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Secretaria de Desenvolvimento Social, Criança e Juventude Secretaria Executiva de Assistência Social Gerência de Projetos e Capacitação Centro Universitário Tabosa de Almeida – ASCES-UNITA

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Secretaria de Desenvolvimento Social, Criança e JuventudeSecretaria Executiva de Assistência Social

Gerência de Projetos e CapacitaçãoCentro Universitário Tabosa de Almeida – ASCES-UNITA

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ATUALIZAÇÃO DE PLANOS DE ASSISTÊNCIA SOCIAL

CURSO

Facilitador(a): Roseane Morais

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Objetivos de aprendizagem:

• Identificar a razão de ser dos diferentes elementos que compõem o PAS

• Relacionar os diferentes elementos que compõem o PAS

• Como elaborar um PAS, conforme a estrutura básica definida pela NOB SUAS

• Exercitar a construção de um PAS com base em estudos de caso

Módulo 3

A CONSTRUÇÃO DO PLANO DE

ASSISTÊNCIA SOCIAL

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ESTRUTURA DO PLANO DE

ASSISTÊNCIA SOCIAL

Normatizada na NOB/SUAS (2012)

A NOB/SUAS 2012 estabelece a seguinte estrutura para o Plano de Assistência Social:

a) Dados de identificação do plano;

b) Introdução;

c) Diagnóstico socioterritorial;

d) Objetivos;

e) Diretrizes e prioridades deliberadas;

f ) Ações estratégicas;

g) Metas;

h) Resultados e impactos esperados;

i) Recursos materiais, humanos e financeiros;

j) Mecanismos e fontes de financiamento;

k) Cobertura da rede prestadora de serviços;

l) Indicadores de monitoramento e avaliação;

m) Espaço temporal de execução.

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EXERCÍCIO DE CONSTRUÇÃO DO PLANO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL

Estudos de Caso 1: Atalaia do Sul - AM

Estudos de Caso 2: Primavera do Oeste - MT

Município: Caridi - BA

MATERIAIS DE APOIO:

ESTUDOS DE CASO

FOLHETOS COM ORIENTAÇÕES E EXEMPLOS

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a) Dados de identificação do plano;

b) Introdução;

c) Diagnóstico socioterritorial;

d) Objetivos;

e) Diretrizes e prioridades deliberadas;

f ) Ações estratégicas;

g) Metas;

h) Resultados e impactos esperados;

i) Recursos materiais, humanos e financeiros;

j) Mecanismos e fontes de financiamento;

k) Cobertura da rede prestadora de serviços;

l) Indicadores de monitoramento e avaliação;

m) Espaço temporal de execução.

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1. Identificação do Plano: título; vigência; responsáveis pela elaboração; colaboradores; período de elaboração; responsável para contato (nome, telefone, e-mail); entre outros.

2. Dados Municipais: nome do município; porte do município(opções: pequeno porte I, pequeno porte II, médio porte, grandeporte, metrópole), nível de gestão do SUAS (opções: inicial,básica, plena), nome do prefeito, período de mandato, endereçoda prefeitura (rua, número, bairro, CEP), telefone (DDD enúmero), fax (DDD e número), site, e-mail.

3. Dados do Órgão Gestor da Assistência Social: nome do órgão gestor, endereço (rua, número, bairro, CEP), telefone (DDD e número), fax (DDD e número), site, e-mail, nome do gestor.

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4. Dados do Fundo Municipal de Assistência Social (FMAS): lei de criação do FMAS, decreto de regulamentação, CNPJ, nome do gestor, fonte de recursos (municipal, estadual, federal).

5. Conselho Municipal De Assistência Social (CMAS): lei de Criação do CMAS, endereço (rua, número, bairro, CEP), telefone (DDD e número), fax (DDD e número), site, e-mail, nome do presidente, período de mandato, representação (opções: governamental, não governamental, usuários), número de conselheiros, secretaria executiva.

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EXERCÍCIO

GRUPOS POR ESTUDO DE CASO

Preenchimento dos Dados de Identificação do Plano

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a) Dados de identificação do plano;

b) Introdução;

c) Diagnóstico socioterritorial;

d) Objetivos;

e) Diretrizes e prioridades deliberadas;

f ) Ações estratégicas;

g) Metas;

h) Resultados e impactos esperados;

i) Recursos materiais, humanos e financeiros;

j) Mecanismos e fontes de financiamento;

k) Cobertura da rede prestadora de serviços;

l) Indicadores de monitoramento e avaliação;

m) Espaço temporal de execução.

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A introdução contempla informações sobre a concepção deplanejamento adotada pelo município, demonstrando suaimportância na organização da política de assistência social e noatendimento à legislação em vigor.

Pode- se descrever o processo de elaboração e estruturação doplano municipal, assim como a forma como se deu a participaçãoda sociedade civil na elaboração do plano.

Também é possível abordar, neste item, como será omonitoramento e a avaliação das ações e metas planejadas.

(Normalmente formulada ao final)

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A NOB/SUAS 2012, em seu artigo 22, informa que os Planos devem observar:

I. Deliberações das conferências de assistência social para a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios

II. Metas nacionais pactuadas, que expressam o compromisso para o aprimoramento do SUAS para a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios

III. Metas estaduais pactuadas que expressam o compromisso para o aprimoramento do SUAS para Estados e Municípios

IV. Observar as prioridades do Plano Decenal

V. Ações articuladas e intersetoriais

VI. Ações de apoio técnico e financeiro à gestão descentralizada do SUAS.

Os planos devem ser elaborados acada quatro anos, de acordo com o

período de elaboração do PPA (Art. 19 da NOB/SUAS 2012).

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Elaboração da Introdução:1. O que é este documento?2. Quem é o responsável por ele? 3. Porque este documento é importante?4. Qual o seu propósito? Por quais conceitos e valores

se orienta?5. Qual o seu conteúdo? Como seu conteúdo está

organizado?6. Como foi processo de elaboração? Quem participou?

Que etapas envolveu? Em quanto tempo foi elaborado? Quais os resultados alcançados e as dificuldades vivenciadas?

7. Quais os próximos passos?

GRUPOS POR ESTUDO DE CASO

EXERCÍCIO

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a) Dados de identificação do plano;

b) Introdução;

c) Diagnóstico socioterritorial;

d) Objetivos;

e) Diretrizes e prioridades deliberadas;

f ) Ações estratégicas;

g) Metas;

h) Resultados e impactos esperados;

i) Recursos materiais, humanos e financeiros;

j) Mecanismos e fontes de financiamento;

k) Cobertura da rede prestadora de serviços;

l) Indicadores de monitoramento e avaliação;

m) Espaço temporal de execução.

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VídeoVulnerabilidade e Proteção Social

https://www.youtube.com/watch?v=Xnr0cRdMiQg

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O QUE É DIAGNÓSTICO ?

• O diagnóstico é uma análise interpretativa que possibilita ler e compreender a realidade social.

• É a etapa do ciclo de políticas públicas que segue à definição da agenda e antecede a formulação das alternativas possíveis.

• Com frequência ouve-se nos meios políticos e técnicos de que “não é por falta de diagnósticos que a Política Pública não é mais efetiva” (BRASIL, 2010, p. 1). Contudo, essa afirmação é equivocada. A leitura precisa e comprometida da realidade conduz as decisões políticas para o acerto.

• O diagnóstico é um importante instrumento a auxiliar a tomada de decisão ao dar tratamento adequado a um volume significativo de dados sobre diferentes aspectos sociais, econômicos e ambientais dos municípios.

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O diagnóstico reúne e transforma esses dados em informação útil, a orientar a gestão municipal nos processos de implementação e acompanhamento de políticas e programas sociais.

Às vezes, pode-se estar buscando combater um problema social com uma ação inadequada ou, então, poderiam ser obtidos melhores resultados caso o atendimento fosse centrado nas zonas mais vulneráveis do município.

O diagnóstico ajuda na precisão das medidas adotadas, direcionando o atendimento às regiões necessitadas e oferecendo às famílias os serviços de que elas precisam e os benefícios a que têm direito.

!!! Integrando o ciclo de planejamento, o diagnóstico também está submetido a diversas leituras políticas da realidade...

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NO QUE CONSISTE UM DIAGNÓSTICO SOCIOECONÔMICO ?

Todo diagnóstico socioeconômico deve contemplar informações acerca:

i) das características do público-alvo que será atendido;

ii) das potencialidades e fragilidades da base econômica local e regional, que podem criar condições melhores ou mais desafios para o programa;

iii) dos condicionantes ambientais, inclusive climáticos, que restringem certas estratégias de desenvolvimento e potencializam outras;

iv) da capacidade e experiência de gestão local e regional, que indicam a maior ou menor complexidade de realização da intervenção pública;

v) do nível de participação da sociedade, que pode garantir maior controle social dos recursos e dos resultados dos programas.

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ESTRUTURA DE TÓPICOS TRATADOS EM UM DIAGNÓSTICO PARA PROGRAMA SOCIAL

Análise do público-alvo a atender

- Tendências do crescimento demográfico.

- Perspectivas de crescimento futuro da população e do público atendido

- Características educacionais, habitacionais e da saúde da população

- Condição de atividade da força de trabalho, ocupação e rendimentos

- Beneficiários de outros programas sociais

Análise do contexto econômico regional

- Tendências do desenvolvimento regional (indústria, comércio, agropecuária)

- Perspectivas de investimento público e privado

- Infraestrutura viária, transporte e comunicações

- Estrutura do emprego e ocupações mais e menos dinâmicas

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Análise dos condicionantes ambientais

- Características climáticas de influência

- Identificação de áreas de proteção e restrições

- Passivos e agravos ambientais

- Oportunidades de exploração do turismo e desenvolvimento sustentável

Análise da Capacidade de Gestão Local

- Estrutura administrativa já instalada

- Quantidade e características do pessoal técnico envolvido ou disponível

- Experiência anterior na gestão de programas

Análise da Participação Social

- Comissões de participação popular/social existentes

- Histórico/cultura de participação

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• Existe uma quantidade significativa de dados acerca desses diferentesaspectos sociais, econômicos e ambientais da realidade dos municípiosbrasileiros.

• Precisam ser tratados adequadamente para se transformar em informaçãoútil que possa orientar a gestão municipal na implementação e noacompanhamento de políticas e programas sociais.

• O diagnóstico visa justamente organizar dados para a tomada de decisão.

• Para ser útil, o diagnóstico deve consistir em um estudo da situação de umadeterminada população e sua região, com textos descritivos ou analíticos,tabelas de dados, cartogramas e, especialmente, indicadores específicossobre os vários aspectos da realidade local e regional. Bons diagnósticossocioeconômicos empregam, com maior ou menor abrangência, informaçõese dados da economia local, além de informações de saúde, de educação, demercado de trabalho, de habitação, de infraestrutura urbana, de renda edesigualdade.

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ATENÇÃO!

A quantidade de temas e a profundidade de seu detalhamento são decisões críticas a serem tomadas quando

da elaboração de um diagnóstico. Se muito abrangente, o diagnóstico perde o foco e a objetividade, fundamentais para

auxiliar o gestor na tomada de decisão. Se muito restrito, pode comprometer a formulação da política pública, ao não

explicitar as dimensões que determinam ou afetam a problemática social, econômica ou ambiental em questão.

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SUGESTÃO DE DESAGREGAÇÃO

Para que o diagnóstico e o processo de planejamento da politica de assistência social seja mais eficaz, recomenda-se desagregar os temas em diversos níveis, tantos quanto possíveis e necessários, de acordo com o critério de aprofundamento da análise adotado. Ex.

TEMAS / EIXOS

TEMAS MACRO/ EIXOS MACRO

TEMAS MICRO/ EIXOS MICRO

Gestão da

PMAS

Planejamento

Elaboração do Plano, Plano Plurianual, Revisões Anuais, Orçamento,

Participação, Incorporação da Metas do Pacto de Aprimoramento e

das Deliberações da Conferência

Monitoramento e

Avaliação

Diagnósticos / Conhecimento da Realidade, Gestão da Informação,

Vigilância Socioassistencial

Controle Social Conferências Conselheiros, participação, assessoramento técnico

Gestão do Trabalho Vínculos, Plano de Cargos e Carreira, Educação Permanente

Intersetorialidade Estratégias de articulação. Saúde, Educação...

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TEMAS / EIXOSTEMAS MACRO/

EIXOS MACROTEMAS MICRO/ EIXOS MICRO

Proteção Básica

Trabalho Social com

Famílias

Estratégias politico-pedagógicas, modelos de

atendimento, encaminhamento e acompanhamento

CRASDiagnósticos Socioterritoriais, Articulação de redes, ID

CRAS

Programas, Serviços e

Benefícios

Estruturas, Equipes de referência, estratégias politico-

pedagógicas, registro e produção de informação,

recursos

Proteção Especial

Trabalho Social com

Famílias

Estratégias politico-pedagógicas, modelos de

atendimento, encaminhamento e acompanhamento

CREASDiagnósticos Socioterritoriais, Articulação de redes,

relação com o sistema de justiça, ID CREAS

Programas, Serviços e

Benefícios

Estruturas, Equipes de referência, estratégias politico-

pedagógicas, registro e produção de informação,

recursos

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NO QUE CONSISTE UM DIAGNÓSTICO SOCIOTERRITORIAL?

• No campo da promoção e da proteção social, o território é entendido comoo eixo para a compreensão da dinâmica dos problemas sociais relacionadosàs situações de vulnerabilidade e risco, assim como o lócus para seuenfrentamento.

• É no território, pelas questões de proximidade e de identidade cultural, ondeacontecem as relações sociais mais identificadas com as reais demandas pordireitos, serviços e benefícios sociais.

• É onde são produzidas as necessidades dos cidadãos, como moradia,transporte, educação, saúde, saneamento e tantas outras. Para as políticassociais, essas necessidades deixam de ter caráter individual e passam a serpercebidas como demandas coletivas.

• O território é o “chão da cidadania”

• É no território que direitos são negados ou assegurados.

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Uma boa atividade de planejamento da intervenção governamentaldepende do reconhecimento da realidade do território no qual se estáinserido.

Os municípios possuem estruturas, realidades, dimensões territoriais epopulacionais distintas. Por isso, seus diagnósticos devem serterritorializados, levando em consideração as particularidades locais dasdiferentes regiões (bairros), a fim de que se conheça a real demanda porproteção social dos cidadãos, segundo as características da comunidadelocal.

o diagnóstico socioterritorial consiste em uma análise situacional domunicípio, compreendendo a caracterização (descrição interpretativa), acompreensão e a explicação de uma determinada situação, detalhada,sempre que possível, segundo diferentes recortes socioterritoriais(microterritórios)

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EM GERAL, O DIAGNÓSTICO SOCIOTERRITORIAL ABRANGE AS SEGUINTES QUESTÕES:

Informações sobre a realidade local

i) uma análise histórico-conjuntural da realidade, tendo como baseinformações sociais, demográficas, educacionais e econômicas (identificaçãoda vocação econômica e das potencialidades)

ii) uma descrição da rede socioassistencial e de sua cobertura

Demandas da população destinatária

i) na identificação de demandas expressas, emergentes e potenciais

ii) na identificação de territórios com concentração da população em situaçãode vulnerabilidade social

“GEORREFERENCIAMENTO”

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O diagnóstico socioterritorial possibilita aos gestores e operadores da política deassistência social compreender as particularidades de cada território.

Por meio da análise de dados socioeconômicos levantados no diagnósticosocioterritorial, o gestor municipal é capaz de desenhar o mapa devulnerabilidades e riscos do município, identificando as áreas de concentraçãode famílias com alguma vulnerabilidade assim como torna-se capaz de respondera perguntas fundamentais para a intervenção governamental, tais como:

Quantas famílias ganham menos de um salário mínimo per capita?

Onde há a maior concentração delas?

Quantas têm moradias precárias, sem banheiro ou luz elétrica?

As crianças trabalham em vez de ir à escola?

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Informações georreferenciadas são fundamentais para conhecer a distribuiçãodas necessidades e demandas dentro do município, com a finalidade de:

• direcionar a realização da estratégia de Busca Ativa

• identificar as regiões com concentração do público que demanda porprogramas, serviços e benefícios da assistência assim como de seusequipamentos (CRAS, CREAS, Centro POP)

• planejar investimentos e mobilizar novos recursos

!!!! Trata-se de uma forma de atuação que visa romper com a lógica da demanda

espontânea (pela qual cabe às famílias procurar os serviços públicos) em prol de uma lógica segundo a qual o Estado vai ao encontro das famílias, assegurando-

lhes direitos e ofertando-lhe oportunidades. Destaca-se inclusive o caráter preventivo dessa forma de atuação, que objetiva evitar o agravamento das

situações de risco e vulnerabilidade já vivenciadas pelas famílias.

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QUEM É RESPONSÁVEL PELO DIAGNÓSTICO SOCIOTERRITORIAL NO MUNICÍPIO?

É responsabilidade da Vigilância Socioassistencial elaborar e atualizar periodicamente o diagnóstico socioterritorial, por meio da coleta e análise de dados e de informações produzidas tanto pelo Governo Federal, quanto pelo próprio município – especialmente o Cadastro Único.

As informações produzidas pela Vigilância Socioassistencial, devem ser repassadas, de forma detalhada, às equipes dos serviços, sobretudo, aos CRAS, para que sejam realizadas as ações de Busca Ativa

Por exemplo: A Vigilância pode fornecer aos CRAS ou às equipes volantes o nome e o

endereço de pessoas idosas que moram sozinhas ou de famílias com presença de pessoas com deficiência, de famílias extremamente pobres com

elevado número de crianças, até mesmo de famílias que descumpriram as condições do Programa Bolsa Família, situação que, em geral, provoca ou

decorre do agravamento das vulnerabilidades vivenciadas.

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Também é de responsabilidade da Vigilância a gestão e a alimentação de sistemas de informação que geram dados sobre os indivíduos e famílias, bem como sobre a rede socioassistencial e os atendimentos por ela realizados.

Mas quem alimenta a Vigilância Social com informações?

Além de fontes de dados externas, as equipes de referência dos serviços e equipamentosda assistência social são as responsáveis por registrar e alimentar instrumentos como oProntuário SUAS e o Registro Mensal de Atividades (RMA), gerando um fluxo recíproco deprodução e uso qualificado da informação, especialmente no Cadastro Único

VIGILÂNCIA SERVIÇOS

!!!! O ZELO PELA QUALIDADE DAS INFORMAÇOES REGISTRADAS É PARTE DA A DIMENSÃO ÉTICA E POLÍTICA DO TRABALHO NO SUAS

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BONS DIAGNÓSTICOS REÚNEM:

Indicadores de saúde (leitos por mil habitantes, percentual de crianças nascidas com baixo peso adequado, por exemplo)

Indicadores educacionais (taxa de analfabetismo, escolaridade média da população de quinze anos ou mais, etc.)

Indicadores de mercado de trabalho (taxa de desemprego, rendimento médio real do trabalho, etc.)

Indicadores habitacionais (posse de bens duráveis, densidade de moradores por domicílio, etc.)

Indicadores de segurança pública e justiça (mortes por homicídios, roubos à mão armada por cem mil habitantes, etc.)

Indicadores de infraestrutura urbana (taxa de cobertura da rede de abastecimento de água, percentual de domicílios com esgotamento sanitário ligado à rede pública, etc.)

Indicadores de renda e desigualdade (proporção de pobres, índice de Gini, etc.)

(JANNUZZI, 2009).

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O QUE SÃO INDICADORES?

Os indicadores sociais são medidas usadas para transformarconceitos abstratos, como “fome” ou “miséria”, em algo quepossa ser analisado e quantificado.

Transformam aspectos da realidade em números, taxas e razões,seja essa uma realidade dada (situação social) ou construída(decorrente da intervenção governamental), tornando possívelsua observação e avaliação.

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QUAIS INDICADORES TRADUZEM RISCO E VULNERABILIDADE SOCIAL?

Em 2005, a NOB/SUAS elencou as variáveis que determinam a populaçãovulnerável, como o conjunto de pessoas residentes que apresentem pelomenos uma das características relacionadas a seguir:

1. Famílias com serviços de infraestrutura inadequados:

1.1. Abastecimento de água provenientes de poço ou nascente ou outraforma

1.2. Sem banheiro ou sanitário

1.3. Destino do lixo inadequado conforme legislação

1.4. Mais de 2 moradores por dormitório

2. Famílias com renda familiar per capita inferior ¼ salário mínimo:

3. Família com renda familiar per capita inferior ½ salário mínimo:

3.1. Com pessoas de 0 a 14 anos

3.2. Com responsável com menos de 4 anos de estudo

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4. Família no qual há um chefe de família mulher, sem cônjuge:

4.1. Com filhos menores de 15 anos

4.2. Ser analfabeta

5. Família no qual há uma pessoa com 16 anos ou mais:

5.1. Desocupada (procurando trabalho)

5.2. Com quatro ou menos anos de estudo

6. Família na qual uma pessoa de 10 a 15 anos trabalhe

7. Família na qual há uma pessoa de 4 a 14 anos que não estude

8. Família com renda familiar per capita inferior a ½ salário mínimo:

8.1. Com pessoa com deficiência

8.2. Com pessoa de 60 anos ou mais

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RISCO é a probabilidade ou eminência de um evento acontecer, podendo, portanto, ser prevenido a partir da leitura sobre os contextos, como por exemplo, violações de direitos ou rompimento de vínculos

VULNERABILIDADE é a situação de fragilidade relacional ou social, situações de “pobreza, privação (ausência de renda, precário ou nulo acesso aos serviços públicos, dentre outros) e, ou, fragilização de vínculos afetivos –relacionais e de pertencimento social (discriminações etárias, étnicas, de gênero ou por deficiência, entre outras).

RISCO X VULNERABILIDADE SOCIAL

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!!!! Além do risco e das vulnerabilidades sociais, o diagnóstico socioterritorial deve levantar dados sobre a rede socioassistencial do território.

O objetivo é verificar quantas famílias já estão sendo atendidas pela redesocioassistencial, bem como quantas famílias são demandantes, mas aindanão estão sendo adequadamente atendidas.

O mapeamento da rede prestadora de serviços é fundamental tanto paraconhecer a oferta já existente quanto para subsidiar a apresentação depropostas em atendimento às demandas atuais e às projeções de demandasfuturas.

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1) Unidades públicas e privadas da rede referenciada, isto é, a rede de proteção social de Assistência Social.

Número e localização de CRAS, CREAS, bem como o quantitativo de usuários e famílias atendidas; número e localização de entidades de acolhimento institucional para crianças e adolescentes; número e localização de instituições de longa permanência para idosos; serviços, projetos e programas socioassistenciais desenvolvidos no município por organismos governamentais e não governamentais, entre outros.

O DIAGNÓSTICO TAMBÉM DEVE REFERENCIAR :

2) Unidades públicas e privadas de outras políticas públicas que possam auxiliar no desenvolvimento da capacidade de proteção das famílias;

Escolas, unidades de saúde da família, núcleos de inclusão produtiva, conselhos tutelares, entre outras.

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FONTES DE DADOS E INDICADORES

INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA (IBGE)

Responsável pelo levantamento do Censo Demográfico, PNAD e outras pesquisas: dados populacionais – numero de habitantes, projeções de crescimento populacional, gênero, etnia, cortes etários, condições da habitação, escolaridade, mão deobra, rendimentos, disponibilidade de serviços públicos e privados, atividades econômicas, e outros. Unidades censitárias, municípios, estados, regiões e nacional.

PROGRAMA DAS NAÇÕES UNIDAS PARA O DESENVOLVIMENTO O (PNUD)

Coordena a elaboração do Atlas do Desenvolvimento Humano. Indicadoresdiversos que qualificam o desenvolvimento humano a partir de categorias comorenda, escolaridade e longevidade de população a partir de dados dos Censossintetizados no IDH.

INSTITUTO DE PESQUISA ECONÔMICA APLICADA (IPEA)

Coordena a elaboração do Atlas da Vulnerabilidade Social nos MunicípiosBrasileiros que traz o Índice de Vulnerabilidade Social (IVS) dos municípios,regiões metropolitanas e estados do Brasil por meio da sintetização deindicadores de demografia, educação, renda, trabalho, habitação edesenvolvimento humano, com dados extraídos dos Censos do IBGE.

MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO (MTE)

Responsável pela elaboração e divulgação da Relação Anual de InformaçõesSociais - RAIS, com dados de trabalho e emprego, natureza dos vínculos por setorde atividades econômicas, valores médios de remuneração e outros dados

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FERRAMENTAS DO PORTAL SAGI

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IMPORTANTESFONTE DE DADOS PARA O PLANEJAMENTO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL

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!!! A importância do “zelo” na utilização

dos instrumentais de cadastro, registro e na alimentação dos sistemas de informação.

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É fundamental que o diagnóstico social não se restrinja ao levantamento de dados e indicadores quantitativos, e alcance também a captação de elementos qualitativos que expressem aspectos culturais, valores, expectativas e outros traços da população residente no território, permitindo uma leitura mais próxima à complexa realidade social.

Algumas técnicas para a captação de aspectos qualitativos da realidade social de uma população:

1) os estudos de caso; 2) as observações participantes; 3) as investigaçõesdocumentais; 4) as entrevistas breves ou em profundidade, dirigidas, semi-dirigidas ou abertas; 5) as histórias de vida ou outras formas de estudosbiográficos; 6) os grupos de discussão, grupos focais ou estratégias afins; e 7)as observações planejadas de diferentes formas, conforme os objetivos dainvestigação.

ANÁLISE QUALITATIVA E PARTICIPATIVA

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Matriz SWOT (FOFA) - Análise de Contexto

Ferramenta amplamente utilizada para análises de contexto e formulação de suas estratégias. O nome, SWOT, é uma sigla que significa Strenghts (Forças), Weaknesses (Fraquezas), Opportunities (Oportunidades) e Threats (Ameaças).

Por essa razão, o exercício também é conhecimento como análise / matriz FOFA, em português.

A ferramenta permite a análise interna (forças e fraquezas) e análise externa (oportunidades e ameaças).

Além disso, também existe a visão dos elementos que ajudam (forças e oportunidades) e aqueles que atrapalham (ameaças e fraquezas).

Assim, a SWOT ou FOFA se torna um exercício completo de análise de ambiente.

O exercício consiste em levantar o maior número possível de tópicos para cada área.

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Forças: São aspectos internos positivos sobre os quais se temgovernabilidade e que podem ser potencializados e bemaproveitados.

Oportunidades: São situações externas que podem influenciarpositivamente o desenvolvimento as ações, sobre os quais, porémnão se tem controle, mas deve-se haver uma preparação mínimapara o caso dela ocorrer.

Fraquezas: São aspectos internos negativos, sob os quais se temgovernabilidade e se pode atuar para mitigar ou superar.

Ameaças: São situações externas que podem influenciarnegativamente o desenvolvimento das ações, que do mesmo modoque as oportunidades, não se tem controle, mas devem-se antevermaneiras de enfrentá-las.

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EXERCÍCIO – PARTE 1: PREPARAÇÃO

GRUPOS POR ESTUDO DE CASO

1. Qual será a metodologia utilizada para a elaboração do diagnóstico? Ex. Designação de profissional responsável, grupo de trabalho, grupos de estudo temáticos, atividades nos territórios, seminário municipal, levantamento e análise de indicadores, audiência pública, etc.

2. Quais atores sociais serão mobilizados a participar da elaboração do diagnóstico?

3. Quais os dados e indicadores serão levantados e analisados? Quais as fontes a serem consultadas?

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EXERCÍCIO – PARTE 2: EXECUÇÃO

GRUPOS POR ESTUDO DE CASOMATERIAL DE APOIO: QUADROS: FOFA E APRESENTAÇÃO DE DADOS NA

ELABORAÇÃO DO DIAGNÓSTICO SOCIOTERRITORIAL

Com as informações disponíveis no município estudado:

1. Realize uma análise de contexto, através de processo participativo, indicando forças, oportunidades, fraquezas ameaças do município estudado? Matriz do FOFA

2. Preencha o Quadro Apresentação de Dados na Elaboração do Diagnóstico Socioterritorial

3. Identifique e eleja problemas prioritários para orientar o processo de elaboração do PAS:

• 01 para Proteção Básica• 01 para Proteção Especial• 01 para Gestão

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PENSANDO O FOFA

AMBIENTE INTERNO

FORÇAS FRAQUEZAS/PONTOS DE ATENÇÃO

AMBIENTE EXTERNO

OPORTUNIDADES AMEAÇAS

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GRUPOS POR ESTUDO DE CASOMATERIAL DE APOIO: QUADRO - APRESENTAÇÃO DE DADOS NA ELABORAÇÃO DO

DIAGNÓSTICO SOCIOTERRITORIAL

Quadro Apresentação de Dados na Elaboração do Diagnóstico Socioterritorial

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APRESENTAÇÃO DE DADOS NA ELABORAÇÃO DO DIAGNÓSTICO SOCIOTERRITORIAL

Contexto

Características da demanda potencial para os serviços da AS.

Estrutura da oferta dos serviços e benefícios da AS.

Estrutura de oferta das demais políticas públicas

Indicadores que correlacionam demanda e oferta

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O Farol – importância da produção coletiva.

https://www.youtube.com/watch?v=cUuKDRzs3F4Afinando o trabalho em grupo

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a) Dados de identificação do plano;

b) Introdução;

c) Diagnóstico socioterritorial;

d) Objetivos;

e) Diretrizes e prioridades deliberadas;

f ) Ações estratégicas;

g) Metas;

h) Resultados e impactos esperados;

i) Recursos materiais, humanos e financeiros;

j) Mecanismos e fontes de financiamento;

k) Cobertura da rede prestadora de serviços;

l) Indicadores de monitoramento e avaliação;

m) Espaço temporal de execução.

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• Responde a pergunta: para que vou realizar determinada ação/projeto/serviço?

• Os objetivos expressam as mudanças que se desejam para o futuro.

• Devem comunicar as intenções dos gestores, construídas a partir do levantamento das necessidades identificadas pelo conjunto dos atores.

• As intenções decorrem das prioridadesdefinidas no Diagnóstico Socioterritorial

d) OBJETIVOS

Um objetivo é um enunciado escrito sobre resultados a serem alcançados em um dado período. Deve ser relevante, explícito e quantificável. E, muito

importante, precisa ser exequível, ou seja, realizável. Por isso, é importante que os objetivos sejam claros e permitam que se visualize o resultado desejado.

Construído dessa forma, gestores, profissionais e cidadãos identificam claramente as intenções da política e podem guiar suas ações e demandas a

partir desse entendimento

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“Prover serviços, programas, projetos e benefícios de proteção social básica e/ou especial para famílias, indivíduos e grupos que dele necessitarem”.

Esse enunciado oferece os elementos essenciais para a compreensão da mudança a ser planejada:

• Objetivo: prover serviços, programas, projetos e benefícios.

• Tipo de serviços ofertados: proteção básica e/ou especial.

• Público-alvo: famílias, indivíduos e grupos em situação de risco e vulnerabilidade sociais

Exemplo de um objetivo claro e que preenche suas características é o da PNAS (2004):

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Objetivo geral: apresenta de forma abrangente o que se pretende alcançar com o Plano.

• Serve como objetivo de orientação• Evidencia o propósito maior• Revela os impactos desejados• Situação maior para qual a politica contribui• Deve ser minimamente alcançável e mensurável• Pode ser qualificado como “objetivo superior”

Espelhando-se no objetivo da PNAS, pode-se ter como exemplo de objetivo geral de um Plano Municipal de Assistência Social:

Ex. “Prover serviços, programas e benefícios socioassistenciais para famílias, indivíduos e grupos que deles necessitarem no município X, tendo em perspectiva a garantia das seguranças sociais e direitos de cidadania”.

Os objetivos podem ser organizados em OBJETIVO GERALe OBJETIVOS ESPECÍFICOS.

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Exemplo de objetivo Geral (PAS de Londrina.PR)

Reunir toda a demanda de aprimoramento da Política Municipal de Assistência Socialna gestão do SUAS – envolvendo os serviços e benefícios ofertados, a sua gestão, e osmecanismos de participação e controle social, fixando as diretrizes, estratégias, ações emetas para sua contemplação, bem como formas de realizar o acompanhamento doseu desenvolvimento, o monitoramento e a avaliação.

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O OBJETIVO ESPECÍFICO por sua vez, desmembra o objetivo geral em detalhes.

• Especifica os focos prioritários do plano

• Aquilo que se espera realizar com o plano

• Reflete a perspectiva de superação de problemas identificados pelo diagnóstico

• Expressa a nova situação que se pretende alcançar

• Demonstra o efeito direto junto à população alvo

• É alcançável através de ações estratégicas, metas e recursos.

• É mensurável qualitativamente e quantitativamente, através de indicadores.

• Tem implicação politica: são responsabilidades assumidas pelo órgão gestor

Ex.

Problema: Insuficiência da cobertura da proteção social básica em áreas de vulnerabilidade

Objetivo Específico: Ampliar a cobertura da proteção social básica em áreas de vulnerabilidade

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!!! A ELABORAÇÃO DOS OBJETIVOS DEVE

OBSERVAR AINDA:

As deliberações das Conferências Nacional, Estadual e Municipal

As metas do Pacto de Aprimoramento de Gestão

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EXERCÍCIO

GRUPOS POR MUNICÍPIO SELECIONADO

A partir da análise de contexto realizada, formule:

1. Objetivo geral

2. Objetivos específicos

• 01 para Proteção Básica

• 01 para Proteção Especial

• 01 para Gestão

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a) Dados de identificação do plano;

b) Introdução;

c) Diagnóstico socioterritorial;

d) Objetivos;

e) Diretrizes e prioridades deliberadas;

f ) Ações estratégicas;

g) Metas;

h) Resultados e impactos esperados;

i) Recursos materiais, humanos e financeiros;

j) Mecanismos e fontes de financiamento;

k) Cobertura da rede prestadora de serviços;

l) Indicadores de monitoramento e avaliação;

m) Espaço temporal de execução.

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e) DIRETRIZES E PRIORIDADES DELIBERADAS

• Uma diretriz é uma orientação geral que organiza as decisões e ações.

• O Plano de Assistência Social deve ser coerente com as diretrizes que orientam a administração pública, expressas no Plano Diretor, Plano Plurianual e outros.

• O Plano deve considerar, ainda, as Diretrizes Organizacionais estabelecidas pelo SUAS, expressas no artigo 5º da NOB/SUAS 2012:

I. primazia da responsabilidade do Estado na condução da política de assistência social;II. descentralização político-administrativa e comando único das ações em cada esfera de governo;III. financiamento partilhado entre a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios;IV. matricialidade sociofamiliar;V. territorialização;VI. fortalecimento da relação democrática entre Estado e sociedade civil;VII. controle social e participação popular.

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ATENÇÃO! Nesse item do plano, deve- se examinar as diretrizes declaradas pela NOB e debater sobre quais são mais pertinentes para a realidade de seu município.

Exemplos:

1. Reconhecimento dos indivíduos usuários da assistência social, como sujeitos históricos e de direitos, inseridos em grupos familiares, comunitários e sociais, tendo em perspectiva a consolidação de sua autonomia e fortalecimento de seu protagonismo.

2. Reconhecimento da causalidade histórica e coletiva das situações de vulnerabilidade e risco aos quais estão expostos famílias e indivíduos residentes em territórios pobres e/ou vulneráveis do município.

3. Orientação pela dimensão territorial, conhecendo a realidade e as situações de cada localidade do município, priorizando o acesso e localização dos serviços, programas e benefícios nos territórios e microterritórios próximos à vida cotidiana dos indivíduos e famílias.

4. Fortalecimento do modelo democrático e participativo nas deliberações relacionadas à politica de assistência social, ampliando canais de participação e debate público, assim como qualificando os mecanismos de controle social e de prestação de contas à sociedade.

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5. Integração entre políticas setoriais, especialmente aquelas que mantem interface diretacom a assistência social, visando à materialização da intersetorialidade no município e àcomplementaridade de ações, tendo em vista fortalecer as respostas do governo municipalàs demandas sociais, otimizando recursos e potencializando o trabalho social implementadopelas diversas politicas.

6. Articulação entre programas, serviços e benefícios, e entre as proteções social básica eespecial, capaz de viabilizar a plena cobertura às situações de vulnerabilidade e risco a queestão submetidos indivíduos e famílias do município, que respondam de forma unificada àsquestões sociais do município e apontem para a melhoria da qualidade de vida dapopulação.

7. Qualificação da oferta de programas, serviços e benefícios, da proteção social básica eproteção social especial por meio da estruturação dos equipamentos públicos destinados aoatendimento à população e da valorização e melhoria das condições de trabalho dosprofissionais que atuam na politica municipal de assistência social.

8. Cofinanciamento municipal em volume suficiente para a ampliação e qualificação daoferta de programas, serviços e benefícios socioassistenciais.

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EXERCÍCIO

GRUPOS POR ESTUDO DE CASO

Formule ao menos duas diretrizes para o PAS deste município

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a) Dados de identificação do plano;

b) Introdução;

c) Diagnóstico socioterritorial;

d) Objetivos;

e) Diretrizes e prioridades deliberadas;

f ) Ações estratégicas;

g) Metas;

h) Resultados e impactos esperados;

i) Recursos materiais, humanos e financeiros;

j) Mecanismos e fontes de financiamento;

k) Cobertura da rede prestadora de serviços;

l) Indicadores de monitoramento e avaliação;

m) Espaço temporal de execução.

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f) AÇÕES ESTRATÉGICAS

• As ações devem ser elaboradas com vistas a alcançar os objetivos definidos.

• Na escolha das ações e estratégias os gestores devem observar o artigo 22 da NOB/SUAS 2012 que determina que os planos devem observar as ações articuladas e intersetoriais.

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• São ações definidas como prioritárias para alcançar os objetivos específicos

• Constituem a base operacional do plano, meios pelos quais o plano se realiza.

• Representam o passo a passo para a produção dos resultados. • Têm que ser necessárias e suficientes. • Permitem estimar os insumos e recursos necessários

FLUXO DE ELABORAÇÃO DAS AÇÕES ESTRATÉGICAS

DIAGNÓSTICO OBJETIVOS DIRETRIZES AÇÕES ESTRATÉGICAS

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Problema: Insuficiência da cobertura da proteção social básica em áreas de vulnerabilidade

Objetivo Específico: Ampliar a cobertura da proteção social básica em áreas de vulnerabilidade

Ação estratégica: Ampliar o numero de equipamentos e/ou equipes volantes da proteção social básica nas seguintes áreas de vulnerabilidade: XX, XY e XZ.

Exemplo:

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g) METAS

As metas são desdobramentos

quantificados dos objetivos, ou seja, uma meta é um

objetivo representado pela dimensão quantitativa e de

referência temporal e territorial

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Problema: Insuficiência da cobertura da proteção social básica em áreas de vulnerabilidade

Objetivo Específico: Ampliar a cobertura da proteção social básica em áreas de vulnerabilidade

Ação estratégica: Ampliar o numero de equipamentos e/ou equipes volantes da proteção social básica nas seguintes áreas de vulnerabilidade: XX, XY e XZ.

Meta: 03 CRAS/EQUIPE VOLANTE até 2021, sendo 01 em 2019, 01 em 2020, 01 em 2021.

Exemplo:

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Para cada objetivo específico formulado, defina ao menos 01 ação estratégica e 01 meta

Exemplo:

OBJETIVO ESPECÍFICO AÇÃO ESTRATÉGICA META UNIDADE 2018 2019 2020 2021

Ampliar a cobertura

da proteção social

básica em áreas de

vulnerabilidade

Ampliar o numero de

equipamentos e/ou equipes

volantes da proteção social básica

nas seguintes áreas de

vulnerabilidade: XX, XY e XZ.

03CRAS /

Equipe

Volante

00 01 01 01

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a) Dados de identificação do plano;

b) Introdução;

c) Diagnóstico socioterritorial;

d) Objetivos;

e) Diretrizes e prioridades deliberadas;

f ) Ações estratégicas;

g) Metas;

h) Resultados e impactos esperados;

i) Recursos materiais, humanos e financeiros;

j) Mecanismos e fontes de financiamento;

k) Cobertura da rede prestadora de serviços;

l) Indicadores de monitoramento e avaliação;

m) Espaço temporal de execução.

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h) RESULTADOS E IMPACTOS ESPERADOS

Os resultados são as mudanças diretas alcançadas pelos beneficiários por meio da participação em uma política pública.

Exemplo: o recebimento do benefício do Programa Bolsa Família é um resultado

de estar incluído no Cadastro Único.

Os impactos são as contribuições da política de assistência social para determinadas mudanças sociais. Esse componente indica os efeitos indiretos de uma política pública sobre a sociedade como um todo.

Exemplo: aumento do peso das crianças em decorrência da diversificação da dieta

familiar, ocorrida por meio do aumento da renda

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Para cada objetivo específico, elaborar: 01 açãoestratégica, 01 meta e 01 resultado esperado e 01impacto (presumido)

OBJETIVO ESPECÍFICO AÇÃO

ESTRATÉGIC

A

META UNIDADE 2018 2019 2020 2021 RESULTADO IMPACTO

Ampliar a cobertura da

proteção social básica

em áreas de

vulnerabilidade

Ampliar o numero de

equipamentos e/ou equipes

volantes da proteção social

básica nas seguintes áreas de

vulnerabilidade: XX, XY e XZ.

03

CRAS /

Equipe

Volante

00 01 01 01

01 novo CRAS e 03

equipes volantes

implementados

xxx novas famílias

referenciadas

xxx famílias incluídas

no CadÚnico

xxx famílias incluídas

no PBF

Renda Média Mensal

das Famílias elevada

em XX% em 2021 nas

localidades XX, XY e

XZ.

Evasão escolar

reduzida em XX%

entre alunos recém

incluídos no PBF nos

anos 2019, 2020,

2021.

EXERCÍCIO: Trabalhando com Matriz

Page 80: Secretaria de Desenvolvimento Social, Criança e Juventude...O diagnóstico ajuda na precisão das medidas adotadas, direcionando o atendimento às regiões necessitadas e oferecendo

a) Dados de identificação do plano;

b) Introdução;

c) Diagnóstico socioterritorial;

d) Objetivos;

e) Diretrizes e prioridades deliberadas;

f ) Ações estratégicas;

g) Metas;

h) Resultados e impactos esperados;

i) Recursos materiais, humanos e financeiros;

j) Mecanismos e fontes de financiamento;

k) Cobertura da rede prestadora de serviços;

l) Indicadores de monitoramento e avaliação;

m) Espaço temporal de execução.

Page 81: Secretaria de Desenvolvimento Social, Criança e Juventude...O diagnóstico ajuda na precisão das medidas adotadas, direcionando o atendimento às regiões necessitadas e oferecendo

i) RECURSOS MATERIAIS,

HUMANOS E FINANCEIROS

• Os recursos materiais dizem respeito a rede socioassistencial e equipamentos disponíveis (numero de CRAS, CREAS, entidades conveniadas, etc.).

• Os recursos humanos se referem à quantidade e à qualidade dos recursos humanos disponíveis. É necessário o levantamento e mapeamento dos recursos humanos, dos perfis e necessidades de qualificação.

• Os recursos financeiros disponíveis devem ser especificados, inclusive por fonte financiadora.

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MATRIZ DE RECURSOS MATERIAIS

PROTEÇÕES /

GESTÃO

RECURSOS

MATERIAISLOCALIZAÇÃO

ÁREA DE

ABRANGÊNCIA

SERVIÇOS

OFERECIDOS

PÚBLICO

ATENDIDO

NUMERO DE

ATENDIDOS /

MÊS

PROTEÇÃO

BÁSICA

CRAS I

CRAS II

PROTEÇÃO

ESPECIAL

CREAS I

CREAS II

Centro Pop

Unidade de

Acolhimento

INSTITUIÇÕES

CONVENIADAS

Associação “X”

Centro de

Atenção ‘X”

Exemplos:

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MATRIZ DE RECURSOS HUMANOS

PROTEÇÕES / GESTÃOSERVIÇO /

EQUIPAMENTOFUNÇÃO

QUANTIDAD

EESCOLARIDADE FORMAÇÃO

CARGA

HORÁRIA

SEMANAL

FONTE

PAGADORA

PROTEÇÃO BÁSICA CRAS I

Coordenador 01 Superior Serviço Social 40 FNAS

Assistente

Social

02Superior Serviço Social 30 FNAS

Psicólogo 01 Superior Psicologia 30 FNAS

PROTEÇÃO ESPECIAL CERAS I

Coordenador 01 Superior Serviço Social 40 FNAS

Assistente

Social

02Superior Serviço Social 30 FNAS

Psicólogo 01 Superior Psicologia 30 FNAS

Educador Social02

Médio Educação 30Tesouro

Municipal

GESTÃO

Vigilância

SocioassistencialCoordenador 01 Superior Sociólogo 40 FNAS

Gabinete Assessor 01 Superior Serviço Social 40Tesouro

Municipal

Planejamento Coordenador 01 Superior Serviço Social 40 FNAS

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MATRIZ DE RECURSOS FINANCEIROS

PROTEÇÕES / GESTÃO

PROGRAMA / SERVIÇO /

BENEFÍCIO / SETOR /

AÇÃO

ORÇAMENTO 2017

TOTALMUNICIPAL ESTADUAL FEDERAL

Tesouro FMAS FEAS Outra FNAS Outra

PROTEÇÃO BÁSICA

CRAS I R$ XX R$ XX R$ XX R$ XX R$ XX R$ XX

R$ XXCRAS II R$ XX R$ XX R$ XX R$ XX R$ XX R$ XX

Serviço de Convivência I R$ XX R$ XX R$ XX R$ XX R$ XX R$ XX

Serviço de Convivência II R$ XX R$ XX R$ XX R$ XX R$ XX R$ XX

PROTEÇÃO ESPECIALCREAS I R$ XX R$ XX R$ XX R$ XX R$ XX R$ XX

R$ XXCERAS II R$ XX R$ XX R$ XX R$ XX R$ XX R$ XX

GESTÃO Vigilância Socioassistencial R$ XX R$ XX R$ XX R$ XX R$ XX R$ XX R$ XX

TOTAL R$ XX R$ XX R$ XX R$ XX R$ XX R$ XX R$ XX

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a) Dados de identificação do plano;

b) Introdução;

c) Diagnóstico socioterritorial;

d) Objetivos;

e) Diretrizes e prioridades deliberadas;

f ) Ações estratégicas;

g) Metas;

h) Resultados e impactos esperados;

i) Recursos materiais, humanos e financeiros;

j) Mecanismos e fontes de financiamento;

k) Cobertura da rede prestadora de serviços;

l) Indicadores de monitoramento e avaliação;

m) Espaço temporal de execução.

Page 86: Secretaria de Desenvolvimento Social, Criança e Juventude...O diagnóstico ajuda na precisão das medidas adotadas, direcionando o atendimento às regiões necessitadas e oferecendo

j) MECANISMOS E FONTES DE

FINANCIAMENTO

No Plano, devem ser definidos com clareza os recursos disponíveis para a execução das atividades, apresentando as fontes de financiamento, sejam do orçamento próprio, das transferências intergovernamentais ou de apoios privados.

Além dos recursos alocados na implementação da política de Assistência Social é importante apresentar na forma de gráficos a evolução do orçamento em relação a períodos anteriores, assim como a comparação entre o que foi orçado e o que foi executado.

Este tópico, na estrutura do PAS, é importante tanto para a gestão como para o controle social, pois é

necessário tornar público o que se está planejando, quais são os significados da alocação de recursos

próprios do município para a política de assistência social.

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É recomendável compatibilizar custos com metas a serem atingidos pelo Plano,ancorando as metas em previsões realistas, para se gerenciar a eficácia eefetividade dos programas e serviços.

Exemplo:

MATRIZ DE AÇÕES, METAS E RECURSOS

PROTEÇÕES /

GESTÃO

PROGRAMA /

SERVIÇO /

BENEFÍCIO /

SETOR / AÇÃO

MetasUnidade de

Medida

PERIODO FONTE DE FINANCIAMENTO

TOTAL

2018 2019 2020 2021 MUNICIPAL ESTADUAL FEDERAL

PROTEÇÃO

BÁSICA

CRAS I xx Família R$ XX R$ XX R$ XX R$ XX R$ XX R$ XX R$ XX

R$ XX

CRAS II xx Família R$ XX R$ XX R$ XX R$ XX R$ XX R$ XX R$ XX

Serviço de

Convivência Ixx Adolescente R$ XX R$ XX R$ XX R$ XX R$ XX R$ XX R$ XX

Serviço de

Convivência IIxx Pessoa Idosa R$ XX R$ XX R$ XX R$ XX R$ XX R$ XX R$ XX

PROTEÇÃO

ESPECIAL

CREAS I xx Família R$ XX R$ XX R$ XX R$ XX R$ XX R$ XX R$ XXR$ XX

CREAS II xx Família R$ XX R$ XX R$ XX R$ XX R$ XX R$ XX R$ XX

GESTÃOVigilância

Socioassistencialxx Pesquisa R$ XX R$ XX R$ XX R$ XX R$ XX R$ XX R$ XX R$ XX

TOTAL R$ XX R$ XX R$ XX R$ XX R$ XX R$ XX R$ XX R$ XX

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a) Dados de identificação do plano;

b) Introdução;

c) Diagnóstico socioterritorial;

d) Objetivos;

e) Diretrizes e prioridades deliberadas;

f ) Ações estratégicas;

g) Metas;

h) Resultados e impactos esperados;

i) Recursos materiais, humanos e financeiros;

j) Mecanismos e fontes de financiamento;

k) Cobertura da rede prestadora de serviços;

l) Indicadores de monitoramento e avaliação;

m) Espaço temporal de execução.

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k) COBERTURA DA REDE

PRESTADORA DE SERVIÇOS

• A malha de serviços deve ser analisada quanto à localização, natureza da atenção oferecida, cobertura e quadro profissional disponibilizado. Com essas informações, podem ser identificados os vazios de atenção.

• Essa análise pode ser complementada com a comparação com outros municípios e/ou estados, avaliando o padrão local no contexto regional, estadual e interestadual.

• Além de informações sobre os serviços e programas da assistência social, é necessário conhecer a rede assistencial das demais políticas públicas existentes no território

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O Plano deve prever estratégias de integração do conjunto de serviços socioassistenciais do território.

A intersetorialidade, ou seja, a atuação conjunta, de forma articulada e integrada das políticas sociais, visa dar conta dos direitos sociais, das seguranças e das proteções sociais.

Neste tópico é imprescindível GEORREFERENCIAR as informações sobre a rede socioassistencial, própria e conveniada, outras instituições da sociedade civil, unidades e serviços de atendimento de outras politicas setoriais

A finalidade é analisar a cobertura em cada território prioritário, assim como definir estratégias de parceria

e atuação integrada.

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a) Dados de identificação do plano;

b) Introdução;

c) Diagnóstico socioterritorial;

d) Objetivos;

e) Diretrizes e prioridades deliberadas;

f ) Ações estratégicas;

g) Metas;

h) Resultados e impactos esperados;

i) Recursos materiais, humanos e financeiros;

j) Mecanismos e fontes de financiamento;

k) Cobertura da rede prestadora de serviços;

l) Indicadores de monitoramento e avaliação;

m) Espaço temporal de execução.

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l) INDICADORES DE MONITORAMENTO

E AVALIAÇÃO

A NOB/SUAS 2012 dedica a Seção III do Capítulo VIII para estabelecer as diretrizes para o monitoramento do SUAS e define o monitoramento como o acompanhamento contínuo e sistemático do desenvolvimento dos serviços, programas, projetos e benefícios socioassistenciais.

!!! A atividade de monitoramento está conectada com os objetivos e metas

definidos. O monitoramento deve ser realizado por meio da produção regular

de indicadores e da coleta de informações.

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• Indicadores são parâmetros previamente definidos paramonitorar e avaliar os avanços, resultados e impactos da politica.

• Podem ser definidos como uma situação ou uma característicaque serve como um sinal comprobatório de que os objetivos,resultados e metas foram alcançados.

• O monitoramento sistemático dos indicadores indica aos gestoresque são necessárias medidas corretivas quando o plano nãoestiver alcançado seus objetivos. Constitui base para oacompanhamento e a avaliação do que foi planejado.

• Para sua devida aferição, devem ser acompanhados dos meios eperiodicidade de verificação.

• A função do indicador no conjunto do plano é a caracterizaçãomais precisa dos resultados, estabelece o que e quanto se queralcançar.

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Indicadores de processo: Apoiam na avaliação da eficiência dasatividades e ações. No PAS, podem ser utilizados para monitorar eavaliar o desenvolvimento de cada programa, serviço e benefício.

Indicadores de resultado: Ajudam a definir a eficácia dos resultadosplanejados. No PAS, podem ser utilizados para monitorar e avaliar oalcance das metas, resultados e objetivos específicos.

Indicadores de impacto: Ajudam a definir a efetividade dos objetivosmaiores. No PAS, podem ser utilizados para monitorar e avaliar osimpactos planejados e alcance do objetivo geral.

•Monitoramento e avaliação de RISCOS E VULNERABILIDADES

INDICADORES SOCIOECONÔMICOS

•Monitoramento e avaliação de PADRÕES E SERVIÇOS

INDICADORES DE DESEMPENHO

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EFICIÊNCIA

Indicadores de processo

Atividades e ações

EFICÁCIA

Indicadores de resultado

Metas, resultados e

objetivos específicos

EFETIVIDADE

Indicadores de impacto

Objetivo geral

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Conhecimento da realidade

Tomada de decisão

Execução

Monitoramento

e

Avaliação

EngrenagemPolítica

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CICLO DO PMAS

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1.AVALIAÇÃO OU DIAGNÓSTICO 2. PLANO DA ASSISTÊNCIA

SOCIAL (Quadrienal)

10. OFICINA SEMESTRAL

DE MONITORAMENTO

9. PLANO OPERACIONAL

ANUAL (3° ANO)

8. AVALIAÇAO ANUAL

E SISTEMATIZAÇÃO

5. AVALIAÇÃO ANUAL

E SISTEMATIZAÇÃO

4. ROTINAS

DE MONITORAMENTO

13. AVALIAÇÃO ANUAL

E SISTEMATIZAÇÃO

3. PLANO OPERACIONAL

ANUAL (1° ANO)

CICLO DO PMAS

INSTITUCIONAL

7. OFICINA SEMESTRAL

DE MONITORAMENTO

6. PLANO OPERACIONAL

ANUAL (2° ANO)

11. AVALIAÇAO ANUAL

E SISTEMATIZAÇÃO

12. PLANO OPERACIONAL

ANUAL (4° ANO)

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CICLO DE GESTÃO DE POLÍTICAS PÚBLICAS(Caderno doCursista)

Definição da Agenda

Formulação das

Alternativas

Tomada de Decisão

Implementação

Avaliação dos Resultados

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MATRIZ DE MONITORAMENTO E AVALIAÇÃOPROTEÇÕES /

GESTÃOINDICADORES MEIOS DE VERIFICAÇÃO

GESTÃO

100% dos trabalhadores da assistência social participam dos Cursos do Capacita SUAS (resultado)

Relatório de Gestão 2018, 2019, 2020, 2021.

Vigilância Socioassistencial estruturada. (resultado)Relatório de Gestão 2018 / Diagnósticos Socioassistenciais Produzidos

Diagnósticos Socioassistenciais Anualmente atualizados (processo)Diagnóstico Socioassistencial Municipal 2019, 2020, 2021.

80% das equipes de referencia estão contratadas através de concurso até 2021, consolidando um quadro técnico permanente para a politica de assistência social no município (Impacto).

Relatório de Gestão 2020, 2021.

PROTEÇÃO

SOCIAL BÁSICA

100% das famílias atendidas pelo PAIF são acompanhadas pelas equipes dos CRAS (resultado)

Relatórios Anuais dos CRASRelatório de Gestão 2018, 2019, 2020, 2021.

Inserção 100% os beneficiários do BPC no CadÚnico (Processo)Relatórios Anuais dos CRASRelatório de Gestão 2018, 2019, 2020, 2021.

Todos os CRAS articulam instituições e consolidam redes locais de defesa de direitos (impacto)

Relatório de Gestão 2021Diagnóstico Socioassistencial Municipal 2019, 2020, 2021.

PROTEÇÃO

SOCIAL

ESPECIAL

Redução dos Casos de Violência Doméstica contra Criança e Adolescentes de XX% em 2017 para XX% em 2021 nos territórios prioritários XX, XY, XZ (Impacto).

Relatório de Gestão 2021Diagnóstico Socioassistencial Municipal 2019, 2020, 2021. Relatórios Anuais dos órgãos de segurança pública especializados

Reincidência de Adolescentes em cumprimento de MSE de Liberdade Assistida acompanhados pelo CREAS reduz de XX% em 2017 para XX% em 2021 no município (resultado)

Relatório de Gestão 2021Relatórios de Acompanhamento de cumprimento de MSE de Liberdade AssistidaSIPIA

Redução dos casos de adolescentes em conflito com a lei de XX% em 2017 para XX% em 2021 nos territórios prioritários XX, XY, XZ (Impacto).

Relatório de Gestão 2021Relatórios de Acompanhamento de cumprimento de MSE de Liberdade AssistidaSIPIA

Metodologia de trabalho social de prevenção à violência desenvolvido em todas as suas etapas nos territórios prioritários XX, XY, XZ (processo).

Relatório de Gestão 2018, 2019, 2020, 2021.Relatório de Atividades dos CREASRegistros de implementação da Metodologia

Exemplos

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a) Dados de identificação do plano;

b) Introdução;

c) Diagnóstico socioterritorial;

d) Objetivos;

e) Diretrizes e prioridades deliberadas;

f ) Ações estratégicas;

g) Metas;

h) Resultados e impactos esperados;

i) Recursos materiais, humanos e financeiros;

j) Mecanismos e fontes de financiamento;

k) Cobertura da rede prestadora de serviços;

l) Indicadores de monitoramento e avaliação;

m) Espaço temporal de execução.

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m) ESPAÇO TEMPORAL

DE EXECUÇÃO

Este item deve ser definido levando emconsideração o artigo 19 da NOB/SUAS 2012 quedetermina que os entres federados deverãoelaborar seus planos de assistência social a cadaquatro anos, de acordo com os períodos deelaboração do Plano Plurianual (PPA).

2018-2021

Sugere-se prever momentos de atualização do PASque coincidam com o mesmo período deatualização dos diagnósticos socioterritoriais e doPPA.

O PAS não substitui outros planos como o Planode Ação Anual, ou os Planos de cada programa,serviço, benefício e setor. Estes devem se orientarpelas macrodefinições do PAS.

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QUE APRENDIZADOS DESTACAMOS E QUE VÃO CONTRIBUIR COM MINHA PRÁTICA?

O QUE NOS DESAFIA NA ELABORAÇÃO DO PAS NO MUNICÍPIO?

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Referências Bibliográficas

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BRASIL. Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. Indicadores: Orientações básicas aplicadas à gestão pública. Brasília: MP, Secretaria de Orçamento Federal. Secretaria de Planejamento e Investimentos Estratégicos, 2012.

BROSE, Markus. O Marco Lógico: instrumento de gestão e comunicação. Metodologia Participativa: uma introdução a 29 instrumentos. P. 279 a 286. Markus Brose (org). Porto Alegre. Tomo Editorial, 2001.

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MINGUILLO, Miguel. Método Zopp. Planejamento de Projetos Orientado por Objetivos. Fundação Maurício Sirotsky Sobrinho. Escritório Santa Catarina.

PFEIFFER, Peter. Gerenciamento do Ciclo de Projeto. Curso de Treinamento para Consultores de Planejamento Estratégico Municipal. Projeto Prorenda Urbano e Regional. Agência Alemã de Cooperação – GTZ. Manegement de Projetos e Processos. Recife, 2001.

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“Todo jardim começa com um sonho de amor.Antes que qualquer árvore seja plantadaou qualquer lago seja construído,é preciso que as árvores e os lagostenham nascido dentro da alma.

Quem não tem jardins por dentro,não planta jardins por forae nem passeia por eles...”

Rubem Alves

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GRATIDÃO

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(81) 99685-2246 (whatsapp)

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Secretaria de Desenvolvimento Social, Criança e JuventudeSecretaria Executiva de Assistência Social

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Telefone: 81 3183 0702

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