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2ª edição Ministério da Saúde Sistema Nacional de Vigilância em Saúde Relatório de Situação São Paulo Brasília/DF

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2ª edição

Ministério da Saúde

Sistema Nacional de Vigilância em SaúdeRelatório de Situação

São Paulo

Brasília/DF

9 7 9 8 5 3 3 4 1 1 2 3 3

I SBN 85 - 334 -1123 - 5

www.saude.gov.br/svs

www.saude.gov.br/bvs

Disque Saúde: 0800.61.1997

Sistema Nacional de Vigilância em Saúde

Relatório de Situação

Ministério da Saúde

Secretaria de Vigilância em Saúde

São Paulo

Brasília/DF 2006

Série C. Projetos, Programas e Relatórios

© 2005 Ministério da Saúde.

Todos os direitos reservados. É permitida a reprodução parcial ou total desta obra, desde que citada a fonte e que não seja para venda ou qualquer fim comercial. A responsabilidade pelos direitos autorais de textos e imagens desta obra é da Secretaria de Vigilância em Saúde.

Série C. Projetos, Programas e Relatórios

2a edição – 2006 – tiragem: 2.500 exemplares

Elaboração, edição e distribuição

MINISTÉRIO DA SAÚDESecretaria de Vigilância em SaúdeOrganização: Coordenação Geral de Planejamento e OrçamentoProdução: Núcleo de Comunicação

Endereço

Esplanada dos Ministérios, bloco GEdifício Sede, sobreloja, sala 134CEP: 70058-900, Brasília – DFE-mail: [email protected]ço na internet: www.saude.gov.br/svs

Produção editorial

Consolidação de dados: Adriana Bacelar Ferreira GomesCopidesque/revisão: Carlos Estênio BrasilinoProjeto gráfico: Fabiano Camilo, Sabrina LopesDiagramação: Sabrina Lopes

Impresso no Brasil/Printed in Brazil

Ficha Catalográfica

Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde.

Sistema nacional de vigilância em saúde : relatório de situação : São Paulo / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde. – 2. ed. – Brasília : Ministério da Saúde, 2006.

28 p. : il. color. – (Série C. Projetos, Programas e Relatórios)

Esta publicação faz parte de um conjunto de 27 Cartilhas, que englobam os 26 Estados da Federação e o Distrito Federal.

ISBN 85-334-1123-5

1. Vigilância da População. 2. Saúde Pública. 3. Análise de Situação. I. Título. II. Série.NLM WA 900

Catalogação na fonte – Editora MS – OS 2006/0483

Títulos para indexação:

Em inglês: National System in Health Surveillance: situation report: São PauloEm espanhol: Sistema Nacional de Vigilancia en Salud: relatorio de la situación: São Paulo

4 Sistemas de Informações – SIM e Sinasc

5 Sistema de Informação de Agravos de Notificação – Sinan

6 Tuberculose

7 Hanseníase

8 Doenças sexualmente transmissíveis / Aids

9 Dengue

10 Doenças transmitidas por vetores e antropozoonoses

12 Outras doenças transmissíveis

14 Hepatites virais

15 Programa Nacional de Imunizações – PNI

16 Programação Pactuada Integrada de Vigilância em Saúde – PPI

18 Recursos

19 Projeto Vigisus II

21 Vigilância ambiental

22 Emergências epidemiológicas

23 Agravos e doenças não transmissíveis

26 Laboratórios de Saúde Pública

A Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde (SVS/MS) apresenta, nesta publicação, dados e análises sinté-ticas sobre as principais ações desenvolvidas nas áreas de sis-temas de informações epidemiológicas, vigilância, prevenção e controle de doenças. As informações são apresentadas de forma objetiva, tornando acessível, para os gestores do Sistema Único de Saúde, conhecer e avaliar a situação atual das ações e dos programas executados em sua Unidade Federada.

Ao sintetizar os avanços e as limitações presentes no Sistema Nacional de Vigilância em Saúde, procuramos contribuir para que os gestores estaduais e municipais utilizem esse instrumen-to na construção de uma agenda contendo iniciativas capazes de fortalecer essas ações e produzir resultados positivos na pro-moção da saúde de nossa população.

ApresentaçãoSumário

Jarbas Barbosa da Silva Jr.Secretário de Vigilância em Saúde/MS

4

Secretaria de Vigilância em Saúde/MS

Sistema de Informações sobre Mortalidade – SIMCoberturaA cobertura1 do SIM exibiu valores que flutuaram entre 90% e 100% nos últimos dez anos. Em 2004, São Paulo apresentou cobertura de 100%.

Figura 1. Razão entre os óbitos SIM e os óbitos IBGE. Brasil, região e São Paulo, 1994-2004

20,0

30,0

40,0

50,0

60,0

70,0

80,0

90,0

100,0

1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004

Brasil Sudeste São Paulo

%

Fonte: SVS/MS

Coeficiente Geral de Mortalidade − CGMUm CGM inferior a 4,0/1 mil hab. indica precarie-dade na cobertura das informações de mortalidade.

A padronização permite controlar ou isolar o efei-to de determinadas características que estejam afe-tando a comparação entre populações diferentes.Foi considerada como padrão a população brasilei-ra registrada no censo de 2000.

CGM padronizado dos municípios de São Paulo, em 2004:■ até 4/1 mil hab., 29 municípios (4,5%);■ de 4 a 6,5/1 mil hab., 462 municípios (71,6%); ■ maior que 6,5/1 mil hab., 154 municípios

(23,9%).

Tanto a capital, o estado e a região tiveram o CGM padronizado de 6/1 mil hab.

Percentual de causas mal definidasO percentual de óbitos por causas mal definidas em São Paulo é de 6,4% em 2004.

Percentual de óbitos por causas mal definidas nos municípios, em 2004:■ até 10%: 317 municípios (49,1%);■ entre 10% e 20%: 239 municípios (37,1%);■ 20% e mais: 89 municípios (13,8%).

A capital, São Paulo, tem 1,2% de óbitos por causas mal definidas.

Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos – SinascCoberturaAs coberturas do Sinasc são estimativas realizadas pela SVS usando técnicas demográficas. Em 2004, a cobertura do Sinasc em São Paulo foi de 100%.

Figura 2. Distribuição percentual de óbitos por causas mal definidas por município. São Paulo, 2004

0-10%

10-20%

>20%Fonte: SVS/MS

Mortalidade infantilCoeficiente de Mortalidade Infantil − CMIEm função da deficiência na cobertura do SIM e/ou Sinasc, o Ministério da Saúde não calcula a morta-lidade infantil com dados diretos.

O CMI para o estado de São Paulo em 2004 é de 14,5, e o da Região Sudeste é de 16,3.

Figura 3. Coeficiente de mortalidade infantil (por mil nascidos vivos). Brasil, região, São Paulo, 2000-2004

Brasil Sudeste São Paulo

051015202530

2000 2001 2002 2003 2004CM

I

Fonte: IBGE/SIM/Sinasc/SVS

1A cobertura do SIM e do Sinasc é avaliada tomando-se como parâmetro as estimativas do IBGE para óbitos e nascidos vivos.

Sistemas de Informações – SIM e Sinasc

5

Secretaria de Vigilância em Saúde/MS

Proporção de casos residentes encerrados oportunamente, por agravoOs agravos raiva humana, paralisia flácida aguda, síndrome da rubéola congê-nita, febre tifóide, rubéola, leishmaniose tegumentar americana e tétano aci-dental não atingiram a meta de 65,2% estabelecida para o ano de 2005.

Em números totais, o estado superou a meta de 65,2% estabelecida para o ano de 2005, atingindo 73,5% cumprindo, portanto, a meta adequada de 70% pa-ra este indicador.

Figura 1. Proporção de casos residentes encerrados oportunamente, por município. São Paulo, 2005*

<70 inadequada (418) 64.8%

≥70 adequada (227) 35.2%

*Atualizado em 8/1/2006

Fonte: MS/SVS/Sinan

Sistema de Informação de Agravos de Notificação – Sinan

Regularidade de envio de dados do Sinan ao Ministério da SaúdeO estado não atingiu a meta de 80% de envio regular de dados do Sinan ao Ministério da Saúde, alcançando o percentual de 70,8% em 2005.

Tabela 1. Proporção de casos residentes encerrados oportunamente, por agravo. São Paulo, 2005*

Agravos

Casos

Notificados Encerrados oportunamente

Total Nº %

Peste 0 0 0

Tétano neonatal 0 0 0

Raiva 20 2 10,0

Paralisia flácida aguda 90 20 22,2

Síndrome da rubéola congênita 91 32 35,2

Febre tifóide 102 55 53,9

Rubéola 3.584 2.186 61,0

Leishmaniose tegumentar americana 393 251 63,9

Tétano acidental 39 25 64,1

Malária 350 234 66,9

Sarampo 404 271 67,1

Hantaviroses 181 124 68,5

Hepatites virais 10.719 7.550 70,4

Chagas aguda 99 71 71,7

Leptospirose 2.614 1.898 72,6

Difteria 19 14 73,7

Febre amarela 108 84 77,8

Meningite 7.943 6.738 84,8

Coqueluche 634 549 86,6

Leishmaniose visceral 226 205 90,7

Cólera 4 4 100,0

Total 27.620 20.313 73,5

*Atualizado em 8/1/2006. Dados preliminares sujeitos a revisão

Fonte: MS/SVS/Sinan

6

Secretaria de Vigilância em Saúde/MS

Em São Paulo 73 municípios são considerados prioritários para o Programa Nacional de Controle da Tuberculose – PNCT. Das 1.983 unidades de saúde dos municípios prioritários do estado, 1.469 (84,1%) fazem ações de controle da tu-berculose e 1.431 (72,2%) têm a estratégia de tratamento supervisionado – TS/DOTS implantada.

Figura 1. Municípios segundo taxa de incidência (por 100 mil hab.) para tuberculose. São Paulo, 2004

0 (199) 30.9%

>0-30 (265) 41.1%

>30-50 (119) 18.4%

>50-70 (36) 5.6%

>70 (26) 4%

Tuberculose

Em 2004, foram registrados no Sinan 16.686 casos novos de tuberculose. As in-cidências por 100 mil hab. foram de 42,5 para todas as formas e 21,4 para casos bacilíferos. A coorte de tratamento, considerando os municípios prioritários, mostrou uma cura de 66,7%, ainda abaixo da meta nacional de 85%. O aban-dono foi 9,2%, óbitos de 12%, transferência de 12% e casos não encerrados de 49%. A co-infecção TB/HIV foi de 13%.

Figura 2. Taxa de incidência (por 100 mil hab.) de tuberculose todas as formas. São Paulo, Região Sudeste. Brasil, 1993-2004

0

10,0

20,0

30,0

40,0

50,0

60,0

70,0

1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004

São Paulo Sudeste Brasil

Taxa

de

inci

dênc

ia

7

Secretaria de Vigilância em Saúde/MS

No período de um ano houve incremento de 16,40% de unidades (788 unida-des) que fazem diagnóstico e tratamento de hanseníase.

Foram diagnosticados 1.997 casos novos em 2005. Deste total, 1.419 estão em curso de tratamento.

Destes casos novos diagnosticados:■ 65 (3,25%) acometiam menores de 15 anos;■ 15 (0,75%) apresentaram, no momento do diagnóstico, incapacidade físi-

ca severa;■ 978 (48,97%) eram formas avançadas da doença.

O estado obteve 64,4% de cura em 2005.

São Paulo possui um município prioritário para a hanseníase, que é a capital São Paulo.

Tabela 1. Casos novos de hanseníase, por município e percentual de população. São Paulo, 2005

Carga da doença Nº municípios População 2005 % População

Até 1 caso 287 3.014.718 7,45

1 a 3 casos 191 4.821.365 11,92

3 a 5 casos 50 1.868.159 4,62

5 a 20 casos 100 12.912.879 31,93

Mais de 20 casos 17 17.825.699 44,08

Total 645 40.442.820 100,00

Desde 2004 o estado atingiu índice de prevalência menor que um caso por 10 mil habitantes. Entretanto, ainda 76% da população do estado encontram-se em municípios com mais de cinco casos de hanseníase por 10 mil habitantes.

Figura 1. Coeficiente de prevalência da hanseníase (por 10 mil hab.) por município. São Paulo, 2005

Muito alto: 10 -<20,0 (1) 0.2%

Alto: 5 -<10,0 (8) 1.2%

Médio: 1,0 -<5,0 (124) 19.2%

Baixo: <1,0 (512) 79.4%

Hanseníase

8

Secretaria de Vigilância em Saúde/MS

Até dezembro de 2004, foram diagnosticados 145.404 casos de aids, sendo 101.463 homens e 43.879 mulheres (62 com sexo ignorado).

Os municípios do estado que apresentaram o maior número de casos de aids acumulados até 2004 foram (casos acumulados/taxa média de incidência por 100 mil hab.):

■ São Paulo – 60.381/33,8■ Santos – 4.433/40,4■ Ribeirão Preto – 4.400/46,1■ Campinas – 4.350 /30,4■ São José do Rio Preto – 3.179/21,1

A taxa de mortalidade (por 100 mil hab.) por aids no ano de 2004 foi de 8,5 óbitos.

Figura 1. A taxa de incidência de aids (por 100 mil hab.) segundo ano do diagnóstico. São Paulo, 1997-2004

1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004

São Paulo Sudeste Brasil

Taxa

de

inci

dênc

ia

40

30

20

10

0

Foram notificados 4.091 casos de transmissão vertical do HIV até 2004.

Em relação à sífilis congênita, o estado notificou entre os anos de 1998 e 2004 um total de 5.462 casos. A taxa de incidência (por mil nascidos vivos) de sífilis congênita no ano de 2004 é de 1,3 caso. Até 2004 foi registrado um total de 52 óbitos por sífilis congênita no estado.

Figura 2. Taxa de incidência (por mil nv) de sífilis congênita segundo ano de diagnóstico. São Paulo, 1998-2004

1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004

Taxa

de

inci

dênc

ia

3,00

2,00

1,00

0,00

São Paulo Sudeste Brasil

Doenças sexualmente transmissíveis / Aids

9

Secretaria de Vigilância em Saúde/MS

Dos 645 municípios do estado, 55 (8,5%) são prioritários para o Programa Nacional de Controle da Dengue: Americana, Andradina, Aparecida, Araça-tuba, Araraquara, Araras, Assis, Barretos, Barueri, Bauru, Bebedouro, Birigui, Botucatu, Campinas, Caraguatatuba, Carapicuíba, Catanduva, Cubatão, Fernandópolis, Franca, Guarujá, Guarulhos, Hortolândia, Ilha Bela, Itapira, Itapevi, Itu, Jandira, Limeira, Lins, Marília, Moji-Guaçu, Olímpia, Osasco, Penápolis, Piracicaba, Praia Grande, Presidente Prudente, Ribeirão Preto, Rio Claro, Santa Bárbara d’Oeste, Santo André, Santos, São Carlos, São João da Boa Vista, São José do Rio Preto, Sorocaba, São Paulo, São Vicente, Sertãozinho, Sumaré, Tupã, Votuporanga, Indaiatuba, São Sebastião.

Situação epidemiológicaDe acordo com o Sinan, entre janeiro e setembro de 2005 foram registrados 22.156 casos de dengue, o que representou um aumento de 36%, quando com-parado com o mesmo período de 2004 (16.289 casos). Neste mesmo período, foram registrados dez casos de Febre Hemorrágica da Dengue (FHD).

Tabela 1. Indicadores operacionais dos municípios prioritários 3º trimestre de 2005

Indicadores Municípios que não atingiram a meta do indicador

Quantitativo adequado de agentes

Americana, Araraquara, Araras, Assis, Barueri, Bauru, Botucatu, Campinas, Carapicuíba, Catanduva, Fernandópolis, Guarulhos, Hortolândia, Ilha Bela, Itapira, Itu, Limeira, Lins, Moji-Guaçu, Olímpia, Penapólis, Piracicaba, Presidente Prudente, Ribeirão Preto, Rio Claro, Santa Bárbara d’Oeste, Santo André, São João da Boa Vista, São José do Rio Preto, São Sebastião, São Vicente, Sertãozinho, Sorocaba, Tupã.

FAD na rotina Araraquara, Caraguatatuba, Hortolândia, Presidente Prudente, São Sebastião, Tupã.

Plano de Contingência

Americana, Andradina, Aparecida, Araçatuba, Araraquara, Assis, Barueri, Bauru, Bebedouro, Birigui, Botucatu, Campinas, Cubatão, Fernandópolis, Guarujá, Guarulhos, Hortolândia, Ilha Bela, Indaiatuba, Itapevi, Itapira, Itu, Limeira, Mogi-Guaçu, Olímpia, Osasco, Piracicaba, Praia Grande, Presidente Prudente, Rio Claro, Santa Bárbara D’oeste, Santo André, Santos, São João da Boa Vista, São Paulo, Sorocaba.

Comitê de Mobilização

Andradina, Aparecida, Araraquara, Araras, Barretos, Barueri, Bauru, Bebedouro, Botucatu, Campinas, Caraguatatuba, Carapicuíba, Catanduva, Cubatão, Fernandópolis, Franca, Guarujá, Ilha Bela, Indaiatuba, Itapira, Itu, Jandira, Lins, Olímpia, Osasco, Piracicaba, Praia Grande, Presidente Prudente, Rio Claro, Santa Bárbara D’oeste, Santo André, Santos, São João da Boa Vista, São José do Rio Preto, São Sebastião, São Vicente, Sertãozinho e Sumaré.

Fonte: SMS/SES/Diagdeng

Tabela 2. Levantamento Rápido de Índice (LIRAa), outubro a novembro de 2005

Município0 a 0,9 1 a 3,9 4 a 7,9 8 a 15,9 Total de

estratos*Nº % Nº % Nº % Nº %

Araçatuba 3 37,5 5 62,5 0 0 0 0 8

Araraquara 6 66,7 3 33,3 0 0 0 0 9

Barretos 5 100,0 0 0 0 0 0 0 5

Bauru 7 58,3 5 41,7 0 0 0 0 12

Campinas 47 78,3 11 18,3 2 3,3 0 0 60

Guarulhos 10 90,9 1 9,1 0 0 0 0 11

Itu 5 100,0 0 0 0 0 0 0 5

Marília 6 50,0 5 41,7 1 8,3 0 0 12

Osasco 5 55,6 4 44,4 0 0 0 0 9

Piracicaba 2 40,0 3 60,0 0 0 0 0 5

Presidente Prudente 4 57,1 3 42,9 0 0 0 0 7

Ribeirão Preto 1 3,8 22 84,6 1 3,8 2 7,7 26

Santos 9 60,0 06 40,0 0 0 0 0 15

São J. do Rio Preto 4 18,2 16 72,7 2 9,1 0 0 22

São Sebastião 0 0 1 100,0 0 0 0 0 1

São Paulo 72 88,9 9 11,1 0 0 0 0 81

*Aglomerado de 9 mil a 12 mil imóveis

Fonte: SMS e SES

Tabela 3. Índice de Infestação Predial (IIP) nos municípios prioritários, janeiro a junho de 2003-2005

Ano0 < IIP < 1 1 < IIP < 3 3 < IIP < 5 IIP > 5

Nº % Nº % Nº % Nº %

2003 3 4,0 35 51,0 14 20,0 8 11,6

2004 4 6,0 30 43,0 13 19,0 6 8,7

2005 6 10,9 14 25,5 04 7,3 3 5,5

Dengue

10

Secretaria de Vigilância em Saúde/MS

EsquistossomoseA transmissão é focalizada com prevalência baixa, inferior a 1% nos 24 municípios com transmissão, dentre os 645 do estado. Entretanto, já houve regis-tro da doença em 40 municípios. Dentre as regiões com transmissão, merecem destaque a Baixada Santista, Planalto Central e Nordeste do estado.

A média anual de internação, no período 2001-2005, foi de 113,4 (houve redução da taxa de inter-nação por 100 mil hab. de 0,48 em 2001 para 0,19 em 2005). O número médio de óbitos, no perío-do 1999-2003, foi de 75,8 (houve redução na taxa de mortalidade por 100 mil hab. de 0,21 em 1999 para 0,17 em 2003). Óbitos importados de estados endêmicos têm contribuído para o número ele-vado ainda registrado no estado. Em 2003, foram detectados 67 óbitos de residentes em São Paulo, que representaram 14,4% do país e 50% da Região Sudeste.

RaivaO estado de São Paulo é considerado área controla-da para raiva canina. Entre 2002 e 2004, foram no-tificados quatro casos de raiva felina e um caso de raiva canina. A cobertura vacinal canina no esta-do é satisfatória, com percentual de municípios que atingiram cobertura adequada de 96%.

Em 2002, foi realizada a revisão da estimativa po-pulacional canina em todo o estado. Alguns muni-cípios são considerados silenciosos, devido ao mo-nitoramento de circulação viral insuficiente. Há re-gistro da presença de raiva em herbívoros e morce-gos hematófagos e não hematófagos.

Figura 1. Série Histórica de cobertura vacinal em campanha nacional anti-rábica canina. São Paulo, 1996-2005

98

72 7581 86 89

0

20

40

60

80

100

% C

ob. v

acin

al

1996 1997 1998 1999 2000

90

2001

86

2002 2003 2004

83

2005

89

TracomaDados do inquérito epidemiológico realizado em 2002 revelam taxas médias de prevalência de 4,23%. Foram examinados 7.821 escolares de 35 municípios do estado, com taxas de detecção va-riando de zero caso a 10,29%. No ano de 2005, fo-ram examinados 34.506, com 1.293 casos, e preva-lência média de 3,75%.

HantaviroseEm 2005, foram registrados 12 novos casos de hantavirose com uma taxa de letalidade de 41,7% (cinco óbitos). O coeficiente de mortalidade foi de 0,012/100 mil hab. e a incidência, de 0,03/100 mil habitantes.

Febre amarelaO estado de São Paulo nos últimos cinco anos, não tem apresentado atividade viral, com 268 municí-pios situados na área de transição para febre ama-rela silvestre. A população residente nesses muni-cípios deve ser vacinada, assim como todo viajante que se dirigir a eles.

Doenças transmitidas por vetores e antropozoonoses

11

Secretaria de Vigilância em Saúde/MS

Doenças transmitidas por vetores e antropozoonoses

LeishmanioseEm 2004, o estado de São Paulo registrou 636 ca-sos de leishmaniose tegumentar, com incidên-cia de 1,6/100 mil hab. e percentual de cura clíni-ca de 71%. No que refere a leishmaniose visceral, foram confirmados 144 casos, com incidência de 0,4/100 mil hab., letalidade de 8% e percentual de cura clínica de 80%. Destaca-se que 60% dos ca-sos estão distribuídos em quatro municípios do estado: Araçatuba (38), Bauru (26), Birigüi (12) e Mirandópolis (10).

Acidentes por animais peçonhentosA incidência do ofidismo (4 casos/100 mil hab.) é baixa. Entretanto, a região do Vale do Ribeira apre-senta coeficientes elevados, com alguns municí-pios apresentando valores próximos aos da Região Norte do país. O escorpionismo tem média inci-dência (9 casos/100 mil hab.), concentrada na por-ção nordeste do estado.

LeptospiroseDoença endêmica no estado, associada principal-mente à ocorrência de enchentes em grandes cen-tros urbanos. No período 2001-2005 foram confir-mados 3.139 casos, com 419 óbitos (letalidade de 13,3%). O coeficiente de incidência anual média de 1,6/100 mil hab. (média nacional: 1,7/100 mil ha-bitantes).

Febre maculosa brasileiraEm 2005 foram registrados 44 casos, com 15 óbi-tos e taxa de letalidade de 34%, com ocorrência em 20 municípios, destacando-se os municípios de Piracicaba, Valinhos e Campinas com maior núme-ro de casos.

Centro de controle de zoonosesO estado de São Paulo possui 79 unidades de con-trole de zoonoses, entre CCZs e canis municipais, distribuídos de forma heterogênea, atendendo a 70% da população. Suas ações são voltadas para o controle da raiva, leishmanioses (Bauru, Araçatuba e outros), leptospirose, febre maculosa (CCZs da região de Campinas) e controle de população ani-mal (cães, gatos, eqüinos e bovinos) e laboratório de zoonoses (São Paulo).

12

Secretaria de Vigilância em Saúde/MS

Doenças Transmitidas por Alimentos – DTANo período de 1999 a 2005, o estado de São Paulo notificou 1.299 surtos de DTA. Excluindo os surtos sem informação, 35,9% ocorreram em residências e 24,7%, em escolas; 26,4% foram causados por ali-mentos de origem mista e 17,1%, por sobremesas. Salmonella spp foi detectada em 11,1% dos surtos e Salmonella enteritidis em 10,5%.

Figura 1. Número de surtos de doenças transmitidas por alimentos por ano. São Paulo, 1999-2005*

400

300

200

100

0Nº

surt

os d

e D

TA

1999

22

2000

86

2001

392

2002

302

2003

225

2004

151

2005

121

*Dados de 2005 sujeitos a alteração, atualizados até 14/2/2006

BotulismoNo período de 1999 a 2005, ocorreram seis casos de botulismo alimentar e um de botulismo por fe-rimento:

■ Março de 1999, um caso de botulismo alimentar no município de Mogi das Cruzes.

■ Município de São Paulo, um caso de botulismo alimentar em fevereiro de 2001; um caso de bo-tulismo por ferimento em setembro de 2002 e quatro casos de botulismo alimentar, com um óbito, em dezembro de 2005.

Febre tifóideOs casos da doença no estado no período de 2002 a 2005 apresentaram uma incidência de 0,04; 0,02; 0,04 e 0,04 casos/100 mil hab., respectivamente. Os municípios com casos confirmados no perío-do foram: Atibaia, Barueri, Campinas, Capivari, Carapicuíba, Guariba, Guarujá, Hortolândia, Jan-dira, Jundiaí, Marília, Mauá, Mogi das Cruzes, Osasco, Poá, Ribeirão Preto, Santa Adélia, Santo André, Santos, São Bernardo do Campo, São José dos Campos, São Paulo e São Vicente.

Figura 2. Taxa de incidência (por 100 mil hab.) de febre tifóide. Estado de São Paulo, 2002-2005

Fonte: Coveh/CGDT/Devep/SVS

SarampoNo estado de São Paulo o não alcance das metas no percentual de municípios com cobertura vaci-nal adequada, no envio oportuno de amostras e no encerramento oportuno no Sinan, indicam acúmu-lo de suscetíveis no estado e problemas de infra-estrutura para o encaminhamento ao Lacen. A in-tensificação das ações deve ser realizada para não comprometer os esforços de erradicação.

No período de 2000 a 2005 foram notificados 5.903 casos suspeitos de sarampo no estado, sendo que em 2000 houve a confirmação de 14 casos; em 2001, um caso importado do Japão (vírus D5); em 2002, um caso importado do Japão; e em 2005, dois casos foram confirmados a partir do caso importa-do das Ilhas Maldivas (vírus D5). A introdução do vírus do sarampo não ocorreu devido à agilidade das ações de vigilância epidemiológica e às medi-das de controle realizadas pelas secretarias munici-pal e estadual de Saúde.

Figura 3. Indicadores de vigilância epidemiológica do sarampo. São Paulo, 2000-2005

0

20

40

60

80

100

Homog. Not. neg. Inv.oport.

Inv.adequada

Col.oport.

Enviooport.

Res.oport.

Clas. porlab.

Enc. em30 dias

2000 2001 2002 2003 2004 2005

%

RubéolaEm São Paulo, a vacina tríplice viral foi implantada em 1992, durante a campanha de vacinação contra o sarampo, com o objetivo de eliminar essas doen-ças e controlar a rubéola no estado. Nesse período a vacina era aplicada aos 15 meses de idade, como dose de reforço.

Outras doenças transmissíveis

0

0,01

0,02

0,03

0,05

0,04

2002 2003 2004 2005

0,04

0,02

0,040,04Ta

xa d

e in

cidê

ncia

13

Secretaria de Vigilância em Saúde/MS

O percentual de municípios com cobertura ade-quada no estado foi de 72,71% em 2001 e, nesse mesmo período, foram confirmados 38 casos de Síndrome da Rubéola Congênita (SRC). A campa-nha de vacinação contra a rubéola para as Mulheres em Idade Fértil (MIF) ocorreu em 2001, com a co-bertura vacinal de 95,53%, com um impacto na re-dução da transmissão vertical da rubéola.

Em 2005 o percentual de municípios com adequa-da cobertura vacinal foi de 75,19% (setembro de 2005). Entretanto, foram confirmados dois casos de SRC, o que remete para a necessidade de inten-sificação e fortalecimento das ações de prevenção e controle da vigilância epidemiológica da rubéola, com vistas à eliminação da SRC.

Figura 4. Municípios com cobertura vacinal adequada da vacina tríplice viral e número de casos de síndrome da rubéola congênita. São Paulo, 2005

1 caso

<95 (161) 25%

≥ 95 (484) 75%

MeningiteO percentual de meningites bacterianas com diag-nóstico laboratorial nos últimos cinco anos esteve abaixo do mínimo esperado, indicando a necessi-dade de esforços adicionais para melhorar a quali-dade da assistência aos casos.

Figura 5. Percentual de meningites bacterianas com diagnóstico laboratorial. São Paulo, 2001-2005

05

1015202530354045

2001 2002 2003 2004 2005

%

Fonte: MS/SVS/Devep/CGDT/Cover 2005* Dados preliminares

Tétano neonatalNo período de 2000 a 2005, no estado de São Paulo não houve nenhum caso de tétano neonatal. O últi-mo caso notificado foi em 1999. Portanto, são seis anos sem ocorrência de casos.

Outras doenças transmissíveis

Paralisia Flácida Aguda – PFAA qualidade da vigilância epidemiológica das pa-ralisias flácidas agudas é avaliada através dos indi-cadores apresentados no gráfico a seguir, com me-ta mínima estabelecida em 80%, notificação de um caso por 100 mil hab. menores de 15 anos e manu-tenção de altas coberturas vacinais e da proporção de municípios com cobertura adequada. Figura 6. Indicadores de vigilância epidemiológica da poliomielite/PFA. São Paulo, 2001-2005*

2002 2003 2004 20050

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

2001

Notificação negativa Investigação em 48h Coleta oportuna

%

*Dados preliminares para 2005

Fonte: MS/SVS/Devep/CGDT/Cover/Sinan

14

Secretaria de Vigilância em Saúde/MS

Hepatites virais

Estruturação do ProgramaA estruturação de uma rede de atenção primária e de serviços de média complexidade que atendam hepatites virais é uma das prioridades do SUS.

O estado já instituiu comitê estadual de hepa-tites virais, de acordo com a Portaria 2.080 de 31/10/2003.

Assistência ao portadorDos 58 centros de testagem e aconselhamento (CTA), 47 (81%) realizam triagem sorológica pa-ra hepatites virais.

Há 56 pólos para aplicação de medicamentos no estado: nove na DIR1-São Paulo, nove na DIR12-Campinas, seis na DIR22-S.J.R.Preto. As demais re-gionais têm de um a três pólos por regional.

Dados epidemiológicosAs notificações de hepatites B e C têm aumentado em quase todos os estados do Brasil, mostrando a importância destes agravos em nosso meio.

Figura 1. Casos confirmados de hepatites B e C. São Paulo, 2002-2004

2002 2003 2004

0

1.000

2.000

3.000

4.000

5.000

Hepatite B Hepatite C

de n

otifi

caçõ

es

Em 2004, houve 7.367 casos confirmados de hepa-tites virais em São Paulo, sendo o primeiro estado da Região Sudeste em números de casos. Foram 2% de hepatite A, 32% de B e 64% de C. Em 1% a etio-logia estava indefinida, demonstrando bons diag-nóstico e vigilância.

Figura 2. Distribuição por município do percentual de casos confirmados de hepatites virais com etiologia indefinida e municípios silenciosos. São Paulo, 2004

Ausência de notificação(232) 36%

≤ 25% (403) 62.5%

>25% - 50% (5) 0.8%

>50% - 75% (2) 0.3%

>75% - 100% (3) 0.5%

Em São Paulo, 49% dos casos confirmados do es-tado não apresentavam informações sobre a de-terminação da provável fonte de infecção. Para a Região Sudeste, este valor foi de 56% e para o Brasil, de 55%.

Em 2004, o estado teve a segunda maior taxa de mortalidade por hepatite C da região, apontando para a atenção que requer esse agravo.

Tabela 1. Número de casos confirmados, percentual e incidência* segundo tipo de hepatite. Estado de São Paulo, Região Sudeste, Brasil, 2004

Hepatite A B C D Ignorado/branco Total

N° casos 167 2.362 4.731 6 101 7.367

% 3 32 64 0 1 100

SP 0,4 6,0 12,1 0 0,3 18,8

Sudeste 3,5 6,7 8,3 0,01 0,7 19,3

Brasil 11,2 6,8 6,3 0,1 2,3 26,8

*Por 100 mil hab.Fonte: SVS/MS

Tabela 2. Taxa de mortalidade* por tipo de hepatite viral. Estado de São Paulo, Região Sudeste e Brasil, 2004

Hepatite A B C D Não especificada

SP 0,10 3,21 13,02 0,03 1,78

Sudeste 0,14 2,66 10,27 0,05 1,43

Brasil 0,36 2,37 7,29 0,18 1,60

*Por 1 milhão de hab. Por local de residênciaFonte: SIM/2004

CapacitaçõesEm 2005, o estado promoveu capacitação em hepa-tites virais para 300 profissionais da vigilância epi-demiológica, 100 do sistema penitenciário, 60 re-dutores de danos e 100 da hemovigilância.

15

Secretaria de Vigilância em Saúde/MS

Nas ações de vacinação de rotina com as vacinas tetravalente (DTP/Hib), BCG, contra poliomielite e hepatite B, dados comparativos até setembro dos anos 2004 e 2005 demonstram que no estado de São Paulo as metas foram alcança-das para todas as vacinas em 2004, tanto nas coberturas vacinais quanto no per-centual de municípios com coberturas adequadas. Em 2005 houve um decrés-cimo nos resultados, alcançando a meta somente para as vacinas BCG e tetra-valente, não atingindo a meta pactuada de municípios com coberturas adequa-das, exceto para a vacina BCG (74,42%).

Como denominador para cálculo de cobertura vacinal, utiliza-se para a base populacional menor de um ano no estado o número disponível de nascidos vi-vos – banco Sinasc 2003, que demonstra uma queda na taxa de natalidade de alguns municípios.

Figura 1. Cobertura vacinal no estado de São Paulo e percentual de municípios com cobertura adequada, 2004-2005

100

80

60

40

20

0

Cob. 4 Cob. adeq. 4 Cob. 5 Cob. adeq. 5

Pólio H.B. BCG Tetra

%

Dados preliminares de cobertura vacinal no estado e coberturas adequadas por município, de janeiro a setembro de 2004 e 2005.

Fonte: API/CGPNI/Devep/SVS/MS

Programa Nacional de Imunizações – PNI

Em relação à vacinação do idoso, o estado alcançou a meta em todos os anos, tanto para coberturas vacinais quanto para o percentual de municípios com coberturas adequadas, exceto em 2000 (63,81% e 47,44% respectivamente) e 2002 (65,56% e 61,55% respectivamente), com acréscimo gradativo no núme-ro de idosos vacinados, ainda que a cobertura não acompanhe este acréscimo, em função do aumento da população na faixa etária de 60 anos e mais.

Figura 2. Série histórica de cobertura vacinal do estado de São Paulo e percentual de municípios com cobertura adequada. Campanha do Idoso, 2000-2005

Cob. % Cob. adeq.

2000 2001 2002 2003 2004 2005

100

90

80

70

60

50

40

30

20

10

0

%

Fonte: API/CGPNI/Devep/SVS/MS

16

Secretaria de Vigilância em Saúde/MS

Ações SP São Paulo Araçatuba Bragança Paulista Cotia Cubatão Embu Franca Francisco

Morato Itapevi Jaú

NotificaçãoNotificação de casos de Paralisia Flácida Aguda – PFA

Notificação de sarampo

Investigação

Investigação epidemiológica oportuna para doenças exantemáticas

Investigação epidemiológica oportuna para raiva humana

Encerramento oportuno da investigação epidemiológica das doenças de notificação compulsória

Coleta oportuna de uma amostra de fezes para cada caso de Paralisia Flácida Aguda – PFA

Diagnóstico laboratorial

Diagnóstico laboratorial de doenças exantemáticas (sarampo e rubéola)

Realização de cultura de líquor para o diagnóstico laboratorial de meningite

Realizar supervisão à Rede de Laboratórios do estado (públicos e conveniados)

Vigilância ambiental Cadastramento do nº de domicílios abastecidos por sistemas de abastecimento de água, soluções alternativas coletivas e individuais

Vigilância e controle de vetores

Identificação e eliminação de focos e/ou criadouros de Aedes

Percentual de municípios prioritários com cobertura de seis ciclos anuais para identificação e eliminação de focos e/ou criadouros de Aedes

Inspeções semanais em armadilhas instaladas, de acordo com o preconizado no PNCD, nos municípios não infestados

Controle de doençasCura de casos novos de tuberculose bacilíferos

Encerramento de casos novos de tuberculose bacilíferos

Imunizações

Cobertura vacinal adequada – BCG

Cobertura vacinal adequada – Hepatite B

Cobertura vacinal adequada – Poliomielite

Cobertura vacinal adequada – Tetravalente

Cobertura vacinal adequada – Tríplice viral

Percentual de municípios com cobertura vacinal adequada – BCG

Percentual de municípios com cobertura vacinal adequada – Hepatite B

Percentual de municípios com cobertura vacinal adequada – Poliomielite

Percentual de municípios com cobertura vacinal adequada – Tetravalente

Percentual de municípios com cobertura vacinal adequada – Tríplice viral

Proporção de eventos adversos com investigação encerrada

Monitorização de agravos relevantes

Percentual de municípios com Monitorização das Doenças Diarréicas Agudas – implantada

Número de surtos identificados através da MDDA

Percentagem de surtos de Doenças Transmitidas por Alimentos – DTA investigadas

Investigação de óbitos maternos (capitais e municípios com mais de 200 mil hab.)

Investigação de óbitos maternos (municípios com 200 mil hab. ou menos)

Divulgação de informações epidemiológicas Número de informes epidemiológicos publicados

Estudos e pesquisas em epidemiologia Divulgação de estudo da situação de saúde

Sistemas de InformaçãoCobertura do Sistema de Informação de Mortalidade

Percentual de óbitos por causa básica mal definida

Supervisão da PPI-VS Supervisão da PPI-VS nos municípios certificados

Percentual de metas cumpridas 48,2 63,6 88,9 68,8 76,2 62,5 94,5 85,0 82,4 85,7 68,8

cumprida não cumprida não avaliável não se aplica

Programação Pactuada Integrada de Vigilância em Saúde – PPI-VS

17

Secretaria de Vigilância em Saúde/MS

Ações Mauá Ourinhos Panorama São Caetano do Sul São Vicente Sertãozinho Sorocaba Taubaté Tatuí Marília

NotificaçãoNotificação de casos de Paralisia Flácida Aguda – PFA

Notificação de sarampo

Investigação

Investigação epidemiológica oportuna para doenças exantemáticas

Investigação epidemiológica oportuna para raiva humana

Encerramento oportuno da investigação epidemiológica das doenças de notificação compulsória

Coleta oportuna de uma amostra de fezes para cada caso de Paralisia Flácida Aguda – PFA

Diagnóstico laboratorial

Diagnóstico laboratorial de doenças exantemáticas (sarampo e rubéola)

Realização de cultura de líquor para o diagnóstico laboratorial de meningite

Realizar supervisão à Rede de Laboratórios do estado (públicos e conveniados)

Vigilância ambiental Cadastramento do nº de domicílios abastecidos por sistemas de abastecimento de água, soluções alternativas coletivas e individuais

Vigilância e controle de vetores

Identificação e eliminação de focos e/ou criadouros de Aedes

Percentual de municípios prioritários com cobertura de seis ciclos anuais para identificação e eliminação de focos e/ou criadouros de Aedes

Inspeções semanais em armadilhas instaladas, de acordo com o preconizado no PNCD, nos municípios não infestados

Controle de doençasCura de casos novos de tuberculose bacilíferos

Encerramento de casos novos de tuberculose bacilíferos

Imunizações

Cobertura vacinal adequada – BCG

Cobertura vacinal adequada – Hepatite B

Cobertura vacinal adequada – Poliomielite

Cobertura vacinal adequada – Tetravalente

Cobertura vacinal adequada – Tríplice viral

Percentual de municípios com cobertura vacinal adequada – BCG

Percentual de municípios com cobertura vacinal adequada – Hepatite B

Percentual de municípios com cobertura vacinal adequada – Poliomielite

Percentual de municípios com cobertura vacinal adequada – Tetravalente

Percentual de municípios com cobertura vacinal adequada – Tríplice viral

Proporção de eventos adversos com investigação encerrada

Monitorização de agravos relevantes

Percentual de municípios com Monitorização das Doenças Diarréicas Agudas – implantada

Número de surtos identificados através da MDDA

Percentagem de surtos de Doenças Transmitidas por Alimentos – DTA investigadas

Investigação de óbitos maternos (capitais e municípios com mais de 200 mil hab.)

Investigação de óbitos maternos (municípios com 200 mil hab. ou menos)

Divulgação de informações epidemiológicas Número de informes epidemiológicos publicados

Estudos e pesquisas em epidemiologia Divulgação de estudo da situação de saúde

Sistemas de InformaçãoCobertura do Sistema de Informação de Mortalidade

Percentual de óbitos por causa básica mal definida

Supervisão da PPI-VS Supervisão da PPI-VS nos municípios certificados

Percentual de metas cumpridas 75,0 82,4 84,6 57,9 57,9 82,4 76,2 75,0 73,7 65,0

cumprida não cumprida não avaliável não se aplica

Programação Pactuada Integrada de Vigilância em Saúde – PPI-VS

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Secretaria de Vigilância em Saúde/MS

Teto Financeiro de Vigilância em Saúde – TFVSO TFVS destina-se, exclusivamente, ao financia-mento das ações de vigilância em saúde. Os recur-sos são repassados, em parcelas mensais, direta-mente do Fundo Nacional de Saúde para os fundos de saúde dos estados e municípios certificados pa-ra a gestão dessas ações.

Municípios certificados de São Paulo: 645

Em 2005 foram destinados os recursos abaixo discriminados:Valor global: R$ 94.188.259,54

■ Repasse para a Secretaria Estadual de Saúde SES: R$ 16.445.726,51

■ Repasse para os municípios: R$ 74.959.592,22

Incentivos específicos acrescidos ao TFVSPortaria MS 1.349/2002

Contratação adicional de agentes de saúde para o combate ao Aedes aegypti■ SES – valor anual: R$ 2.355,72■ 55 municípios – valor anual: R$ 10.475.868,06

Campanhas de Vacinação – conforme deliberação da CIB

■ Raiva animal SES: R$ 1.529.303,75

■ Influenza SES: R$ 290,46 641 municípios: R$ 538.416,99

■ Poliomielite SES: R$ 273,00 641 municípios: R$ 1.000.474,50

Outros repasses “fundo a fundo”Subsistema de vigilância epidemiológica em âmbito hospitalar

■ Um hospital federal: R$ 21.000,00■ Nove hospitais estaduais: R$ 230.000,00■ Seis hospitais municipais: R$ 111.000,00

Intensificação das ações de controle

■ Tuberculose SES: R$ 21.023,43 73 municípios: R$ 1.210.682,28

■ Hanseníase Quatro municípios: R$ 66.761,96

Incorporação das ações de vigilância ambiental pelas equipes de Saúde da Família

São Paulo/SP: R$ 700.000,00

Fortalecimento das ações dos laboratórios Centrais de Saúde Pública – Lacen

■ Finlacen – SES: R$ 131.420,00■ Diagnóstico da tuberculose

SES: R$ 45.250,00■ Adequação do laboratório de microbiologia

de alimentos do Instituto Adolpho Lutz SES: R$ 75.000,00

Promoção de Saúde

São Paulo: R$ 290.565,00

Ambientes livres de tabaco

SES: R$ 150.000,00

Incentivo no âmbito do PN-HIV/Aids e outras DST

■ SES: R$ 9.340.794,52 ■ SMS: R$ 26.781.685,99

Plano de investimentoDestina-se ao reforço das estruturas das secretarias estaduais e municipais de Saúde para a coordena-ção e a execução de ações de vigilância em saúde.

O critério de distribuição dos quantitativos nos estados é resultado de pactuação nas Comissões Intergestores Bipartite.

No ano de 2005, foram repassados para o estado de São Paulo veículos e equipamentos que totalizaram cerca de R$ 937.300,00.

Beneficiário

Tipo de equipamento

Veículo Centrif. refrig. e outros equip. lab.

Equip. de pulveriz.

Kit de informáticaMotos

SES 0 1 108 31

SMS 7 13 520 29

Total 7 14 628 60

Recursos

19

Secretaria de Vigilância em Saúde/MS

Unidade Federada

Valor Planvigi aprovado (R$) Valor total aprovado

(R$)

Valores repassados (R$) Valor total repassado

(R$)Fonte: Vigisus

Fonte: TFVSFonte: Vigisus

Fonte: TFVS

SES/SP 7.038.617,04 1.933.000,00 8.971.617,04 1.847.636,97 676.550,00 2.524.186,97

São Paulo 4.921.155,00 - 4.921.155,00 3.014.207,44 - 3.014.207,44

Mauá 341.000,00 - 341.000,00 - - -

Ribeirão Preto 521.267,00 - 521.267,00 - - -

Santo André 657.000,00 - 657.000,00 - - -

Osasco 671.000,00 - 671.000,00 - - -

São Bernardo do Campo

732.000,00 - 732.000,00 - - -

Campinas 996.000,00 - 996.000,00 - - -

Guarulhos 1.133.000,00 - 1.133.000,00 - - -

Pirapora do Bom Jesus

- 20.000,00 20.000,00 - - -

Salesópolis - 20.000,00 20.000,00 - - -

Guararema - - - -

Biritiba Mirim - 21.000,00 21.000,00 - - -

Juquitiba - 20.000,00 20.000,00 - - -

Vargem Grande Paulista

- 29.000,00 29.000,00 - - -

Rio Grande da Serra - 31.000,00 31.000,00 - - -

Santa Isabel - 36.000,00 36.000,00 - - -

Cajamar - 44.000,00 44.000,00 - - -

Embu-Guaçu - 50.000,00 50.000,00 - - -

Arujá - 51.000,00 51.000,00 - - -

Mairiporã - 52.000,00 52.000,00 - - -

Caieiras - 63.000,00 63.000,00 - - -

Santana de Parnaíba

- 67.000,00 67.000,00 - - -

Várzea Paulista - 79.000,00 79.000,00 - - -

Jandira - 79.000,00 79.000,00 - - -

Birigui - 79.000,00 79.000,00 - - -

Votorantim - 80.000,00 80.000,00 - - -

Poá - 80.000,00 80.000,00 - - -

Barretos - 85.000,00 85.000,00 - - -

Guaratinguetá - 86.000,00 86.000,00 - - -

Araras - 87.000,00 87.000,00 - - -

Ribeirão Pires - 87.000,00 87.000,00 - - -

O Projeto Vigisus II, em seu subcomponente IV, visa o fortalecimento institu-cional da capacidade de gestão em vigilância em saúde nos estados, Distrito Federal e municípios.

Distribuição percentual dos valores de recurso aprovado durante a vigência do Projeto e os valores repassados, segundo fonte financiadora (Projeto Vigisus e Te-to Financeiro da Vigilância em Saúde) para o estado de São Paulo, capital e mu-nicípios elegíveis, em 2005.

Figura 1. Valores aprovados Planvigi para Secretaria Estadual de Saúde, capital e municípios elegíves, segundo fonte financiadora

Fonte: Vigisus Fonte: TFVS

11.859.450,0041,08% 17.011.039,04

58,92%

Figura 2. Valores repassados para Secretaria de Estado de Saúde, capital e municípios elegíveis, segundo fonte financiadora, em 2005

Fonte: Vigisus Fonte: TFVS

R$ 676.550,0012,22% R$ 4.861.844,41

87,78%

Na tabela a seguir estão apresentados os valores aprovados para os anos de vi-gência do Planvigi e repassados para a Secretaria de Estado da Saúde, Secretaria Municipal de Saúde (capital) e municípios elegíveis, segundo fonte de financia-mento, estado de São Paulo, 2005.

Projeto Vigisus II

20

Secretaria de Vigilância em Saúde/MS

Unidade FederadaValor Planvigi aprovado (R$) Valor total

aprovado(R$)

Valores repassados (R$) Valor total repassado

(R$)Fonte: Vigisus Fonte: TFVS Fonte:

Vigisus Fonte: TFVS

Catanduva - 88.000,00 88.000,00 - - -

Cubatão - 90.000,00 90.000,00 - - -

Botucatu - 90.000,00 90.000,00 - - -

Franco da Rocha - 91.000,00 91.000,00 - - -

Jaú - 93.000,00 93.000,00 - - -

Atibaia - 94.000,00 94.000,00 - - -

Mogi Guaçu - 104.000,00 104.000,00 - - -

Bragança Paulista - 105.000,00 105.000,00 - - -

Itapetininga - 105.000,00 105.000,00 - - -

Pindamonhangaba - 105.000,00 105.000,00 - - -

São Caetano do Sul - 111.000,00 111.000,00 - - -

Itapecirica da Serra - 112.000,00 112.000,00 - - -

Itu - 114.000,00 114.000,00 - - -

Francisco Morato - 116.000,00 116.000,00 - - -

Ferraz de Vasconcelos - 122.000,00 122.000,00 - - -

Indaiatuba - 126.000,00 126.000,00 - - -

Cotia - 127.000,00 127.000,00 - - -

Hortolândia - 134.000,00 134.000,00 - - -

Araçatuba - 139.000,00 139.000,00 - - -

Itapevi - 140.000,00 140.000,00 - - -

Rio Claro - 140.000,00 140.000,00 - - -

Santa Bárbara d’Oeste - 141.000,00 141.000,00 - - -

Araraquara - 150.000,00 150.000,00 - - -

Americana - 142.450,00 142.450,00 - - -

Presidente Prudente - 156.000,00 156.000,00 - - -

Jacareí - 158.000,00 158.000,00 - - -

São Carlos - 161.000,00 161.000,00 - - -

Marília - 164.000,00 164.000,00 - - -

Taboão da Serra - 165.000,00 165.000,00 - - -

Praia Grande - 167.000,00 167.000,00 - - -

Sumaré - 167.000,00 167.000,00 - - -

Embu - 175.000,00 175.000,00 - - -

Suzano - 195.000,00 195.000,00 - - -

Unidade FederadaValor Planvigi aprovado (R$) Valor total

aprovado(R$)

Valores repassados (R$) Valor total repassado

(R$)Fonte: Vigisus Fonte: TFVS Fonte:

Vigisus Fonte: TFVS

Limeira - 232.000,00 232.000,00 - - -

Guarujá - 249.000,00 249.000,00 - - -

Itaquaquecetuba - 267.000,00 267.000,00 - - -

Franca - 270.000,00 270.000,00 - - -

São Vicente - 280.000,00 280.000,00 - - -

Bauru - 295.000,00 295.000,00 - - -

Jundiaí - 298.000,00 298.000,00 - - -

Piracicaba - 306.000,00 306.000,00 - - -

Moji das Cruzes - 309.000,00 309.000,00 - - -

Carapicuíba - 322.000,00 322.000,00 - - -

Diadema - 332.000,00 332.000,00 - - -

São José do Rio Preto

- 338.000,00 338.000,00 - - -

Santos - 377.000,00 377.000,00 - - -

Sorocaba - 518.000,00 518.000,00 - - -

Total 17.011.039,04 11.859.450,00 28.870.489,04 4.861.844,41 676.550,00 5.538.394,41

Fonte: Secretaria de Vigilância em Saúde/MS

Projeto Vigisus II

21

Secretaria de Vigilância em Saúde/MS

SoloO Diagnóstico Nacional de Áreas com Populações Expostas a Solo Contaminado, elaborado pelo Vigi-solo em conjunto com os estados, deverá subsidiar a definição de ações básicas relativas à avaliação, classificação e priorização continuada de áreas com populações expostas a solo contaminado.

No estado de São Paulo foram mapeadas, cadastra-das e categorizadas 157 áreas com solo contamina-do, que estão distribuídas de acordo com o mapa a seguir:

Tabela 1. Áreas com solo contaminado

Código Nº de áreas

População estimada Categoria

AD

4 41.000 roxa

32 22.000 vermelha

1 0 preta

AI111 102.100 roxa

1 1.000 vermelha

ADRI 7 6.250 roxa

AM 1 100 roxa

Total 157 172.450

Códigos das áreas

AD – Área DesativadaAI – Área IndustrialDA – Depósito de AgrotóxicosADRI – Área de Disposição Final de Resíduos IndustriaisAM – Área de Mineração

Categorias das áreasVermelha – Área com populações expostas a solo contaminadoRoxa – Área com populações sob risco de exposição a solo contaminadoPreta – Área sem populações, em um raio de 1km, com solo contaminado ou com suspeita de contaminação

Fonte: SVS/MS

Figura 1. Municípios com áreas cadastradas e solo contaminado

0 (610) 94.6%

1-3 (22) 3.4%

>3 (13) 2%

ÁguaA vigilância da qualidade da água para consumo humano visa garantir que a água consumida pe-la população atenda ao padrão e normas esta-belecidos na legislação vigente – Portaria MS nº 518/2004 e para avaliar os riscos que a água con-sumida representa à saúde humana. O Sistema de Informação de Vigilância da Qualidade da Água para Consumo Humano – Sisagua fornece as infor-mações sobre a qualidade da água proveniente dos sistemas, soluções alternativas coletivas e individu-ais de abastecimento de água.

São Paulo apresentou, em 2005, informações de 50% (323) dos 645 municípios, no Sisagua.

Figura 2. Percentual de municípios com alimentação de dados no Sisagua. São Paulo, Região Sudeste e Brasil, 2005

0

20

40

60

80

100

50

São Paulo

77

Sudeste

76

Brasil

%

Para a vigilância de Sistemas de Abastecimento (SAA), o parâmetro cloro residual livre foi ana-lisado nos doze meses do ano de 2005 e apresen-tou 96% das amostras realizadas em conformidade com a legislação; para o parâmetro de turbidez, fo-ram realizadas análises também nos doze meses de 2005, com 99% das análises realizadas em confor-midade com a legislação.

Figura 3. Percentual de amostras realizadas, em 2005, em conformidade com a Portaria MS nº 518/2004. São Paulo, Região Sudeste e Brasil, 2005

0

20

40

60

80

100

Cloro Residual Turbidez

São Paulo Sudeste Brasil

%

Vigilância em saúde ambiental

22

Secretaria de Vigilância em Saúde/MS

Núcleos Hospitalares de Epidemiologia – NHEO Ministério da Saúde instituiu, por meio da Por-taria MS/GM nº 2.529 de 23 de novembro de 2004, o Subsistema Nacional de Vigilância Epidemiológica em âmbito Hospitalar com o objetivo de ampliar a detecção, notificação e investigação de Doenças de Notificação Compulsória (DNC) e de outros agra-vos emergentes e reemergentes.

O subsistema será composto por 190 hospitais. Até dezembro de 2005, 85 núcleos já foram implanta-dos e distribuídos em 14 unidades federadas.

Em 2005, no estado de São Paulo, 16 hospitais aderi-ram ao subsistema. Os núcleos hospitalares de epi-demiologia foram implantados nas seguintes uni-dades de saúde: Hospital São Paulo – Unifesp, Conjunto Hospitalar do Mandaqui, Conjunto Hos-pitalar de Sorocaba, Hospital Municipal Mario Gatti, Hospital das Clínicas Dr. Radames Nardini, Instituto de Infectologia Emílio Ribas, Hospital das Clínicas da FMRP USP, Hospital das Clínicas FMUSP, Hospital Regional Sul, Hospital Santa Marcelina, Hospital Municipal de Tatuapé – Cár-mino Caricchio, Hospital das Clínicas – Unidade I e Materno Infantil da Fundação Municipal de En-sino Superior de Marília, Hospital das Clínicas – Unicamp, Hospital Geral de Guarulhos, Hospital Municipal Dr. José de Carvalho Florence e Hospital Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo. Para o estado está prevista a implantação de mais 23 núcleos, em 2006.

1

2-5

6-10

10-13

Figura 1. Distribuição por UF de NHE implantados. Brasil, 2005

Emergências epidemiológicas

23

Secretaria de Vigilância em Saúde/MS

Evolução da mortalidade por doenças não transmissíveisEm 2004, as doenças do aparelho circulatório, as neoplasias e as doenças endócrinas representaram 57% do total de óbitos por causas conhecidas em São Paulo, 67,7% no estado de São Paulo, 67,8% no Sudeste e 67,6% no Brasil.

Doenças do Aparelho Circulatório – DACA tendência das taxas de mortalidade é de declí-nio entre 1996 e 2000 na capital, estado, região e país. Após 2002, todos apresentam tendência de elevação. A capital tem as maiores taxas em todos os anos. A taxa em 2004 foi de 433 e 456/100mil no estado e capital respectivamente.

Figura 1. Taxa padronizada de mortalidade por DAC na população >30 anos. São Paulo, estado de São Paulo, Sudeste e Brasil, 1996-2004

1996 1998 2000 2002 2004

600,00

550,00

500,00

450,00

400,00

350,00

Taxa

por

100

mil

hab.

Capital Tendência linear capital UF Tend. linear UFRegião Tend. linear região Brasil Tend. linear Brasil

DiabetesAs tendências são ascendentes entre 1996 e 1999 para capital, estado, região e país. A partir de 2000 as taxas declinam na capital e estado. Para a Região a tendência é de estabilidade e, para o Brasil, é as-cendente.

Figura 2. Taxa padronizada de mortalidade por diabetes na população >40 anos. São Paulo, estado de São Paulo, Sudeste e Brasil, 1996-2004

Capital Tendência linear capital UF Tend. linear UFRegião Tend. linear região Brasil Tend. linear Brasil

1996 1998 2000 2002 2004

90,00

85,00

80,00

75,00

70,00

65,00

60,00

Taxa

por

100

mil

hab.

NeoplasiasAs taxas da capital, tinham tendência ascendente até o ano 2000 e, após, declínio acentuado até 2004. O estado segue o mesmo padrão, mas com taxas menores que a capital. No Sudeste a tendência é estável e para o Brasil, discreta elevação. Deve-se considerar o alto percentual de óbitos classificados como porção não especificada do útero (30,8%) em 2003, no estado.

Figura 3. Taxa padronizada de mortalidade por câncer de colo uterino na população >20 anos. São Paulo, SP, Sudeste e Brasil, 1996-2004

1996 1998 2000 2002 2004

24,00

22,00

20,00

18,00

Taxa

por

100

mil

hab.

Capital Tendência linear capital UF Tend. linear UFRegião Tend. linear região Brasil Tend. linear Brasil

Agravos e doenças não transmissíveis

24

Secretaria de Vigilância em Saúde/MS

A figura 4 mostra tendências semelhantes para todos os territórios analisados, sendo que a capi-tal tem as maiores taxas e tende a estabilizar após 2000. O estado, a Região Sudeste e o Brasil têm dis-creta elevação a partir de 2000.

Figura 4. Taxa padronizada de mortalidade por câncer de mama na população >40 anos. São Paulo, SP, Sudeste e Brasil

Capital Tendência linear capital UF Tend. linear UFRegião Tend. linear região Brasil Tend. linear Brasil

1996 1998 2000 2002 2004

70,00

60,00

50,00

40,00

30,00

Taxa

por

100

mil

hab.

A figura 5 mostra declínio importante das taxas na capital entre 1996 e 1999, com estabilização a partir de 2000, mas sempre com as taxas mais elevadas em relação aos demais territórios. O estado tem tendência de queda lenta e progressiva ao longo do período. A Região Sudeste e o Brasil têm declínio lento até 2002, com discreta elevação a partir daí.

Figura 5. Taxa padronizada de mortalidade por câncer de traquéia, brônquios e pulmão na população >30 anos, sexo masculino. São Paulo, SP, Sudeste e Brasil 1996-2004

Capital Tendência linear capital UF Tend. linear UFRegião Tend. linear região Brasil Tend. linear Brasil

1996 1998 2000 2002 2004

8,00

7,00

6,00

5,00

4,00

Taxa

por

100

mil

hab.

Evolução da mortalidade por causas externas (acidentes e violências)Em 2004, as causas externas foram a quarta causa de mortalidade, dos óbitos por causas conhecidas, em São Paulo (12,1%), a quarta no estado de São Paulo (12,9%) e a terceira na Região Sudeste (13,3%).

Acidentes de transportes terrestresA tendência das taxas é declinante até 2000. A partir daí, assume tendência de elevação, sendo que a ta-xa da capital é a que apresenta maior variação, mas com taxas mais baixas que os demais territórios.

Figura 6. Taxa padronizada de mortalidade por acidentes de transportes. São Paulo, SP, Sudeste e Brasil, 1996-2004

Capital Tendência linear capital UF Tend. linear UFRegião Tend. linear região Brasil Tend. linear Brasil

1996 1998 2000 2002 2004

25,00

20,00

15,00

10,00

Taxa

por

100

mil

hab.

Agravos e doenças não transmissíveis

25

Secretaria de Vigilância em Saúde/MS

Figura 8. Taxa padronizada de mortalidade por acidentes de transportes com motocicletas. São Paulo, SP, Sudeste e Brasil, 1996-2004

Capital Tendência linear capital UF Tend. linear UFRegião Tend. linear região Brasil Tend. linear Brasil

1996 1998 2000 2002 2004

3,00

2,50

2,00

1,50

1,00

0,50

0

Taxa

por

100

mil

hab.

Acidentes de automóveisA tendência da mortalidade por acidentes de auto-móveis é crescente em todos os territórios. A capi-tal apresenta sempre as menores taxas.

AgressõesAs curvas são semelhantes para todos os territó-rios. Elevação entre 1996 até 1999 e queda a partir daí. A capital apresenta as taxas mais elevadas, mas com queda significativa a partir de 1999.

AtropelamentosTendências declinantes entre 1996 e 1999, seme-lhantes para todos os territórios. A partir daí, ocor-reu a estabilização. Destaque para São Paulo, que tinha taxas elevadas no primeiro período e passa a ter as menores taxas no segundo período.

Figura 7. Taxa padronizada de mortalidade por atropelamentos. São Paulo, SP, Sudeste e Brasil, 1996-2004

Capital Tendência linear capital UF Tend. linear UFRegião Tend. linear região Brasil Tend. linear Brasil

1996 1998 2000 2002 2004

14,00

12,00

10,00

8,00

6,00

4,00

2,00

Taxa

por

100

mil

hab.

Acidentes com motocicletasTendência de elevação muito acentuada nas taxas de mortalidade por acidentes com motocicletas em todos os territórios. A capital tem a curva com maior variação, mas sempre com as menores taxas.

Figura 9. Taxa padronizada de mortalidade por acidentes de transportes com ocupantes de veículos. São Paulo, SP, Sudeste e Brasil, 1996-2004

Capital Tendência linear capital UF Tend. linear UFRegião Tend. linear região Brasil Tend. linear Brasil

1996 1998 2000 2002 2004

5,00

4,00

3,00

2,00

1,00

0

Taxa

por

100

mil

hab.

Figura 10. Taxa padronizada de mortalidade por agressões. São Paulo, SP, Sudeste e Brasil, 1996-2004

70,00

60,00

50,00

40,00

30,00

20,00

Taxa

por

100

mil

hab.

1996 1998 2000 2002 2004

Capital Tendência linear capital UF Tend. linear UFRegião Tend. linear região Brasil Tend. linear Brasil

Agravos e doenças não transmissíveis

26

Secretaria de Vigilância em Saúde/MS

O Laboratório Central de Saúde Pública – Lacen é o coordenador da Rede Estadual de Laboratórios, tendo como atribuições, além da realização de exa-mes de média e alta complexidades, capacitar, supervisionar e avaliar a qualida-de técnica dos exames produzidos nos laboratórios do estado.

O Ministério da Saúde tendo identificado as dificuldades financeiras dos Lacen e considerando a sua função estratégica para o sistema de Vigilância em Saúde, resolve instituir, por meio da Portaria nº 2.606/2005, o Fator de Incentivo para os Laboratórios Centrais de Saúde Pública – Finlacen. Nesta portaria os labora-tórios são classificados por portes e níveis, conforme Tabela 1.

A portaria estabelece metas obrigatórias para execução, nos 12 (doze) meses iniciais de vigência desta modalidade de financiamento, para todos os Lacen, independente de porte ou nível.

Tabela 1. Valor mensal do Finlacen de acordo com o porte e nível

PorteValor mensal por nível (R$ 1.000,00)

A B C D E

I 80 100 150 200 250

II 100 150 200 250 300

III 150 200 250 300 350

IV 200 250 300 350 400

V 250 300 350 400 450

Os Lacen receberão mensalmente pelo Fundo Nacional de Saúde, diretamen-te para o Fundo Estadual de Saúde, em conta do Teto Financeiro de Vigilância em Saúde – TFVS pelo programa de incentivo para fortalecimento dos Lacen. A portaria estabelece ainda, em caráter provisório até a competência dezembro de 2006, o valor mensal do Finlacen a ser transferido para cada Lacen. Para o esta-do de São Paulo será repassado mensalmente o valor de R$ 450.000,00 (quatro-centos e cinqüenta mil reais).

Como incentivo inicial o Finlacen repassou, no mês de janeiro de 2006, para o estado de São Paulo, referente das parcelas de novembro e dezembro de 2005, o total de R$ 131.420,00.

Em 2005, foram concluídas as certificações das áreas laboratoriais de níveis de biossegurança 3, construídas e equipadas, pela SVS, nos Lacen/SP, atendendo ao diagnóstico de tuberculose, e no Instituto Pasteur, atendendo ao diagnostico de raiva (produção de insumos).

Para 2006, estão previstos:■ Implementação do diagnóstico de febre maculosa. ■ Implantação da metodologia de isolamento de leptospirose. ■ Implantação do diagnóstico de HBV carga viral.

Laboratórios de Saúde Pública

O Ministério da Saúde, por meio da Secretaria de Vigilância em Saúde, realizará de 15 a 17 de novembro, em Brasília, DF, a 6ª Mostra Nacional de Experiências Bem Sucedidas em Epidemiologia, Prevenção e Controle de Doenças (EXPOEPI). A 6ª EXPOEPI visa divulgar e premiar os serviços de saúde do país que se destacaram nessas áreas, no período de 2005 a 2006, pelos resultados alcançados em atividades relevantes para a saúde pública; também contará com oficinas de trabalho, mesas-redondas, palestras e conferências.

A EXPOEPI vem se consolidando como o principal evento de epidemiologia aplicada aos serviços de saúde, tendo contado, na sua quinta edição, em 2005, com a participação de cerca de 1.300 pessoas.

Os serviços de vigilância em saúde estaduais e municipais interessados em participar da mostra competitiva da EXPOEPI deverão inscrever sua experiência bem sucedida, expressando os indicadores de resultados epidemiológicos ou operacionais em um ou mais dos seguintes temas:

1. Vigilância Ambiental

2. Vigilância, Prevenção e Controle de DST/Aids

3. Vigilância, Prevenção e Controle de Doenças Imunopreveníveis

4. Vigilância, Prevenção e Controle de Dengue

5. Vigilância, Prevenção e Controle de Malária

6. Vigilância, Prevenção e Controle de Tuberculose

7. Vigilância, Prevenção e Controle de Hanseníase

8. Vigilância, Prevenção e Controle de Hepatites Virais

9. Vigilância, Prevenção e Controle de Doenças Transmissíveis

10. Aperfeiçoamento dos Sistemas de Informação e Análise de Situação de Saúde

11.Vigilância, Prevenção e Controle de Doenças Crônicas Não Transmissíveis

12. Vigilância, Prevenção e Controle de Acidentes e Violência

13. Vigilância Epidemiológica Hospitalar

Em cada tema serão selecionadas três experiências para apresentação oral durante o evento, em um total de 39 trabalhos a serem divulgados e que participarão da Mostra Competitiva no local. As experiências devem ser originalmente dos Serviços de Saúde e demonstrar Reprodutibilidade, Sustentabilidade, Inovação e Impacto potencial na Saúde Pública. A inscrição é institucional e o autor principal deve ser lotado em serviço público de vigilância em saúde. A instituição vencedora em cada um dos temas receberá um prêmio de R$ 30 mil.

Para maiores informações acesse o site da SVS: www.saude.gov.br/svs

6ª MOSTRA NACIONAL DE EXPERIÊNCIAS BEM-SUCEDIDAS EM EPIDEMIOLOGIA, PREVENÇÃO E CONTROLE DE DOENÇAS

2ª edição

Ministério da Saúde

Sistema Nacional de Vigilância em SaúdeRelatório de Situação

São Paulo

Brasília/DF

9 7 9 8 5 3 3 4 1 1 2 3 3

I SBN 85 - 334 -1123 - 5

www.saude.gov.br/svs

www.saude.gov.br/bvs

Disque Saúde: 0800.61.1997