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SBRC 2009 1 Formação de clusters em redes P2P por similaridade entre os nós Fabrício Murai Daniel Figueiredo Programa de Eng. e Sist. de Comp. COPPE/UFRJ SBRC 2009

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SBRC 2009 1

Formação de clusters em redes P2Ppor similaridade entre os nós

Fabrício MuraiDaniel Figueiredo

Programa de Eng. e Sist. de Comp.COPPE/UFRJ

SBRC 2009

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Sumário

Motivação

Objetivos

BitTorrent

Modelo

Métrica avaliada e Resultados

Conclusões

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Motivação (1/3)

Relacionamentos entre nós similares

Rede de pessoas que tiveram relacionamento amoroso

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Motivação (2/3)

Tabela do grafo de relacionamentos amorosos Fração de homenspor etnia

Fração de mulherespor etnia

(Catania et al. 1992)

Há atração entre nós similares!

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Motivação (3/3)

Assortative Mixing (AM)

Em redes sociais

Em redes BitTorrent (BT)

largura de banda (Legout 2007)

Tal comportamento não é devido a regras explícitas do BitTorrent!

Quantidade de dados trocados

Largurade banda

Largurade banda

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Objetivos

Estudar mecanismos do BT que levam a altos níveis de AM

Modelar aspectos fundamentais do BT para caracterizar sua dinâmica

Quantificar a influência dos parâmetros do sistema no AM

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BitTorrent

Protocolo P2P para compartilhamento de arquivos

Arquivo dividido em blocos

Eficiente para download de arquivos grandes

Web server Tracker

video.torrent lista contendo k peers aleatórios

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BitTorrent Nó faz um certo # de uploads Seleção de vizinhos para fazer upload

Processo dinâmico, tit-for-tat

Faço upload pra quem me dá upload (troca regular)

Faço upload para vizinho aleatório (troca otimista)

Cada nó tem conhecimento limitado

Conhece apenas umsubconjunto dos peers

Não conhece a largurade banda dos vizinhos

???

??

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Modelo simplificado do BT (1/4)

Objetivos do modelo

Capturar a dinâmica de troca de vizinhos (uploads)

Representar mecanismo de troca “regular” e “otimista”

Simplificações

Troca no máximo 1 vizinho por vez

Uplink e downlink de um dado nó são iguais

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Modelo simplificado do BT (2/4)

Grafo do conhecimento Gc:

grafo aleatório

não-direcionado

k-regular

estático

C

A

B D

E1

2

3

2C

A

B D

E1

2

3 2

2k=2 c=1

Grafo de serviço Gs:

grafo definido sobre Gc

direcionado (arestasinicialmente dispostas deforma aleatória)

c arestas de saída por vértice

dinâmico (muda conforme oalgoritmo de troca)

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Modelo simplificado do BT (3/4)

Tag do vértice: largura de banda

Existem t tags diferentes, igualmente distribuídas.

Troca regular: priorizar melhores vizinhos

A utilidade do peer j para i é:

Troca otimista: com probabilidade “p” irá ocorrer uma troca “às cegas”

f( i , j ) =0

min{tag(i),tag(j)}

se j não faz upload para i

caso contrário

C

A

B D

E1

2

3 2

2

f(A,B)=0f(A,D)=1

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Modelo simplificado do BT (4/4)

Parâmetros

Parâmetro Descriçãon # de nósk # de vizinhosc # de uploadsp prob. de troca otimistat # de tags diferentes

C

A

B D

E1

2

3 2

2

Exemplo

p=10%

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Métrica avaliada

Assortative coefficient (Newman 2003)

0 1

aleatório nível máx.de AM

r=0.623

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Resultados (1/3)Estudo da influência da fraçãode peers que recebe upload

Em geral, menor fração de vizinhos maior nível de AM

Se c é muito pequeno, curva fica sujeita a flutuações

fração dos vizinhosque recebem upload

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Resultados (2/3)Estudo da influência da prob. de troca otimista

Troca otimista é essencial para atingir alto nível de AM

Trade-off na escolha de p:convergência rápida x alto nível de AM

prob. de trocaotimista

p=0.01, r=0.883(4.2 K iterações)

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Resultados Analíticos (3/3)

Resultados analíticos

Valor máximo de r é uma v.a.

Derivamos uma fórmula fechada para E[Rmax]

# vizinhos

# up

load

s

Upload para + de metade dos peers tornaimpossível conectar só a iguais

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Conclusões

Modelo proposto captura comportamento do BT:leva ao AM através de decisões locais

AM não depende do tamanho da rede, mas depende da fração de peers que recebem upload

Troca otimista (p) é fundamental para AM

AM depende fortemente da taxa de troca otimista

tempo de convergência

valor após convergir

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Muito obrigado!

Fabrício Murai

email: [email protected]

www.land.ufrj.br/~fabricio