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1 SEMINÁRIO Frete Marítimo e Seguro de Importação de Mercadoria Francisco Agostinho Itembo Luanda, 30.Março.2015

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Page 1: Segunda apresentação seminário sobre frete e seguro

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SEMINÁRIO Frete Marítimo e Seguro de Importação de Mercadoria Francisco Agostinho Itembo Luanda,

30.Março.2015

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EXW CFR FAS FOB DTA CIF

VANTAGENS NA IMPORTAÇÃO DA MODALIDADE FOB

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ÍNDICE

1. Introdução

2. Os INCOTERMS 2010

3. Os INCOTERMS “FOB” e “CIF”

4. A Diversidade de Regimes e suas Consequências

5. Vantagens e Inconvenientes dos Regimes “FOB” e “CIF”

6. Conclusão

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O COMÉRCIO INTERNACIONAL VIVE DAS RELAÇÕES ENTRE OS VÁRIOS “PLAYERS” E O SUCESSO DAS OPERAÇÕES DEPENDE, NORMALMENTE, DA BOA RESOLUÇÃO DOS CONTRATOS NO DOMÍNIO DOS INCOTERMS

UMA REFLEXÃO PRÉVIA

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1. INTRODUÇÃO

Regras de interpretação de termos de comércio internacional; Criadas e desenvolvidas pela Câmara de Comércio Internacional (ICC – sede

em Paris); Não são lei, sendo aplicáveis apenas se as partes acordarem nesse sentido; A Convenção das Nações Unidas sobre Contratos de Compra e Venda de

Mercadorias, assinada em 1980, não define o significado das várias regras comerciais, remetendo antes para as regras Incoterms®;

As regras Incoterms® são conhecidas mundialmente como instrumentos práticos indispensáveis à melhor clarificação das trocas internacionais.

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1. INTRODUÇÃO

Âmbito de aplicação

Aplicáveis aos contratos de compra e venda internacional de mercadorias;

Aplicáveis apenas se o vendedor e o comprador acordarem na sua utilização;

A jurisprudência internacional reconhece o recurso às regras Incoterms®.

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1. INTRODUÇÃO

O que as regras Incoterms® regulam: a divisão entre o vendedor e o comprador do risco de perda ou danos sobre a

mercadoria; divisão de custos; transporte das mercadorias do vendedor para o comprador; desembaraço aduaneiro na exportação e importação.

O que as regras Incoterms® não regulam

As regras Incoterms® 2010 não estabelecem regras de propriedade da mercadoria no destino, que são definidas pela lei de cada país;

Nada têm a ver, pois, com questões relacionadas com a transferência da propriedade da mercadoria, pois não foi possível acordar regras uniformes sobre esta questão.

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São num total 11 (onze) os Termos encontrados como identificativos da prática corrente no Comércio Internacional sobre as responsabilidades a repartir pelas partes.

Estão divididos em 4 (quatro) Grupos, que se distinguem por se aumentar gradativamente a responsabilidade de uma das partes em detrimento da outra.

2. OS INCOTERMS

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2. OS INCOTERMS

Estrutura das regras Incoterms® 2010

Qualquer modo ou modos de transporte EXW (Ex Works) FCA (Free Carrier) CPT (Carriage paid to) CIP (Carriage & Insurance Paid to) DAT (Delivered at Terminal) DAP (Delivered at Place) DDP (Delivered Duty Paid) Apenas para transporte marítimo ou por vias interiores navegáveis FAS (Free Alongside Ship) FOB (Free on Board) CFR (Cost and Freight) CIF (Cost, Insurance and Freight)

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2. OS INCOTERMS

Estrutura das regras Incoterms® 2010

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Graficamente a situação pode ser traduzida conforme se apresenta no esquema seguinte:

2. OS INCOTERMS

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No comércio marítimo internacional a prática tem afirmado com grande preponderância 2 (dois) INCOTERMS incontornáveis.

É por eles que passa uma larga percentagem das transacções efectuadas entre empresas de países diferentes, em que as mercadorias viajam por meio do transporte marítimo.

São eles, os seguintes:

FOB CIF

3. OS INCOTERMS “FOB” E “CIF”

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Recuperando os significados já anteriormente apresentados em relação a estes dois INCOTERMS, temos, assim, em contraste, duas modalidades que diferem entre si pelo facto de, no primeiro caso, ser da responsabilidade do COMPRADOR o pagamento do transporte (frete) e do seguro desde o porto de origem ao até ao porto de destino (e, eventualmente, até ao local do seu estabelecimento), enquanto que no segundo caso esse encargo passa a ser de sua conta, ou seja, do VENDEDOR.

3. OS INCOTERMS “FOB” E “CIF”

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Com efeito, conforme já foi anteriormente visto, os dois conceitos caracterizam-se respectivamente, por:

FOB

CIF

O VENDEDOR dá por concluídas as suas obrigações quando a mercadoria transpõe a amurada do navio (ship's side) no porto de embarque indicado e, a partir daquele momento, o COMPRADOR assume todas as responsabilidades quanto a perdas e danos.

Além das responsabilidades inerentes ao INCOTERM anterior, o VENDEDOR deve pagar o prémio de seguro do transporte principal.

Ou seja, é responsável pelo pagamento dos custos para colocar a mercadoria a bordo do navio, e pelo pagamento do frete e do seguro até ao porto de destino.

3. OS INCOTERMS “FOB” E “CIF”

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Graficamente, a situação pode traduzir-se conforme se ilustra na continuação:

FOB

CIF

3. OS INCOTERMS “FOB” E “CIF”

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No texto de introdução à apresentação dos INCOTERMS-2010 sugere-se que “…a escolha do termo contratual a usar na operação deve ser adequada aos bens, deve levar em conta os meios de transporte e, sobretudo, as obrigações que as partes desejam assumir, tais como a obrigação de contratar, em alternativa, transporte e seguro pelo vendedor ou pelo comprador”.

4. A DIVERSIDADE DE REGIMES E SUAS CONSEQUÊNCIAS

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E isso faz toda a diferença e tem consequências para cada um dos lados, porque implica responsabilidades e tem efeitos que podem ir desde a dilatação do tempo da operação, atraso no recebimento da mercadoria, protelamento do recebimento inerente à venda e, inclusivamente, tempo e dinheiro perdido com demandas judiciais e processos litigiosos junto das seguradoras, associados a requerimentos de indeminizações por prejuízos causados por avarias nas mercadorias que ocorram no trânsito entre o local de expedição e o estabelecimento do comprador no destino.

4. A DIVERSIDADE DE REGIMES E SUAS CONSEQUÊNCIAS

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Perante a diversidade dos regimes para determinadas cláusulas do contrato de compra e venda (transportes e seguros, nomeadamente), os INCOTERMS, sendo eles também em número significativo (onze), vieram disciplinar, orientar e uniformizar procedimentos, que facilitam imenso as negociações pela padronização dos modelos utilizados que são conhecidos da generalidade dos agentes económicos.

A simples indicação de uma sigla define com rigor qual a modalidade e os termos (trade terms) em que ambas as partes acordam para realizar a operação.

FCA

CIP

DAP

CPT

FAS

FOB

DDP

DAT

CIF EXW

CFR

4. A DIVERSIDADE DE REGIMES E SUAS CONSEQUÊNCIAS

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Há, por assim dizer, modalidades para todos os gostos, mas, em definitivo, para a aplicação a cada caso concreto, tem de haver acordo entre COMPRADOR e VENDEDOR para coincidirem numa, e apenas numa, das alternativas existentes por cada operação.

FOB CIF

FAS CIP

4. A DIVERSIDADE DE REGIMES E SUAS CONSEQUÊNCIAS

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No tabuleiro das transacções comerciais tem de haver acordo entre COMPRADOR e VENDEDOR na escolha da modalidade a observar – e cada um deles defende necessariamente os seus interesses.

FOB CIF ?

4. A DIVERSIDADE DE REGIMES E SUAS CONSEQUÊNCIAS

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Fala-se muito nas vantagens e inconvenientes da prática da modalidade contratual em que se opta pelo regime de “FOB”, que é o tema desta apresentação.

Face ao que foi referido anteriormente é fundamental haver acordo entre as partes:

SENDO QUE O COMPRADOR TEM, EM PRINCÍPIO, UM PODER ACRESCIDO DE NEGOCIAÇÃO, PODENDO, DE ALGUM MODO, IMPOR A SUA VONTADE.

NO ENTANTO, O VENDEDOR PODE SEMPRE RECUSAR E, NESSE CASO, NÃO HÁ TRANSACÇÃO.

4. A DIVERSIDADE DE REGIMES E SUAS CONSEQUÊNCIAS

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No final tudo se resume ao conjunto das VANTAGENS e INCONVENIENTES que cada INCOTERM tem para as partes contratantes.

Não sendo objecto desta apresentação discutir a globalidade dos INCOTERMS, vejamos, em particular, a modalidade

FOB No contexto que mais interessa a Angola – que é o das operações comerciais com o exterior – é este um dos termos mais utilizados.

Concorre activamente com o regime CIF, que é a modalidade que mais

directa e usualmente mais se lhe opõe.

Vejamos, a seguir, as vantagens e inconvenientes para o COMPRADOR e para o VENDEDOR de ambos os regimes.

5. VANTAGENS E DESVANTAGENS DOS REGIMES FOB E CIF

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VANTAGENS INCONVENIENTES

F O B

Fica com liberdade para escolher o transportador e a companhia de seguros;

Negoceia directamente com ambos;

Não está dependente dos “tempos” do vendedor na negociação do transporte e do seguro para embarque da mercadoria;

Pode escolher o Porto de embarque.

Beneficio do efeito de economia de escala

Tem que dialogar com vários interlocutores;

No caso de importadores de pequena dimensão, existe o risco de eventuais descoordenações, as quais, podem originar custos menos vantajosos,

Tem de alocar mais recursos para uma mesma operação, com perda de tempo e incremento nos custos de estruturas.

COMPRADOR

5. VANTAGENS E DESVANTAGENS DOS REGIMES FOB E CIF

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VANTAGENS INCONVENIENTES

C I F

Faz uma operação integrada, podendo apenas negociar com um transitário que lhe resolve os problemas da logística e do seguro;

Pode, por isso, obter vantagens no custo, que tenderá a reflectir no preço cobrado ao cliente e ganhar credibilidade no mercado;

No caso de o não fazer aumenta a sua margem comercial.

Se não for uma empresa com experiência em transacções comerciais com o exterior, pode enfrentar dificuldades na selecção do transitário e no processo negocial com este, que pode acarretar algum prejuízo;

Na situação referida não disporá dos descontos que a existência de operações correntes com o exterior pode pressupor.

VENDEDOR

5. VANTAGENS E DESVANTAGENS DOS REGIMES FOB E CIF

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Nas operações "F" (Free) o VENDEDOR não tem controle dos embarques.

Particularmente, em FOB existe uma grande preocupação dos VENDEDORES, pois, não raras vezes, o COMPRADOR não faz a nomeação tempestiva do navio.

Alguns "players" têm procurado inserir nos contratos cláusulas de "desfobização" da operação, prevendo a entrega na modalidade FCA (Free Carrier) a um transportador designado pelo COMPRADOR e não a bordo de um navio nomeado por este.

5. VANTAGENS E DESVANTAGENS DOS REGIMES FOB E CIF

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Assim, caso o VENDEDOR em FOB esteja impedido de contratar ou nomear o navio por conta e risco do COMPRADOR, será preferível ter uma cláusula contratual de salvaguarda que permita, face à ocorrência de determinadas circunstâncias (por exemplo, não notificação pelo COMPRADOR de nomeação do navio até determinada data), que a entrega seja efectuada em subordinação a outro regime, ou seja, sob outra condição de venda.

5. VANTAGENS E DESVANTAGENS DOS REGIMES FOB E CIF

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Para o COMPRADOR, a utilidade de FOB resulta basicamente da possibilidade de, em certas alturas, poder nomear um único navio e uma única companhia seguradora para embarcar mercadorias de diferentes proveniências (operadores) em determinado Porto ou em Portos de escala do navio, quando ocorra a possibilidade de juntar num único transporte e numa única viagem as mercadorias que importe de distintas origens.

Por outro lado, não só dessa junção resultam benefícios inequívocos em termos de custo, como também, no caso de ser um importador frequente, dispor já, no contexto do seu relacionamento comercial, de experiência com Armadores com os quais opera com maior frequência, e isso pode traduzir-se em reduções apreciáveis de custos derivadas das economias de escala e do factor fidelização.

5. VANTAGENS E DESVANTAGENS DOS REGIMES FOB E CIF

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Por tudo o que foi referido, o regime em CIF tem vindo a alcançar maior preferência da parte do COMPRADOR, pese embora o facto de poder acarretar mais preocupações.

No entanto, tem a vantagem não despicienda de permitir um maior controlo da totalidade dos custos que integram a operação de importação, para além do custo da própria mercadoria e do transporte até ao Porto de embarque.

Com efeito verifica-se:

CUSTO DA MERCADORIA + TRANSPORTE ATÉ AO PORTO DE EMBARQUE (Valor de Factura) +

+ TRANSPORTE MARÍTIMO (FRETE) + SEGURO + DESALFANDEGAMENTO + TRANSPORTE ATÉ AO ESTABELECIMENTO DO COMPRADOR (valor das operações e serviços acessórios, contratados directamente pelo COMPRADOR)

5. VANTAGENS E DESVANTAGENS DOS REGIMES FOB E CIF

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Esta é genericamente a situação vigente no mercado das operações comerciais a nível internacional, que envolvem a contratação de transporte marítimo (frete) e das inerentes apólices de seguro para protecção da carga e dos interesses do COMPRADOR.

5. VANTAGENS E DESVANTAGENS DOS REGIMES FOB E CIF

Existem, contudo, situações particulares que pesam na ponderação sobre a melhor opção, isto é, a mais favorável, quanto á tipologia do INCOTERM a usar nas transacções, que conduzam à selecção, por princípio ou por norma, de uma das duas modalidades referidas nesta apresentação – o

FOB versus CIF.

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No caso particular de ANGOLA é necessário, contudo, atender a outras questões relevantes para a economia nacional e para as empresas angolanas do sector (transitários, agentes de navegação, seguradoras, entre outras), que levam a que aquilo que noutros países pode representar, no conjunto dos interesses em presença, determinadas vantagens objectivas, seja no nosso País um constrangimento limitativo, por que diminui a possibilidade de os agentes económicos nacionais intervirem em duas áreas fundamentais do negócio, mormente no caso das importações (o transporte marítimo e o seguro), e daí retirarem importantes mais-valias para as suas empresas, ao mesmo tempo que criam valor acrescentado na economia que, pelo volume da carga transaccionada, tem um significado económico bastante expressivo.

5. VANTAGENS E DESVANTAGENS DOS REGIMES FOB E CIF

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Com efeito, com a criação de condições para a SECIL MARÍTIMA vir, a curto prazo, a operar, como Armador, uma linha internacional de transporte

marítimo – a SECIL MARÍTIMA CONTAINER LINE –, que pode trazer

para ANGOLA (e daqui levar também para o exterior) uma importante quota-parte do total das mercadorias transportadas anualmente, e com a

progressiva capacitação das SEGURADORAS NACIONAIS para intervir

no seguro marítimo, encontram-se reunidas as condições para se dever

privilegiar a modalidade de FOB em detrimento da modalidade de CIF,

em prol dos interesses da economia e das empresas angolanas e da protecção da carga nacional.

5. VANTAGENS E DESVANTAGENS DOS REGIMES FOB E CIF

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O agenciamento das operações posteriores à intervenção e responsabilidades do VENDEDOR, recairá, assim, sobre operadores nacionais, que actuarão por conta do COMPRADOR e que apropriarão para si e para a economia nacional um parte da riqueza gerada no desenvolvimento das respectivas actividades.

5. VANTAGENS E DESVANTAGENS DOS REGIMES FOB E CIF

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5. VANTAGENS E DESVANTAGENS DOS REGIMES FOB E CIF

A perspectiva da contratação FOB releva de manifesto

interesse nacional: representa, de facto, uma evolução importante na nossa autonomia e capacidade para gerir, com vantagens apreciáveis para todos, uma parte importante da CADEIA DA LOGÍSTICA DAS CARGAS a partir da colocação destas no Porto de origem – e isso é evidente no caso das IMPORTAÇÕES.

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5. VANTAGENS E DESVANTAGENS DOS REGIMES FOB E CIF

Nesta conjuntura a actuação dos IMPORTADORES e EXPORTADORES deve, objectivamente, pugnar pela defesa das modalidades de INCOTERMS mais apropriadas, não apenas optando

decisivamente pelo FOB nas IMPORTAÇÕES,

como tentando vender junto dos seus

clientes no exterior na opção de CIF no caso

das EXPORTAÇÕES, embora aqui haja uma dependência significativa das preferências e indicações dadas pelo IMPORTADOR no país de destino das mercadorias, para que as transacções se processem desta forma.

FOB

CIF

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5. CONCLUSÃO

FOB

CIF

Recomenda-se a aquisição de mercadorias na base FOB, pelas seguintes razões principais: i. Para um maior controlo, por parte do importador de todos os custos reais envolvidos na operação; ii. Benefícios para a economia nacional resultante de alguns dos custos decorrentes poderem ser liquidados em Angola ( Frete & Seguro). Nota: Utilizando qualquer uma das supracitadas opções de compra (FOB ou CIF), o importador, deverá sempre, providenciar para que seja efectuado um seguro da mercadoria, situação que, em caso de acidente, decerto lhe permitirá ser directamente indemnizado pela sua companhia de seguros.

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MUITO OBRIGADO