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Saúde Urbana e os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável Maria Inês Reinert Azambuja Programa Saúde Urbana, Ambiente e Desigualdades, UFRGS ABES/SENGE, Porto Alegre, 2/12/2016

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Saúde Urbana e os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável

Maria Inês Reinert Azambuja

Programa Saúde Urbana, Ambiente e Desigualdades, UFRGS

ABES/SENGE, Porto Alegre, 2/12/2016

População Mundial - três grandes fenômenos demográficos ocorreram nos últimos 100 anos

• Século XX - Crescimento populacional

• Séculos XXI – Urbanização

• Século XXI – Envelhecimento

Século XX - Crescimento populacional

http://writings.basiliochen.com/?p=891 Fonte: IBGE

MUNDOBRASIL

•Século XX - Crescimento populacional

•Século XX e XXI – Urbanização

•Século XXI – Envelhecimento

Séculos XX e XXI - Urbanização

Fonte dos dados: IBGE

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Urbana Rural

Tamanho das populações rural e urbana no Brasil, 1950-2010Tamanho das populacões rural e urbana mundial

Fonte da Figura: Azambuja, J.A. 2014.

Dados ONU.

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São Paulo Porto Alegre

Evolução das Populações das Cidades de Porto Alegre e São Paulo no século XX

Fonte: AZAMBUJA et al, 2015

População Mundial - três grandes fenômenos demográficos dos últimos 100 anos

•Século XX - Crescimento populacional

•Século XX e XXI – Urbanização

•Século XXI – Envelhecimento Populacional

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São Paulo Porto Alegre

Evolução das Populações das Cidades de Porto Alegre e São Paulo no século XX Transição da taxa de fertilidade total, 1940-2005.

Fonte: IBGEFonte: AZAMBUJA et al, 2015

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TRANSIÇÃO DEMOGRÁFICA

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Variação relativa de 3 grupos etáriosBrasil, 1950-2050

Fonte: IBGE

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Total Crianças Idosos

Taxa de Dependência DemográficaProjeção de fecundidade baixa

2000-2050

José Eustáquio Diniz Alves, CEDEPLAR/UFMG, 2008GE (2002) e

ONU – http://esa.un.org/unpp

Desigualdades sociais urbanas

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São Paulo Porto Alegre

Evolução das Populações das Cidades de Porto Alegre e São Paulo no século XX Evolução do PIB Brasileiro entre 1920-2014.

Fonte: http://www.paulogala.com.br/?p=2317Fonte: AZAMBUJA et al, 2015

Fonte: PNUD 2005

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Paraguay

South Africa

Brazil

Guatemala

Swaziland

Central African Republic

Sierra Leone

Botswana

Lesotho

Namibia

10 países com maior desigualdade socialmedida pelo GINI

CRESCIMENTO URBANO COM MUITA DESIGUALDADE SOCIAL

Distribuição de renda no UK, USA e Brasil, 70-98http://www.g7.utoronto.ca/g20/20030403_poverty_income.pdf

Programa Saúde Urbana

NO CONTEXTO BRASILEIROE LATINO-AMERICANO:

DESAFIO METROPOLITANO

Onde Você Vive?

PNUD, 2014

Fonte: Vera Scarpellini, Fundação D. Pinheiro,

Porto Alegre

Fonte: Eloi Figueiredo, http://www.popa.com.br/docs/cronicas/mergulho_na_lembranca

década de 60 2005

Foto: Luiz Eduardo Achutti

Fonte: Liane Bayard, ObservaPoa, 2015.

MAPA dos Indices de Desenvolvimento Humano Municipal por UDHs de Porto Alegre

Distribuição dos bairros segundo a média de anos de estudo das pessoas responsáveis pelos domicílios permanentes*, Porto Alegre, 2000.Fonte: IBGE * Pós suavização bayesiana

EDUCAÇÃO

Média de anos de estudo

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Moinhos

Rubem Berta

Ilhas

Partenon

Porto AlegreDesigualdades Sociodemográficas

Censo 2000

ESPERANÇA DE VIDA AO NASCER ESTRATOS SÓCIO-ECONÔMICOS

ESPERANÇA DE VIDA

Bassanesi, 2008

Esperança de vida segundo o estrato

* Análise de Variância: p<0,001; Post Hoc (LSD e Duncan): Todos estratos diferenciam-se entre si ** Kruskal Wallis p<0,0001

*** Análise de Variância: p<0,001; Post Hoc (LSD e Duncan): Estratos 3 e 4 não se diferenciam entre si.

ESPERANÇA DE VIDA AO

NASCER

ESPERANÇA DE VIDA

AOS 60 ANOS

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1. ALTO 78,3 74,4 81,3 22,9 20,0 24,9

2. MÉDIO

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3. MEDIO

BAIXO70,8 66,2 75,3 18,5 15,7 20,7

4. BAIXO 68,6 64,0 73,4 18,0 15,4 20,1

Todos 73,3 68,7 77,3 20,1 17,2 22,2

Bassanesi, 2008

Constituição

“A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação”

Constituição Federal, art.196

Determinantes Sociais e Saúde

Determinantes Sociais da Saúde

• BLACKWELL: A primeira coisa necessária é reconhecer que onde você vive impacta na sua saúde. Que o ambiente na comunidade, o ambiente social, o físico e o econômico juntos determinam se teremos ou não uma existência saudável.

• WILLIAMS: Isto significa que política de habitação é política de saúde, educação é política de saúde, política antiviolência é política de saúde, políticas de melhorias nos bairros são políticas de saúde. Tudo que nós fizermos para melhorar a qualidade de vida dos indivíduos na sociedade tem um impacto na sua saúde e é política de saúde.

• (diálogo final do vídeo “O lugar importa”, da séria “Unnatural causes: ... is inequalities making us sick?”, lançada pela PBS em 2008).

Determinantes Sociais e Saúde

• Substituição da abordagem comportamental por abordagem ampla dos problemas de saúde: ação sobre determinantes, caráter coletivo, políticas públicas, capacidade dos indivíduos e de comunidades

• Estratégias combinadas: individuais, ambientais, políticas.

(Paim J, CNDDS 2006).

Agenda para o Desenvolvimento Sustentável

• Lançada pelas Nações Unidas em 2012 para ser implementada após 2015 em seguimento à agenda dos Objetivos do Milênio

• Justificativas: a evolução demográfica e sociais (aumento das desigualdades), o aquecimento global, a aceleração da urbanização, a crise hídrica, a crise energética...

• Objetivo: identificar objetivos e estabelecer metas de desenvolvimento sustentável

• Estratégia: foco nos problemas urbanos - a erradicação da pobreza e da segregação urbana e o desenvolvimento urbano com sustentabilidade social e ambiental – investimentos em água, saneamento, habitação, mobilidade urbana... e educação, segurança, e saúde...

Estratégia emergente: a Saúde nas Cidades

• Cities Will Be Decisive in Fight for Sustainable Development

“most of the implementation of sustainable development will fall to the world's 200 or so largest cities." -- Daniel Hoornweg, United Nations, Jun 18, 2015

http://www.ipsnews.net/2015/06/cities-will-be-decisive-in-fight-for-sustainable-development/

O PROGRAMA DE EXTENSÃO E PESQUISA EM SAÚDE URBANA, AMBIENTE E DESIGUALDADES / UFRGS

foi criado em 2010, na UFRGS, a partir de um grupo de Professoresdo Departamento de Medicina Social, como um guarda-chuvaspara Projetos de Extensão e Pesquisa interdepartamentais einterdisciplinares que favorecessem a atuação e reflexão deProfessores, Alunos e a Comunidade sobre a relação entre Saúde eas Cidades.

www.ufrgs.br/saudeurbana

O desafio político...

Chama a atenção, em campanhas eleitorais, que enquanto os temas saúde, educação e segurança sejam a pauta dominante dos debates debates públicos (voltado aos eleitores), nos debates fechados para empresários, banqueiros e autoridades (o poder instituído, os financiadores) os temas dominantes são os juros, o agronegócio, o desenvolvimento economico…Nítidamente duas agendas…

O desafio seria juntar estas duas agendas em benefício da promoção da saúde e do desenvolvimento social?

Estratégia

Saúde em Todas as Políticashttp://iris.paho.org/xmlui/bitstream/handle/123456789/31313/9789275074541-eng.pdf?sequence=1&isAllowed=y

“an approach to public policies across sectors that systematically takes into account the health and health systems implications of decisions, seeks synergies, and avoids harmful health impacts in order to improve population health and health equity.”

Programa Saúde Urbana

Desafios para a Academia Interdisciplinaridade e Participação

Formar recursos humanos com perspectiva ampliada sobre a produção de Saúde e qualidade de vida

Prof. Alzira Lewgoy, S.Social (coord); Prof. Maria Ines Azambuja (Med); Dr. João Kolling (ESF), Prof. Maurem Ramos (Nut), Enf. Margery B. (UBS),A.S. Milene Latuada (CRAS-PrefPoa), Prof. Roberta Reis (Fono) e alunos de diversos cursos.

Movimento “UPSTREAM” – Rio ACIMA... Canadá.

Vila Sossego, foto aérea Janeiro de 2014.

Evolução temporal da data do início dos sintomas de casos diagnosticados como Dengue nao

território correspondente à Vila Sossego entre 7 de fevereiro e 27 de março de 2013, Porto

Alegre.

Fonte: Azambuja, Kolling, Espíndola, Lewgoy 2016.10 casos em 330 habitantes1500/100000Incidencia elevada para MS:300/100000

Jardim Sossego, 2015.

Desafio para a Academia

Buscar aproximação com as comunidades

• Produzir e disseminar informação relevante para as populações locais

• Investir em estratégias de comunicação• Investir na participação social

Indice de Desenvolvimento Humano Municipal - IDHM• Mede 3 dimensões do Desenvolvimento Humano de Comunidades: o

nível de Saúde, de Educação e de Renda.

• No caso do IDHM, usa como fonte de informações o censo demográfico do IBGE.

LONGEVIDADE

EDUCAÇÃORENDA

População Adulta População Jovem

Esperança de vida ao nascer

18+ com fundamental completo

5-6 na escola11-13 nos anos finais do

fundamental15-17 com fundamental

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Renda mensal per capita (em R$ ago/2010)

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Renda per capita média nas 335 UDHs de Porto Alegre em 2010

PNUD - UDH Santana – Vila Sossego Perímetro em Vermelho – população recnceada em 2010 – 1093 habitantesVILA SOSSEGO Projeto UFRGS/UBS/CRAS – área amarela – população contada em 101 domicílios em 2013 –333 moradores

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Renda per capita média nas 335 UDHs de Porto Alegre em 2010

UDH Vila Sossego“nossa” Vila Sossego*R$ 523 + 342 (n=-87)

Onde está a UDH Vila Sossego nesta distribuição?Onde estaria a “nossa” Vila Sossego?

**R$ 2.028,95

• Censo do Projeto InterSossego, Fev /Mar2013. 101 residencias, 333 moradores. Para renda, 87 residencias respondentes

** IBGE 2010

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0 1000 2000 3000 4000 5000 6000 7000 8000

Longevidade (azul) e Mortalidade infantil (verm) X médias de Renda per capita nas 335 UDHs de Porto Alegre, 2010

Fonte: PNUD

Programa Saúde Urbana da UFRGS na Restinga:COMPARTILHANDO COM A COMUNIDADE DADOS DO PNUD SOBRE A RESTINGA,

Oficina de apresentação e discussão de indicadores de desenvolvimento local.

Organizadores:pela Restinga: Sr. Heverson Luis Vilar da Cunhapela UFRGS: Prof. Maria Inês Azambuja, Prof. Roger dos Santos Rosa,

Faculdade de Medicina e Programa de Extensão e Pesquisa em Saúde Urbana

Participantes: representantes de associações de moradores e de instituições com atuação local. 30/01/2015, Restinga, Porto Alegre.

http://www.atlasbrasil.org.br/2013/pt/

Comparações entre regiões, PNUD 2014, Censo 2010

Regiões da Restinga Regiões do OP de Porto Alegre

% 15-17 anos com fundamental completo

Desafio para a Academia

interagir com outros setores (habitação, saneamento,negócios, previdência e assistência social) para apromoção de ações intersetoriais

Aprender a linguagem e negociar com outras áreas o monitoramento de resultados de intervenções extra-setor saúde em indicadores georeferenciados de saúde, na cidade.

Desafio para a Academia

interagir com segmentos tomadores de decisão do setorpúblico e privado

• desenvolver indicadores econômicos de custo-benefícioe eficiência das intervenções extra-setor saúde em termosde prevenção do adoecimento e gastos evitáveis comserviços de assistência à saúde

Programa Saúde Urbana

Desafios para a Academia extra-setor saúde

Inovação Técnológica

• nas áreas de saneamento, reciclagem,mobilidade urbana, trabalho, e demaisdesafios das nossas metrópoles

• e em desenvolvimento de tecnologias “soft”na área de relações humanas, trabalhointersetorial e comunicação social eparticipação comunitária.

Programa Saúde Urbana

Desafios para Todos

- Mais Conhecimento e discussão sobrea economia global e suas agendas para países como o Brasil

Há, no momento, duas agendas globais muito fortes, ambas com implicação na área da Saúde Coletiva dos países membros das organizações globais – Banco Mundial, ONU, OMS - que irão disputar nos próximos anos

1- nossa compreensão sobre o que seja Saúde

2- os orçamentos nacionais

3- as prioridades de investimentos privados

Beneficiários Principais das Agendas

• Agenda da Universalização da Assistência:

• Complexo Médico-Industrial global, seguradoras

• Agenda do Desenvolvimento Sustentável:

• Investidores em serviços de infraestrutura urbana e desenvolvimento social, e na produção de conhecimentos e inovação

Sumário

No momento, as cidades estão no centro das agendas globais de desenvolvimento e saúde.

Para conhecermos a realidade precisamos dados disponíveis no nível de agregação que nos interessa.

Ainda faltam muitos dados georeferenciados no nível intraurbano. Estes apresentados são do Censo demográfico, que acontece a cada 10 anos.

Ainda não temos de rotina dados georeferenciados por local de residencia para, por exeplo, causas de mortes, de hospitalizações e de consultas.

Os mapas da cidade para cada setor - Saúde, Educação, OP... não são superponíveis em termos de setorização

Sumário

Conhecer as diferenças intraurbanas nos permite ver que não basta agir dentro dos serviços de saúde. Muitas vezes as desigualdades nas condições de vida estão na origem das desigualdades em saúde

Temos que construir diálogos intersetoriais, como tomadores de decisão e com as comunidades

Não temos o hábito de medir custo-efetividade levando em conta a saúde – temos que aprender

E precisamos entender os determinantes deste impacto, do nível Global ao Local, para sabermos como otimizar recursos.

Muitos desafios... Mas assim que é bom!

www.ufrgs.br/saudeurbana

[email protected]

Obrigada!

Programa de Extensão e Pesquisa em Saúde Urbana, Ambiente e

Desigualdades