secretaria municipal de educaÇÃo diretoria de

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SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DIRETORIA DE ORIENTAÇÃO TÉCNICA DOT Ensino Fundamental e Médio Divisão de Orientação Técnico-Pedagógica (DOT-P/DREs) DOT-P/DRE Butantã ........................................................................................................................ 2 DOT-P/DRE Capela do Socorro ......................................................................................................... 3 DOT-P/DRE Freguesia do Ó/Brasilândia........................................................................................... 5 DOT-P/DRE Guaianases................................................................................................................... 8 DOT-P/DRE Ipiranga...................................................................................................................... 10 DOT-P/DRE Jaçanã/Tremembé ...................................................................................................... 14

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SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO

DIRETORIA DE ORIENTAÇÃO TÉCNICA

DOT Ensino Fundamental e Médio

Divisão de Orientação Técnico-Pedagógica (DOT-P/DREs)

DOT-P/DRE Butantã ........................................................................................................................ 2

DOT-P/DRE Capela do Socorro ......................................................................................................... 3

DOT-P/DRE Freguesia do Ó/Brasilândia........................................................................................... 5

DOT-P/DRE Guaianases................................................................................................................... 8

DOT-P/DRE Ipiranga ...................................................................................................................... 10

DOT-P/DRE Jaçanã/Tremembé ...................................................................................................... 14

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DOT-P/DRE Butantã

O grupo entende que, para que haja um efetivo trabalho interdisciplinar, faz-se

necessário um tempo, para que os professores discutam o ciclo interdisciplinar no

interior da escola. A discussão deve ser realizada com o coletivo da escola e dentro da

jornada, para se planejar e repensar as ações do trabalho docente.

Deve existir tempo determinado para formação interna e externa, visando ao

estudo contínuo para apropriação da proposta curricular da escola, além de tempo para o

planejamento, preparação de aulas, execução e avaliação.

Cabe ressaltar que a JEIF atual não contempla a totalidade dos profissionais da

educação e nem tem sido suficiente para conter todas as discussões propostas, como por

exemplo, o SGP.

Propõe-se, então, JEIF para todos os professores que optarem por essa jornada e

diminuição do número de horas docentes destinadas às aulas com alunos, ampliando-se,

assim, a possibilidade de reflexão-ação-reflexão docente. Ou garantir a todos os

professores, 1/3 de sua jornada, seja ela qual for, para planejamento, além do

pagamento de horas adicionais para o trabalho realizado fora da escola.

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DOT-P/DRE Capela do Socorro

Encontros de Discussão

Construção dos Direitos de Aprendizagem para o Ciclo Interdisciplinar

Plenária

Considerações do grupo como indicadores para reflexão da SME e DOT-P:

- Organização de tempos e espaços para a ação interdisciplinar, além da JEIF;

otimização das H.A. como espaço para reflexão da prática; garantia de JEIF para todos

os professores que optarem pela jornada.

- Encontros bimestrais no formato das jornadas pedagógicas.

- Reuniões pedagógicas (nas unidades) com foco nos projetos interdisciplinares e com a

finalidade de planejar as ações (planejamento e replanejamento ao longo do ano).

- Buscar instrumentos em que os princípios, principalmente da operacionalização das

ações pedagógicas da unidade, sejam explicitados, inclusive pensando o registro da

interdisciplinaridade no SGP, sem ferir a autonomia de cada unidade escolar.

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- Apoio de uma equipe multidisciplinar para orientação do trabalho da escola, como

pensar o apoio com relação às crianças com dificuldades de aprendizagem?

- Foco na formação dos gestores e professores pensando no planejamento das ações.

- Priorizar o trabalho do professor que atua com os projetos; como o processo de

atribuição poderia ser mais humanizado, demonstrando uma preocupação real com o

professor que atua na regência compartilhada?

- Flexibilização da “grade” curricular em função da demanda interdisciplinar.

- Autoria curricular da unidade com base em princípios comuns nacionais;

- Necessidade de reforçar o texto com relação às políticas públicas para a EJA.

- Como pensar a avaliação na perspectiva interdisciplinar?

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DOT-P/DRE Freguesia do Ó/Brasilândia

Capítulos 1 e 2 -Introdução e Justificativa – Como entendemos a escola pública

municipal na sociedade contemporânea - Como a escola é para todos é bastante claro que dentro dela apareçam todos os

conflitos, o que sobrecarrega e atrapalha o trabalho docente. È parte desse trabalho

também promover o diálogo entre os envolvidos nesses conflitos;

- Acreditamos que as unidades escolares precisam de maior autonomia para a sua

própria organização em diferentes aspectos, sejam eles administrativos, pedagógicos ou

de estrutura física;

- As políticas públicas de Educação devem ser uma POLITICA DE ESTADO e não de

governos ou partidos políticos;

- A interdisciplinaridade proposta pelo documento necessita de uma mudança não só da

escola( internamente), como de paradigmas da própria sociedade em relação a

educação;

- As mudanças propostas envolvem igualmente mudanças no trabalho na escola;

-Como desafios tem-se a formação inicial e deficiente dos professores dos professores,

a fragmentação dos horários das aulas , e a frágil parceria com as redes de proteção;

- A escola pública municipal atual é regida por uma série de leis desde a esfera

municipal, estadual e municipal que preconizam uma educação de qualidade que

infelizmente não se realiza na concretude de nossas escolas.

Capítulo 3 – Sujeitos da Infância – Quem são os nossos estudantes

- Prevalece na rede uma visão assistencialista e ligada a permanência do aluno garantida

por programas de distribuição de leite, materiais e uniformes aos alunos;

- Os estudantes são oriundos de famílias com características diversas, tanto nos aspectos

econômicos, culturais, de gênero, étnicos e no que se refere aos membros que compõe

essa família;

- Nossas crianças começam a se perceber sujeitos de direitos, que trazem consigo

conhecimentos que julgam importantes e por este motivo passam a querer se colocar

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diante dos professores e dos colegas, questionando em alguns momentos as práticas

vivenciadas na escola. Nesse sentido é que se torna fundamental nossa ação pedagógica

de modo que os estudantes tenham seus conhecimentos levados em consideração,

ampliando e complementando esse conhecimento com o conhecimento historicamente

construído da humanidade;

- É importante ressaltar que os estudantes que se encontram no Ciclo Interdisciplinar,

ainda que o ECA os classifique como crianças, se encontram num momento de

transição para a adolescência, trazendo muitas vezes inquietações características desta

transição para que a escola repense tempos e espaços diferenciados;

- São crianças inseridas em um universo tecnológico, utilizando acessando mídias

diversas, com acesso a informação que trocam e compartilham com outras crianças,

adolescentes e adultos;

Capítulo 4 – Currículo – Aproximações conceituais – Qual a relação que nossos

estudantes estabelecem com o conhecimento

- Considerando o currículo como uma construção histórica, cultural e social e as

múltiplas trajetórias de vida é preciso definir, de forma geral, as relações que os

estudantes estabelecem com o conhecimento, o que se mostra uma tarefa bastante

complexa, sem falar que o processo de construção do conhecimento é tão subjetivo

como perene;

- Gostaríamos que o currículo fosse mais adequado á realidade dos nossos alunos,

conservando, porém, uma base de conteúdos essenciais, além de ser flexível para a

heterogeneidade existente nas escolas;

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- Deve se alocar o aluno no ano/ciclo de acordo com os conhecimentos que ele possui e

não de acordo com a sua idade;

- Pressupondo que a questão do conhecimento se inter-relaciona com a aprendizagem de

forma mais complexa, entendemos que existem relações distintas entre os alunos e o

conhecimento;

Capítulos 5 e 7 Ciclos de Aprendizagem: organização dos ensino fundamental e

Avaliação no Contexto do Ciclo Interdisciplinar

Como se dá o trabalho coletivo nos ciclos de aprendizagem? Como se dá a avaliação no

contexto interdisciplinar durante o processo ao longo do ano letivo.

- Entendemos que a avaliação processual existe somente em algumas escolas por opção

de alguns professores, não a entendendo como uma orientação formal;

- Ciclo Interdisciplinar, Currículo emancipado e projetos desenvolvidos nas UEs

contribuem para a autonomia e a cidadania, objetivos estes para uma educação com

qualidade social;

- É preciso entender melhor o conceito de Ciclos e de progressão continuada;

- É preciso que as avaliações externas levem em conta as particularidades de cada

escola;

- “Avaliar não é para amadores” como já disse Luckesi, é preciso formar, preparar o

professor para essa importante tarefa.

Capitulo 6 Interdisciplinaridade: construindo diálogos - Como definimos a

interdisciplinaridade?

- Definir a interdisciplinaridade remete a apropriação do lugar que ocupamos/somos e

da construção histórica que perpassa esse lugar

- Implica no comprometimento de todos apostando na não fragmentação do saber,

lembrando ainda que mesmo individualmente, o professor pode trabalhar de maneira

interdisciplinar, partindo de um tema gerador comum, acordado no coletivo e que

emerge no contexto que envolve, afeta e caracteriza a comunidade escolar;

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- Para que a interdisciplinaridade aconteça na escola é necessário a garantia de recursos

físicos, técnicos e materiais, redução do numero de alunos por sala, aumento dos

espaços de discussão englobando inclusive todos os professores na JEIF, além de

incentivos e da valorização para os professores que possibilitem a redução da carga

horária e de acúmulos.

OUTROS PONTOS NÃO ABORDADOS PELO DOCUMENTO

EDUCAÇÃO ESPECIAL – EMEBS

- Garantia da manutenção dos projetos e do currículo das EMEBS;

- Garantir concurso específico para surdos para aulas de Libras;

- Garantir que a carga horária de LIBRAS seja igual ou superior a Língua Portuguesa,

concretizando assim o caráter bilíngue das EMEBS com ênfase em LIBRAS

- Formação continua em LIBRAS para gestores, Coordenadores Pedagógicos e

professores não fluentes na língua;

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DOT-P/DRE Guaianases

Sugestões e Comentários para a construção do Documento:

Fundamentos Teóricos e Metodológicos para a Construção dos Direitos de

Aprendizagem do Ciclo Interdisciplinar.

4.3 Currículo e Formação

Com vistas a contemplar a formação continuada in loco para todos os educadores da

escola, seria importante o aumento do número de reuniões pedagógicas ou outros

momentos coletivos, que pudessem ser planejados pela U.E.

5 – Ciclos de Aprendizagem: Organização do Ensino Fundamental

Há que se considerar que fatores estruturais também podem dificultar o

desenvolvimento para uma educação de qualidade (em que se pese aqui uma qualidade

pautada na promoção e o desenvolvimento humano, intelectual, cognitivo, cultural,

etc.). Neste sentido, urge refletir sobre as limitações impostas pela questão do Acúmulo

de Cargo - como um fato da realidade de

grande parte do corpo docente das escolas

públicas da rede municipal de São Paulo - ao

desempenho docente. Exatamente pelas

razões já conhecidas: excesso de tarefas

profissionais, dinâmica de trabalho

extenuante pelo duplo cargo, falta de tempo

para o cuidado de si, etc. Tal reflexão se faz

necessária, sobretudo quando se tem dados

em que escolas com professores de dedicação

exclusiva possibilitam resultados muito

positivos.

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6.2 Interdisciplinaridade: discutindo conceitos

Sugeriu-se que se defina com mais profundidade os conceitos de Interdisciplinaridade,

Transdisciplinaridade e Transversalidade.

No parágrafo: Silva (2004), em seus estudos sobre a interdisciplinaridade, apresenta a

metodologia dialógica e a definição de temas geradores através um processo de

problematização a partir de escuta do outro, como mobilizador dos conhecimentos que

farão parte do currículo escolar. Traz referências de Dussel, Bakhtin e Freire. A

reflexão que a escola faz durante todo o processo é o princípio do trabalho de

formação que fomenta esse movimento de mudança(...) sugeriu-se que faltam mais

explicações teóricas sobre os autores citados.

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DOT-P/DRE Ipiranga

Encontros Regionais para Construção dos Direitos de Aprendizagem do Ciclo

Interdisciplinar

Formadoras da DOT-P: Edileusa Andrade de Carvalho, Isabela Silveira Machado,

Joana Alves da Silva,

Kelley Carvalho Monteiro de Oliveira e Regina Coeli do Couto

Relatório de Atividades

Os Encontros Regionais para a Construção para a Construção dos Direitos de

Aprendizagem do Ciclo Interdisciplinar na Diretoria Regional de Educação Ipiranga

foram estruturados segundo os seguintes objetivos:

• Resgatar a história da Interdisciplinaridade da Rede Municipal de Ensino, assim

como das mudanças ocorridas na educação ao longo das últimas décadas;

• Refletir sobre o conceito Interdisciplinaridade/Ciclo Interdisciplinar;

• Discutir as práticas pedagógicas sob a perspectiva da interdisciplinaridade na

Rede Municipal de Ensino a partir do documento base produzido pelo Grupo de

Trabalho sobre o Ciclo Interdisciplinar na SME com equipes de DOT-P das DREs.

Nosso público-alvo: 01 Professor de Educação Infantil e Ensino Fundamental I,

01 Professor de Ensino Fundamental II e Médio por período, totalizando dois

professores por período de funcionamento das EMEFs, EMEBS e CIEJAs, que atuem

no Ciclo Interdisciplinar e/ou nas etapas Básica e Complementar da EJA; 01

Coordenador Pedagógico e Supervisores Escolares, sob a jurisdição da Diretoria

Regional de Educação Ipiranga.

Foram 03 encontros formativos presenciais de quatro horas cada, totalizando

12 horas:

Turma 01: 08/10 (09h às 13h); 23/10 (08h às 12h); 27/10 (08h às 12h);

Turma 02: 08/10 (09h às 13h); 23/10 (13h às 17h); 27/10 (13h às 17h);

Turma 03: 08/10 (09h às 13h); 20/10 (08h às 12h); 28/10 (08h às 12h);

Turma 04: 08/10 (09h às 13h); 20/10 (13h às 17h); 28/10(13h às 17h).

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As turmas estão divididas da seguinte forma:

Turma 01: EMEBS Helen Keller, EMEF João Carlos da Silva Borges, EMEF Péricles

Eugênio da Silva Ramos, EMEF Hercília de Campos Costa, EMEF José Maria Lisboa,

EMEF Olavo Fontoura, EMEF José do Patrocínio, EMEF Antônio de Alcântara

Machado;

EMEF Francisco da Silveira Bueno, EMEF General Osório, Coordenadores

Educacionais CEU Meninos.

Turma 02: EMEF Brigadeiro Faria Lima, EMEF Manoel de Paiva, CIEJA Cambuci,

CEU EMEF Meninos, EMEF Abrão Huck, EMEF Eurico Gaspar Dutra, EMEF

Joaquim Nabuco, EMEF Leão Machado, EMEF Francisco Meirelles, EMEF

Mascarenhas de Moraes;

Turma 03: EMEF Duque de Caxias, EMEF João Mermoz, EMEF Luiz Gonzaga do

Nascimento Jr, CEU EMEF Mara Cristina Tartaglia Sena, EMEF Roberto Plínio

Colacioppo, EMEF Sylvia Martin Pires; EMEF Ruth Lopes Andrade, CIEJA Clovis

Caitano;

Miquelazzo, EMEF Áurea Ribeiro Xavier Lopes, EMEF Queiroz Filho, Centro de

Convivência Educativo e Cultural Heliópolis;

Turma 04: EMEF Marlene Rondelli, EMEF Alvares de Azevedo, EMEF Cleomenes

Campos, EMEF Prudente de Morais, EMEF Altino Arantes, EMEF Cassiano Ricardo,

EMEF Campos Salles, EMEF Irineu Marinho, EMEF Celso Leite Ribeiro Filho,

Coordenadores Educacionais CEU Parque Bristol.

Nos encontros presenciais, tivemos a presença de cerca de 132 profissionais da

Rede Municipal de Educação, lotados na DRE IP, entre Professores de Educação

Infantil e Ensino Fundamental I, Professores de Ensino Fundamental II e Médio,

Coordenadores Pedagógicos e Supervisores, com representatividade de 100% das 39

escolas convocadas.

Os encontros contemplaram, além da fala das Formadoras da DOT-P/DRE IP, a

presença de representantes de DOT Ensino Fundamental/SME, como o Professor Luiz

Fernando Franco, que realizou uma palestra sobre Interdisciplinaridade no primeiro

encontro, realizado no dia 08/10, no Auditório do CEU Meninos, e Márcia Cordeiro,

que acompanhou a formação da Turma 02, no dia 27/10, no Auditório da Diretoria

Regional de Educação do Ipiranga.

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Os encontros formativos foram divididos em três etapas. Na primeira, adotamos

a dinâmica de iniciar com reflexões acerca das concepções tratadas no documento,

presentes nas falas das Formadoras. Na segunda, dividíamos as turmas em grupos

menores para a leitura crítica do documento; e a terceira etapa era no formato de

Plenária. Os debates eram entremeados com o uso de outros recursos, como vídeos e

leituras reflexivas. Ao final do terceiro encontro, solicitamos aos representantes das

escolas novas colaborações para a reescrita do documento, que deveriam ser

encaminhadas, via e-mail, até o dia 10/11/14.

Após a finalização dessa etapa dos encontros formativos regionais, a equipe de

DOT-P se reuniu para a leitura crítica das contribuições e elaboração do documento

base resultante dos Encontros Regionais para a Construção dos Direitos de

Aprendizagem do Ciclo Interdisciplinar da Diretoria Regional de Educação Ipiranga.

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DOT-P/DRE Jaçanã/Tremembé

SÍNTESE DOS ENCONTROS DO CICLO INTERDISCIPLINAR

Infância

Mapeamento – escuta, observação, percepção dos modos como as crianças concebem o mundo = suas lógicas que são diferentes das dos adultos e as formas como produzem as culturas infantis (pensando nas infâncias composta dos 0 aos 12 anos).

Pensar no lugar do brincar na escola nos diferentes tempos e espaços possibilitando diálogos com as culturas infantis.

Respeito às diferentes formas de ser criança e de viver as infâncias, considerando e

potencializando as múltiplas linguagens das crianças como formas de expressão das

culturas infantis.

Currículo

Romper com a concepção de EDUCAÇÃO REPRODUTORA considerando professor e aluno enquanto produtores, AUTORES ativos de conhecimento, de cultura, de saberes e, portanto agentes na construção do currículo.

Construir educação para: - Qual cidadania?; Considerando – Qual ética?; Veiculando, defendendo e praticando – Quais valores?

Quais as contribuições o Programa Mais Educação São Paulo traz para a construção do currículo da escola – com ênfase no ciclo interdisciplinar?

Estar em permanente busca de conhecimento do território das escolas enquanto espaço histórico (dinâmico) e em constante reconfiguração.

Construir o currículo a partir da cultura local com ênfase no trabalho com projetos que envolvam essa produção cultural em consonância com o conhecimento construído historicamente pela humanidade.

Expandir a reflexão e proposição do currículo Integrador para o ensino fundamental.

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Qual a função social da escola? Para que ela existe? O foco do trabalho da

escola está nos alunos e na garantia de sua aprendizagem. Isto se consolida nas dinâmicas das diferentes UEs?

Como a escola acolhe, concebe e encaminha as diferenças?

Histórico e socialmente fundado – nunca é neutro. Prioridades: Humanização, cooperação. A serviço da aprendizagem de todos, inclusive do educador. É o “coração” da escola. Tudo que a escola realiza faz parte do currículo.

Consideração sobre os diferentes tempos de aprender.

Como conciliar necessidades dos alunos (cultura local) com as demandas das avaliações externas? É necessário garantir conteúdos mínimos comuns?

Currículo oculto.

Os conteúdos veiculado pelo currículo da escola dialogam e fazem sentido para os alunos?

Qual a autonomia da escola na proposição do currículo?

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Tempos e Espaços

Criar na própria dinâmica da escola possibilidade para que os projetos aconteçam para além da Regência Compartilhada e do contra turno, envolvendo as aulas no horário regular. Garantia de tempo e espaço para o planejamento coletivo dessas ações.

Garantia do diálogo entre os diversos atores da escola: o Como forma de romper com o isolamento sentido pelos diversos atores

e em particular o professor; o Como estabelecimento de parceria entre família e escola: A família

entende e valida a proposta da escola? A proposta dialoga com a cultura da comunidade e vai ao encontro de suas expectativas?

Uso coletivo dos espaços da escola (concepção do que é publico e do que é privado).

Transformação dos espaços e consideração dos tempos enquanto ambientes que favoreçam a aprendizagem de TODOS os alunos (Qualidade Social da Educação).

Como estão organizados os espaços para o atendimento dos alunos na proposta de ciclos?

Quais as possibilidades que a escola possui? Quais os entraves? Qual a autonomia que a instituição possui?

Qual a relação estabelecida entre a educação do aluno e sua preparação para o trabalho?

Como conciliar uso dos espaços e tempos escolares e a proposta de ciclos?

Ciclo Interdisciplinaridade

Ampliar o debate sobre ciclo e sobre o ciclo interdisciplinar.

Investimento no trabalho com projetos.

Quais as interdisciplinaridades estão sendo construídas nas escolas?

Como trabalhar a interdisciplinaridade na contemporaneidade considerando as concepções de infâncias?

Pensar a interdisciplinaridade como processo.

Como fazer a Interdisciplinaridade se SGP já traz conteúdos prontos?

Complexo, envolve mudança de postura da escola, de cultura escolar.

O aluno como sujeito deste processo.

Dar-se-á por meio de projetos.

Mudança de postura do professor.

Dicotomia entre Ciclo I e Ciclo II ainda se faz presente

Construção da proposta no coletivo escolar. Fortalecimento do coletivo. (ação-reflexão-ação)

Como obter maior autonomia no emprego das verbas? Isto é necessário?

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Responsabilidade coletiva, assumida por todos os atores.

Organizar os alunos com maior flexibilidade, podendo haver circulação dos educandos entre os anos do ciclo, para adequar aprendizagem.

A retenção em todos os anos do ciclo autoral implica em quebra da proposta de ciclo? Como esta retenção está sendo compreendida?

Como trabalhar o elo entre os ciclos? A passagem de um estágio para o outro? De uma modalidade para outra?

Auto avaliação e consciência dos critérios de avaliação, são recurso e direito do aluno que auxiliam na compreensão do processo de avaliação.

Há necessidade de por em pauta as concepções de ciclo e seriação. Ainda há muita confusão.

Direitos de Aprendizagem

Devem ser amplos para que a escola tenha liberdade de desenvolver projetos significativos e legítimos para sua comunidade.

A escola ter autonomia para estabelecer os diversos conteúdos a partir da reorganização curricular (proposta do Programa Mais Educação São Paulo).

Uso da metodologia dialógica para garantir os direitos de aprendizagem. Avaliação

Diagnóstico dos conhecimentos dos alunos para subsidiar a construção do currículo e qualificação das práticas pedagógicas (quem é o aluno, o que ensinar, para que e como?).

Avaliação das concepções presentes nas escolas quanto à aprendizagem e das condições objetivas de trabalho e formação docente.

Retenção: estamos considerando o aluno e seu processo de aprendizagem?

O conteúdo de determinado ano é condição para continuidade dos estudos? Se o aluno não aprendeu ou assimilou poderá prosseguir os estudos nos anos subsequentes?

Quais os encaminhamentos possíveis para o aluno que está com sérias defasagens de aprendizagem (7º ao 9º ano sem saber ler e escrever)?

Quem é o responsável pelas provas bimestrais enviadas por SME por meio de um site, que não sabia dizer qual era?

Sobre uso de vários instrumentos e registro no SGP. Como é considerado que o SGP demanda muito tempo para os registros houve relato de omissão do registro de instrumentos.

Retenção por faltas: como conciliar frequência com o direito de aprendizagem?

Concepção de ciclo e síntese da avaliação por nota: como lidar com esta contradição?

Como lidar com a periodicidade dos registros? A organização em bimestres dá conta?

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Retenção em todos os anos do ciclo autoral é positivo?

Significativa, norteadora, eficiente para a vida. A escola adota postura controladora.

Retomar o percurso da avaliação na RME – avançar para a avaliação enquanto processo formativo, orientado para a aprendizagem. Avaliar também o ensino.

Definir seus critérios no PPP

Ter clareza sobre o que queremos que o aluno aprenda e organizar os tempos (bimestres)

Quais os benefícios da retenção para o aluno? Qual proposta pedagógica para o acolhimento do retido?

Como o Conselho de Classe está discutindo e encaminhando o processo avaliativo?

Avaliar a partir do que o aluno sabe, aprendeu, ou do que ele não sabe, do que não aprendeu (e as vezes nem foi ensinado)?

A síntese da avaliação em nota como expresso no Programa “Mais Educação São Paulo” significa que a avaliação é quantitativa? Impede se entendimento qualitativo? Essa “Contradição” está presente na Gestão Pública apenas, ou também está presente nas UES e seus profissionais?

Qual a relevância que a escola atribuirá ao preparo dos alunos para as avaliações institucionais (ENEM, vestibulinho da ETEC, etc)?

O erro é parte do processo, exercício de aprendizagem.

Registro do percurso do aluno: há necessidade de um registro que amplie o olhar, que considere diversas linguagens e abarque várias situações que expressem o processo de aprendizagem do aluno.

Condições Objetivas

Garantia da permanência dos módulos de profissionais durante o ano.

Garantia de horário (jornada) para o atendimento das necessidades referentes ao encaminhamento dos projetos.

Prever na portaria de calendário um maior número de Reuniões Pedagógicas para atendimento das necessidades referentes ao encaminhamento do Projeto Político Pedagógico favorecendo metodologias interdisciplinares.

Criar Fóruns Permanentes para discussão das legislações municipais vigentes e em elaboração (minutas).

Respeitar a diversidade e autonomia de cada Unidade Educacional.

Como a escola se posiciona frente à pressão entre as demandas burocráticas e os encaminhamentos do Projeto Político Pedagógico?

Como os diversos programas propostos pela Política Pública dialogam para a “entrada” nas escolas e como as escolas dão conta do atendimento dessas demandas?

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Serviço de rede de proteção à criança (maior diálogo entre as secretarias

educação, assistência social e saúde)

Garantia das redes de apoio (Ex: Estagiários do CEFAI)

Inclusão dos Alunos com NEE: retomar a discussão considerando a proposta dos ciclos.

Professor em CJ: ainda apareceram muitas situações conflituosas do lugar deste profissional na escola. Como atuar no APOIO PEDAGÓGICO?

Garantia de horário coletivo para todos os docentes, a fim de discutir, planejar e avançar na proposição do ensino nos ciclos de aprendizagem.

Disponibilidade de recursos físicos da escola e apoio da gestão.

“Ruídos” na comunicação interferem no desenvolvimento do trabalho.

Fortalecer o coletivo da escola. Equipe gestora integrada e apoiando o trabalho docente.

Recuperação paralela: iniciar nos anos do ciclo de alfabetização. Oferta de apoio específico desde o inicio do processo de aprendizagem para diminuir dificuldades e distancia entre as etapas. Não chegar ao ciclo autoral com defasagens tão profundas (aluno não alfabetizado no 9º ano). A recuperação paralela da forma como é proposta atende às necessidades dos alunos? A frequência tem sido muito baixa. Como mudar esta realidade? Aluno

Protagonista, ativo, autor.

Estímulo à pesquisa em todos os anos dos ciclos. Como construir uma rotina de estudos? Requer outra relação com o conhecimento? Regência compartilhada

Como será a atribuição de aulas no 6º ano em 2015: quantas aulas serão atribuídas em cada turma ao professor de Ed. Inf. e Ens. Fund. I ?

Quais disciplinas serão contempladas: Língua Portuguesa e Matemática?

Perfil do professor para trabalhar em regência compartilhada foi citado em vários momentos.

Educação Integral

Diferenciar concepção de Educação Integral e educação de tempo integral. Posicionamento político

Publicizar o trabalho pedagógico da escola: dar visibilidade, divulgar.

Fortalecer o coletivo da unidade escolar.

Esclarecer o que é ser professor de escola pública. Diferenciar público de privado.

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SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO

DIRETORIA DE ORIENTAÇÃO TÉCNICA

DOT Ensino Fundamental e Médio

Divisão de Orientação Técnico-Pedagógica (DOT-P/DREs)

Conflitos entre as concepções dos educadores (visão seriada X visão de ciclos):

ações formativas que possibilitem a reflexão sobre estas questões. O educador deve ter perfil para trabalhar de acordo cm determinadas propostas? Valorização e reconhecimento social e profissional são desejos que se contrapõe a ideia de perfil. Destaques em amarelo são os considerados para serem pensados no documento

final para o Ciclo Interdisciplinar. Aquilo que se refere às condições objetivas

consideramos necessário assegurar para a viabilização dos encaminhamentos.