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SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO
DEPARTAMENTO DE POLÍTICAS E PROGRAMAS EDUCACIONAIS
COORDENAÇÃO ESTADUAL DO PDE
EDSON CLÁUDIO GAVAZZONI
CULTIVANDO ÁGUA BOA:
possibilidade de um novo paradigma civilizatório
MARECHAL CÂNDIDO RONDON – PR
2012
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FICHA PARA IDENTIFICAÇÃO
PRODUÇÃO DIDÁTICO – PEDAGÓGICA TURMA - PDE/2012
Título: CULTIVANDO ÁGUA BOA: possibilidade de um novo paradigma civilizatório
Autor Edson Cláudio Gavazzoni Disciplina/Área (ingresso
no PDE) História
Escola de Implementação do Projeto e sua localização
Colégio Estadual Padre Carmelo Perrone
Município da escola Cascavel
Núcleo Regional de Educação
Cascavel
Professor Orientador Valdir Gregory Instituição de Ensino
Superior UNIOESTE – Campus de Marechal Cândido Rondon
Relação Interdisciplinar Interliga-se as disciplinas de filosofia, sociologia e biologia (questões ambientais)
Resumo - (descrever a
justificativa, objetivos e metodologia utilizada. A informação deverá conter no máximo 1300 caracteres, ou 200 palavras, fonte Arial ou Times New Roman, tamanho 12 e espaçamento simples)
Trata-se de um estudo sobre os impactos e possibilidades históricas do Cultivando Água Boa (CAB), tendo como premissa a história ambiental. Para contextualizar o estudo fez-se um apanhado histórico do processo de construção da Itaipu Binacional; o qual apresenta duas perspectivas de leitura dos fatos, uma a partir da própria Itaipu, história oficial; a outra abordagem segue a linha de interpretação dos fatos dos movimentos social presentes no período da construção, bem como das produções bibliográficas de quem observou a história do lado oposto da história oficial. Em termos metodológicos, destaca-se um rol de atividades que buscam aliar o estudo de história pela ótica da participação e construção colaborativa; logo, partes das informações serão produzidas pelos alunos envolvidos. Para isso, serão usados recursos midiáticos aproximando o estudo aos ideários da educomunicação, agregando contemporaneidade ao ensino. Com base neste contexto, o estudo busca respostas para duas hipóteses: - o Cultivando Água Boa pode estar interferindo diretamente na ideia de pertencimento a comunidade, fato que desloca a organização das pessoas para o espaço da bacia hidrográfica. – O Cultivando Água Boa pode ser considerada um novo paradigma civilizatório, haja vista sua forte conexão com os indicativos de mudanças necessárias que a humanidade precisa enfrentar perante a crise ambiental que está instaurada. Para que o processo de ensino seja efetivamente colaborativo, a primeira hipótese deve ser respondida a partir do desenvolvimento das atividades, portanto, pelos alunos. Já a segunda passa a ser uma prerrogativa do professor.
Palavras-chave ( 3 a 5 palavras)
História ambiental, Cultivando Água Boa, Itaipu Binacional e educomunicação
Formato do Material Didático
Unidade Temática
Público Alvo Alunos do ensino médio. No caso, será aplicado junto as turmas do ensino técnico, modalidade integrado.
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Professor PDE: Edson Cláudio Gavazzoni
Área: História
NRE: Cascavel
Professor Orientador: Dr. Valdir Gregory
IES Vinculada: UNIOESTE – Marechal Cândido Rondon
Escola de Implementação: Colégio Estadual Padre Carmelo Perrone – Cascavel – PR
Público objeto da Unidade Didática: Alunos dos 2º e 3º ano dos cursos técnicos em Informática e
Administração – Modalidade integrado.
UNIDADE TEMÁTICA – HISTÓRIA AMBIENTAL
CULTIVANDO ÁGUA BOA: possibilidade de um novo paradigma civilizatório
1. APRESENTAÇÃO
Esta Unidade Temática foi construída para ser trabalhada como um conteúdo da história
do Brasil e do Paraná, mas pode ser tratado como uma temática transversal haja vista sua
diversidade de informações, conectando-se aos diálogos ligados a educação ambiental, os quais
podem estar associados todas as disciplinas. A discussão trata do Cultivando Água Boa (CAB) e
da história da hidroelétrica Itaipu Binacional, com recorte investigatório para o espaço de
Cascavel.
Inicialmente apresentar-se-á algumas especulações sobre a história ambiental e a
necessidade de estudar, ensinar e aprender a história a partir de novas bases conceituais e
paradigmáticas, tendo como principal referencial uma visão capaz de abarcar também os
elementos ambientais como alicerce das construções históricas.
Um histórico sobre a construção da Itaipu Binacional, em especial elementos ambientais
e culturais dos espaços da bacia hidrográfica Paraná 3 (BP3), configuram-se como o segundo
elemento a ser apresentado. Este conteúdo é apresentado de duas formas, uma pela leitura
crítica, feita a partir de documentos bibliográficos produzidos nos últimos anos, os quais, por
estarem referenciando os movimentos sociais da época da construção, apresentam uma visão
diferente do que a história contada pela própria Itaipu.
O texto “A Itaipu pela Itaipu”, extraído na integra do site oficial da mesma, apresenta a
história da maior hidroelétrica do mundo, que em 2012 baterá seu próprio recorde de produção de
energia.
A apresentação do CAB busca não busca detalhar suas ações, mas contextualizar ele
dentro da histórica da presença da Itaipu Binacional, trazendo consigo um conjunto de medidas
mitigatórias de extrema importância para o espaço geográfico que envolve a BP3, com o
agravante de mais de 30 anos de atraso, uma vez que todos os relatórios do Instituto Paranaense
de Desenvolvimento Econômico e Social (IPARDES), já sinalizavam a extrema necessidade de
ações de minimização dos impactos ambientais, as quais hoje são o carro chefe do CAB, tal como
a readequação das micro-bacias hidrográficas, reposição das matas ciliares, composição da
reserva legal, controle do uso de inseticidas e herbicidas na agricultura.
Assim, aspectos como as tensões dos movimentos sociais historicamente organizados na
Região Oeste do Paraná em função da construção da usina, que no passado travaram lutas em
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função da terra, desapropriações e indenizações de quem foi afetado direta ou indiretamente pela
construção da barragem; tal como desta MAZZAROLLO (1980) na obra “Taipa da Injustiça”, uma
alusão a construção da usina.
Hoje, estas tensões, já reesignificadas, ainda persistem no CAB uma vez que suas ações
exigem dos envolvidos profundas mudanças no que se refere a forma de ocupar o espaço
geográfico e de conceber as relações social, cultural e até mesmo religiosas; tendo agora não
mais a comunidade historicamente constituída, mas sim bacia ou micro-bacia hidrográfica, o que
pode gerar uma certa crise de pertencimento e o deslocamento da ideia de fronteira da
comunidade.
Precisamente este elemento constitui-se um dos pilares desta unidade temática. No
entanto, destaca-se, neste momento, não se pretende estabelecer respostas a esta hipótese, mas
sim estimular os alunos, por meio das atividades buscarem a confirmação ou refutarem tal tese ou
provocação. Logo, será por meio das investigações dos alunos sobre ações e consequências do
CAB de Cascavel que este processo irá acontecer.
Outra premissa que haverá de ser respondida a partir dos estudos, sendo está uma
demanda do professor, é de buscar elementos históricos que possam colocar o CAB como sendo
um novo modelo de organização histórica para o que André Trigueiro (2012), chama de impasse
civilizatório da contemporaneidade. Ou seja, o CAB pode representar o embrião de uma nova era
histórica para toda a humanidade.
As propostas das atividades também trazem uma intencionalidade de apresentar um
conjunto de ferramentas diferenciadas para o ensino de história; o que não significa a criação de
um método ou algo similar, mas sim a associação de um grande número de mecanismos e
recursos didáticos extremamente dotados de contemporaneidade, especificamente para atender
os anseios dos educandos nativos digitais.
Logo, as atividades propostas são em sua maioria ligadas a educomunicação, por isso
são ferramentas midiáticas e de grande poder de interatividade, a começar pela própria
apresentação do texto e das atividades, as quais serão por meio do Ambiente Virtual de
Aprendizagem (AVA) do colégio, fazendo-se uso de toda a dinâmica que os hipertextos para Web
oferecem.
Outra especificidade inerente ao estudo é a preocupação em dar o maior grau de
acessibilidade digital a proposta, pensado na inclusão universal. Logo, as informações (textos e
atividades) serão sempre apresentadas em vários formatos, como por exemplo, em áudio, textos
com fonte ampliada e na medida do possível também em arquivos preparados para impressão em
braile.
Quanto a aplicação desta unidade temática, a priori, contemplará 4 turmas do ensino
médio técnico do Colégio Estadual Padre Carmelo Perrone (Núcleo Regional de Educação de
Cascavel), tendo 8 aulas em sala e 8 aulas em período extra classe, estas serão destinadas para
a produção dos trabalhos, em especial a atividade 3. Para estes momentos serão convocados os
alunos dentro de uma escala feita a partir do mesmo tipo de documentário a ser produzido. Assim,
os grupos que irão trabalhar com a produção de matérias jornalísticas para a web site, se reunirão
ao mesmo dia e horário; os que produzirão o documentário em vídeo, em outro horário e assim
por diante.
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Comunidade em visita a exposição do Museu do Computador. (Foto: Edson Gavazzoni)
1. PENSANDO A HISTÓRIA DE MODO DIFERENTE
A atualidade está exigindo das pessoas uma nova forma de conceber e construir a
história, um desafio que não pode ser apenas delegado aos historiadores, mas é um chamado
para toda a existência humana, a qual precisa ressignificar suas múltiplas organizações; tendo
como principal meta a substituição do ser humano como referencial de tudo (humanismo) para
incorpora uma visão mais holística, a qual coloca a VIDA e a NATUREZA como referencial.
Deste modo, pode-se definir a história ambiental como sendo uma proposta que aponta
para uma nova maneira de entender as sociedades humanas, tal como argumenta WORSTER “a
velha história não poderia negar que vivemos neste planeta há muito tempo, mas, por
desconsiderar quase sempre esse falo, portou-se como se não tivéssemos sido e não fôssemos
realmente parte do planeta”.
Quando se menciona a história ambiental pode-se entender como uma forma de
conceber e apresentar a história levando em consideração também às dinâmicas inerentes ao
ambiente em que as sociedades se desenvolvem, ou seja, pensar a história também pela ótica da
natureza, tal como pondera DRUMMOND, “sua
disposição explícita de colocar a sociedade na natureza e
no equilíbrio com que busca a interação, a influência
mútua entre sociedade e natureza”.
Quando a investigação insere as questões
ambientais na produção da história, é notório que a
história passa a representar muito mais a dimensão local,
superando a ideia de generalização e padronização dos
saberes, isso muito especialmente porque além das
particularidades da organização humana em si, a
peculiaridade dos aspectos da natureza devem ser
observados com cuidado por causa das fortes
interferências que exercem no conjunto de vivências e
práticas humanas que estão presentes na comunidade.
Para WORSTER,
“A história ambiental é, em resumo parte de um esforço revisionista para tomar a disciplina da história muito mais inclusiva nas suas narrativas do que ela tem tradicionalmente sido. Acima de tudo, a história ambiental rejeita a premissa
Imagem do museu do computador do Colégio Carmelo Perrone, criado a partir dos conceitos e fundamentos da história
ambiental. Iniciativa que integra o projeto Informática Solidária. (Foto: Edson Gavazzoni)
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Campanha de coleta de lixo eletrônico – Colégio Estadual Padre Carmelo Perrone (Foto: Edson Gavazzoni)
convencional de que a experiência humana se desenvolveu sem restrições naturais, de que os humanos são uma espécie distinta e "super-natural", de que as consequência ecológica dos seus feitos passados podem ser ignoradas. A velha história não poderia negar que vivemos neste planeta há muito tempo, mas, por desconsiderar quase sempre esse falo portou-se como se não tivéssemos sido e não fôssemos realmente parte do planeta”. (WORSTER, 199)
Neste contexto, é natural que no interior das escolas, paulatinamente, professores
passem a também evidenciar e dar consistência para vivências educacionais que trazem em seus
fundamentos a história ambiental, se em um primeiro momento este processo é apenas fruto da
curiosidade dos professores, o tempo histórico atual traz consigo um forte apelo às questões
ambientais, bem como os indicativos de todas as disciplinas estarem refletindo e produzindo sobre
isso.
Especificamente no Colégio Estadual Padre Carmelo Perrone, local onde será realizada a
interferência pedagógica desta pesquisa, há tempos percebe-se este processo de redefinição da
concepção de história; de forma mais objetiva pelas atividades multidisciplinares ou pelos projetos
ambientais; os quais trazem a presença muito forte da ação dos professores de história.
O Colégio Estadual Padre Carmelo Perrone está localizado na Região Oeste da cidade
de Cascavel, no bairro Alto Alegre e geograficamente pertence ao território da bacia hidrográfica
Paraná 3, o que o conecta aos programas do CAB.
A história do Colégio Carmelo é recente, tendo sua autorização de funcionamento
publicada pelo Governo do Estado em fevereiro de 1990 (Resolução nº 462/90); um ano depois foi
autorizado a também atender a comunidade pelo Ensino Médio (Resolução nº 722/91). Já em
2009, por meio de projeto da comunidade foi solicitado à abertura do ensino técnico, sendo
aprovado em 2010 o funcionamento dos
cursos de técnico em informática e
administração nas modalidades de integrado
e subsequente; bem como do curso de
secretariado na modalidade de subsequente.
Antes de ter este nome, o qual foi
uma homenagem da comunidade do bairro
Alto Alegre ao Padre Carmelo Perrone, “que
em vida realizou serviços relevantes para
esta comunidade e lutou junto para conquista
do terreno e da construção da escola”. (PPP,
2011); a unidade de ensino era chamada de
Escola Municipal Manoel Ludgero Pompeu, atendendo crianças de 1ª a 4ª série e estando sob a
responsabilidade da Secretaria Municipal de Educação de Cascavel.
Foi no ano de 1990, com o grande aumento da demanda de alunos, sendo eles
matriculados até a então 8ª série, que a Secretaria Estadual de Educação assumiu as turmas de
5ª a 8ª série, criando o Colégio Estadual Alto Alegre, que assim foi nominado até 2007, quando
passa a ser chamado de Colégio Estadual Padre Carmelo Perrone. A escola municipal foi
desmembrada e passou a funcionar em um prédio próprio, onde o atendimento educacional era
até a 4ª série, hoje 5º ano.
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Imagem do estúdio de rádio do Colégio Estadual Padre Carmelo Perrone. (Foto: Edson Gavazzoni)
Em 2006 o estabelecimento de ensino recebeu recursos do Governo do Estado para
ampliação, melhorias e reformas onde colocou à disposição da comunidade, mais três salas de
aula, auditório e quadra esportiva externa. Assim, o Colégio passou a atender melhor sua clientela
nos três períodos, nas três modalidades de ensino, fundamental, médio e educação profissional.
Segundo o PPP da instituição, tradicionalmente são desenvolvidos vários projetos com
enfoque ambiental e cultural, visando à formação integral dos educandos, onde todas as
disciplinas estão envolvidas.
Nos últimos dois anos podem ser destacados alguns projetos de grande relevância para
a comunidade, tais como: informática solidária, lixo eletrônico, museu do computador, riscos de
alegria, multióleo e gira mundo. Todas as iniciativas desenvolvidas em conjunto com Associação
de Pais, Mestres e Funcionários (APMF) e instituições e empresas parcerias.
O projeto museu do computador
pode ser usado como exemplo da relevância
das iniciativas, uma vez que depois de várias
exposições e inserção de atividades na
Semana Nacional dos Museus e Primavera
dos Museus, eventos organizados pelo
Ministério da Cultura e IBRAN em 2012, o
projeto foi transformado em Museu do
Computador – A Máquina do Tempo - e
reconhecido pelo Ministério da Cultura como
tal. A iniciativa chamou atenção de muitos
meios de comunicação, sendo alvo de várias
matérias nos mais variados meios midiáticos,
com destaque para matéria publicada no site
da Fundação Roberto Marinho do Rio de Janeiro, como o título: Lixo eletrônico vira museu em
Cascavel, no Paraná1.
Outra ação que mercê destaque é o projeto Informática Solidária, que tem como base o
projeto do lixo eletrônico. Depois de receber lixo eletrônico, os alunos do curso de Técnico em
Informática, passam a separar as peças e usarem as de bom estado para montagem de novos
computadores, os quais são doados para os alunos que fazem o curso e não possuem
computador em casa. Deste modo, o que iria sumariamente para o lixo, e muitas vezes para o
meio ambiente, tornando-se um passivo ambiental de grande impacto para a natureza, estão
sendo reformulados e recebendo a oportunidade de reuso, estendendo a vida útil dos
equipamentos. Já o material que não pode ser mais utilizado passa a ser descartado de forma
correta, quando entregue a uma empresa especializada em lixo eletrônico.
Este projeto também foi muito explorado pelos meios de comunicação, tendo nas
matérias televisivas, maior impacto; tanto que, além das notícias, foram produzidos vários
1 http://www.frm.org.br/main.jsp?lumPageId=FF8081811D972EC5011DABBBB64442B1&lumItemId=FF8080812AF704 47012B405A3ED82378
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documentários, sendo o da TV Paulo Freire2, que é da Secretaria Estadual de Educação, o mais
importante e impactante.
Outros projetos estão ligados a educomunicação, sendo o Gira Mundo a síntese de
várias iniciativas dos anos anteriores. Estas iniciativas apresentam especial significância para a
comunidade cascavelense que nos últimos 04 anos já foram alvo de pesquisa e produção de
vários acadêmicos dos cursos de jornalismo das faculdades da cidade. Só no ano de 2012 foram
03 acadêmicas que usaram as atividades desenvolvidas no Colégio como base para seus estudos
de final de curso. Como constatação deste processo pode-se citar o artigo da jornalista Simone
Jorge de Lima, que traz como título: Educomunicação: análise do projeto Gira Mundo do Colégio
Estadual Padre Carmelo Perrone. Nas considerações finais a autora destaca:
“O projeto confirma o aspecto positivo do diálogo entre a comunidade e a escola, dando origem a um tipo de educação que vai implicar numa prática comunicativa que corresponde aos anseios da comunidade, isto é, dá origem a uma relação que traz benefícios tanto para os alunos como para a comunidade. São duas pontas interdependentes e, portanto, vinculadas por meio de um processo de aprendizagem que estabelece uma conexão com o que está fora dos portões e o que se vive na escola”. (LIMA, 2012, p.17)
Os projetos desenvolvidos no Colégio Carmelo podem ainda não estarem totalmente
alinhados aos paradigmas da história ambiental, mas simbolizam um sistema de ensino que já
apresenta sintomas do redimensionamento de como pensar as relações humanas, tendo clara
preocupação em também levar em conta os elementos da natureza na construção da história.
2 http://www.youtube.com/watch?v=iZiNVkuSk9Y
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Atividade 1 Orientações ao professor: Esta atividade precisa ser feita com a turma muito bem orientada e altamente motivada; lembrando que é uma atividade com 3 momentos bem distintos. O primeiro é muito livre, onde os alunos podem efetivamente expor suas angústias sobre o estudo de história; assim, a único cuidado é evitar críticas personalizadas. Já o segundo momento caracteriza-se pelo levantamento de um ideal de estudo e ensino de história. Neste o cuidado deve ser para que os alunos mantenham-se focado na necessidade de pensar o ensino e não contingências externas. Por fim, o terceiro momento serve para os alunos pensarem sobre o que foi levantado nos dois momentos anteriores e efetivamente elencarem o que eles consideram possível fazer dentro do cenário do Colégio; ou seja, delinear que caminhos seriam possíveis fazer para tornar o estudo de história diferenciado. O trabalho deve ser desenvolvido em grupos, tendo como referência a divisão dos alunos em grupos de 5 a 8 pessoas. Para cada momento foi desenvolvida uma ficha, sendo importante que as mesmas sejam entregues sempre depois da apresentação e/ou exposição das respostas dos grupos. Ou seja, os grupos recebem a primeira ficha, compõem a resposta, apresentam a resposta, o professor faz os comentários e depois entrega a segunda ficha.
OFICINA PEDAGÓGICA: pensando o ensino e produção da nossa história - Formar 5 grupos com os alunos da turma – Cada grupo elege um relator e um apresentador. Os relatos devem ser feitos na ficha modelo entregue pelo professor (anexos). Serão 3 fichas para serem preenchidas e apresentadas. - O grupo responderá a primeira ficha e apresentará e assim sucessivamente. - Ficha 01 – Elementos que me perturbam no estudo de história (anexo 1) - Ficha 02 – Elementos necessários para um sistema de estudo de história diferenciado (anexo 2) - Ficha 03 – Elementos possíveis para mudar a realidade do estudo de história. Somente propostas possíveis de serem realizadas no Colégio. (anexo 3) FÓRUM INDIVIDUAL - online A síntese da Oficina Pedagógica estará no Ambiente Virtual de Aprendizagem (site) do Colégio, no espaço interativo da turma. No período de 10 dias o fórum estará aberto para receber posts. – A questão norteadora do fórum é a seguinte: É possível fazer uma leitura histórica da atualidade levando com consideração também os aspectos ambientais? OBS: No caso da não existência de um site no Colégio, ou ainda, ele não sendo uma AVA, pode-se realizar uma atividade similar em sala de aula – fórum offline. Fórum offline Entregar a síntese da oficina pedagógica para cada grupo, os mesmos da atividade 1. Estabelecer 15 minutos para os grupos estudarem a síntese e produzir um comentário sobre a questão: – A questão norteadora do fórum é a seguinte: É possível fazer uma leitura histórica da atualidade levando com consideração também os aspectos ambientais? Na sequência trocar a folha entre os grupos para que sejam produzidos comentários sobre a questão e também sobre o comentário sobre o grupo anterior. Este processo deve ser repetido pelo menos umas 3 vezes. (ficha no anexo 04).
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A Itaipu pela Itaipu
Em 1973, técnicos percorrem o rio de barco em busca do ponto mais indicado para a construção da Itaipu Binacional. O local é escolhido após a realização de estudos com o apoio de uma balsa.
No coração da América do Sul, brasileiros e paraguaios indicam um trecho do rio conhecido como Itaipu, que, em tupi, quer dizer "a pedra que canta".
Naquele local, encontrava-se uma ilha, quase sempre submersa, chamada Itaipu, logo após uma curva acentuada de rio, onde a correnteza parecia medir forcas com os barrancos e a poucos quilômetros da confluência com o Rio Iguaçu. Estudos indicavam para aquele ponto um rendimento energético excepcional, em virtude de um longo cânion escavado pelo Rio.
A construção da Itaipu Binacional – considerado um trabalho de Hércules pela revista “Popular Mechanics”, dos Estados Unidos – começou em 1974, com a chegada das primeiras máquinas ao futuro canteiro de obras.
No segundo semestre de 1974, foi estruturado o acampamento pioneiro, com as primeiras edificações para escritórios, almoxarifado, refeitório, alojamento e posto de combustíveis, que existe até hoje. As estradas de terra de acesso ao canteiro de obras.
A região começa a transformar-se num “formigueiro” humano. Entre 1975 e 1978, mais de 9 mil moradias foram construídas nas duas margens para abrigar os homens que atuam na obra. Até um hospital é construído para atender os trabalhadores.
À época, Foz do Iguaçu era uma cidade com apenas duas ruas asfaltadas e cerca de 20 mil habitantes, em dez anos, a população passa para 101.447 habitantes.
Nos canteiros de obra, a primeira tarefa é alterar o curso do Rio Paraná, removendo 55 milhões de metros cúbicos de terra e rocha para escavar um desvio de 2 km.
O engenheiro Gomurka Sarkaria é o responsável pelo modelo da barragem, do tipo gravidade aliviada, formando aberturas que lembram a estrutura de uma catedral.
2. NOSSO TEMA: Cultivando Água Boa
2.1 ITAIPU BINACIONAL: uma obra e muitas histórias
A propositiva de estudar o Cultivando Água Boa
(CAB) implica obrigatoriamente iniciar as reflexões no
processo de construção da hidroelétrica Itaipu Binacional,
remontando-se a fatos e do período das décadas de 60 a
80, fatos que marcaram profundamente a Região Oeste do
Paraná, tanto as pessoas diretamente atingidas pela
construção da barragem e seu consequente alagamento das
terras ocupadas por dezenas de comunidades
historicamente organizadas.
A deliberação da construção de uma obra como a
Itaipu, objetivamente atende aos propósitos da
macroeconomia do país, neste caso, o surgimento da ideia
da construção da então maior usina hidroelétrica do mundo,
décadas de 60/70, em pleno regime militar brasileiro,
representou uma postura governamental perante as
demandas impostas pelo modelo capitalista da época, em
especial pelas metas de desenvolvimento econômico, as
quais indicavam a necessidade da ampliação da matriz
energética, permitindo o país dar passos mais firmes rumo a
industrialização, tal como destaca:
A inserção histórica da construção de Itaipu é um elemento importante de análise, principalmente porque marca um ciclo importante do capitalismo brasileiro. As políticas de desenvolvimento direcionam o parque industrial brasileiro para um padrão semelhante ao dos países industrializados, buscando incluir o Brasil entre os países industrializados (SOUZA, 2009, p.32)
Determinada a construção da usina, iniciaram os
estudos sobre as consequências do empreendimento para as comunidades a serem afetadas; sendo a maioria delas
resolvidos de forma prática e funcional - pagando e indenizando os bens materiais -, sem levar efetivamente em consideração aspectos culturais, religiosos, sociais e
históricos. O pagamento pelas terras e bens foi classificado pelos movimentos sociais da época como “sub-indenizações”.
Em especial os agricultores reivindicavam um
tratamento diferenciado por conta da história de labuta que
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A Itaipu Binacional passa a ser uma realidade irreversível. A escavação do desvio do Rio Paraná termina dentro do prazo. Em 20 de outubro de 1978, 58 toneladas de dinamite explodem as duas ensecadeiras que protegiam a construção do novo curso.
O desvio tem 2 km de extensão, 150 metros de largura e 90 de profundidade. No mesmo dia, é assinado um contrato de US$ 800 milhões que garante a compra de turbinas e dos turbo-geradores. O novo canal permite que o trecho do leito original do rio seja secado, para ali ser construída a barragem principal, em concreto.
A Itaipu Binacional foi a única grande obra nacional a atravessar a fase mais aguda da crise econômica brasileira do final dos anos 1970 mantendo o status de prioridade absoluta.
No domínio da construção civil, escavações e obras civis, a Itaipu atingiu um índice de nacionalização, considerado o parceiro brasileiro, de praticamente 100%. Na área de fabricação e montagem dos equipamentos, o índice de nacionalização nunca foi inferior a 85%.
Começa uma nova e fervilhante etapa da construção de Itaipu Binacional: a concretagem da barragem. Num único dia, 14 de novembro de 1978, são lançados na obra 7.207 metros cúbicos de concreto, um recorde sul-americano, o equivalente a um prédio de dez andares a cada hora. Ou 24 edifícios no mesmo dia. A façanha só foi alcançada devido ao uso de sete cabos aéreos para o lançamento de concreto.
O total de concreto despejado na barragem, 12,3 milhões de metros cúbicos, seria suficiente para concretar quatro rodovias do porte da Transamazônica. A economia do Paraguai voa em céu de brigadeiro: o PIB, que havia aumentado 5% em 1975, cresce 10,8% em 1978.
A obra ganha contornos de uma operação bélica. Em 1980, o transporte de materiais para a Itaipu Binacional mobilizou 20.113 caminhões e 6.648 vagões ferroviários.
tiveram que travar para ocupar a região, sendo tempos de
grande sofrimento, os quais não estavam sendo levados em consideração, pois julgavam estarem sendo “miseravelmente compensados”, apenas pelos bens
materiais e ainda muito abaixo dos valores. Este contexto pode ser identificado no depoimento de Marcelo Barth:
Os agricultores estão cansados de ser tratados como bichos na sociedade brasileira. Aportamos nestas terras há muito anos. Encontramos um sertão agreste e hostil, enfrentamos feras e serpentes venenosas. Não havia estradas nem pontes, nem escolas nem comércio. Não havia estradas nem pontes, nem escolas nem comércio. Não havia clubes nem igrejas para adorarmos a Deus, que fez este mundo para todos os homens. Hoje temos tudo isso pela nossa vontade imbatível e vencer e à custa de muito suor. Se pudéssemos juntar todas as gotas de suor que derramamos, formaríamos outro lago, não o da Itaipu, mas um lago salgado, cheio de ilusões de um futuro mais digno e humano. (MAZZAROLO, 2003: p.41)
Esta condição também é denunciada pelo então
deputado estadual e um dos líderes dos movimentos
sociais, Gernote Kirinus, quando apresenta em discurso na
Assembléia Legislativa do Paraná no dia 19/03/1979:
Aqui temos uma família de 15 pessoas por 6 alqueires, no sistema do acórdão, no sistema do contrato de compra e venda, receberam apenas 250 mil cruzeiros, o que perfaz a média de 60 mil cruzeiros, esmo com as benfeitorias. Três mil pés de banana havia naquela propriedade; dois mil pés de abacaxi; um pé de goiaba; 500 laranjeiras; e a desapropriação desses pés frutíferos são feitos na base do que custa a muda, e não o que produz o pé. (KIRINUS, 1980: p.37)
Além das demandas particulares de quem estava
tendo que sair de suas terras, abandonar uma história de
vida construída de forma colaborativa com dezenas de
outras pessoas pertencentes a comunidade; todos os
municípios atingidos perderam significativas quantidades
de terras extremamente produtivas:
Na época da construção da Itaipu eram oito municípios diretamente afetados pela obra. Depois alguns distritos foram se desmembrando, e hoje são quinze os municípios. Em conjunto, eles perderam 13,90% de seu território. Guaíra perdeu 10,30%; Terra Rocha, 022%; Marechal Cândido Rondon, 17,78%; Santa Helena, 31,73%; Matelândia 0,45%; Medianeira, 3,45%, São Miguel do Iguaçu 21,49%; e
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Já a demanda por mão-de-obra provoca filas imensas nos centros de triagem dos consórcios.
Entre 1978 e 1981, até 5 mil pessoas eram contratadas por mês. Ao longo da obra, em função do extenso período de construção e da rotatividade da mão-de-obra, somente o consórcio Unicon cadastrou cerca de 100 mil trabalhadores.
No pico da construção da barragem, Itaipu mobilizou diretamente cerca de 40 mil trabalhadores no canteiro de obras e nos escritórios de apoio no Brasil e no Paraguai.
Com a concretagem quase pronta, a fase seguinte é a montagem das unidades geradoras. O transporte de peças inteiras dos fabricantes até a usina torna-se um desafio. A primeira roda da turbina, com 300 toneladas, saiu de São Paulo em 4 de dezembro de 1981 e chegou ao canteiro de obras somente em 3 de março de 1982.
Como a rede viária e algumas pontes existentes em diversas alternativas de trajeto não tinham condições de suportar o peso, a carreta que levava a peça teve de percorrer o caminho mais longo, com 1.350 km. O transporte das rodas de turbina ganharia agilidade posteriormente. O recorde foi de 26 dias de viagem entre a fábrica e a usina.
As obras da barragem chegam ao fim em outubro de 1982. Mas os trabalhos na Itaipu não param. O fechamento das comportas do canal de desvio, para a formação do reservatório da usina, dá início à operação Mymba Kuera (que em tupi-guarani quer dizer “pega-bicho”). A operação salva a vida de 36.450 animais que viviam na área a ser inundada pelo lago. Devido às chuvas fortes e enchentes da época, as correntezas do Rio Paraná levaram 14 dias para encher o reservatório. A lâmina de água soma 135 mil.
A 5 de novembro de 1982, com o reservatório já formado, os presidentes do Brasil, João Figueiredo, e do Paraguai, Alfredo Stroessner, acionam o mecanismo
Foz do Iguaçu, 26,77%: as terras ocupadas pela Itaipu são classificadas entre as mais férteis do mundo. (MAZZAROLLO, 2003: p.32).
De certo modo a Itaipu Binacional não tratava a
realidade posta com o mesmo olhar do que as pessoas
envolvidas. O mesmo parece ter ocorrido com os espaços
ambientais, sendo estes tratados de forma simplória,
superficial e até mesmo negligente, perante o que os
estudos indicavam; como se comprovam pelos relatórios do
IPARDES:
Em princípio não foram consideradas todas as modificações ambientais induzidas pela formação do lago. Um aspecto muito interessante é o impacto no ecossistema aquático, isto é, a porção do rio Paraná que formará o lago deixará de ser um ambiente lótico (habitat de água corrente) para ser uma ambiente lêntico (habitat de água parada) com as profundas conserquências ecológicas que essa transformação possui. (IPARDES, 1981, p. 5)
Destaque similar é apresentado por Silva (2009 p.
51) quando reitera que “a biodiversidade e a
sociodiversidade não foram consideradas e a ideia de
natureza é utilizada mais como forma de obtenção de
divisas do que com a preocupação socioambiental e a
sociedade é enquadrada num padrão único de
entendimento do desenvolvimento”.
Na obra de Memória do Concreto: vozes na
construção de Itaipu, Maria de Fátima Bento Ribeiro,
mantêm uma postura muito crítica quanto aos impactos da
construção da usina: No Brasil, nos anos de ditadura militar, implantou-se um dos projetos de maior impacto na história da transformação da natureza e da ecologia do planeta. A usina de Itaipu representou enorme impacto ambiental, acarretando imensos prejuízos, principalmente, humanos. Contudo, a historiografia brasileira não costuma dar atenção a acontecimentos históricos deste porte, a não ser quando eles servem para saudar os triunfos dos vencedores ou para fazer loas ao nacionalismo. (RIBEIRO, 2002. p. 11)
As preocupações ambientais também se mostram
fortes e recorrentes em outro trecho dos relatórios do
IPARDES. O primeiro um dos indícios é a concentração da
Itaipu apenas no setor produtivo, em especial a agricultura.
13
que levanta automaticamente as 14 comportas do vertedouro, liberam a água represada do Rio Paraná e, assim, inauguram oficialmente a maior hidrelétrica do mundo, após mais de 50 mil horas de trabalho.
Fonte: http://www.itaipu.gov.br/nossa-historia
As questões ambientais são tratadas de forma muito sutil ou
superficial:
No entanto, um aspecto a ser estudado e avaliado é a deposição de outros materiais arrastados da água agrícola e depositados no lago: os pesticidas, os fertilizantes, os herbicidas e outros poluentes. Estas substâncias influenciam a ecologia do lago e, decorrentemente, poderão diminuir ou afetar as possibilidades de aproveitamento produtivo e social do reservatório. (IPARDES, 1978. p. 7).
É notório que a construção de uma usina hidroelétrica sempre gera impactos ambientais,
no entanto, o que se discute é a forma como estes foram tratados no período da construção e nos
anos seguintes. O que deve ser entendido e analisado com muito critério vai muito além da
simples ocupação das águas da barragem. Mazzarollo, em seu livro “A Taipa da Injustiça”, traz um
capítulo inteiro sobre a questão ambiental, intitulado “Holocausto Ecológico”. Para o autor a
grande perda foram as Sete Quedas: O sacrifício maior, o único verdadeiramente irreparável, sacrifício imposto pela Itaipu, é o desaparecimento de Sete Quedas. O sacrifício humano dos que tiveram de ceder suas propriedades e deslocar-se para outras, bem ou mal, foi superado. As férteis terras alagadas não eram únicas e puderam ser trocadas por outras. O custo econômico da construção da hidroelétrica, de uma forma ou de outra, acabaria sendo pago. Mas o encanto de Sete Quedas era único, ele não mais existe nem pode ser recriado em outro lugar, nem mesmo no vertedouro da barragem da Itaipu... (MAZZAROLLO, 2003: p. 177).
Apesar do modo crítico do autor ao tratar a questão ambiental, ele também destaca o
trabalho realizado pela usina no sentido de mapear a fauna e flora da área a ser alagada.
Os levantamentos identificaram 623 espécies botânicas e uma população faunística de 70 espécies de mamíferos pertencentes a 22 famílias, 252 espécies de aves pertencentes a 54 famílias, cerca de 1.600 espécies de insetos de 19 ordens e 23 espécies de répteis. Os peixes foram estudados a partir de uma coleta de 7.835 exemplares de 129 espécies pertencentes a 25 famílias, de acordo com sua distribuição geográfica e seus hábitos alimentares. Por outro lado, os levantamentos arqueológicos, comandados pelo professor Igor Chmyz, da Universidade Federal do Paraná, descobriram 210 sítios só na margem brasileiro do projeto. Os pesquisadores recolheram 121.224 peças de madeira, pedra e cerâmicas confeccionadas por populações que habitaram a região entre 1.000 a 8.000 anos passados. (MAZZAROLLO, 2003: p. 180).
Bem como a tentativa de resgatar os animais no período da inundação. Sobre os
resultados da ação “pega bicho”, existe muitas divergências, em especial aos dados tidos como
oficiais e divulgados pela Itaipu e os outros meios de propagação das informações.
A Itaipu não tinha solução técnica para tornar mais lento o enchimento do reservatório. Assim, 200 homens em 17 lanchas e dois helicópteros não puderam evitar que o grande lago se transformasse num imenso cemitério. Ao final da Operação Mymba-Kuera, inexplicavelmente encerrada poucos dias após o enchimento da represa, as equipes haviam capturado cerca de 11.000 animais na margem brasileira e cerca de 10.000 na margem paraguaia – número aparentemente expressivos, mas que se reduzem a nada quando se considera que, para cada animal salvo, pelo menos outros 50 foram vitimados pelo dilúvio.
14
Além disso, boa parte dos animais recolhidos acabou morrendo por incompetência e falta de meios de salvamento. (MAZZAROLLO, 2003: p. 180).
Por mais que as contingências ambientais foram levantadas ou até planejadas ações de
diminuição dos impactos, o que resultou da construção do Lago de Itaipu, representou um grande
impacto para o meio ambiente de toda a região da BP3; sendo os reflexos dos mesmos visíveis a
curto, médio e longo prazo.
Atividade 2 Orientações ao professor: Esta atividade serve para os alunos identificarem as diferenças no relato da história da Itaipu, por isso, é importante que esta atividade seja feita depois de um significativo diálogo sobre os textos, sendo este conduzido pelo professor. Análise Comparativa Trabalho em Dupla: Os textos “Itaipu pela Itaipu” e “Itaipu Binacional: uma obra e muitas histórias” apresentam perspectivas distintas sobre o mesmo assunto: Construção da hidroelétrica da Itaipu Binacional. Com base nas informações dos mesmos e nos diálogos feitos com o professor/a durante as aulas, elaborem um comparativo especificando 5 ideias ou argumentos para cada uma dos textos. (ficha no anexo 5) Opinião Individual: No mesmo trabalho, cada aluno da dupla deve produzir um pequeno texto (10 a 15 linhas) sobre sua posição histórica perante os textos “Itaipu pela Itaipu” e “Itaipu Binacional: uma obra e muitas histórias”.
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Mapa da Bacia Paraná 3 – Área de atuação do CAB
Fonte: www.cultivandoaguaboa.com.br
2.2 CULTIVANDO ÁGUA BOA
O Programa Cultivando Água Boa foi
idealizado pelo corpo técnico da Itaipu Binacional
e vem sendo implementado nos últimos 9 anos na
região de abrangência da BP3, tal como se
apresenta no mapa abaixo. “Trata-se de uma
estratégia local para o enfrentamento de uma
das mais graves crises com as quais a
humanidade já se defrontou: as mudanças
climáticas, que põem em risco a
sobrevivência humana e estão diretamente
relacionadas com a água e seus usos
múltiplos”. (www.cultivandoaguaboa.com.br)
As iniciativas são as mais variadas, tendo todas como fundamento a busca da
longevidade do reservatório da usina; para tanto são lançados esforços e recursos financeiros de
grande monta em ações sustentáveis e capazes de mudar o cenário ambiental, evidenciando uma
visão sistêmica e focada em toda a bacia hidrográfica, tanto que o CAB está presente nos 29
municípios que possuem território dentro da BP3, ou seja, são ações que vão além da
territorialidade dos municípios lindeiros ao lago, como é o caso do município de Cascavel.
Atualmente, são desenvolvidos 20 programas e 65 ações fundamentadas nos principais documentos planetários, emanados dos mais importantes fóruns de debates a respeito da problemática socioambiental. As ações vão desde a recuperação de microbacias e a proteção das matas ciliares e da biodiversidade, até a disseminação de valores e saberes que contribuem para a formação de cidadãos dentro da concepção da ética do cuidado e do respeito com o meio ambiente. (www.cultivandoaguaboa.com.br)
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CONHECENDO MAIS Carta da Terra
Estamos diante de um momento crítico na história da Terra, numa época em que a humanidade deve escolher o seu futuro. À medida que o mundo torna-se cada vez mais interdependente e frágil, o futuro reserva, ao mesmo tempo, grande perigo e grande esperança. Para seguir adiante, devemos reconhecer que, no meio de uma magnífica diversidade de culturas e formas de vida, somos uma família humana e uma comunidade terrestre com um destino comum. Devemos nos juntar para gerar uma sociedade sustentável global fundada no respeito pela natureza, nos direitos humanos universais, na justiça econômica e numa cultura da paz. Para chegar a este propósito, é imperativo que nós, os povos da Terra, declaremos nossa responsabilidade uns para com os outros, com a grande comunidade de vida e com as futuras gerações. Texto completo: http://www.cartadaterrabrasil.org Tratado de Educação Ambiental Este Tratado, assim como a educação, é um processo dinâmico em permanente construção. Deve portanto propiciar a reflexão, o debate e a sua própria modificação. Nós, signatários, pessoas de todas as partes do mundo, comprometidos com a proteção da vida na Terra, reconhecemos o papel central da educação na formação de valores e na ação social. Comprometemo-nos com o processo educativo transformador através de envolvimento pessoal, de nossas comunidades e nações para criar sociedades sustentáveis e eqüitativas. Assim, tentamos trazer novas esperanças e vida para nosso pequeno, tumultuado, mas ainda assim belo planeta. Texto Completo: http://www.nativasocioambiental.com.br/biblioteca
Neste sentido, o CAB estabelece múltiplas
utilidades para o reservatório, sendo ele integrado como
parte fundamental para o ambiente regional, isso não só pela
sua condição física e pertencente ao território, mas
especialmente como elemento integrador de um novo
discurso sobre as causas ambientais. Neste sentido, busca
uma grande sensibilização das comunidades e autoridades
em prol de causas e ações comuns. “Portanto, à
responsabilidade da Itaipu de zelar pela qualidade dessa
água deve somar-se o cuidado daqueles que vivem em
todas as microbacias do entorno”. (Cultivando Água Boa,
2010, p.05).
De modo geral as questões ambientais sempre
estiveram presentes no rol de iniciativas da Itaipu Binacional,
apesar de nem sempre terem a amplitude necessária ou a
eficácia mediante as consequências de sua instalação na
região. Estas distorções passaram a ser a meta fundamental
do CAB; o qual vem se ajustando historicamente e buscando
não apenas corrigir as falhas no trato das questões
ambientais específicas do entorno do lago e das áreas de
posse da usina; mas principalmente consolidar políticas de
sustentabilidade junto os poderes públicos e sociedade
organizada na BP3 no sentido de garantir novas
perspectivas para o uso sustentável do meio ambiente.
... quando o nível das águas no reservatório começou a se estabilizar, a Itaipu iniciou o trabalho de reflorestamento e recuperação da mata ciliar, seriamente devastada por uma política agrícola agressiva do passado. De lá pra cá, foram 44 milhões de árvores plantadas em terras brasileiras e paraguaias. Nos dias atuais, isso já configura 110 mil hectares de florestas com espécies nativas. Os mais de 1.300 quilômetros que formam a área que circunda o lago estão cobertos por, em média, 200 metros de mata ciliar. A biodiversidade passou a ser preservada com pesquisa e por corredores que permitem a dispersão dos genes da flora e fauna. Além disso, oito reservas e refúgios biológicos são mantidos no Brasil e no Paraguai, que juntos somam mais de 41 mil hectares de mata protegida. (www.cultivandoaguaboa.com.br).
O CAB se dimensiona a partir de conceitos e
paradigmas advindos das grandes discussões planetárias,
as quais impulsionam milhares de instituições e pessoas a
buscarem novos paradigmas para a sociedade do século 21,
tendo a possibilidade de deixar na história do planeta e da
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Objetivos do Milênio Em 2000, a ONU – Organização das Nações Unidas, ao analisar os maiores problemas mundiais, estabeleceu 8 Objetivos do Milênio – ODM, que no Brasil são chamados de 8 Jeitos de Mudar o Mundo – que devem ser atingidos por todos os países até 2015. Juntos nós podemos mudar a nossa rua, a nossa comunidade, a nossa cidade, o nosso país. A REDE BRASIL VOLUNTÁRIO, que congrega centros de voluntariado de todo o Brasil, consciente da importância desse projeto, criou este site para estimular debates e propiciar o conhecimento e o engajamento de todos os interessados em participar de ações, campanhas e projetos de voluntariado que colaborem com os ODM. Texto Completo: http://www.objetivosdomilenio.org.br/
Agenda 21
A Agenda 21 é um plano de ação aprovado na Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, a Rio-92, realizada no Rio de Janeiro. Na Agenda 21 estão definidos os compromissos que 179 países assinaram e assumiram de construir um novo modelo de desenvolvimento que resulte em melhor qualidade de vida para a humanidade e que seja econômica, social e ambientalmente sustentável. Desde 2002, o nosso país tem uma Agenda 21 Brasileira, feita com a participação de milhares de pessoas. Texto Completo: http://www.nativasocioambiental.com.br/biblioteca
humanidade algo diferente do que simplesmente explorar a
natureza até sua exaustão. Entre os documentos pode-se
destacar: Carta da Terra, Tratado de Educação Ambiental
para Sociedades Sustentáveis e Responsabilidade Global,
Objetivos do Milênio e Agenda 21 - Consulte a seção
“conhecendo mais” sobre estes documentos.
Além disso, o próprio programa busca informações
no próprio espaço geográfico, para assim poder acomodar
estes ideários do discurso ambiental em ações locais. Uma
das principais fontes de informações que alimento o programa
é o sistema de monitoramento das águas do reservatório, o
qual é feito por meio de uma metodologia participativa e
comunitária, tendo como base o corpo técnico da Itaipu e
voluntários das comunidades pertencentes às diferentes
microbacias, tal como, por exemplo, em Cascavel no distrito
de Sede Alvorada são monitoradas as águas da microbacia
do rio Lopei. Este sistema busca identificar os problemas
pertinentes ao território da BP3. De modo geral, pelos
relatórios podem ser assim identificados e caracterizados:
Assoreamento: o depósito de sedimentos na entrada principal do reservatório, em Guaíra, tem atingido a média de 6 a 7 milhões de toneladas por ano. Somam-se a isso as milhares de toneladas de terra lançadas nos rios da bacia, que desembocam também no reservatório. A erosão do solo é a principal causadora desse processo. Eutrofização: juntamente com o solo, acabam sendo carregados também para as águas do reservatório fertilizantes e matéria orgânica provenientes da agropecuária, suinocultura, avicultura e dejetos das populações urbanas da região. Isso acaba por provocar a proliferação de algas e plantas aquáticas, algumas inclusive tóxicas, que degradam o ambiente do reservatório, impactando nos seus ecossistemas. Mexilhão dourado: essa espécie exótica de molusco veio da Ásia grudada nos cascos dos navios. Por ser uma espécie invasora, não tem predadores naturais e, portanto, prolifera rapidamente. Isso também acaba por impactar nos ecossistemas naturais do reservatório. Agrotóxicos: o uso abusivo e irresponsável desses produtos pela atividade agropecuária é um dos principais fatores de deterioração da água e do solo da Bacia do Paraná 3. Desmatamento: a erosão do solo e o enfraquecimento da biodiversidade são as principais consequências que o desmatamento desenfreado trouxe à região. (www.cultivandoaguaboa.com.br)
Estes dados se constituem como demandas para a sistematização de dezenas de ações
concretas que o CAB potencializa junto aos espaços dos 29 municípios de sua atuação; das quais
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pode-se citar como exemplo práticas de educação ambiental, práticas fortemente presente e elo
que interliga todas as ações do CAB, como destaca: A base do Cultivando Água Boa é a educação ambiental para a sustentabilidade, desenvolvida por meio de programa homônimo e implementada por uma rede de educadores com atuação permanente na região. Nesse campo destaca-se a função de âncora na região do Programa Formação de Educadores Ambientais (FEA), criado pelos Ministérios da Educação e do Meio Ambiente, os cursos Cultura da Água, os grupos de Agentes das Águas (monitoramento participativo da qualidade da água), o Multicurso Água Boa de Capacitação de Gestores de Bacia Hidrográfica e o Processo de Eco Pedagogia do Consumo Consciente, que, reunidos através dos Coletivos Educadores Municipais, envolvem mais de 14.100 protagonistas de Educação Ambiental. (Programa Cultivando Água Boa, 2012 p. 11).
Por meio das “Oficinas do Futuro”, os trabalhos de interferências objetivas são iniciados
na microbacia já definida pela comunidade; esta metodologia permite levantar as prioridades e o
papel de cada ator social envolvido. No mesmo
sentido seguem outros encontros com a comunidade;
sempre tendo como base os moradores pertencentes
na microbacia escolhida, o que não significa
objetivamente a comunidade organizada
historicamente. Destes encontros e de uma forte
articulação política por parte da Itaipu junto as
lideranças locais, surge o Comitê Gestor da Bacia,
composto por “representantes dos diversos
programas socioambientais da Itaipu, representantes
dos governos municipais, estaduais e federais, cooperativas, sindicatos, entidades sociais,
universidades e agricultores” (Cultivando Água Boa. 2010. p.12)
Outra representação, e seguramente o programa base do CAB, junto com educação
ambiental, é a gestão por bacia hidrográfica, ou seja, o processo gerencial do programa acontece
por meio de Planos de Controle Ambiental, feitos a partir de profundos diagnósticos ambientais,
da produção e das perspectivas de interferências na microbacia.
Neste sentido, surgem ações como adequações e cascalhamento das estradas, medidas
de conservação do solo, cercamento das matas ciliares, construção de abastecedouros
comunitários, aquisição de distribuidores de desejos entre outros.
Outro conjunto de propositivas está associado ao que se denomina de desenvolvimento
rural sustentável: “a proposta central do programa é a substituição gradual da monocultura,
formando sistemas agroecológicos e com diversificação. O grande desafio é convencer o
agricultor a trilhar esse caminho que exige, antes de tudo, a disposição de aprender mais sobre
como funcionam os processos de autorregulação da natureza”. (Cultivando Água Boa, 2010: p. 41)
Historicamente os agricultores da BP3 mantinham a produção no sistema tradicional,
quase sempre com grande foco na monocultura e na exploração desenfreada dos recursos
naturais, sejam eles pela agricultura, bovinocultura, suinocultura e avicultura. A simples
propositiva de transformar tudo isso em um empreendimento sustentável não parece uma tarefa
fácil e em curto prazo, pois a aceitação imediata dos proprietários não acontece. Por isso, no
Construção de cerca de proteção da área de proteção. (Foto: Ana Maria Formighieri Lima – SMA - Cascavel)
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transcorrer do tempo, o programa teve que se reformular tanto em termos de práticas como
especialmente em metodologias de abordagem. Na prática, as propostas do Desenvolvimento Rural Sustentável vêm evoluindo com o tempo. A princípio, o programa buscava convencer o produtor sobre a necessidade de converter sua propriedade para os meios de produção agroecológicos. Porém, a tarefa era muito complexa para a maioria dos 26 mil agricultores familiares da BP3. Por isso, o programa passou a trabalhar nas propriedades rurais por etapas, adotando práticas mais sustentáveis que, pouco a pouco vão melhorando a produtividade e reduzindo custos para o produtor. Este, por sua vez, vai se convencendo das vantagens da agroecologia pelos resultados que vai percebendo. (Cultivando Água Boa, 2010: p. 42)
As iniciativas ligadas ao programa Coleta
Solidária, trazem outro conjunto de práticas do CAB,
as quais representam alto impacto social e ambiental
para as comunidades da BP3. O programa se
caracteriza por instrumentalizar os catadores de
materiais recicláveis com ferramentas adequadas
para o trabalho e gestão administrativa do trabalho de
coleta, preferencialmente em associações ou
cooperativas.
Este trabalho deve-se principalmente pelo
fato do CAB identificar nos catadores a prestação de
importante serviço ambiental, “pois ao separarem os
materiais recicláveis contribuem significativamente
para a redução das emissões de gases estufa, além, é claro, do reaproveitamento de matérias-
primas”. (Cultivando Água Boa, 2010, p. 57).
O conjunto dos resultados de todas as ações formam apresentados no encontro anual do
CAB, realizados nos dias 22 e 23 de novembro de 2012 em Foz do Iguaçu. Deste modo, destaca-
se textualmente os principais dados apresentados: - A preservação dos recursos hídricos, com proteção e recuperação de nascentes nas cabeceiras dos rios e córregos da região e implantação, recuperação e proteção da vegetação e matas ciliares (+800 km), totalizando o plantio de mais de 3,5 milhões mudas de espécies nativas. Tudo Isso em uma região onde 90% das propriedades rurais possuem menos de 50 ha. - Diminuição da poluição das águas, com o controle da erosão do solo cultivado, através da aplicação de técnicas adequadas de plantio direto, terraceamento, adequação de estradas, instalação de abastecedouros comunitários para os equipamentos agrícolas e destinação adequada dos efluentes das atividades agropecuárias, decorrentes de 590,84 km de estradas adequadas, implantação de 132 abastecedouros comunitários, doação de roçadeiras, rolo faca, 143 distribuidores de adubos sólidos e líquidos, 15.162,39 ha de conservação de solos e mais de 1.130 km de cercas fornecidas. - Melhoria da qualidade de vida de 1.500 catadores de materiais recicláveis, organizados em cinco cooperativas e 16 associações, e de suas respectivas famílias, a partir do aumento da renda, recuperação da autoestima, dignidade e cidadania com o provimento de 3.938 kits de uniforme, 1.635 carrinhos de tração manual e 180 carrinhos elétricos, infraestrutura de barracões equipados com prensas e balanças, com um total de 59 equipamentos, 12 cursos de capacitação e passaporte da cidadania.
Adequação de nascente na microbacia Lopei - Cascavel (Foto: Ana Maria Formighieri Lima – SMA)
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- Melhoria da qualidade de vida dos pescadores artesanais, com a delimitação e licenciamento de parques aquícolas, a introdução da aquicultura em tanques-redes, melhoramento da infraestrutura de apoio ao manejo e comercialização de peixes. - Sustentabilidade das Comunidades Indígenas. Melhoria da qualidade de vida a partir da instalação de 105 novas moradias, fornecimento de materiais e insumos para a produção agropecuária, implantação de programa de cestas básicas de alimentos e programa nutricional, além da implantação de 40 tanques-redes. - Emancipação de assentados. Melhoria da qualidade de vida, com a elaboração do projeto e assistência técnica na edificação de 76 residências em assentamentos, instalação de poços artesianos, apoio técnico e de material para criação de animais de subsistência, apoio na piscicultura, construção de dormitório para participantes de cursos de qualificação, aumento da produção com manejo adequado do solo, apoio técnico na implementação de diversificação agrícola e apoio na produção e comercialização de produtos orgânicos. - Inserção social de 231 jovens carentes a partir da capacitação para jardinagem, cultura e arte, bem como com o fornecimento de kits (materiais para jardinagem) e formação de cooperativas de serviços. - Geração de emprego e renda nas pequenas propriedades rurais, com a constituição de 14 associações de produtores orgânicos. Pesquisa, apoio técnico, capacitação, produção e comercialização desses produtos para 1.100 famílias de agricultores, com rede de apoio de 60 técnicos especializados, realização de feiras regionais, 40 cursos de capacitação, instalação de cinco vitrines tecnológicas, apoio a sete projetos de pesquisa para o desenvolvimento tecnológico, movimentando, na região, mais de R$ 8 milhões do Programa Nacional de Aquisição de Alimentos. - Gestão ambiental Georreferenciada por propriedade rural e microbacia, a partir de convênio com 11 universidades, envolvendo 240 acadêmicos e mais de 8 mil propriedades, com elaboração de diagnóstico e projeto executivo, utilizando ferramentas de software livre. - Sensibilização de mais de 290 mil moradores da BP3, para as questões relacionadas com a água, a Ética do Cuidado, a adequação de passivos ambientais e o desenvolvimento regional sustentável, nas palestras, conferências e encontros do programa, em seus projetos e ações, com a formação da Rede de Educação Ambiental, com 300 monitores e realização de cursos de capacitação para 450 educadores ambientais, 750 gestores de bacia hidrográfica e coletivos educadores municipais, que totalizam um envolvimento de mais de 14 mil protagonistas de educação ambiental. - Formação de uma ampla rede de parcerias em prol do desenvolvimento sustentável, com a realização de 43 pactos das águas, com mais de 1.320 parceiros, envolvendo 29 comitês gestores municipais legalmente instituídos e 10 comitês gestores de ações. - Melhoria das condições de saúde da população, com a capacitação de 60 profissionais de saúde, 600 agentes municipais de saúde e 1.200 merendeiras escolares, no uso de plantas medicinais na atenção à saúde e na alimentação, presentes já em 20 postos de saúde dos municípios, via SUS, bem como o consumo de alimentos orgânicos e de produção local, nas escolas da região envolvendo mais de mil merendeiras nos concursos de receitas saudáveis da BP3. (Programa Cultivando Água Boa, 2012. p. 12)
Estes resultados representam apenas a perspectiva estatística da soma de um intenso trabalho
que conta com milhares de voluntários, os quais fazem especialmente o trabalho de convencimento junto as
comunidades. Para quem efetivamente adere aos programas passa a ter o aporte técnico da Itaipu e até
mesmo prestação de determinados serviços, os quais são efetivados por meio de parceria e convênios
articulados pelas prefeituras; as quais, por meio do Comitê Gestor local possuem a coordenação geral das
ações no município. Destaca-se que este comitê foi instituído por força de lei em todos os 29 municípios
que envolvem a BP3.
21
2.3 CULTIVANDO ÁGUA BOA EM CASCAVEL
Desde o início do CAB, o município de Cascavel, por fazer parte da BP3, vem
participando dos projetos, tendo como principal foco a educação ambiental e a gestão de bacia
hidrográfica, sendo estas ações realizadas no distrito de Sede Alvorada, na microbacia do rio
Lopei.
O município de Cascavel apresenta uma
grande peculiaridade em relação ao aspecto
hidrográfico, pois tem um grande potencial em
termos de nascentes, perfazendo mais de 1200
somente no perímetro urbano. Além do mais, suas
terras são banhadas por 3 grandes bacias
hidrográficas: Piquiri, Iguaçu e Paraná 3; com o
grande diferencial das 3 iniciarem no perímetro
urbano.
Este cenário geográfico rende a
comunidade cascavelense certas vantagens e, ao mesmo tempo, muitas preocupações, pois, os
cuidados quanto a ocupação dos espaços devem ser enormes, o que historicamente nem sempre
foram levados em consideração.
Para resgatar e adequar a relação entre
a ocupação humana e a natureza muitas
iniciativas estão sendo desenvolvidas na cidade
e no campo, buscando especialmente a garantia
de preservação da água e das bacias
hidrográficas. Neste sentido, destacam-se ações
promovidas pela Prefeitura Municipal, pela
SANEPAR, escolas, colégios, faculdades e
universidades Ong´s e empresas.
Pelos atuais convênios firmados entre o
Município e a Itaipu as ações que estão sendo
realizadas são as seguintes: - adequação de
estradas, - construção de terraços, - construção de cercas, - aplicação de calcário,
abastecedouros comunitários, - monitoramento de águas, - educação ambiental, - encontros de
sensibilização com a comunidade, - aquisição de 02 distribuidor de dejetos sólidos e líquidos, -
incentivo a piscicultura, entre outras ações.
Apesar de existir um grande projeto de intervenção em duas microbacias no perímetro
urbano, praticamente todas as ações diretas do CAB são realizadas no perímetro rural. O que
acontece nos espaços da cidade está ligado à educação ambiental, sendo desenvolvido por meio
do FEA – Formação de Educadores Ambientais – e da coleta solidária.
Margens do rio Bezerra pertencente a BP3 - Cascavel (Foto: Edson Gavazzoni)
Lixo em área de preservação as margens do rio Bezerra pertencente a BP3 - Cascavel (Foto: Edson Gavazzoni)
22
Atividade 03 Orientações ao professor: A atividade 03 constitui-se um conjunto de ações que buscam não apenas levar a compreensão do conteúdo especificado nos textos acima, mas muito especialmente propiciar aos alunos e ao professor meios para produzirem conhecimento histórico com base nas ideias gerais da história ambiental e se fazendo uso de recursos midiáticos e tecnológicos da contemporaneidade. Por isso, destaca-se a importância do professor conduzir o desenvolvimento das atividades de modo colaborativo, não impondo os roteiros das produções, mas dialogando com os grupos de tal forma que o resultado seja efetivamente uma associação do que demanda o conteúdo em pauta mais os interesses dos alunos. Como se trata de ações com largo uso de recursos tecnológicos, cabe ao professor integrar-se aos saberes e expertises dos alunos, o que lhes permite desenvolver o trabalho educativo sem com isso dominar por complete a sistema de manuseio e operacionalização destas tecnologias. Por fim, a atividade 03, apesar de estar focada em uma temática específica – Cultivando Água Boa, cabe destacar que esta pode ser substituída por qualquer outra questão histórica, desde que seja pertinente ao espaço geográfico e histórico em que o Colégio, aluno e professor estejam inseridos. Os roteiros criados para cada uma das atividades possuem um caráter de orientação, apesar de poderem ser alterados, é importante que o professor/a estimule os alunos a seguirem os mesmos, haja vista que eles foram feitos a partir de orientações e recomendações advindas de técnicas de educomunicação; logo, se pressupõem um grau de importância para este tipo de atividade. Nas próprias fichas estão disponibilizadas maiores orientações, bem como indicativos de tutoriais para o correto manuseio dos softwares necessários para a produção dos documentários. Produzindo histórias Com base nas informações e diálogos sobre o Cultivando Água Boa e a história da construção da Itaipu, o mesmo grupo da oficina pedagógica, deve escolher uma das propostas abaixo para realizar. Proposta 1 – Álbum historiográfico
Organizar uma coletânea de imagens, pelo menos 20 fotos, que representem parte das vivências relacionadas a história e presença da Itaipu e/ou do Cultivando Água Boa. Para cada foto produzir um pequeno texto (no máximo 200 caracteres), contextualizando a imagem e sua representação histórica. É primordial que pelo menos 50% das imagens sejam produzidas pelo grupo ou advenham de imagens de familiares dos integrantes. Outro elemento primordial é destacar o aspecto ambiental como parte integrante da história, sendo preferencialmente do próprio município, no caso Cascavel. (modelo em anexo 06) Obs: No caso desta atividade ser aplicada em um espaço fora da abrangência do Cultivando Água Boa / Bacia Paraná 3, pode ser usado outra referencial histórico-ambiental, como por exemplo outra hidroelétrica, aterros sanitários, tratamento da água e/ou esgoto... Proposta 2 – Produção de um documentário em vídeo
Organizar um micro-documentário de 5 a 10 minutos, abordando uma das ações do Cultivando Água Boa ou aspecto histórico da presença da Itaipu. O projeto deve ser produzido a partir de um roteiro explicativo - modelo no anexo 07. A abordagem deve ser simples e apontar ações concretas do CAB ou elementos históricos ligados a Itaipu, sendo estes conectados com a realidade em Cascavel. No documentário deve conter parte das filmagens com a presença física de integrantes do grupo. Proposta 3 – Produção de programa de rádio web
Organizar dois micro-documentários de 3 a 5 minutos, abordando ações do Cultivando Água Boa ou aspecto histórico da presença da Itaipu. O projeto deve ser produzido a partir de um roteiro explicativo - modelo no anexo 08. A abordagem deve ser simples e apontar ações concretas do CAB ou elementos históricos ligados a Itaipu, sendo estes conectados com a realidade em Cascavel.
Proposta 4 – Produção de reportagem para web site
Produzir 3 matérias jornalísticas para publicar em web site, tendo de 1500 a 2000 caracteres mais 1 a 3 imagens, abordando ações do Cultivando Água Boa ou aspecto histórico da presença da Itaipu. O projeto deve ser produzido a partir de um roteiro explicativo - modelo no anexo 09.
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Proposta 5 - Entrevista
Produzir 2 entrevistas para publicar em web site, a ideia não é a formulação de uma sequência de questões para realizar uma entrevista fechada; mas sim, estabelecer certos parâmetros para que a pessoa entrevistada possa contar uma “história”, ou seja, discorrer livremente sobre o tema que o grupo escolheu para tratar. Lembrar que a pessoa a ser entrevistada e o assunto precisam estar ligados às ações do Cultivando Água Boa ou a presença histórica da Itaipu Binacional, de preferência uma de Cascavel. O projeto deve ser produzido a partir de um roteiro explicativo - modelo no anexo 10.
Proposta 6 – História e memória do trabalho do grupo
Produzir a história, memória e bastidores do desenvolvimento das propostas de trabalho dos outros grupos. Deve ser apresentado de pelo menos duas formas distintas, sendo uma delas necessariamente uma reportagem jornalística para web site. A prioridade é mostrar como os grupos se organizaram para produção, a divisão das tarefas, recursos usados...
Este grupo deverá usar os modelos e fichas dos outros grupos de acordo com o tipo de atividade que definirem. Por exemplo, o anexo 09 é obrigatório uma vez que ele serve de base para a produção de reportagem jornalística para web. Ficha no anexo 11. Detalhamentos: - A organização dos grupos e divisão das atividades será feito no período de aula, já a produção objetiva dos documentários será nos períodos de contra-turno (colégio) e em casa. - Será organizada uma visita na comunidade de Sede Alvorada – Cascavel, PR – para levantamento de informações sobre as práticas do Cultivando Água Boa no município. - Será organizado um debate no colégio com a participação dos representantes do CAB e a comunidade envolvida.
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REFERÊNCIAS
A História da Maior Hidroelétrica do Mundo. Disponível: http://www.itaipu.gov.br/nossa-historia - Acesso: 16 out. 2012
BOFF, Leonardo. Ethos Mundial: um consenso mínimo entre os humanos. Rio de Janeiro. Record,
2009.
Cultivando Água Boa: um novo modo de ser para a sustentabilidade. Metodologias e resultados 2003 – 2009. Itaipu Binacional.
DRUMMOND, José Augusto. A história ambiental: temas, fontes e linhas de pesquisa. Estudos Históricos, Rio de Janeiro, vol. 4, n. 8. 1991, p. 177 – 197. Acessado: 10/05/2012 - Disponível: http://bibliotecadigital.fgv.br/ojs/index.php/reh/article/viewArticle/2319
FERRARO, Luiz Antônio Jr. (org.). Encontros e Caminhos: formação de educadores ambientais e coletivos educadores. Brasilia: MMA, Departamento de Educação Ambiental, 2007. Volume 2.
FRANCO, L. R. H. Rodrigues. EaD Virtual: entre teoria e prática. Ed. Premier; UNIFEI, 2010
MAZZAROLO, Juvêncio. A Taipa da Injustiça. 2.ed. Loyola, São Paulo, 2003.
KIRINUS, Gernote. Entre a cruz e a política. Ed. Beija Flor.
WORSTER, Donald. Para fazer história ambiental. Trad. DRUMMOND, José Augusto. Estudos
Históricos, Rio de Janeiro. Vol. 4. N. 8, 1991, p. 198 – 215. Acessado em: 15/05/2012 - Disponível: http://bibliotecadigital.fgv.br/ojs/index.php/reh/article/viewArticle/2324
RIBEIRO, Maria de Fátima. Memórias do Concreto: vozes na construção de Itaipu.
EDUNIOESTE, 2002, Cascavel – PR. Disponível: http://www.unioeste.br/editora/pdf/maria_ribeiro_itaipu_thesis.pdf - Acessado: 14/10/2012.
SOUZA, Edson Belo Clemente de. A (re) Produção da Região do Lago de Itaipu. Cascavel:
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http://www.nativasocioambiental.com.br/biblioteca - Acessado: 10 de mai. 2012
http://www.cartadaterrabrasil.org – Acessado: 18 ago. 2012
http://www.cascavel.pr.gov.br/noticia.php?id=19496 – Acessado: 20 de out. 2012
Impactos Ambientais de Itaipu. Ministério do Interior, SUDESUL, Secretaria de Estado do
Planejamento, Fundação IPARDES. Vol 02 – 1976
Impactos Ambientais de Itaipu. Ministério do Interior, SUDESUL, Secretaria de Estado do Planejamento, Fundação IPARDES. Vol 01 – 1981
Programa Cultivando Água Boa: concepção, metodologia, resultados e replicabilidade. Itaipu Binacional. Foz do Iguaçu, 2012.
TRIGUEIRO, André. Mundo Sustentável: novos rumos para um planeta em crise. São Paulo:
Globo, 2012.
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Grupo: ______________________________________ Alunos: ______________________________________
_____________________________________________
_____________________________________________
Resposta: ___________________________________
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Grupo: _______________________________________
Alunos: ______________________________________
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Resposta: ___________________________________
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Anexo 1 – Ficha da Atividade 1 Proposta de Trabalho A: O grupo deve dialogar por 10 minutos sobre a seguinte questão: - Elementos que dificultam o estudo de história Explicações: A atividade é muito simples, basta listar de 5 a 10 ideias que representem problemas para o estudo da história. Podem ser problemas conceituais, metodológicos, estruturais, tecnológicos... Eles devem ser registrados em forma de tópicos, não havendo a necessidade de justificar ou detalhar. Apresentação: Após o registro o grupo deve indicar um “apresentador” o qual terá a função de ler as ideias listadas.
Anexo 2 – Ficha da Atividade 1 Proposta de Trabalho B: O grupo deve dialogar por 10 minutos sobre a seguinte questão: - Elementos necessários para um sistema de estudo de história perfeito Explicações: A atividade é muito simples, basta listar de 5 a 10 ideias que representem um ensino de história perfeito. Podem ser indicações de assuntos, conceituais, metodológicos, estruturais, tecnológicos... Elas deverão ser registradas em forma de tópicos, não havendo a necessidade de justificar ou detalhar. Apresentação: Após o registro o grupo deve indicar um novo apresentador o qual terá a função de ler as ideias listadas.
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Grupo: ______________________________________
Alunos: _____________________________________
____________________________________________
____________________________________________
Resposta: ___________________________________
____________________________________________
____________________________________________
____________________________________________
____________________________________________
____________________________________________
____________________________________________
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____________________________________________
____________________________________________
____________________________________________
____________________________________________
____________________________________________
____________________________________________
Anexo 3 – Ficha da Atividade 1 Proposta de Trabalho C: O grupo deve dialogar por 10 minutos sobre a seguinte questão: - Elementos possíveis para mudar a realidade do estudo de história. Somente propostas possíveis de serem realizadas no Colégio. Explicações: O grupo deve refletir sobre as condições que o colégio, os professores de histórias e os alunos possuem para fazer atividades diferenciadas. Propor 5 atividades criativas e 100% possíveis de serem realizadas Apresentação: Após o registro o grupo deve indicar um novo apresentador o qual terá a função de ler as ideias listadas.
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Anexo 04 – Atividade 1 – Fórum offline
Síntese da Oficina Pedagógica
Questão: É possível fazer uma leitura histórica da atualidade levando em consideração também os aspectos ambientais.
Post do grupo: ___________________________ (comentário sobre a questão, com base na síntese)
Post do grupo: ________________________ (comentário sobre a questão ou do post do grupo anterior)
Post do grupo: ________________________ (comentário sobre a questão ou de um post anterior)
Post do grupo: ________________________ (comentário sobre a questão ou de um post anterior)
Identificação __________________________________________________________ Nº ______ Ano: _________
__________________________________________________________ Nº ______ Ano: _________
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Anexo 05 – Atividade 2 – Análise comparativa – Com base nas informações dos textos e os diálogos feitos com o professor/a, em dupla elaborem um comparativo, especificando 5 ideias ou argumentos para cada uma dos textos.
Itaipu pela Itaipu Itaipu Binacional: uma obra e muitas histórias
1
2
3
4
5
Produção Individual – Cada aluno deverá produzir o texto no caderno e depois passar a limpo no espaço abaixo.
Aluno: ______________________________________________ Nº _______ Ano: ___________
Aluno: ______________________________________________ Nº _______ Ano: ___________
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Anexo 06 – Atividade 03 - Proposta 1 – Álbum historiográfico Organizar uma coletânea de imagens, pelo menos 20 fotos. Cuidar para apresentar todos os dados exigidos na ficha de cada foto. As imagens podem ser apresentadas de modo impresso, em arquivo de slides ou arquivo de texto. Depois do trabalho entregue e corrigido pelo professor, o grupo terá que montar um álbum no flickr.
Título da Foto:
[foto]
Descritivo: texto de 200 caracteres apresentando o contexto da foto dentro da proposta de trabalho.
Autor da foto – para cada foto faz-se necessário preencher este documento
Autorização – Cada um dos autores do documentário precisa assinar a autorização. No caso dos autores terem
maioridade, usar a autorização do anexo 12. Por meio deste o/a Senhor/a, __________________________________________________, portador do RG __________________, CPF ____________________, residente na ______________________________, bairro ___________________, cidade ___________________, na qualidade responsável legal de ____________________________ _________________, matriculado no Colégio Estadual __________________________________ da cidade de ______________________, que é titular dos direitos autorais, doravante denominado CEDENTE, cede gratuitamente, pelo prazo indeterminado e de modo absoluto, para utilização exclusiva da Secretaria de Estado da Educação do Paraná o direito de uso referente ao(s) seguinte(s) material(is): _______________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________________ para o(a) professor(a) _______________________________________, RG____________________ da Rede Estadual de Ensino do Paraná, nesta ocasião denominada CESSIONÁRIO(A). O CEDENTE fica ciente de que o material cedido pode ser publicado nas mídias impressa e/ou Web. Esta cessão afasta o CEDENTE e seus herdeiros de receberem qualquer espécie de indenização ou compensação em virtude do uso e administração do material. O(A) CESSIONÁRIO(A), por sua vez, compromete-se a utilizar o material descrito para educacionais e de divulgações de ações educativas desenvolvidas, sem fins lucrativos e com objetivos educacionais. Para efeitos, este termo vai assinado pelas partes. _____________________________ ___________________________ Cedente – responsável do aluno/a Cessionário/a – professor/a
Indicativos: - Flickr - http://www.flickr.com/ - Tutorial para o flickr - http://www.flickr.com/tour/#section=tell-a-story
Identificação do Grupo – nome, número e ano
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Anexo 07 – Atividade 03 - Proposta 2 – Produção de um documentário em vídeo Organizar um roteiro para um documentário é contar uma história por meio de imagens, sons e gravações de cenas. Por isso, antes de estabelecer o que o grupo vai mostrar, faz-se necessário organizar uma boa pesquisa sobre o tema, organizar o roteiro, definir os responsáveis por cada ação e escolher elementos sonoros que irão acompanhar (músicas e/ou sons aleatórios). Com isso pronto, organizar as imagens, definir as falas e gravar as cenas. Por fim, fazer a edição de tudo, ou seja, juntar todos os elementos em um vídeo.
Identificação: Colégio Estadual_____________________________ NRE _______________ Cidade: _______________________ Gênero: documentário educativo Título: ______________________________________________________________________________________ Duração prevista: _____________________ Roteiro e Direção: ________________________________________ Filmagem e Fotografia: ____________________________ Edição Final: _________________________________ Narrador: ___________________________________ Pesquisa: Antes de estabelecer o roteiro do que vai ser gravado, faz-se necessário pesquisar muito bem o assunto o qual o grupo vai documentar. Abaixo liste os itens a serem pesquisados. No dia da entrega do trabalho esta pesquisa deve ser entregue impressa ou em arquivo de texto, formatado de acordo com as normas de ecometodologia (conheça as normas acessando o endereço abaixo) - http://colegiocarmelo.com.br/home/file.php/1/manuais/normas_ecometodologia.doc
Itens a serem pesquisados:
Roteiro Nesta etapa serão definidas as sequências e as cenas a serem apresentadas. De modo muito simples é determinar quantos capítulos terá o documentário e, para cada capítulo, quantas cenas serão gravadas. No processo de definição do roteiro o grupo deverá precisar quanto tempo haverá cada sequência, sabendo que o documentário não poderá ter menos de 3 e nem mais de 10 minutos. Dentro deste tempo, deve ser apresentadas pelo menos 3 sequências com pelo menos 2 cenas cada. Lembrar de usar sons para complementar o áudio do documentário, podendo ser apenas no processo de transição de cada sequência.
Sequência 1 – descrever o que vai ser apresentado, narrado....
Abertura – Cena 1 - Cena 2 - Cena 3 –
Sequência 2 – descrever o que vai ser apresentado, narrado....
Abertura – Cena 1 - Cena 2 - Cena 3 –
Sequência 3 – descrever o que vai ser apresentado, narrado....
Abertura – Cena 1 - Cena 2 - Cena 3 –
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Sequência 4 – descrever o que vai ser apresentado, narrado....
Abertura – Cena 1 - Cena 2 - Cena 3 –
Sequência 5 – descrever o que vai ser apresentado, narrado....
Abertura – Cena 1 - Cena 2 - Cena 3 –
Autores:
Autorização – Cada um dos autores do documentário precisa assinar a autorização. No caso dos autores terem
maioridade, usar a autorização do anexo 12. Por meio deste o/a Senhor/a, __________________________________________________, portador do RG __________________, CPF ____________________, residente na ______________________________, bairro ___________________, cidade ___________________, na qualidade responsável legal de ____________________________ _________________, matriculado no Colégio Estadual __________________________________ da cidade de ______________________, que é titular dos direitos autorais, doravante denominado CEDENTE, cede gratuitamente, pelo prazo indeterminado e de modo absoluto, para utilização exclusiva da Secretaria de Estado da Educação do Paraná o direito de uso referente ao(s) seguinte(s) material(is): _______________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________________ para o(a) professor(a) _______________________________________, RG____________________ da Rede Estadual de Ensino do Paraná, nesta ocasião denominada CESSIONÁRIO(A). O CEDENTE fica ciente de que o material cedido pode ser publicado nas mídias impressa e/ou Web. Esta cessão afasta o CEDENTE e seus herdeiros de receberem qualquer espécie de indenização ou compensação em virtude do uso e administração do material. O(A) CESSIONÁRIO(A), por sua vez, compromete-se a utilizar o material descrito para educacionais e de divulgações de ações educativas desenvolvidas, sem fins lucrativos e com objetivos educacionais. Para efeitos, este termo vai assinado pelas partes. _____________________________ ___________________________ Cedente – responsável do aluno/a Cessionário/a – professor/a
Indicativos:
- Tutorial do Mover Maker - https://www.youtube.com/watch?v=f54IwDgBpzc
- Produção do Roteiro - https://www.youtube.com/watch?v=a9_Xn-JKMvQ
- Exemplos de documentários: https://www.youtube.com/watch?v=9ZnBWEHE7So
- https://www.youtube.com/watch?v=livvC2rKGrk
Anotações:
Identificação do Grupo – nome, número e ano
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Anexo 08 - Proposta 3 - Produção de programa de rádio web Organizar um roteiro para programa de rádio web se restringe em escrever todas as falas, definir os sons – músicas e sons em geral. De modo simples e objetivo é escrever o que vai ser falado (locução). Mas para que o roteiro seja bem construído faz-se necessário o grupo ter profundo conhecimento do que vai ser abordado no programa, por isso da necessidade da pesquisa antes da elaboração do roteiro. No caso do grupo incluir entrevista, faz-se necessário elaborar as perguntas antes, já no roteiro. O programa deve ser pensado dentro de um tempo de 5 a 10 minutos.
Identificação: Colégio Estadual_____________________________ NRE _______________ Cidade: _______________________ Gênero: documentário educativo Título: ______________________________________________________________________________________ Duração prevista: _____________________ Roteiro e Direção: ________________________________________ Edição Final: _________________________________ Locução: ________________________________________ Pesquisa: Antes de estabelecer o roteiro do que vai ser gravado, faz-se necessário pesquisar muito bem o assunto o qual o grupo vai documentar. Abaixo liste os itens a serem pesquisados. No dia da entrega do trabalho esta pesquisa deve ser entregue impressa ou em arquivo de texto, formatado de acordo com as normas de ecometodologia (conheça as normas acessando o endereço abaixo) - http://colegiocarmelo.com.br/home/file.php/1/manuais/normas_ecometodologia.doc
Itens a serem pesquisados:
Roteiro – Definir com muita clareza as falas, escrevendo e revisando com muito cuidado para usar uma
linguagem simples, direta e com muita informação. Para quem vai fazer a locução, cuidar para que a leitura seja feita de modo compassado e “dialogada”.
Quadro 1 – Abertura e identificação
Som/música 1 – Texto da sonora 1 - Som/música 2 – Texto da sonora 2 -
Quadro 2 –
Som/música 3 – Texto da sonora 3 - Som/música 4 – Texto da sonora 4 – Som/música 5 – Texto da sonora 5 -
Quadro 3 –
Som/música 6 – Texto da sonora 6 - Som/música 7 – Texto da sonora 7 –
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Quadro 5 –
Som/música 8 – Texto da sonora 8 - Som/música 9 – Texto da sonora 9 –
Quadro 6 –
Som/música 10 – Texto da sonora 10 - Som/música 11 – Texto da sonora 11 –
Autores:
Autorização – Cada um dos autores do documentário precisa assinar a autorização. No caso dos autores terem
maioridade, usar a autorização do anexo 12. Por meio deste o/a Senhor/a, __________________________________________________, portador do RG __________________, CPF ____________________, residente na ______________________________, bairro ___________________, cidade ___________________, na qualidade responsável legal de ____________________________ _________________, matriculado no Colégio Estadual __________________________________ da cidade de ______________________, que é titular dos direitos autorais, doravante denominado CEDENTE, cede gratuitamente, pelo prazo indeterminado e de modo absoluto, para utilização exclusiva da Secretaria de Estado da Educação do Paraná o direito de uso referente ao(s) seguinte(s) material(is): _______________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________________ para o(a) professor(a) _______________________________________, RG____________________ da Rede Estadual de Ensino do Paraná, nesta ocasião denominada CESSIONÁRIO(A). O CEDENTE fica ciente de que o material cedido pode ser publicado nas mídias impressa e/ou Web. Esta cessão afasta o CEDENTE e seus herdeiros de receberem qualquer espécie de indenização ou compensação em virtude do uso e administração do material. O(A) CESSIONÁRIO(A), por sua vez, compromete-se a utilizar o material descrito para educacionais e de divulgações de ações educativas desenvolvidas, sem fins lucrativos e com objetivos educacionais. Para efeitos, este termo vai assinado pelas partes. _____________________________ ___________________________ Cedente – responsável do aluno/a Cessionário/a – professor/a
Indicativos:
- Tutorial do Audacity - http://www.youtube.com/watch?v=jQ9nUQslB9Q
- Exemplo de roteiro (pronto) -
- Exemplos de programa (áudio):
Anotações:
Identificação do Grupo – nome, número e ano
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Anexo 09 - Proposta 4 - Produção de reportagem para web site Para produzir uma boa reportagem faze necessário estabelecer um roteiro, organizar uma pesquisa, para somente depois elaborar o texto. Para que estes passos sejam muito bem sincronizados, faz-se necessário entender cada uma das partes: Roteiro: é o processo de desenhar o caminho que define a temática, os assuntos, levantamento de informações, processo de registro fotográfico, parâmetros do texto e a divisão das funções da equipe. Pesquisa: é o processo de levantamento das informações referentes ao assunto definido para as matérias; são as informações já publicadas como também a pesquisa de campo. Produção do texto: a efetiva redação do texto (de 1500 a 2000 caracteres) de cada umas das reportagens, quando são acomodadas as informações levantadas no processo de pesquisa, produção esta que precisa ser original. Identificação: Colégio Estadual_____________________________ NRE _______________ Cidade: _______________________ Gênero: documentário educativo Temática: ___________________________________________________________________________________ Diretor: _________________________________ Reporte: ___________________________________________ Editor: _________________________________ Fotografo: ________________________________________ Pesquisa: Antes de escrever os textos e selecionar as fotos, faz-se necessário pesquisar muito bem o assunto o qual o grupo vai documentar. Abaixo liste os itens a serem pesquisados. No dia da entrega do trabalho esta pesquisa deve ser entregue impressa ou em arquivo de texto, formatado de acordo com as normas de ecometodologia (conheça as normas acessando o endereço abaixo) - http://colegiocarmelo.com.br/home/file.php/1/manuais/normas_ecometodologia.doc
Itens a serem pesquisados:
Matéria 1 – Título:
Roteiro – uma sequência dos passos para a realização de cada uma das reportagens
Texto 1 – Sempre usar uma referência de 1500 a 2000 caracteres. Somente passar desta quantidade quando o
assunto é complexo e o grupo possuir muitas informações, em especial as não publicadas.
Fotos – Pelos menos 2 fotos que retratem muito bem o texto. Podem usar mais fotos em caso de textos
maiores. Nestes casos, estudar muito bem o processo de edição, colocando separado um pequeno álbum.
Identificação do Grupo – nome, número e ano
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Anexo 10 – Atividade 03 - Proposta 5 - Entrevista A proposta de realizar entrevistas sobre um assunto específico obriga o entrevistador ter um bom conhecimento tanto do conteúdo a ser abordado como da atuação profissional do entrevistado, em especial a ligação que este tem com o conteúdo escolhido pelo grupo. Não é necessário listar uma perguntas fechadas para serem usadas, mas alguns tópicos gerais, os quais podem ser usados para melhor direcionar o assunto, caso haja necessidade. Ou seja, apesar da entrevista ser aberta – quando o entrevistado pode falar livremente sobre o assunto -, é importante que seja mantido o foco na proposta, assunto; por isso da necessidade do roteiro. A forma de registrar as respostas do entrevistado pode ser as mais variadas, mas é aconselhável que sejam respostas gravadas (áudio – vídeo), ou então redigidas pelo próprio entrevistado, usando-se o sistema de e-mail. Identificação: Colégio Estadual_____________________________ NRE _______________ Cidade: _______________________ Gênero: documentário educativo Temática: ___________________________________________________________________________________ Diretor: __________________________________ Reporte: __________________________________________ Editor: ___________________________________ Fotografo: ________________________________________ Pesquisa: Antes de realizar a entrevista faz-se necessário pesquisar muito bem o assunto o qual o grupo vai documentar e a história de vida do entrevistado. Abaixo liste os itens a serem pesquisados. No dia da entrega do trabalho esta pesquisa deve ser entregue impressa ou em arquivo de texto, formatado de acordo com as normas de ecometodologia (conheça as normas acessando o endereço abaixo) - http://colegiocarmelo.com.br/home/file.php/1/manuais/normas_ecometodologia.doc
Itens a serem pesquisados:
Entrevistado: __________________________________________________________________
História do entrevistado – ater-se aos fatos profissionais e que o ligam com o conteúdo a ser pesquisado
Tópicos
Fotos – Pelos menos 2 fotos que retratem muito bem o texto. Podem usar mais fotos em caso de entrevistas
longas (15 perguntas). Nestes casos, estudar muito bem o processo de edição, colocando separado um pequeno álbum.
Identificação do Grupo – nome, número e ano
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Anexo 11 – Atividade 03 - Proposta 6 – História e Memória
A ideia principal desta proposta de trabalho é registrar o a “história” do trabalho dos outros grupos, por isso chamamos de história e memória. Assim, o grupo não tem um conteúdo específico para ser estudado, mas sim saber claramente como será o trabalho dos outros grupos, coletarem todo o material que eles produzirem e transformar tudo isso em uma “história”. Para fazer este trabalho o grupo pode se fazer uso dos procedimento metodológicos usados pelos outros grupos, sendo obrigatório a produção de uma matéria para a web – proposta 4. Identificação: Colégio Estadual_____________________________ NRE _______________ Cidade: _______________________ Gênero: documentário educativo Temática: ___________________________________________________________________________________ Diretor: __________________________________ Reporte: __________________________________________ Editor: ___________________________________ Produtor: ________________________________________ Pesquisa: Listar todos os procedimentos de cada um dos grupos, bem como o conteúdo que o grupo irá estudar
Grupo 1 –
Grupo 2 – Grupo 3 –
Grupo 4 –
Grupo 5 –
Apresentação geral do primeiro trabalho – em tópicos
Apresentação geral do segundo trabalho – em tópicos
Fotos – Pelos menos 2 fotos que retratem muito bem o texto. Podem usar mais fotos em caso de entrevistas
longas (15 perguntas). Nestes casos, estudar muito bem o processo de edição, colocando separado um pequeno álbum.
Identificação do Grupo – nome, número e ano
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Anexo 12 - Autorização – Pessoas acima de 18 anos Por meio deste o/a Senhor/a, __________________________________________________, portador do RG __________________, CPF ____________________, residente na ______________________________, bairro ___________________, cidade ___________________, na qualidade de titular dos direitos autorais, doravante denominado CEDENTE, cede gratuitamente, pelo prazo indeterminado e de modo absoluto, para utilização exclusiva da Secretaria de Estado da Educação do Paraná o direito de uso referente ao(s) seguinte(s) material(is): ______________________________ ______________________________________________________________________________________________________ para o(a) professor(a) _______________________________________, RG____________________ da Rede Estadual de Ensino do Paraná, nesta ocasião denominada CESSIONÁRIO(A). O CEDENTE fica ciente de que o material cedido pode ser publicado nas mídias impressa e/ou Web. Esta cessão afasta o CEDENTE e seus herdeiros de receberem qualquer espécie de indenização ou compensação em virtude do uso e administração do material. O(A) CESSIONÁRIO(A), por sua vez, compromete-se a utilizar o material descrito para educacionais e de divulgações de ações educativas desenvolvidas, sem fins lucrativos e com objetivos educacionais. Para efeitos, este termo vai assinado pelas partes. ___________________________ ___________________________ Cedente – autor/a Cessionário/a – professor/a
Anexo 12 - Autorização – Pessoas abaixo de 18 anos Por meio deste o/a Senhor/a, __________________________________________________, portador do RG __________________, CPF ____________________, residente na ______________________________, bairro ___________________, cidade ___________________, na qualidade responsável legal de ____________________________ _________________, matriculado no Colégio Estadual __________________________________ da cidade de ______________________, que é titular dos direitos autorais, doravante denominado CEDENTE, cede gratuitamente, pelo prazo indeterminado e de modo absoluto, para utilização exclusiva da Secretaria de Estado da Educação do Paraná o direito de uso referente ao(s) seguinte(s) material(is): _______________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________________ para o(a) professor(a) _______________________________________, RG____________________ da Rede Estadual de Ensino do Paraná, nesta ocasião denominada CESSIONÁRIO(A). O CEDENTE fica ciente de que o material cedido pode ser publicado nas mídias impressa e/ou Web. Esta cessão afasta o CEDENTE e seus herdeiros de receberem qualquer espécie de indenização ou compensação em virtude do uso e administração do material. O(A) CESSIONÁRIO(A), por sua vez, compromete-se a utilizar o material descrito para educacionais e de divulgações de ações educativas desenvolvidas, sem fins lucrativos e com objetivos educacionais. Para efeitos, este termo vai assinado pelas partes. _____________________________ ___________________________ Cedente – responsável do aluno/a Cessionário/a – professor/a