secreções do trato gastrointestinal · 2. lipase lingual (animais jovens) secretada pelas...

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Secreções do Trato Gastrointestinal Professora Maíra Valle

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Secreções do Trato

Gastrointestinal

Professora Maíra Valle

Secreção - movimento de material das células do

TGI para o lúmen ou LEC

Componentes

• Água

• Íons

• Enzimas

• Muco

• Proteínas

• Agentes humorais

Células epiteliais gastrointestinais

são polarizadas O arranjo das proteínas na membrana apical e basolateral é

diferente o que determina a direção do fluxo de águas e solutos.

Secreções

• Salivar, gástrica, pancreática, biliar e entérica

• Processo ativo, dependente de energia

• Controlado pelo sistema neuroendócrino

• Grandes volumes (1-2 L no ser humano; 10-20 L

nos ovinos e caprinos; 110-180 L bovinos; 40-50 L

nos eqüinos; 15 L nos suínos)

Entérica

1) Glândulas formadas pela parede do

intestino (p. ex., glândulas de

Brunner, no duodeno)

• Região da submucosa

• Muco alcalino

2) Mucosa intestinal

• Secreta água (osmose pela secreção de

cloreto)

GLÂNDULAS SALIVARES

Parótidas

SublinguaisMandibulares

Características

• Estrutura lobular

• Ácinos com ductos convergentes

• Secreções aquosa e enzimática: primária

(acinar), com posterior modificação da

composição de eletrólitos (ductos)

• Regulação neural

• Elevada taxa metabólica e de fluxo

sanguíneo

Características gerais das glândulas salivares

Células mucosas: secretoras de muco

(H2O, eletrólitos e glicoproteínas)

Células serosas: secretoras de enzima

(a-amilase)

A glândula parótida produz, principalmente, secreção serosa,

a glândula sublingual secreta, na maior parte, muco, e a

glândula submandibular produz secreção mista.

FUNÇÕES DA SALIVA

1. LUBRIFICAÇÃO DOS ALIMENTOS (muco): proteção da mucosa oral e dentes.

2. AÇÃO TAMPONANTE: pH alcalino (HCO3-), prevenção da cárie dentária.

3. AÇÃO BACTERICIDA: listatina, lisozima, IgA, aglutinina

4. AÇÃO BACTERIOSTÁTICA: lactoferrina, defensina, IgA

5. SOLUBILZAÇÃO DOS ALIMENTOS: gustação

6. UMIDIFICAÇÃO DA MUCOSA: fonação

7. LIMPEZA, HIGIENE E COMODIDADE DA CAVIDADE ORAL

8. FUNÇÃO DIGESTIVA: secreção de enzimas (alfa –amilase, lipase lingual).

9. SECREÇÃO DE FOSFATO E FLUOR: proteção dos dentes.

CÃES e GATOS: função especial de resfriamento evaporativo

RUMINANTES: SECREÇÃO DE URÉIA

XEROSTOMIA = BOCA SECA E AUMENTO DA INCIDÊNCIA DE CÁRIE E LESÕES DA MUCOSA ORAL.

ENZIMAS SALIVARES

1. ALFA-AMILASE SALIVAR (onívoros – ex. Suínos)

pH de ação: neutro ~7 (age entre 4-11)

Local de ação: estômago proximal e papo (aves)

• Endoamilase: hidrolisa ligações alfa-1-4-glicosídicas no interior da cadeia polissacarídica. Não gerahexoses: glicose, frutose e galactose.

2. LIPASE LINGUAL (animais jovens)

Secretada pelas células de von Ebner da língua

pH de ação < 4,0: lipase ácida, pré-duodenal

• Hidrolisa triacilgliceróis de cadeias curtas e médias, originando ácidos graxos livres e diacilgliceróis.

SECREÇÃO EM DOIS ESTÁGIOS

SALIVA

HIPOTÔNICA

(ácinos)

Reabsorção de

NaCl

Secreção de

HCO3- e de K+

Ductos

excretores

Isotônica contendo

amilase, Na+, K+, Cl- e

HCO3- em concentrações

próximas às do plasma

SECREÇÃO PRIMÁRIA:

MODIFICAÇÃO

DA SECREÇÃO

PRIMÁRIA

VARIAÇÃO DA COMPOSIÇÃO ELETROLÍTICA DA SALIVA EM

FUNÇÃO DO FLUXO SALIVAR

Baixa taxa de fluxo - alta

reabsorção – hipotônica

Sempre isotônica – só reabsorve

água sob efeito aldosterona

Transporte iônico nas células dos ductos

1. Na+/K+-ATPase (basolateral): gera

gradiente

2. Reabsorção de Na+ e cloreto

3. Secreção de HCO3- e K+

4. Impermeabilidade impede absorção

de água

EFEITOS PARASSIMPÁTICO E SIMPÁTICO SOBRE O

FLUXO SALIVAR

1. ESTIMULAÇÃO PARASSIMPÁTICA COLINÉRGICA

(a) Aumenta copiosamente o fluxo salivar.

Saliva volumosa e fluida com água, eletrólitos e enzimas.

2. ESTIMULAÇÃO SIMPÁTICA NORADRENÉRGICA

(a) Aumenta inicialmente o fluxo salivar.

(b) Diminui posteriormente o fluxo salivar devido à vasoconstrição glandular. Saliva viscosa rica em enzimas.

PORTANTO, A ESTIMULAÇÃO SIMPÁTICA É BIFÁSICA E PROVOCA DIMINUIÇÃO DO FLUXO SALIVAR.

O controle da secreção salivar é exclusivamente neural

Síndrome de Sjögren

Doença autoimune: destruição glândulas salivares (e lacrimais)

• Xerostomia (boca seca)

• Diminuição do paladar

• Dificuldade na mastigação, deglutição e fala

• Ulcerações na boca

• Cáries

“Sjögren-like syndrome in dogs and cats”Clinical Immunology of the Dog and Cat

Manson Publishing /The Veterinary Press

2nd Edition, 2012

Estômago

• Armazenamento

• Digestão

• Defesa

• Fase cefálica da digestão

Fase oral da digestão

Reflexo vagal

• Fase gástrica da digestão

Distensão, presença de peptídeos

no lúmen ativam células endócrinas

e neurônios entéricos.

As três regiões funcionais do estômago têm diferentes secreções luminais

Suco gástrico = íons (H+, Cl-), enzimas, muco, fator intrínseco

MUCOSA GÁSTRICA

Três regiões distintas: cárdia, o corpo e o antro.

MUCOSA GÁSTRICA

Cavalos, ratos: porção proximal aglandular

MUCOSA GÁSTRICA

GLÂNDULAS GÁSTRICAS

Características:

• Não são anatomicamente definidas: células presentes nas

invaginações do epitélio

• Secreções por células especializadas: parietal (HCl),

principal (pepsinogênio). Outras substâncias: muco, fator

intrínseco, gastrina (endócrina).

Células Parietais ou Oxínticas:• Abundantes no estômago

• Citoplasma rico em mitocôndrias e tubulovesículas

• Presença de anidrase carbônica e H+/K+-ATPase

• Alterações morfológicas

Quando as células parietais são estimuladas a secretar HCl, as membranas

tubulovesiculares se fundem à membrana plasm‡tica dos canalículos secretores.

Célula parietal – secreção HCl

BASOLATERAL

• Trocador Cl-/ HCO3-

APICAL

• H+/K+ ATPase exclusiva célula

parietal (inibidores da bomba de

próton – ex.: omeprazol)

• Transporte ativo de Cl-

• aumento de cAMP e Ca2+:

• inserção das tubovesículas nos

canalículos secretores (apical)

MAIOR SAÍDA DE H+

• abertura canais de K+ estimulados por

cAMP e Ca2+ (basolateral) = hiperpolarização

• abertura de canais de Cl- por cAMP (apical)

• inserção de canais de Cl- na membrana

MAIOR SAÍDA DE Cl-

Nas menores intensidades secretórias,

a [H+] diminui e a [Na+] aumenta.

Estimulação da célula parietal

A [K+] é sempre maior no suco gástrico que no plasma.

Consequentemente, vômitos prolongados podem levar à hipocalemia.

Estimuladores endógenos da célula parietal

Histamina, Acetilcolina e Gastrina – por diferentes vias de 2º

mensageiros ativam a H+/K+ ATPase

Estimulação parassimpática vagal das secreções

gástricas via neurônios entéricos

1) Neural:

a) Ach diretamente na célula parietal

(receptores muscarínicos).

b) Ach na célula enterocromafin like

(ECL) estimula a liberação de

histamina

2) Parácrina: histamina produzida pela

célula ECL estimula a célula parietal.

3) Hormonal: As células G (antro

gástrico) são ativadas pelo peptídeo

liberador de gastrina (GRP) dos

neurônios entéricos e liberam gastrina.

A gastrina, então, atua por via humoral

para estimular a célula parietal.

A célula parietal é regulada por vias neurais,

hormonais e parácrinas.

A estimulação que ocorre nas fases cefálica e oral (antecipação), antes

que o alimento chegue ao estômago, resulta na estimulação das células

parietais a secretar ácido e nas células principais a secretar pepsinogênio.

Inibidores endógenos da célula parietal

Somatostatina, prostaglandinas

Células endócrinas (D) na mucosa do antro gástrico percebem a presença de

H+ e secretam somatostatina. Ela, então, atua sobre receptores específicos

nas células G, para inibir a liberação da gastrina e consequentemente

inibição da secreção ácida gástrica.

Inibidores endógenos da célula parietal

Presença de gordura, ácido ou solução hiperosmótica no duodeno e jejuno levam

a mecanismos de feedback negativo na produção de HCl via hormônios do TGI.

Células D-

Somatostatina

Regulação da secreção de HCl

Pepsinas

• proteases secretadas na forma inativa (grânulos de zimogênio)

• ativada por HCl e por ela mesma (pH autocatalíco = 2)

• cliva ligações peptídicas adjacentes a aminoácidos aromáticos (pH

proteolítico = 1,8 – 2,5)

• faz digestão de 20% das proteínas

• inativadas em pH > 5 (duodeno)

• secreção estimulada principalmente por reflexo colinérgico (local e

vagal)

Secreção de Muco

Proteção do epitélio:

• barreira mucosa

• HCO3-

Barreira da Mucosa Gástrica

• mucinas = produzidas e

armazenadas em vesículas

• secretadas por exocitose

• composição: 80% CHO, 20% prot.

Gel pegajoso, que adere à

superfície do estômago.

Estímulo vagal produz

secreção de de muco e do HCO3

Além da barreira física que evita a dfusão das pepsinas e do HCl, a

camada de muco contém HCO3-, que é responsável por neutralizar

o H+ que se difunde pelo muco e o pH alcalino também inativa a

pepsina que penetra na camada.

Se o H+ penetra no epitélio

gástrico ele causa danos

teciduais o que gera liberação de

histamina pelos mastócitos

promovendo uma resposta

inflamatória, que se for leve,

resolve o dano, mas se for

extensa pode gerar uma úlcera.

Cão Yorkshire fêmea 3 anos com vômitos

crônicos, esporádicos há 2 anos.Helicobacter pylori (left) and H. felis (right).

Barreira de muco é sensível a:

Anti-inflamatórios não-esteróidais (AINE), isquemia, estresse e

Helicobacter pylori ( espécies animais como cães, gatos, furões,

suínos, algumas espécies de macaco, tigres e onças).

H. Pylori rica em urease – amônia tampona HCl. Secreta proteínas que causam

respostas imunes – invasão de macrófados – gastrite.

DESEQUILÍBRIO ENTRE OS MECANISMOS DE DEFESA DA

MUCOSA GÁSTRICA E FATORES LESIVOS

INFLUÊNCIAS LESIVAS: DIMINUIÇÃO MUCO, AUMENTO

HCL E PEPSINA, PRESENÇA H. pylori

MECANISMOS DE DEFESA

MUCO, HCO3-, FLUXO SANGÜÍNEO DA

MUCOSA, CAPACIDADE REGENERATIVA DO

EPITÉLIO, SÍNTESE DE PROSTAGLANDINAS

PTG inibem síntese de HCl e estimulam a de muco e HCO3- e

aumenta o fluxo sanguíneo. Protege contra danos causados por

salicilatos, bile e etanol.

Pâncreas Exócrino - suas secreções são enviadas para o lúmen intestinal

Os ductos dos lóbulos pancreáticos coalescem em um padrão de arborização

para formar um ou dois ductos pancreáticos, dependendo da espécie.

SECREÇÃO PANCREÁTICA

PANCREAS CACHORRO

PANCREAS RATO

HISTOLOGIA DO PÂNCREAS

ÁCINOS: 82% do

peso da glândula

ILHOTAS: 2%

VASOS: 4%

DUCTOS: 4%

ESPAÇOS

INTERCELULARES:

9,5%

As células do ácino contêm uma generosa porção de retículo endoplasmático

rugoso, no qual grandes quantidades de proteínas secretórias ou enzimas

digestivas são sintetizadas.

Locais e processos de

transporte iônico envolvidos

na síntese da secreção

pancreática

Secreção primária: ácinos

Modificação da secreção

primária: ductos

O suco pancreático é um líquido alcalino rico em bicarbonato que neutraliza o

quimo ácido que chega ao duodeno, vindo do estômago.

Alteração da Composição Iônica e do Volume da Secreção

Pancreática

1. Na/K-ATPase gera gradiente de

Na+

2. Na+ é trocado por H+ (basolateral)

3. H+ + HCO3- (sangue) = CO2+ H20

4. CO2 difunde para célula = HCO3- +

H+

5. HCO3- é trocado por Cl-

6. Canal para Cl- = reciclagem

7. Na+ sai = por gradiente

eletroquímico (paracelular)

8. H2O = por gradiente osmótico

Modelo do mecanismo

ENZIMAS PANCREÁTICAS

PROTEOLÍTICAS: tripsinogênios 1,2,3

quimiotripsinogênio

procarboxipeptidases A1, A2, B1, B2

proelastases 1,2

LIPOLÍTICAS: triacilglicerol-hidrolase

colesterol-esterase

fosfolipase A2

AMILOLÍTICA: alfa-amilase pancreática

RIBONUCLEASES

As secreções que se originam no pâncreas são quantitativamente as

maiores contribuintes da digestão enzimática da refeição

São indispensáveis para a digestão dos macronutrientes:

Proteínas, Amido e Triglicerídeos

O suco pancreático contém diversos inibidores de tripsina

que reduzem o risco dessa ativação prematura, que pode

destruir o próprio órgão.

REGULAÇÃO DA SECREÇÃO PANCREÁTICA

REGULAÇÃO DA SECREÇÃO PANCREÁTICA

- SNA (parassimpático) e SNE – ACh (fases cefálica e gástrica)

- Neurohormônios duodenais – Secretina, CCK e VIP (fase intestinal)

Obs.:

Hormônios secretados

pelas ilhotas de

Langerhans

INSUFICIÊNCIA PANCREÁTICA

DEFICIÊNCIA DA CAPACIDADE DIGESTIVA:

• Pancreatite

• Fibrose cística

MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS:

• Esteatorréia

• Perda de peso / defeito na curva de crescimento

• Diarréia

• Déficit de vitamina B12

SISTEMA HEPATO-BILIAR

Fígado

Ducto hepático

Ducto biliar

comum

Pâncrea

sDucto

pancreático

Duodeno

(porção inicial

do delgado)

Papila

duodena

l (papila

de Vater)

Esfincter

de Oddi

Vesícula

biliar

Equino – secreção contínua (não tem vesícula)

Ruminante e suíno – secreção relativamente constante (esfíncter

de Oddi não é bem definido)

Canino e felino – estocada na vesícula (comem 1 ou 2 vezes/dia)

Função Hepatobiliar

1. Função digestiva:

Síntese e secreção de sais biliares

2. Função excretora:

Bile: colesterol e bilirrubina

3. Funções Metabólicas:

Regulação da glicemia;

Metabolismo lipídico: beta-oxidação, formação dos corpos cetônicos, síntese de

lipoproteínas (VLDL, LDL e HDL) e AG;

Metabolismo protéico: síntese de aa. não essenciais e proteínas plasmáticas,

desaminação de aminoácidos e conversão de NH3 em uréia.

4. Funções de degradação e ativação hormonal:

Degradação da hemoglobina;

Degradação de adrenalina e noradreanalina;

Conversão de hormônios e vitaminas nas formas ativas: deiodinização da tiroxina,

hidroxilação da vitamina D

5. Metabolismo e armazenamento de vitaminas:

Vitaminas lipossolúveis e algumas hidrossolúveis.

6. Função de desintoxicação:

No RE dos hepatócitos e nas células de Kupffer (80% dos macrófagos residentes).

Circulação HepáticaFígado recebe alto fluxo de

sangue.

Arterial:

Aorta abdominal → artéria celíaca

Venosa:

Veia porta

Veia hepática → veia cava inferior

Suprimento:

artéria hepática e veia porta

(sangue misto)

Drenagem:

Veia hepática

Função Hepatobiliar

Tipos celulares:

Hepatócito – principal célula do fígado

Células de Kupffer (macrófagos)

Células estrelada (fatores crescimento)

Estrutura acinar (funcional)

Cordões de hepatócitos estão distribuídos radialmente ao redor de uma veia central.

Os sinusóides passam esntre os canais hepáticos e o sangue flui da periferia para o centro.

Secreção Biliar

Bile = ácidos biliares (65%), colesterol (4%), fosfolipídios (20%),

proteínas (5%)e pigmentos biliares e bilirrubina (0,3%)

eletrólitos (HCO3-, Na+, Cl- e K+) – células epiteliais

(outros: metais, xenobióticos)

Função Ácidos biliares: emulsificação das gorduras e excreção

de colesterol

1ários: cólico e quenodesoxicólico

2ários: desoxicólico e litocólico

conjugados (glicina e taurina): mais hidrossolúveis

Síntese dos Ácidos Biliares

• São derivados do

colesterol.

• A transformação em

ácidos secundários

depende da ação

bacteriana intestinal.

• A conjugação com

glicina ou taurina é

importante pois

impede que sejam

reabsorvidos no

intestino delgado

(sais biliares)

Ácidos biliares:

• emulsificação de gorduras

• formação de micelas

• são sintetizados em forma

conjugada, que limita sua

capacidade de cruzar

passivamente o epitélio que

recobre o intestino, retendo-os

no lúmen, para participar na

absorção lipídica

Bile é drenada perifericamente nos canalículos que culminam no ducto hepático.

Vesícula biliar

Armazena e concentra a bile durante o período entre refeições

Após a ingestão de alimento a vesícula se contrai e libera a bile.

Os cálculos biliares, são formados a partir

da precipitação do colesterol em pequenos

cristais, estes se acumulam junto à

superfície da mucosa da vesícula biliar

inflamada e se aglomeram, formando os

cálculos maiores

Os animais acometidos por colelitíase

poderão permanecer assintomáticos, mas

quando sintomáticos, os sinais mais

relacionados são vômitos, anorexia,

fraqueza, poliúria, polidipsia, perda de peso,

icterícia, febre e dor abdomina

SÍNTESE E SECREÇÃO DA BILE

Secretina

Circulação

êntero-

hepática

Fígado

Duodeno Íleo

Sais biliaresBile

Vesícula biliar

Síntese hepática = perda fezes

Reciclagem de várias vezes/dia.

Controle da secreção é via CCK e Ach.

CIRCULAÇÃO ENTERO-HEPÁTICA

Pela circulação êntero-

hepática, os ácidos

biliares conjugados que

foram reabsorvidos

ativamente no íleo

passam no sangue porta

de volta para os

hepatócitos, onde são

reaproveitados.

Vias de transporte de solutos para a bile

A bile também atua como meio em que os produtos residuais do

metabolismo são eliminados do corpo.

EXCREÇÃO DE BILIRRUBINA

Bilirrubina provém da degradação das hemácias (Hb)

EXCREÇÃO DE BILIRRUBINA

Hepatócitos conjugam a bilirrubina com ácido

glicurônico, o que aumenta sua solubilidade.

EXCREÇÃO DE BILIRRUBINA

Célula de

Kupffer

ICTERÍCIAS: AUMENTO DE BILIRRUBINA NO SANGUE

1. NÃO HEPÁTICA OU NÃO OBSTRUTIVA: Bilirrubina livre, não

conjugada no sangue. Aumento da destruição das hemácias; aumento da

produção de hemoglobina ou diminuição da glicuronidação por imaturidade

dos hepatócitos (recém-nascidos).

2. HEPÁTICA OU OBSTRUTIVA: Bilirrubina conjugada no sangue.

Lesões hepáticas por infecções virais, hepatites, destruição dos hepatócitos.

3. DISTINÇÃO DIAGNÓSTICA: dosagem das formas de bilirrubina no

sangue.

TORQUATTO, E.F.B.; LIMA, B.; BRANCALHÃO, R.M.C.; GUEDES, N.L.K.O.

Tecido epitelial, 2016. Disponível em: . Acesso em: 13de nov. 2018.