ou de uma loção oleosa aplicada no local de remoção da fita. A pele deve ser higienizada com água e sabão

neutro, para remoção dos resíduos desses produtos.

º QUEDAS E TRAUMAS

Garantir a iluminação adequada do ambiente.

Orientar quanto ao uso de calçados antiderrapantes.

Manter passagens livres de obstáculos.

Acolchoar quinas e partes pontiagudas das grades da cama e outros móveis.

Utilizar dispositivos de auxílio à marcha, quando necessário, como bengalas, andadores e cadeira de rodas.

º PRODUTOS

Higienizar a pele com água morna e sabão com pH balanceado (neutro).

Utilizar sabões líquidos e nunca em barras.

Hidratar a pele no mínimo duas vezes ao dia, com produtos à base de ureia ou ácido lático e evitar as áreas lesadas. Não massagear a pele dos pacientes em risco

para LF.

Utilizar películas protetoras de poliuretano, espuma ou hidrocoloide extra fino nas regiões de saliência óssea.

Promover treinamentos da equipe para transferências, mobilizações e reposicionamento do paciente.

Estabelecer um protocolo de cuidados para prevenção e tratamento das LF.

Adotar o Sistema de Classificação Star para tratamento das LF.

º INSTRUMENTO PARA AVALIAÇÃO DE RISCO

Aplicar o instrumento de avaliação de risco nas primeiras 8h após a admissão do paciente.

Avaliar e registrar diariamente o risco de desenvolvimento de LF de todos os pacientes internados.

Considerar a utilização de adesivos no prontuário, no leito ou na porta do quarto, de modo que o paciente seja reconhecido como sendo de risco.

Divulgar dados referentes ao número de dias decorridos desde o último registro de LF.

º SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM

Individualizar e definir na sistematização da assistência as medidas preventivas precoces para LF.

Considerar a distribuição de colaboradores/leito.

Avaliação Clínica

Lavagem das mãos

Avaliação de risco para lesão por

fricção

Gru

po

1

Número atual de LF.

História de LF nos últimos

90 dias.

Gru

po

2

Confinamento a cama ou

cadeira (imobilidade).

Uso de cadeira de rodas.

Diminuição da acuidade

visual.

Gru

po

3

Anamnese e Exame Físico

Pontuação

Intervenções do programa de

redução de risco

Fat

ore

s in

trín

secos

Fat

ore

s extr

ínse

cos

Classificação de segurança do

paciente

Prevenção da lesão por fricção

ALGORITMO PARA SEGURANÇA DO PACIENTE NA PREVENÇÃO DA LESÃO POR FRICÇÃO

Diminuição da capacidade

cognitiva.

Dependência para as

atividades de vida diárias.

Perda de equilíbrio.

Marcha instável.

Equimoses.

Cadeirante.

Diminuição da acuidade

auditiva.

Resistência aos cuidados

diários.

Agitação psicomotora.

Agitação (confusão).

Diminuição da

sensibilidade sensorial.

Elevação manual ou

mecânica (transferências).

Três a quatro púrpuras

senis nas extremidades.

Edema de membros

inferiores.

Hemiplegia / hemiparesia.

Contratura de braços,

pernas e mãos.

Inabilidade total ou parcial

em mudar de decúbito.

Lesões abertas nas

extremidades.

Pele seca e descamativa.

Ingestão nutricional

inadequada.

Imobilidade (cadeirante ou

acamado).

Idoso > 75 anos.

Comprometimento

cognitivo

História prévia de lesão

por fricção.

Incontinência.

Deficiência visual /

auditiva.

Neuropatia / Alterações

vasculares.

Edema.

Dispositivos adesivos.

Dispositivos médicos.

Coleta de sangue.

Transferências.

Roupas.

Quedas e colisões.

Produtos.

Inci

den

te

Capacitação profissional.

Produtos.

Manipulação.

Instrumento para avaliação

de risco.

Sistematização da

assistência de

enfermagem.

1- Resposta positiva a um item do grupo 1

exige a colocação automática no programa

de redução de risco.

2- Resposta positiva a quatro ou mais itens

do grupo 2 exige a colocação no programa

de redução de risco.

3- Resposta positiva para cinco ou mais

itens do grupo 3 exige a colocação no

programa de redução de risco.

4- Resposta positiva a três itens do grupo 2,

com três ou mais respostas positivas ao

grupo 3, exige a colocação no programa de

redução de risco.

Gar

anti

ndo a

seg

ura

nça

do p

acie

nte

Equimoses.

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APÊNDICE 4 - ALGORITMO PARA SEGURANÇA DO PACIENTE NA PREVENÇÃO

DA LESÃO POR PRESSÃO

Abreviações:

DM: Diabetes Mellitus.

DPOC: Doença pulmonar

obstrutiva crônica.

ICC: Insuficiência cardíaca

congestiva.

CPAP: Pressão positiva

contínua nas vias aéreas.

O2: Oxigênio.

NPT: Nutrição parenteral.

DVA: Droga vasoativa.

PO: Pós operatório.

SND: Serviço de nutrição e

dietética.

HPP: Historia patológica

pregressa.

PVC: Pressão venosa central.

CVC: Cateter venoso central.

VNI: Ventilação não invasiva.

TQT: Traqueostomia.

LP: Lesão por pressão.

º IDADE

Determinar se o paciente apresenta conhecimentos apropriados sobre a

condição dos cuidados de saúde.

Dar tempo para que o paciente faça perguntas e discuta preocupações.

º PESO

Pesar o paciente semanalmente.

Solicitar acompanhamento nutricional.

º ANTECEDENTES PESSOAIS

Manter efetiva comunicação com os familiares.

º PELE

Avaliar diariamente a coloração, integridade, umidade, textura, espessura,

temperatura, elasticidade, mobilidade, turgor e sensibilidade.

Classificar o tipo de pele: eudérmica, graxa, alípica, desidratada, hidratada e

mista.

Usar hidratante na pele seca e em áreas ressecadas, principalmente após o

banho, pelo menos uma vez ao dia.

Aplicar hidratante com movimentos suaves e circulares.

Não massagear áreas de proeminências ósseas e/ou áreas hiperemiadas.

Manter a pele limpa e seca.

º ESTADO DE CONSCIÊNCIA

Aplicar a escala de Glasgow.

º MOBILIDADE

Orientar o paciente quanto a importância da mudança de posição.

Restringir o tempo em que o paciente permanece sentado, na poltrona, sem

alívio da pressão.

º ESTADO HEMODINÂMICO

Realizar monitorização não invasiva.

Observar atentamente os sinais vitais, o traçado eletrocardiográfico e a

diurese do paciente.

Programar os parâmetros de alerta nos monitores e atentar-se aos alarmes,

comunicando as alterações em relação aos padrões de normalidade.

º RESPIRAÇÃO

Promover orientação adequada ao paciente quando possível.

Auscultar sons respiratórios, observando áreas de ventilação diminuída ou

ausente e presença de sons respiratórios anormais.

Registrar movimentos torácicos, observando a existência de simetria, uso de

músculos acessórios e retrações de músculos supraclaviculares e

intercostais.

Monitorar frequência, ritmo, profundidade e esforço nas respirações.

Monitorar pressão arterial, pulso e temperatura, atentando para picos febris.

Remover secreções, estimulando a tosse ou aspirando conforme apropriado.

Regular a ingestão e líquidos, objetivando a fluidificação de secreções.

Posicionar o paciente de modo a maximizar o potencial ventilatório e aliviar

a dispneia.

Reduzir consumo de oxigênio (p.ex.: promover conforto, controlar febre e

reduzir ansiedade).

Ajustar adequadamente o dispositivo na face do paciente garantindo bom

ajuste e evitando perda de ar.

Aplicar proteção facial, com hidrocoloide extra fino, para evitar danos à

pele.

º NECESSIDADE DE O2

Monitorar oximetria.

Ofertar O2 por cateter nasal ou máscara de acordo com a necessidade do

paciente.

Limitar o tempo que a cabeceira fica elevada a mais de 30º.

º NUTRIÇÃO

Solicitar avaliação nutricional para elaboração de um plano terapêutico

adequado. Se possível, aumentar o consumo de proteínas, carboidratos e

vitaminas, principalmente A, C e E.

Auxiliar o paciente nas refeições.

Alertar o SND quanto a dieta prescrita.

Verifcar posicionamento da sonda enteral conforme radiografia de abdome

e testes específicos.

Atentar para a proteção cutânea antes da fixação (aplicar hidrcoloide extra

fino).

Monitorar sensações de plenitude, náusea e vômito.

Monitorar sons intestinais, presença de diarreia e balanço hidroeletrolítico.

Manter decúbito elevado 30º.

Realizar higiene oral com clorexidina e aspiração bucal.

Utilizar sonda em posição pós-pilórica para pacientes com história de

broncoaspiração e/ou que necessitem de manutenção de decúbito horizontal.

Verificar presença de secreção nasal e bucal decorrente de risco de sinusite

e comparar à avaliação inicial.

Interromper a nutrição enteral quando as DVA alcançarem altas doses.

Verificar continuamente a possibilidade de retirada da sonda enteral e início

da terapia nutricional por via oral.

º INCONTINÊNCIA

Manter a pele limpa e seca.

Realizar tonsura da região pubiana.

Usar compressas de algodão ou lenços umedecidos sem álcool.

Usar sabão líquido com pH levemente acidificado (próximo 5,5) e água

morna.

Secar a pele com suavidade, por meio de pequenos toques, sem esfregar e

com especial atenção às pregas cutâneas.

Aplicar suavemente cremes protetores à base de dimeticona.

º HIGIENE

Proporcionar privacidade.

Oferecer tempo para as necessidades de micção e evacuação.

Incentivar o paciente a promever o autocuidado.

Auxiliar o paciente a ir ao banheiro, se necessário utilizar cadeira de banho.

Manter lençois limpos e secos.

Atentar para a presença de restos alimentres no leito.

º IDADE

Dispor de medidas para evitar delirium: presença de acompanhate, uso de

acessórios auxiliares aos sentidos (óculos, aparelho auditivo e prótese dentária),

evitar contenção no leito, auxiliar na orientação disponibilizando calendário e

relógio, ajustar os horarios de medicações para evitar horários noturnos.

º PESO

Utilizar balanças apropriadas para pacientes acamados ou calcular o peso estimado,

pelo menos 3 vezes na semana.

Considerar a estimativa de peso hídrico em pacientes edemaciados.

Solicitar acompanhamento nutricional para otimizar as necessidades proteico/

calórica dos pacientes.

Monitorar e avaliar o balanço nutricional.

º ANTECEDENTES PESSOAIS

Participar das visitas multidiciplinares, contribuindo com o estudo da HPP,

medicações em uso e, sugerindo alternativas que favoreçam a qualidade

assistencial.

º PELE

Conduta de enfermagem para limpeza e cobertura da lesão.

º ESTADO DE CONCIÊNCIA

Utilizar protocolos de despertar diário para pacientes em uso de sedação.

Aplicar escala de RASS (Richmond Agitation Sedation Scale).

º MOBILIDADE

Reposicionar o paciente a 30º em decúbito dorsal e durante o posicionamento

lateral (alternar lado direito, dorso e lado esquerdo). Utilizar a posição prona caso

as condições clínicas do paciente permitam.

Evitar posições que aumentem a pressão, como decúbito a 45º ou 90º, lateral ou

dorsal.

Colocar os pés do paciente sobre um apoio regulável, quando os mesmos não

alcançarem o chão na posição sentada, impedindo que deslize para fora da poltrona.

Restringir o tempo em que o paciente permanece sentado na poltrona sem alívio da

pressão.

º ESTADO HEMODINÂMICO

Avaliar exames laboratoriais antes da passagem de cateteres invasivos.

Auxiliar na monitorização minimamente invasiva e/ou invasiva avançada.

Fixar os cateteres de forma a evitar tração.

Avaliar radiografia de tórax após passagem de cateteres em vasos centrais.

Realizar calibragem dos sistemas e as medidas hemodinâmicas conforme protocolo

institucional.

Avaliar posicionamento do paciente e funcionamento dos cabos e transdutores/

sensores antes da avaliação dos parâmetros hemodinâmicos.

Avaliar presença de sinais flogísticos no sítio de inserção dos cateteres.

Comunicar plantonista no caso de diurese menor que 0,5 ml Kg/h.

Manter o balonete desinsuflado no cateter de artéria pulmonar.

Verificar rotina de troca das soluções intravenosas e equipos de acordo com

protocolo institucional.

Documentar as formas das ondas da artéria pulmonar e arterial sistêmica.

Monitorar a ruptura do balão no cateter de artéria pulmonar.

Monitorar a perfusão periférica do membro em que está inserido o cateter arterial..

Manter a esterelidade das conexões.

Manter bolsa pressurizadora das soluções a 300 mmHg.

Monitorar as formas das ondas hemodinâmicas quanto a mudanças na função cardiovascular.

º RESPIRAÇÃO

Monitorar gasometria arterial e níveis eletrolíticos séricos e uninários.

Realizar teste de Allen antes da punção da artéria radial.

Monitorar quanto à hipoventilação, especialmente em pacientes com DPOC.

Promover cuidados de higienização oral e aspiração traqueobrônquica nos pacientes com

suporte ventilatório invasivo.

Monitorar lesões à mucosa em tecido oral, nasal, traqueal ou de laringe decorrentes de

pressões inadequadas de balonetes e fixação dos dispositivos invasivos (tubo orotraqueal e

traqueostomia).

Verificar regularmente todas as conexões do ventilador.

Remover a água condensada das conexões do ventilador.

Verificar a rotina institucional quanto a troca dos circuitos do ventilador.

º NECESSIDADE DE O2

Monitorar sinais e sintomas de insuficiência respiratória.

Monitorar gasometria arterial e níveis eletrolíticos séricos e urinários.

Monitorar as alterações indicativas de toxicidade por oxigênio em pacientes recebendo

concentrações mais altas de O2 (FIO2 > 45%) por mais de 24 horas.

Limitar o tempo que a cabeceira fica elevada a mais de 30º.

º NUTRIÇÃO

Infundir NPT por via exclusiva e preferencialmente por cateter venoso central, embora haja

solução indicada para acesso periférico.

Evitar desconectar a NPT antes de seu término ou do término de sua validade após sua

instalação (24 horas).

Instalar solução glicosada a 10% na mesma velocidade de infusão da NPT, no caso de término

da dieta ou de vencimento de sua validade e na ausência de uma nova solução.

Realizar assepsia com solução alcoólica da via de entrada na NPT antes da conexão do equipo.

º INCONTINÊNCIA

Higienizar a pele prontamente após cada evacuação, evitando fricção excessiva.

Utilizar dispositivos coletores.

Usar compressas de algodão ou lenços umedecidos sem álcool.

Usar sabão líquido com pH levemente acidificado (próximo de 5,5) e água morna.

Secar a pele com suavidade, por meio de pequenos toques, sem esfregar e com especial

atenção às pregas cutâneas.

Aplicar suavemente cremes protetores à base de dimeticona.

Combinar película polimérica spray 72/72 h.

Posicionar o paciente, se possível três vezes ao dia por 30 minutos, para exposição da pele ao

ar ambiente.

º HIGIENE

Realizar banho de aspersão com auxílio da cadeira de banho ou banho no leito, de acordo com

a especificidade do paciente.

Realizar higiene oral 3 vezes ao dia com clorexidina.

Manter lençois limpos e secos.

º IDADE AVANÇADA

Considerar a fisiologia da pele do idoso para prevenção das lesões

cutâneas.

º TEMPERATURA

Monitorar temperatura corporal.

º ESTRESSE EMOCIONAL

Atentar quanto ao estresse gerado pelo processo de internação e

traumatismos corporais desencadeando dor e medo.

º HIPOVOLEMIA

Monitorar PVC.

º HIPOTENSÃO ARTERIAL

Avaliar presença de hipotensão arterial sistêmica, com pressão sistólica e

diastólica abaixo de 100 e 60 mmHg respectivamente.

º BAIXA TENSÃO DE O2.

º MUDANÇA DE DECÚBITO

Programar a mudança de decúbito de acordo com as características de cada paciente, não deve ser generalizada para todos os pacientes de 2/2h.

Atentar para o posicionamento lateral, pois a proeminência óssea do trocanter deve formar uma angulação máxima de 30º em relação à superfície de

apoio.

Manter os calcâneos afastados da superfície da cama. O joelho deve ter ligeira flexão. Utilizar um travesseiro debaixo das pernas (região dos gêmeos).

º SUPERFÍCIE DE SUPORTE

Investigar a fadiga das superfícies de suporte periodicamente.

Usar colchões de espuma viscoelástica para todos os indivíduos sob risco.

Utilizar assento de redisribuição de pressão sob os pacientes sentados em poltrona.

Não usar materiais de pele de carneiro sintética, dispositivos recortados em forma de anel, boias nem luvas de água.

Utilizar colchonetes de ar elétricos (ar alternado) nos pacientes que não toleram manipulação.

º RODÍZIO E POSICIONAMENTO DE DISPOSITIVOS

Fixar a SVD, no sexo feminino, a fixação é na região ânterolateral ou face interna da coxa; no masculino, na região inguinal ou abdominal inferior.

Reposicionar os dispositivos a cada manipulação do paciente, incluir a inspeção da tubulação externa dos dispositivos e o rodízio do sensor de

oximetria.

Utilizar hidrocoloides finos, curativos de filmes ou produtos de barreira sob os dispositivos para reduzir a umidade, a fricção e o cisalhamento.

Utilizar almofadas dérmicas de gel para reduzir a pressão causada pelos dispositivos.

º PRODUTOS

Utilizar hidratante e não óleo, na pele desidratada.

º SEDAÇÃO/DVA

Realizar dupla checagem das DVA e sedação.

Aquecer as extremidades dos pacientes em uso de DVA, com algodão

ortopédico e atadura.

Infundir DVA em via exclusiva do CVC.

Atentar para as interações medicamentosas.

º DISPOSITIVOS MÉDICOS

Evitar posicionar o paciente diretamente sobre dispositivos médico-

hospitalares, tais como drenos, cateteres e tubos, ou sobre proeminências

ósseas com hiperemia não reativa.

Afrouxar ou soltar os dispositivos pelo menos uma vez ao dia para

inspecionar a pele. A pele sob dispositivo médico deve ser inspecionada a

Considerar os seguintes aspectos na escolha de um penso de proteção: capacidade de gerir o microclima, facilidade de aplicação e remoção, capacidade

de avaliação regular da pele, região anatômica e tamanho correto do penso.

º CAPACITAÇÃO PROFISSIONAL

Educar os colaboradores sobre o uso correto de dispositivos e a prevenção de lesões na pele, principalmente dos dispositivos potencialmente causadores

de lesão: colar cervical, máscara de VNI, cânulas nasais, oxímetro de pulso, talas e aparelhos gessados, cateteres urinários, tubos naso ou orotraqueal,

fixadores de tubo traqueal, cânula de TQT, cateter nasogástrico ou nasoentérico e meias para prevenção de trombos.

Reconhecer e diferenciar LP, úlcera venosa, úlcera neuropática, dermatite associada à incontinência e lesão por frição, para não gerar atraso

desnecessário na adoção de medidas de prevenção.

Estabelecer um protocolo de cuidados para prevenção e tratamento das lesões por pressão.

º INSTRUMENTO PARA AVALIAÇÃO DE RISCO

Aplicar o instrumento de avaliação de risco, em até 4h após a internação.

Avaliar e registrar diariamente o risco de desenvolvimento de LP de todos os pacientes internados.

Considerar a utilização de adesivos no prontuário, no leito ou na porta do quarto, de modo que o paciente seja reconhecido como sendo de risco.

Divulgar dados referentes ao número de dias decorridos desde o último registro de LP.

º SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM

Individualizar e definir na sistematização da assistência as medidas preventivas precoces para LP.

Prescrever o regime de posicionamento, especificando a frequência e a posição adotadas e, incluir uma avaliação dos resultados do regime de

posicionamento.

Considerar a distribuição de colaboradores/leito.

Ofertar oxigênio e monitorar gasometria.

º NEOPLASIA MALIGNA AVANÇADA

Promover conforto ao paciente.

Incluir a presença da família.

º DESNUTRIÇÃO

Solicitar acompanhamento nutricional.

º UREMIA

Monitorar exames laboratoriais.

º EDEMA

Realizar balanço hídrico do paciente (registro e controle das infusões e

diurese).

Conscientizar que edema em dispositvo é potencial de ruptura da pele.

º TABAGISMO

Eliminar o hábito de fumar.

cada mudança de decúbito.

Escolher o tamanho correto do dispositivo médico para atender o

paciente.

Não insistir na colocação de curativos sob dispositivos apertados, quando

o simples reposicionamento não alivia a pressão.

Avaliar diariamente dispositivos invasivos e retirá-los precocemente.

º UMIDADE

Atentar para outras fontes de umidade, como extravasamento dos fluidos

de drenos sobre a pele, exsudato de feridas, transpiração e extravasamento

de linfa.

º FRICÇÃO/CISALHAMENTO

Elevar o paciente, e não arrastar, durante a mudança de decúbito.

Avaliação clínica

Escala de Cubbin

Jackson

Idad

e

4- < 40 anos.

3- 40-55 anos.

2- 55-70 anos.

Pes

o

2- Caquexia.

4- Normal.

3- Obesidade.

An

tece

den

tes

pes

soai

s

2- Graves: uso de corticoide;

artrite reumatoide; DM tipo

2; doenças autoimunes;

DPOC; doenças que limitem

a mobilidade; ICC.

3- Moderada: alterações

cutâneas que afetam áreas

suscetíveis à pressão.

4- Nenhum

4- Intacta.

3- Eritema (potencial

perda de

continuidade).

2- Abrasão/ escoriação

superficial. Est

ado

de

con

siên

cia

Mo

bili

dad

e

3- Muito limitada/

levanta para poltrona.

2- Imóvel mais tolera

posicionamento.

1- Não tolera

posicionamento/

totalmente dependente.

4- Deambula com ajuda.

Intervenções

Bai

xo R

isco

Alt

o R

isco

1- > 70 anos.1- Qualquer dos itens

acima + edema/

anasarca.

1- Muito graves: doença

vascular periférica; DM tipo

1; síndrome compartimental;

queda domiciliar prévia à

admissão.

Pel

e1- Necrose exsudativa

(profundas).

2- Ventilação

mecânica.

Res

pir

ação

4- Espontânea.

3- CPAP/ tubo T.

1- Exaustão

respiratória.

Est

ado

hem

odi

nâm

ico

2- Instável sem suporte

de inotrópicos.

1- Instável com suporte

de inotrópicos.

3- Estável com suporte de

inotrópicos.

4- Estável sem suporte de

inotrópicos.

3- 40% > O2 < 60% -

estável à mobilização.

4- O2 < 40% - estável

à mobilização.

Nec

essi

dad

e d

e O

2

1- O2 > = 60% -

gasometria instável.

Dessatura em repouso.

2- 40% > O2 < 60% -

gasometria estável.

Dessatura à

mobilização.

Nu

triç

ão

4- Dieta completa.

2- NPT.

3- Dieta pastosa,

líquida ou nutrição

enteral.

1- Apenas

soroterapia.

Inco

nti

nên

cia

4- Sem incontinência/

anúria/ cateter vesical.

2- Fecal/ diarreia

ocasional.

3- Urinária/ sudorese

excessiva.

1- Urinária e fecal/

diarreia prolongada.

Hig

ien

e

4- Independente.

2- Muito dependente.

3- Semi-dependente.

1- Completamente

dependente.

Anamnese e exame físico

Idade avançada.

Fat

ore

s in

trín

seco

s

Estresse emocional.

Temperatura.

Hipovolemia.Sedação / DVA.

Umidade.

Tabagismo.

Dispositivos médicos.

Fat

ore

s ex

trín

seco

s

Hipotensão arterial.

Neoplasia maligna

avançada.

Baixa tensão de O2.

Desnutrição.

Edema.

Uremia.Fricção/ cisalhamento.

Classificação de segurança do

paciente

Sistematização da

assistência de

enfermagem.

Capacitação

profissional.

Mudança de decúbito.

Produtos.

Instrumento para

avaliação de risco.

Superfícies de suporte.

Inci

den

te

Rodízio e

posicionamento de

dispositivos.

Escore Total

Lavagem das mãos

Gar

anti

ndo a

seg

ura

nça

do p

acie

nte

Prevenção da Lesão Por Pressão

Baixo Risco

(Escore 30-60)

Alto Risco

(Escore 12-29)

Reduz- se um ponto: PO nas últimas

48h, se necessita de hemoderivados,

hipotermia, DM e DPOC.

ALGORITMO PARA SEGURANÇA DO PACIENTE NA PREVENÇÃO DA LESÃO POR PRESSÃO

4- Acordado e alerta.

3- Agitado/ inquieto/

confuso.

2- Sedado/ apático

mais reativo.

1- Coma/ não

responde/ sedado e

curarizado.

FATORES INTRÍNSECOS FATORES EXTRÍNSECOS

Page 111: SEGURANÇA DO PACIENTE E PREVENÇÃO DE … · Dermatite das fraldas. 2. Lesão por pressão. 3. Fricção. 4. Segurança do paciente. I. Título. ... LP – Lesão por Pressão LST

95

APÊNDICE 5 - ALGORITMO PARA SEGURANÇA DO PACIENTE NA PREVENÇÃO

DA DERMATITE ASSOCIADA À INCONTINÊNCIA

º TIPO E INTENSIDADE DO AGENTE IRRITANTE

Utilizar coletores urinários, "comadres" ou "papagaios".

Aplicar técnicas do tipo conducente/comportamental.

° DURAÇÃO DO CONTATO COM O AGENTE IRRITANTE

Orientar os pacientes com o cognitivo preservado a avisar os profissionais quando estiverem molhados.

Adequar o tamanho da fralda ao paciente e evitar as fraldas de pano.

Atentar para a frequência de troca da fralda, para não extrapolar a capacidade de absorção.

Trocar a fralda com fezes imediatamente.

Manter lençois limpos e secos.

°CONDIÇÕES DA PELE PERINEAL

Avaliar diariamente a pele do paciente.

Manter a pele limpa e seca.

Realizar tonsura da região pubiana.

Usar compressas de algodão ou lenços umedecidos sem álcool.

Usar sabão líquido com pH levemente acidificado (próximo 5,5) e água morna.

Secar a pele com suavidade, por meio de pequenos toques, sem esfregar e com especial atenção às pregas cutâneas.

Aplicar suavemente cremes protetores à base de dimeticona.

° FATORES CONTRIBUINTES

Monitorar exames laboratoriais.

Administrar reposição de eletrólitos.

Considerar a possibilidade de infusão venosa de Albumina Humana.

Considerar o arsenal terapêutico em uso: nutrição enteral e parenteral, antibióticos e KCl xarope.

Discutir com o horizontal sobre os antidiarreicos. No caso do KCl xarope, solicitar a substituição pelo EV.

Discutir com a nutrologia sobre diminuir a vazão da dieta enteral ou substituir.

Infundir NPT por via exclusiva e preferencialmente por cateter venoso central, embora haja solução indicada para acesso periférico.

Verificar rotina de troca das soluções intravenosas e equipos de acordo com protocolo institucional.

Seguir rigorosamente os horários de administração dos antibióticos e a vazão recomendada.

Atentar para a colonização.

º TIPO E INTENSIDADE DO AGENTE IRRITANTE

Realizar SVD e higienizar o meato a cada 06 horas.

Utilizar bolsa perineal ou dispositivos para controle da incontinência fecal.

° DURAÇÃO DO CONTATO COM O AGENTE IRRITANTE

Utilizar fralda absorvente que não iniba a transpiração e não seja oclusiva.

Conferir a fralda do paciente a cada mudança de decúbito.

°CONDIÇÕES DA PELE PERINEAL

Avaliar diariamente a pele do paciente.

Manter a pele limpa e seca.

Realizar tonsura da região pubiana.

Usar compressas de algodão ou lenços umedecidos sem álcool.

Usar sabão líquido com pH levemente acidificado (próximo de 5,5) e água morna.

Secar a pele com suavidade, por meio de pequenos toques, sem esfregar e com especial atenção às pregas cutâneas.

Aplicar suavemente cremes protetores à base de dimeticona.

Combinar película polimérica spray 72/72 h.

Posicionar o paciente, se possível três vezes ao dia por 30 minutos, para exposição da pele ao ar ambiente.

Atentar para outras fontes de umidade, como extravasamento dos fluidos de drenos sobre a pele, exsudato de feridas, transpiração e extravasamento de

linfa.

° FATORES CONTRIBUINTES

Monitorar exames laboratoriais.

Infundir dietas industrializadas com sistema fechado.

Administrar reposição de eletrólitos.

Considerar a possibilidade de infusão venosa de Albumina Humana.

Considerar o arsenal terapêutico em uso: nutrição enteral e parenteral, antibióticos e KCl xarope.

Discutir com o horizontal sobre os antidiarreicos. No caso do KCl xarope, solicitar a substituição pelo EV.

Discutir com a nutrologia sobre diminuir a vazão da dieta enteral ou substituir.

Infundir NPT por via exclusiva e preferencialmente por cateter venoso central, embora haja solução indicada para acesso periférico.

Verificar rotina de troca das soluções intravenosas e equipos de acordo com protocolo institucional.

Seguir rigorosamente os horários de administração dos antibióticos e a vazão recomendada.

Atentar para a colonização, se por Candida albicans realizar higienização com compressas de dexpantenol em solução, 10 minutos, 03 vezes ao dia +

solução polimérica 01 vez ao dia associado a nistatina pomada e pó protetor. Se não evoluir com melhora, modificar a nistatina para tioconazol pó +

pomada. Se persistir, discutir com o horizontal os exames laboratoriais. Manter conduta por 07 dias ou até conseguir retornar para condição

preventiva.

TOLERÂNCIA TECIDUAL

º IDADE

Individualizar os cuidados.

Atentar para elasticidade e textura da pele. Crianças e idosos são vulneráveis ao desenvolvimento de DAI.

º ESTADO DE SAÚDE

Investigar HPP.

ºNUTRIÇÃO

Garantir acompanhamento nutricional.

Aumentar a ingesta hídrica, se o paciente não tiver restrição.

Otimizar a nutrição com dieta hiperproteica, carboidratos e vitaminas (principalmente A, C e E), se a condição clínica do paciente permitir.

Evitar desconectar a NPT antes de seu término ou do término de sua validade após sua instalação (24 horas).

Instalar solução glicosada a 10% na mesma velocidade de infusão da NPT, no caso de término da dieta ou de vencimento de sua validade e na ausência

de uma nova solução.

Realizar assepsia com solução alcoólica da via de entrada na NPT antes da conexão do equipo.

ºOXIGENAÇÃO

Monitorar oximetria.

ºPERFUSÃO

Avaliar a hidratação e coloração da pele, mais de duas vezes por dia.

Monitorar pressão arterial.

ºTEMPERATURA

Controlar a temperatura da pele ( atentar para inadequação da fralda e de lençois, pois podem hiperhidratar e macerar a pele).

REGIÃO ACOMETIDA PELA INCONTINÊNCIA

º TIPO DE INCONTINÊNCIA

Avaliar o tipo da incontinência: urinária, fecal, dupla incontinência.

º CARACTERÍSTICAS DA INCONTINÊNCIA

Avaliar o aspecto e a quantidade do agente irritante.

º POSICIONAMENTO

Não manipular o paciente por arraste.

Evitar a fricção: atrito da pele produzido por higienização, fraldas, roupas e superfícies.

Inspecionar a pele sob dispositivos a cada mudança de decúbito.

º PRODUTOS

Evitar substâncias alcalinas, hiperhidratação da pele, água fria ou quente, buchas e toalhas, talco, sabão em barra, creme de barreira de difícil remoção

e inspeção da pele.

º CAPACITAÇÃO PROFISSIONAL

Proporcionar aos colaboradores educação continuada de como evitar ou minimizar a exposição aos fatores causais da incontinência e combinar com

um rol de cuidados específicos para a pele.

Abreviações:

NPT: Nutrição

parenteral.

SVD: Sondagem

vesical de demora.

KCL: Cloreto de

potássio.

EV: Endovenosa.

DAI: Dermatite

associada à

incontinência.

HPP: História

patológica

pregressa.

LP: Lesão por

pressão.

º ATRITO MECÂNICO

Evitar buchas e toalhas para higienizar a pele.

Considerar a higienização frequente da pele como irritante químico e físico.

Fixar a SVD, no sexo feminino, a fixação é na região ânterolateral ou face interna da coxa; no masculino, na região inguinal ou abdominal inferior.

Avaliar diariamente dispositivos invasivos e retirá-los precocemente.

Evitar excesso de lençois e/ou roupas.

º AUMENTO DA PERMEABILIDADE

Corrigir alguns dos possíveis fatores causadores: hiperidratação, temperatura elevada e substâncias irritantes.

Atentar para outras fontes de umidade, como extravasamento dos fluidos de drenos sobre a pele, exsudato de feridas, transpiração e extravasamento de linfa.

º PRODUTOS

Atentar para a temperatura da água. Deve ser sempre morna.

Evitar substâncias com pH alcalino, perfumes e corantes.

Utilizar sabões líquidos e nunca em barras.

Evitar pó talco (pó de amido).

CAPACIDADE DE IR AO BANHEIRO

º MOBILIDADE E ATIVIDADE

Avaliar o comprometimento da mobilidade: sem mobilidades, levemete limitada, bastante limitada ou totalmente limitada.

Considerar o tipo de atividade do paciente: deambula frequentemente, deambula ocasionalmente, confinado à cadeira ou acamado.

Ajustar horário dos diuréticos.

Conferir a fralda do paciente a cada mudança de decúbito.

º PERCEPÇÃO SENSORIAL

Avaliar estado cognitivo de sensação.

Atentar para desconforto do paciente não contactuante.

Reconhecer e diferenciar DAI e LP para não gerar um atraso desnecessário na adoção de medidas de prevenção.

Estabelecer um protocolo de cuidados para prevenção e tratamento da pele do incontinente.

º INSTRUMENTO PARA AVALIAÇÃO DE RISCO

Aplicar o instrumento de avaliação de risco nas primeiras 8h após a admissão do paciente.

Avaliar e registrar diariamente o risco de desenvolvimento de DAI de todos os pacientes internados.

Considerar a utilização de adesivos no prontuário, no leito ou na porta do quarto, de modo que o paciente seja reconhecido como sendo de risco.

Divulgar dados referentes ao número de dias decorridos desde o último registro de DAI.

º SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM

Individualizar e definir na sistematização da assistência as medidas preventivas precoces para DAI.

Considerar a distribuição de colaboradores/leito.

Avaliação Clínica

Lavagem das mãos

Escala de Medição da Lesão

Perineal (PAT- Perineal

Assessment Tool)

Tip

o e

in

ten

sid

ade d

o a

gen

te i

rrit

ante

1- Fezes formadas e/ ou

urina.

2- Fezes moles com ou

sem urina.

3- Fezes líquidas com ou

sem urina.

Du

raçã

o d

o c

on

tato

co

m o

ag

ente

irri

tan

te

3- Necessita mudar a fralda

no mínimo a cada 2 h.

1- Necessita mudar a fralda

a cada 8 h ou menos.

2- Necessita mudar a fralda

no mínimo a cada 4 h.

Co

ndiç

ões

da p

ele

peri

nea

l

3- Pele desnudada/erosão

com ou sem dermatite.

2- Eritema/ dermatite com

ou sem candidíase.

1- Limpa e íntegra.

Fat

ore

s con

trib

uin

tes(

hip

oal

bu

min

emia

,

anti

bió

ticos,

NP

T,

colo

niz

ação

, o

utr

os)

.

1- Zero ou um fator

contribuinte.

2- Dois fatores

contribuintes.

3- Três ou mais fatores

contribuintes

Anamnese e Exame Físico

Escore Total

Intervenções

Baix

o R

isco

Alt

o R

isco

To

lerâ

ncia

teci

du

al

Idade

Estado de saúde

Nutrição

Oxigenação

Perfusão

Temperatura

Regiã

o a

com

etid

a pela

incon

tin

ênci

a

Tipo de incontiência

Características da

incontinência

Atrito mecânico

Aumento da

permeabilidade

Produtos

Capaci

dad

e d

e ir

ao

ban

hei

ro Mobilidade e Atividade

Percepção sensorial

Classificação de segurança do

paciente

Inci

den

te

Gara

nti

ndo a

segura

nça d

o p

acie

nte

Prevenção da dermatite associada à

incontinência

Baixo Risco

(Escore 4-7)

Alto Risco

(Escore 8-12)

Produtos

Instrumento para

avaliação de risco

Capacitação profissional

Sistematização da

assistência de enfermagem

Posicionamento

ALGORITMO PARA SEGURANÇA DO PACIENTE NA PREVENÇÃO DA DERMATITE ASSOCIADA À INCONTINÊNCIA

Page 112: SEGURANÇA DO PACIENTE E PREVENÇÃO DE … · Dermatite das fraldas. 2. Lesão por pressão. 3. Fricção. 4. Segurança do paciente. I. Título. ... LP – Lesão por Pressão LST

96

APÊNDICE 6 - QUESTIONÁRIO: AVALIAÇÃO DOS ALGORITMOS PARA

AUXILIAR NA PREVENÇÃO DE LESÕES CUTÂNEAS DIRECIONADO À

SEGURANÇA DO PACIENTE

IDENTIFICAÇÃO DOS PROFISSIONAIS

Esta primeira parte do formulário é direcionada à caracterização dos

participantes da pesquisa, com questões sobre idade, sexo, qualificação e

tempo de atuação profissional.

1- Idade: ____________

2- Gênero: Masculino Feminino

3- Tempo de formação: ______________________

4- Curso de pós-graduação: Sim Não

5- Caso sim no supracitado, qual? Especialização

Mestrado

Doutorado

Residência

6- Tempo de experiência no ensino:

_______________________________________

7- Tempo de experiência na assistência:

____________________________________

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97

AVALIAÇÃO DO ALGORITMO PARA AUXILIAR NA PREVENÇÃO DE LESÕES

POR FRICÇÃO

1 Quanto à apresentação gráfica:

Ótimo Bom Regular Ruim Sugestões ou comentários: __________________________________________.

2 Quanto à facilidade de leitura:

Ótimo Bom Regular Ruim

Sugestões ou comentários: _________________________________________.

3 Quanto à sequência do algoritmo:

Ótimo Bom Regular Ruim

Sugestões ou comentários: _________________________________________.

4 Quanto ao vocabulário:

Ótimo Bom Regular Ruim

Sugestões ou comentários: _________________________________________.

5 Quanto à descrição da Avaliação de Risco para Lesão por Fricção:

Ótimo Bom Regular Ruim

Sugestões ou comentários: _________________________________________.

Page 114: SEGURANÇA DO PACIENTE E PREVENÇÃO DE … · Dermatite das fraldas. 2. Lesão por pressão. 3. Fricção. 4. Segurança do paciente. I. Título. ... LP – Lesão por Pressão LST

98

6 Quanto à aplicação para segurança do paciente:

Ótimo Bom Regular Ruim

Sugestões ou comentários: _________________________________________.

7 Quanto à descrição dos fatores de risco para desenvolvimento da lesão

por fricção:

Ótimo Bom Regular Ruim

Sugestões ou comentários: _________________________________________.

8 Quanto à descrição das intervenções direcionadas a segurança do

paciente para prevenção da lesão por fricção:

Ótimo Bom Regular Ruim

Sugestões ou comentários: _________________________________________.

9 Em sua opinião, o algoritmo contém informações capazes de apoiar suas

decisões na prevenção de lesões por fricção, garantindo a segurança do

paciente?

Sim Não

Caso não, porquê?

_________________________________________________________________

________________________________________________________________.

Page 115: SEGURANÇA DO PACIENTE E PREVENÇÃO DE … · Dermatite das fraldas. 2. Lesão por pressão. 3. Fricção. 4. Segurança do paciente. I. Título. ... LP – Lesão por Pressão LST

99

AVALIAÇÃO DO ALGORITMO PARA AUXILIAR NA PREVENÇÃO DE LESÕES

POR PRESSÃO

1- Quanto à apresentação gráfica:

Ótimo Bom Regular Ruim Sugestões ou comentários: __________________________________________.

2- Quanto à facilidade de leitura:

Ótimo Bom Regular Ruim

Sugestões ou comentários: _________________________________________.

3 Quanto à sequência do algoritmo:

Ótimo Bom Regular Ruim

Sugestões ou comentários: _________________________________________.

4 Quanto ao vocabulário:

Ótimo Bom Regular Ruim

Sugestões ou comentários: _________________________________________.

5 Quanto à descrição dos escores da escala de Cubbin & Jackson:

Ótimo Bom Regular Ruim

Sugestões ou comentários: _________________________________________.

Page 116: SEGURANÇA DO PACIENTE E PREVENÇÃO DE … · Dermatite das fraldas. 2. Lesão por pressão. 3. Fricção. 4. Segurança do paciente. I. Título. ... LP – Lesão por Pressão LST

100

6 Quanto à aplicação para segurança do paciente:

Ótimo Bom Regular Ruim

Sugestões ou comentários: _________________________________________.

7 Quanto à descrição dos fatores de risco para desenvolvimento da lesão

por pressão:

Ótimo Bom Regular Ruim

Sugestões ou comentários: _________________________________________.

8 Quanto à descrição das intervenções direcionadas a segurança do

paciente para prevenção da lesão por pressão:

Ótimo Bom Regular Ruim

Sugestões ou comentários: _________________________________________.

9 Em sua opinião, o algoritmo contém informações capazes de apoiar suas

decisões na prevenção de lesões por pressão, garantindo a segurança do

paciente?

Sim Não

Caso não, porquê?

_________________________________________________________________

________________________________________________________________.

Page 117: SEGURANÇA DO PACIENTE E PREVENÇÃO DE … · Dermatite das fraldas. 2. Lesão por pressão. 3. Fricção. 4. Segurança do paciente. I. Título. ... LP – Lesão por Pressão LST

101

AVALIAÇÃO DO ALGORITMO PARA AUXILIAR NA PREVENÇÃO DA

DERMATITE ASSOCIADA À INCONTINÊNCIA URINÁRIA

1 Quanto à apresentação gráfica:

Ótimo Bom Regular Ruim Sugestões ou comentários: __________________________________________.

2 Quanto à facilidade de leitura:

Ótimo Bom Regular Ruim

Sugestões ou comentários: _________________________________________.

3 Quanto à sequência do algoritmo:

Ótimo Bom Regular Ruim

Sugestões ou comentários: _________________________________________.

4 Quanto ao vocabulário:

Ótimo Bom Regular Ruim

Sugestões ou comentários: _________________________________________.

5 Quanto à descrição dos escores da escala de Medição da Lesão Perineal

(PAT – Perineal Assessment Tool):

Ótimo Bom Regular Ruim

Sugestões ou comentários: _________________________________________.

Page 118: SEGURANÇA DO PACIENTE E PREVENÇÃO DE … · Dermatite das fraldas. 2. Lesão por pressão. 3. Fricção. 4. Segurança do paciente. I. Título. ... LP – Lesão por Pressão LST

102

6 Quanto à aplicação para segurança do paciente:

Ótimo Bom Regular Ruim

Sugestões ou comentários: _________________________________________.

7 Quanto à descrição dos fatores de risco para desenvolvimento da

dermatite associada à incontinência urinária:

Ótimo Bom Regular Ruim

Sugestões ou comentários: _________________________________________.

8 Quanto à descrição das intervenções direcionadas a segurança do

paciente para prevenção da dermatite associada à incontinência urinária:

Ótimo Bom Regular Ruim

Sugestões ou comentários: _________________________________________.

9 Em sua opinião, o algoritmo contém informações capazes de apoiar suas

decisões na prevenção da dermatite associada à incontinência urinária,

garantindo a segurança do paciente?

Sim Não

Caso não, porquê?

_________________________________________________________________

________________________________________________________________.

Page 119: SEGURANÇA DO PACIENTE E PREVENÇÃO DE … · Dermatite das fraldas. 2. Lesão por pressão. 3. Fricção. 4. Segurança do paciente. I. Título. ... LP – Lesão por Pressão LST

103

ANEXO 1 – INSTRUMENTO PARA AVALIAÇÃO DE RISCO DA LESÃO POR

FRICÇÃO (SKIN ASSESMENT TOOL)

INSTRUMENTO PARA AVALIAÇÃO DE RISCO DA LESÃO POR

FRICÇÃO

Grupo 1 História de lesão por fricção nos últimos 90 dias.

Número atual de lesões por fricção.

Grupo 2

Diminuição da capacidade cognitiva.

Diminuição da acuidade visual.

Dependência para as atividades de vida diárias.

Perda de equilíbrio.

Acamado.

Marcha instável.

Equimoses.

Grupo 3

Agitação psicomotora.

Resistência aos cuidados diários.

Confusão mental.

Diminuição da acuidade auditiva.

Diminuição da sensibilidade sensorial.

Cadeirante independente de cuidados.

Elevação manual ou mecânica (transferências).

Contratura de braços, pernas, ombros e mãos.

Hemiplegia/hemiparesia.

Inabilidade total ou parcial em mudar de decúbito.

Edema de membros inferiores.

Lesões abertas nas extremidades.

Três a quatro púrpuras senis nas extremidades.

Pele seca e descamatica.

Pontuação:

1- Resposta positiva a um item do grupo 1 exige a colocação automática no programa de

redução de risco.

2- Resposta positiva a quatro ou mais itens do grupo 2 exige a colocação no programa de

redução de risco.

3- Resposta positiva para cinco ou mais itens do grupo 3 exige a colocação no programa de

redução de risco.

4- Resposta positiva a três itens do grupo 2, com três ou mais respostas positivas ao grupo 3,

exige a colocação no programa de redução de risco.

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ANEXO 2 – ESCALA DE CUBBIN & JACKSON

ESCALA DE CUBBIN & JACKSON

Pontuação

Idade

< 40 4

40 - 55 3

55 - 70 2

> 70 1

Peso

Normal 4

Obesidade 3

Caquexia 2

Qualquer dos itens acima + edema/anasarca 1

Antecedentes

pessoais

Nenhum 4

Moderados 3

Graves 2

Muito graves 1

Pele

Intacta 4

Eritema (potencial perda de continuidade) 3

Abrasão/ escoriação (superficial) 2

Lesão profunda com necrose + exsudação. 1

Estado de

consiência

Acordado e alerta 4

Agitado/ inquieto/ confuso 3

Sedado/ apático mais reativo 2

Coma/ não responde/ sedado e curarizado 1

Mobilidade

Deambula com ajuda 4

Muito limitada/ levanta para poltrona 3

Imóvel mais tolera posicionamento 2

Não tolera posicionamento/ totalmente

dependente 1

Estado

hemodinâmico

Estável sem suporte de inotrópicos 4

Estável com suporte de inotrópicos 3

Instável sem suporte de inotrópicos 2

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Instável com suporte de inotrópicos 1

Respiração

Espontânea 4

CPAP/ tubo T 3

Ventilação mecânica 2

Exaustão respiratória 1

Necessidade

de O2

O2 < 40% - estável à mobilização 4

40% > O2 < 60% - estável à mobilização 3

40% > O2 < 60% - gasometria estável.

Dessatura à mobilização 2

O2 > = 60% - gasometria instável. Dessatura

em repouso 1

Nutrição

Dieta completa 4

Dieta pastosa, líquida ou nutrição enteral. 3

Nutrição parenteral 2

Apenas soroterapia 1

Incontinência

Sem incontinência/ anúria/ cateter vesical 4

Urinária/ sudorese excessiva 3

Fecal/ diarreia ocasional 2

Urinária e fecal/ diarreia prolongada. 1

Higiene

Independente. 4

Semidependente 3

Muito dependente 2

Completamente dependente 1

Escore total

Baixo Risco (Escore 30-60) Reduz- se um ponto: PO nas últimas

48h, se necessita de hemoderivados,

hipotermia, DM e DPOC. Alto Risco (Escore 12-29)

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ANEXO 3 – ESCALA DE MEDIÇÃO DA LESÃO PERINEAL (PAT – PERINEAL)

ESCALA DE MEDIÇÃO DA LESÃO PERINEAL

Pontuação

Tipo e intensidade do agente

irritante

Fezes formadas e/ ou urina 1

Fezes moles com ou sem urina 2

Fezes líquidas com ou sem urina 3

Duração do contato com o

agente irritante

Necessita trocar a fralda a cada 8 h ou

menos 1

Necessita trocar a fralda no mínimo a

cada 4 h 2

Necessita trocar a fralda no mínimo a

cada 2 h 3

Condições da pele perineal

Limpa e íntegra 1

Eritema/ dermatite com ou sem

candidíase 2

Pele desnuda/erosão com ou sem

dermatite 3

Fatores contribuintes

(hipoalbuminemia,

antibióticos, nutrição

parenteral, colonização,

outros)

Zero ou um fator contribuinte 1

Dois fatores contribuintes 2

Três ou mais fatores contribuintes) 3

Escore total

Baixo Risco (Escore 4-7)

Alto Risco (Escore 8-12)

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107

ANEXO 4 – ESCALA DE AGITAÇÃO E SEDAÇÃO DE RICHMOND (RASS)

Pontos Classificação Descrição

+ 4 Agressivo Violento; perigoso.

+ 3 Muito agitado Conduta agressiva; remoção de tubos ou

cateteres.

+ 2 Agitado Movimentos sem coordenação frequentes.

+ 1 Inquieto Ansioso, mas sem movimentos agressivos ou

vigorosos.

0 Alerta, calmo

-1 Sonolento Não se encontra totalmente alerta, mas tem o

despertar sustentado ao som da voz (> 10 s).

-2 Sedação leve Acorda rapidamente e faz contato visual com o

som da voz (< 10 s).

-3 Sedação moderada Movimento ou abertura dos olhos ao som da voz

(mas sem contato visual).

-4 Sedação profunda Não responde ao som da voz, mas movimenta ou

abre os olhos com estimulação física.

-5 Incapaz de ser despertado Não responde ao som da voz ou ao estímulo

físico.

Procedimento da medida do RASS

1 - Observar o paciente. Paciente está alerta, inquieto ou agitado (0 a +4).

2- Se não está alerta, dizer o nome do

paciente e pedir para ele abrir os olhos

e olhar para o profissional.

Paciente acordado com abertura ocular

sustentada e realizando contato visual (-1).

Paciente acordado realizando abertura ocular e

contato visual, porém breve (-2).

Paciente é capaz de fazer algum tipo de

movimento, porém sem contato visual (-3).

3- Quando paciente não responde ao

estímulo verbal realizar estímulos

físicos.

Paciente realiza algum movimento ao estímulo

físico (-4).

Paciente não responde a qualquer estímulo (-5).

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ANEXO 5 - MÉTODO DA AVALIAÇÃO DA CONFUSÃO MENTAL NA UNIDADE

DE TERAPIA INTENSIVA (CAM-ICU)

Escala de Confusion Assesment Method for the Intensive Care

Unit (CAM-ICU)

Se RASS -4 a -5 não será aplicada a avaliação de CAM-ICU

Se RASS maior que -4 (-3 até +4)

Característica 1: Flutuação do estado mental basal

a) Há evidência de mudança no estado mental basal?

b) Essa mudança tem caráter flutuante nas últimas 24h?

NÃO SIM

Pare, não há delirium Ir para característica 2

Característica 2: Inatenção

a) O paciente tem dificuldade para manter a atenção?

Teste das letras

Diga ao paciente que irá falar dez letras e que ao ouvir a letra A, ele deverá

apertar sua mão. Leia a seguinte sequência com intervalo de 3s para cada letra:

S A V E H A A R T

MENOS QUE 3 ERROS 3 OU MAIS ERROS

Não há delirium Ir para característica 3

Característica 3: Alteração do nível de consciência

a) O paciente está sonolento, comatoso ou agitado?

Realizar avaliação com Escala de Rass

SE RASS ≠ 0 SE RASS = 0

Há delirium Ir para característica 4

Característica 4: Pensamento desorganizado

a) O paciente tem discurso incoerente?

b) O paciente é incapaz responder aos comandos corretamente?

Teste das perguntas dicotômicas

Pergunte ao paciente se:

- Uma pedra flutua na água? Resposta esperada: Não

- Há peixes no mar? Resposta esperada: Sim

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- Um quilo pesa mais que dois quilos? Resposta esperada: Não

-Você pode bater um prego com um martelo? Resposta esperada: Sim

Teste do comando

Mostre dois dedos ao paciente por alguns segundos e peça para ele repetir.

Após isto, peça para que ele faça com a outra mão.

Caso o paciente esteja impossibilitado de utilizar uma das mãos, peça que ele

adicione um dedo a mão inicialmente testada.

MENOS QUE 2 ERROS 2 OU MAIS ERROS

Não há delirium Há delirium

Obs: O Delirium é diagnosticado quando as características 1 e 2 são

positivas e as características 3 ou 4 estão presentes.

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ANEXO 6 - PARECER CONSUBSTANCIADO DO CEP

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NORMAS ADOTADAS

Normas para elaboração de Trabalho de Conclusão do Mestrado Profissional em

Ciências Aplicadas à Saúde, da Universidade do Vale do Sapucaí. Pouso Alegre –

MG. Disponível no endereço eletrônico:

http://www.univas.edu.br/mpcas/docs/normas_format.pdf