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SEGURANÇA OCUPACIONAL E HIGIENE DO TRABALHO MT- 001.000.003 Página: No da Revisão: 00 Data: 17.07.2017 Contato: Roberval Luna da Silva [email protected] /www.colunaengenharia.com.br 1 Título do Instrumento DOCUMENTO MATERIAL DE TREINAMENTO MT 001.000.003 ÁREA DE TREINAMENTO: SEGURANÇA E HIGIENE DO TRABALHO NAS INATALAÇÕES DE SERVIÇOS ASSUNTO: NR-20 Segurança do trabalho em Postos de Combustíveis Material de uso exclusivo em treinamentos internos. Proibida a reprodução para uso comercial.

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Título do Instrumento

Nº DOCUMENTO

MATERIAL DE TREINAMENTO MT 001.000.003

ÁREA DE TREINAMENTO:

SEGURANÇA E HIGIENE DO TRABALHO NAS

INATALAÇÕES DE SERVIÇOS

ASSUNTO:

NR-20 Segurança do trabalho em Postos de Combustíveis

Material de uso exclusivo em treinamentos internos. Proibida a

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SEGURANÇA DO TRABALHO EM POSTOS DE COMBUSTÍVEIS - NR20.

CAPITULO I - AMBIENTE DE TRABALHO.

1. Introdução.

2. Requisitos Legais de funcionamento.

3. Estrutura funcional.

4. Atividades básicas.

5. Treinamento de funcionários.

6. Cuidados Básicos

1- INTRODUÇÃO.

Definem-se as atividades do Transportador-Revendedor-Retalhista (TRR) de

combustíveis, como sendo o transporte, aquisição e comercialização dos produtos a granel, de óleos lubrificantes e de graxas envasados;

armazenamento, transporte, revenda à retalho e fornecimento dos produtos; controle de qualidade; e assistência técnica ao consumidor. Esta atividade,

considerada de utilidade pública, é exercida por um agente econômico que tenha autorização da ANP Agência Nacional do Petróleo.

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FIGURA 1 – Transportador x Revendedor x Retalhistas (TRR).

FIGURA 2 – Postos de Revenda de combustíveis.

De acordo com a Resolução CONAMA 273/00 entende-se por um Posto de

Revenda de Combustíveis (PRC) como a instalação onde se exerce a atividade de revenda varejista de combustíveis líquidos derivados de petróleo, álcool

combustível e outros combustíveis automotivos, dispondo de equipamentos e sistemas para armazenamento de combustíveis automotivos e equipamentos

medidores.

Além de postos de combustíveis são prestadores de serviços que

comercializam combustíveis a granel, e prestam serviços de lavagem, lubrificação, troca de óleo e filtros, serviços de borracharia, calibragem de

pneus, etc.

BANDEIRA

BRANCA

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Setor da Economia: terciário Ramo de Atividade: prestação de serviços

Tipo de Negócio: posto de combustíveis Tipos de serviço: abastecimento de veículos, troca de óleo, etc.

Produtos combustíveis ofertados: Gasolina comum, Gasolina aditivada, Etanol, Diesel comum, Diesel aditivado, Biodiesel, e Gás natural.

2 – REQUISITOS LEGAIS DE FUNCIONAMENTO.

As atividades dos Transportadores-Revendedores-Retalhistas e o

funcionamento dos postos de Revenda de combustíveis são regidos por leis, normas técnicas, regulamentos e requisitos legais estabelecidos por órgãos

federais, estaduais e municipais. É importante ressaltar que a atividade de revenda de combustíveis não se confunde com a distribuição do produto.

Distribuição do produto - Consiste em atividade de comercialização

por atacado para a rede varejista ou com grandes consumidoras de combustíveis, lubrificantes, asfaltos e gás liquefeito envasado, exercida

por empresas especializadas. Revenda de combustíveis - Atividades de venda a varejo de

combustíveis, lubrificantes e gás liquefeito envasado, exercida por postos de serviços ou revendedores retalhistas.

A exploração da atividade de revenda de combustíveis para automóveis

depende da obtenção de registro e autorização de funcionamento, junto à Agência Nacional do Petróleo, ANP, órgão, integrante da Administração Federal

indireta e vinculada ao Ministério de Minas e Energia. A ANP - Agência Nacional do Petróleo estipula regras e requisitos de observância obrigatória na

construção das instalações civis e de tancagem. Para regulamentação da atividade, o interessado deverá requerer permissão ao CNP - Conselho

Nacional do Petróleo, que concede o registro do revendedor e emite, então, o competente certificado que autoriza o funcionamento.

São requisitos essenciais à exploração da atividade, entre outros:

a) ter o registro de revendedor varejista expedido pela ANP; b) dispor de equipamentos medidores, bem como de tancagem para o

armazenamento de combustíveis automotivos (é obrigatório o fornecimento do

produto através do equipamento medidor, sendo vedada a entrega no domicílio do consumidor);

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c) adquirir a granel e revender os produtos no varejo (são expressamente vedados o empréstimo, a alienação e a permuta de combustíveis automotivos

entre revendedores varejistas).

FIGURA 3 – Atividades sujeitas a fiscalização.

A operação de um posto de combustíveis deve ainda atender às normas e regulamentos de outras entidades:

Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) - Com relação

aos aspectos técnicos os postos de combustíveis estão submetidos as regras estabelecidas pelas Normas expedidas pela Associação Brasileira

de Normas Técnicas – ABNT, e demais órgão afins. A Norma NBR 14639,

por exemplo, determina os requisitos mínimos para a instalação elétrica de equipamentos e materiais nesses locais que devem ser seguidos pelo

posto; Prefeitura Municipal – As atividades econômicas da maioria das

cidades são regulamentadas por um Plano Diretor Urbano (PDU). A prefeitura municipal deve ser consultada com antecedência, posto que a

concessão da autorização pela ANP depende também da obtenção de alvará de localização e funcionamento, concedido pela Administração

Pública municipal, observadas as normas locais e postura e segurança; Corpo de Bombeiros – Responsável pelo cumprimento das normas de

proteção e combate a incêndios; Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA)/IBAMA – As

revendedoras estão sujeitas a regulamentações específicas do CONAMA, sendo imprescindível o cumprimento das normas em vigor de proteção

ao meio ambiente. Os postos de combustíveis devem ser estações

seguras e ecológicas, responsáveis ambientalmente, fornecendo combustíveis alternativos e tendo como prioridade a excelência no

atendimento.

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FIGURA 4 – Órgãos fiscalizadores, normalizadores e controladores.

Ministério do Trabalho e emprego (MTE) - Se não forem tomadas

medidas preventivas, os postos de combustíveis podem se tornar locais perigosos e potencialmente poluidores, que apresentam áreas

denominadas“ Classificadas” por ofereceram perigo pela presença de líquidos ou vapor inflamáveis ou pela combinação de ambos. A NR-20,

Norma Regulamentadora 20 do Ministério do Trabalho e Emprego, trata sobre líquidos inflamáveis e combustíveis.

Departamentos de estradas de Rodagem - Particularmente, para os postos situadas nas margens das rodovias, sob jurisdição, na área de

localização do posto. PROCON – Devemos fazer referência também sobre a necessidade de

adequar os produtos e serviços fornecidos o às especificações do Código de Defesa do Consumidor (Lei nº. 8.078/90).

Instituto de Pesos e Medidas (IPEM/INIMETRO) - Com relação à

qualidade dos combustíveis, os postos estão submetidos a um “Programa de Monitoramento da Qualidade”, estabelecido pela ANP, no sentido e

buscar elevado os índices da qualidade dos combustíveis brasileiros,

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baseado em padrões internacionais. O INIMETRO é o órgão responsável pela verificação e fiscalização periódica dos instrumentos de medição e

verificação da exatidão dos instrumentos de medição, conformidade dos produtos e exatidão das indicações quantitativas dos produtos pré-

medidos, e constatação dos produtos sujeitos à certificação obrigatória,

tudo de acordo com a legislação em vigor.

FIGURA 5 – Serviços e produtos fiscalizados.

3 – ESTRUTURA FUNCIONAL.

Na pratica, os postos de revenda de combustíveis funcionam também como uma central de apoio para os clientes, ao agregar diversos serviços e uma

completa infraestrutura para atender às necessidades das pessoas em geral (Lojas de conveniência, lanchonetes, borracharias, caixas eletrônicos,

estacionamento amplo para caminhoneiros, banheiros confortáveis com chuveiros, churrascaria, lanchonete e até hotel. etc.).

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FIGURA 6 – Outros serviços agregados ao abastecimento.

A localização é considerada um dos fatores de extrema importância para o

empreendimento, no que diz respeito as suas potencialidades: tráfego, acesso, possibilidades de crescimento demográfico do comércio das imediações, etc.

Como estrutura básica o posto deve contar com uma área mínima adequada para a sua finalidade, cujo conceito de instalação compreende o conjunto de

prédios e todas as estruturas contidas nos limites de cerca de uma organização. Os postos maiores possuem, pelo menos, 5.000 m². Para os

efeitos da Norma NBR 14639 do Ministério do Trabalho e Emprego (MTBE) as instalações são divididas em classes, conforme à atividade (a.1 - postos de

serviço com inflamáveis e/ou líquidos combustíveis) e quanto à capacidade de armazenamento, de forma permanente e/ou transitória. Cabe ressaltar que

capacidade de armazenamento, compreende o volume máximo que é

possível ser acondicionado na instalação (ou a soma dos volumes parciais dos diversos reservatórios ou tanques).

Classe – I Classe – II Classe - III

FIGURA 7 – Classificação das instalações de risco.

Na figura 10 podemos observar um exemplo típico de um posto de combustível

com suas edificações, facilidades e layout dos equipamentos: instalações

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administrativas/escritório/deposito, loja de conveniência/sanitários, ilha de abastecimento, e edificações secundarias que servem como box de lavagem,

box de troca de óleo, box de lubrificação, box de suprimento de ar, etc.

FIGURA 8 – Evolução tecnológica das unidades de revenda de combustíveis.

Nos últimos anos surgiram muitas inovações em termos de “design”, recursos tecnológicos, sistemas de automação com funções de controle de estoque,

etc., principalmente quanto aos principais equipamentos instalados (de abastecimento, armazenamento, filtragem, etc.).

FIGURA 9 – Estrutura funcional das unidades de revenda.

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Os equipamentos que compõem um posto de revenda de combustíveis dependem de vários fatores, principalmente, do porte do empreendimento, da

estrutura que vai ser utilizada, do processo e mecanismo de trabalho adotado. Além da modernização nos principais equipamentos, as inovações de

automatização são importantes para melhorar o dinamismo dos serviços oferecidos, reduzindo filas, tempo de espera, agilizando a emissão de notas

fiscais, entre outros. Basicamente, os postos de abastecimento de combustíveis são compostos por um conjunto de equipamentos e facilidades

que podem ser agrupadas em:

A. Equipamentos do sistema de abastecimento de veículos: bombas

de combustíveis líquidos, filtros de combustível, e dispensers de gás;

São os equipamentos aéreos instalados na ilha de abastecimento. As bombas de Abastecimento de Combustíveis são equipamentos

destinados a medir volumes contínuos de combustíveis líquidos, composto de um sistema externo e um sistema de dispositivos

subterrâneos.

FIGURA 10 -Sistema externo do abastecimento.

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FIGURA 11 - Sistema subterrâneo do abastecimento.

Há vários modelos comerciais e industriais disponíveis. Podem ser: Mecânicas

(sem gerenciamento computadorizado); Semi-eletrônicas (somente visor eletrônico, gerenciamento computadorizado parcial); e Eletrônicas

(gerenciamento totalmente computadorizado, programáveis para quantidades em valores em reais $ ou litros.). Simples: somente 01 bico (combustível) ou

múltiplas: mais de 01 bico (combustível). Dispenser de gas Simples 2GNV (Gas

Natural Veicular).

FIGURA 12 – Tipos de bombas para abastecimento dos combustíveis.

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Os Principais Componentes das Bombas de Abastecimento de Combustíveis são os seguintes:

1 - Motor Elétrico: Motor blindado à prova de explosão.

2 - Unidade Bombeadora: Componente que aspira o combustível do tanque (criando um vácuo na linha de aspiração) e o recalca através do sistema

hidráulico até o bico de descarga. Unidade de modelo compacta, de engrenagens ou palhetas, com eliminador de ar, válvula de by-pass e check-

valve acoplados.

3 - Bloco Medidor: Componente que encerra as câmaras medidoras de volume. Blindado, suporta a pressão máxima do líquido sem fugas externas, garantindo

total proteção contra a poeira, umidade e fraudes.

4 – Eliminador de ar e gases – Componente eliminador de

gases misturados ao líquido a ser medido, de modo que somente este penetre nas câmaras medidoras, evitando dessa forma, medições incorretas no bloco

medidor, o que acarretaria prejuízos ao consumidor. Alguns modelos oferecem o sistema de eliminação na Unidade Bombeadora sem a necessidade de

dispositivo externo.

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FIGURA 13 – Principais componentes das bombas para abastecimento de combustível.

6 - Gerador de Pulsos: (Pulser)- Dispositivo, que converte eletronicamente os giros do eixo do bloco medidor em pulsos eletrônicos, ou por transmissão

serial de dados, que são enviados ao processador eletrônico.

7 - Display de “volumes” e “valores”: Dispositivo provido de iluminação, que permite boa visualização das indicações, além de impedir o livre acesso aos

elementos indicadores. As indicações são feitas por meios mecânicos, ou eletrônicos. Contém teclado para pré-determinação de fácil leitura e operação.

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7 – Teclado Mecânico eletrônico: Instrumento destinado à predeterminação de volume ou de total a pagar, constituído de teclas alfanuméricas ou teclas pré

estabelecidas pelo fabricante, que permitem as seguintes operações: Predeterminação do abastecimento em litros e Predeterminação do

abastecimento em valor monetário

8- Processador Eletrônico - Trata-se de um computador eletrônico montado em circuito impresso, concebido para operar nas mais diversas condições

climáticas e elétricas, com as funções de: controlar, armazenar e gerenciar as

informações coletadas do elemento gerador de pulsos, além de prover comunicação externa a rede de dados local ou remota.

9 – Totalizadores: Dispositivo destinado a indicar o total geral de volume

abastecido. Existem Três tipos disponíveis no mercado: Totalizador Mecânico – Bombas Mecânicas (principal);Totalizador Eletromecânico – Evolução do

totalizador mecânico para bombas eletrônicas de ultima geração (back-up);Totalizador Eletrônico – Totalizador principal para bombas eletrônicas.

10 - Bico de bomba – podem ser manuais ou automáticos, os automáticos

“disparam” ao completar o tanque – equipamento sensível que necessita de manutenção periódica preventiva contra falhas.

FIGURA 14 – Tipos de bicos para combustíveis líquidos.

Os filtros de diesel são equipamentos instalados com tanques aéreos ou

subterrâneos destinados a filtragem de óleo diesel. Dois tipos de filtros podem ser citados:

Filtros de Linha – Equipamentos que funcionam sem bombeamento

próprio com vazões compatíveis ao número de bombas abastecedoras convencionais, interligados entre o tanque subterrâneo e a bomba

abastecedora.

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Filtro Prensa: Equipamentos que funcionam com bombeamento próprio com vazões compatíveis ao número de bombas abastecedoras

convencionais, interligados entre o tanque subterrâneo e a bomba abastecedora.

O sistema de mangueira e bico de abastecimento é praticamente semelhante

ao da gasolina e etanos.

FIGURA 15 – Sistema de suprimento do óleo diesel.

B. Equipamentos do sistema de armazenamento dos combustíveis:

tanques para armazenamento de combustíveis e seus dispositivos; Sistema de suprimento de gás natural veicular (GNV): Compressor, Cabine de comando,

Cabine de medição, Cilindro de GNV, etc. É o conjunto aéreo ou subterrâneo para suprimento da ilha ou de combustível.

Os tanques de armazenamento de combustíveis são equipamentos

regulamentados pelas Normas Brasileiras NBR – 13 312 e 13 782 e 13 785 – da ABNT. Possuem capacidades nominais variáveis (10, 15 e 30 mil litros). São

fabricados em aço com paredes simples ou duplas; Fiberglass com parede simples; Aço carbono + fiberglass com parede dupla, jaquetados; Podem ser

utilizados com um compartimento único (gasolina ou álcool ou diesel) ou tri-

compartimentados (gasolina + álcool + diesel) ou bi compartimentados (dois combustíveis diferentes). São utilizados de forma área ou subterrânea,

conforme o projeto das instalações.

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FIGURA 16 – Esquema do sistema de funcionamento.

Aéreo Jaquetado Comum

FIGURA 17 – Tipos de tanques para armazenamento de combustíveis.

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C. Equipamentos para serviços complementares: Elevadores hidráulicos para troca de óleo/inspeção; Compressores de ar para

alimentação de elevadores; Equipamento de lubrificação e limpeza em geral; Mangueiras e máquina de troca de óleo; Dispositivos de lubrificação,

com graxarias, pneumáticas, pistolas de pulverização, braços giratórios, distribuidores de óleos de diferencial e caixa de engrenagens; Balança de

ar; Compressores de ar/Calibrador de pneus; Máquinas para lavagens de veículos; Lavadora automática (Lava jato); Máquina de sucção de óleo,

Bomba de pressurização agua, Compressor e calibrador – para calibragem

de pneus. Importante o compressor deverá estar em local protegido e sofrer manutenção e testes periódicos por profissional qualificado.

FIGURA 17 – Equipamentos complementares para a prestação de

outros serviços.

D. Equipamentos do sistema de prevenção de perdas e controle de qualidade: Conjunto de extintores de Incêndio, Sistema de captação de aguas

oleosas (canaletas / muretas; Caixa Separadora de água e óleo; Sistema de

Monitoramento de vazamentos; Dispositivos de armazenagem de óleo usado; etc. Acessórios – peça protetora contra respingos e junta giratória.

Equipamento utilizado para realização de aferição de bombas, capacidade para

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20 litros com visor de conferência em escala de mililitros. Provetas e densímetro – equipamento para análise de qualidade e pureza dos

combustíveis. São todos os dispositivos obrigatórios ou não utilizados para garantir a segurança patrimonial, segurança ocupacional e do meio ambiente. Com o desenvolvimento da tecnologia para preservação e segurança ambiental, já existem e se encontram a disposição alguns recursos

tecnológicos que permitem uma gestão ambientalmente correta, que minimizam possíveis vazamentos de efluentes nos postos de combustíveis.

FIGURA 18 – Equipamentos para prevenção e controle de qualidade.

e) Equipamentos necessários para outras facilidades

disponibilizadas pelo posto de combustível: Box de produtos para vendas na ilha de abastecimento; Bebedouros; Sanitários para clientes;

Caixas eletrônicos; etc.

FIGURA 19 – Equipamentos para outros produtos e serviços agregados

a venda de combustível.

4 – ATIVIDADES BÁSICAS DOS POSTOS DE REVENDA DE COMBUSTÍVEIS.

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O número e a especialização dos funcionários irão variar de acordo com o porte do empreendimento e a quantidade de processos de trabalho que o

posto exerce. No mínimo, deve-se contar com frentistas e um responsável administrativo, gerente ou proprietário.

Dono/Sócio Proprietário Gerente Geral

Assistente da Loja de Conveniência

Financeiro Almoxarifado

Operacional Motorista de caminhão

Operador de caixa quando necessário;

A atividade básica é a comercialização de combustíveis: Gasolina comum;

Gasolina aditivada; Etanol; Diesel comum; Diesel aditivado e Biodiesel. Entretanto, a maioria dos postos funciona executando um conjunto de

atividades interligadas que ocorrem em um período de tempo, oferecendo outros tipos de serviços complementares, sempre com o objetivo final de

vender combustíveis. Podemos citar, dentre outros, os seguintes processos em um posto de combustível.

Abastecimento de veículos;

Recebimento de caminhão tanque e/ou GNV; Aferição de bombas;

Monitoramento de estoques; Lavagem de veículos;

Troca de óleo; Controle de qualidade;

Venda de produtos conveniência; Etc.

a) Recebimento e armazenamento de combustíveis líquidos -

Consiste no recebimento e armazenamento de combustíveis líquidos, que são transportados por meio de caminhões-tanque, desde a

distribuidora, para descarrega-los nos tanques aéreos ou subterrâneos, através das bocas de descarga identificadas,

obedecendo aos procedimentos operacionais e de segurança.

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FIGURA 20 – Atividades de recebimento e armazenamento de

combustíveis líquidos.

b) Recebimento e armazenamento de gás natural veicular (GNV) - O gás natural veicular é geralmente suprido por tubulação ou gasoduto,

diretamente da concessionaria. Os Postos de Serviço recebem o produto através da linha de abastecimento proveniente da

concessionária de gás canalizado local, comprimem o GNV em instalações providas de compressores e disponibilizam o produto para

o usuário em "dispensers" similares a bombas de gasolina ou de álcool hidratado. Quando não existe o gasoduto externo é recebido e

transferido para o sistema de armazenamento por meio de caminhões-tanque especiais.

c) Abastecimento de veículos - O abastecimento de veículos é feito por

trabalhadores treinados e capacitados na pista do posto, composta

pelas bombas eletrônicas e “dispensers”.

FIGURA 21 – Atividades de abastecimento de veículos.

d) Monitoramento de estoque e vazamentos – Consiste na leitura periódica (diariamente), nas passagens de turno, fazendo a leitura

dos volumes de cada tanque ou compartimento nos relatórios

emitidos pelo equipamento, conforme legislação especifica da ANP, conferindo e lançando num Livro de Movimentação de Combustível

(LMC), para supervisão e conferencia do gerente do posto ou outro

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responsável. O controle de estoques e monitoramento de vazamentos pode ser feito também, por intermédio de um sistema de

monitoramento eletrônico que é composto por sondas instaladas nos tanques e nas câmaras de contenção de tanques, bombas e filtros

(“sumps”). Alguns sistemas são programados para emitir alarmes quando os sensores perceberem a presença de liquido nos interstícios

dos tanques.

FIGURA 21 – Atividades de verificação de estoque e monitoração de vazamentos.

e) Fornecimento de serviços complementares – São os serviços

opcionais que o posto oferece aos seus clientes, tais como: Troca de

óleo - Processo de troca de óleo feita em edificação especifica, que pode ser realizada de máquina de sucção, ou esgotamento do cárter

do veiculo em uma valeta de inspeção; Lavagem de veículos composta de 4 etapas: pré-lavagem, lavagem, secagem e

acabamento; Calibragem de pneus - realizada por um trabalhador, utilizando equipamentos de calibragem; Verificação do nível de óleo e

agua dos veículos, durante os abastecimentos; ETC.

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FIGURA 22 – Fornecimento de serviços complementares.

f) Controle de qualidade dos produtos líquidos - Ao receber o produto liquido ou por solicitação de clientes, são realizadas analises de

qualidade da gasolina, etanol e diesel a fim de verificar as características como aspecto e core as especificações técnicas dos

produtos como, por exemplo, a massa especifica.

FIGURA 23 – Controle de qualidade dos combustíveis.

g) Gestão dos resíduos de troca de óleo - As embalagens plásticas

usadas são emborcadas para que o resíduo de óleo restante nos

frascos escorra e, em seguida, as embalagens são armazenadas em local apropriado devidamente identificado, até que sejam descartadas

corretamente. O óleo queimado juntamente com o resíduo escorrido

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dos frascos é depositado num reservatório subterrâneo. Mensalmente, o posto recebe a visita de empresa habilitada para

recolher o OLUC (Óleo Lubrificante Usado e Contaminado) e dar destino ambientalmente correto. Um trabalhador deve ser indicado

como responsável pela troca de óleo e gestão dos resíduos.

FIGURA 24 – Gestão de resíduos sólidos potencialmente poluidores.

h) Gestão da segurança do trabalho: Os postos de combustíveis

possuem áreas denominadas “Classificadas”, que oferecem perigo pela presença de líquido ou vapor inflamável, ou pela combinação de

ambos.

FIGURA 25 – Gestão de saúde e segurança do trabalho.

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i) Atividades relacionadas com os serviços agregados – As atividades do tipo atendimento e caixa, reposição de itens nas gondolas e

geladeiras, administração do estoque e limpeza da loja e de seus equipamentos, nos postos onde são vendidas bebidas como sucos e

refrigerantes e sanduiches industrializados, biscoitos, chocolates e balas, entre outros itens de conveniência.

FIGURA 25 – Tipos de tanques para armazenamento de combustíveis.

j) Processos administrativos e serviços gerais, tais como: Serviços de

limpeza do pátio, edificações e loja de conveniência; Reposição das mercadorias; Cadastro e análise de crédito dos clientes; Serviços de

cobrança; Pedido de combustível; Aquisição e recebimento de

produtos; Operações de caixa e emissão de notas fiscais para clientes; Controle estoques de produtos diversos; Pagamento a

fornecedores; Conferência dos relatórios de controle no Livro de Movimentação de Combustível (LMC); Controle de funcionários

(demissão, admissão dentre outros processos); Elaboração de escalas de horários de operação do posto; Serviços gerais etc.

FIGURA 26 – Processos administrativos e serviços gerais.

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5 - TREINAMENTO DOS FUNCIONÁRIOS.

É uma área, na qual uma atmosfera gasosa explosiva está presente ou na qual é provável sua ocorrência a ponto de exigir precauções especiais na

construção/reforma, instalação e utilização de equipamentos elétricos. Em um posto de serviço, temos as seguintes áreas classificadas:

Pista de abastecimento;

Área de descarga de produtos nos tanques subterrâneos; Respiros dos tanques subterrâneos;

Instalação de gás natural veicular (GNV); Superfície da caixa separadora.

7FIGURA 24 – Tipos de tanques para armazenamento de combustíveis.

O Ministério do Trabalho publicou uma revisão da Norma Regulamentadora n°

20 (NR 20), chamada também de Segurança e Saúde no Trabalho com Líquidos Inflamáveis e Combustíveis, que estabelece obrigações para toda a

cadeia do combustível: exploração, refino, distribuição e revenda.

Como os postos de combustíveis estão enquadrados na referida norma, terão de oferecer a seus empregados três cursos de capacitação, além de elaborar

um projeto de instalações em que sejam contemplados os aspectos de saúde, segurança e meio ambiente contidos na norma. Tudo isso devidamente

documentado e arquivado: Curso Integração – Duração: 4h; Curso Básico e Intermediário – Duração: 8h; Treinamento Prático do Curso

Intermediário – Duração 4h.

Critérios para Capacitação: Capacitação para os trabalhadores que

adentram na área e NÃO mantém contato direto com o processo ou processamento.

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Critérios para Capacitação: Capacitação para os trabalhadores que adentram na área e mantém contato direto com o processo ou processamento.

I)Conteúdo programático teórico:

Curso de integração: 1. Inflamáveis: características, propriedades, perigos e riscos;

2. Controles coletivo e individual para trabalhos com inflamáveis; 3. Fontes de ignição e seu controle;

4. Proteção contra incêndio com inflamáveis; Curso Básico:

5. Procedimentos básicos em situações de emergência com inflamáveis; Curso intermediário:

6. Estudo da Norma Regulamentadora n.º 20; 7. Metodologias de Análise de Riscos: conceitos e exercícios Práticos;

8. Permissão para Trabalho com Inflamáveis; Curso avançado 1:

9. Acidentes com inflamáveis: análise de causas e medidas preventivas;

10. Planejamento de Resposta a emergências com Inflamáveis; Curso avançado 2:

11. Noções básicas de segurança de processo da instalação; 12. Noções básicas de gestão de mudanças.

II) Conteúdo programático prático: Conhecimentos e utilização dos

sistemas de segurança contra incêndio com Inflamáveis.

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CONTROLE DE REVISÕES

PÁGINA VERSÃO DATA DE APLICAÇÃO MODIFICAÇÃO

Nota: Este material de treinamento foi elaborado com base na experiência dos

autores e no conjunto de informações de outras empresas do setor elétrico, sendo

utilizado exclusivamente para efeito de treinamento interno.

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CURSOS SETORIAIS DE TREINAMENTO

E APERFEIÇOAMENTO

A sobrevivência das empresas depende do aperfeiçoamento

de seus profissionais.

MEIO AMBIENTE – SEGURANÇA DO TRABALHO - ENGENHARIA CIVIL

CONSTRUÇÃO DE LINHAS AÉREAS DE ENERGIA – MANUTENÇÃO DE LINHAS DE

TRANSMISSÃO.

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CONSULTORIA – DESENVOLVIMENTO

E TREINAMENTO