pesquisa sobre normas de higiene ocupacional
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Descrição sucinta sobre as NHOs. com um resumo e aplicação de cada uma das normas.TRANSCRIPT
FACULDADE MAURICIO DE NASSAU
ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
ADRIANA LISBOA ALVES
PESQUISA SOBRE NORMAS DE HIGIENE OCUPACIONAL
Aracaju/SE2015
SUMÁRIO
1. Introdução
2. Avaliação da exposição ocupacional ao ruído
3. Avaliação de Tintas e Vernizes no ambiente de trabalho
4. Analise Gravimétrica de Aerodispersóides Sólidos Coletados sobre filtros de Membrana
5. Método de Ensaio Método de Coleta e a Análise de Fibras Em Locais de Trabalho
6. Avaliação da Exposição Ocupacional aos Raios X nos Serviços de Radiologia
7. Norma de Higiene Ocupacional Avaliação da Exposição Ocupacional ao Calor
8. Calibração de Bombas de Amostragem Individual pelo Método da Bolha de Sabão
9. Coleta de Material Particulado Sólido Suspenso no Ar de Ambientes de Trabalho
10. Avaliação da exposição ocupacional a vibrações de corpo inteiro
11. Avaliação da exposição ocupacional a vibrações em mãos e braços
12. Conclusão
1. INTRODUÇÃO
Esse trabalho tem como objetivo realizar uma analise das 10 NHO’s da
FUNDACENTRO a fim de entender como e em que local devem ser aplicadas. De
fundamental importância a um gestor industrial saber que riscos se encontram em
cada uma das áreas de trabalho. Mais, importante ainda saber como proceder para
analisar essa coleta e identificação das amostras de cada um dos riscos
ocupacionais.
Sabendo que esses agentes são quantitativos, ou seja, necessitam de
aferição de valores e comparação com a respectiva norma. Tem-se o resumo
superficial com foco nas técnicas de medição.
Esse trabalho esta dividido em capítulos que retratam de forma sucinta
cada uma das NHOs (com texto extraído de sua própria Norma) e ainda
demonstrando em que tipo de atividade dentro do setor da indústria se pode
encontrar essa situação analisada.
2. Avaliação da exposição ocupacional ao ruído
A NHO 01 tem o objetivo de fixar os procedimentos e critérios para a
avaliação do risco físico ruído, deixando como critérios:
1. Substituir todas as normas anteriores a essa norma;
2. Introduz nível de exposição como critério de quantificação e
caracterização do ruído ocupacional;
3. Adota incremento de dose 03. Ou seja, quando se acresce 3dB, reduz
em metade o tempo de exposição permissível, e;
4. Possibilita a utilização de medidores integradores e instantâneos.
Esta Norma Técnica tem por objetivo estabelecer critérios e
procedimentos para a avaliação da exposição ocupacional ao ruído, que implique
risco potencial de surdez ocupacional.
A Norma aplica-se à exposição ocupacional a ruído contínuo ou
intermitente e a ruído de impacto, em quaisquer situações de trabalho, contudo não
está voltada para a caracterização das condições de conforto acústico.
O operador opera a empilhadeira provida de forquilha ou plataforma
elevadora, manejando os comandos de marchas, direção e elevação, para
transportar, empilhar e posicionar materiais, matérias-primas, caixas, fardos e
cargas similares em depósitos, armazéns, pátios e outros locais.
Esse tipo de atividade há a constante presença do agente ruído
ocupacional, seja pelo motor ou pelo alarme de segurança emitido por ela.
3. Avaliação de Tintas e Vernizes no ambiente de trabalho
As tintas e solventes orgânicos tem uma fundamental importância no
ambiente de pintura industrial. E esses materiais baseados em benzeno, n-hexano,
tolueno, álcool metílico e butanona são insalubres. Ou seja, geram doenças
ocupacionais.
A NHO02 trata de como deve ser feita essas avaliações: seus
procedimentos e fixa os principais cuidados que se deve ter com esse agente de
risco ambiental.
para obter a cor e O pintor mistura a tinta utilizando pigmentos solventes e
outras soluções, a consistência especificadas; pinta o produto, aplicando uma ou
várias camadas de tinta, verniz ou laca sobre sua superfície, com pincel ou rolo
adequado, para protegê-lo; dá acabamento às superfícies pintadas, polindo-as
depois de seca a pintura, para obter o brilho desejado. Pode decorar o produto,
pintando motivos segundo o modelo ou linhas de referência traçadas ou estresidas,
e utilizando pincéis, imitações de madeira ou mármore ou dourado e prateados, para
dar-lhes o aspecto desejado. Pode especializar-se na pintura de determinado
produto ou na aplicação de um tipo de material e ser designado de acordo com a
especialização.
4. Analise Gravimétrica de Aerodispersóides Sólidos Coletados sobre filtros de Membrana
Essa norma de higiene confere os parâmetros mínimos para a avaliação
de poeira dispersa no ar através de filtro do tipo membrana.
O filtro de membrana é uma malha rígida uniforme e continua porosa e
feita de polímeros utilizada como peneira de retenção de acordo com o diâmetro
desses sólidos.
Esse filtro deve ser utilizado para coleta do material e através de
pesagem (antes e depois da coleta) verificar a massa de contaminante em
determinado intervalo.
O carpinteiro examina as características do trabalho, interpretando
plantas e esboços, modelos ou especificações, para estabelecer a sequencia das
operações a serem executadas; seleciona a madeira e demais elementos
necessários, escolhendo o material mais adequado, para assegurar a qualidade do
trabalho; efetua a traçagem da madeira, assinalando os contornos da peça segundo
o desenho ou modelo, para possibilitar o corte; confecciona as partes da peça,
serrando, aplainando, alisando, furando e executando outras operações com
ferramentas manuais ou mecânicas, com plaina, serrote, formão, goiva, furadeira e
outras, para obter os componentes necessários à montagem da obra.
5. Método de Ensaio Método de Coleta e a Análise de Fibras Em Locais de Trabalho
Essa norma fixa procedimento padrão para avaliação de fibras não
orgânicas no ambiente de trabalho (como asbesto, amianto, fibras Vitreas, fibras
cerâmicas e etc).
Tem-se o conceito de fibra de acordo com a FUNDACENTRO como:
longo e fino filamento de determinado material. Ou seja, material desprendido da
matéria prima acima relatada.
Essa norma propõe o estudo da coleta e avaliação que servirá de
subsidio para comparação com o LT de cada uma delas. E posteriormente, a
proposição de medidas de controle para higiene laboral.
Essa analise se baseia no princípio de coleta e analise das fibras.
O ceramista confecciona modelos de objetos cerâmicos, empregando
argila ou gesso, para preparar os moldes; prepara os moldes de gesso, valendo-se
de habilidades manuais e ferramentas apropriadas, para possibilitar a moldagem de
peças de argila semilíquida ou de material similar; dá a forma à argila, modelando-a
com a mão enquanto a faz girar em um torno de cerâmica, para produzir o objeto
desejado; dá forma a peças de argila crua e seca, manejando um torno que modela
a peça por meio de máscaras e ferramentas perfiladas, para produzir peças de
cerâmica; fabrica peças de louça ou porcelana, fundindo-a em moldes de gesso,
para reproduzir peças desses materiais; executa a decoração, envernizamento,
esmaltação e cozimento de peças e louça e porcelana, utilizando tintas, vernizes,
esmaltes e fornos de cozimento, para dar o acabamento exigido aos objetos de
cerâmica.
6. Avaliação da Exposição Ocupacional aos Raios X nos Serviços de Radiologia
O raio X é um tipo de radiação eletromagnética com frequências
superiores às radiações ultravioletas, ou seja, maiores que 1018 Hz.
Através de estudos sobre os raios X, Rontgen verificou que os mesmos
têm a propriedade de atravessar materiais de baixa densidade, como os músculos,
por exemplo, e são absorvidos por materiais com densidades mais elevadas como,
por exemplo, os ossos. Foi em razão dessa descoberta que esses raios passaram a
ser largamente utilizados para realização de radiografias.
A NHO 05 estabelece procedimento para a realização de levantamentos
radiométricos das salas de equipamentos emissores de raio-x e para medição da
radiação de fuga dos cabeçotes desses equipamentos.
O técnico em radiologia seleciona os filmes a serem utilizados, atendendo
ao tipo de radiografia requisitada pelo médico, para facilitar a execução do trabalho;
coloca os filmes no chassi, posicionando-os e fixando letras e números radiopacos
no filme, para bater as chapas radiográficas; prepara o paciente, fazendo-o vestir
roupas adequadas e livrando-o de qualquer jóia ou objeto de metal, para assegurar
a validade do exame; coloca o paciente nas posições corretas, medindo as
distâncias para focalização da área a ser radiografada, para obter chapas mais
nítidas; aciona o aparelho de raios X, observando as instruções de funcionamento,
para provocar a descarga de radioatividade sobre a área a ser radiografada;
encaminha o chassi com o filme à câmara escura, utilizando passa-chassi ou outro
meio, para ser feita a revelação do filme; registra o número de radiografias
realizadas, discriminando tipos, regiões e requisitantes, para possibilitar a
elaboração do boletim estatístico; controla o estoque de filmes, contrastes e outros
materiais de uso no setor, verificando e registrando gastos, para assegurar a
continuidade dos serviços; mantém a ordem e a higiene no ambiente de trabalho,
seguindo normas e instruções, para evitar acidentes. Pode operar máquinas
reveladoras automáticas para revelação, fixação e secagem de chapas
radiográficas.
7. Norma de Higiene Ocupacional Avaliação da Exposição Ocupacional ao Calor
A norma de Higiene Ocupacional 06, que fala sobre avaliação da
exposição ocupacional ao calor, avalia o risco a saúde do trabalhador, voltados ao
conforto térmico, devido a exposição do trabalhador ao calor em ambientes internos
e externos.
Para isto são utilizados critérios para avaliar a exposição ocupacional ao
calor, onde existem fórmulas e tabelas para calcular esta exposição ao risco.Quando
o trabalhador estiver exposto a situações térmicas diferentes deve-se utilizar o valor
médio das medições para obter um resultado mais próximo do real. As medições
devem ser realizadas em intervalos de 60 minutos corridos.
Os profissionais desta forma atuam no setor de serviços de alimentação,
manipulando alimentos in natura para processá-los. Verificam a qualidade dos
alimentos, observam normas técnicas de higiene e segurança para minimizar riscos
de contaminação e controlam desperdícios.
Para evitar esses desperdícios faz necessário que eles estejam
constantemente expostos a esse calor, a fim de verificar o ponto ideal da pizza.
8. Calibração de Bombas de Amostragem Individual pelo Método da Bolha de Sabão
Grande parte dos métodos de coleta de amostras de agentes químicos
presentes nos locais de trabalho utiliza bombas de amostragem individual, as quais
devem produzir uma vazão de ar constante, permitindo que o ar ambiente passe por
um sistema denominado dispositivo de coleta, onde os contaminantes ficam retidos.
Esta norma estabelece um procedimento padronizado de calibração da
vazão de bombas de amostragem individual, por meio do método da bolha de
sabão.
Este procedimento se aplica a vazões de até 6 litros por minuto (ℓ/min).
Este procedimento técnico consiste na medição da vazão da bomba de
amostragem antes e depois da coleta de amostras para determinação da vazão
média, considerando as variações de temperatura e pressão, visando à utilização
desta vazão na validação da amostra e cálculo de concentração de agentes
químicos no ar.
O Agricultor é o profissional responsável por cultivar a terra, tratar dos
campos e se dedicar a cuidar dos animais: ovelhas, vacas, galinhas, etc. Está sob
as responsabilidades de um Agricultor ir para o campo e tratar das plantas, aplicar o
agrotóxico responsável por acabar com as pragas que prejudicam a lavoura, das
plantações, da lavoura, semear, plantar, mondar, regar, sachar, cavar, ceifar, podar,
debulhar, visando zelar e cuidar de todo o cultivo.
9. Coleta de Material Particulado Sólido Suspenso no Ar de Ambientes de Trabalho
Existem muitos tipos de partículas suspensas no ar do ambiente onde o
homem vive, porém algumas são peculiares do ambiente de trabalho. A variedade
de poeiras às quais os trabalhadores estão expostos, na forma de substância pura
ou em misturas, é muito grande.
A inalação é a forma mais comum de entrada das poeiras no organismo.
Os efeitos das poeiras inaladas dependem das espécies químicas que as
compõem, da sua concentração no ar, do local de deposição no sistema respiratório
e do tempo de exposição do trabalhador a essas poeiras.
O tamanho da partícula inalada é o fator que determina o local de
deposição no organismo e o potencial de risco da exposição, uma vez que nem toda
partícula consegue penetrar no trato respiratório, e dentre as que penetram nem
todas chegam ao pulmão.
Esta norma estabelece um procedimento padronizado para coleta de
material particulado sólido em filtros de membrana com a finalidade de obter
amostras representativas das partículas suspensas no ar dos ambientes de trabalho.
O metalizador de pintura eletrostática a pistola prepara as peças ou
objetos, limpando-os mecânica e quimicamente para facilitar a aderência do metal;
submerge a peça a ser recoberta no banho de solução eletrolítica, ligando-a ao pólo
negativo (cátodo), para possibilitar seu recobrimento; pendura a placa de metal de
revestimento ligando-a ao pólo positivo (ânodo), para decompô-la e possibilitar,
através de sua decomposição, o recobrimento galvânico da peça. Após isso o
material é levado a estufa.
Esse pó que recobre a peça é de particulados de metais e deve ser
coletado por uma bomba gravimétrica.
10. Avaliação da exposição ocupacional a vibrações de corpo inteiro
Esta norma técnica tem por objetivo estabelecer critérios e procedimentos
para a avaliação da exposição ocupacional a vibrações de corpo inteiro (VCI) que
implique possibilidade de ocorrência de problemas diversos à saúde do trabalhador,
entre os quais aqueles relacionados à coluna vertebral.
A norma aplica-se à exposição ocupacional a vibrações de corpo inteiro,
em quaisquer situações de trabalho em que a vibração seja transmitida ao corpo,
tanto na posição em pé, quanto na sentada.
Um bom exemplo disso é o motorista de ônibus coletivo.
Ele é responsável por dirigir e manobrar veículos e transportar pessoas,
cargas, valores e outros. Geralmente fica em torno de 3 ou 4 horas na posição
sentada, expondo o corpo inteiro vibração do veiculo que conduz.
11. Avaliação da exposição ocupacional a vibrações em mãos e braços
Esta norma técnica tem por objetivo estabelecer critérios e procedimentos
para avaliação da exposição ocupacional a vibrações em mãos e braços que
implique risco à saúde do trabalhador, entre os quais a ocorrência da síndrome da
vibração em mãos e braços (SVMB).
A norma aplica-se à exposição ocupacional a vibrações em mãos e
braços em quaisquer situações de trabalho.
Na área de construção civil tem-se as maquinas que possuem contato
com os MMSS dos trabalhadores.
O martelo rompedor foi a ferramenta escolhida na profissão de pedreiro
para analise da exposição do risco ocupacional.
Esse tipo de maquina mesmo com a tecnologia especifica de proteção
oferece o risco de exposição a vibração nas mãos e no braço do trabalho. E por
tanto se encaixa na categoria dessa norma.
12. Conclusão
Um fator extremamente importante é que esses riscos e normas levam
em consideração justamente o tipo de atividade e não a profissão. A atividade é
quem gera o risco ao trabalhador. E havendo a necessidade de aferir esse risco é
que essas normas devem ser consultadas e seguidas passo a passo.
A fim de levar a correção de fatores que possam comprometer a
qualidade de vida do trabalhador, essas normas devem ser aplicadas a risca e ter a
devida importância divulgada a todos os níveis de trabalho.